TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA À AUDITORIA

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (FACE) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Prof. Wolney Resende de Oliveira Auditoria 1 Turma B TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA À AUDITORIA Alunos: Alisson Rodrigues Verônica Paula Gonçalves - 06/43904 Eduardo de Freitas Mendonça -

2 1. INTRODUÇÃO O trabalho de auditoria é de modo geral um tanto variado e complexo, que se apóia em métodos específicos para cumprir seus objetivos. Por isso, algumas medidas são criadas com o fim de aperfeiçoar o conjunto de procedimentos necessários à análise de um auditor. Dentre essas medidas observa-se a amostragem como uma das que mais contribui com esse objetivo. Pois, por mais completo que pretenda ser um trabalho de auditoria, uma análise que contemple todas as transações ocorridas na empresa teria um custo que provavelmente ultrapassaria seu benefício, devido ao universo ilimitado de possibilidades que pode ser abrangido. Assim, com a finalidade de obter uma conclusão confiável, sobre o todo a partir de uma parte, tipos e métodos de amostragem são empregados em grande escala na auditoria. Esses procedimentos, estatísticos ou não, são empregados de acordo com as opções e necessidades que o serviço a ser realizado requer, devendo sempre ser avaliados pelo profissional seus riscos e resultados. Considerando que atividade do auditor contábil é associada às percepções de responsabilidade e confiabilidade sua opinião deve estar fundamentada numa reunião de evidências ou provas suficientemente adequadas para fundamentar e suportar seu parecer. O presente trabalho busca apresentar de forma objetiva o conceito de amostragem, quais seus tipos, métodos e riscos de utilização, bem como sua importância e emprego dentro do oficio da auditoria. 2. CONCEITO DE AMOSTRAGEM A amostragem é um campo da estatística, bastante sofisticado, que estuda técnicas de planejamento de pesquisa para possibilitar inferências sobre um universo a partir do estudo de uma pequena parte de seus componentes. Aplicada à auditoria, o conceito de amostragem ganha novas nuances e especificações, conforme definições dos órgãos responsáveis da área, apresentadas a seguir: A Norma Brasileira de Contabilidade - NBC T 11.11, de 21/01/2005, no seu item , descreve que amostragem de auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria sobre uma parte da totalidade dos itens que compõem o saldo de uma conta, ou classe de transações, para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria

3 sobre algumas características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população. Segundo a norma Internacional de Auditoria (NIA) nº 530, da International Federation of Accountants (2004, p.328), a amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens que compõem o saldo de uma conta ou classe de transações, para permitir que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria sobre algumas características dos itens selecionados, para formar, ou ajudar a formar, uma conclusão sobre a população. O American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), no Statement on Auditing Standards (SAS) nº 39 (1981, apud GUY e CARMICHAEL, 1986, p.238), estabelece que amostragem é a aplicação de procedimentos de auditoria a menos de 100% dos itens que compõem o saldo de uma conta ou classe de transações, com o propósito de avaliar características da conta ou classe. A partir das definições apresentadas é possível aprofundar sobre o uso das técnicas de amostragem em auditoria, que podem ser usadas pelo auditor, as quais se dividem fundamentalmente em dois tipos: a amostragem estatística e a não-estatística ou subjetiva. 3. AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA É aquela que permite ao auditor estimar, através de técnicas estatísticas, o risco de amostragem, computando o tamanho desejado de amostra, tornando mais eficiente e menos custosa a escolha dos itens. De acordo com definição da NBC T 11.11, item , Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas. Determinados fatores devem ser cuidadosamente observados quando da escolha desse tipo de amostragem, pois definirão o tamanho da amostra a ser destacado. São esses fatores, os parâmetros a estimar, o nível de confiança desejável, o índice de precisão escolhido e o grau de dispersão da população. Quando então são definidos os objetivos e necessidades, o profissional lançará mão de um ou mais tipos de amostragens estatísticas, conforme expostas a seguir:

4 Amostragem Aleatória Simples É um dos métodos mais utilizados entre os profissionais de auditoria, por sua simplicidade de aplicação e imparcialidade na amostra. Consiste em selecionar a amostra por meio de um sorteio, sem restrições, entre todos os itens da população. As ferramentas comumente utilizadas são fórmulas e tabelas, especialmente criadas para esse fim, e em variedade para todos os tamanhos de população. Amostragem Exploratória Essa metodologia caracteriza-se por uma seleção de itens mais direcionada dentro da população. Aplica-se quando o auditor observa evidências mínimas de qualquer fato ou caso irregular que motive uma apreciação mais profunda, possuindo também tabelas especiais que auxiliam na seleção. É a opção indicada em históricos ou suspeitas de fraudes e coisas do gênero. Amostragem por Estratificação É o procedimento de seleção da amostra escolhido quando a variedade de itens de valores diferentes dentro da população é muito grande. Consiste em dividir a população em subgrupos, estratos, relativamente homogêneos entre si e dessa forma não generalizar um quantitativo tão diverso dentro do mesmo universo amostral, mas sim em seus estratos. Amostragem por Intervalo Obedece a uma regra de seleção segundo a qual são definidos intervalos constantes entre as transações. Entretanto, alguns detalhes devem ser observados quanto ao primeiro item selecionado para a amostra e ao tamanho definido do intervalo. Pois, qualquer mudança após iniciada a técnica de amostragem pode comprometer a imparcialidade da amostra. Amostragem por Conglomerado São estabelecidos subgrupos heterogêneos e representativos dentro da população total. Esses estratos, cujos itens são comuns entre si, permitem uma análise de cada conglomerado mais próxima da realidade de informações contidas dentro da variedade populacional. 4. AMOSTRAGEM POR JULGAMENTO De acordo com o conceito estabelecido na NBC T 11.11, item , Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada

5 pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade. Em outras palavras é aquela que ocorre quando os auditores estimam o risco da amostragem usando apenas o julgamento profissional, ou seja, através da seleção de amostras sem um critério considerando cientifico. Esse tipo de procedimento é geralmente utilizado quando o tamanho da população não permite a amostragem estatística ou quando a motivação para a auditoria é conhecidamente parcial. Nestes casos os exames que hão de ser realizados basear-se-ão puramente no julgamento profissional do auditor. Este assume as responsabilidades, de acordo com sua experiência, de escolher alguns elementos e considerá-los como típicos da população que se deseja avaliar, e então obter conclusão que permita emitir parecer. 5. MÉTODOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA Números Aleatórios Uma amostra escolhida de tal forma que cada item ou pessoa na população tem a mesma probabilidade de ser incluída. Características das seqüências de números aleatórios: pseudo-aleatório; independência e distribuição uniforme; rapidez; pouca memória; fácil reprodução (semente); ciclos / períodos grandes. Números Sistemáticos Os itens ou indivíduos da população são ordenados de alguma forma alfabeticamente ou através de algum outro método. Um ponto de partida aleatório é sorteado, e então cada k-ésimo membro da população é selecionado para a amostra. Estratificação A população é inicialmente dividida em subgrupos (estratos) e uma subamostra é selecionada a partir de cada estrato da população. Técnica bastante útil quando a população apresenta muita diversidade nos seus valores individuais.

6 Amostragem Grupal ou por Lotes Consiste em dividir a população em grupos, assim como a amostra estratificada, chamados clusters. Números aleatórios são usados não para selecionar itens individuais da população, mas para selecionar grupos por meio da técnica de amostra aleatória simples. Cada item dentro de um grupo selecionado é então incluído no grupo da amostra. Assim, reduziu-se o tempo e o custo de amostragem. Os grupos podem ser transações de uma certa data ou transações de certa natureza. 5. TIPOS DE SELEÇÃO DA AMOSTRA Aspectos Gerais O auditor deve selecionar itens de amostra de tal forma que se possa esperar que a mesma seja representativa da população. Este procedimento exige que todos os itens da população tenham a mesma oportunidade de serem selecionados. Com a finalidade de evidenciar os seus trabalhos, a seleção de amostra deve ser documentada pelo auditor e considerar: a) o grau de confiança depositada sobre o sistema de controles internos das contas, classes de transações ou itens específicos; b) a base de seleção; c) a fonte de seleção; e d) o número de itens selecionados. Seleção Direcionada Por meio da seleção direcionada, o auditor se limita a examinar as transações ou saldos que sejam enquadrados em parâmetros previamente determinados. Por ser tratar de um teste, as avaliações feitas pelo auditor se limitam às transações e saldos especificamente examinados. Os testes em seleção direcionada podem ser baseados em: valor, tipo de atividade ou período da atividade. Seleção por Valor O auditor examina um grupo de transações que esteja dentro de um certo limite de valor. Por exemplo, a inspeção de todos os ativos com valor acima de determinado limite.

