RELATÓRIO PROPOSTA DO PLANO [revisão do pdm]

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1 VOLUME II RELATÓRIO PROPOSTA DO PLANO [revisão do pdm] Câmara Municipal de Vieira do Minho Fevereiro 2014

2 Ficha Técnica do Documento Título: Relatório Proposta do Plano Descrição: Relatório justificativo das propostas efetuadas na Revisão do PDM de Vieira do Minho. Data de produção: Novembro de 2011 Data da última atualização: 14 de Abril de 2014 Versão: Versão 10 Desenvolvimento e produção: Município de Viera do Minho e GeoAtributo CIPOT, Lda. Coordenador de Projeto: Ricardo Almendra Equipa técnica: Andreia Mota Carla Gonçalves Elisa Bairrinho Susana Peixoto Teresa Costa Consultores: Manuel Miranda Código de documento: 103 Código do Projeto: Nome do ficheiro digital: RPDM_VM_v10 2 P á g i n a

3 ACRÓNIMOS APA ANPC ARH-N CCDRN DGADR DGEG DGT DL DRAPN DR DRCN DREN DRE-N EEM EP IGESPAR ICNF IGP INAG RAN REN RCM RGN RGR PBH-Cávado PDM PENT PNPG PNPOT PME POAC POAE POPNPG PROF-BM PROT-N Agência Portuguesa para o Ambiente Autoridade Nacional para a Proteção Civil Administração da Região Hidrográfica do Norte Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural Direção Geral de Energia e Geologia Direção Geral do Território Decreto-Lei Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Decreto-Regulamentar Direção Regional da Cultura do Norte Direção Regional de Educação do Norte Direção Regional de Economia do Norte Estrutura Ecológica Municipal Estradas de Portugal Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas Instituto Geográfico Português Instituto da Água Reserva Agrícola Nacional Reserva Ecológica Nacional Resolução de Conselho de Ministros Rede Geodésica Nacional Regulamento Geral do Ruído Plano da Bacia Hidrográfica do Cávado Plano Diretor Municipal Plano Estratégico Nacional do Turismo Parque Nacional da Peneda-Gerês Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território Plano Municipal de Emergência Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada Plano de Ordenamento da Albufeira do Ermal Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Minho Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte 3 P á g i n a

4 ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO DINÂMICA POPULACIONAL ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ORIENTAÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território [PNPOT] Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte [PROT-N] Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada [POAC] Plano de Ordenamento da Albufeira do Ermal [POAE] Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Minho [PROF-Baixo Minho] Plano Estratégico Nacional do Turismo [PENT] PRINCÍPIOS E PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO PRINCÍPIOS GENÉRICOS E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL Espaços Agrícolas Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal Espaços Florestais Espaços Naturais Espaços Afetos à Exploração de Recursos Geológicos Áreas de Edificação Dispersa Aglomerados Rurais QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO Categorias Funcionais Espaços Centrais e Residenciais Espaços Urbanos de Baixa Densidade Espaços de Uso Especial de Equipamentos Espaços de Atividades Económicas Espaços Verdes CATEGORIAS OPERATIVAS DADOS COMPARATIVOS E QUANTITATIVOS ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ENQUADRAMENTO LEGAL OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL P á g i n a

5 DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Identificação dos elementos: DIRECTIVAS REGULAMENTARES PATRIMÓNIO CULTURAL IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO OUTROS IMÓVEIS COM INTERESSE PATRIMONIAL PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO INFRA-ESTRUTURAS URBANÍSTICAS ACESSIBILIDADES CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA GESTÃO DE RISCOS NO ORDENAMENTO DO USO DO SOLO PLANO MUNICIPAL DE EMÊRGENCIA Áreas afetas à proteção civil Equipamentos e infraestruturas e sistemas que asseguram as atividades de proteção civil RISCOS NATURAIS Risco de Cheia Risco de Erosão (Movimentos de Massas de Vertentes) RISCOS MISTOS Risco de Incêndio Perigosidade RISCOS TECNOLÓGICOS Colapso de Estruturas Risco de inundações por rutura de barragens CONDICIONANTES SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA Recursos Hídricos Recursos Geológicos Recursos Agrícolas e Florestais Recursos Ecológicos Património Cultural Equipamentos Infraestruturas ÁREAS FLORESTAIS PERCORRIDAS POR INCÊNDIOS PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE VIEIRA DO MINHO P á g i n a

6 EXECUÇÃO DO PLANO UNIDADES OPERATIVAS DE PLANEAMENTO E GESTÃO CONFORMIDADE DA PROPOSTA COM PLANOS DE HIERARQUIA SUPERIOR PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO BAIXO MINHO PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DA CANIÇADA PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DO ERMAL PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO CARTOGRAFIA DE REFERÊNCIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA DOCUMENTOS LEGAIS ANEXOS ÍNDICE DE MAPAS Mapa 1: Freguesias do concelho de Vieira do Minho resultante da reforma autárquica Mapa 2: População Residente em 2011 no Concelho de Vieira do Minho Mapa 3: Densidade Populacional no Concelho de Vieira do Minho, em Mapa 4: Número de Edifícios e a sua variação relativa no concelho de Vieira do Minho ( ) Mapa 5: Extrato da Carta de Qualificação Funcional do Solo Mapa 6:Extrato da Carta de Qualificação Funcional do Solo Mapa 7: Extrato da Carta de Salvaguardas - Qualificação Operativa do Solo Mapa 8: Delimitação das Áreas Consolidadas (Zona Industrial das Cerdeirinhas) Mapa 9: Delimitação das Áreas Consolidadas Mapa 10: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Rio Ave Mapa 11: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal - Lameiros Mapa 12: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Bosques de Folhosas Mapa 13: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Património (Monte do Castelo) Mapa 14: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal EEU Mapa 15: Estrutura Ecológica Municipal Mapa 16: Rede Viária (Rede secundária proposta) Mapa 17: Zonas de reunião e irradiação (PMEVM) P á g i n a

7 Mapa 18: Zonas de concentração e de alojamento temporário da população no concelho de Vieira do Minho (PMEVM) Mapa 19: Instalações dos agentes de proteção civil no concelho de Vieira do Minho (PMEVM) Mapa 20: Sobreposição dos Perímetros Urbanos com as Áreas Identificadas com risco de Cheia Mapa 21: Carta de Perigosidade de Incêndio Florestal (PMEVM) Mapa 22: Exemplo da Ficha de Análise das áreas de conflito entre áreas propostas para expansão urbana e áreas florestais percorridas por incêndio (Ficha Nº 62) ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Estrutura Documental da RPDM -Vieira do Minho Tabela 2: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Valores e Ocupação do Solo Tabela 3: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Socioeconómica Tabela 4: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Dinâmica Urbana Tabela 5: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Infraestruturas e Equipamentos Tabela 6: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Turismo Tabela 7: População Residente em 2011 e 2001 e respetiva variação Tabela 8: Alojamentos e Edifícios (n.º), no concelho de Vieira do Minho e respetiva variação ( ) Tabela 9: Componentes e respetivas opções estratégicas estabelecidas pelo PROT-N Tabela 10: Componentes e respetivas opções estratégicas estabelecidas pelo PROT-N (cont.) Tabela 11: Objetivos estabelecidos pelo POAC Tabela 12: Objetivos estabelecidos pelo POAE Tabela 13: Objetivos Estratégicos do PROF Baixo Minho Tabela 14: Objetivos Estratégicos do PROF Baixo Minho (cont.) Tabela 15: Objetivos específicos de cada sub-região homogénea (PROF - Baixo Minho) Tabela 16: Objetivos Estratégicos da RPDM de Vieira do Minho Tabela 17: Usos compatíveis e complementares: Espaços Agrícolas Tabela 18: Usos compatíveis e complementares: Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal Tabela 19: Usos compatíveis e complementares: Espaços Florestais Tabela 20: Quantificação das Áreas de Edificação Dispersa Tabela 21: Quadro Resumo das Áreas propostas para Solo Rural Tabela 22: Comparação da edificabilidade entre os Aglomerados do Tipo 1 e Tabela 23: Quadro Resumo das Áreas propostas para Solo Urbano Tabela 24:Categorias Operativas de Solo Urbano P á g i n a

8 Tabela 25: Comparação da quantificação dos Perímetros Urbanos em vigor e os Perímetros Urbanos Propostos Tabela 26: Comparação das Categorias de Uso do Solo PDM em Vigor e Proposta de Revisão Tabela 27: Património classificado ou em vias de classificação no concelho de Vieira do Minho Tabela 28: Listagem de Imóveis com Interesse Patrimonial (Fonte: Carta de Património) Tabela 29: Listagem do Património Arqueológico Tabela 30: Riscos Identificados pelo PMEPC de Vieira do Minho Tabela 31: Ações a adotar e entidades a notificar na iminência de ocorrência de qualquer acidente grave ou catástrofe Tabela 32: Listagem das Servidões e Restrições de Utilidade Pública Tabela 33: Identificação do Património Classificado e em Vias de Classificação na carta de condicionantes Tabela 34: Identificação dos Vértices Geodésicos existentes no concelho de Vieira do Minho Tabela 35: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas Tabela 36: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 37: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 38: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 39: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 40: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 41: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 42: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 43: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 44: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 45: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 46: Diretrizes do PROT-N relativas a normas específicas (cont.) Tabela 47: Aplicação das diretrizes do PROF-BM no PDM Tabela 48: Articulação do POAC e revisão de PDM de Vieira do Minho Tabela 49: Articulação das Propostas de Potenciais Ações do PENT com a proposta de PDM Tabela 50: Empreendimentos Turísticos Classificados... 1 Tabela 51: Empreendimentos Turísticos Inventariados P á g i n a

9 1. INTRODUÇÃO A elaboração da revisão do PDM de Vieira do Minho obedece ao faseamento de acordo com a metodologia apresentada no contrato estabelecido entre o Município e a GeoAtributo, CIPOT, Lda.. O presente relatório é parte integrante da Fase 2 Programa base/elaboração da Proposta e da Fase 3 Projeto de Plano do processo da primeira revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Vieira do Minho: FASE 2 PROGRAMA BASE/ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DO PLANO: Relatório explicitando as principais opções possíveis no que diz respeito à estrutura e à estratégia a seguir na elaboração do Plano, incluindo: Revisão e reavaliação dos pressupostos do anterior PDM e definição de estratégias para o desenvolvimento concelhio a médio e longo prazo, como contributo para a promoção da melhoria da qualidade de vida das populações, no pressuposto da preservação e aproveitamento das potencialidades e dos recursos locais; Identificação de zonas sensíveis do ponto de vista ambiental, urbanístico e socioeconómico e proposta de delimitação de áreas a remeter para planos de hierarquia inferior; Integração e compatibilização com as orientações dos planos, projetos e estudos existentes ou em curso para o território do concelho; Abordagem preliminar aos critérios de gestão fundiária, nomeadamente dos mecanismos de perequação e do sistema de compensação através de taxas; Definição das bases regulamentares; Elaboração de medidas preventivas abrangendo o todo ou parte do território do concelho, caso se justifique. FASE 3 PROJECTO DE PLANO E REGULAMENTO: Definição dos usos dominantes e ocupação do solo para cada classe de espaço, incluindo as ocupações e utilizações interditas ou condicionadas, as condições gerais e especificas para as 9 P á g i n a

10 operações urbanísticas e edificação, o regime de edificabilidade e respetivos índices e/ou parâmetros urbanísticos e as condicionantes da ocupação, uso e transformação do solo; Explicitação dos critérios para a definição das áreas de cedência e a definição das respetivas regras de gestão; Definição dos parâmetros a aplicar no regime de cedências para espaços verdes e de utilização coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos coletivos para cada classe de espaço urbano, urbanizável e industrial; Especificação de todas as condicionantes, incluindo as que não possuem representação gráfica na planta de condicionantes; Explicitação das condições excecionais de edificabilidade na REN, de acordo com o respetivo regime legal; Especificação das diversas categorias nas classes de espaço agrícola e florestal e do respetivo regime de edificabilidade aplicável; A definição dos objetivos específicos para cada uma das unidades operativas referenciadas na planta de ordenamento; Especificação dos vários mecanismos de compensação e perequação a aplicar em cada unidade operativa; Identificação e caracterização dos espaços patrimoniais. No presente documento serão igualmente abordadas as condicionantes legais que incidem sobre o território do concelho de Viera do Minho conjuntamente com as suas implicações e a legislação que as consagra e regulamenta. Serão ainda explicitadas as Propostas do Plano nas suas diversas componentes sectoriais (Estrutura Ecológica Municipal, Infraestruturas Urbanísticas e Rede Viária) e, com maior relevância, a Proposta de Ordenamento onde é efetuada uma análise comparativa das propostas de solo urbano entre o PDM em vigor e a sua revisão, bem como a sua compatibilização com os Planos de Hierarquia Superior. 10 P á g i n a

11 Este Relatório é parte integrante do Volume II da 1ª revisão do PDM de Vieira do Minho, cuja estrutura global é apresentada seguidamente: Tabela 1: Estrutura Documental da RPDM -Vieira do Minho VOLUMES PEÇAS ESCRITAS PEÇAS DESENHADAS VOLUME I VOLUME II VOLUME III Estudos de Caracterização e Diagnóstico: -Enquadramento Geográfico e Administrativo; - Caracterização dos Valores Naturais; - Ocupação do Solo; - Caracterização Socioeconómica; - Caracterização da Paisagem; - Caracterização da Dinâmica Urbana; - Auscultação Previa; - Condicionantes; - Avaliação da eficácia do Instrumento; - Instrumentos de Gestão Territorial; Relatório da Proposta; Programa de Execução e de Financiamento; Relatório Ambiental; Relatório dos Compromissos Urbanísticos; Mapa de Ruído; Carta Educativa; Relatório de Ponderação da Discussão Pública. Regulamento. Planta de Enquadramento Regional (1: ) Planta da Situação Existente (1: ) Planta da Estrutura Ecológica Municipal (1: ); Carta de Património Cultural (1: ) Carta de Compromissos (1: ); Planta de Ordenamento desdobrada em: - Qualificação Funcional do Solo (1: ); - Salvaguardas e Execução do Plano (1: ); Planta de Condicionantes desdobrada em: - Servidões e Restrições de Utilidade Pública (1: ); - Anexo A - Povoamentos Florestais Percorridos por Incêndios e Risco de Incêndio ( ) 11 P á g i n a

12 2. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO No presente capítulo pretende-se estruturar os objetivos que serviram de base ao quadro de ordenamento proposto, no âmbito da revisão do PDM de Vieira do Minho. Assim, nos Estudos de Caracterização e Diagnóstico foram identificados os pontos fortes/fracos e as ameaças/oportunidades do concelho de Vieira do Minho, por grandes temáticas. Tabela 2: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Valores e Ocupação do Solo VALORES NATURAIS E OCUPAÇÃO DO SOLO ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Áreas com declives menos acentuados são propícias ao desenvolvimento de várias atividades (agrícolas/ pastorícia). Apenas 5,3% do território são constituídos por leptossolos (limitados em profundidade por rocha contínua e dura ou material muito calcário ou uma camada muito cimentada). Temperaturas medianas e elevados quantitativos de insolação são mais-valias para sectores específicos como o turismo. Grande maioria dos solos tem aptidão para produção florestal. Somente cerca de 8% do território não tem qualquer aptidão florestal (e este valor já inclui as principais áreas urbanas). Elevado potencial produtivo para a caça e pesca, silvopastorícia e exploração de produtos não lenhosos, apicultura, cogumelos silvestres e plantas aromáticas e medicinais e de adornamentos. Elevado potencial para a criação de espaços de recreio e lazer. Grandes potencialidades de produção energética a partir dos seus recursos hídricos (muita já instalada) e eólica (ainda pouco explorada). PONTOS FRACOS A grande maioria do solo do concelho (cerca de 78%) não tem qualquer aptidão agrícola. Vasta área de declives superiores a 30%. Em cerca de ¼ do território as vertentes são expostas a norte, o que condiciona a edificação/ ocupação/ uso do solo nas mais variadas atividades (turismo, habitação, etc.). Área norte, próximo do rio Cávado, com tendência para formação de nevoeiros. Avanço das invasoras lenhosas. Elevado risco de erosão nas zonas de maior elevação. Elevado risco de incêndio. Gestão incipiente dos povoamentos florestais. Pastoreio desordenado e pouco eficiente. ANÁLISE EXTERNA OPORTUNIDADES Apoiar unicamente projetos de agricultura intensiva em determinados nichos de produção, como produtos biológicos e produtos regionais de qualidade. Apostar na produção florestal como atividades para as áreas rurais. Coordenar e planear política de ordenamento florestal e proteção da floresta. Explorar potencialidades cinegéticas, juntamente com a exploração florestal. Aposta na energia eólica como fonte de rendimento para as áreas de montanha. Necessidade de planear a localização de parques eólicos em termos paisagísticos (a exploração deste recurso não deve nunca comprometer a exploração de outros recursos como o turístico). AMEAÇAS Risco de incêndio e destruição do coberto vegetal pela existência de extensos povoamentos de acácias e eucalipto. Desaproveitamento das potencialidades naturais e paisagísticas do concelho em prejuízo do desenvolvimento turístico. Potencial ampliação dos perímetros urbanos para áreas afetas a RAN e REN. Existência de situações que podem constituir para potenciais disfunções ambientais (como a extração de inertes ilegais, deposição de entulho lixo e sucata, unidades de produção animal, utilização excessiva de adubos e pesticidas, etc.). 12 P á g i n a

