Título: Relatório de Atividades Autor: Centro de Estudos Judiciários Ano de Publicação: 2017 Centro de Estudos Judiciários Largo do

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2 Título: Relatório de Atividades Autor: Ano de Publicação: 2017 Largo do Limoeiro Lisboa

3 Índice 1. Introdução Aspetos gerais Formação inicial Primeiro ciclo Segundo Ciclo Estágio de ingresso Prestígio social e abertura ao exterior Divulgação externa A página do CEJ Formação contínua Parcerias com entidades externas Formação inicial de magistrados Fase teórico-prática (Primeiro ciclo) Primeiro Ciclo do 33.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais Destinatários e início das atividades Organização por matérias e áreas Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias Estágio intercalar junto dos Tribunais Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 33.º Curso Fase teórico-prática (Segundo ciclo) Generalidades Magistratura Judicial Generalidades Particularidades dos dois cursos da magistratura judicial Magistratura do Ministério Público Estágios Magistratura Judicial Formação Contínua Breve nota introdutória Ações de formação contínua previstas e realizadas, por tipologia Relatório de Atividades

4 3.3. Ações de formação contínua realizadas, por jurisdição e tipologia Inscrições e presenças Juízes e Magistrados do Ministério Público Locais de realização das ações de formação contínua Publicação de livros digitais - e-books Formação contínua - em síntese Departamento de Relações Internacionais Introdução Estrutura e organização interna Rede Europeia de Formação Judiciária Estrutura organizativa da REFJ Grupos Programas ; Sub-Grupos Civil, Justiça Criminal, Direitos Humanos e Linguística Concurso Themis Catálogo Plus Grupo Programa de intercâmbios (Exchange Programme) Outras Redes Internacionais de Formação Países de Língua Portuguesa Brasil Outros países da CPLP Atividades bilaterais Escolas espanhola e francesa Academia de Direito Europeu (ERA) Visitas ao CEJ de entidades estrangeiras Gabinete de Estudos Judiciários Recursos Humanos Atividade desenvolvida Estudos, trabalhos de investigação e relatórios Atividades de apoio à formação de magistrados Atividades sociais e culturais Comunicação institucional e imagem Intervenção do GAEJ em outras atividades Divisão do Centro do Documentação Introdução Relatório de Atividades

5 6.2. Vertente Arquivo Gestão do Arquivo Apoio aos Utilizadores Vertente Biblioteca Gestão do Fundo Documental Aquisições de publicações ( a ) Documentos catalogados, indexados, correspondentes a registos em base de dados (valores absolutos) Abate e reparações de documentos Apoio aos Utilizadores Movimento das requisições (consulta e empréstimo) de documentos Quadro de movimento de utilizadores por grupo - pedidos de consulta e empréstimo de documentos Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de empréstimos interbibliotecas (EIB) Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de digitalizações de documentos Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de pesquisas Qualidade dos serviços Recolha e Tratamento de Informação Estatística BiblioNet Formação dos utilizadores internos Gestão de publicações Outras atividades Infraestruturas Recursos humanos Divisão de Apoio Geral Introdução Atividades cometidas ao DAG pelos Estatutos do CEJ Área de recursos humanos e expediente Área de Contabilidade Área Patrimonial e de Contratação Pública Apoio jurídico Apoio jurídico Relatório de Atividades

6 Apoio geral Outras atividades Divisão de Informática e Multimédia Informática Multimédia Relatório de Atividades

7 1. Introdução 1.1. Aspetos gerais 1.2. Formação inicial Primeiro ciclo [1] A formação inicial de Magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso, sendo que o primeiro ciclo desse curso se realiza na sede do CEJ, com a ressalva dos

8 estágios intercalares de curta duração, que decorrem nos tribunais tal como se estabelece nos n.os 1 e 2 do artigo 30.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro. Em 18 de janeiro de 2017, foi aberto um concurso para ingresso num novo curso de formação de magistrados para os Tribunais Judiciais. Findo o concurso, o primeiro ciclo do 33.º Curso de formação de futuros Magistrados para os Tribunais Judiciais decorreu entre 15 de setembro de 2017 e 15 de julho de Tratou-se de um curso destinado a preencher um total de 126 vagas, sendo 42 na magistratura judicial e 84 na magistratura do Ministério Público. [5] Note-se que em junho de e para assegurar as acrescidas necessidades de formação do 33.º Curso de formação teórico-prática de futuros Magistrados para os Tribunais Judiciais, que iniciou funções em 15 de setembro de , o CEJ já havia selecionado, por procedimento concursal, mais duas novas docentes a tempo inteiro, tendo convidado quatro outros magistrados a desempenhar funções docentes a tempo parcial, e em acumulação de funções, dois para a Jurisdição Penal, um para a Jurisdição de Família e um para a Jurisdição do Trabalho e da Empresa, todos da Magistratura do Ministério Público. Fez também entrar no seu corpo de docentes duas magistradas que tinham ficado graduadas como suplentes no procedimento concursal de 2016, uma Juíza - para a Jurisdição Civil e outra Procuradora da República para a Jurisdição Penal. As duas docentes a tempo inteiro são originárias da magistratura judicial (uma para a Jurisdição de Família e das Crianças e outra para a Jurisdição do Trabalho). Em abril de 2018, o CEJ selecionou, por procedimento concursal, mais sete novos docentes, todos a tempo inteiro, três para a Jurisdição Civil (dois Juízes de Direito e um Procurador), dois para a Jurisdição da Família e das Crianças (um Juiz de Direito e um Procurador) e dois para a Jurisdição do Trabalho e da Empresa (um Juiz de Direito e um Procurador), visando Segundo Ciclo Relatório de Atividades

9 [6] Durante o período temporal a que se reporta este Relatório de atividades, decorreram atividades de formação do 2.º Ciclo nos tribunais, relativamente ao 32º Curso para os Tribunais Judiciais e ao 4º Curso para os Tribunais Administrativos e Fiscais Estágio de ingresso [7] Orientações A preparação do estágio do 4º Curso TAF foi feita em especial pelo diretor-adjunto afecto à magistratura Judicial, com a colaboração de dois coordenadores regionais. [8] Magistratura judicial No período a que se refere o presente Relatório, e seguindo o manual de Organização do 2.º Ciclo, o Guia de Boas Práticas respetivo e o Guia de Estágio do 4.º Curso TAF, que continuaram a ser documentos inovadores na história do CEJ, estão em estágio 41 juízes oriundos do 4.º Curso para os Tribunais Administrativos e Fiscais, estágio esse que decorre desde 1 de junho de 2018 e até 31 de dezembro de Prestígio social e abertura ao exterior Relatório de Atividades

10 1.4. Divulgação externa A página do CEJ 1.5. Formação contínua 1.6. Parcerias com entidades externas Relatório de Atividades

11 2. Formação inicial de magistrados 2.1. Fase teórico-prática (Primeiro ciclo) Após a conclusão dos respetivos concursos de admissão ao iniciaram funções, no dia 15 de Setembro de 2017, 126 Auditores de Justiça, 42 para a magistratura judicial e 84 para a magistratura do Ministério Público), no âmbito do 33.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais. Este primeiro ciclo da fase de formação teórico-prática terminou no dia 15 de julho de No que se refere ao Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais concluíram-no, com êxito, 40 Auditores de Justiça no âmbito da magistratura judicial (ocorrendo duas desistências ao longo do curso) e 79 no que se refere à magistratura do Ministério Público (já que se verificou uma desistência durante o mesmo, tendo ainda havido três exclusões a final e uma transferência para a magistratura judicial por desistência de uma auditora desta última magistratura). As metodologias formativas assentaram nas seguintes ideias-chave: desenvolvimento pelas Relatório de Atividades

12 equipas de docentes de materiais disponibilizados na plataforma de e-learning para a formação inicial; realização das sessões presenciais; aprofundamento dos materiais e disponibilização de elementos por parte dos Auditores de Justiça também na plataforma. Deste modo, obtiveram-se os seguintes resultados: Os docentes funcionaram em equipa e os materiais formativos representam o saber fazer de toda a equipa. Alguns terão divulgação externa na coleção de e-books Formação Inicial ; Todos os docentes têm acesso a todos os elementos avaliativos feitos pelos auditores. Ao longo do curso, designadamente com a realização de reunião com representantes dos Auditores e com o recurso a inquéritos, foram diagnosticadas as situações de maiores necessidades de formação dos Auditores e também corrigidas opções formativas iniciais. Os resultados finais, quer em termos avaliativos, quer de conhecimentos adquiridos foram muito positivos. A conclusão a retirar com base nestes elementos é a da justeza e adequação das opções tomadas quanto à reforma da Lei do CEJ, à organização dos ciclos de estudo e quanto ao novo sistema de avaliação dos auditores Primeiro Ciclo do 33.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais Destinatários e início das atividades Os 126 Auditores de Justiça foram admitidos a frequentar o curso no âmbito do concurso de ingresso aberto pelo Aviso n.º 873/2017, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 18 de janeiro de Relatório de Atividades

13 Note-se que três das vagas foram ocupadas por candidatos de anterior concurso, autorizados a frequentar o curso seguinte, ao abrigo do n.º 4, do artigo 28.º, da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro. Frequentaram ainda o 32.º Curso, no âmbito da cooperação na formação judiciária com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, 3 Auditores de Justiça Cooperantes da República de São Tomé e Príncipe (um Juiz e dois Procuradores). Tendo em conta a circunstância de a formação estar programada de acordo com módulos de formação comum a ambas as Magistraturas e módulos de formação específica de acordo com a opção de Magistratura correspondente, os Auditores de Justiça foram integrados em duas espécies de grupos, com composição diferenciada: 1. Para efeitos de formação na Magistratura escolhida (formação específica), os Auditores de Justiça foram integrados em nove grupos de 14 elementos cada, identificados por números, distribuídos aleatoriamente por escalões definidos em função das classificações obtidas pelos candidatos no concurso de ingresso, independentemente da sua via de acesso (académica ou profissional) e de forma a permitir uma constituição qualitativa o mais homogénea possível de todos os grupos; 2. Para efeitos de formação comum, os Auditores de Justiça foram integrados em seis grupos identificados pelas letras A a I, igualmente distribuídos de forma aleatória por escalões definidos em função das classificações obtidas pelos candidatos no concurso de ingresso, independentemente da sua via de acesso (académica ou profissional) e de forma a permitir uma constituição qualitativa o mais homogénea possível de todos os grupos. Os Auditores cooperantes provenientes dos PALOP foram integrados em três grupos. O início das atividades teve lugar no dia 14 de setembro de 2017, pela manhã, com uma sessão de Boas Vindas, apresentada pela Direção do, a que se seguiu uma sessão de apresentação geral do Curso. Relatório de Atividades

14 No dia 15 de setembro de 2017 teve lugar a Sessão Solene de Abertura do Curso, na qual participaram Suas Excelências o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, a Ministra da Justiça e a Procuradora-Geral da República; a conferência de abertura esteve a cargo do Conselheiro, jubilado, Dr. Álvaro Laborinho Lúcio. Sem prejuízo da realização do estágio intercalar junto dos Tribunais, as atividades teóricopráticas do Primeiro Ciclo decorreram na sede do, de 15 de setembro de 2017 a 15 de julho de 2018, num total de cerca de 36 semanas. Cento e dezanove auditores terminaram o primeiro ciclo com aproveitamento, tendo havido três exclusões, uma desistência e uma transferência para a magistratura judicial no grupo dos auditores da magistratura do Ministério Público e duas desistências no grupo dos auditores da magistratura judicial Organização por matérias e áreas Quadro geral O primeiro Ciclo do 33.º Curso de Formação Teórico-Prática de Magistrados para os Tribunais Judiciais, cujo plano de estudos foi aprovado pelo Conselho Pedagógico em 7 de julho de 2017, integrou duas componentes formativas, a denominada componente profissional e a componente geral e de especialidade. Todas as matérias integrantes destas áreas de estudos foram de frequência obrigatória. Tendo em atenção a natureza das matérias a abordar e a diferenciação funcional das duas Magistraturas, o programa das matérias abaixo indicadas integrou módulos, divididos em unidades letivas, de formação comum e de formação específica: Na componente formativa profissional: Relatório de Atividades

15 Direito Civil e Processual Civil e Comercial; Direito Penal e Processual Penal; Direito da Família e das Crianças; Direito do Trabalho e da Empresa. Na componente formativa geral e de especialidade: Direito Constitucional; Direito Europeu e Internacional; Inglês Jurídico; Tecnologias de Informação e Comunicação; Ética e Deontologia; Psicologia Judiciária; Jurisprudência do TEDH e do TJUE em matéria de Direitos Fundamentais. Imagem e Voz As matérias da componente profissional foram integradas em unidades orgânicas designadas por Jurisdições: a Jurisdição Cível, a Jurisdição Penal, a Jurisdição do Direito de Família e das Crianças e a Jurisdição do Trabalho e da Empresa. As matérias integradas nas componentes formativas, geral e de especialidade, foram ministradas em módulos formativos próprios e tiveram, nalguns casos, avaliação própria, mediante provas de aferição de conhecimentos, que ditaram uma apreciação de natureza qualitativa, integrada de forma relevante, mas sem peso percentual específico (e sem caráter por si só excludente), na avaliação global de cada auditor. Em cada um dos programas foram estabelecidos os respetivos conteúdos pedagógicos, as metodologias, os métodos de avaliação, bem como a distribuição das cargas horárias na Relatório de Atividades

16 abordagem de temas de formação comum e específica, em conformidade com as linhas gerais do Plano de Estudos, sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao primeiro ciclo da formação inicial dos Auditores de Justiça. O modelo avaliativo atualmente em vigor foi interpretado e aplicado no sentido de acentuar o papel formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores e formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação. Nessa medida, o processo avaliativo centrou-se numa prognose da ocorrência dos requisitos éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar. A avaliação continuou a estar centrada na realização de objetivos claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons Magistrados», sendo que «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação identitária dos Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de decisão e de fundamentação. Consequentemente, e mantendo a necessária individualização dos docentes enquanto avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o método de avaliação contínua foi convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de avaliação relevaram para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos que foram considerados e em que os juízos formulados por todos os docentes que interagiram funcionalmente com cada um dos auditores foram ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo. As atividades formativas foram organizadas numa lógica de aquisição de competências para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão, enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a desenvolver: Formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos humanos; Relatório de Atividades

17 Estudo e assimilação de boas práticas profissionais; Preparação para a especialização; Exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo o direito e o bom senso; Elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e dirigidos a todos os auditores; Mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo; Valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores. Acresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostrou ser de particular relevância os procedimentos utilizados e tendentes a reforçar a perspetiva formativa prática, os contactos com a atividade dos tribunais, o aprofundamento do modelo de estágio intercalar já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008), a utilização em sessão das gravações resultantes do projeto de vídeogravação de audiências judiciais já em curso (e referenciado desde o Plano de Atividades para ), o estudo integrado (e não estanque) das matérias das componentes formativas geral e de especialidade numa lógica de interdisciplinaridade e complementaridade com as áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem de significar a desnecessidade de autonomização de várias daquelas matérias, tratadas no âmbito das áreas da componente profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga horária). Todas as anteriores considerações implicaram que a organização das atividades formativas fosse estruturada segundo os critérios que se passam a descrever. a) Para efeitos da lecionação das áreas da componente formativa profissional, que constituem o núcleo central da formação, organizou-se o 33.º Curso Normal de formação teórico-prática em 9 grupos de 14 elementos, com duas Relatório de Atividades