7 Tipo de Atividade O auditor direciona o teste para o exame de uma atividade ou evento específico. Por exemplo, o exame dos registros e documentos relativos à despesa de pessoal. Período de Atividade O auditor examina as atividades ou eventos ocorridos dentro de um determinado período. Por exemplo, o exame de todas as notas fiscais emitidas no último mês do exercício. Seleção Aleatória Seleção aleatória ou randômica é a que assegura que todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos. Na seleção aleatória ou randômica, utiliza-se, por exemplo, tabelas de números aleatórios que determinarão quais os números dos itens a serem selecionados dentro do total da população ou dentro de uma seqüência de itens da população predeterminada pelo auditor. 7. PROJETO DA AMOSTRA Objetivos de Auditoria Quanto aos objetivos da auditoria, eles mudam de acordo com a empresa auditada. Em cada empresa o objetivo da auditoria muda de certa forma. Assim, o auditor deve traçar procedimentos que possam atingir esses objetivos. É aí que entra o projeto de amostragem. Se este for feito de modo eficaz, as próprias evidências mostrarão o que constitui um erro e qual população usar para que, da melhor forma, se possa detectar esses erros. Assim, cada parte da entidade deve receber um tratamento especial na hora de se estabelecer o projeto de amostragem. Por exemplo, para executar os procedimentos de comprovação sobre as compras de uma entidade o auditor deve se preocupar se não houve alguma compra de valor incomum entre outras peculiaridades da própria natureza da operação. População A população são os dados (conclusões) que o auditor quer tirar com a amostragem. Assim, de acordo com cada objetivo em si o profissional terá de determinar uma população específica. Por exemplo, se o objetivo da auditoria for analisar a se há superavaliação de contas a receber, a população poderia ser constituída de contas a receber. E cada item dessa população é chamado de unidade de amostragem.

8 Estratificação Estratificação nada mais é do que separar a população em superpopulações que tenham características semelhantes. Isso auxilia para que se tenha um projeto eficaz da amostra. Na maioria dos casos, essa separação é feita pelo valor monetário, isto é, contas com valor monetário semelhantes são agrupadas. Tamanho da Amostra Quanto aos fatores que influenciam no tamanho da amostra, pode ser dividido em dois grupos: fatores que influenciam o tamanho da amostra para testes de controle e para procedimentos de comprovação. No primeiro caso, isto é, os fatores que influenciam o tamanho da amostra para testes de controle, os fatores que influenciam são: avaliação de risco de controle, erro tolerável, risco permissível de superavaliação da confiabilidade, erro esperado e número de itens da população. Para explicar, pegaremos como exemplo o fator avaliação de risco de controle. Nesse caso, se houver uma avaliação de risco preliminar maior o tamanho da amostra poderá ser menor e vice-versa. Já no caso dos fatores que influenciam o tamanho da amostra para procedimentos de comprovação, os fatores são: avaliação de risco de controle, redução no risco de detecção devido a outros testes de comprovação relacionados com as mesmas asserções contidas nas demonstrações, erro tolerável, erro esperado, valor d população, número de itens da população, nível aceitável de risco de detecção e estratificação. Para exemplificar tomemos como base o fator estratificação. Neste caso, se a estratificação da população for apropriada o tamanho da amostra é menor e vice-versa. Risco de Amostragem O risco de amostragem parte do principio de que se a população total passasse pelo mesmo procedimento usado na população da amostra o auditor teria outra conclusão. Isto é, dizendo em outras palavras, a mostra não foi devidamente escolhida pois não reflete a realidade da população como um todo. O auditor enfrenta o risco de amostragem em dois casos: no teste de controle e em procedimentos de comprovação. No primeiro caso, há o risco de superavaliação ou subavaliação da confiabilidade, isto é, caso em que o resultado da amostra aparentemente não daria um suporte confiável para a avaliação da população como um todo, o que na verdade não ocorre. Assim, a confiabilidade da amostra está subavaliada. Já no segundo caso, no procedimento da comprovação, há o problema do risco de rejeição incorreta e o risco de aceitação incorreta. o problema do risco de rejeição