13 Tabela 3: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Socioeconómica SÓCIO-ECONOMIA ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES O total de mulheres em período fértil aumentou no período 1991/2001. Aumento da esperança média de vida. Concelho com grandes potencialidades nos segmentos de turismo rural, de aldeia, de montanha e de natureza. Alguma vitalidade do sector agrícola, nomeadamente no que diz respeito à produção animal. Aumento da população residente na sede concelhia e freguesia de Eira Vedra. Presença significativa de população residente em idade ativa, apesar de ter sofrido um acréscimo na década 1991/ Apesar de as projeções demográficas apontarem cenários de decréscimo populacional, ele não é muito acentuado quando comparado com outras unidades territoriais e pode, até, conjeturar-se uma certa estabilização do número de residentes a médio/ longo prazo. Taxa de analfabetismo em decréscimo, mas ainda muito elevada. O instrumento de planeamento que é a Carta Educativa pressupõe a reorganização da rede escolar e define metas por forma a combater o abandono e insucesso escolares. PONTOS FRACOS Tendência contínua de decréscimo populacional acompanhada pelo envelhecimento generalizado da população residente. População ativa com baixos níveis de qualificação escolar. Inexistência de escolas profissionais a nível concelhio, taxas de insucesso e abandono escolar elevadas. Baixas taxas de fecundidade/ natalidade. Insuficiência dos serviços de apoio à infância e necessidade de respostas mais ajustadas às necessidades da população idosa. Inexistência de respostas para a população com deficiência. Crescente sedimentação de grupos particularmente vulneráveis à pobreza e exclusão: idosos, deficientes, menores em risco e desempregados. Dualidade entre um centro povoado e dinâmico e as restantes freguesias marcadas pela dispersão demográfica. Cerca de 22% da população desempregada tem menos de 25 anos (percentagem largamente superior à registada no País: 13,5%). ANÁLISE EXTERNA OPORTUNIDADES AMEAÇAS Incremento e incentivo à natalidade através da oferta de qualidade de vida que passa, indiscutivelmente pelo acesso a serviços de apoio à família (educação, saúde, etc.). Aposta nos sectores de atividades que revelam alguma dinâmica no concelho, por forma a se criar novos empregos e assegurar a manutenção dos existentes. Aposta na formação profissional/ requalificação da mão-de-obra. Aposta na qualidade da oferta turística no concelho. Emparcelamento e aposta no cooperativismo como forma de dinamizar/desenvolver o sector agrícola. Difusão das novas TIC poderá originar novos serviços e atividades no espaço rural, em particular o recurso ao teletrabalho e às teleactividades. No contexto do enquadramento territorial, Vieira do Minho suporta uma forte pressão exercida pelos pólos demográficos vizinhos de Braga, Guimarães (centro nevrálgico do Ave) e até Fafe, nomeadamente a sua capacidade de atracão de população jovem e em idade ativa. Persistência de uma estrutura demográfica envelhecida com tendência para um aumento do peso da população dependente (fruto da transição de ativos para segmentos terminais da pirâmide etária). Progressiva tendência para o esvaziamento populacional do concelho e consequente perda de massa crítica. Falta de investimentos significativos públicos e privados. 13 P á g i n a

14 Tabela 4: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Dinâmica Urbana DINÂMICA URBANA ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Alguma dinâmica urbanística associada às características fisiográficas da área concelhia, concretamente as áreas mais planas. Bom nível de cobertura da rede de abastecimento de água (superior à verificada nos concelhos da NUT III Ave). Baixos níveis de ruído ambiente no concelho (as principais fontes de ruído são as vias rodoviárias, designadamente EN 103). Alguma dinâmica urbanística associada ao aumento da procura turística/ lazer no concelho. Arquitetura tradicional muito presente nos núcleos antigos de alguns aglomerados. Existência de zonas industriais que dinamizam o desenvolvimento do concelho. Existência de alguma dinâmica urbanística no concelho com particular ênfase na vila de Vieira do Minho. Existência de diversos espaços públicos intervencionados. Existência de espaços naturais com valor paisagístico. PONTOS FRACOS Dispersão urbana que contribui para a existência de diversos espaços desocupados. Descaracterização de alguns conjuntos urbanos induzida pelo processo de renovação urbana ou pela introdução de traços arquitetónicos distintos dos locais. Alguns núcleos antigos caracterizam-se por mau estado de conservação e abandono. Existência de uma percentagem do parque habitacional, propriedade de população emigrada, sendo apenas habitada um mês por ano. Apesar da grande cobertura, a rede de abastecimento de água do concelho é bastante deficitária na medida em que acusa falhas de abastecimento especialmente no período de maior calor. Uma das lacunas do sistema hidráulico do Município é a perda de água na rede de distribuição que atinge, em média, cerca de 3% da água captada. Captação de águas subterrâneas não monitorizadas, destinadas à produção de água para consumo humano. ANÁLISE EXTERNA OPORTUNIDADES Águas do Ave S.A (agora Águas do Noroeste), empresa que gere e explora o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento no município, preveem vários projetos para o concelho que contribuirão para a melhoria da qualidade de vida da população vieirense, salvaguardando e preservando o meio ambiente. Criação de um quadro normativo na revisão do PDM que controle a ocupação fora das áreas urbanas que promova a renovação dos edifícios nos núcleos mais antigos dos aglomerados e que controle a cércea dos edifícios a construir. Implementação de projetos de requalificação urbana. Elaboração de projetos de execução com vista ao desenvolvimento desportivo/ turístico/ de lazer do concelho. AMEAÇAS Aumento da desertificação e da degradação dos núcleos antigos em função da construção de novas habitações. Tendência para a ocupação urbana se efetuar ao longo dos principais eixos viários e caminhos existentes. 14 P á g i n a

15 Tabela 5: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Infraestruturas e Equipamentos INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Em termos de hierarquia da rede viária, a dotação é satisfatória. Serviço de transporte escolar assegurado, ainda que garantido em moldes protocolares por operadores externos à câmara. Distância razoável às cidades de Guimarães e Braga. Principais acessibilidades asseguradas por eixos integrados na rede nacional. A área desportiva útil, no concelho de Vieira do Minho é de 5,05, o que ultrapassa o valor médio fixado pelo Conselho da Europa (4,0m2/hab). Quase todas as freguesias facultam o acesso a um equipamento desportivo. Trabalho social estruturado e realizado em parceria com a Segurança Social e as entidades no terreno. A sede concelhia, pela sua dimensão populacional e categoria administrativa, acaba por justificar a concentração dos equipamentos. PONTOS FRACOS População progressivamente envelhecida que necessita de cuidados de saúde regulares e continuados. A acessibilidade dificultada por parte da população das freguesias periféricas aos equipamentos e eventos culturais concentrados no centro da vila. Diminuição da população jovem versus aumento da esperança média de vida, dificuldade em fixar população. A localização dos equipamentos de saúde pressupõe áreas centrais, e uma dimensão populacional que justifique a sua implantação. Aprendizagem dos alunos e a sua sociabilização é prejudicada pelo usufruto de um parque escolar degradado. Vias existentes colocam o município relativamente afastado do centro de gravidade do AVE (Guimarães, V.N. Famalicão, etc.). Pouca oferta de serviço de transporte público. Degradação do serviço e imagem geral do transporte público. Alguma sobreocupação dos equipamentos escolares, em determinados níveis de ensino. ANÁLISE EXTERNA OPORTUNIDADES Inserção do concelho na AMAVE, que dispõe de vários projetos e de uma estratégia e que se afigura como uma estrutura de concertação a nível supra e intermunicipal. Avaliar a necessidade de criar Centros de Convívio, Centros de Dia e Lar de Idosos. Avaliar a necessidade de novos CAT s e Lares para crianças e jovens. Apostar em nichos de oferta diferentes dos existentes nos centros urbanos próximos; apostar na complementaridade; aproveitar a oportunidade que significa a Guimarães Capital Europeia da Cultura para toda a região. Diversificação na oferta de equipamentos desportivos, sobretudo ao nível dos equipamentos de base (formativo e recreativo). Melhorar a rede de transportes ao nível de percursos/trajetos e horários associados e/ou criar percursos especiais de transporte para a população com idades mais avançadas. Necessidade de apostar no projeto VIA do AVE para a ligação do concelho ao litoral e à rede de Autoestradas. Planificar, juntamente com as empresas transportadoras, um serviço de transporte coletivo que proporcione maiores possibilidades de mobilidade da população. Planear a oferta, juntamente com os operadores, e melhorar a imagem dos transportes coletivos. AMEAÇAS Fácil e rápida ligação de Vieira do Minho a cidades como Braga e Guimarães, que poderá surgir como um impulsionador da saída de pessoas do concelho para trabalhar e residir nestas áreas com mais ofertas educativas e profissionais. Falta de verbas da Câmara Municipal, apesar da transferência de competências do poder central. Equipamentos de apoio à terceira idade a funcionarem próximo da saturação das suas capacidades o que acrescido ao progressivo envelhecimento populacional, poderá significar que a médio/ longo prazo não consigam responder eficazmente à procura. Dependência funcional de Vieira do Minho face a outros centros urbanos de maior dimensão no acesso a determinados serviços e equipamentos. Proximidade a cidades como Braga e Guimarães que dispõem de estruturas e equipamentos diversificados ao nível da cultura. Contaminação das linhas de água pelas descargas efetuadas sem tratamento. Algumas das atividades existentes em espaço rural (agricultura, pequenas indústrias ou armazéns, pecuária, etc.) podem ter consequências ao nível da qualidade dos solos e água. 15 P á g i n a

16 Tabela 6: Síntese do Diagnóstico - Análise SWOT: Turismo TURISMO ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Recursos endógenos (naturais e culturais) que estão particularmente adequados para a oferta de produtos turísticos relacionados com o mundo rural, espaço de montanha e atividades náuticas e de recreio. Reconhecido potencial para determinadas ofertas turísticas. Reconhecimento generalizado da importância desta área para o desenvolvimento do concelho PONTOS FRACOS Falta uma estratégia para o turismo por parte do município. Falta de perspetiva empresarial por parte dos proprietários dos alojamentos. Falta de mão-de-obra qualificada. Necessidade de um maior esforço de qualificação de algumas estruturas. Subaproveitamento dos recursos endógenos. ANÁLISE EXTERNA OPORTUNIDADES Aposta em estratégias de marketing e da promoção da imagem de Vieira do Minho e das suas mais-valias. Definição da estratégia do concelho para o Turismo. Identificação dos recursos turísticos e enquadramento dos mesmos nas políticas municipais, por forma a garantir a sua utilização sustentada. Promoção de processo de Certificação de qualidade para os serviços associados à oferta turística. Campanha/ incentivos de legalização dos estabelecimentos que oferecem alojamento. Apostar numa oferta cultural específica que identifique o concelho (vestígios pré-históricos da Serra da Cabreira, vestígios de presença militar nas freguesias de Salamonde e Ruivães, vestígios de troços da via XVII do itinerário Antonino), numa óptica de marketing para o próprio município. AMEAÇAS Fraco potencial de conhecimentos/ adaptabilidade e inovação, decorrente da fraca formação e qualificação dos ativos. Fraca autonomização nos vários segmentos produtivos e consequente perda de valor acrescentado resultante da transformação de produtos locais. Ausência de empreendedorismo que resulta num fraco dinamismo e incipiente inovação. Necessidade de reforço da competitividade e valorização do território. 16 P á g i n a

17 DINÂMICA POPULACIONAL O conhecimento da dinâmica populacional é crucial para o planeamento do território pois permite percecionar assimetrias espaciais que caracterizam o modelo atual de ocupação do território. Uma vez que o relatório de caracterização se baseia em dados com mais de 10 anos, optou-se por, no presente documento, abordar os traços gerais dos dados demográficos mais atuais (CENSOS 2011). Apresenta-se primeiramente o novo mapa de freguesias resultado das alterações administrativas decorrentes da reforma autárquica de Após as alteações introduzidas pelo novo mapa administrativo, o concelho de Vieira do Minho passou a contar com 16 freguesias. Este processo resultou em cinco uniões de freguesias, nas uniões das freguesias de Anissó e Soutelo, Anjos e Vilar do Chão, Caniçada e Soengas, Ruivães e Campos e por fim Ventosa e Cova. A revisão da Carta Administrativa Oficial de Portugal de 2013 (CAOP 2013) alterou a área do concelho de Vieira do Minho sobretudo a Oeste junto das freguesias de Tabuaças, Mosteiro, e a da União das freguesias de Anissó e Soutelo reduzindo a área do concelho em cerca de 202 hectares. Mapa 1: Freguesias do concelho de Vieira do Minho resultante da reforma autárquica A perda de população no concelho de Vieira do Minho tem sido contante desde finais da década de 80. Atualmente residem em Vieira do Minho aproximadamente habitantes, o que significa um 17 P á g i n a

18 decréscimo de 13% em relação a Este decréscimo da população entre 2001 e 2011 verificou-se em todas as freguesias de Vieira do Minho, com exceção de Tabuaças. Mapa 2: População Residente em 2011 no Concelho de Vieira do Minho O decréscimo de população ocorreu de forma mais acentuada nas freguesias de Guilhofrei, Mosteiro, Pinheiro, Rossas, Salamonde, União das freguesias de Anissó e Soutelo, União das freguesias de Anjos e Vilar do Chão e União das freguesias de Ruivães e Campos. Tabela 7: População Residente em 2011 e 2001 e respetiva variação FREGUESIAS VARIAÇÃO (%) Cantelães % Eira Vedra % Guilhofrei % Louredo % Mosteiro % Parada do Bouro % Pinheiro % Rossas % Salamonde % 18 P á g i n a

19 FREGUESIAS VARIAÇÃO (%) Tabuaças % Vieira do Minho % União das freguesias de Anissó e Soutelo % União das freguesias de Anjos e Vilar do Chão % União das freguesias de Caniçada e Soengas % União das freguesias de Ruivães e Campos % União das freguesias de Ventosa e Cova % Concelho de Vieira do Minho À data do último recenseamento populacional o concelho de Vieira do Minho tinha uma densidade populacional de 59 hab/km 2,o que revela uma diminuição de residentes face aos últimos anos (66 hab/km 2 em 2001). Comparativamente com as unidades territoriais em que se insere, a densidade populacional de Vieira do Minho é bastante baixa. As freguesias com maior densidade populacional localizam-se junto da sede de concelho, Vieira do Minho, Eira Vedra, Tabuaças, Pinheiro e Guilhofrei. As de menor densidade correspondem às União das freguesias de Ruivães e Campos e União das freguesias de Anjos e Vilar do Chão, sendo estas freguesias geograficamente dominadas por zonas montanhosas das Serra da Cabreira. Em 2011, das 16 freguesias que integram o concelho de Vieira do Minho, 10 apresentavam uma densidade populacional superior à média do concelho, são elas Cantelães (71 hab/km 2 ), Eira Vedra (125 hab/km 2 ); Guilhofrei (85 hab/km 2 ), Mosteiro (71 hab/km 2 ), Parada do Bouro (60 hab/km 2 ), Pinheiro (120 hab/km 2 ), Tabuaças (94 hab/km 2 ), Vieira do Minho (311 hab/km 2 ), União das Freguesias de Caniçada e Soengas (67 hab/km 2 ) e por fim União das Freguesias de Ventosa e Cova (75 hab/km 2 ). 19 P á g i n a

20 Mapa 3: Densidade Populacional no Concelho de Vieira do Minho, em 2011 Nos últimos 10 anos o parque habitacional do concelho de vieira do Minho cresceu cerca de 12% em alojamentos e 11% no edificado, sendo em 2011 composto por 8065 alojamentos e 7454 edifícios. Tabela 8: Alojamentos e Edifícios (n.º), no concelho de Vieira do Minho e respetiva variação ( ) DESIGNAÇÃO VARIAÇÃO ( ) Alojamentos % Edifícios % A análise da variação de alojamentos entre 2001 e 2011 por freguesia mostra um aumento significativo nas freguesias de Vieira do Minho (229) e Tabuaças (105). Com variação negativa revela-se as freguesias de Anjos (-1), Salamonde (-6), Soengas (-5) e Soutelo (-11). Quanto ao número de edifícios, destacam-se as freguesias de Rossas e Viera do Minho que registam em 2011 mais de 1000 edifícios, e com mais de 500 as freguesias de Ruivães e Guilhofrei. Do lado oposto encontram-se as freguesias de Vilar do Chão (122), Soengas (113), Anissó (142) e Soutelo (122). 20 P á g i n a

21 Mapa 4: Número de Edifícios e a sua variação relativa no concelho de Vieira do Minho ( ) 21 P á g i n a

22 3. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ORIENTAÇÕES DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL De acordo com o DL n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo DL nº. 316/2007, de 19 de Setembro, e com redação atual dada pelo DL n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro, na elaboração da revisão do PDM de Vieira do Minho foram consideradas as principais linhas de orientação dos Instrumentos de Gestão Territorial - PNPOT, PROT-N, POAC, POAE, PROF- Baixo Minho e PENT, sendo de seguida apresentada uma breve síntese. PROGRAMA NACIONAL DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO [PNPOT] O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, aprovado pela Lei n.º 58/2007 de 4 de Setembro, tem como âmbito o desenvolvimento a nível estratégico do território nacional. Este Programa constitui aliás um dos instrumentos-chave para a implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS), pondo em relevo o contributo das políticas de ordenamento do território para que Portugal seja (i) um espaço sustentável e bem ordenado, (ii) uma economia competitiva, integrada e aberta, (iii) um território equitativo em termos de desenvolvimento e bem-estar, (iv) uma sociedade criativa e com sentido de cidadania. Particularmente para a Região Norte, onde o concelho de Vieira do Minho se insere, estabeleceram-se um conjunto de opções estratégicas territoriais de forma a promover a valorização integrada das diversidades do território ao corrigir as assimetrias regionais e ao assegurar a igualdade de oportunidades dos cidadãos (PNPOT, 2007, pp ): Estruturar o sistema urbano e reforçar o policentrismo, envolvendo: a qualificação funcional do Porto e da sua área metropolitana, o desenvolvimento de polarizações estruturantes na conurbação do litoral e o reforço dos pólos e eixos urbanos no interior; Valorizar as infraestruturas aeroportuárias e portuárias de internacionalização e inserir a região nas autoestradas do mar de ligação ao Norte da Europa, com uma aposta forte nas infraestruturas e nos serviços de logística; Reordenar e qualificar os espaços de localização empresarial na lógica de disponibilização de espaços de qualidade e de concentração de recursos qualificados, para maior atratividade de investimento direto estrangeiro, de fomento de economias de aglomeração e de densificação das interações criativas e inovadoras; 22 P á g i n a