18 composições alternativas: ou como grupos mistos, para os módulos de formação comum (identificados pelas letras A a I); ou como grupos específicos, para os módulos especificamente dirigidos a determinada magistratura (sendo os Grupos 1, 3 e 5 compostos por auditores destinados à magistratura judicial e os Grupos 2, 4, 6, 8, 10 e 12 compostos por auditores destinados à magistratura do Ministério Público). b) O horário semanal-tipo comportou, em regra, a seguinte distribuição de carga horária pelas quatro áreas da componente profissional, em número de unidades letivas (UL s), de 90 minutos cada, e no conjunto da formação comum e específica: 3 ou 4 UL s para as Áreas de Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil (doravante, e por facilidade, Jurisdição Civil) e de Direito Penal e Direito Processual Penal (ou Jurisdição Penal); e 1 ou 2 UL s para as Áreas de Direito da Família e das Crianças (ou Jurisdição de Família) e de Direito do Trabalho e da Empresa (ou Jurisdição do Trabalho). c) A planificação de sessões das diferentes jurisdições, que integrou o Plano de Estudos aplicável, obedeceu à divisão da programação geral pelo tempo letivo disponível, o que correspondeu a 35 semanas ou módulos letivos, acrescendo-lhes duas semanas dedicada ao estágio intercalar (que teve lugar em momento em que os auditores já adquiriram, pelo processo formativo, a maturidade adequada a uma melhor perceção prática da atividade judiciária, e que se concretizaram no período compreendido entre os dias 7 a 18 de maio de 2018) e ainda os períodos dedicados às atividades próprias de abertura e encerramento do primeiro ciclo. d) A área do Direito contraordenacional substantivo e processual, integrada na componente profissional da formação, continuou a ser repartida entre a Jurisdição Penal e a Jurisdição do Trabalho, nos termos já constantes do anterior Plano de Estudos. e) As áreas da componente profissional, quando necessário e com salvaguarda de uma gestão equilibrada da carga horária de cada concreto grupo de auditores, designaram sessões suplementares para períodos disponíveis do Relatório de Atividades

19 normal horário letivo diário, com vista à realização de trabalhos escritos ou outras exercitações práticas. f) As matérias integradas nas componente formativa geral e de especialidade, cuja ministração não justificou uma lecionação autónoma relativamente às áreas da componente profissional, por essa autonomia gerar uma duplicação temática face a estas áreas, foram incorporadas nas correspondentes áreas da aludida componente profissional sem prejuízo da participação, quando entendido necessário como complemento de formação, em ações de formação contínua pertinentes (v.g., em matéria de Instituições e Organização Judiciárias, Organização e Métodos e Gestão do Processo ou Investigação Criminal e Gestão do Inquérito) ou em sessões ou conferências especificamente organizadas. g) Foi mantida a opção de abordar as matérias relativas à Medicina Legal e Ciências Forenses durante o segundo ciclo, em função dos bons resultados verificados com os Cursos anteriores, nos quais se tornou possível ministrar estas matérias de modo descentralizado e em pequenos grupos nos departamentos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, Porto e Coimbra. h) Mereceram uma lecionação autónoma as seguintes áreas integrantes da componente formativa geral e de especialidade: Direito Constitucional (DFDC); Direito Europeu e Internacional (DEI); Língua estrangeira (Inglês); Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Psicologia Judiciária (PJ) Jurisprudência do TEDH e TJUE em matéria de Direitos Fundamentais (JDF) Ética e Deontologia Relatório de Atividades

20 i) A abordagem das matérias relativas às áreas de DFDC, PJ, JDF e a primeira parte de DEI foi realizada em Plenário. As restantes TIC, Inglês, Ética e Deontologia e DEI (partes relativas à cooperação judiciária em matéria civil e em matéria penal) foram objeto de trabalho em grupos específicos ou mistos. j) Finalmente a assinalar que as atividades integrantes deste 1.º Ciclo compreenderam ainda duas semanas dedicadas à participação dos auditores nas atividades do Programa AIAKOS da Rede Europeia de Formação Judiciária e que tiveram lugar de 23 a 27 de outubro de 2017 e de 20 a 24 de novembro de Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias Matérias da componente formativa profissional Todas as matérias da componente profissional foram ministradas em unidades letivas (sessões com a duração de 1,5 horas) de frequência obrigatória tendo como objeto temas de formação comum e temas de formação específica de cada uma das duas Magistraturas de destino dos Auditores. O tratamento das questões substantivas foi, preferencialmente, feito na ótica do seu tratamento processual, sendo a abordagem casuística orientada no sentido de proporcionar a consolidação sistematizada dos conhecimentos jurídicos, bem como o domínio prático dos métodos jurídico e judiciário na análise e resolução de casos. O método de avaliação do aproveitamento dos Auditores utilizado nas matérias da componente profissional foi o da avaliação contínua (artigo 43.º, n.º 3 da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro), que integrou para além da componente da intervenção oral, simulações de despachos e exercitações escritas ao longo de todo o primeiro Ciclo. O resultado da avaliação foi expresso através da atribuição de uma menção qualitativa no final do primeiro trimestre e de uma notação quantitativa final, numa escala de 0 a 20 valores. Relatório de Atividades

21 a) Direito Civil e Processual Civil e Comercial A formação em matéria de Direito Civil e Processual Civil e Comercial desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 24 UL de formação comum e 60 UL de formação específica para a magistratura judicial e 42 UL de formação específica para a magistratura do Ministério Público, à qual acresceram dois módulos autónomos Insolvência e Processo Executivo com a duração global de 14 UL. b) Direito Penal e Processual Penal A formação em matéria de Direito Penal e Processual Penal desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 58 UL de formação comum e 30 UL de formação específica para cada uma das magistraturas. c) Direito da Família e das Crianças A formação em matéria de Direito da Família e das Crianças desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 32 UL de formação comum e 31 UL de formação específica para cada uma das magistraturas. d) Direito do Trabalho e da Empresa A formação em matéria de Direito do Trabalho e da Empresa desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 39 UL de formação comum e 23 UL de formação específica para cada uma das magistraturas. Relatório de Atividades

22 Assim, e em termos percentuais, a distribuição da carga horária da formação profissional foi a seguinte: Para a Magistratura Judicial: Penal 28,30%, Civil 31,50%, Família e Crianças 20.20%, e Trabalho e Empresa 20%. Para a Magistratura do Ministério Público: Penal 30,60%, Civil 27,10%, Família e Crianças 21,30%, e Trabalho e Empresa 21%. Matérias da componente formativa geral e de especialidade a) Direito Constitucional A matéria de Direito Constitucional, conforme ao Plano de Estudos, foi ministrada por Docentes Universitários, em sessões destinados a ambas as Magistraturas. Tiveram lugar seis unidades letivas (9 horas) de formação integralmente comum, no decurso do primeiro trimestre. b) Inglês Jurídico Nesta matéria pretendeu-se proporcionar aos Auditores de Justiça o domínio de uma língua estrangeira (no caso, a língua inglesa), quer no plano da conversação oral, quer no plano da leitura e prática da expressão escrita, em termos de lhes fornecer uma base indispensável à compreensão das realidades jurídicas e judiciárias, em especial nos cada vez mais frequentes contactos internacionais. Os vários temas abordados foram selecionados em função da sua ligação à prática judiciária, com leitura de textos visando o alargamento vocabular e o desenvolvimento da capacidade de expressão. Tiveram lugar nove unidades letivas (13,5 horas) de formação. As sessões foram ministradas a grupos de Auditores, sendo o aproveitamento avaliado através de provas escritas de aferição de conhecimentos. Relatório de Atividades

23 c) Tecnologias de Informação e de Comunicação Na matéria de tecnologias de informação e comunicação, dados os conhecimentos que a generalidade dos Auditores de Justiça tem de um número razoável de aplicações informáticas, na ótica do utilizador, visou-se proporcionar-lhes a familiarização com as novas aplicações informáticas de uso mais frequente nos tribunais, em especial quanto à aplicação informática Citius, quanto a registos comercial e predial on-line e custas judiciais. As matérias em referência foram ministradas em três unidades letivas (4,5 horas), no primeiro trimestre, por formadores da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), em sessões de sala para dois grupos de Auditores de Justiça, e o aproveitamento foi apurado com base em créditos de frequência. d) Direito Europeu e Direito Internacional Na matéria de Direito Europeu e Direito Internacional foi estabelecido o objetivo de proporcionar aos Auditores de Justiça a familiarização com os Institutos de Direito Europeu e Internacional e com os procedimentos da sua aplicação prática, o aprofundamento dos conhecimentos nos domínios das instituições e do Direito ao nível Internacional e Europeu, o conhecimento dos mecanismos de Cooperação Civil e Penal Europeus e Internacionais, numa perspetiva da sua utilização e aplicação prática. A primeira parte da matéria, conforme ao Plano de Estudos, foi ministrada por docente universitário, em sessões plenárias destinadas a ambas as Magistraturas, em seis unidades letivas (9 horas) que decorreram durante o 1.º Trimestre. As segundas e terceiras partes (cooperação judiciária em matéria civil e penal) e que decorreram no segundo e terceiro trimestres, foram ministradas em grupos de 14 ou 28 auditores, em sessões dirigidas por magistrados e docentes universitários num total de 18 unidades letivas (27 horas). A avaliação incidiu apenas sobre as matérias de cooperação judiciária internacional em Relatório de Atividades

24 matéria civil e penal através do método de exercícios escritos. e) Psicologia Judiciária As matérias correspondentes à área de Psicologia Judiciária, conforme ao Plano de Estudos, foram objecto de abordagem em seminário que decorreu no 3.º Trimestre e a que correspondeu uma carga horária de 8 unidades letivas (12 horas). f) Jurisprudência do TEDH e do TJUE em matéria de Direitos Fundamentais Esta nova área de Estudos, instituída pela primeira vez com o 32.º Curso Normal de Formação, foi ministrada em Plenário por magistrados e docentes universitários, durante o 2.º trimestre, sendo dirigida a ambas as magistraturas, tendo compreendido um total de 14 unidades letivas (21 horas). g) Ética e Deontologia As matérias abrangidas nesta área, conforme ao Plano de Estudos, foram dirigidas por magistrados. Compreenderam uma sessão plenária com a duração aproximada de 2 UL tendo as restantes sessões 8 UL - decorrido em pequenos grupos compostos por auditores direcionados a ambas as magistraturas. h) Imagem e Voz As matérias abrangidas nesta área, conforme ao Plano de Estudos, foram dirigidas por formadores externos tendo compreendido um total de 5 UL as quais decorreram em grupos de composição variável Estágio intercalar junto dos Tribunais Com o estágio intercalar no primeiro Ciclo, introduzido pela Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, Relatório de Atividades

25 pretendeu-se que os Auditores de Justiça tivessem o primeiro contacto, no âmbito da sua formação teórico-prática inicial, com o exercício das funções inerentes à magistratura escolhida, visando uma primeira abordagem das matérias com maior incidência na prática judiciária. Os Auditores de Justiça foram colocados sob a orientação de Magistrados Formadores junto de Tribunais, maioritariamente, do Distrito Judicial de Lisboa, do Porto e de Coimbra. Nessa fase, os Auditores de Justiça assistiram às diligências processuais, em particular no domínio da produção da prova e realização de audiências de julgamento, em termos semelhantes aos que irão reger o segundo Ciclo da fase teórico-prática, com as adaptações impostas pela sua curta duração. Neste período de estágio, os Magistrados Formadores, em conjugação com os Coordenadores Distritais, elaboraram uma informação sobre o desempenho do Auditor, cujo teor foi considerado na avaliação global do primeiro Ciclo. O estágio intercalar junto dos Tribunais teve lugar no período de 7 a 18 de maio de Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 33.º Curso Mantiveram-se em vigor os critérios e parâmetros de avaliação fixados por despacho do Diretor do, de 31 de maio de Ao longo do período de atividades do primeiro Ciclo, procedeu-se à avaliação do aproveitamento e adequação dos Auditores de Justiça, em conformidade com os critérios enunciados no artigo 43.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro. O Conselho Pedagógico na sua sessão de 12 de julho de 2018 aprovou as classificações propostas pelo Diretor e as listas graduadas referentes do primeiro Ciclo do 33.º Curso, tendo, em face das mesmas, ocorrido três exclusões de auditores destinados à magistratura do Ministério Público (média final inferior a 10 valores). Relatório de Atividades

26 Em resultado das classificações obtidas, constata-se a seguinte distribuição das classificações finais pelos níveis de aproveitamento definidos: 1. Quanto aos Auditores destinados à Magistratura Judicial: - Avaliação igual ou superior a 14,0 valores: 18 auditores (notas finais entre 14,075 e 15,575 valores); - Avaliação superior a 12,50 e inferior a 14,0 valores: 14 auditores (notas finais entre 12,575 e 13,950 valores); - Avaliação inferior a 12,50 valores: 8 auditores (notas finais entre 10,775 e 12,475 valores) 2. Quanto aos Auditores destinados à Magistratura do Ministério Público: - Avaliação igual ou superior a 14,0 valores: 8 auditores (notas finais entre 14,075 e 14,575 valores); - Avaliação superior a 12,50 e inferior a 14,0 valores: 43 auditores (notas finais entre 12,525 e 13,900 valores); - Avaliação inferior a 12,50 valores: 28 auditores (notas finais entre 10,025 e 12,400 valores). No final do mesmo período, os Auditores Cooperantes tiveram aproveitamento global positivo, o que foi comunicado aos organismos competentes dos respetivos países de origem de língua oficial Portuguesa Fase teórico-prática (Segundo ciclo) Relatório de Atividades

27 Generalidades Transitaram para o 2.º Ciclo do 32.º Curso para os Tribunais Judiciais 27 e 54 auditores de justiça, respetivamente para a magistratura judicial e para a magistratura do Ministério Público, tendo a final apenas desistido uma das auditoras da magistratura do Ministério Público, obtendo aprovação todos os restantes. Para o 2.º Ciclo do 4.º Curso TAF transitaram 41 auditores, tendo todos obtido aprovação. A preparação do 2.º ciclo de formação do 32º Curso para os Tribunais Judiciais foi feita pelos Diretores-adjuntos de cada uma das magistraturas, com a colaboração dos coordenadores distritais, dos quais, 4 a tempo inteiro na magistratura do Ministério Público (todos Procuradores) e 4 a tempo parcial na magistratura Judicial (todos Juízes Desembargadores). A preparação do 2.º ciclo de formação do 4º Curso TAF foi feita pelo Diretor-adjunto respectivo, com a colaboração dos dois coordenadores distritais, laborando no CEJ em tempo parcial (ambos Juízes Desembargadores). Quanto aos formadores nos tribunais, esclareceu-se e confirmou-se o processo de nomeação perante os Conselhos Superiores e iniciou-se, quanto a novos formadores, uma nova metodologia de designação. As novas orientações quanto à organização dos 2.ºs ciclos passaram pela divulgação pública dos métodos de trabalho dos auditores e por um novo sistema de avaliação dos Auditores de Justiça Magistratura Judicial Generalidades Relatório de Atividades

28 No período a que se refere o presente Relatório, foram aprovados os manuais de Organização do 2.º Ciclo 32.º Curso Normal e do 4.º Curso TAF, bem como os Guias de Boas Práticas respetivos. Para o 32º Curso, o período de formação teve início no dia 1 de setembro de 2017 e terminou no dia 15 de julho de Para o 4º Curso TAF, o período de formação teve início no dia 1 de setembro de 2017 e terminou no dia 31 de maio de 2018 (cfr. artigo 6º, n.º 2 do Decreto-Lei n.º 23/2017, de 23 de fevereiro). Excecionalmente, o período de formação poderia ser prorrogado em função do aproveitamento do Auditor de Justiça, mediante deliberação do Conselho Pedagógico, sob proposta do Diretor do, o que não aconteceu este ano. No decurso desta fase de formação, pretendeu-se que os Auditores de Justiça, sob orientação e assistência permanente de um Juiz Formador, adquirissem e aprofundassem os conhecimentos necessários à aplicação prática do Direito no exercício da atividade judicial em diversas jurisdições. Para a prossecução de tais objetivos, a atividade do Auditor de Justiça centrou-se na assistência a julgamentos e outras diligências, normalmente mas não necessariamente, presididas pelo próprio Juiz Formador, e na simulação de sentenças e despachos judiciais de todo o tipo, com especial atenção à organização e gestão do expediente diário e da agenda. Visou-se, desta forma, garantir que, no final do 2.º ciclo de formação, o Auditor de Justiça esteja apto a assumir competências próprias enquanto Juiz Estagiário, já dotado de conhecimentos teóricos e práticos que lhe permitam, de imediato, desempenhar funções como juiz em todas as vertentes da intervenção que lhe é própria. Constituiu objetivo de idêntica importância o conhecimento e assimilação de regras éticas e deontológicas, que permitam ao futuro Juiz o exercício da magistratura com perfeita noção das responsabilidades que assume perante a sociedade, atuando sempre com sentido de responsabilidade, isenção, imparcialidade e respeito pelos direitos fundamentais. Relatório de Atividades