9 incorreta acontece quando o resultado da amostra leve a crer que os dados de transações estão relevantemente distorcidos, quando que, na verdade, não estão. Erro Tolerável Erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria. O erro tolerável é considerado durante o estágio de planejamento e, para os testes substantivos, está relacionado com o julgamento do auditor sobre relevância. Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra. Nos testes de observância, o erro tolerável é a taxa máxima de desvio de um procedimento de controle estabelecido que o auditor está disposto a aceitar, baseado na avaliação preliminar de risco de controle. Nos testes substantivos, o erro tolerável é o erro monetário máximo no saldo de uma conta ou uma classe de transações que o auditor está disposto a aceitar, de forma que, quando os resultados de todos os procedimentos de auditoria forem considerados, o auditor possa concluir, com segurança razoável, que as Demonstrações Contábeis não contêm distorções relevantes. Erro Esperado Se o auditor espera que a população contenha erro, é necessário examinar uma amostra maior do que quando não se espera erro, para concluir que o erro real da população não excede o erro tolerável planejado. Tamanhos menores de amostra justificam-se quando se espera que a população esteja isenta de erros. Ao determinar o erro esperado em uma população, o auditor deve considerar aspectos como, por exemplo, os níveis de erros identificados em auditorias anteriores, mudança nos procedimentos da entidade e evidência obtida na aplicação de outros procedimentos de auditoria. 8. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE AMOSTRAGEM Análise dos Erros da Amostra Para analisar os erros na amostra, primeiramente o auditor deve checar se realmente ocorreu um erro. O erro, nesse caso, é subjetivo. Ele será caracterizado um erro de acordo com os objetivos traçados pela auditoria anteriormente. Nem sempre um lançamento errado será qualificado com erro. Se o objetivo da auditoria for apenas avaliar o saldo da conta geral (ativo imobilizado por exemplo), um lançamento feito em outra conta que também se encontra dentro do ativo imobilizado não afetará o saldo total.

10 Uma saída quando não for possível atingir a evidência esperada pela auditoria sobre um determinado item é fazer a execução de procedimentos alternativos. Se não for possível executar os procedimentos alternativos o item será caracterizado como um erro. Esse erro terá natureza, causa e possível efeito sobre outras fases da auditoria. Provavelmente esses erros terão uma característica em comum. Para melhorar a auditoria, o profissional poderá colocar todos esses itens com características semelhantes numa subpopulação para melhorar os procedimentos da amostra. Projeção de Erros A projeção de erro é feita por métodos. Esses métodos têm de estar de acordo com o método utilizado para selecionar a unidade de amostragem e terão de ser feitos de modo consistente. Com isso, o erro de cada subpopulação deverá ser projetado separadamente e os resultados serão combinados. Reavaliação do Risco de Amostragem Na reavaliação do risco de amostragem o auditor verifica se os erros da população podem exceder o erro tolerável comparando o erro da população projetado com o erro tolerável. De modo que o erro projetado não poderá ultrapassar o erro tolerável. Se isso ocorrer, o auditor terá de reavaliar o risco da amostragem e dependendo, terá de reconsiderar seu procedimento de auditoria. Risco em Auditoria Risco de auditoria nada mais é que o risco de que a conclusão do auditor baseada em uma amostra possa ser diferente da conclusão que se alcançaria no exame de todos os itens na população (WHITTINGTON & PANY, 1998). (...) 9. EXEMPLIFICAÇÃO ARTIGO SOBRE ESTUDO NAS EMPRESAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE EM SANTA CATARINA Embora o uso das técnicas de amostragem sejam bastante disseminadas no Brasil, o volume de referências literárias ainda é pouco. Por isso, como exemplificação da acentuada aplicabilidade e sua abordagem prática no ofício da auditoria, veremos a seguir extratos do artigo de Paulo Roberto da Cunha e Ilse Maria Beuren, denominado Planejamento de Auditoria na Aplicação das Técnicas de Amostragem nos Testes de Observância Um Estudo nas de Auditoria Independente Estabelecidas em Santa Catarina, que apresenta com propriedade esse assunto.