23 Estruturar a rede de Instituições de Ensino Superior, de I&D, Centros Tecnológicos e Áreas de Localização Empresarial tendo em vista consolidar pólos de competitividade articulados pelas novas condições de acessibilidade; Organizar o sistema de acessibilidades de forma a reforçar o papel dos pontos nodais e a valorizar o futuro serviço de comboio de alta velocidade na cidade do Porto, incluindo a ligação a Vigo, no sentido de aumentar o seu potencial na organização das cidades do Noroeste peninsular; Reforçar a rede ferroviária convencional que estrutura os atuais serviços suburbanos nas suas ligações quer à cidade do Porto a partir das sub-regiões envolventes com maiores problemas de mobilidade, quer das principais cidades da região entre si, no sentido de diminuir a pressão automóvel sobre os principais centros urbanos, e também como forma de potenciar a utilização do futuro eixo ferroviário norte-sul em altas prestações na fachada atlântica do Noroeste peninsular; Reforçar a cooperação transfronteiriça e transnacional, valorizando especializações, complementaridades e sinergias para o desenvolvimento de projetos de dimensão europeia; Valorizar o património cultural, em particular as sinergias resultantes dos valores culturais inscritos na Lista do Património Mundial (UNESCO): Centros Históricos do Porto e Guimarães, Alto Douro Vinhateiro, Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa; Proteger a paisagem e ordenar os espaços protegidos como um pilar fundamental de desenvolvimento, de sustentabilidade e de expansão da atividades turística; Preservar as condições de exploração das produções agropecuárias de qualidade; Desenvolver o cluster florestal, estruturando a rede de empresas e outras organizações que operam em atividades relacionadas com os recursos florestais e que se pretende que venham a constituir uma rede estratégica de base tecnológica; Assumir como prioridade estratégica a recuperação dos défices ambientais; Garantir a concretização de reservas estratégicas de água, com especial incidência na Bacia Hidrográfica do Douro; Explorar as potencialidades no domínio das energias renováveis, em particular de produção de energia eólica, e da eficiência energética; Incentivar o aproveitamento de forma ambientalmente sustentável da riqueza em termos geológicos, nomeadamente rochas industriais e minérios metálicos. No que respeita ao Município de Vieira do Minho foram tidas em conta as opções estratégicas de desenvolvimento do PNPOT para a Região Urbano - Metropolitana do Noroeste. 23 P á g i n a

24 Para além destas foram, igualmente, consideradas as opções para a Região Minho-Lima pois, Vieira do Minho é um território de transição entre as duas supramencionadas regiões. Tal como, a Região Minho- Lima, em Vieira do Minho, a paisagem, o ambiente, o património histórico e a cultura são elementos que poderão suportar um nicho turístico de elevada qualidade (PNPOT, pág. 93). Assim, as opções de desenvolvimento territorial para a Região Urbano-Metropolitana do Noroeste são: Reordenar e qualificar os espaços industriais para a transformação das estruturas empresariais, apostando em espaços de qualidade e em relações de proximidade e forte interação, o que implica uma rutura com o modelo atual de unidades dispersas e estruturas industriais locais fortemente especializadas. Consolidar uma rede de espaços qualificados de acolhimento de atividades inovadoras e de base tecnológica. Criar redes de cooperação interurbana capazes de promoverem a reorganização espacial dos serviços não mercantis, de forma a permitir ganhos de eficácia (escala, especialização, multifuncionalidade) e de qualidade. Organizar o sistema territorial de mobilidade, de modo a reforçar polarizações urbanas e a estruturar sistemas urbanos sub-regionais, e conciliar o serviço público de transporte rodo e ferroviário com a racionalização do uso do automóvel. Controlar os impactes ambientais da urbanização difusa e dos previsíveis processos de abandono de algumas instalações industriais, através da valorização do património e dos espaços públicos. As opções de desenvolvimento territorial para o Minho-Lima são: Assumir o carácter estratégico da cooperação transfronteiriça, dando-lhe tradução no modelo de organização do território, incluindo a integração do Caminho de Santiago português, e nas redes de infraestruturas e equipamentos; Preservar as condições naturais de produção e a viabilidade das explorações de produtos agropecuários competitivos e do sistema agro-silvo-florestal de montanha; Superar os défices ambientais, com prioridade para as situações mais graves em termos de qualidade de vida e de diminuição das potencialidades de valorização turística dos territórios. Segundo o art. 24º do DL n.º 380/99, na redação conferida pelo DL n.º 46/2009, o PNPOT define (juntamente com os plano regionais) o quadro estratégico a desenvolver pelos planos municipais de ordenamento do território, devendo estes definir a respetiva política municipal de gestão territorial de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo programa nacional da política de ordenamento do território, pelos planos regionais de ordenamento do território e, sempre que existam, pelos planos intermunicipais de ordenamento do território. 24 P á g i n a

25 PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE [PROT-N] O Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte teve a decisão de elaboração aprovada pela RCM n.º 29/2006, de 23 de Março, visando para além dos objetivos estabelecidos no artigo 52º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo DL nº. 316/2007, de 19 de Setembro, e com redação atual dada pelo DL n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro (n.º 2 da RCM n.º 29/2006) os seguintes objetivos principais: Definir as opções estratégicas de base territorial para o desenvolvimento da região do norte (...); Definir o modelo de organização do território regional (...); Identificar os espaços sub-regionais relevantes para a operacionalização do PROT, nomeadamente considerando as sub-regiões do Minho, de Trás-os-Montes e Alto Douro e do Grande Porto como unidades territoriais específicas, com critérios de ordenamento e gestão apropriados às suas características físicas e de ocupação humana, e desenvolver propostas estratégicas adequadas à valorização das suas especificidades territoriais e à criação de complementaridades com vista ao reforço conjunto da competitividade e coesão regionais; Definir orientações e propor medidas para contrariar os fenómenos de urbanização e edificação difusa para fins habitacionais ou instalação de atividades não rurais, promovendo simultaneamente o planeamento e a constituição de áreas apropriadas para o desenvolvimento urbano não especulativo e para a localização de atividades empresariais; Definir orientações e propor medidas para um adequado ordenamento agrícola e florestal do território, bem como de salvaguarda e valorização da paisagem, das áreas classificadas e de outras áreas ou corredores ecológicos relevantes; Propor medidas para a proteção e valorização do património arquitetónico e arqueológico, condicionando o uso dos espaços inventariados e das suas envolventes; Identificar e hierarquizar os principais projetos estruturantes do modelo territorial proposto, bem como os que contribuam para o desenvolvimento dos sectores a valorizar, e definir orientações para a racionalização e coerência dos investimentos públicos; Contribuir para a formulação da política nacional e regional de ordenamento do território, harmonizando os diversos interesses públicos com expressão espacial, e servir de quadro de referência e definir orientações para as decisões da Administração e para a elaboração de outros instrumentos de gestão territorial; Definir mecanismos de monitorização e avaliação da execução das disposições do PROT Norte. 25 P á g i n a

26 Tendo sido elaborada em cumprimento da RCM n.º 29/2006 e cumprido os requisitos legais estabelecidos pelo DL n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua atual redação, a proposta do PROT-N cumpriu o período de discussão pública entre os dias 8 de Julho e 9 de Setembro de Os objetivos apresentados pela proposta do PROT-N, objeto de discussão pública, são os que se enumeram na Tabela 9. Tabela 9: Componentes e respetivas opções estratégicas estabelecidas pelo PROT-N COMPONENTES ESTRATÉGICAS Consolidação do Sistema Urbano (pontos nodais da estrutura de apropriação do território) a dois níveis Conformação e Concretização das Redes e Sistemas Fundamentais de Conectividade (suportes dos fluxos de pessoas, de bens, de serviços e de informação) centrada na articulação entre pontos nodais da estrutura territorial da Região e destes com o exterior, como elemento fundamental de fomento da competitividade, do reforço da mobilidade e da promoção de maior equidade territorial Conservação e Valorização do Suporte Territorial, encarando integradamente os seus elementos constitutivos enquanto valores intrínsecos (dever de preservação da memória e identidade coletiva), enquanto componentes de uma dinâmica de desenvolvimento sustentado, e enquanto fatores de melhoria da qualidade de vida Gestão Sustentada dos Recursos Produtivos de dependência territorial (exploração das potencialidades / atenuação das fragilidades) OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Estabelecimento de uma matriz policêntrica da rede urbana, com base numa combinação de elementos da hierarquia com elementos de complementaridade, explorando as virtualidades os efeitos de rede Promoção, como componentes essenciais da sua atratividade e competitividade, dos elementos de excelência e dos vetores de qualificação tanto dos meios urbanos propriamente ditos como dos nós de especialização funcional (plataformas logísticas, pólos de ciência e tecnologia, infraestruturas de acolhimento empresarial, etc.), de sustentação e fomento das economias de aglomeração, da intensificação tecnológica e da competitividade da base económica e das atividades da Região, o que inclui a identificação e conformação dos instrumentos de ordenamento territorial, dos instrumentos de planeamento urbanístico e dos instrumentos de intervenção operacional pertinentes em cada caso. Grandes infraestruturas e interfaces de transporte (portuários e aeroportuários) Rede rodoviária estruturante Redes ferroviárias de alta velocidade e convencional (suburbana / interurbana / regional) Redes telemáticas Sistemas de transportes e de comunicações, tendo em vista garantir níveis adequados de articulação / conexão entre os centros urbanos e uma acessibilidade alargada a equipamentos e serviços básicos (serviços de proximidade) Proteção e qualificação dos valores naturais, ambientais e patrimoniais Controlo e gestão das situações de riscos naturais e tecnológicos (identificação, medidas de prevenção, monitorização), e atenuação / eliminação dos passivos ambientais (recuperação de situações degradadas, eliminação / desagravamento de fontes poluidoras, ) Aproveitamento do potencial hídrico numa perspetiva de sustentabilidade do recurso (reserva estratégica de água, produção de eletricidade, abastecimento, rega, desporto e lazer, valorização paisagística, elemento de atenuação e controle do risco, reequilíbrio ambiental) 1 O prazo final seria 7 de Setembro, tendo a Declaração de Retificação n.º 1829/2009, de 31 de Julho, decretado o seu prolongamento para 9 de Setembro de P á g i n a

27 Tabela 10: Componentes e respetivas opções estratégicas estabelecidas pelo PROT-N (cont.) COMPONENTES ESTRATÉGICAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Sustentabilidade energética, na dupla vertente de promoção do aumento da eficácia nos consumos energéticos e de reforço da componente da produção energética a partir de fontes renováveis (eólica, hídrica, geotérmica, biomassa, ) Consideração das especificidades da Zona Costeira, em termos da necessária compatibilização das suas potencialidades com as fragilidades do seu suporte biofísico Exploração da fileira dos recursos geológicos e hidrogeológicos Exploração das fileiras vitivinícola, agropecuária e silvopastoril, com relevo especial para o desenvolvimento de nichos de qualidade (produtos certificados, DOC s ) Desenvolvimento sustentável dos recursos florestais e dos espaços associados e ainda dos recursos cinegéticos, apícolas e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas e, a melhoria da competitividade das indústrias florestais, promovendo a adequada organização e prevenção estrutural dos espaços florestais Exploração da fileira do turismo Fonte: PROT-N Proposta do Plano (2009, pp ). Refira-se ainda que a proposta do PROT-N estabelece várias diretrizes para o ordenamento do território na Região Norte, que concretizam o alcance e forma de execução das opções assumidas, segundo várias temáticas Sistema Urbano, Uso do Solo, Mobilidade, Transportes e Acessibilidades, Infraestruturas e Redes de TIC, Sistema Energético, Sistema Biofísico e Patrimonial, Património Histórico- Cultural, Sustentabilidade Hídrica, Zona Costeira, Riscos Naturais e Tecnológicos e Sistemas de Recursos Produtivos. PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DA CANIÇADA [POAC] Os Planos de Ordenamento de Albufeiras são instrumentos de gestão territorial de natureza especial, que definem os princípios e regras de utilização das águas públicas e da ocupação, uso e transformação do solo, nas zonas de proteção das albufeiras classificadas. O concelho de Vieira do Minho é abrangido pelo Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada (POAC), aprovado pela RCM n.º 92/2002, de 7 de Maio e pelo Plano de Ordenamento da Albufeira do Ermal, aprovado pela RCM n.º 1/2013 de 9 de Janeiro. De acordo com o DL n.º 380/90, de 22 de Setembro, alterado pelo DL n.º 316/2007, de 19 de Setembro, com redação dada pelo 46/2009, de 20 de Fevereiro, os planos municipais de ordenamento do território abrangidos por Planos de Ordenamento de Albufeiras devem estar em conformidade com os mesmos. Assim, é imperativo a articulação dos objetivos do POAC com o modelo de desenvolvimento do município pelo que, os objetivos do POAC são seguidamente apresentados. 27 P á g i n a

28 Tabela 11: Objetivos estabelecidos pelo POAC OBJECTIVOS DO POAC Compatibilizar os diferentes usos e atividades existentes ou a serem criados, com a proteção e valorização ambiental, e finalidades primárias da albufeira (produção de energia, rega e abastecimento público); Definir regras de utilização do plano de água e da zona envolvente da albufeira, por forma a salvaguardar a defesa e qualidade dos recursos naturais, em especial a água; Identificar no plano de água as áreas mais adequadas para a prática de atividades recreativas, prevendo as suas compatibilidades e complementaridades; Aplicar as disposições legais e regulamentares vigentes, quer do ponto de vista de gestão dos recursos hídricos, quer do ponto de vista do ordenamento do território; Garantir a articulação com planos e programas de interesse local, regional e nacional. Fonte: Artigo 2.º da RCM n.º92/2002 PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DO ERMAL [POAE] No sentido de potenciar o aproveitamento racional dos recursos existentes e compatibilizar os diferentes usos com incidência na Albufeira e zona envolvente, o POAE define como objetivos os seguidamente apresentados: Tabela 12: Objetivos estabelecidos pelo POAE OBJECTIVOS DO POAE Definir regras de utilização do plano de água e da zona envolvente da Albufeira, por forma a salvaguardar a defesa e qualidade dos recursos naturais em presença, em especial a água; Definir regras e medidas para o uso e ocupação do solo que permitam a gestão da área de intervenção do POAE, numa perspetiva dinâmica e interligada; Aplicar as disposições legais e regulamentares vigentes, quer de gestão dos recursos hídricos, quer do ordenamento do território; Planear de forma integrada a área do concelho de Vieira do Minho na envolvente da albufeira; Garantir a articulação com planos e programas de interesse local, regional e nacional, existentes ou em curso, nomeadamente Planos Municipais e Planos Regionais de Ordenamento do Território, bem como com os objetivos tipificados no Plano de Bacia Hidrográfica do Ave; Compatibilizar os diferentes usos e atividades existentes e previstos, com a proteção e valorização ambiental, e finalidades principais da Albufeira; Identificar no plano de água as áreas mais adequadas para a conservação da natureza, as áreas mais aptas para atividades recreativas, prevendo as compatibilidades e complementaridades entre as diversas utilizações e entre o plano de água e zona envolvente. Fonte: Art.º 2º da RCM n.º 1/ P á g i n a

29 PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO BAIXO MINHO [PROF-BAIXO MINHO] Os Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF) vêm estabelecer, num enquadramento regional, estratégias, normas de uso, ocupação e utilização no ordenamento florestal através de uma abordagem multifuncional da floresta como forma de desenvolvimento sustentável. Assumem como objetivos gerais os princípios do n.º 3 do artigo 5.º da Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de Agosto), nomeadamente: i) a avaliação das potencialidades dos espaços florestais do ponto de vista dos seus usos dominantes; ii) a definição do elenco de espécies a privilegiar nas ações de expansão e reconversão do património florestal; iii) a identificação dos modelos gerais de silvicultura e de gestão dos recursos mais adequados; iv) a definição das áreas críticas do ponto de vista do risco de incêndio, da sensibilidade à erosão e da importância ecológica, social e cultural, bem como das normas específicas de silvicultura e de utilização dos recursos a aplicar nestes espaços. O concelho de Vieira do Minho é abrangido pelas disposições do PROF Baixo Minho, aprovado pelo DR n.º 17/2007, de 28 de Março, que estabelece como objetivos estratégicos para a região os que se enumeram na Tabela 13. Tabela 13: Objetivos Estratégicos do PROF Baixo Minho Ultrapassar o risco de incêndio; OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PROF-BAIXO MINHO (N.º 3 DO ART. 5º) Defender e prevenir as áreas florestais da região PROF das ameaças que constituem os fogos florestais, as pragas e as doenças; Diminuição do risco de incêndio e, consequentemente, da área florestal ardida; Diminuição do número de ignições através da sensibilização e de uma mais intensa fiscalização; Promover uma deteção do fogo mais célere e uma intervenção mais eficaz; Assegurar a planificação e a gestão florestal sustentável das áreas públicas e privadas com especial atenção para a planificação e gestão de Áreas Protegidas; Promover a recuperação e condução da regeneração natural, nomeadamente das espécies mais afetadas pelos incêndios e das manchas mais promissoras de folhosas autóctones; Adequar as espécies e os modelos de silviculturas à estação; Estimular o aumento da área de espaços florestais com dimensão apropriada à gestão florestal profissional; Impulsionar um mosaico florestal diversificado e descontinuado; Beneficiar os espaços florestais da região PROF de forma a assegurar o cumprimento das suas múltiplas funções, a sua sanidade e continuidade; Aumentar a área florestal arborizada, com espécies bem adaptadas; Promover a produção de produtos não-lenhosos, nomeadamente, a castanha, o mel, as plantas medicinais e aromáticas, os frutos silvestres e os cogumelos silvestres; Impulsionar o ordenamento silvopastoril e a gestão das áreas de pastagem; Promover a ampliação dos espaços florestais destinados ao recreio e lazer; Fomentar a adoção de modelos de silvicultura com vista à maior valorização e diversificação dos espaços e produtos florestais; 29 P á g i n a