29 Particularidades dos dois cursos da magistratura judicial No 32.º Curso, a formação decorreu predominantemente em tribunais ou juízos de competência especializada cível e crime, mediante programação efetuada pelos respetivos Coordenadores Regionais em articulação com os Juízes Formadores e de acordo com orientações prévias e uniformes. A intervenção nas diversas áreas e nos diferentes processos aconteceu, sempre que as condições o permitiram, em simultâneo, com a finalidade de fomentar um contacto tão constante quanto possível com as jurisdições civil e criminal, ou obedecendo a um esquema de rotatividade quinzenal ou mensal entre uma e outra jurisdição, sem prejuízo da conclusão dos trabalhos pendentes. Sem prejuízo do regular acompanhamento dos julgamentos e demais diligências do Juiz Formador, o Auditor de Justiça assistiu a julgamentos do tribunal coletivo e à correspondente deliberação, por forma a conhecer outras formas de condução das audiências e adquirir hábitos de trabalho conjunto com outros colegas de profissão. Os Auditores de Justiça completaram a sua formação com estágios em tribunais ou juízos de Família e Menores, Trabalho, Execução de Penas, Execuções, Comércio e Instrução Criminal. O acompanhamento das atividades de formação junto da Magistratura Judicial desenvolvidas no 2.º Ciclo (atividades nos tribunais) foi feito pessoalmente pelo Coordenador de cada uma das quatro Delegações Regionais do Centro de Estudos Judiciários para a magistratura judicial (no caso do 32º Curso) e pelo Coordenador de cada uma das duas Delegações Regionais do para a magistratura judicial da Jurisdição Administrativa e Tributária (no caso do 4.º Curso TAF), em articulação com os Juízes Formadores. No 4.º Curso TAF, a formação decorreu em Tribunais Administrativos e Fiscais, mediante programação efetuada pelos respetivos Coordenadores Regionais em articulação com os Relatório de Atividades

30 Juízes Formadores e de acordo com orientações prévias e uniformes. A intervenção nas diversas áreas e nos diferentes processos aconteceu, sempre que as condições o permitiram, em simultâneo, com a finalidade de fomentar um contacto tão constante quanto possível com a jurisdição administrativa e fiscal, ou obedecendo a um esquema de rotatividade [mensal/bimensal ou outro que, em função das particularidades e especificidades do tribunal, veio a ser definido pelo Coordenador Regional, ouvidos os Juízes Formadores] entre uma e outra área da jurisdição, sem prejuízo da conclusão dos trabalhos pendentes. Todos os trabalhos elaborados, incluindo os de mero expediente, foram organizados cronologicamente e divididos entre decisões de fundo, decisões de questões incidentais ( meio fundo ) e de mero expediente. Depois de vistos e rubricados pelo Juiz Formador, foram arquivados numa pasta (Dossier), que permaneceu na posse do Auditor de Justiça e que foi analisada pelo Coordenador Regional sempre que o entendeu e, designadamente, por ocasião das deslocações ao tribunal ou juízo em que se encontravam colocados. Dessa pasta constava uma listagem de todos os trabalhos, organizada à medida que iam sendo realizados, tendo tal lista sido provisoriamente entregue ao Coordenador Regional com cada remessa de trabalhos e, completa, no final da fase de formação do 2.º ciclo junto da magistratura judicial. À semelhança dos trabalhos e com idêntica finalidade, foram igualmente inseridos por cada Auditor de Justiça na plataforma moodle. A lista dos trabalhos foi organizada separadamente para os despachos de fundo, de "meio fundo" (isto é, na falta de melhor terminologia, aqueles que envolvam a apreciação de pretensão das partes e decisão fundamentada) e despachos de mero expediente. Da lista do 32.º Curso constavam, quanto aos primeiros, o número e tipo de processo (comum ou especial no crime, forma de processo na ação declarativa comum ou tipo do processo especial, providência cautelar, execução, oposição à execução, etc.), o tipo de despacho elaborado (liminar, pré-saneador, saneador, saneador sentença, sentença, Relatório de Atividades

31 decisão de incidente, decisão da matéria de facto ou outro, na área cível; ou, na área criminal, sentença, homologação de contagem de pena, apreciação de questão incidental do tipo do pagamento de multa em prestações, declarações de contumácia, decisões jurisdicionais em inquérito, etc.), o tipo de questão objeto de apreciação e decisão (na área cível e no caso de sentença se foi apreciada questão relativa a responsabilidade civil, contrato promessa, impugnação pauliana, empreitada, compra e venda, arrendamento urbano, etc.; e na área penal o tipo de crime ou ilícito contraordenacional em causa ou da questão incidental decidida) e as datas de recebimento dos trabalhos para elaboração e da subsequente entrega ao Juiz Formador. Da lista do 4.º TAF, constavam, quanto aos primeiros, o número e tipo de processo, o tipo de despacho elaborado (liminar, pré-saneador, saneador, saneador sentença, sentença, decisão de incidente, decisão da matéria de facto ou outro, etc.), o tipo de questão objeto de apreciação e decisão (na área administrativa e no caso de sentença se foi apreciada questão relativa a responsabilidade civil, contratos, como empreitada ou prestação de serviços, etc.; e na área tributária o tipo de imposto ou taxa em causa ou da questão incidental decidida) e as datas de recebimento dos trabalhos para elaboração e da subsequente entrega ao Juiz Formador. Quanto aos despachos de mero expediente, aqui incluídos os despachos de recebimento de acusação ou outros meramente tabelares, bastava a referência ao tipo de processo, ao tipo do despacho e às datas de recebimento e entrega. O acesso ao dossier e à lista de trabalhos foi igualmente disponibilizado ao Juiz Formador sempre que este o solicitou. A realização de um determinado número de trabalhos não é o objetivo primeiro da formação - do simples facto de o auditor ter feito muitos trabalhos não quer dizer logo e necessariamente que tenha feito uma boa formação - e o Auditor de Justiça não fica desobrigado das atividades de formação pelo facto de o atingir e ultrapassar. No entanto, a qualidade da formação também passa pela quantidade e diversidade das decisões a simular durante o 2.º ciclo, tanto ao nível das sentenças e outros despachos de fundo, como ao nível do expediente diário. Relatório de Atividades

32 Neste contexto, e no 32.º Curso, os Auditores de Justiça, na jurisdição cível, elaboraram, no mínimo: 10 sentenças em ações contestadas, aqui se incluindo os casos de saneador sentença; 5 sentenças em ações não contestadas; 6 decisões, finais ou não, proferidas em providências cautelares; 7 despachos saneadores com enunciação dos temas da prova; 100 despachos de mero expediente. Na jurisdição penal efetuaram, no mínimo: 15 sentenças; 4 sentenças em recursos de contraordenação; 2 decisões instrutórias; 3 decisões de aplicação de medida de coação no seguimento de interrogatório judicial; 100 despachos de mero expediente. No 4.º Curso TAF, os Auditores de Justiça, na área administrativa da jurisdição, elaboraram, no mínimo: 13 sentenças em ações contestadas, aqui se incluindo os casos de saneador sentença; 5 decisões, finais ou não, proferidas em providências cautelares; 8 despachos saneadores com enunciação dos temas da prova; 75 despachos de mero expediente. Na área tributária da jurisdição, os Auditores elaboraram, no mínimo: Relatório de Atividades

33 16 sentenças (impugnação, oposição, acção administrativa especial, etc); 5 sentenças em recursos de contra-ordenação; 5 decisões, finais ou não, proferidas em providências cautelares (admitindo-se neste item para além da apresentação de decisões proferidas em processos especialmente regulados nos artigos 135º a 147º do CPPP, a apresentação de decisões finais proferidas em processos especialmente regulados nos artigos 89º-A da LGT e/ou nos artigos 276º a 278º do CPPT); 75 despachos de mero expediente. As visitas aos locais de formação ocorreram em datas ajustadas entre os Coordenadores Regionais e os Juízes Formadores, que foram comunicadas com a antecedência possível aos Auditores de Justiça. Tiveram lugar, preferencialmente, nas quatro semanas subsequentes à receção dos trabalhos pelo Coordenador Regional, que, nessa oportunidade, foram comentados e debatidos com os respetivos Auditores de Justiça em conversa pessoal, na qual também tiveram oportunidade de suscitar quaisquer questões relativas à formação. Sem prejuízo das deslocações periódicas aos tribunais onde decorre a formação do 2.º ciclo, os Coordenadores Regionais estiveram permanentemente disponíveis para acompanhar e debater com os Auditores de Justiça e Juízes Formadores todos os assuntos relativos à formação, incluindo os assuntos de natureza organizativa e pedagógica. Os Auditores de Justiça que frequentaram o 2.º ciclo de formação foram avaliados e classificados, de acordo com os parâmetros previstos nos artigos 52.º a 54.º da Lei n.º 2/2008. O juízo sobre a aptidão para o exercício de funções na magistratura judicial assentou em dois pilares de importância indissociável: adequação (urbanidade, sociabilidade, cortesia, maturidade e sensatez) e aproveitamento (capacidade de investigação, de organização e método, nível de cultura jurídica, capacidade de ponderação e decisão, uso da língua portuguesa e atitude na formação). Relatório de Atividades

34 O primeiro significa que não é só a aptidão cognoscitiva e prática que interessa à finalidade formativa, sendo também o desenvolvimento de qualidades humanas e duma consciência social que permitam a observância de fins e valores indispensáveis a um qualificado desempenho das futuras funções, com rigoroso respeito dos direitos fundamentais, designadamente de cidadania, decorrentes da Constituição e da Lei. É igualmente importante o incremento de conhecimentos de cultura geral que permitam contextualizar as situações da vida real com que se depare, ou seja, desenvolver a capacidade para apreender o contexto não jurídico do caso sob apreciação v.g. afetivo, familiar, sociocultural e aperceber-se das concretas consequências da decisão a proferir. No que respeita à aquisição dos conhecimentos teórico-práticos essenciais ao exercício de funções como Juiz de Direito, reveste-se de especial importância para a formação a assistência a audiências de julgamento e outras diligências, a aprendizagem dos modos de relacionamento com os intervenientes processuais, o aprofundamento das competências ao nível da apreciação da prova produzida e da fundamentação da respetiva decisão, o aprimorar da seleção da matéria de facto e da técnica de enunciação das questões a decidir e dos temas da prova, o treino diário do despacho de mero expediente, bem como o rigoroso cumprimento dos horários estabelecidos no início do ano com o Juiz Formador. Reveste-se igualmente de importância decisiva a capacidade de construção de um discurso argumentativo suficientemente fundamentado, mas objetivamente simples e dirigido apenas à solução do caso concreto, despojado de considerações teóricas e/ou filosóficas que não sejam necessárias a esse fim, isto é, pondo de parte um cariz predominantemente académico em favor duma visão prática que permita uma rápida e justa composição do litígio. A avaliação do desempenho dos Auditores de Justiça durante o 2.º ciclo processou-se em regime de avaliação contínua e baseou-se nos elementos colhidos diretamente pelo Coordenador Regional e nas informações de desempenho prestadas pelos Juízes Formadores e, na sequência de reuniões periódicas, constando de relatórios intercalares e finais elaborados por aquele. A classificação final foi atribuída a cada um dos Auditores de Justiça por deliberação Relatório de Atividades

35 conjunta dos quatro Coordenadores Regionais para o 32.º Curso e dos 2 para o 4.º Curso TAF que durante o ano acompanharam os trabalhos e a evolução de todos os Auditores de Justiça e não apenas os da sua área geográfica em reunião presidida pelo respetivo Diretor-adjunto. Foi desenvolvido pelos seis Coordenadores, em articulação com o Diretor- -Adjunto, um aturado trabalho no sentido de encontrar critérios justos e equilibrados de aferição dos vários auditores, o que dificilmente poderia ir ao encontro das expectativas ou considerações subjetivas de cada um. Com as alterações introduzidas na Lei n.º 2/2008 pela Lei n.º 45/2013, de 3/7, em particular no citado artigo, foi reforçado o modelo legal de avaliação, no sentido de tomar a articulação entre os dois coordenadores ainda mais estreita, através da consagração do conceito de «avaliação global» e da previsão de uma verdadeira e plena decisão colegial de todos os avaliadores, que se alcança através do procedimento estabelecido no artigo 53.º-A do Regulamento Interno do CEJ. Este modelo de avaliação, que tem como pedra de toque o aprofundamento da colegialidade da decisão avaliativa, assenta num integral acesso de todos os avaliadores a todos os elementos de avaliação por isso é possível afirmar que cada auditor se encontrava em pé de igualdade com os demais e que os Coordenadores tinham uma visão de conjunto do trabalho de todos e cada um dos auditores, estando em condições de atribuir as notações com o pleno conhecimento das diferenças relativas entre aqueles. Neste contexto, fica sem sustentação qualquer pretensão de prejuízo de um ou outro auditor por ter feito a sua formação numa ou noutra região e sob a orientação de um ou outro coordenador ou formador Magistratura do Ministério Público No que diz respeito ao Ministério Público, a preparação das atividades do 2.º Ciclo de Relatório de Atividades

36 formação inicial do 32.º Curso Normal de Formação, cujo início teve lugar em 15 de setembro de 2016, envolveram a atualização do Manual de Organização de 2.º Ciclo, a redefinição do número e área de competências dos Coordenadores Regionais, a nomeação de dois coordenadores regionais adicionais (assim se preenchendo integralmente o quadro a que se reporta o artigo 84.º n.º 2 da Lei n.º 2/2008 de 14 de janeiro) e a seleção dos magistrados formadores, em circunstâncias que ficaram descritas no anterior Relatório Anual. No decurso do presente ano letivo, ainda em sede de atividades preparatórias, e logo no início do 2.º Ciclo, o Diretor-adjunto e os quatro coordenadores regionais realizaram reuniões preparatórias, que tiveram lugar em Portimão, Lisboa, Coimbra e Porto, e para as quais foram convocados todos os formadores nos tribunais, durante as quais se deu a conhecer a filosofia subjacente à atualização do Manual e se trocaram impressões sobre os métodos de trabalho a utilizar e os procedimentos que deveriam ser observados por formandos, formadores nos tribunais e coordenadores para a otimização deste período formativo. De igual forma, e com os mesmos fins, cada um dos coordenadores regionais realizou uma reunião preparatória, com os mesmos objetivos, com os auditores de justiça que tinham a seu cargo. Todas as atividades de 2.º Ciclo decorreram como inicialmente planeado tendo os senhores auditores de justiça tido, em regra, o seguinte tempo de permanência nos diversos tribunais de competência especializada: a) Na jurisdição de família e menores, um período de 4 a 6 semanas, conforme as necessidades individuais de formação. b) Na jurisdição laboral, 1 semana. c) Na jurisdição cível, um período mínimo de 4 a 6 semanas conforme as necessidades individuais de formação. d) Na jurisdição de execução de penas, 1 semana. e) Na jurisdição de comércio, 1 semana. Relatório de Atividades