11 O artigo em sua totalidade pode ser encontrado no endereço eletrônico xxx. Aqui observaremos somente os dados relativos às etapas da auditoria onde são utilizadas as técnicas de amostragem para seleção de itens a serem examinados nas 12 empresas pesquisadas. Planejamento ou Plano de Amostragem As 12 empresas que responderam o questionário indicaram que adotam um planejamento de amostragem para efetuar os testes de observância. Pode-se constatar que, para a realização de amostragens, as empresas possuem um plano de aplicação para chegar a uma amostra, a fim de efetuar os testes de auditoria. Por fim, solicitou-se que enumerassem em ordem crescente os passos que seguem no planejamento de amostragem estatístico para os testes de observância. Na Tabela 1 apresentam-se os resultados desta questão. As 12 empresas que devolveram os questionários foram nomeadas pelos números de 1 a 12, de forma aleatória, para que não seja possível a identificação das empresas de auditoria independente. Tabela 1 Etapas do planejamento de amostragem estatística Etapas descritas pelas empresas Etapas do planejamento a Determinação dos objetivos de auditoria a Definição da população e da unidade de amostragem 3 a Especificação dos atributos de interesse a Determinação do tamanho da amostra \a Determinação do método de seleção da mostra 6 a Execução do plano de amostragem a Avaliação dos resultados da amostra Nesta pergunta, das 12 empresas que participaram da pesquisa, 4 não responderam a este questionamento. Nas demais, verifica-se que a prática utilizada diverge do preconizado na literatura. As maiores convergências ocorreram na empresa 2, que trocou a 3 a com o 5 a etapa; e na empresa 6, que diferenciou-se da teoria nas etapas 2, 3 e 5. A empresa 12 também obteve convergências, diferenciando-se apenas nas etapas 2, 4,e 5. A

12 seqüência que obteve maior convergência com a preconizada na literatura foram as etapas 1, 6 e 7. Tamanho da Amostra Buscou-se identificar nas empresas de auditoria independente a forma como chegam à precisão e confiabilidade para os testes de observância; quais são os elementos considerados no cálculo do tamanho da amostra; e qual o critério utilizado para determinar o montante da amostra, se este é subjetivo ou estatístico. Precisão e Confiabilidade Um aspecto que se buscou identificar foi a maneira como é determinada a precisão e confiabilidade para os testes de auditoria. As respostas a esta questão, no que concerne aos testes de observância, encontram-se demonstradas na Tabela 2. Tabela 2 Critério utilizado para o cálculo da precisão e confiabilidade Critérios Nº de % de Empresa s Subjetividade X X X X X X X 7 63,64 Aplicação de percentuais préestabelecidos X 1 9,09 Não são expressamente X 1 9,09 determinados Com base na materialidade X X X X X X X 7 63,64 envolvida Com a utilização de tabelas 0 0,00 probabilísticas Com base no volume das operações X X X X X X 6 54,55 Conforme a detectação de X X X X X X X 7 63,64 problemas em trabalhos anteriores Das 11 respostas obtidas a esta questão, verifica-se que 3 critérios foram os mais citados, cada um com 63,64%, a subjetividade, com base na materialidade envolvida e conforme a detectação de problemas em trabalhos anteriores. Outro critério bastante citado, perfazendo 54,55%, é com base no volume das operações. Com percentual bem inferior, 9,09%, encontram-se o critério aplicação de percentuais pré-estabelecidos e o