30 Tabela 14: Objetivos Estratégicos do PROF Baixo Minho (cont.) OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PROF-BAIXO MINHO (N.º 3 DO ART. 5º) Impulsionar o ordenamento silvopastoril e a gestão das áreas de pastagem; Promover a ampliação dos espaços florestais destinados ao recreio e lazer; Fomentar a adoção de modelos de silvicultura com vista à maior valorização e diversificação dos espaços e produtos florestais; Restauração das áreas florestais ameaçadas, danificadas ou afetadas com problemas erosivos e controlar o avanço da desertificação ou destruição pontual causada pelos incêndios florestais, pragas e doenças; Controlar e diminuir a área de incidência de invasoras lenhosas; Conservação do património florestal em bom estado, da diversidade biológica, geológica e paisagística da região PROF e dos seus habitats naturais, com especial atenção para as Áreas Protegidas. Na sua aplicação, os Planos Regionais de Ordenamento Florestal estabelecem como estratégia a identificação de sub-regiões homogéneas para as quais define objetivos, propostas de medidas e normas de intervenção. Desta forma salvaguardando os objetivos comuns a todas as sub-regiões homogéneas são identificados objetivos específicos para cada sub-região, tendo em conta as suas características. Neste contexto Vieira do Minho abarca a sub-região da Cabreira e a sub-região Sr.ª da Abadia - Merouços, para as quais são definidos os objetivos específicos traduzidos na Tabela 15. Tabela 15: Objetivos específicos de cada sub-região homogénea (PROF - Baixo Minho) SUB-REGIÃO HOMOGÉNEA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Conservação de habitats, de espécies da fauna e flora e de geomonumentos: a) Proteger e conservar as espécies de fauna e flora CABREIRA Proteção: a) Proceder à recuperação do perfil do solo b) Garantir a integridade ecológica das águas interiores Silvopastorícia, caça e pesca nas águas interiores: a) Recorrer a práticas que conduzam ao melhoramento da atividades silvopastoril, tais como: b) Fomentar a atividades cinegética c) Promover a atividades de pesca Proteção: a) Proceder à recuperação do perfil do solo b) Garantir a integridade ecológica das águas interiores SR.ª DA ABADIA - MEROUÇOS Silvopastorícia, caça e pesca nas águas interiores: a) Recorrer a práticas que conduzam ao melhoramento da atividades silvopastoril, tais como: b) Fomentar a atividades cinegética c) Promover a atividades de pesca Produção: a) A promoção da floresta de produção 30 P á g i n a

31 PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DO TURISMO [PENT] O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) serve de base à concretização de ações definidas para o crescimento sustentado do turismo nacional e à definição de linhas de orientação às atividades do Turismo em Portugal. O PENT estabelece sectores prioritários a nível nacional e regional e sintetiza objetivos e linhas de desenvolvimento estratégico para cada sector. Os objetivos a nível regional e as linhas de orientação são traduzidos na aposta de produtos chave potenciadores de desenvolvimento para o turismo da região. Para a região do Porto e Norte, onde se insere o município de Vieira do Minho, os sectores prioritários são: City Break, o Touring e o Turismo de Natureza. Por outro lado, a região tem ainda potencial para oferecer os produtos Turismo de Negócios, Saúde e Bem-estar e Gastronomia e Vinhos. Dos clusters apresentados, Vieira do Minho tem especial potencialidade para o Turismo de Natureza, aproveitando-se da proximidade ao Parque Nacional Peneda-Gerês e dos seus recursos endógenos como a da Serra da Cabreira ou as quatro albufeiras existentes no concelho, e para a Gastronomia e Vinhos devido à sua inserção geográfica, beneficiando das raízes culturais associadas à região dos Vinhos Verdes e à região Barrosã. O PENT aponta um conjunto de ações para o desenvolvimento quer da região quer por produto, sendo que para a região do Porto e Norte destacam-se como ações transversais a todos os produtos: 1) Aumentar a oferta hoteleira de qualidade e 2) Melhorar os acessos rodoviários (estradas secundárias). Como ações específicas para cada produto destacam-se: City Break : Enriquecer a oferta de conteúdos nos museus e monumentos Touring/T. Natureza: desenvolver rotas temáticas Saúde e Bem-estar, Gastronomia e Vinhos: Promover o desenvolvimento do cluster gastronomia e vinhos; Desenvolver conceitos distintivos de spas usando os recursos específicos da região; Requalificar e dinamizar as estâncias termais A par das ações específicas para cada território e tipo de produto são ainda desenvolvidas linhas de desenvolvimento estratégico a vários níveis (mercados, eventos, cultura etc ) entre as quais se destacam as linhas de orientação para a qualidade urbana, ambiental e paisagística, onde o PENT ressalva a necessidade de definição de Zonas Turísticas de Interesse para centrar e viabilizar a implementação de ações. (Figura 1) 31 P á g i n a

32 Figura 1: Linhas de Desenvolvimento Estratégico Qualidade urbana, ambiental e paisagística (PENT) URBANISMO: - Assegurar autenticidade arquitetónica nos centros históricos - Aumentar as zonas pedonais, em particular nos centros históricos e regular as condições de estacionamento - Fomentar a criação de ciclovias - Aumentar as zonas verdes, nomeadamente através da arborização - Promover a conservação dos monumentos e edifícios - Assegurar boas condições de iluminação dos principais edifícios e das principais vias de circulação - Fomentar a criação de esplanadas - Qualidade do mobiliário urbano AMBIENTE: - Assegurar a limpeza e despoluição ao nível do solo, subsolo, água e ar - Redução dos níveis de barulho, em particular junto a empreendimentos hoteleiros ou de lazer - Assegurar boas condições de saneamento - Controlar os níveis de poluição e evitar maus cheiros - Eliminação de depósitos de entulho nas margens dos rios em áreas turísticas PAISAGISMO: - Reduzir a intervenção com impacto na paisagem natural - Promover a arborização dos espaços ACTUAÇÃO NAS ZONAS TURÍSTICAS DE INTERESSE Fonte: PENT (2007), Turismo de Portugal, pag P á g i n a

33 4. PRINCÍPIOS E PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL No desenrolar de uma estratégia para o desenvolvimento do concelho de Vieira do Minho, para além da consideração das orientações do Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território, do Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte, do Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada e do Plano de Ordenamento da Albufeira do Ermal e Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Minho, é indispensável a compreensão da missão que o Plano Diretor Municipal deve assumir. Esta missão passa por dois papéis fundamentais, de instrumento regulador e de instrumento dinamizador. O papel de instrumento regulador deve ser assumido numa perspetiva essencialmente seletiva e ativamente defensiva dos principais recursos do território, que se compreende pela forma de como o Plano responde a necessidades de defender um conjunto de recursos territoriais que se entendem indispensáveis par a sustentabilidade do mesmo. Aqui podemos enquadrar os recursos de importância municipal (aquele que o município/plano define como tal) e os de importância supra municipal (aqueles que se encontram enquadrado ao nível das condicionantes). Por seu lado o papel de dinamizador do Plano deve compreender quais as incidências e as bases territoriais da competitividade e da coesão do concelho, garantindo a valorização dos recursos e fomentando o seu aproveitamento sustentável e ordenando de forma integrada e considerando os principais sistemas estruturantes do território. Ou seja, o Plano enquanto instrumento de planeamento territorial na estratégia de desenvolvimento do concelho assenta em três valores fundamentais: Competitividade: deverá promover e reforçar o crescimento económico, o emprego e a inserção da região nos mercados globais; Coesão: deverá promover a diminuição das assimetrias existentes, quer em termos sociais e económicos, quer e termos territoriais agindo sempre que possível por antecipação, evitando assim a criação de situações de exclusão; Sustentabilidade: deverá promover e salvaguardar a preservação de recursos renováveis, não hipotecando o desenvolvimento futuro e garantir a sustentabilidade no tempo de dinâmicas de desenvolvimento. Neste sentido a implementação da estratégia territorial para o desenvolvimento do concelho de Vieira do Minho pretende atingir os objetivos estratégicos e específicos, apresentados na Tabela P á g i n a

34 Tabela 16: Objetivos Estratégicos da RPDM de Vieira do Minho OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver e apoiar programas de requalificação de áreas industriais Atrair para o território concelhio maior investimento privado Desenvolver e apoiar programas do sector turístico, em especial o turismo ligado à natureza e património Consolidar a produção de energias alternativas (energia eólica) Reforçar os sectores agropecuários e florestais, da indústria agroalimentar e da transformação dos produtos florestais Promover o desenvolvimento do sector turístico Requalificar e dinamizar as estruturas turísticas existentes no concelho, com especial enfoque nas ligadas ao turismo rural Apoiar programas de carácter turístico, em especial o turismo ligado à natureza e património Criar condições e apoiar empreendimentos turísticos de elevado potencial económico e social (p. ex. o Empreendimento Turístico do Ermal) Revitalizar urbanística, ambiental e funcionalmente o território concelhio Revitalizar urbanística, ambiental e funcionalmente o território concelhio Promover a consolidação do tecido urbano dos aglomerados Articular o centro concelhio e os aglomerados envolventes Criar e reforçar as centralidades urbanas, existentes e emergentes Requalificar o espaço urbano Concretizar a estrutura ecológica municipal, que se pretende que seja uma estrutura verde, contínua e transversal ao concelho Melhorar as condições ambientais do concelho Promover a qualificação paisagística e patrimonial Controlar o ruído ambiente Identificar e prevenir os riscos naturais Melhorar os níveis de abastecimento de água, drenagem de esgotos e a recolha de resíduos sólidos urbanos Melhorar as acessibilidades e a mobilidade no concelho e com o exterior Promover a melhoria das acessibilidades entre o Município e os principais centros urbanos da região Promover a melhoria das principais ligações entre os principais aglomerados e destes com a sede concelhia Propor a hierarquização da rede viária que permita uma gestão racionalizada da mesma Promover a equidade de acessos aos equipamentos e serviços fundamentais Promover a inclusão social Melhorar as condições sociais e de qualidade de vida do concelho Promover a coesão territorial, através da melhoria dos índices de habitabilidade, urbanidade e ruralidade Promover a escolaridade e a qualificação, dando especial atenção aos recursos humanos concelhios Requalificar e promover o património cultural 34 P á g i n a

35 Atendendo à riqueza paisagística e cultural do concelho de Vieira do Minho, a estratégia de desenvolvimento territorial do presente plano passa por uma clara aposta nas seguintes temáticas: Turismo através da criação e implementação de uma estratégia associada à valorização dos recursos naturais e culturais do concelho; Agricultura enquanto complemento de rendimento para as famílias residentes e/ou enquadrada por unidades agrícolas de pequena e média dimensão, podendo estas obter vantagens comparativas da localização do concelho, quer em termos de produtos regionais e/ou certificados, quer em termos dos potenciais mercados que se encontram a uma curta distância; Criação de emprego ligado à indústria e serviços, onde as empresas de base familiar devem ser consideradas com vista a que se garantam as condições necessárias à existência das mesmas. 35 P á g i n a

36 5. CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO PRINCÍPIOS GENÉRICOS E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO De acordo com o DL n.º 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo DL n.º 316/2007, de 19 de Setembro, com redação dada pelo 46/2009, de 20 de Fevereiro, a classificação do solo (art. 72⁰) determina o destino básico dos terrenos, assentando na distinção fundamental entre o solo urbano e o solo rural. Entende-se por solo urbano todo aquele para o qual é reconhecida vocação para o processo de urbanização e de edificação, nele se compreende os terrenos urbanizados ou cuja urbanização seja programada, constituindo o seu todo o perímetro urbano. Por solo rural entende-se aquele para o qual é reconhecida vocação para as atividades agrícolas, pecuárias, florestais ou minerais, assim como o que integra os espaços naturais de proteção ou de lazer, ou que seja ocupado por infraestruturas que não lhe confiram o estatuto de solo urbano. A classificação do solo como rural visa proteger o solo como recurso natural escasso e não renovável, salvaguardar as áreas afetas a usos agrícolas e florestais, à exploração de recursos geológicos ou à conservação da natureza e biodiversidade. A qualificação do solo rural (n.º 2, do art. 73⁰) processa-se através da integração nas seguintes categorias: Espaços agrícolas ou florestais afetos à produção ou à conservação; Espaços de exploração mineira; Espaços afetos a atividades industriais diretamente ligadas às utilizações referidas nas alíneas anteriores; Espaços naturais; Espaços destinados a infraestruturas ou a outros tipos de ocupação humana que não impliquem a classificação como solo urbano, designadamente permitindo usos múltiplos em atividades compatíveis com espaços agrícolas, florestais ou naturais. A qualificação do solo urbano (n.º 3, do art. 73⁰) processa-se através da integração em categorias que conferem suscetibilidade de urbanização ou de edificação. Esta determina a definição do perímetro urbano, que compreende: Solo urbanizado; Solo cuja urbanização seja possível programar; Solos afetos à estrutura ecológica necessários ao equilíbrio do sistema urbano. 36 P á g i n a

37 Na qualificação do solo tomou-se por base o PDM de 1995 e sem prejuízo de nem sempre existir uma equivalência total entre definições e conceitos, procurou-se produzir uma nova agregação de classes de espaços do PDM em vigor e a classificação e qualificação de uso do solo propostas, de acordo com o modelo de ordenamento preconizado. Salienta-se que na área de intervenção do POAC, os regimes de salvaguarda e de gestão de recursos e valores naturais nele estabelecidos que asseguram a permanência dos sistemas indispensáveis à utilização sustentável do território, prevalecem sobre a disciplina de uso do solo estabelecida pelo presente plano. A delimitação entre classes e categorias de uso do solo adotada na planta de ordenamento para a área de intervenção do POAC decorre do imperativo legal de conformação do plano diretor municipal com as determinações do referido plano, tendo-se assumido a seguinte correspondência: Aos espaços urbanos do POAC correspondem polígonos de solo urbanizado dos espaços urbanos de baixa densidade do presente plano; Aos espaços urbanizáveis do POAC correspondem polígonos de solo urbanizável dos espaços urbanos de baixa densidade do presente plano; Aos espaços de equipamentos do POAC correspondem espaços de uso especial de equipamentos do presente plano; Os espaços de lazer e recreio do POAC são contemplados no presente plano como usos compatíveis em condições determinadas com alguns usos dominantes, e não como categoria de usos autónoma; Os espaços de equipamento turístico do POAC são contemplados no presente plano como usos compatíveis em condições determinadas com alguns usos dominantes, e não como categoria de usos autónoma; Aos espaços agrícolas do POAC correspondem a espaços agroflorestais do presente plano Aos espaços agrícolas do POAC coincidentes com áreas de Reserva Agrícola Nacional correspondem espaços agrícolas do presente plano; Aos espaços silvo-pastoris do POAC correspondem a espaços florestais do presente plano; Aos espaços-canais do POAC correspondem as estradas nacionais, como tal integradas na rede viária fundamental do presente plano. 37 P á g i n a

38 QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL Neste ponto será abordada a proposta de qualificação do solo rural, descrevendo as várias categorias que serão adotadas, considerando o seu uso dominante e admitindo-o como o objetivo da sua criação e o âmbito da sua delimitação. Em termos gerais, e salvaguardando as exceções previstas no regulamento do Plano Diretor Municipal ou na Lei, o solo rural não pode ser objeto de quaisquer ações que diminuam ou destruam as suas potencialidades e vocações estabelecidas para as categorias de usos dominantes. No sentido de salvaguardar as ações ou atividades a desenvolver, no âmbito do cumprimento de planos ou outros instrumentos legais de políticas públicas de gestão e intervenção no espaço rural serão considerados usos complementares, dos usos dominantes todos aqueles que resultem da execução dos referidos instrumentos ou políticas. As áreas classificadas como solo rural estão condicionadas, em termos de edificabilidade, por vários aspetos, sendo que faz sentido destacar os aspetos relacionados com o risco de incêndio, porque para além das demais premissas, a edificação só pode ser viabilizada caso cumpra os condicionamentos relativos à proteção contra os incêndios florestais. Em termos de qualificação do solo rural são propostos para o concelho de Vieira do Minho as seguintes categorias e subcategorias: Espaços Agrícolas Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal Espaços Florestais, integrando as subcategorias: i. Espaços florestais de produção; ii. Espaços florestais de proteção Espaços naturais; Espaços afetos à exploração de recursos geológicos; Áreas de edificação dispersa. Aglomerados rurais Seguidamente é realizada uma descrição mais detalhada das categorias e subcategorias, referindo os seus objetivos básicos, o uso dominante que lhes está associado e a abrangência espacial da sua delimitação. 38 P á g i n a

39 ESPAÇOS AGRÍCOLAS Os espaços agrícolas pretendem assegurar a manutenção e promoção do tecido agrícola produtivo em áreas de maior aptidão agrícola. As áreas agrícolas são constituídas pelas áreas do solo rural com maiores potencialidades para a exploração e a produção agrícola e pecuária, tendo ainda como função contribuir para a manutenção do equilíbrio ambiental do território, correspondendo genericamente às áreas integradas na Reserva Agrícola Nacional (RAN). As áreas agrícolas correspondem a cerca de 2 569,27 hectares. Os usos complementares e compatíveis com os Espaços agrícolas são apresentados na Tabela 17. Tabela 17: Usos compatíveis e complementares: Espaços Agrícolas USOS COMPATÍVEIS E COMPLEMENTARES ÁREAS AGRÍCOLAS Instalações de apoio direto às explorações agrícolas ou pecuárias Turismo de habitação ou turismo em espaço rural Indústria transformadora dos produtos agrícolas ou pecuários Empreendimentos turísticos em geral ---- Parques de Campismo e de Caravanismo Áreas de recreio e lazer e instalações de campos de férias Campo de golfe considerado de interesse para o turismo Habitação unifamiliar Exploração de recursos geológicos Infraestruturas Recursos energéticos renováveis Depósitos a céu aberto ---- ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL Os espaços de uso múltiplo agrícola e florestal pretendem assegurar a manutenção das potencialidades para a exploração e para a produção agrícola e pecuária. Às áreas de uso múltiplo agrícola e florestal compreendem a áreas agroflorestais que, do ponto de vista estrutural e de contiguidade, constituem áreas mistas de ocupação agrícola e florestal, ou áreas vizinhas aos aglomerados cuja gestão da combustão deve obedecer ao disposto no Decreto-Lei. n.º 124/2006 de 28 de Junho com redação dada pelo Decreto-Lei. n.º 17/2009. Estas áreas são representativas dos mosaicos agroflorestais característicos da região do Minho, onde as áreas agrícolas intercalam com 39 P á g i n a