37 f) Na jurisdição de julgamento penal, 6 semanas. g) Nos DIAP, o tempo remanescente, com um mínimo de 20 semanas. Visou-se que o Auditor de Justiça tivesse contacto com as diferentes espécies de processos em cada uma delas, por forma a aperceber-se dos aspetos essenciais da sua tramitação, designadamente a sequência dos atos e fases processuais, a intervenção dos demais sujeitos processuais, com especial destaque para as diferentes funções e intervenções processuais do Ministério Público. Para tanto, incumbiu-lhes assistir os respetivos formadores em atos de inquérito e de instrução criminal, intervir em atos preparatórios do processo não exclusivos da função jurisdicional, mormente os de mero expediente, o elaborar de projetos de peças processuais, quer formalmente decisórias, quer de direção processual e expediente, o assistir às diligências processuais, ou outras, que os formadores entendessem úteis para a formação, contactar as entidades (e respetivos profissionais) que colaboram com o tribunal no quadro institucional e multidisciplinar da administração da justiça e da execução das suas decisões, aproveitando para conhecer o conteúdo das suas funções, a dinâmica da sua atividade, as condições em que a exercem, num processo de compreensão prática do funcionamento da justiça e de exercitação das relações interpessoais e interinstitucionais. Para além disso, estiveram ainda presentes nas reuniões de coordenação da Comarca e acompanharam os turnos agendados a cargo do respetivo formador. Os auditores foram ainda convidados a enviar todos os trabalhos realizados, quer se tratassem de primeiras versões quer de reformulações, numa pasta mensal, ao coordenador regional. Essa pasta devia conter ainda uma demonstração estatística dos trabalhos realizados nas várias jurisdições e ainda das visitas formativas (em suporte Excel, e conforme ao modelo que consta em anexo ao Manual do 2.º Ciclo) divididas pelas seguintes áreas: a) Penal inquérito; b) Penal classificado; c) Execução de penas; d) Civil; e) Família e crianças; f) Trabalho; g) Comércio; h) Totais. Relatório de Atividades

38 Acrescia ainda uma menção das visitas formativas realizadas (independentemente da realização do respetivo relatório) bem como a listagem ordenada e sequencial das diligências assistidas, referenciando-se o tipo de jurisdição que esteve em causa, a natureza da diligência, a data em que esta se realizou, o número de processo e, quando tal o justificasse, uma sintética avaliação crítica da mesma diligência ou um pequeno relatório a propósito dela. Os trabalhos mensais (cujo mínimo tendencial de 15 foi largamente ultrapassado) foram apresentados com capa ou folha de rosto de modelo idêntico ao fornecido em anexo ao Manual e dele constando o número de trabalho, a identificação do Auditor de Justiça, a data de recebimento e de entrega do trabalho, as observações do formador, seguidas do trabalho propriamente dito. Atento o tempo disponível para cada uma das áreas entendeu-se dever fixar apenas objetivos mínimos globais para a área penal os quais se traduziam em 20 acusações (em processo comum e por crimes variados), 20 Arquivamentos (com arguido conhecido), 10 Suspensões provisórias do processo, 5 Acusações em processo sumário, 5 Requerimentos de julgamento em processo sumaríssimo, 5 Acusações em processo abreviado, 10 Requerimentos ao Juiz de Instrução, 5 Motivações (ou respostas) de recurso e ainda 25 Promoções em processo classificado, fase pós- -condenatória (e.g. revogação de pena declarada suspensa na execução, necessidade de cúmulo jurídico, das quais 5 relativas a liquidação de pena). Objetivos que todos os Auditores que obtiveram aprovação em 2.º Ciclo (na medida em que, no decurso do curso se verificou uma desistência) largamente ultrapassaram. O 2.º Ciclo compreendeu ainda estágios de curta duração junto de entidades e instituições não judiciárias, com atividade relevante para o exercício da magistratura do Ministério Público ou ações formativas de carácter prático organizadas em parceria com tais entidades ou instituições, que decorreram nos respetivos serviços, designadamente nos diversos órgãos de polícia criminal. Foi ainda solicitada a elaboração de um trabalho a ser executado em grupo e que obedeceu a regras específicas quanto ao seu conteúdo e extensão, comunicadas em tempo oportuno Relatório de Atividades

39 pela Direção de estágios, e que tiveram a sua apresentação e discussão, na presença de todos os auditores, no mês de maio, no decurso de uma semana temática realizada na sede do. Na avaliação global final, realizada em junho de, foram ponderados os resultados das reuniões intercalares de avaliação realizadas em fevereiro e junho em Portimão, Lisboa, Porto e Coimbra, sob a orientação do Diretor-adjunto, nos termos do artigo 52.º, n.º 4, da Lei n.º 2/2008, as informações prestadas em relatório escrito pelos magistrados formadores, a apreciação individual que os Coordenador regionais fizeram da prestação dos auditores objetivada, quer nos seus trabalhos escritos, quer nos contactos diretos que com eles estabeleceram e constante do relatório individual que ambos elaboraram relativamente a cada Auditor e que foram submetidos à apreciação do conjunto de coordenadores e do Diretor-adjunto. Com base em tais elementos foi elaborado pelo Diretor-adjunto o projeto de classificação e graduação final dos auditores de justiça, com proposta de aprovação de todos eles, que foi submetido ao Diretor do CEJ. Esse projeto foi aprovado, sem alterações, na reunião do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários em julho de Na mesma reunião o mesmo Conselho deu parecer aos Planos Individuais de Estágio relativamente a cada Auditor, elaborados pelos coordenadores regionais e que viriam a ser subsequentemente aprovados pelo Conselho Superior do Ministério Público Estágios Magistratura Judicial Como se viu, neste período em causa, o CEJ apenas desenvolveu atividade formativa de estágio de novos juízes para os tribunais os tribunais administrativos e fiscais, a qual permitiu reforçar os quadros da magistratura em 41 novos juízes para os ditos tribunais. Relatório de Atividades

40 As atividades decorreram sob a orientação direta dos respetivos magistrados formadores, sob a supervisão global do Diretor-Adjunto coadjuvado pelos seus dois coordenadores regionais. Embora nesta fase os estagiários já exerçam competências processuais próprias, fazem-no ainda com a assistência de formadores e sob um regime de observação partilhado entre o CEJ e o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF), numa lógica de aprofundamento das suas competências e capacidades tendo em vista um adequado desempenho profissional futuro. Tal como previsto, o estágio foi desenvolvido e continua a ser executado de acordo com os Planos Individuais de Estágio (PIE) elaborados pelo, numa articulação entre Diretor, Diretor-Adjunto e respetivos coordenadores distritais, os quais mereceram oportunamente o parecer favorável do Conselho Pedagógico e a sua homologação por parte do CSTAF. Os 41 juízes estagiários terminam o seu estágio de ingresso no dia 31 de dezembro de 2018, por força do artigo 6º, n.º 3 do Decreto-Lei n.º 23/2017, de 23 de fevereiro. Relatório de Atividades

41 3. Formação Contínua 3.1. Breve nota introdutória 3.2. Ações de formação contínua previstas e realizadas, por tipologia 3.3. Ações de formação contínua realizadas, por Relatório de Atividades

42 jurisdição e tipologia 3.4. Inscrições e presenças Juízes e Magistrados do Ministério Público 3.5. Locais de realização das ações de formação contínua 3.6. Publicação de livros digitais - e-books 3.7. Formação contínua - em síntese Relatório de Atividades

43 4. Departamento de Relações Internacionais 4.1. Introdução As competências funcionais do Departamento de Relações Internacionais (DRI) do Centro de Estudos Judiciários tal como estão enunciadas no art.º 4º dos Estatutos do CEJ, aprovados pela Portaria n.º 965/2008, de 29 de agosto, constituem a base legal daqueles que são os objetivos estratégicos do Departamento, a saber: Dinamizar em todas as suas vertentes a intervenção internacional do Centro de Estudos Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio do CEJ, enquanto instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida; Potenciar os recursos humanos disponíveis, incrementando a participação de magistrados nacionais em ações de formação de âmbito internacional, dentro e fora do país, e a participação de magistrados estrangeiros em ações de formação realizadas em Portugal; Contribuir decisivamente, na área da formação de magistrados e de outros profissionais da Justiça, para o reforço das relações de cooperação e de amizade que unem Portugal a Relatório de Atividades

44 terceiros países, em particular àqueles a que nos ligam especiais laços históricos e culturais. Em linhas gerais, pode afirmar-se que a intervenção do DRI ocorre sempre que uma atividade formativa ou um compromisso institucional do CEJ de alguma maneira assumem contornos internacionais, de forma bilateral ou multilateral, quer as mesmas tenham por destinatários diretos magistrados portugueses, quer se traduzam em ações de cooperação com congéneres estrangeiras ou com delegações que nos visitam. Norteado por aqueles objetivos estratégicos, e tendo sempre em conta os custos orçamentais que as mesmas poderiam envolver, o Departamento desenvolveu durante o ano letivo de 2017/2018 as atividades programadas para as diversas áreas em que ocorre a sua intervenção, e que em síntese poderão referenciar-se a quatro domínios fundamentais: a participação na Rede Europeia de Formação Judiciária (EJTN), a cooperação com países de língua oficial portuguesa, o relacionamento bilateral estabelecido com instituições de formação estrangeiras congéneres do CEJ e a cooperação com outras entidades vocacionadas direta ou indiretamente para a formação, como a Academia de Direito Europeu (ERA). Com o presente relatório visa-se assim constituir a memória descritiva das diversas atividades que, no âmbito das suas relações internacionais, o CEJ veio a desenvolver durante o referido ano letivo, abrangendo consequentemente o período compreendido entre 1 de setembro de 2017 e 31 de julho de Nele importa destacar, como tópicos nucleares, aquelas quatro grandes áreas de intervenção, fazendo ainda uma breve referência inicial à estrutura e organização interna do Departamento Estrutura e organização interna Funcionando o DRI na dependência direta do Diretor do CEJ, o respetivo quadro formal foi composto entre 2012 e 2015 por um/a Coordenador/a e por uma Técnica Superior, que Relatório de Atividades

45 asseguravam a planificação das atividades e a execução das diversas competências legais que ao Departamento estão cometidas. Porém, considerando o aumento exponencial de trabalho a cargo do DRI, nomeadamente no que toca à formação a assegurar aos PALOPs e as múltiplas solicitações que lhe eram (e são) continuamente endereçadas por outras entidades, v.g. a REFJ, exigindo a disponibilidade permanente e simultânea de várias pessoas, no CEJ e/ou no estrangeiro, houve necessidade de aumentar o número de colaboradores do DRI, de forma a poder continuar a assegurar a imagem de prestígio internacional que é apanágio do CEJ. Nesse sentido, desde 27 de outubro de 2015 que o DRI passou a contar com a colaboração ativa do Dr. Diogo Alarcão Ravara, juiz docente na área de direito do trabalho e com a Dra. Maria Perquilhas, juiz docente na área de família e crianças, na qualidade de responsáveis de projeto. Entretanto, com a cessação das comissões de serviço destes, ocorrida no início de setembro de 2018 e em sua substituição, o DRI passou a contar com a colaboração do Dr. Pedro Raposo de Figueiredo, juiz docente na área de família e crianças e do Dr. Fernando Duarte, juiz docente na área do direito administrativo. O Dr. Alexandre Oliveira, juiz docente na área de direito penal continua a colaborar com o DRI, como sucede já desde janeiro de O DRI continua igualmente a contar, desde 2016, com a técnica superior Dra. Ana Inácio, que constitui equipa com a Dra. Cristina Messias. Para além disso, e sempre que a especificidade do tema ou a sobreposição de agendas o exige, é ainda solicitada a colaboração de outros docentes e/ou técnicos superiores, considerando a sua especialização na matéria em causa e as respetivas capacidades linguísticas. A título de exemplo, refira-se o Juiz Desembargador Carlos de Melo Marinho, que participou já numa reunião do sub grupo de Civil da REFJ e colaborou ativamente em diversas atividades desta rede (seminários e programa Aiakos). Também a Dra. Margarida Valada, docente de inglês jurídico, tem participado ativamente nas reuniões do sub grupo de Linguística, da REFJ, e o Dr. Fernando Silva, do Gabinete de Estudos Jurídicos do CEJ, tem dado um precioso contributo na componente pedagógica do projeto PACED (formação de formadores). Relatório de Atividades

46 4.3. Rede Europeia de Formação Judiciária No quadro da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), organização que congrega as diversas instituições de formação judiciária de todos os Estados-membros da União Europeia, e que conta ainda com a Academia de Direito Europeu de Trier (ERA) entre os seus membros efetivos, a participação de CEJ desdobrou-se em três vertentes essenciais: a) na estrutura organizativa da Rede; b) nas ações de formação promovidas pela REFJ e pelos seus membros; c) nos programas de intercâmbio para magistrados. Para além de tais aspetos, importa referir que o CEJ desempenha ainda um papel ativo na difusão de todas as atividades formativas promovidas no âmbito da REFJ em que foi admitida a participação de juízes e procuradores nacionais, designadamente veiculando as mesmas junto das magistraturas através do CSM, PGR e CSTAF, e solicitando às mesmas entidades a centralização e a graduação das candidaturas apresentadas Estrutura organizativa da REFJ Em reunião da Assembleia Geral, em Amesterdão, decorrida em junho de 2016, o CEJ foi novamente eleito para integrar o Steering Committee no período Para o mesmo período, foi igualmente eleito para integrar os Grupos Programas, Programa de Intercâmbios e Metodologias. No âmbito do Grupo Programas, que se subdivide em subgrupos que trabalham as diferentes áreas formativas, o CEJ está ainda representado nos subgrupos Civil, Justiça Criminal, Direitos Humanos e Linguística. Desde então e no período em causa, o CEJ fez-se representar e participou ativamente em todas as reuniões ordinárias dos diferentes órgãos estatutários e grupos de trabalho da REFJ de que faz parte. Salientam-se as reuniões do Grupo Programas e do Steering Committee, em que o CEJ foi anfitrião e que decorreram nos dias 20, 21 e 22 de novembro Relatório de Atividades

47 Grupos Programas ; Sub-Grupos Civil, Justiça Criminal, Direitos Humanos e Linguística Da participação nas atividades formativas inseridas no âmbito do Grupo Programas salientam-se de seguida as que tiveram lugar no CEJ. No âmbito do sub-grupo Justiça Criminal, destaca-se a realização em Lisboa do seminário europeu sobre Cybercrime, problems of jurisdiction and international cooperation in criminal matters, nos dias 5 e 6 de março de 2018, coordenado pelo Juiz de Direito e Docente do CEJ Dr. Alexandre Oliveira e com a intervenção de dois conferencistas nacionais, e a presença de 40 magistrados oriundos de diferentes Estados--Membros. No quadro das actividades do sub-grupo Linguística, há a referir a realização do seminário Vocabulary on Human Rights EU Law, que teve lugar no CEJ na semana de 02 a 06 de Julho 2018 e que contou com a presença de 52 magistrados oriundos de diferentes Estados-- Membros Concurso Themis O concurso Themis, também promovido pela REFJ, traduz-se numa competição envolvendo equipas provenientes de instituições de formação europeias, compostas por três auditores de justiça com não mais de dois anos de percurso formativo, a quem incumbe a redação prévia de um trabalho que deverá incidir sobre um assunto à sua escolha inserido num dos quatro grandes temas propostos (Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal, Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Civil, Interpretação e Aplicação dos artigos 5.º e 6.º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, e Ética e Deontologia). Cada uma Relatório de Atividades

48 dessas áreas temáticas constitui o objeto das quatro meias-finais do concurso, sendo aí apresentada oralmente pelas equipas concorrentes e depois discutida com os membros do Júri. Na 14ª Edição do Themis, o CEJ participou nas seguintes meias-finais, com equipas constituídas por auditores de justiça do 33.º Curso Normal: Meia-final B: Vilnius, maio 2018, duas equipas, com trabalhos sobre Emotional Parenthood And its possible legal consequences e Fixing the body, endangering the soul? Challenges of intersex children under the fundamental rights. Uma destas equipas logrou a qualificação para a Grande Final THEMIS a decorrer em Paris, de 28 a 31 de outubro 2018; Meia-final C: Salónica, junho 2018, uma equipa com um trabalho sobre o tema Technology and new means of Communication in European Civil Procedure regulations (EC)1393/2007 and (EC) 1206/2001; Meia-final D: Budapeste, julho 2018, duas equipas com trabalhos sobre The independence of the judiciary in the democratic balance of the 21st century e Rebuilding the bridge between the judicial system and the Community. Esta 14ª Edição do Themis contou com um total de 41 equipas nas 4 meias-finais Catálogo Plus No Catálogo Plus da REFJ inserem-se todas as atividades de formação interna que as diversas instituições componentes da Rede decidiram abrir à participação de magistrados judiciais e do Ministério Público dos restantes países-membros. O DRI, por regra, introduz neste Catálogo todas as atividades constantes do seu programa de formação contínua que se vislumbrem de interesse na perspetiva do magistrado estrangeiro, excluindo por isso todas aquelas em que a componente é de exclusivo reporte à aplicação da lei nacional. Relatório de Atividades