13 critério não são expressamente determinados. O critério com base na utilização de tabelas probabilísticas não foi citado por nenhuma das 11 empresas que responderam ao questionário. Elementos Considerados no Cálculo do Tamanho da Amostra Outro aspecto que vislumbrou-se conhecer com a pesquisa são os elementos considerados no cálculo do tamanho da amostra para os testes de observância, conforme demonstra-se na Tabela 3. Tabela 3 Elementos considerados no cálculo do tamanho da amostra Critérios Nº de % de Materialidade X X X X X X X X 8 66,67 Tamanho do universo X X X X X X X X X X 10 76,92 Com base em percentuais X 1 8,33 Subjetividade X X X X 4 33,33 Com base na taxa aceitável de X 1 8,33 desvios Com base na taxa esperada de 0 0,00 desvios da população Com base na avaliação do risco de controle em nível muito baixo X X X X X 5 41,67 Conforme o fator de confiabilidade X X X X 4 33,33 Conforme o risco de aceitação X 1 8,33 incorreta Considerando o fator de expansão conforme a previsão de erros X 1 8,33 Conforme a distorção prevista X 1 8,33 Com base nas respostas das 12 empresas pesquisadas, os elementos mais considerados no cálculo do tamanho da amostra nos testes de observância são: o tamanho do universo, 76,92%; a materialidade, 66,67%; e a avaliação do risco de controle em nível baixo demais, 41,67%. Dois critérios utilizados, citados respectivamente por 4 empresas de auditoria, são a subjetividade e o fator de confiabilidade, com 33,33%. Outros cinco critérios utilizados, com 8,33% cada um, são: com base em percentuais, com base na taxa

14 aceitável de desvios, conforme o risco de aceitação incorreta, considerando o fator de expansão conforme a previsão de erros e conforme a distorção prevista. Critério Utilizado na Determinação da Amostra Buscou-se também identificar com a pesquisa se os auditores utilizam critério probabilístico ou não-probabilístico na determinação da amostra. A Tabela 4 identifica o critério utilizado pelos auditores independentes das empresas pesquisadas para a realização dos testes de observância. Tabela 4 Critério utilizado na determinação da amostra Critérios Nº de % de Critério não X X X X X X X X X X X 11 91,67 probabilístico Critério probabilístico X X X X 4 33,33 Observa-se que 91,67% dos auditores utilizam o critério não probabilístico nos testes de observância. Percebe-se que a maioria dos auditores utilizam-se da subjetividade, fundamentada na experiência profissional adquirida durante os anos de auditoria para determinação da amostra. Outros 33,33%, utilizam o critério probabilístico, ou seja, utilizam-se das leis da probabilidade e da matemática para auxiliá-los na determinação da amostra. Para as empresas que apontaram a utilização do critério probabilístico, perguntouse os motivos que as levaram adotar este critério. As empresas que apontaram a utilização do critério probabilístico apresentaram justificativas diferentes para o seu uso: relevância, risco e responsabilidade; obtenção de resultados mais adequados; garantia na cobertura dos testes; obtenção de maior segurança; imparcialidade nos resultados obtidos; e quando a população se mostra grande e pulverizada. Seleção da Amostra Procurou-se também identificar qual o método de seleção de amostra que as empresas de auditoria independente fazem uso quando da aplicação de testes de observância. No que diz respeito ao método de seleção de amostra, a Tabela 5 demonstra os dados obtidos através dos questionários.

15 Tabela 5 Métodos de seleção da amostra Tipo de amostragem Nº de % de Aleatória simples X X X X X 5 45,45 Sistemática X X X X 4 36,36 Estratificada X X X 3 27,27 Por conglomerado X X 2 18,18 Outros métodos X 1 9,09 A Empresa 11 não respondeu a pergunta e, as demais empresas, na sua maioria, utilizam mais de um método para a seleção da amostra. Nota-se que o método mais utilizado pelas empresas de auditoria independente é o aleatória simples, com 45,45%. Segue-se o método da amostragem sistemática, com 36,36%; a amostragem estratificada, com 27,27%; a amostragem por conglomerados, com 18,18%; e outros métodos de amostragem, com 9,09%. 5.4 Medição e avaliação da amostra Perguntou-se quais métodos a empresa utiliza para medir as amostras nos testes de observância. Os dados coletados nos questionários quanto à medição das amostras estão dispostos na Tabela 6. Tabela 6 Medição da amostra Método de amostragem utilizado Nº de % de De atributos X X X X X X 6 50,00 De probabilidade proporcional ao tamanho X X X X 4 33,33 PPT Clássica de variáveis X X 2 16,67 Por descoberta X X X 3 25,00 Por aceitação X X X X X 5 41,67 Outros métodos X 1 8,33