40 pequenas manchas florestais cuja função histórica compreendia o apoio às múltiplas produções do minifúndio. Os espaços de uso múltiplo agrícola e florestal compreendem uma área de 3 193,63 hectares. Os usos complementares e compatíveis com os Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal são apresentados na Tabela 18. Tabela 18: Usos compatíveis e complementares: Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal USOS COMPATÍVEIS E COMPLEMENTARES Instalações de apoio direto às explorações agrícolas, pecuárias ou florestais Turismo de habitação ou turismo em espaço rural Indústria transformadora dos produtos agrícolas, pecuários ou florestais Empreendimentos turísticos do tipo: hotel rural, estabelecimento hoteleiro, aldeamento turístico ou conjunto turístico Campo de golfe Parques de Campismo e de Caravanismo Áreas de recreio e lazer e instalações de campos de férias Habitação unifamiliar Exploração de recursos geológicos Infraestruturas Recursos energéticos renováveis Depósitos a céu aberto ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL ESPAÇOS FLORESTAIS Os espaços florestais integram as áreas do território concelhio particularmente vocacionadas para o uso florestal, que constitui o seu uso dominante, e destinam-se, para além da sua função de preservação do equilíbrio ecológico e de valorização paisagística, a promover a produção florestal e as atividades associadas a esta, no enquadramento das orientações estabelecidas no PROF do Baixo Minho. São compostos por espaços florestais de produção, os espaços que correspondem às áreas de uso ou vocação florestal, destinando-se ao aproveitamento do seu potencial produtivo e por espaços florestais de proteção, os que correspondem às áreas de uso ou vocação florestal mais sensíveis à ocorrência de fatores de risco de erosão do solo, nas quais o aproveitamento do potencial produtivo deve adotar modelos de silvicultura de proteção do solo através das boas práticas contidas nas normas de silvicultura definidas no PROF-BM. A presente proposta identifica cerca de hectares de área florestal, dos quais 6 730,20 hectares correspondem a áreas de floresta de proteção. 40 P á g i n a

41 Os usos complementares e compatíveis com os Espaços Florestais são apresentados na Tabela 19. Tabela 19: Usos compatíveis e complementares: Espaços Florestais USOS COMPATÍVEIS E COMPLEMENTARES Edifícios de apoio direto às explorações agrícolas, pecuárias e florestais Turismo de habitação, turismo em espaço rural ou estabelecimentos hoteleiros com parcela mínima de m 2 ESPAÇOS FLORESTAIS Indústria transformadora dos produtos agrícolas, pecuários ou florestais ---- Empreendimentos turísticos do tipo: aldeamento turístico ou conjunto turístico com parcela mínima de m 2 Empreendimentos de turismo de habitação ou de turismo no espaço rural; Estabelecimentos hoteleiros com área mínima da parcela com m 2 Parques de Campismo e de Caravanismo Áreas de recreio e lazer e instalações de campos de férias Campos de Golfe Habitação unifamiliar ---- Exploração de recursos geológicos Infraestruturas Recursos energéticos renováveis Depósitos a céu aberto ESPAÇOS NATURAIS Os Espaços Naturais integram as áreas de Vieira de Minho que constituem o seu património natural mais sensível nos aspetos ecológico, paisagístico e ambiental, e neles se incluem as albufeiras, os leitos dos cursos de água e suas margens, salvo os que se localizam em espaços florestais ou nos espaços integrados no solo urbano. Nestas áreas são proibidas todas as ações que possam colocar em causa a proteção e a manutenção geral das suas características naturais. Segundo o regulamento, os novos usos ou transformações do uso do solo só podem ser autorizados quando a intervenção garantir, através da sua qualidade funcional e arquitetónica, a valorização ou, pelo menos, a preservação das condições ambientais e paisagísticas do local, áreas de recreio e lazer para atividades ao ar livre, áreas verdes de proteção e enquadramento complementares das instalações de parques de campismo e de caravanismo e componentes não edificadas e não impermeabilizadas de empreendimentos turísticos, afetas a áreas livres a manter em estado natural, sem quaisquer construções que não sejam as de estrito apoio à fruição do próprio espaço natural. 41 P á g i n a

42 ESPAÇOS AFETOS À EXPLORAÇÃO DE RECURSOS GEOLÓGICOS Os Espaços afetos à Exploração de Recursos Geológicos integram o conjunto dos espaços destinados ou reservados à exploração de recursos geológicos e a regulamentação definida procura assegurar a minimização dos impactes ambientais e a compatibilização de usos, em fases de exploração dos recursos geológicos e a recuperação paisagística, após o término da atividades. No concelho de Vieira do Minho foram identificados pela DGEG: uma área em recuperação (Borralha), uma área de exploração de massa mineral (pedreira - Sorte do Castanheiro Pegado), e duas áreas potenciais com pedidos de prospeção e pesquisa. Foi ainda identificada uma área de exploração de massa mineral em fase de licenciamento (pedreira Sorte de Lamaçais de Cima). Dos elementos expostos, foi opção do município identificar na planta de ordenamento apenas as áreas de exploração mineral, a pedreira de Sorte do Castanheiro Pegado, com uma área de 9616 m 2, localizada na freguesia de Vieira do Minho e a pedreira de Sorte de Lamaçais de Cima, com m 2, localizada entre as freguesias de Tabuaças e Vieira do Minho. No que se refere à demarcação de áreas potenciais não faz parte das opções de ordenamento do município estabelecer, por iniciativa própria, disciplina específica para este tipo de áreas; assim sendo, não tem utilidade demarcá-las na planta de ordenamento, uma vez que a tal demarcação não fica a corresponder qualquer regra específica que lhe seja aplicável. Tal não obsta a que tal demarcação venha a ser instituída pelos organismos competentes da administração do Estado, nos termos previstos na legislação aplicável, passando nessa altura a figurar na planta de condicionantes, com a disciplina do PDM relativa às áreas abrangidas a ceder perante o regime que lhes ficar cometido, nos aspetos em que se revelar incompatível ou desconforme com este. ÁREAS DE EDIFICAÇÃO DISPERSA As Áreas de Edificação Dispersa são constituídas por um conjunto de áreas em que, a par da sua ocupação extensiva com usos agrícolas, pecuários ou agroflorestais, se verifica uma disseminação com carácter dispersivo de edificações destinadas quer a habitação, quer a outros usos. Os usos dominantes nas áreas de edificação dispersa são os usos genéricos do solo rural (agrícola, florestal e uso múltiplo agrícola e florestal), procurando-se um modelo de dispersão contida de edificações destinadas a usos complementares ou compatíveis com aqueles. No que respeita às regras de edificação, devem respeitar: 42 P á g i n a

43 Índice máximo de utilização do solo (IU) de 0,2 m 2 /m 2 aplicado à área da parcela, ou de 0,5 m 2 /m 2 no caso de situações de colmatação entre edificações próximas e de pré-existências servidas pelas infraestruturas urbanísticas básicas; Número máximo de dois pisos acima do solo totalmente desafogados, incluindo eventuais andares recuados, Dimensão vertical de fachada não superior a 9 metros, contados a partir do ponto em que aquela se implanta no terreno à cota altimétrica mais baixa. No seu total as áreas de edificação dispersa representam 26,76 hectares. Pela análise da tabela seguinte (Tabela 20) pode-se constatar as freguesias com maior percentagem de área de edificação dispersa são Pinheiro (12,11%), Rossas (21,36%) e Cantelães (8,55%), existindo também freguesias que não têm qualquer área de edificação dispersa (Campos, Parada do Bouro e Soengas). Tabela 20: Quantificação das Áreas de Edificação Dispersa FREGUESIA ÁREA DE EDIFICAÇÃO DISPERSA (HECTARES) ÁREA DE EDIFICAÇÃO DISPERSA (%) Anissó 4,45 1,70 Anjos 7,67 2,93 Campos Caniçada 1,41 0,54 Cantelães 22,38 8,55 Cova 8,84 3,38 Eira Vedra 12,36 4,72 Guilhofrei 6,22 2,38 Louredo 8,14 3,11 Mosteiro 17,63 6,74 Parada do Bouro Pinheiro 31,7 12,11 Rossas 55,91 21,36 Ruivães 9,75 3,72 Salamonde 9,14 3,49 Soengas Soutelo 10,66 4,07 Tabuaças 18,1 6,91 Ventosa 11,04 4,22 Vieira do Minho 12,82 4,90 Vilar do chão 13,56 5,18 TOTAL 261,76 100,00 43 P á g i n a

44 AGLOMERADOS RURAIS Os aglomerados rurais delimitados integram um conjunto de áreas que correspondem a espaços de edificação consolidada ou em consolidação com funções residenciais e de apoio a atividades localizadas em solo rural, onde na utilização do edificado coexistem usos de matriz urbana e de matriz rural. Na presente proposta são identificados dois aglomerados rurais que no seu conjunto perfazem uma área de 1,56 hectares. Os usos dominantes nas áreas de aglomerados rurais decorrem da sua própria natureza, privilegiando-se a função de apoio às atividades localizadas em solo rural, ou seja, para além do habitacional as atividades comerciais e de serviços, os empreendimentos de turismo de habitação e de turismo rural, instalações de equipamentos e a criação de espaços de utilização coletiva. No que concerne à edificação nos aglomerados rurais, o índice de utilização máximo (IU) é de 0,4 m 2 /m 2 aplicado à área da parte do prédio compreendida entre o limite da via pública e a linha paralela a esta, à distância de 30 m; com um número máximo de 2 pisos acima do solo totalmente desafogados, com dimensão vertical de fachada não superior a 9 metros e com o máximo de dois fogos por edifício. Mapa 5: Extrato da Carta de Qualificação Funcional do Solo 44 P á g i n a

45 Tabela 21: Quadro Resumo das Áreas propostas para Solo Rural CATEGORIAS DO USO DO SOLO ÁREA (HECTARES) % DO CONCELHO Espaços Agrícolas 2569,27 11,87 Espaços de Usos Múltiplo Agrícola e Florestal 3193,63 14,75 Espaços Florestais de Produção 7566,98 34,96 Espaços Florestais com Função de Proteção 6730,20 31,09 Espaços Naturais 421,79 1,95 Espaços Afectos à Exploração de Recursos Geológicos 2,61 0,012 Aglomerados Rurais 1,56 0,01 Áreas de Edificação Dispersa 261,76 1,20 Total 20486,04 94,65 45 P á g i n a

46 QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO Como supramencionado, a qualificação do solo atendeu às categorias funcionais definidas no art. 21⁰, do DR n.º 11/2009, de 29 de Maio. No entanto, salienta-se que foi opção da presente revisão agregar as categorias previstas nas alíneas a) e b), do n.º 1: espaços centrais e espaços residenciais. Propõe-se, assim, a qualificação do solo desagregada nas seguintes categorias e subcategorias funcionais: Espaços Centrais e Residenciais, integrando as subcategorias: Áreas centrais e residenciais de nível 1; Áreas centrais e residenciais de nível 2; Espaços Urbanos de Baixa Densidade; Espaços de Atividades Económicas; Espaços de Uso Especial de Equipamentos; Espaços Verdes. No que diz respeito às categorias operativas, a qualificação é realizada em função da situação efetiva, em solo urbanizado e em solo urbanizável, em função da sua situação urbanística efetiva, de acordo com a delimitação constante da Planta de Ordenamento. Em termos de hierarquia urbana, as centralidades urbanas do concelho de Vieira do Minho, hierarquizase em três níveis funcionais: 1.º Nível: Sede do Município; 2.º Nível: Cerdeirinhas, Ruivães, e Rossas 3º Nível: Restantes Aglomerados. CATEGORIAS FUNCIONAIS ESPAÇOS CENTRAIS E RESIDENCIAIS Os espaços centrais e residenciais destinam-se à localização e implantação de atividades, funções e instalações com fins habitacionais, comerciais, de serviços e equipamentos, bem como à criação de espaços públicos e de espaços verdes e de utilização coletiva, as quais no seu conjunto constituem o seu uso dominante, podendo ainda receber outras utilizações ou ocupações desde que sejam consideradas compatíveis com aquele. 46 P á g i n a

47 Os espaços centrais e residenciais desdobram-se em duas subcategorias, os aglomerados de tipo 1, que se caracterizam por possuírem uma malha urbana consolidada ou em consolidação e um nível satisfatório de infraestruturas, nomeadamente arruamentos pavimentados e dotados de passeios e ainda equipamentos, serviços e comércio com expressão significativa sendo os alinhamentos de construção geralmente definidos e os aglomerados de tipo 2, que se caracterizam pela coexistência de malhas urbanas não consolidadas servidas por um reduzido nível de infraestruturas com áreas urbanas consolidadas e devidamente infraestruturadas. Nestes aglomerados os equipamentos e comércio existentes são normalmente os de carácter básico ou essencial, a tipologia dominante é a de baixa densidade, em regra habitação unifamiliar, verificando-se por vezes a inexistência de definição de alinhamentos de construção. Os aglomerados do tipo 1 (53,08 hectares) correspondem aos núcleos de edificação da sede do concelho e os aglomerados do tipo 2 (115,40 hectares) aos núcleos de edificação da Cerdeirinhas, Ruivães, e Rossas. A edificabilidade nas áreas urbanizáveis adota os parâmetros de referência que constam na Tabela 22. Tabela 22: Comparação da edificabilidade entre os Aglomerados do Tipo 1 e 2 AGLOMERADOS DO TIPO 1 AGLOMERADOS DO TIPO 2 ÍNDICE DE UTILIZAÇÃO MÁXIMO 1,0 m 2 /m 2, aplicado à zona ou à parcela a lotear; 0,6 m 2 /m 2, aplicado à zona ou à parcela a lotear; CÉRCEA MÁXIMA 4 pisos 2 pisos CÉRCEA DE EXCEPÇÃO 6 pisos, quando para a área exista plano de urbanização ou plano de pormenor que o preveja. 3 pisos, quando para a área exista plano de urbanização ou plano de pormenor que o preveja. ESPAÇOS URBANOS DE BAIXA DENSIDADE Os Espaços Urbanos de Baixa Densidade (936,73 hectares.) caracterizam-se pela ocupação linear ou nuclear, sem expressão de continuidade, ao longo de vias de carácter rural, pavimentadas ou não, inexistindo ou sendo deficientes os equipamentos ou serviços e surgindo o comércio esporadicamente, verificando-se ainda que a tipologia dominante é a de casa/quintal ou casa/quinta e os alinhamentos de construção são geralmente indefinidos. Estes espaços destinam-se preferencialmente à atividade residencial, associada à utilização agrícola, podendo ser permitida a edificação destinada a outros usos desde que se situe à margem de arruamentos dentro do perímetro do aglomerado. 47 P á g i n a

48 Nestes espaços será permitida a construção de habitação predominantemente unifamiliar, de preferência isolada, sendo que o número máximo de pisos permitido é dois. ESPAÇOS DE USO ESPECIAL DE EQUIPAMENTOS Os espaços de uso especial de equipamentos (21,04 hectares) integram áreas ocupadas com equipamentos públicos ou de interesse público ou reservadas para a sua expansão ou instalação. O destino do uso específico atribuído a cada área integrada nesta categoria tem carácter meramente indicativo, podendo tal destino específico ser alterado pelo Município, desde que seja mantida a finalidade genérica de ocupação da área em questão com equipamentos públicos ou de interesse público. ESPAÇOS DE ATIVIDADES ECONÓMICAS As áreas integradas em espaços de atividades económicas (24,26 hectares) destinam-se à instalação de unidades industriais, oficinas e de armazenagem, como uso dominante, e ainda de atividades que pelas suas características, se revelem incompatíveis com a sua localização nas categorias de espaços centrais e residenciais e espaços urbanos de baixa densidade. Estes espaços devem ser objeto de plano de pormenor ou loteamento industrial, sendo que na falta destes a edificabilidade deve respeitar o índice máximo de implantação de 0,70 m 2 /m 2 e integrar as edificações existentes. ESPAÇOS VERDES Os espaços verdes (32,34 hectares) integram jardins públicos e praças com importância estruturante nos espaços urbanos destinando-se a usos recreativos, turísticos, desportivos e culturais, não sendo suscetíveis de outros usos e têm como função complementar a qualificação ambiental e paisagística do território urbano. Nestes espaços é admitido a edificação de equipamentos e instalações de apoio às atividades recreativas e de lazer, assim como centros de educação ambiental ou estabelecimentos de restauração. No entanto no seu conjunto as componentes edificadas não podem possuir uma área de implantação superior a 10% do polígono do espaço verde. 48 P á g i n a

49 Mapa 6:Extrato da Carta de Qualificação Funcional do Solo Tabela 23: Quadro Resumo das Áreas propostas para Solo Urbano CATEGORIAS DO USO DO SOLO ÁREA (HECTARES) % DO CONCELHO Espaços Centrais e Residenciais: Aglomerado Tipo 1 53,08 0,25 - Aglomerado Tipo 2 115,40 0,53 Espaços Urbanos de Baixa Densidade 933,73 4,31 Espaços de Atividades Económica 24,26 0,11 Espaços de Uso Especial de Equipamentos 21,04 0,10 Espaços Verdes 32,34 0,15 Total 1158,80 5,35 49 P á g i n a