49 Desde 2011, no denominado Catálogo Plus, a REFJ passou a financiar também a interpretação simultânea e a participação de dez magistrados estrangeiros em tais atividades formativas (ao invés do que sucede com as ações do Catálogo Geral, cujas despesas de deslocação são exclusivamente suportadas pelos próprios), desde que os respetivos países de origem incluam também ações de formação abertas à participação de estrangeiros e que como tal sejam admitidas pela Rede, designadamente tendo em conta a relevância da temática a abordar. Nessa medida, o CEJ propôs e logrou ver incluídas no Catálogo Plus de 2017/2018 três ações de formação contínua. A primeira decorreu nos dias 21 e 22 de setembro de 2017, sobre o tema Conference with ILO; a segunda teve lugar já em 2018, nos dias 8 e 9 de março sobre o tema Preventing or Promoting a solution for each child e a terceira, também em 2018, nos dias 3 e 4 de maio novamente sobre o tema Conference with ILO. Em cada uma destas ações de formação estiveram presentes 10 magistrados estrangeiros, assim garantindo a participação de outros tantos magistrados portugueses em iniciativas formativas semelhantes promovidas por congéneres nossas que tiveram lugar ao longo do ano Grupo Programa de intercâmbios (Exchange Programme) O Programa de Intercâmbios da REFJ comporta a realização de diferentes ações de intercâmbio, nelas assumindo particular relevância os estágios propriamente ditos destinados a magistrados judiciais e do Ministério Público em funções, junto de colegas estrangeiros em exercício numa jurisdição afim e com a duração de uma ou duas semanas, e os estágios orientados para formadores, com a duração de uma semana junto de instituições de formação judiciária de outro Estado-Membro da União Europeia. Cerca de dois mil magistrados europeus participam anualmente nas atividades das Relatório de Atividades

50 diferentes valências do Programa de Intercâmbios. Em estreita articulação com o CSM, a PGR e o CSTAF, o CEJ tem promovido, em 2018, a participação de: 27 magistrados portugueses em estágios de duas semanas, em língua inglesa, junto de colegas estrangeiros de jurisdições afins; 10 magistrados portugueses em estágios de uma semana, em língua inglesa, junto de colegas estrangeiros de jurisdições afins; 3 magistrados em estágios de longa duração (4 meses) na EUROJUST; 1 magistrado num estágio de longa duração (12 meses) no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem; 2 magistrados num estágio de longa duração (12 meses) no Tribunal de Justiça da União Europeia; 7 magistrados formadores em estágios de uma semana, em língua inglesa, junto de colegas de outras instituições congéneres; 8 magistrados em visitas de estudo de 2 dias ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE); 20 magistrados em visitas de estudo de 2 dias ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH); ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE); às instituições de Bruxelas e à Agência dos Direitos Fundamentais Quanto ao número de magistrados estrangeiros que vieram a ser colocados pelo DRI para realização de estágios em Portugal, assinalam-se as seguintes participações: 12 magistrados colocados em diferentes tribunais do país, para um estágio individual de duas semanas em língua portuguesa; 11 magistrados para um estágio individual de uma semana, nos tribunais e em inglês; 7 magistrados formadores para um estágio em grupo, no CEJ, de uma semana e em língua inglesa. Relatório de Atividades

51 No que respeita à formação inicial, em 2013 a REFJ implementou o designado programa AIAKOS que pretendeu institucionalizar de forma generalizada em todo o espaço europeu as visitas de intercâmbio dos candidatos às carreiras na magistratura, dando desta forma resposta às preocupações da Comissão quanto ao incremento da formação em Direito Europeu e aos intercâmbios de profissionais do foro junto de instituições congéneres de outro Estado-Membro. As visitas de intercâmbio no âmbito do programa AIAKOS ocorrem habitualmente no último trimestre de cada ano. Assim, na semana de 23 a 27 de outubro de 2017, o CEJ acolheu 39 auditores de justiça estrangeiros (3 belgas, 1 búlgaro, 1 croata, 1 checo, 1 finlandês, 17 franceses, 4 alemães, 3 gregos, 3 espanhóis, 4 polacos e 1 eslovaco), enquanto 40 auditores de justiça do 33º Curso se deslocaram, em diferentes grupos, às nossas congéneres de Bélgica, Bulgária, República Checa, França, Finlândia, Alemanha, Grécia, Polónia, Croácia, Eslováquia, Espanha e Suécia, na semana de 20 a 24 de novembro Outras Redes Internacionais de Formação Para além da REFJ, o CEJ é igualmente membro da Rede de Lisboa, da Rede Ibero- Americana de Escolas Judiciais (RIAEJ), e da RECAMPI (Rede de Capacitação de Ministérios Públicos Ibero-americanos). A Rede de Lisboa, estrutura participada pelas instituições de formação judiciária de todos os países membros do Conselho da Europa, encontra-se hoje integrada na CEPEJ (Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça), não dispondo de órgãos próprios com capacidade para promover autonomamente quaisquer atividades formativas entre os respetivos membros. Nessa medida, qualquer iniciativa que nesse âmbito venha a ter lugar está dependente da promoção e do suporte financeiro que à mesma venha a ser concedido pelo Conselho da Relatório de Atividades

52 Europa. Deste modo, e no âmbito do Conselho da Europa, o CEJ participa nas atividades do Programa HELP (European Programme for Human Rights Education for Legal Professionals), no quadro das quais decorre anualmente uma Conferência da Rede HELP. O Programa HELP tem como finalidade apoiar os Estados-Membros do Conselho da Europa na implementação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem ao nível nacional, o que se pretende conseguir através das conferências anuais da Rede HELP onde representantes das instituições nacionais de formação dos 47 Estados-Membros do Conselho da Europa discutem formas de promover e melhorar a formação na área dos Direitos Humanos e aprofundar a cooperação entre as diversas instituições envolvidas. Nesse contexto, o CEJ fez-se representar na Conferência anual da Rede HELP que teve lugar em Estrasburgo nos dias 20 e 21 de junho de 2018 pelo Dr. Diogo Ravara. No âmbito da parceria HELP in the 28, concebida para aprofundar a temática dos Direitos Humanos, o CEJ acolheu entre janeiro e abril de 2018, a segunda edição do curso de b- learning sobre Os direitos dos trabalhadores enquanto Direitos Humanos (formalmente integrado no plano anual de formação contínua do CEJ) e destinado a um grupo integrado por magistrados portugueses, por inspetores do trabalho e técnicos do Ministério do Trabalho com responsabilidades no acompanhamento da implementação da Carta Social Europeia ao nível nacional e do reporte ao Comité Europeu dos Direitos Sociais, tendo a preparação do mesmo ficado a cargo do Dr. Diogo Ravara. Ainda no âmbito da parceria HELP, o CEJ acolheu, nos dias 07 e 08 de maio, a realização de um curso de Formação de Formadores HELP que contou com a participação de magistrados portugueses e espanhóis, assim como de outros participantes provenientes da Bulgária, Irlanda, República Checa e Roménia. Quanto à RIAEJ e à RECAMPI, a inexistência de recursos financeiros próprios e a dispersão geográfica são fatores que limitam fortemente a realização de qualquer iniciativa conjunta que possa ter lugar no âmbito das mesmas. Relatório de Atividades

53 4.4. Países de Língua Portuguesa O relacionamento estreito com os países integrantes da CPLP e com as instituições de formação judiciária que deles fazem parte sempre constituiu uma das prioridades do CEJ e um meio de afirmação do prestígio internacional da instituição, pelos particulares laços históricos e culturais que a todos unem. Aos mais diversos níveis, têm sido desenvolvidas atividades de natureza formativa e de cooperação com os países de língua portuguesa e respetivas instituições judiciárias e magistraturas. Nesse âmbito, e utilizando as listas de endereços que para o efeito organizou, o DRI tem ainda estabelecido contactos com juízes e procuradores desses países de forma regular, designadamente mantendo-os informados sobre as atividades inseridas no plano anual de formação contínua e dando-lhes também a conhecer o catálogo de edições disponíveis no sítio do CEJ Brasil As relações de amizade e de cooperação com o Brasil têm tido tradução nos vários protocolos estabelecidos com diferentes escolas de formação, de âmbito federal ou estadual, e nas visitas de grupo que várias dessas instituições nossas congéneres têm solicitado ao CEJ e cuja promoção sempre assegurámos Outros países da CPLP No âmbito do relacionamento com os PALOP, a atuação do CEJ continua a desenvolver-se em estreita colaboração com a DGPJ, entidade que tem centralizado ao nível Relatório de Atividades

54 governamental a cooperação para a área da Justiça com os países africanos de expressão portuguesa, com Macau e com Timor-Leste, bem como com o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua. 1. No que aos PALOP diz respeito, relembramos que em setembro de 2016 foi celebrado um protocolo tripartido entre o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, o Centro de Estudos de Judiciários e a Escola da Polícia Judiciária, no sentido de ser implementado o Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor Leste, designado PACED, com financiamento da União Europeia. Tem sido objetivo geral do PACED contribuir para a afirmação e consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor Leste, através da prossecução do seguinte objetivo específico - prevenir e lutar eficazmente contra a corrupção, o branqueamento de capitais e o crime organizado, especialmente no que toca ao tráfico de estupefacientes. O tem colaborado desde o princípio neste projeto como entidade formadora, tendo por escopo a capacitação de técnicos do sistema bancário e financeiro, investigadores, magistrados do Ministério Público e Juízes. A formação tem sido ministrada especificamente nas áreas do tráfico de estupefacientes, corrupção e branqueamento de capitais, sendo abordados transversalmente os instrumentos legais, nacionais e internacionais e o tema da prova, à luz do direito vigente em todos os países dos PALOP e Timor Leste. A primeira fase do projeto teve lugar no CEJ, em novembro de 2016, sendo concretizada através de uma ação de formação de formadores com a duração de 20 dias úteis, e com 24 destinatários, sendo eles 6 técnicos bancários, 6 investigadores, 6 magistrados do Ministério Público e seis Juízes, oriundos em igual número e profissão de Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A segunda fase do projeto teve início em 2017, com as primeiras ações de formação nacionais a terem lugar em Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe ao longo dos meses de maio, junho e julho, por períodos de 3 semanas (Angola) ou uma semana (os demais). As ações em referência foram dinamizadas por dois formadores internacionais docentes do Relatório de Atividades

55 CEJ, na qualidade de tutores e pelos formadores nacionais que tinham participado na ação de formação de formadores no CEJ, em Novembro de No segundo semestre de 2017 decorreram ainda outras formações nacionais em Timor- Leste, Moçambique e Guiné Bissau, por períodos de 2, 3 e uma semana, respetivamente. Já no primeiro semestre de 2018, tiveram lugar em Angola e Moçambique segundas edições das formações nacionais, em três regiões diferentes daqueles países e para o segundo semestre de 2018 estão previstas novas formações nacionais em Timor-Leste, Cabo Verde e Guiné-Bissau. 2. Fora do contexto do PACED, teve início no CEJ em 18 de setembro de 2017 mais um curso de formação inicial de magistrados do Ministério Público de Cabo Verde, o denominado II Curso Especial de Formação de Magistrados do Ministério Público de Cabo Verde. Assim, e de acordo com o Memorando de Entendimento estabelecido entre a Procuradoria- Geral da República de Cabo Verde e o, o CEJ concebeu, planificou e levou a efeito uma nova ação de formação de 7 auditores de justiça de Cabo Verde, futuros magistrados do Ministério Público daquele país, tendo a seleção dos auditores ficado a cargo da Procuradoria-Geral da República de Cabo Verde. Este curso de formação (inicial) teórico-prático do CEJ foi especialmente concebido para magistrados do Ministério Público de Cabo Verde, tendo em atenção o direito vigente naquele país. O final da formação ocorreu em 31 de janeiro de A formação em causa assumiu as seguintes vertentes: 1. Entre 18 de setembro e 21 de dezembro de 2017, formação teórica e teórico-prática dos formandos ministrada no CEJ, por formadores escolhidos pelo CEJ, com especial incidência em: Direito e processo penal; Direito e processo civil; Relatório de Atividades

56 Direito e processo do trabalho; Direito da família e das crianças; Ética e deontologia profissionais. 2. No mesmo período, visitas de estudo a instituições judiciárias e outras, por parte dos formandos, nomeadamente: Às instalações do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL); ao INMLCF; às instalações da Polícia Judiciária-Lisboa; à Procuradora-Geral da República; à Casa Pia Belém; ao Centro Educativo Navarro Paiva; às instalações da Autoridade para as Condições do Trabalho. 3. Entre 04 a 31 de janeiro de 2018, formação teórico-prática dos formandos, em regime de estágio de observação nos tribunais da comarca de Lisboa-Seixal ou Lisboa-Oeste, orientada por formadores escolhidos pelo CEJ, nas áreas de: Direito e processo penal; Direito e processo civil; Direito e processo do trabalho; Direito da família e das crianças. A metodologia formativa utilizada recorreu à plataforma informática do CEJ, onde foram inseridos os materiais formativos mais relevantes, tendo sido desenvolvida uma plataforma formativa exclusivamente dedicada a este curso. Relatório de Atividades

57 A direção executiva do curso coube à coordenadora do DRI e o respetivo secretariado à técnica superior do departamento Ana Inácio. 3. O CEJ organizou ainda entre os dias 4 e 13 de dezembro de 2017 um curso de formação sobre Execução de Sentenças para os Tribunais Aduaneiros de Moçambique, destinado a um número compreendido entre 13 e 15 juízes, procuradores e funcionários dos Tribunais Aduaneiros de Moçambique. 4. A pedido do Grupo Intergovernamental de Ação contra o Branqueamento de Capitais em África Ocidental (GIABA), entre os dias 29 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 2018, o CEJ organizou igualmente um curso de Instrução, Investigação e Julgamento de Crimes de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo à Luz do Direito Internacional e das Normas do GAFI, destinado a juízes, procuradores e investigadores de Cabo Verde e da Guiné Bissau. 5. Entre 22 e 28 de Junho de 2018, decorreu ainda no CEJ um novo curso de Elaboração de Sentenças e Outros Actos Judiciais no Processo Tributário, por solicitação dos Tribunais Fiscais e Aduaneiros de Moçambique. 6.Para além destas atividades e do relacionamento institucional, o CEJ acolheu ainda, no período em causa, todos os magistrados oriundos de países de língua portuguesa que individualmente se nos dirigiram, manifestando interesse em participar em ações de formação ou simplesmente o desejo de melhor conhecer a instituição Atividades bilaterais Escolas espanhola e francesa As tradicionais relações de intercâmbio com as escolas de formação judiciária de Espanha e Relatório de Atividades