16 Na fundamentação teórica apontou-se que nos testes de observância o tipo de amostragem utilizado para medir uma amostra é a amostragem por atributos. Pelas respostas recebidas nos questionários, há uma divergência em 50,00%. Das 12 empresas de auditoria independente de Santa Catarina pesquisadas, 50,00% adotam a amostragem de atributos e os demais 50,00% estão dispersos em outros métodos de medição da amostra. Avaliação do resultado da amostra Em se tratando da avaliação do resultado da amostra, os dados colhidos nos questionários constam na Tabela 7. Tabela 7 Avaliação do resultado da amostra Método de avaliação utilizado Nº de % de Com conclusão positiva, encerra-se X X X X X X X X X X 10 83,33 a análise Com conclusão satisfatória, estende os procedimentos de auditoria X X X X X 5 41,67 Com conclusão negativa, não estende os procedimentos e ressalvase X X X 3 25,00 os controles Com conclusão satisfatória, avalia-se a época de aplicação dos testes X X X X X 5 41,67 Observou-se que na realização dos testes de observância, 83,33% das empresas de auditoria pesquisadas, ao chegarem a uma conclusão positiva, encerram a análise, mas quando a conclusão é satisfatória, 41,67% das empresas estendem os procedimentos de auditoria. Este mesmo percentual é atribuído em caso de conclusão satisfatória, em que é verificada a época de aplicação dos testes. Os controles internos são ressalvados para 25,00% das empresas de auditoria pesquisadas, em caso de conclusão negativa e não são estendidos os procedimentos de auditoria. (...).

17 10. CONCLUSÃO Naturalmente quando uma população inteira é observada não existe nenhuma necessidade de lançar mão de tais técnicas e o risco de amostragem é consequentemente zero. Contudo, dependendo da entidade a ser analisada um exame de todas as operações se mostra altamente custoso, por isso o método de amostragem, principalmente a estatística, vem trazer um equilíbrio entre o risco da amostragem e um tamanho confiável de amostra. Baseado no conteúdo exposto no trabalho em questão e nas exemplificações oferecidas, podemos concluir que os procedimentos de amostragem são de grande importância para o trabalho do profissional de auditoria. No entanto, é preciso ter sempre em mente que sob nenhuma hipótese tais técnicas isentam o auditor de seu julgamento profissional. Pois independente do método escolhido, sua responsabilidade é emitir um parecer que exigirá antes de tudo capacidade para a função, enquanto a escolha de um método estatístico que o auxilie é apenas uma opção. Apesar da grande relevância do assunto, a pouca literatura dificulta maiores conclusões e consequentemente maiores aplicações da amostragem estatística na auditoria nacional, sendo dessa forma observada uma maior predominância da amostragem por julgamento. Não sendo possível precisar se tal opção advém da menor inserção da estatística nos procedimentos brasileiros ou se justamente pela carência de estudos na área. Há ainda, as empresas que optam por utilizar ambos os critérios de seleção, visando fundamentar profundamente sua conclusão e conseqüente parecer.

18 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 5. ed. Rio de Janeiro:Impetrus, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução nº 1.012, de 21/01/2005: dispõe a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T amostragem KOSIS, Mauro. Amostragem em auditoria. Disponível em: - CUNHA, Paulo R. e HEIN, Nelson. Técnicas de amostragem em empresas de auditoria independente estabelecidas em Santa Catarina versus na cidade do Rio de Janeiro. Disponível em: CUNHA, Paulo R. e BEUREN, Ilse M. Técnicas de amostragem utilizadas nas empresas de auditoria independente estabelecidas em Santa Catarina. Disponível em:

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