50 CATEGORIAS OPERATIVAS Na definição da qualificação operativa foram determinadas duas categorias, designadamente o solo urbanizado e urbanizável (art. 22.º, do DR n.º 11/2009, de 29 de Maio). O solo urbanizado diz respeito a zonas consolidadas (áreas edificadas consolidadas e/ou em consolidação) e a zonas infraestruturadas (áreas de solo urbano exteriores à zona consolidada e adjacentes a vias dotadas das infraestruturas urbanísticas básicas). No solo urbanizado, a execução do plano processa-se através das operações urbanísticas apropriadas à natureza e dimensão da intervenção e à inserção desta no tecido urbano envolvente exceto, quando o Município entenda que as intervenções devem ser suportadas por uma solução de conjunto designadamente, por implicarem a reestruturação fundiária, a abertura de novos arruamentos ou a reserva de espaços para áreas verdes e para equipamentos coletivos, ou ainda por exigirem a aplicação de mecanismos perequativos para a redistribuição de encargos e benefícios entre as entidades envolvidas. Nesta situação a execução proposta pode processar-se no âmbito de unidades de execução delimitadas pela Câmara Municipal, nos termos da lei em vigor. O solo urbanizável é constituído pelo conjunto das zonas parcialmente infraestruturadas (áreas de solo urbano exteriores ao solo urbanizado e adjacentes a vias habilitantes, mas não dotadas da totalidade das restantes infraestruturas urbanísticas básicas) e das zonas de expansão (áreas remanescentes de solo urbano adjacentes ou não a via habilitante, mas não dotadas de qualquer das restantes infraestruturas urbanísticas básicas). Segundo, o n.º 3, do art. 22.º, do DR n.º 11/2009, de 29 de Maio, a delimitação de solo urbanizável implica para o Município a obrigação de promover a sua urbanização durante o período a que respeita a respetiva programação, bem como a responsabilidade de garantir os meios técnicos e financeiros necessários para esse efeito, quer por recursos próprios devidamente inscritos nos planos de atividades e nos orçamentos municipais quer por recurso à contratualização com os interessados. As áreas que o solo urbanizado e o solo urbanizável representam constam na Tabela 24 Tabela 24:Categorias Operativas de Solo Urbano SOLO URBANIZADO (HECTARES) SOLO URBANIZÁVEL (HECTARES) 981,50 177,30 50 P á g i n a

51 Mapa 7: Extrato da Carta de Salvaguardas - Qualificação Operativa do Solo Dentro do solo urbanizado, as zonas consolidadas correspondem a núcleos de edificação consolidada, onde a distância entre edificação existente não excede os 50m. Para este trabalho houve a necessidade de recorrer a uma cartografia mais atual, uma vez que a cartografia de base homologada em uso (cartas militares série M888) que foi publicada em 1997 e por isso em termos de edificação não reflete o atual estado dos núcleos urbanos. Assim, para a delimitação das áreas consolidadas foi utilizada como base os ortofotomapas oficiais do IGP (Série Ortofotocartográfica IGP, 2007) e considerados ainda os licenciamentos emitidos pelo município, confirmados posteriormente através de trabalho de campo. Posto isto, as áreas delimitadas como consolidadas podem não ter correspondência na sua totalidade com a edificação representada, como por exemplo se pode constatar no conjunto de imagens abaixo apresentadas. 51 P á g i n a

52 Mapa 8: Delimitação das Áreas Consolidadas (Zona Industrial das Cerdeirinhas) Mapa 9: Delimitação das Áreas Consolidadas. 52 P á g i n a

53 DADOS COMPARATIVOS E QUANTITATIVOS O RJIGT refere no n.º 3, do art. 72º que a reclassificação do solo como solo urbano tem carácter excecional, sendo limitada aos casos em que tal for comprovadamente necessário face à dinâmica demográfica, ao desenvolvimento económico e social e à indispensabilidade de qualificação urbanística. Na atual revisão do plano, os perímetros urbanos, foram sujeitos a alterações resultantes da sua redelimitação e de ajustes, de modo a, (1) proceder a sua adequação às características do território e da sua ocupação efetiva, (2) considerar as indicações do PROT-N e do DR n.º 11/2009, de 29 de Maio e (3) integrar algumas pretensões do Município, das Juntas de Freguesia e da população. Seguidamente (Tabela 25) é apresentada uma análise comparativa entre o PDM em vigor e a proposta de revisão do plano, através da quantificação do solo urbano. Tabela 25: Comparação da quantificação dos Perímetros Urbanos em vigor e os Perímetros Urbanos Propostos FREGUESIA ÁREA PERÍMETRO URBANO, EM VIGOR (HECTARES) ÁREA PERÍMETRO URBANO PROPOSTO (HECTARES) VARIAÇÃO ÁREA (HECTARES) % Anissó 23,75 23,09-0,65-2,82 Anjos 30,46 35,37 4,91 13,90 Campos 18,62 16,15-2,47-15,31 Caniçada 31,34 42,93 11,59 26,99 Cantelães 56,58 55,91-0,67-1,19 Cova 16,53 15,75-0,78-4,95 Eira Vedra 69,13 73,21 4,09 5,58 Guilhofrei 106,80 107,12 0,32 0,30 Louredo 43,54 49,87 6,33 12,69 Mosteiro 67,69 46,15-21,54-46,67 Parada do Bouro 58,39 65,96 7,57 11,47 Pinheiro 43,20 32,03-11,17-34,88 Rossas 153,71 144,63-9,08-6,28 Ruivães 75,60 65,24-10,36-15,87 Salamonde 35,41 29,89-5,52-18,48 Soengas 15,80 14,77-1,03-6,98 Soutelo 21,47 18,74-2,73-14,57 Tabuaças 105,94 122,01 16,07 13,17 Ventosa 36,24 32,05-4,19-13,08 Vieira do Minho 122,10 155,90 33,80 21,68 Vilar do chão 16,26 12,02-4,24-35,29 TOTAL 1145, ,80 11,16 0,96 53 P á g i n a

54 Da Tabela 26 podemos inferir que o acréscimo de área urbana que a atual proposta apresenta é pouco significativo (1,17%), havendo mesmo em mais de metade das freguesias um ligeiro decréscimo. A freguesia com maior expansão urbana é Vieira do Minho (sede concelhia) e para tal contribui claramente a inclusão na presente proposta da área referente à categoria Espaços Verdes. Seguida desta, a freguesia de Tabuaças apresenta um aumento de 16,07 hectares de área urbana que se revertem sobretudo no alargamento da área industrial, a qual será efetivamente a zona industrial por excelência do concelho. Tabela 26: Comparação das Categorias de Uso do Solo PDM em Vigor e Proposta de Revisão CATEGORIAS FUNCIONAIS DO USO DO SOLO VARIAÇÃO PDM EM VIGOR PROPOSTA AREA (HA) % Solo Urbano 13,61 1, Espaços Centrais e Residenciais:.. Espaços de Aglomerado Tipo 1 Aglomerado Tipo 1 34,57 65,14 Espaços de Aglomerado Tipo 2 Aglomerado Tipo 2-428,01-368,77 Espaços de Aglomerado Tipo 3 Espaços Urbanos de Baixa Densidade 364,24 39,01 Espaços Industriais Espaços de Atividades Económicas 20,04 82,61 Espaços de Equipamento Coletivo Espaços de Uso Especial de Equipamentos Espaços Verdes 44,47 82,04 Solo Rural -216,28-1,06 Espaços Agrícolas Espaços Agrícolas 550,06 21,41 Espaços de Usos Múltiplo Agrícola e Florestal.. Espaços Florestais Espaços Florestais de Produção -6609,24-87,34 Espaços Florestais de Proteção especial Espaços Florestais com Função de Proteção 2223,32 33, Espaços Naturais Espaços Afetos à Exploração de Recursos Geológicos Aglomerados Rurais Áreas de Edificação Dispersa.. 54 P á g i n a

55 6. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ENQUADRAMENTO LEGAL A presença da estrutura ecológica, enquanto elemento do processo de planeamento do território, é estabelecida pelo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, que no seu art.º 14 incumbe os instrumentos de gestão territorial de identificarem as áreas, valores e sistemas fundamentais para proteção e valorização ambiental dos espaços rurais e urbanos, e em particular aos planos municipais de ordenamento do território estabelecer os parâmetros de ocupação e utilização do solo assegurando a compatibilização das funções de proteção, regulamentação e enquadramento com os usos produtivos, o recreio e o bem-estar das populações: O mesmo diploma legal refere a definição da estrutura ecológica municipal (EEM) como um dos objetivos a serem estabelecidos pelos planos municipais de ordenamento do território, identificando-a através da definição dos sistemas de proteção dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais. O DR. n.º 11/2009, de 29 de Maio, cujo objetivo é estabelecer critérios de classificação ou reclassificação do solo, é claro na definição do papel da estrutura ecológica na regulamentação/regulação do uso do solo. Este estabelece no art.º11º, que a estrutura ecológica municipal é constituída pelo conjunto de áreas que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu ordenamento, tem por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização dos espaços rurais e urbanos. Segundo, ainda, o n.º 2 do mesmo artigo, a estrutura ecológica municipal é identificada e delimitada nos planos diretores municipais, em coerência com a estrutura regional de proteção e valorização ambiental definida nos planos regionais de ordenamento do território e com as orientações contidas nos planos sectoriais que contribuem para os objetivos definidos no número anterior. OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL A componente ecológica e natural assume cada vez mais um papel estruturante e determinante no ordenamento do território. Neste contexto, a estrutura ecológica municipal constitui um instrumento de planeamento municipal cujo objetivo é estabelecer a continuidade e complementaridade dos sistemas naturais e culturais, a sustentabilidade ecológica do meio, a biodiversidade e a valorização e dinamização do património arquitetónico e paisagístico. Deste modo a presente revisão do PDM do Concelho de Vieira de Minho pretende, com a delimitação da EEM, determinar e proteger os sistemas ecológicos fundamentais à sustentabilidade do seu território com base no pressuposto de um planeamento integrado. Além disso, pretende contribuir de forma direta para 55 P á g i n a

56 a melhoria da qualidade de vida da população e para a preservação e potenciação dos recursos naturais, adequando o uso do solo e orientando a ocupação das áreas abrangidas de modo a garantir a manutenção da sua função ecológica, conjuntamente com a sua capacidade de proporcionar bens e serviços que satisfaçam as necessidades humanas. A Estrutura Ecológica Municipal deve atender não só a aspetos de proteção e conservação, mas também de produção, de carácter recreativo e turístico, valorizando a multifuncionalidade e diversidade da paisagem em sincronia com o território. Deve ainda conciliar a necessidade de utilização dos recursos naturais com a sustentabilidade futura dos mesmos. DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL A Estrutura Ecológica resulta da aplicação do conceito de continuum natural, continuidade, corredor, rede ou malha de sistemas complementares onde as dinâmicas (sinergias) do meio natural se efetuam. Na definição da Estrutura Ecológica Municipal de Vieira do Minho foi sistematizada a informação de acordo com as valências ecológicas e culturais do concelho. Foram considerados os seguintes sistemas: Sistemas húmidos (leitos e margens dos principais cursos de água e faixas adjacentes a galerias ripícolas, leitos de cheias e áreas de máxima infiltração e faixas correspondentes às zonas de reserva das albufeiras); Sistemas secos (áreas de proteção às cabeceiras de linhas de águas e áreas com risco de erosão); Sistemas naturais (Bosques de espécies autóctones, lameiros e solos com elevado valor ecológico ou agroflorestal cuja matriz ou natureza pedológica constituem áreas de refúgio e fomentação da biodiversidade local); Sistemas culturais (Património arqueológico, áreas envolvente a património arquitetónico e património natural ou paisagístico que se considere de valor relevante); Sistema Urbano (leitos e cursos de água interiores nos perímetros urbanos, ou os que se delimitam nos espaços verdes urbanos e áreas verdes em solo urbano constituintes da EEU espaços verdes de recreio e lazer; espaços verdes de enquadramento a infraestruturas; espaços canal; ruas estruturantes arborizadas). 56 P á g i n a

57 De salientar ainda que o sistema urbano integra espaços cujas características devem assegurar um conjunto de funções ecológicas no meio urbano, sendo para tal imprescindível que correspondam a parâmetro mínimos de dimensão, manutenção, qualidade vegetal e de salubridade. Os sistemas húmidos acima mencionados estão delimitados pela Reserva Ecológica Nacional (REN), pelo que serão usados os limites dessas áreas. Serão ainda tidos em considerados na delimitação da EEM os corredores ecológicos definidos no PROF Baixo Minho, nomeadamente o corredor ecológico Litoral Esposende/Cávado-Ave/Sr.ª Abadia- Merouço/Cabreira, estendendo-se ao longo do Rio Cávado e as Albufeiras da Caniçada e Salamonde e o corredor ecológico Cávado-Ave/Agrela/Sr.ª Abadia-Merouço/Cabreira, estendendo-se ao longo do Rio Ave. COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL De acordo com a metodologia adotada a EEM é apresentada com base em dois princípios, entenda-se dois níveis de proteção: - Estrutura Ecológica Fundamental (EEF), constituída pelos valores fundamentais ao suporte do sistema ecológico e cuja preservação é fundamental para o funcionamento sustentável do território. (sistemas húmidos, solos e habitats com elevado valor ecológico) São áreas de maior valor ecológico, que integram habitats importantes ao funcionamento dos sistemas naturais. Dada a sua importância são apenas admissíveis os usos dominantes previstos para as categorias de espaços em que se inserem, onde deve prevalecer o carácter non aedificandi. - Estrutura Ecológica Complementar (EEC), constitui uma estrutura de proteção e regulamentação de suporte aos processos ecológicos necessários ao equilíbrio ambiental do território, enquadrando sobretudo áreas de produção agrícola ou florestal com uma função fundamental na estabilidade dos sistemas naturais. Devido à escala do plano, a informação disponível da EEU não é representada no âmbito deste trabalho. No entanto, devido à importância da continuidade na delimitação da Rede de Corredores Verdes, entende-se que se deve integrar as áreas com maior representatividade pertencentes à EEU, como é o caso de parque e jardins públicos. IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS: A Estrutura Ecológica Fundamental é constituída pelos elementos seguintes: 57 P á g i n a

58 Recursos Hídricos A rede hidrográfica foi o elemento principal na composição da Estrutura Ecológica, garantiu entre outros objetivos a sua continuidade e o enquadramento dos sistemas húmidos. Associado às linhas de água foram integradas as galerias ripícolas em particular os maciços arbóreo-arbustivos de amieiro, o salgueiro e o ulmeiro, quer pela sua importância para a estabilização das margens e retenção dos solos, quer pela riqueza ecológica, biológica e paisagística que assumem. Além dos cursos de água principais e orlas ripícolas foram consideradas as albufeiras incluindo as faixas de reserva das albufeiras, as áreas de máxima infiltração e as áreas com risco de cheia identificadas nos sistemas da REN. Mapa 10: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Rio Ave Espaços Naturais / Recursos Florestais São considerados espaços naturais os elementos fundamentais de suporte à manutenção e resguardo da vida animal selvagem e à manutenção dos valores ecológicos em bom estado de conservação. Nestes incluem-se as áreas agroflorestais associadas às linhas de água, constituintes de uma matriz paisagística de suporte à fauna selvagem e em especial à avifauna, e os lameiros caracterizados por prados ou pastagens seminaturais permanentes, situados junto às linhas de água e em zonas de solo férteis, que constituem igualmente um de elevado valor paisagístico e ecológico. 58 P á g i n a

59 Mapa 11: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal - Lameiros Foram ainda incluídos na Estrutura Ecológica Municipal de Viera do Minho, as áreas florestais de maior importância para a manutenção e potenciação da biodiversidade, sendo elas os bosques de folhosas (por exemplo: o castanheiro, o carvalho-alvarinho e a bétula), em alguns casos específicos as áreas de declives mais acentuados quando ocupadas por matos de tojo, urze e giestas e as manchas de florestas de coníferas, localizadas fundamentalmente no perímetro florestal da Serra da Cabreira. Esta última resulta da intervenção dos Serviços Florestais sendo áreas importantes para a preservação das características pedológicas dos solos contribuindo ainda para assegurar a qualidade dos recursos hídricos. São ainda incluídas na delimitação da EEM as áreas de regime florestal da Cabreira e Merouços delimitadas pelo PROF-Baixo Minho, coincidentes com áreas de risco de erosão, sendo a EEM mais um instrumento de combate ao risco de erosão. 59 P á g i n a

60 Mapa 12: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Bosques de Folhosas Património Cultural O património cultural foi, igualmente, considerado na Estrutura Ecológica enquanto elemento valorizador dos espaços naturais, nomeadamente as áreas de património arqueológico, percurso culturais e turísticos associados a áreas de património natural ou paisagístico. Mapa 13: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal Património (Monte do Castelo) 60 P á g i n a

61 Estrutura Ecológica Urbana - EEU São identificados na estrutura ecológica fundamental os espaços fundamentais da estrutura ecológica urbana, tais como espaços verdes urbanos identificados na planta de ordenamento, leitos e cursos de água e galerias ripícolas adjacentes integradas nos perímetros urbanos. Mapa 14: Extrato da Estrutura Ecológica Municipal EEU A Estrutura Ecológica Complementar não está delimitada na Planta de Ordenamento por integrar ou abranger um conjunto de elementos que se encontram, eles próprios, delimitados na Planta de Ordenamento ou na Planta de Condicionantes. Esta componente da Estrutura Ecológica Municipal abrange ou integra os seguintes elementos: Cursos e linhas de água não integrados na Estrutura Ecológica Fundamental; Áreas da REN não integradas na Estrutura Ecológica Fundamental; Áreas da RAN não integradas na Estrutura Ecológica Fundamental; Espaços Verdes Urbanos não integrados na estrutura ecológica fundamental, bem como os maciços arborizados e os alinhamentos arbóreos relevantes. A Estrutura Ecológica Complementar integra, igualmente, as áreas públicas ou privadas (jardins públicos, áreas verdes de recreio, de enquadramento, de proteção e espaços canal, maciços arbóreos e redes pedonais e cicláveis) no interior dos perímetros urbanos, que devem ser estabelecidas em Plano de 61 P á g i n a