58 de França, de que o CEJ foi pioneiro ao nível europeu, encontram-se hoje enquadradas no Programa de Intercâmbios da REFJ, como já se referiu. Deste modo, as visitas de intercâmbio de auditores de justiça entre aquelas instituições são hoje objeto de financiamento por parte da REFJ, e a partir do final de 2013 passaram a inserir-se no âmbito do Programa AIAKOS, a um nível multilateral. Mantêm-se, todavia, as relações privilegiadas ao nível bilateral com o CEJ de Madrid, com a Escuela Judicial de Barcelona e com a École Nationale da la Magistrature francesa (ENM), visando a elaboração e a promoção conjunta de módulos e ações de formação judiciária em torno de diferentes temáticas ao nível do direito europeu. No âmbito das relações bilaterais com a ENM, destacamos a realização de um estágio internacional de uma auditora de justiça francesa, que se deslocou a Portugal no período de 29 de janeiro a 26 de fevereiro 2018 com o objetivo de contactar com diversas instituições judiciárias e universitárias. O estágio foi preparado pela Embaixada de França em conjunto com o CEJ e, durante três dias, a auditora de justiça francesa tomou contacto particular com a formação inicial e contínua ministradas pelo CEJ Academia de Direito Europeu (ERA) No período em análise e reportando-nos a 2017, o CEJ organizou, conjuntamente com a ERA, e acolheu nas suas instalações a realização de vários seminários, nomeadamente um seminário sobre Anti-discrimination Law que decorreu nos dias 06 e 07 de novembro, que contou com a participação de três conferencistas nacionais, além de 19 outros magistrados portugueses (para o efeito isentados da taxa de inscrição), um seminário sobre o tema Family & Succession Law que decorreu nos dias 29 e 30 de novembro de 2017, dirigido a 37 magistrados judiciais nacionais da jurisdição de Família (para o efeito isentados de taxa de inscrição), e no qual participaram três conferencistas nacionais, um seminário sobre Trafficking Human Beings que decorreu nos dias 04 e 05 de dezembro de 2017, com a intervenção de quatro conferencistas nacionais, além da participação de sete magistrados Relatório de Atividades

59 portugueses (para o efeito isentados da taxa de inscrição), e um seminário sobre Linguistics - Judicial cooperation in civil matters que decorreu entre 11 a 14 de dezembro e no qual participaram quatro magistrados portugueses. Ainda em 2017, o CEJ fez-se representar pelo Senhor Diretor e por um dos seus Diretores Adjuntos no Congresso Jubileu de comemoração dos 25 anos da ERA e na reunião anual do Governing Board, eventos que decorreram em Trier nos dias 19 e 20 de outubro. Já em 2018, concretamente nos dias 13 e 14 de março, o CEJ acolheu a realização de mais um seminário da ERA, desta feita sobre o tema Investigating Web 2.0, e no qual participaram 3 magistrados portugueses ao abrigo do acordo de parceria celebrado entre ambas as instituições Visitas ao CEJ de entidades estrangeiras Procurando permanentemente dar resposta positiva a solicitações no sentido de acolher visitas de entidades interessadas e de melhor conhecer o sistema português de formação de magistrados, durante o ano 2017/2018 o CEJ acolheu a visita, entre outras, das seguintes personalidades e delegações estrangeiras: 29 setembro 2017: Delegação de oficiais de justiça alemães; 06 novembro 2017: Delegação de representantes de instituições judiciárias do Montenegro; 07 a 15 novembro 2017: Presidente do Tribunal de Recurso de Timor-Leste; 15 a 18 janeiro 2018: Delegação brasileira (Pesquisa sobre a formação de juízes em Portugal); 22 fevereiro 2018: Grupo MOVEO (Advogados estagiários dos Tribunais de Stuttgart e Freiburg); 28 fevereiro 2018: Delegação de Juízes Desembargadores e Inspetores Relatório de Atividades

60 Judiciais da República da Guiné-Bissau; 20 março. 2018: Grupo MOVEO (Advogados estagiários do Tribunal de Schweinfurt); 28 março 2018: Delegação da Bulgária (Projecto Development of the Potential of the Judiciary s Human Resource by Creating an Effective Model for Obtaining Legal Capacity ); 12 abril 2018: Delegação da Sérvia; 15 maio 2018: Grupo MOVEO (Advogados estagiários dos Tribunais de Frankfurt e Düsseldorf); 23 maio 2018: Delegação de Juízes do TJUE; 06 junho 2018: Delegação de Assessores do Supremo Tribunal da Letónia Relatório de Atividades

61 5. Gabinete de Estudos Judiciários 5.1. Recursos Humanos O Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) é uma unidade orgânica nuclear que se encontra na dependência direta do Diretor do CEJ, na sequência da revogação da alínea c) do n.º 1 do artigo 95.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, pela Lei n.º 45/2013, de 3 de julho. O quadro de pessoal afeto ao Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) compreendeu, no ano em análise, apenas um trabalhador com a categoria de técnico superior, o que ocasiona constrangimentos, limitações e dificuldades ao trabalho desenvolvido por este Gabinete Atividade desenvolvida De acordo com as atribuições fixadas pelos Estatutos do, o

62 Gabinete de Estudos Judiciários desenvolveu no ano letivo de 2017/2018 diversas atividades que podem que podem sistematizar-se nos seguintes temas: Estudos e trabalhos de investigação; Atividades de apoio à formação de magistrados; Organização e apoio à realização de atividades sociais e culturais; Comunicação institucional e imagem; Outras atividades. Porém, como ponto prévio, refira-se que o ano de atividades 2016/2017 do GAEJ foi fortemente marcado pela intensa participação desta unidade orgânica no Projeto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (PACED), projeto de cooperação financiado pela União Europeia (no âmbito do 10.º FED - Fundo Europeu de Desenvolvimento) e pelo Camões - Instituto da Língua e da Cooperação e executado por este instituto. Toda a ação do GAEJ desenvolvida no âmbito deste projeto foi realizada em muito estreita colaboração e sob coordenação do Departamento de Relações Internacionais (DRI), unidade orgânica do CEJ responsável pela gestão e execução desta subactividade. As atividades dinamizadas pelo GAEJ neste projeto serão referidas transversalmente nos subtítulos seguintes Estudos, trabalhos de investigação e relatórios a) Estudos concluídos neste ano de atividades Quem São os Futuros Magistrados - Caracterização Sociográfica dos Auditores de Justiça do 33.º Curso de Formação de Magistrados ( ), (e-book apresentado em sessão pública realizada no CEJ, a 28 de fevereiro de 2018; Formação Inicial de Magistrados 32.º Curso de Formação de Magistrados: Inquérito

63 sobre a Estrutura e Organização do 1.º Ciclo do Curso de Formação Teórico-Prática Relatório de Avaliação; Formação Inicial de Magistrados 4.º Curso de Formação de Juízes para os Tribunais Administrativos e Fiscais: Inquérito sobre a Estrutura e Organização do 1.º Ciclo da Formação Inicial de Magistrados Relatório de Avaliação; No âmbito do PACED, o GAEJ produziu 32 relatórios relativos às ações de formação nacionais realizadas no âmbito da 2.ª fase do projeto. Estes relatórios consistem em relatórios de inquéritos de avaliação de expectativas, de avaliação da formação. Ainda neste ponto, foi o GAEJ que coligiu os elementos e elaborou os 8 dossiers gerais de cada uma das ações de formação nacionais previstas na 2.ª fase do PACED e e já realizadas (Angola 2, Moçambique 2, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor- Leste). b) Outros documentos O GAEJ assegurou a compilação dos diversos contributos que compõem o Plano de Atividades e o Relatório de Atividades Ainda no âmbito dos estudos, foram realizados pelo GAEJ diversos pequenos estudos de investigação, nomeadamente de caráter estatístico, elaborados ad hoc, em função das necessidades de informação de apoio à decisão da Direção do Centro de Estudos Judiciários, do Departamento de Formação ou do Departamento de Relações Internacionais e de apoio a necessidades específicas de docentes ou na sequência de pedidos de entidades externas e após autorização da Direção Atividades de apoio à formação de magistrados Nesta área e no âmbito específico do PACED, o GAEJ assegurou:

64 A gestão de conteúdos e administração de utilizadores do curso especificamente criado para esta ação de formação na plataforma Moodle do CEJ; A tutoria na vertente pedagógica nas ações de formação nacionais realizadas em Moçambique (duas ações, a primeira entre 1 e 25 de setembro de 2017, a segunda entre 1 e 30 de julho de 2018), na Guiné-Bissau (de 2 a 11 de novembro de 2017) e em Angola (de 29 de abril a 27 de maio de 2018); O apoio administrativo e técnico-pedagógico aos tutores da vertente jurídica designados pelo CEJ nas mesmas ações de formação nacionais e na ação realizada em Timor-Leste (de 18 a 22 de setembro de 2017) Atividades sociais e culturais O GAEJ organizou, em conjunto com o DEF, as exposições: E Depois do Adeus História de Uma Canção de Abril, cedida pela Sociedade Portuguesa de Autores, que esteve patente na Sala Bocage, de 26 de abril a 18 de maio; Florbela Espanca Perdidamente, igualmente cedida pela Sociedade Portuguesa de Autores, que esteve patente em vários espaços do CEJ, de 21 de março a 16 de abril. Ambas as exposições compõem-se de telas que reproduzem documentos diversos (livros, manuscritos, filmes, discos, entre outros) e despertaram interesse tanto internamente, como externamente, sendo visitadas por um número de visitantes que não foi possível apurar, principalmente visitantes internos ao CEJ. Ainda no âmbito sociocultural, o GAEJ organizou a receção de três visitas de cariz históricocultural ao CEJ, no âmbito das Comemorações dos 150 Anos da Abolição da Pena de Morte em Portugal (uma iniciativa conjunta da Assembleia da República. Ministério da Justiça, Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Lisboa e Centro Cultural de Belém). Estas visitas às instalações do CEJ (anteriormente ocupadas pela cadeia do Limoeiro), intituladas O Limoeiro, Um Carrasco e um Lobo - Os Últimos Suspiros da Pena

65 de Morte em Lisboa, realizaram-se nos dias 10 de outubro e 30 de novembro de 2017 e 10 de março de 2018 e contaram com a participação total de cerca de 70 pessoas. Ainda relacionado com a mesma iniciativa, o GAEJ fez uma apresentação sobre o mesmo tema no Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté (Charneca da Caparica) no dia 10 de janeiro de O GAEJ organizou ainda uma outra visita de cariz histórico e cultural e centrada na história do Limoeiro, com um grupo informal de visitantes, no dia 21 de junho. Com um pendor mais informativo e formativo - particularmente centradas nos processos de recrutamento, seleção e formação de magistrados e dirigidas a estudantes de Direito e aspirantes ao ingresso nas magistraturas - o GAEJ organizou a receção, acompanhou e guiou as seguintes visitas: Nos dias 26 de outubro de 2017 e 4 de abril de 2018, dois grupos de cerca de 50 visitantes cada, integrados em visitas solicitadas pela ELSA-FDL (European Law Students' Association - Núcleo da Faculdade de Direito de Lisboa); No dia 16 de novembro de 2017, um grupo da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho (cerca de 60 visitantes); No dia 23 de fevereiro de 2018, um grupo da Associação Académica de Coimbra (cerca de 50 visitantes). No dia 27 de março de 2018, um grupo da ELSA-UAL (European Law Students' Association - Núcleo da Universidade Autónoma de Lisboa), com cerca de 20 visitantes; No dia 18 de abril de 2018, um grupo da Universidade Europeia, com cerca de 20 visitantes; De cariz um pouco diferente, dadas especificidades dos públicos, o GAEJ acompanhou e guiou nos dias 11 (manhã e tarde) e 18 de abril, três grupos de alunos do ensino básico do Agrupamento de Escolas do Mundão, visita organizada em parceria com a ComDignitatis - Associação Portuguesa para a Promoção da Dignidade Humana (cerca de 150 visitantes).

66 No total foram recebidas doze visitas, abrangendo cerca de 470 visitantes. Nestas atividades compete ao GAEJ acompanhar os visitantes ao longo de todo o percurso no CEJ. Estas visitas obedecem ao seguinte modelo que é, contudo, adaptado caso a caso aos objetivos da visita e ao público desta: Uma primeira parte, reforçada nas visitas de cariz cultural e histórico, em que se visitam alguns dos locais mais emblemáticos do Limoeiro e se faz uma apresentação da história do local onde se situa o CEJ, desde o período tardoromano até ao séc. XX, com especial enfoque nas condições de vida dos reclusos na cadeia; Uma segunda parte, com maior peso nas visitas de cariz formativo e informativo, centrada no recrutamento, seleção e formação de magistrados e o papel do CEJ nestes processos. O GAEJ apoiou ainda, quando solicitado, as atividades do projeto Justiça para Tod@s ou em visitas dinamizadas por docentes e que foram decorrendo ao longo de todo o ano letivo Comunicação institucional e imagem O GAEJ tem desenvolvido ao longo dos últimos anos um trabalho ao nível da comunicação institucional e imagem do CEJ que tem vindo a ganhar relevância e peso na atividade desta unidade orgânica. À semelhança de anos transatos, o GAEJ assegurou: A compilação, organização, formatação e composição gráfica de documentos de como o Plano de Atividades, o Relatório de Atividades, os Planos de Estudos e documentos similares; Contribuição com conteúdos para a Agenda do CEJ (newsletter eletrónica) e

67 distribuição da mesma pela comunicação social e por subscritores particulares; A ligação com a comunicação social, particularmente na divulgação de eventos e outras informações sobre o CEJ, bem como rececionando pedidos de informação e respetivo encaminhamento; Na organização d As Conferências do CEJ, nomeadamente na conceção da nova imagem e respetivos suportes de divulgação, bem como na divulgação das mesmas junto da imprensa e de outras entidades que nisso manifestaram interesse; Coorganização, conceção da imagem e material de comunicação (cartazes, folhetos, e-cards, expositores roll-up e convites) de outros eventos realizados pelo CEJ. No dia 2 de novembro, o técnico superior afeto ao GAEJ assegurou a realização de uma sessão de apresentação sobre o CEJ, o recrutamento, a seleção e a formação de magistrados na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito da JOB SHOP Nova Direito - a Feira das Saídas da FDUNL. No dia 28 de novembro, o mesmo técnico superior assegurou a representação do CEJ no Recruiting Lounge da Jobshop 17/18 da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica. Por proposta do próprio GAEJ, este organizou duas edições do Open Day CEJ, a 6 de dezembro e 1 de abril. Este evento consiste em abrir as portas do CEJ ao público em geral mas, em particular, aos estudantes de Direito das faculdades e universidades de todo o país e aspirantes ao ingresso nas magistraturas, mostrando-lhes o CEJ, a sua organização e atividades, com particular destaque para os processos de recrutamento, seleção e formação inicial, bem como a história do Limoeiro. Visou-se com este evento contribuir para aumentar a imagem e o prestígio do CEJ, dando a conhecer os seus espaços e atividades incluindo alguns aspetos que, normalmente, não são tão conhecidos. Este evento revelou-se um sucesso na adesão. As 240 vagas previstas (divididas equitativamente por duas visitas - às 9h30m e 14h30m) foram rapidamente ocupadas,

68 tendo estado presentes cerca de 150 convidados. Em termos organizacionais, as visitas decorreram conforme o planeado, com grande interesse e recetividade por parte dos visitantes, mas sobressaíram - pelo interesse e interação que despertaram junto dos visitantes - os momentos de interação dos visitantes com magistrados e com Auditores de Justiça (que, após apelo do GAEJ, se voluntariaram para o fazer) em que estes partilharam, em tom muito informal, as suas experiências profissionais e formativas no CEJ e no concurso de ingresso na formação inicial de magistrados Intervenção do GAEJ em outras atividades O trabalhador afeto ao GAEJ integrou o grupo de trabalho especialmente criado para assegurar a organização e realização do concurso de ingresso no curso de formação inicial teórico-prática de magistrados. Ainda na esfera deste concurso, coube ao GAEJ analisar as propostas recebidas de várias entidades para a realização do Exame Psicológico de Seleção, tendo elaborado, a pedido da Direção, uma informação de sistematização e de síntese das mesmas. O GAEJ realizou ainda trabalho na prestação de informação estatística relativa à atividade do CEJ a outras entidades oficiais.

69 6. Divisão do Centro do Documentação 6.1. Introdução A Divisão do Centro de Documentação recolhe, trata, organiza, disponibiliza e preserva os recursos informativos relevantes para as atividades formativas que decorrem no CEJ. Tendo como orientação os objetivos que foram definidos no Plano de Atividades para a unidade orgânica em análise, o presente relatório visa dar a conhecer a evolução da organização do arquivo, do fundo documental e da gestão das publicações periódicas, a gestão dos diversos espaços, com vista à melhoria da sua organização e condições de armazenagem, bem como, uma melhoria da prestação de serviços à comunidade envolvente.