62 Urbanização ou Plano de Pormenor, bem como as áreas verdes de utilização pública resultantes de operações de loteamento ou de operações urbanísticas de impacte relevante. Mapa 15: Estrutura Ecológica Municipal DIRECTIVAS REGULAMENTARES Em termos das diretiva regulamentares deve a proposta de regulamento considerar que nas áreas integradas na Estrutura Ecológica Municipal apenas serão admissíveis os usos dominantes previstos para as categorias de espaços em que estas se inserem. No sentido de operacionalizar a gestão do território e considerando os interesses municipais poderão ser viabilizados um conjunto de usos com fundamento em avaliação, que conclua pela escassa relevância dos eventuais prejuízos ou inconvenientes de ordem funcional, ambiental ou paisagística. Neste âmbito, os usos que poderão ser viabilizados são: Usos complementares dos usos dominantes Áreas de recreio e lazer; Componentes não edificadas, nem impermeabilizadas de empreendimentos turísticos; 62 P á g i n a

63 7. PATRIMÓNIO CULTURAL O património cultural contempla os (1) Imóveis Classificados, nos quais se pretende garantir uma eficaz proteção e valorização dos bens culturais imóveis, (2) o Património Não Classificado, mas que se justifica a sua inserção por razões históricas, culturais, estéticas, de segurança ou de salubridade e (3) o Património Arqueológico, constituído por todo o género de vestígios materiais, de maior ou menor antiguidade, que documentam a atividade humana e a sua relação com o ambiente em épocas passadas. Os bens culturais imóveis classificados podem ser identificados como de (1) interesse nacional, quando representam um valor cultural de significado para a Nação, (2) de interesse público, quando representam um valor cultural de importância nacional, mas para os quais o regime de proteção inerente à classificação se mostra desproporcionado, ou (3) de interesse municipal quando representam um valor cultural significativo predominante para determinado município. (art.º15.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro) O património construído deve ser objeto de especial cuidado através de ações de recuperação e dotado de arranjos exteriores quando a área exterior o permitir. A salvaguarda dos valores culturais, identificados na Planta de Ordenamento, é assegurada pelo Regulamento do PDM através de medidas de proteção dos locais onde estes valores se inserem bem como das áreas circundantes. Na Planta de Ordenamento são assinalados os elementos referentes ao património arquitetónico que constam da Carta de Património e áreas de salvaguarda, assim como o património arqueológico e os sítios arqueológicos. Os bens imóveis classificados ou em vias de classificação dada a sua importância, requerem medidas de proteção e salvaguardada não só do próprio edifício, mas também da sua envolvente. Assim, o art. 37⁰, do DL n.º309/09, de 23 de Outubro determina uma zona geral de proteção de 50 metros (contados a partir dos limites externos do imóvel). Dentro do referido quadro legal, os Imóveis Classificados ou em Vias de Classificação de Interesse Público foram contemplados na Planta de Condicionantes. 63 P á g i n a

64 IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO Segundo a entidade que tutela o património, no concelho de Vieira do Minho existem oito elementos de património classificados como Imóvel de Interesse Público, um elemento classificado como Sítio de Interesse Publico e dois elementos em vias de classificação. Na Tabela 27 é apresentado o património classificado ou em vias de classificação, e como tal, constante da Planta de Condicionantes. Tabela 27: Património classificado ou em vias de classificação no concelho de Vieira do Minho ID DESIGNAÇÃO PROCEDIMENTO DE CLASSIFICAÇÃO CATEGORIA DE PROTECÇÃO CATEGORIA/ TIPOLOGIA PATRIMÓNIO CLASSIFICADO 1 Pelourinho de Rossas; Pelourinho de Celeiró DL n.º 23122, de 11/10/1933 IIP - Imóvel de Interesse Público Arquitetura Civil / Pelourinho 2 Pelourinho de Ruivães DL n.º 23122, de 11/10/1933 IIP - Imóvel de Interesse Público Arquitetura Civil / Pelourinho 3 Ponte de Mizarela; Ponte dos Frades DL n.º de 1958 IIP - Imóvel de Interesse Público Arquitetura Civil / Ponte Pelourinho de Parada do Bouro; Cruzeiro de Parada de Bouro Pelourinho de Caniçada; Pelourinho de Ribeira de Soaz Gravuras Rupestres do Zebral; Laje dos Cantinhos DL n.º 23122, de 11/10/1933 IIP - Imóvel de Interesse Público Arquitetura Civil / Pelourinho DL n.º 23122, de 11/10/1933 IIP - Imóvel de Interesse Público Arquitetura Civil / Pelourinho Portaria n.º 206/2013, de 11 de Abril SIP - Sítio de Interesse Público Arqueologia / Arte Rupestre 8 Monte do Castelo Portaria n.º 321/2013, de 03 de Junho SIP - Sítio de Interesse Público Arqueologia / Povoado Fortificado 276 Casa do Professor Carlos Teixeira PATRIMÓNIO EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO IIM - Imóvel de Interesse Municipal Arquitetura Civil 6 Casa de Lamas Homol. Sup. 12/03/ Ponte de Rês Anúncio n.º 147/2013, de 17 de Abril Em Vias de Classificação (Homologado - IIP Imóvel de Interesse Público) Em Vias de Classificação SIP - Sítio de Interesse Público Arquitetura Civil / Casa Arquitetura Civil / Ponte OUTROS IMÓVEIS COM INTERESSE PATRIMONIAL Além dos imóveis classificados e em vias de classificação, Vieira do Minho conta ainda com uma vasta lista de imóveis com interesse patrimonial, os quais devem igualmente ser alvo de medidas de salvaguarda. Estes elementos são identificados na Carta de Património e foram incluídos na Planta de Ordenamento (Carta de Salvaguardas e Execução do Plano). 64 P á g i n a

65 Tabela 28: Listagem de Imóveis com Interesse Patrimonial (Fonte: Carta de Património) N.º CARTA DE PATRIMÓNIO DESIGNAÇÃO 150 Igreja de S. Gens de Salamonde Salamonde LOCALIZAÇÃO 151 Alminhas de Maceira Anissó 152 Igreja de Santa Maria da Esperança de Anissó Anissó 153 Cruzeiro de Anissó Anissó 154 Igreja de Santa Maria de Anjos Anjos 155 Alminhas 1 de Carude Anjos 156 Igreja de S. Vicente de Campos Campos 157 Capela de Santo António Campos 158 Forno Comunitário de Lamalonga Campos 159 Casa do Lopes Campos 160 Casa da Fonte Campos 161 Casa das Rendas Campos 162 Cruzeiro de Campos Campos 163 Alminhas da Rechã Caniçada 164 Igreja de S. Mamede da Caniçada Caniçada 165 Capela da Casa de Cibrão Caniçada 166 Capela de S. Miguel Caniçada 167 Casa de S. Miguel Caniçada 168 Santuário de Nª Sr.ª da Fé Eira vedra 169 Capela de S. Roque e Santo Amaro Cantelães 170 Igreja de Santo Estêvão de Cantelães Cantelães 171 Casa dos Viscondes de Vieira Cantelães 172 Igreja de S. Paio de Eira Vedra Eira Vedra 173 Capela do calvário de S. Francisco Eira Vedra 174 Capela de Santa Ana Eira Vedra 175 Casa do Reguengo Eira Vedra 176 Casa do Outeiro Eira Vedra 177 Igreja de S. Tiago de Guilhofrei Guilhofrei 178 Capela de S. Silvestre Guilhofrei 179 Casa do Visconde Guilhofrei 180 Casa do Foral Guilhofrei 181 Casa da Cadeia Guilhofrei 182 Alminhas do Sudro Louredo 183 Igreja Nª Sr.ª do Rosário Louredo 184 Capela Nª Sr.ª da Begonha Cova 185 Capela de S. Pedro de Cela / Igreja Velha de Cela Louredo 186 Capela de Santo António Vieira do Minho 187 Igreja de S. João de Mosteiro Mosteiro 188 Casa da Pena Mosteiro 65 P á g i n a

66 189 Casa do Ribeiro Mosteiro 190 Capela de S. Sebastião Parada do Bouro 191 Capela Nª Sr.ª dos Prazeres Parada do Bouro 192 Casa de Senrela Parada do Bouro 193 Casa do Vale Parada do Bouro 194 Casa do Fernandes Pinheiro 195 Santuário da Sr.ª da Orada Pinheiro 196 Igreja de Santa Maria de Pinheiro Pinheiro 197 Capela Nª Sr.ª da Guia Pinheiro 198 Casa do Toucedo de Baixo Parada do Bouro 199 Casa da Fonte Pinheiro 200 Capela de Santa Marta Rossas 201 Igreja de S. Salvador de Rossas Rossas 202 Capela de S. Frutuoso Rossas 203 Alminhas de Barreiros Rossas 204 Alminhas de Agra 1 Rossas 205 Casa do Bairral Rossas 206 Casa da Lama Rossas 207 Casa do Capitão Rossas 208 Casa Nova Rossas 209 Casa do Telhado Rossas 210 Casa do Santo Rossas 211 Casa de Passos Rossas 212 Capela de Santa Isabel Ruivães 213 Capela de Santa Teresa e São Cristóvão Ruivães 214 Casa do Capitão - mor ou Casa de Dentro Ruivães 215 Casa do Corvo Ruivães 216 Igreja de S. João da Cova Covas 217 Casa do Cabo Covas 218 Casa de Faldrem Covas 219 Capela de Nª Sr.ª do Socorro Soengas 220 Capela de Santo Amaro Covas 221 Capela das Almas Salamonde 222 Igreja de S. Martinho de Soengas Soengas 223 Igreja de Santo Adrião de Soutelo Soutelo 224 Casa da Lavandeira Soutelo 225 Casa da Capela Soutelo 226 Casa da Calçada Soutelo 227 Cruzeiro da Igreja Soutelo 228 Capela de Santo Adrião Tabuaças 229 Alminhas da Cruz de Real Tabuaças 66 P á g i n a

67 230 Capela da Soledade Tabuaças 231 Cruzeiro de Ventosa Ventosa 232 Capela de Santo António Tabuaças 233 Igreja de S. Martinho de Ventosa Ventosa 234 Casa de Laje Vieira do Minho 235 Ponte da Pertega Anjos 236 Igreja de S. Paio de Vilar Chão Vilar do chão 237 Alminhas de Vilar Chão Vilar do chão 238 Cruzeiro da Igreja Vilar do chão 239 Epígrafe da Casa de Infesta Vilar do chão 240 Epígrafe da Casa do Luís Batoca Vilar do chão 241 Epígrafe da Casa da Lage Vilar do chão 242 Epígrafe da Casa do Novais Vilar do chão 243 Ponte Parada do Bouro Parada do Bouro 244 Residência Paroquial Anjos 245 Cruzeiro do Calvário Anissó 246 Casa do Balteiro Eira Vedra 247 Capela Sra. Lurdes Guilhofrei 248 Antigos Paços Municipais Caniçada 249 Capela de S. Pedro Cantelães 250 Casa do Capitão Cantelães 251 Cruzeiro de S. Paio Eira vedra 252 Capela Stº André Guilhofrei 253 Casa da Poça Guilhofrei 254 Capela da Senhora de Fátima Louredo 255 Casa da Bola Louredo 256 Casa da Mâdroa Mosteiro 257 Casa do Padre Casimiro Mosteiro 258 Casa da Rua Parada do Bouro 259 Igreja de S. Julião de Parada do Bouro Parada do Bouro 260 Casa do Outeiro Parada do Bouro 261 Casa Rocha Parada do Bouro 262 Capela Bom Jesus da Paz Cova 263 Casa dos Morgados dos Pousadouros Tabuaças 264 Capela da Nossa Senhora da Lapa Soutelo 265 Oratório ou Calvário Tabuaças 266 Casa do Visconde do Penedo Ventosa 267 Edifício da Câmara Municipal Vieira do Minho 268 Hospital da Santa Casa da Misericórdia Vieira do Minho 269 Edifício Casa do Povo Vieira do Minho 270 Edifício da Cadeia Vieira do Minho 67 P á g i n a

68 271 Casa Cimo da Vila Pinheiro 272 Casa Miranda Pinheiro 273 Casa Eido de Baixo Pinheiro 274 Casa da Torre Rossas 275 Casa de Lodeirô Rossas 276 Casa Prof. Carlos Teixeira Rossas 68 P á g i n a

69 PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO O património arqueológico constitui um legado vivo das comunidades desaparecidas, sendo a inserção de valores arqueológicos essencial no ordenamento do território como forma de proteção, valorização e como potencialidade estratégica, para o desenvolvimento turístico. Seguidamente apresenta-se a listagem de património arqueológico inventariado, do concelho de Vieira do Minho, tendo sido utilizada como fonte o estudo realizado pela Universidade do Minho sob coordenação do Professor Luís Fontes. Estes são identificados na Carta de Património e incluídos na Planta de Ordenamento (Carta de Salvaguardas e Execução do Plano). Tabela 29: Listagem do Património Arqueológico N.º CARTA DE PATRIMÓNIO DESIGNAÇÃO 10 Fojos Lobo da Cabreira 1 Ruivães 11 Fojos Lobo da Cabreira 2 Ruivães 12 Fojos Lobo da Cabreira 3 Ruivães LOCALIZAÇÃO 13 Castelo de Penafiel de Soás Parada do Bouro 14 Mamoa 1 Serra de S. Mamede Parada do Bouro 15 Mamoa 2 Serra de S. Mamede Parada do Bouro 16 Cabana 1 Toco Ruivães 17 Cabana 2 Toco Ruivães 18 Cabana 3 Toco Ruivães 19 Cabana 4 Toco Ruivães 20 Cabana 5 Toco Ruivães 21 Cabana 6 Toco Ruivães 22 Cabana 7 Toco Ruivães 23 Cabana 8 Toco Ruivães 24 Cabana 9 Toco Ruivães 25 Cabana Fragas do Tremonha Ruivães 26 Cabana 1 Chã de Lousas Ruivães 27 Cabana 2 Chã de Lousas Ruivães 28 Cabana da Chã do Prado Ruivães 29 Outeiro da Coroa Salamonde 30 Cabana 1 de Parada Rossas 31 Cabana 2 de Parada Rossas 32 Caminho de Rechã Caniçada 33 Caminho do Penedo Ventosa 34 Caminho das Gavinheiras Cova 35 Caminho do Sudro Louredo 36 Pedra Escrita Cantelães 69 P á g i n a

70 37 Caminho da Aldeia Salamonde 38 Outeiro do Castro Cova 39 Caminho do Outeiro Louredo 40 Caminho de Ruivães Ruivães 41 Ponte das Rãs Ruivães 42 Outeiro do Vale Ruivães 43 Alto de S. Cristóvão Ruivães 44 Aldeia Velha da Portela Ruivães 45 Aldeia de Arandosa Vilar do Chão 46 Caminho do Pousadouro Tabuaças 47 Caminho do Outeiro dos Púcaros Ruivães 48 Coutada da Capelinha Tabuaças 49 Alto de S. Cristóvão Ruivães 50 Caminho de Santa Leocádia Ruivães 51 Caminho de Cambedo Campos 52 Caminho de Zebral Ruivães 53 Ponte de Campos Campos 54 Assentamento Poço das Várzeas Eira Vedra 55 Mamoa dos Moinhos Salamonde 56 Castro de Atafona Tabuaças 57 Vila Monteira Parada do Bouro 58 Mamoa 1 Lama dos Eidos Ventosa 59 Mamoa 2 Lama dos Eidos Eira Vedra 60 Mamoa 3 Lama dos Eidos Caniçada 61 Mamoa 4 Lama dos Eidos Caniçada 62 Mamoa 5 Lama dos Eidos Caniçada 63 Mamoa 6 Lama dos Eidos Ventosa 64 Mamoa 1 de Penedo Covo Ventosa 65 Mamoa 2 de Penedo Covo Cova 66 Ara de Louredo Louredo 67 Laje dos Cantinhos Ruivães 68 Tampa de Sepultura Cantelães 69 Aldeia de Gorgolo Cantelães 70 Pala do Chamor Anjos 71 Miliário da Ponte do Arco Campos 72 Caminho de Espindo a Cantelães Ruivães 73 Cabana 3 de Serradela Ruivães 74 Gravuras do Chão do Gandas Pinheiro 75 Mamoa 1 do Chão do Gandas Pinheiro 76 Mamoa 2 do Chão do Gandas Pinheiro 77 Mamoa 3 do Chão do Gandas Pinheiro 70 P á g i n a

71 78 Penedo da Pegadinha Pinheiro 79 Abrigo da Pedra Bela Pinheiro 80 Abrigo de Vale de Cerdeita Pinheiro 81 Castro de Anissó Vieira do Minho 82 Abrigo do Castro Tabuaças 83 Cabana 1 de Couçoeiras de Baixo Vilar do Chão 84 Abrigo da Pala Cova Vilar do Chão 85 Cabana 2 de Couçoeiras de Baixo Vilar do Chão 86 Cabana de Saltadouro Vilar do Chão 87 Ponte de Agra Rossas 88 Calçada de Arandosa Pinheiro 89 Abrigo da Pala dos Lobos Pinheiro 90 Ponte de S. Pedro Rossas 91 Gravuras da Mua Ruivães 92 Gravuras de Bragadas Rossas 93 Gravuras de Parada Rossas 94 Ponte de Candosa Rossas 95 Gravuras de Afra 1 Rossas 96 Abrigo do Outeiro da Fisga Anjos 97 Mamoa do Alto do Pebrigue Rossas 98 Mamoa do Penedo de Penas Rossas 99 Ponte do Peso Cantelães 100 Ponte de S. Pedro Cantelães 101 Cabana 1 das Fragas do Toco Ruivães 102 Cabana 2 das Fragas do Toco Ruivães 103 Cabana 3 das Fragas do Toco Ruivães 104 Cabana 4 das Fragas do Toco Ruivães 105 Cabana 5 das Fragas do Toco Ruivães 106 Cabana dos Poços Anjos 107 Fossas de Penedo Covo Ventosa 108 Fossas de Lamas dos Eidos Ventosa 109 Assentamento dos Gaimbos Louredo 110 Mamoa do Monte das Carvalhas Cantelães 111 Mamoa de Pena Cova Cantelães 112 Mamoa das Mariolas Ruivães 113 Mamoa do Alto da Serrinha Pinheiro 114 Branda de Pontilhães Rossas 115 Cabana 1 de Entre Fojos Anjos 116 Cabana 2 de Entre Fojos Anjos 117 Mamoa de Tapadas da Várzea Anjos 118 Castelo de Vieira Cantelães 71 P á g i n a

72 119 Caminho do Saltadouro Ruivães 120 Assentamento dos Penedos Pinheiro 121 Marco do Politeiro Rossas 122 Abrigo das Arcas Rossas 123 Abrigo 1 dos Penedos da Pala Rossas 124 Abrigo 2 dos Penedos da Pala Rossas 125 Aldeia da Portela de S. Bento Rossas 126 Branda das Tapadas do Lameiro Velho Rossas 127 Branda das Tapadas da Várzea Rossas 128 Cabana do Alto do Açougue Anjos 129 Cabana do Chão da Asna Anjos 130 Pombeiro Rossas 131 Cabana da Chã dos Pinheiros Ruivães 132 Abrigo das Pelisqueiras Ventosa 133 Cabana de Pena Cova Salamonde 134 Cabana 1 da Serradela Ruivães 135 Cabana 2 da Serradela Ruivães 136 Cabana 1 do Alto dos Seixos Anjos 137 Cabana 2 do Alto dos Seixos Anjos 138 Cabana 3 do Alto dos Seixos Anjos 139 Campo de Cerzedo Parada do Bouro 140 Branda da Costa do Fojo Rossas 141 Fojo da Alagoa Ruivães 142 Campo da Veiga Louredo 143 Cabana da Peneda Ruivães 144 Abrigo da Misarela Ruivães 145 Necrópole de S Pedro Rossas 146 Gravuras de Agra 2 Rossas 147 Gravuras de Agra 3 Rossas 148 Cabana da Gandara Ruivães 149 Miliário de Zebral Ruivães 72 P á g i n a

73 8. INFRA-ESTRUTURAS URBANÍSTICAS A revisão do Plano Diretor Municipal de Vieira do Minho estabelece que no solo urbano (regra geral), apenas pode ser autorizada a edificação em parcelas adjacentes a vias públicas habilitadas e dotadas de redes públicas de infraestruturas básicas, designadamente, abastecimento de água, drenagem de esgotos domésticos e fornecimento de energia elétrica, não podendo ser considerado como substitutivo das redes de infraestruturas em falta, o recurso a soluções técnicas individuais. Contudo, estão previstas duas exceções: Áreas correspondentes a parte ou à totalidade das zonas de solo urbano consolidado; Áreas exteriores ao solo urbanizado, nomeadamente as integradas na categoria de espaços urbanos de baixa densidade, desde que estejam restringidos às faixas de terrenos confinantes com via pública habilitante, apenas sendo permitida a edificação ao abrigo desta exceção, em prédios que se encontrem numa situação de colmatação ou que possuam estrema comum com um prédio onde já exista edificação em situação legal. No solo rural, nos casos em que os usos a dar exijam novas dotações infraestruturais, aqueles só podem ser viabilizados se for possível adotar, para as infraestruturas em causa, soluções técnicas comprovadamente eficazes e ambientalmente sustentáveis, e ficando expressamente estabelecido que a sua construção e manutenção serão da responsabilidade e encargo dos interessados. 73 P á g i n a

74 9. ACESSIBILIDADES A proposta de Plano ao nível do sistema de acessibilidade e rede viária introduz uma hierarquização dos principais eixos viários, onde as vias existentes e propostas são classificadas em três níveis hierárquicos: rede principal, secundária e local, estando as duas primeiras representadas na planta de ordenamento. A rede principal é constituída pelas vias integradas na rede nacional do Plano Rodoviário Nacional e pelas vias municipais que asseguram as principais articulações viárias do território concelhio, em particular da sua sede com o exterior. A rede secundária é constituída pelas vias de articulação da rede principal com os principais aglomerados e áreas geradoras de fluxos no interior do concelho. A rede local é constituída pelas restantes vias de distribuição local. Na presente revisão são definidas vias propostas, representadas graficamente na planta de ordenamento como tal. Como rede viária principal proposta temos o traçado previsto para a Via do Ave, sendo uma via intermunicipal pretende ser um projeto de candidatura conjunta cuja implementação visa o desenvolvimento da região. Como rede viária secundária proposta inclui-se uma via cuja implementação pretende melhorar as acessibilidades junto ao novo centro escolar de Vieira do Minho pelo limite Este do perímetro urbano, estabelecendo a interligação entre esta escola e outras áreas de equipamento escolar localizada a sudoeste. Mapa 16: Rede Viária (Rede secundária proposta) 74 P á g i n a

75 10. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA De acordo como o Regulamento Geral do Ruído (DL n.º 9/2007, de 17 de Janeiro) os planos municipais de ordenamento do território devem assegurar a qualidade do ambiente sonoro com vista ao bem-estar das populações, principalmente nas áreas onde existam recetores sensíveis, isto é, espaços edificados e não edificados onde usualmente vivem ou permanecem pessoas, como habitações, escolas, hospitais ou similares bem como os espaços de recreio ou de lazer. A classificação das referidas zonas, depende apenas do uso do solo, sendo que: Nas zonas sensíveis, a vocação do uso do solo permite a ocupação humana sensível, que incluí usos habitacionais, escolas, hospitais ou similares e espaços de recreio ou de lazer, para além de poder conter pequenas unidades de comércio e de serviços, desde que não funcionem no período noturno, tais como estabelecimentos de restauração e comércio tradicional destinados a servir a população local; Nas zonas mistas ocorrem, para além de ocupação das zonas sensíveis, outros usos do solo compatíveis com essa utilização, nomeadamente comércio e serviços; Nas zonas urbanas consolidadas, a vocação do uso poderá ser de zona sensível ou mista mas possui uma ocupação estável em termos de edificação (por exemplo: zonas históricas). As atividades de planeamento territorial e de desenvolvimento urbano devem servir-se dos mapas de ruído de forma a prevenir e minimizar a exposição da população ao ruído, distribuindo os usos do solo de modo a garantir que as novas ocupações sensíveis se localizam fora da área de influência das fontes ruidosas existentes e/ou previstas. O Mapa de Ruído do Concelho de Vieira do Minho constitui a representação gráfica dos níveis de ruído ambiente no exterior, reportados a uma situação existente, onde são representadas as zonas que correspondem a determinados intervalos de valores de ruído. Da análise destes elementos verifica-se que o tráfego rodoviário constitui a principal fonte de ruído, nomeadamente as vias estruturantes que servem e atravessam o concelho (EN 103, EN 304 e a variante à EN 304). Relatório de Atualização dos Mapas de Ruído do Concelho de Vieira do Minho (2008) Na presente revisão atendeu-se à exposição ao ruído encontrando-se identificadas as zonas sensíveis e mistas na planta de ordenamento. Como zonas sensíveis estão identificados os equipamentos escolares e equipamentos de saúde, sendo o restante solo urbano identificado como zona mista. 75 P á g i n a

76 11. GESTÃO DE RISCOS NO ORDENAMENTO DO USO DO SOLO PLANO MUNICIPAL DE EMÊRGENCIA Para cumprir as suas responsabilidades, no domínio da Proteção Civil, o município de Vieira do Minho elaborou no ano de 1999 o Plano Municipal de Operações de Emergência de Proteção Civil (PMOEPC). Na sequência da publicação da Resolução 25/2008, de 18 de Julho de 2008, iniciou-se o processo de elaboração de uma nova versão do documento, em conformidade com a referida diretiva. Segundo o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Vieira do Minho, adiante designado por PMEPCVM, os riscos naturais, mistos e tecnológicos que apresentam uma maior probabilidade de ocorrer no município são os identificados na seguinte tabela: Tabela 30: Riscos Identificados pelo PMEPC de Vieira do Minho RISCOS NATURAIS RISCOS MISTOS RISCOS TECNOLÓGICOS Movimentos de massa em vertentes; Cheias e inundações; Tempestades e trovoadas; Nevões; Ventos fortes; Ondas de calor; Sismos. Incêndios florestais. Incêndios urbanos e industriais; Acidentes no transporte de matérias perigosas; Colapso de estruturas; Acidentes rodoviários; Acidentes com linhas de transporte de energia elétrica. Fonte: Plano Municipal de Emergência de Vieira do Minho (2011) Perante a ocorrência ou iminência de ocorrência de qualquer acidente grave ou catástrofe o PMEPCVM identifica medidas de âmbito geral que devem ser consideradas, bem como entidades que devem ser notificadas, designadamente: Tabela 31: Ações a adotar e entidades a notificar na iminência de ocorrência de qualquer acidente grave ou catástrofe ACÇÕES IMEDIATAS Minimizar os impactos nas pessoas, bens e ambiente; Assegurar a manutenção da lei e da ordem; Proceder à evacuação das populações em risco; Assegurar a evacuação e a prestação de cuidados médicos aos feridos; Garantir a assistência básica das populações deslocadas e promover a reunião de famílias Promover as ações de mortuária adequada à situação. AUTORIDADES, ENTIDADES E ORGANISMOS A NOTIFICAR Corpo de Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho; Forças de Segurança; Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM); Hospital de Braga e Centro de Saúde de Vieira do Minho; Núcleos da Cruz Vermelha Portuguesa; COM de Vieira do Minho; Câmara Municipal de Vieira do Minho; SMPC de Vieira do Minho; Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) de Vieira do Minho; 76 P á g i n a

77 ACÇÕES IMEDIATAS AUTORIDADES, ENTIDADES E ORGANISMOS A NOTIFICAR Gabinete de Medicina Legal de Braga; Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Braga; Órgãos de Comunicação Social. Fonte: Plano Municipal de Emergência de Vieira do Minho (2011) ÁREAS AFETAS À PROTEÇÃO CIVIL Perante uma situação de eminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe torna-se necessário otimizar os recursos e os tempos de intervenção, melhorando assim as condições de eficiência da resposta dos agentes de proteção civil destinada a apoiar as forças de intervenção e a população Assim, ao identificar-se uma situação de risco para a população que justifique a evacuação da mesma, esta poderá ser efetuada para uma zona de concentração local (ZCL) ou para uma zona de reunião e irradiação (ZRI), consoante as características da ocorrência. Face a uma evacuação prolongada da população, será necessário proceder à sua deslocação para uma zona de concentração e alojamento da população (ZCAP), que servirá de alojamento temporário à população até ser realojada. Segundo o PMEPCVM (2011), no concelho de Vieira do Minho poderão funcionar como ZRI os locais identificados no Mapa 17. Mapa 17: Zonas de reunião e irradiação (PMEVM) 77 P á g i n a

78 As zonas de concentração e de alojamento da população (ZCAP) serão ativadas por decisão do diretor do plano, em função das áreas evacuadas e das suas condições de utilização. Neste sentido, relativamente ao concelho de Vieira do Minho e, de acordo com o PMEPCVM (2011) poderão funcionar como locais de concentração e alojamento temporário da população as Juntas de Freguesia do concelho de Vieira do Minho, os Centros Sociais, Lares de Idosos e Associações Culturais, os edifícios públicos, bem como as unidades hoteleiras existentes no município (Mapa 18). Mapa 18: Zonas de concentração e de alojamento temporário da população no concelho de Vieira do Minho (PMEVM) EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS E SISTEMAS QUE ASSEGURAM AS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO CIVIL Pela importância que assumem perante uma situação de acidente grave ou catástrofe, importa identificar os equipamentos e sistemas que asseguram as atividades de proteção civil. Os equipamentos de proteção civil existentes em Vieira do Minho pertencem aos diferentes agentes de proteção civil, designadamente: Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho; GNR Posto Territorial de Vieira do Minho e de Rossas; Centro de Saúde de Vieira do Minho; CVP Delegação de Rossas; CVP Delegação de Salamonde; SMPC de Vieira do Minho. 78 P á g i n a

79 A GNR (Guarda Nacional Republicana) exerce as suas atribuições principalmente em áreas rurais ou aglomerados populacionais com menos de habitantes, sendo que no concelho de Vieira do Minho existem dois postos territoriais da GNR: Posto Territorial de Vieira do Minho e Posto Territorial de Rossas. As corporações de bombeiros têm como missão garantir a segurança de pessoas e bens e do ambiente, através de ações de socorro, prevenção e de colaboração nas atividades de proteção civil. Em Vieira do Minho existe, apenas, uma corporação de bombeiros voluntários Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho, cuja sede e quartel se localiza na freguesia de Vieira do Minho, verificando-se, ainda, a existência da Secção de Ruivães (freguesia de Ruivães). Os equipamentos de saúde desempenham um papel importante numa situação de emergência. Relativamente a Vieira do Minho existe um Centro de Saúde (Centro de Saúde de Vieira do Minho) e duas extensões de saúde (Extensão de Saúde de Rossas e Extensão de Saúde de Ruivães). O SMPC de Vieira do Minho encontra-se sediado na freguesia de Vieira do Minho, competindo-lhe assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de proteção civil, bem como a divulgação de toda a informação recebida relativa à proteção civil. Por último, as delegações da Cruz Vermelha Portuguesa sedeadas nas freguesias de Rossas (CVP Delegação de Rossas) e de Salamonde (CVP Delegação de Salamonde) têm como missão prestar assistência humanitária e social. No Mapa 19 encontram-se representados o conjunto de equipamentos de proteção civil existentes no concelho de Vieira do Minho. 79 P á g i n a

80 Mapa 19: Instalações dos agentes de proteção civil no concelho de Vieira do Minho (PMEVM) 80 P á g i n a

81 RISCOS NATURAIS Os riscos naturais designam-se pelos acontecimentos em que o acidente grave ou catástrofe têm origem em causas naturais. O processo de localização das zonas de risco foi determinado através da interceção das zonas identificadas como suscetíveis de serem afetadas pelo perigo e da localização dos elementos expostos. Serão analisados seguidamente os riscos com maior suscetibilidade de ocorrência ou de maior impacto em extensão territorial. RISCO DE CHEIA Na análise do risco de cheias a revisão do Plano Diretor Municipal de Vieira do Minho conta com o estudo Zonas Ameaçadas pelas Cheias, datado de 2007 e com o levantamento de ocorrência de cheias dos últimos 100 anos. No PMEPC foram identificadas, quanto à suscetibilidade, duas zonas com risco moderado a elevado de cheias, nas imediações da ribeira de Cantelães e ribeira de Tabuaças, nas freguesias de Eira Vedra, Mosteiró e Vieira do Minho. Contudo estas áreas não afetam quaisquer elementos críticos passíveis de serem afetados pela possibilidade de ocorrência de cheias nestas zonas, assim como não existe qualquer área urbana ou proposta de exclusão da REN para urbano em áreas de cheias (Mapa 20). Mapa 20: Sobreposição dos Perímetros Urbanos com as Áreas Identificadas com risco de Cheia 81 P á g i n a

82 RISCO DE EROSÃO (MOVIMENTOS DE MASSAS DE VERTENTES) Da análise dos resultados apresentados pelo PMEPC de Vieira do Minho relativamente ao risco de movimentos de vertentes teve-se em consideração que são identificadas na carta de suscetibilidade áreas significativas ocupadas pelas classes moderada e elevada, sobretudo a norte do concelho, devido ao relevo acidentado que caracteriza o concelho. No que concerne ao risco, esta suscetibilidade traduziuse sobretudo em algumas vias de comunicação que apresentam troços identificados com suscetibilidade elevada. Destas considerou-se particularmente as áreas onde ocorreram efetivamente movimentos de massas em 2011 na freguesia de Ventosa. Como potencial desta situação esteve trabalhos de aterros junto a uma zona de vertente acidentada sem controlo ou vigilância pelas normas legais. Estas áreas, pelas suas características morfológicas, são parte integrante da REN (sistemas de risco de erosão) e sujeitas às restrições do seu regime jurídico (Decreto Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto). A nível estratégico a revisão do plano diretor municipal de Viera do Minho propõe para a maioria das áreas de risco erosão elevado a integração na categoria de espaços florestais de proteção, cujos objetivos são a articulação de modelos de silvicultura direcionados para a proteção do solo contra erosão. RISCOS MISTOS Os riscos mistos são caracterizados por situações que apresentem causas combinadas na sua origem, ou seja, para a sua ocorrência contribuíram causas naturais e ações humanas. RISCO DE INCÊNDIO PERIGOSIDADE Vieira do Minho apresenta várias áreas com perigosidade alta e muito alta de incêndios florestais distribuídas por todo o concelho, facto decorrente do declive acentuado e do tipo de ocupação florestal, fundamentalmente de monocultura de resinosas. 82 P á g i n a

83 Mapa 21: Carta de Perigosidade de Incêndio Florestal (PMEVM) Na avaliação dos riscos de perigosidade de incêndio efetuou-se o cruzamento das áreas de preciosidade de incêndio alta e muito alta, identificadas na carta de perigosidade do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, com a proposta de expansão do solo urbano. Deste trabalho foram apurados cinco casos com área superior a 1000m 2, sendo as mesmas sujeitas a parecer da AFN 2. Pelas suas dimensões (área inferior a 1 hectare) e pela ocupação do solo que atualmente apresentam, que reduz o risco fortemente, podem ser consideradas áreas pouco significativas no que respeita à perigosidade alta e muito alta, sendo por isso apresentadas à AFN para parecer positivo quanto à edificação. As áreas de perigosidade de incêndio elevada e muito elevada constituem uma condicionante ao uso do solo e como tal a revisão do PDM de Vieira do Minho incorporou estas áreas, na Planta de Condicionantes Anexo A, onde é interdita a edificação pelo Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho com redação dada pelo Decreto-Lei n.º17/2009. RISCOS TECNOLÓGICOS Como riscos tecnológicos são considerados os riscos com origem em ações humanas. Dos Ricos tecnológicos identificados no PMEPC de Vieira do Minho, analisados no âmbito do presente plano, tevese em consideração sobretudo os riscos relacionados com o colapso de estruturas (barragens) e o maneio de matérias perigosas. Neste contexto foi verificado que não existe no concelho de Vieira do 2 Dossier das Florestas, com memória descritiva e fichas de identificação das áreas identificadas ANEXO B 83 P á g i n a

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