70 6.2. Vertente Arquivo Gestão do Arquivo Os inventários iniciados e concluídos, entre e : UMRP: Conselho da Unidade de Missão para a Reforma Penal Lei Orgânica do CEJ Disciplina militar Proposta de alteração ao Código CIVA Processos de cobrança Código das custas judiciais Processo administrativo de recuperação de empresas Regime jurídico de proteção das pessoas singulares sobre endividadas Curso de Assessores GOE: Grupo Orientador de Estágios (processos dos candidatos) Revisão do Código Civil Revisão do Processo de trabalho Trabalhos dos cursos (conclusão) Foram já revistos, segundo as normas internacionais de arquivística, para eventual inserção no ATOM: Planos de atividades

71 Relatórios de atividades Balanço Social Lei orgânica Boletim de informação estatística Avaliação sociográfica Apuramento dos resultados dos inquéritos Provas escritas Orientação de estágios Estágios de atividades teóricas práticas Planos do Curso Plano sde formação continua Avaliação das ações de formação Programas das ações de formação Formação especial dos PALOP Guia dos candidatos Relatórios dos estágios de contacto da formação inicial Transferência de documentação pertencente a outros serviços: Biblioteca (1), Departamento de Formação (2), Gabinete Jurídico (3), Direção (1), Departamento de Relações Internacionais (1), Coordenadores Regionais do MP de Lisboa e Évora (2) acompanhados das respetivas guias de remessa para o Arquivo do CEJ; Foram, ainda, concretizadas as ações inerentes à valorização, inventariação, classificação e conservação do património arquivístico do CEJ; Com base na versão 1 da Lista consolidada para a classificação e avaliação da informação pública disponibilizada no site da DGLAB, foi solicitado aos serviços, no

72 âmbito do Grupo de Trabalho de Arquivos do Ministério da Justiça (GTAMJ) que validassem e/ou acrescentasse nos processo de negócio, tendo em vista uma revisão Plano de Classificação Documental do Ministério da Justiça (PCA MJ), maio de No âmbito do Grupo de Trabalho de Arquivos do Ministério da Justiça, foi solicitado que revíssemos o preenchimento da FRD e Relatório de impacto da nova lei de acesso aos documentos administrativos (LADA) maio de Apoio aos Utilizadores Serviços de referência e leitura, consulta de documentos e de pesquisas específicas disponibilizados aos serviços internos e ao cidadão. Resposta a 18 pedidos internos de consulta de documentos à guarda do Arquivo. Resposta a 3 pedidos externos, no âmbito Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto. Verifica-se um aumento dos pedidos, que passou de 14 para 21, relativamente ao ano anterior Vertente Biblioteca Gestão do Fundo Documental Aquisições de publicações ( a ) As publicações dão entrada na Biblioteca por compra, produção própria, oferta e permuta. No que respeita à aquisição de publicações por compra, em 2017/2018, baseou-se, tal como nos anos transatos, nas necessidades dos utilizadores internos do CEJ e no enriquecimento de determinadas áreas temáticas mais necessitadas de atualização. As obras que deram entrada por oferta, resultaram de doações efetuadas por entidades externas e autores.

73 As obras que entraram por permuta basearam-se em protocolos estabelecidos com outras instituições, em troca da Revista do CEJ, do Prontuário de Direito do Trabalho, ou outras publicações. De salientar ainda, a produção interna (monografias e multimédia) que foi significativa e teve muita procura, tanto por utilizadores internos, como externos. O quadro a seguir representa na sua globalidade, as publicações entradas na biblioteca, nas quatro modalidades acima mencionadas e por tipo de documento. Documentos N.º Monografias 632 Multimédia 81 Publicações em série 35 Total 748 O quadro seguinte apresenta o total das publicações entradas na Biblioteca por produção própria, oferta e permuta. a) Por oferta, permuta ou produção própria Documentos N.º Monografias 546 Multimédia 81 Publicações em série 12 Total* 639 *Dos quais 77 foram produzidos pelo CEJ (e-books) Permutas: O Centro de Documentação mantém permutas de publicações com as seguintes entidades:

74 1. Associação Jurídica da Maia: Revista MaiaJurídica 2. Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária: Revista de investigação criminal 3. Associação Sindical dos Juízes Portugueses: Revista Julgar 4. Autoridade da Concorrência Revista de concorrência e regulação 5. Biblioteca da Assembleia da República 6. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa: Revista Direito e Justiça 7. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra: Boletim da Faculdade 8. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa: Revista da Faculdade de Direito de Lisboa 9. Biblioteca da Ordem dos Advogados: Revista da Ordem dos Advogados e Boletim da Ordem dos Advogados 10. Biblioteca do Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros Boletim de Ciência e Técnica Fiscal 11. Biblioteca Geral da Universidade Portucalense Infante D. Henrique Revista Jurídica 12. Centro de Direito Biomédico: Lex Medicinae 13. Centro de Direito da Família: Lex Familiae 14. Centro de Estudos Sociais: Revista Crítica de Ciências Sociais 15. Conselho da Justiça Federal (Brasil) Revista CEJ 16. Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA): Revistas Legislação Cadernos de Ciência de Legislação e Cadernos INA

75 17. ERA - ERA-Forum : scripta iuris europaei 18. Editora da Meritum - Biblioteca da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde da Universidade FUMEC (Brasil) - Revista de Direito da Universidade FUMEC 19. Escola de Direito da Universidade do Minho Scientia Ivridica 20. Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Sociologia 21. Fundação CEFA Fundação para os Estudos e Formação Autárquica 22. Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP)., do Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS) : Sociedade e Trabalho 23. Mediateca da Universidade Lusíada Minerva : revista de estudos laborais; Lusíada. Direito 24. Observatório da Imigração: Revista Migrações 25. Sindicato dos Magistrados do Ministério Público: Revista do Ministério Público 26. Tribunal de Contas: Revista do Tribunal de Contas 27. Universidade Autónoma de Lisboa: Galileu Revista de Economia e Direito 28. Tribunal Supremo de Angola b) Aquisições onerosas Documentos N.º Valor Monografias ,80 Multimédia Publicações em série* ,50 Total

76 * Renovação de assinaturas Como se pode verificar, registou-se uma diminuição significativa das aquisições das monografias, por compra, relativamente ao ano passado, de 4.452,24 para 2.784,80 Continua a constatar-se um aumento significativo de documentos produzidos a nível interno, nomeadamente de e-books. No que diz respeito às publicações periódicas registaram-se alterações no número de títulos assinados pela biblioteca, passando de 20 para 19, sendo que de algumas publicações foram renovados 2 anos. Assinaturas renovadas: 1. AB Instantia (Ano 2016 e 2017) 2. Anatomia do crime 3. Cadernos de direito privado 4. Cadernos de justiça administrativa 5. Cadernos de justiça tributária 6. Coletânea de jurisprudência 7. Coletânea de jurisprudência. Acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça 8. Direito das sociedades em revista 9. O direito 10. Propriedades intelectuais 11. Questões laborais 12. Revista de direito civil 13. Revista de direito e de estudos sociais

77 14. Revista de direito intelectual 15. Revista de direito público 16. Revista de finanças públicas e direito fiscal 17. Revista de legislação e de jurisprudência (Ano 146 e 147) 18. Revista portuguesa de ciência criminal (Ano 2016 e 2017) 19. Revista portuguesa de direito do consumo Divulgação das novas aquisições: Elaboração de uma publicação mensal que consiste num Boletim bibliográfico de novas publicações que entram ao longo do mês na Biblioteca e a respetiva divulgação através dos s do Centro de Documentação (biblioteca-dc@mail.cej.mj.pt ou cejbiblioteca@gmail.com) Documentos catalogados, indexados, correspondentes a registos em base de dados (valores absolutos) No dia 1 de setembro de 2018 a base de dados bibliográficos registava um total de registos bibliográficos, correspondente a um aumento de Documentos Agosto 2017 Agosto 2018 Monografias Analíticos (revistas/livros Multimédia Publicações em série* Total

78 Nesta área concretizaram-se ainda as seguintes tarefas: Assegurou-se o tratamento dos artigos das publicações periódicas, nacionais e estrangeiras, entradas na Biblioteca; Continuação do tratamento técnico documental das publicações periódicas, nacionais e estrangeiras, existentes em depósito, já com cota, mas não inseridas no catálogo informatizado; Continuou-se o tratamento dos artigos de monografias, nomeadamente, Estudos em Homenagem, Comemorações, Colóquios, Jornadas, etc. que, pela sua importância, mereçam um tratamento autónomo; Continuou-se o tratamento técnico dos e-books, resultantes da formação inicial ou das ações de formação continua. Em julho/agosto foi executado um grande trabalho de arrumação das monografias na sala de leitura, tendo sido enviadas para depósito as obras menos consultadas e edições anteriores, deixando espaço para crescimento nas respetivas cotas, mas permitindo sobretudo aos utilizadores uma mais rápida localização da(s) obra(s). Esta restruturação da arrumação na sala de leitura implicou por sua vez uma grande arrumação/distribuição das cotas das monografias no depósito. E foram ainda acondicionados no depósito todo o material não-livro que se encontrava arrumado na Sala de Estudo Abate e reparações de documentos Neste âmbito, realizaram-se 37 reparações de documentos (monografias e publicações periódicas), sem custos acrescidos, como se pode verificar no quadro seguinte: Reparações Total * Reparações realizadas internamente Volumes 38 Custo ( ) 0

79 Realizou-se o abate de documentos duplicados, disponíveis on-line ou em mau estado de conservação, num total de: Abates Total Monografias 7 Publicações em série 7 Total Apoio aos Utilizadores A biblioteca está aberta à Direção, a toda a comunidade docente, aos auditores de justiça, bem como a utilizadores externos. Os pedidos dirigidos à Biblioteca, são registados no módulo de empréstimo, que nos fornece, no período em análise, o total de 3968 registos Movimento das requisições (consulta e empréstimo) de documentos Documentos N.º Monografias 2472 Analíticos (revistas/livros) 1484 Multimédia 12 Total Quadro de movimento de utilizadores por grupo - pedidos de consulta e empréstimo de documentos

80 Documentos N.º Auditores 1837 Dirigentes 38 Docentes 729 Funcionários 38 Externos 757 Entidades 294 Leitura de presença 275 Auditores 1837 Total 3968 Da análise destes quadros verificamos que a atividade deste serviço serve, essencialmente, auditores de justiça e os docentes. Continua a verificar-se uma grande afluência dos utilizadores externos. De registar que houve um aumento relativamente ao ano transato de 721 empréstimos, apesar da informação disponibilizada na plataforma de e-learning para o 34.º Curso de Formação dos Tribunais Judiciais Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de empréstimos interbibliotecas (EIB) Temos ainda que reportar 17 pedidos de empréstimos interbibliotecas, acionados para os nossos utilizadores internos, em que as monografias e/ou publicações em série vieram ao CEJ, e 221 que foram acionados via . EIB N.º Utilizador Interno 139 Utilizador Externo 62 Interbibliotecas 20 Total 221

81 Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de digitalizações de documentos Digitalizações N.º Utilizador Interno 210 Utilizador Externo 205 Interbibliotecas 103 Total Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de pesquisas Pesquisas N.º Utilizador Interno 142 Utilizador Externo 98 Interbibliotecas 69 Total Qualidade dos serviços Recolha e Tratamento de Informação Estatística Com o objetivo de aferir e melhorar a qualidade dos serviços prestados, através da avaliação do grau de satisfação dos utilizadores da Biblioteca, foi elaborado e distribuído um questionário, via Google Drive, durante os meses de junho/julho, junto dos utilizadores

82 internos e externos. Com este método de questionário tivemos um recorde de respostas, 92. Encontra-se em fase de tratamento. Esta recolha de informação é muito importante e relevante como forma de apoio à gestão, pois permite ter dados quantitativos e qualitativos sobre a utilização dos serviços e instalações, permitindo igualmente apurar o grau de satisfação dos utilizadores. No questionário são avaliados os serviços prestados, os recursos de informação existentes, os equipamentos e instalações disponíveis BiblioNet Em novembro de 2017 foi realizado um contrato de atualização de software, assistência técnica e manutenção de sistema de gestão de biblioteca BiblioNet, por um ano, no valor de 694, Formação dos utilizadores internos No dia 9 de outubro foi realizada uma sessão de formação dirigida aos Auditores de Justiça e Cooperantes do 33.º curso Normal e ao II Curso Especial de Cabo Verde. Esta intitulava-se Apresentação da Biblioteca e Demonstração do OPAC, como os seguintes objetivos : Reconhecer as normas gerais de acesso e utilização do CEDOC - Biblioteca Dominar estratégias de pesquisa, recuperação, seleção e validação da informação em diversos contextos.

83 6.5. Gestão de publicações O CEJ edita monografias, isoladamente ou em parceria, abrangendo temáticas diversificadas nas áreas jurídica e judiciária. Publica ainda, duas publicações em série: a Revista do CEJ e o Prontuário de Direito do Trabalho. Assim sendo, a Divisão do Centro de Documentação: Procedeu à preparação, distribuição e controle da Revista do CEJ n.ºs 1 e 2 (2017) e do Prontuário de Direito do Trabalho n.ºs 1 e 2 (2017) através das ofertas institucionais e permutas, como se pode verificar no quadro seguinte. Títulos N.º Revista do CEJ n.º 1 (2017) 157 Revista do CEJ n.º 2 (2017) 134 Prontuário de Direito do Trabalho n.º 1 (2017) 157 Prontuário de Direito do Trabalho n.º 2 (2017) 98 Total 546 O quadro seguinte indica outras publicações, editadas anteriormente pelo CEJ, que foram oferecidas, permutadas ou vendidas: Publicações/tipos N.º Monografias 254 Periódicos 346 Total Outras atividades

84 Foi elaborado um estudo dos Indicadores de desempenho e utilização de serviços e recursos da Biblioteca. Foram analisados três itens: aquisição, tratamento técnico e empréstimo, num período que medeia entre o ano letivo 2008/2009 e o ano letivo 2016/2017. Comemoração do dia internacional dos arquivos a 9 de junho com uma exposição intitulada Conservar a memória do CEJ, patente entre 9 a 22 de junho, que incluía visita aos arquivos mediante marcação. Imagem 1 Fundos custodiados pelo CEJ Imagem 2 Fundo CEJ

85 Participação da Chefe de Divisão, como oradora, no workshop Ferramentas de gestão do CITIUS e de pesquisa em base de dados, que decorreu no CEJ, no dia 22 de junho. Exposição bibliográfica relacionada com a temática do colóquio Direito à informação administrativa e proteção de dados, patente de 25 de junho a 13 de julho. Foi elaborado um Plano de emergência para o Arquivo e Biblioteca do Centro de Documentação. Consiste num Plano de Emergência Interno, que pretende definir um conjunto de normas, procedimentos e recomendações com o objetivo de assegurar a proteção e salvaguarda da documentação Infraestruturas Desinfestação da Biblioteca, Arquivo e depósitos da biblioteca e das publicações em janeiro de Recursos humanos Em , no mapa de pessoal verificou-se uma alteração significativa na sua composição: 1 Chefe de Divisão; 2 Técnicas Superiores; 2 Assistentes Técnicas. Pois em 2 de abril, entrou por mobilidade mais um Técnico Superior. DATA CURSO INSTITUIÇÃO FORMADORA 26 setembro Atom SGMJ 2 e 3 de outubro Koha/Unimarc SGMJ FUNCIONÁRIA Paula Tomás e Isabel Wheelhouse Isabel Ferreira e Carla Seixas

86 14 de novembro Koha/Empréstimos SGMJ Paula Tomás e Isabel Ferreira 17 de novembro Arte e justiça CEJ/MNA Paula Tomás 23 de novembro Koha/Unimarc SGMJ Carla Seixas 15 de junho Propriedade intelectual e industrial CEJ Paula Tomás 27 de junho a 29 de junho Divulgue-se! O serviço educativo nos arquivos BAD Isabel Wheelhouse 6 de julho Direito à informação administrativa e proteção de dados CEJ Paula Tomás 12 a 13 de julho Linguagem corporal e microexpressões em contextos profissionais INA Paula Tomás

87 7. Divisão de Apoio Geral 7.1. Introdução O Departamento de Apoio Geral (DAG) foi criado pelos Estatutos do CEJ aprovados em Anexo à Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, publicada no Diário da República, 1ª Série, nº 167, de 29 de agosto. Nos termos do artigo 5º dos referidos Estatutos, o DAG é a unidade orgânica genericamente responsável pela conceção, organização e manutenção do sistema de informação do CEJ, pelo apoio jurídico e pelo apoio, nas áreas da informática e multimédia e da gestão financeira, patrimonial e de recursos humanos, às atividades do CEJ. Foi ainda prevista a criação de uma unidade orgânica flexível, denominada divisão, e de duas unidades flexíveis com o nível de secção. Estas unidades orgânicas flexíveis foram criadas por despacho da Diretora do CEJ, de 15 de setembro de 2008.

88 Assim, tendo em conta as atribuições definidas pelos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, bem como o Plano de Atividades para o ano 2017/2018, apresenta-se o relatório das atividades realizadas pelo Departamento de Apoio Geral Atividades cometidas ao DAG pelos Estatutos do CEJ Área de recursos humanos e expediente Foram executadas todas as tarefas inerentes ao processamento de vencimentos, bolsas de formação e outros abonos dos trabalhadores do CEJ e auditores de justiça e procedeu-se à liquidação dos respetivos descontos. No âmbito do processamento de vencimentos, foram elaborados, mensalmente, os ficheiros RIGORE para envio aos serviços da contabilidade, unidade orgânica competente para o pagamento das remunerações. Procedeu-se, mensalmente, ao preenchimento e envio dos ficheiros relativos às entregas de contribuições para a ADSE, CGA e Segurança Social. Foi elaborada, mensalmente, e transmitida por via eletrónica, à Autoridade Tributária e Aduaneira, a Declaração Mensal de Remunerações. Foi feito o envio mensal da relação de descontos efetuados pelos trabalhadores, docentes e auditores de justiça às respetivas entidades. Foi efetuada a emissão mensal dos Documentos Únicos de cobrança (DUC) relativos a penhoras. Foram mantidos atualizados os processos individuais dos trabalhadores e auditores de justiça do CEJ. Foi efetuado o controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores, bem como a criação de horários e justificação de ausências, de acordo com as normas legais aplicáveis, através do

89 sistema informático em uso no CEJ. Foram elaboradas declarações e outros documentos, designadamente notas biográficas. Foi prestada a colaboração solicitada na tramitação dos procedimentos concursais. Foram asseguradas as ações necessárias em matéria de gestão e administração de recursos humanos do CEJ. Foram assegurados os reportes de informação obrigatórios, em matéria de recursos humanos, designadamente: O registo trimestral e semestral de Recursos Humanos no Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE-RH); O envio trimestral, ao IGFEJ, do mapa de controlo de efetivos, nos termos do disposto no n.º 3 da Resolução de Conselho de Ministros nº 22/2012, de 9 de março; Foram processadas as remunerações e ajudas de custo aos formadores nos tribunais, designadamente honorários, ajudas de custo e transportes e enviados os respetivos ficheiros para a área da contabilidade, tendo em vista os registos em Gerfip e posterior pagamento através do homebanking. Foram processadas as despesas com transportes relativamente aos formadores da formação contínua, aos membros dos júris das provas escritas e orais do 33º Curso de Formação Inicial de Magistrados e enviados os respetivos ficheiros para a área financeira, tendo em vista os registos em GERFIP e posterior pagamento através do homebanking. No que se refere ao expediente apresenta-se o gráfico do registo de entradas e saídas entre 1 de setembro de 2017 e 31 de agosto de 2018:

90 ENTRADAS SAIDAS SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO O elevado número de entradas em janeiro é representativo das candidaturas aos concursos ao 5º Curso Formação dos Tribunais Administrativos e Fiscais e ao 34º Cursos de Formação da Magistratura Judicial e do Ministério Público Área de Contabilidade Referem-se também as atividades mais relevantes, orientadas para a atividade principal do CEJ, que foram as seguintes: Foi elaborada e remetida ao Tribunal de Contas a Conta de Gerência do ano de 2017 Foram elaborados, nos prazos estipulados, os seguintes reportes periódicos obrigatórios permanentes, mensais, trimestrais e anuais: Compromissos Plurianuais [SCEP] informação permanente; Fundos disponíveis informação mensal; Pedido de Libertação de Créditos Informação mensal; Necessidades relativas a despesas com o pessoal Informação mensal;

91 Pagamentos em Atraso Informação mensal; Envio de faturas registadas através do e-fatura Informação Mensal; Deslocações em Território Nacional e Estrangeiro Informação Mensal; Previsão Mensal da Execução Informação mensal; Fluxos financeiros para as Autarquias Locais (cooperação técnica e financeira) Informação trimestral; Unidade de Tesouraria Informação Trimestral; Contrapartidas Financeiras Mensais Informação Trimestral; Conta Geral do Estado Informação Anual; Transferência para organizações internacionais Informação Anual. No âmbito da execução do orçamento foram efetuados: 455 Cabimentos, 664 Compromisso; 536 Autorizações de Despesa; 742 Autorizações de Pagamento; 79 Alterações Orçamentais. Foi garantida a legalidade de todas as despesas. Foram efectuados diversos pedidos de abertura de crédito especial - Foi registada no Sistema de Gestão de Receitas, da Direção Geral do Orçamento, liquidada e cobrada toda a receita própria. - Foram emitidas faturas de todos os serviços prestados. - Foram enviadas à Unidade de Compras do Ministério da Justiça, os levantamentos de

92 necessidades solicitados, no âmbito dos procedimentos centralizados, bem como os relatórios de execução dos respectivos contratos. - Foi feita a transição do POCP para o SNC-AP Área Patrimonial e de Contratação Pública Área patrimonial: Foi assegurada a manutenção das instalações e da viatura afeta ao CEJ. Foram elaborados autos de abate relativos a equipamentos obsoletos e sem reparação, para abater ao inventário. Foram registadas todas as entradas e saídas de material de stock em armazém. Foram efetuados todos os reportes obrigatórios mensais. Foram providenciadas as autorizações necessárias à condução dos veículos afetos ao por trabalhadores que não exercem as funções de motorista. Foram satisfeitas 187 requisições internas de material Foram produzidas 39 informações Foram emitidas faturas Foram realizados 165 carregamentos de passes de transporte aos Senhores Docentes. Contratação pública: Foram remetidas à Secretaria de Estado da Administração Pública as comunicações ao abrigo da Portaria n.º 16/2013, de 17 de janeiro, relativas a um contrato de assistência técnica e à aquisição de serviços de formação contínua, cujas ações se realizam permanentemente.

93 Foram enviados à Unidade de Compras do Ministério da Justiça os levantamentos de necessidades relativos aos procedimentos centralizados, bem como os relatórios de execução dos respetivos contratos. Foram realizados 3 ajustes diretos e 47 ajustes diretos simplificados, sendo de destacar o levantamento da alcatifa e a pavimentação dos gabinetes do 2º piso, pintura da escada exterior e instalação de equipamento de som e vídeo nas salas de aula. Foram enviados ofícios Apoio jurídico Apoio jurídico O apoio jurídico, materializado em funções de serviços jurídicos e de contencioso e tendo como principal objetivo contribuir para o controlo da legalidade dos procedimentos institucionais e para a prossecução dos princípios e valores que orientam a atuação do, tem como principais atividades: Assegurar o apoio jurídico necessário à tomada de decisão por parte da direção do Centro de Estudos Judiciários, mediante a emissão de estudos, pareceres e informações, com a profundidade e o rigor necessários; Analisar e preparar projetos de diplomas legais, de regulamentos e outros instrumentos normativos; Promover estudos de avaliação e impacto legislativo relativos à aplicação de legislação, que não se inscrevam nas atribuições e competências de outras unidades orgânicas; Contribuir para a fixação da interpretação dos diplomas próprios que regem a atividade do, bem como preparar normas e instruções destinadas a assegurar a sua aplicação, sem prejuízo das competências de outras unidades orgânicas; Acompanhar os processos jurisdicionais e graciosos em que o Centro de Estudos Judiciários seja interveniente através da elaboração, atempada e com a fundamentação e a qualidade adequadas, de peças processuais e jurídicas; Elaborar informações e prestar esclarecimentos visando assegurar a correta execução das

94 decisões judiciais; Prestar o apoio técnico-jurídico necessário à prossecução das atribuições das demais unidades orgânicas do. Seguidamente são abordadas as áreas mais relevantes de atuação e uma síntese dos principais trabalhos desenvolvidos, destacando-se, desde já, a emissão de inúmeras informações e pareceres no âmbito, designadamente, do procedimento e atividade administrativa, do direito à informação administrativa e proteção de dados, da gestão documental, do regime de ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do, e do regime do trabalho em funções públicas. a) Concurso de ingresso no 34.º curso de formação inicial para magistrados dos tribunais judiciais e concurso de ingresso no 5.º curso de formação inicial para magistrados dos tribunais administrativos e fiscais Foi prestado apoio jurídico no âmbito do regime aprovado pela Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro, destacando-se o contributo para a elaboração dos avisos de abertura e demais expediente, a revisão do guia de boas práticas relativo ao concurso de ingresso à formação inicial de magistrados (Concurso de Ingresso Guia de Boas Práticas), bem como a assessoria prestada durante o decurso dos concursos, a qual envolveu, além da emissão de inúmeros pareceres e informações, o acompanhamento de todas as fases dos concursos realçando que, após a publicitação das listas provisórias dos candidatos admitidos e não admitidos, foram analisadas inúmeras reclamações e a elaboração de despachos e de atas. No âmbito dos concursos, destaca-se, ainda, o tratamento das seguintes temáticas: Acesso aos documentos administrativos; Frequência do curso de formação inicial em regime de comissão de serviço; Legalização de documentos estrangeiros; Regime jurídico do reconhecimento de graus académicos superiores estrangeiros.

95 Finalmente, salienta-se o apoio jurídico em sede de impugnações administrativas apresentadas pelos candidatos aptos mas não habilitados à frequência do curso e candidatos excluídos. b) Concurso de ingresso no 33.º curso de formação inicial para magistrados dos tribunais judiciais Foi prestado apoio jurídico em sede de impugnações administrativas apresentadas por candidatos aptos mas não habilitados à frequência do curso e por candidatos excluídos. c) Curso de formação específico para o exercício de funções de presidente do tribunal e de magistrado do Ministério Público coordenador Foi assegurado o apoio à gestão da fase formativa do curso de formação específico para o exercício de funções de presidente do tribunal e de magistrado do Ministério Público coordenador previsto nos artigos 97.º e 102.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto, e determinado pelo Despacho n.º 2724/2017, de 10 de março, de Sua Excelência a Ministra da Justiça. d) Procedimento extraordinário e urgente de formação de administradores judiciais Continuação da prestação de assessoria jurídica no âmbito deste procedimento, prosseguindo o acompanhamento dos processos jurisdicionais em que o Centro de Estudos Judiciários é interveniente. Foram, ainda, encetadas as diligências necessárias à entrega à entidade responsável pelo acompanhamento, fiscalização e disciplina dos auxiliares de justiça do acervo documental respeitante ao procedimento. e) Processos jurisdicionais Assegurou-se a intervenção do em 27 processos da jurisdição

96 administrativa: Ação administrativa especial Procedimentos de massa Processos cautelares Ação administrativa Ação de execução para pagamento de quantia certa Intimação para proteção de direitos, liberdades e garantias 7% 4% 4% 11% 22% 52% Dos referidos processos, 6 encontram-se em fase de recurso e 11 findaram durante o período de referência. No âmbito do tratamento dos processos em que o é parte, e ainda pendentes na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, foi prestada a colaboração necessária e foram desenvolvidas várias diligências em articulação com aquela Secretaria. f) Mediação e resolução extrajudicial de conflitos Operou-se a mediação e a resolução de conflitos em 7 processos. g) Protocolos Foi prestado apoio jurídico no âmbito da elaboração e celebração dos seguintes protocolos: Protocolo entre o e a Lusa-Agência de Notícias de Portugal, S.A.; Protocolo entre o e a ComDignitatis Associação Portuguesa para a Promoção da Dignidade Humana; Protocolo entre o e a Fundação para a Ciência e a

97 Tecnologia, I.P. h) Outras atividades Designação para o exercício das funções de secretariado: Das reuniões dos presidentes dos júris de seleção das provas orais e das provas de avaliação curricular dos concursos de ingresso no 34.º curso de formação inicial para magistrados dos tribunais judiciais e no 5.º curso de formação inicial para magistrados dos tribunais administrativos e fiscais; Do júri da fase avaliativa do curso de formação específico para o exercício de funções de presidente do tribunal e de magistrado do Ministério Público coordenador previsto nos artigos 97.º e 102.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto, que estabelece as normas de enquadramento e de organização do sistema judiciário, determinado pelo Despacho n.º 2724/2017, de 10 de março, de Sua Excelência a Ministra da Justiça Apoio geral No período em referência, foi prestada assessoria jurídica no âmbito do desenvolvimento de outras competências do Departamento de Apoio Geral, designadamente em matéria de contratação pública e de recursos humanos. Referem-se, seguidamente, os principais trabalhos desenvolvidos. a) 2.1. Contratação pública Designação para os júris dos procedimentos de formação do contrato de fornecimento de eletricidade e do contrato de aquisição de serviço de outsourcing de impressão. b) 2.2. Recursos humanos b.1) Informações e pareceres Foi prestada assessoria jurídica através da emissão de informações, pareceres e projetos de

98 despacho, em todos os processos e estudos em que essa assessoria foi solicitada, designadamente no âmbito do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), estabelecido pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro (comissão de avaliação do desempenho e comissão paritária). b.2) Recrutamento e seleção Foram assegurados os trabalhos inerentes ao procedimento concursal comum para o preenchimento de dois postos de trabalho na categoria de assistente técnico da carreira geral de assistente técnico, incluindo a integração do júri designado, aberto pelo Aviso n.º 4826/2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de maio de 2017, e aos procedimentos a observar na avaliação do período experimental, incluindo a integração dos respetivos júris. Foi, ainda, prestado apoio jurídico e administrativo nos procedimentos de seleção para recrutamento de docentes abertos pelos Avisos n.º 12645/2017, de 23 de outubro, e n.º 5090/2018, de 17 de abril. b.3) Regulamentação interna Procedeu-se à alteração do Regulamento do Fundo de Maneio. b.4). Informação legal, Internet e Intranet Procedeu-se à divulgação, junto das unidades orgânicas/trabalhadores competentes, das novidades legislativas e jurisprudenciais, com direta influência no desenvolvimento da atividade do. Promoveu-se, ainda, a atualização da área «Documentos de Publicitação Legal» da página eletrónica do, bem como da área «Legislação» da Intranet, disponibilizando-se, designadamente, versões atualizadas de diplomas legais com relevância no desenvolvimento da atividade deste Centro.

99 7.3. Outras atividades No ano de atividades 2015/2016 foram, ainda, desenvolvidas outras atividades das quais se destacam: Resposta a vários Questionários\Inquéritos, nomeadamente de satisfação de entidades públicas e privadas designadamente da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e empresas prestadoras de serviços ao CEJ. Reporte trimestral e anual das ações e valores despendidos em publicidade institucional, na Plataforma eletrónica sobe Publicidade Institucional do Estado. Foram elaboradas inúmeras propostas, informações e pareceres, sobre assuntos transversais a todas as unidades orgânicas, tendo em vista decisão superior. Foram elaborados e remetidos, a diferentes entidades, inúmeros ofícios relativos a todas as áreas funcionais do CEJ; Foi elaborado e enviado à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça o Balanço Social Consolidado, com base no Balanço Social oportunamente remetido pelo GAEJ. Foi preparada informação diversa, sobre execução orçamental, recursos humanos e compras públicas e remetida às diferentes entidades, designadamente o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, a Direção-Geral do Orçamento, a Secretaria - Geral do MJ e a Direção-Geral do Emprego e da Administração Pública. Foram secretariadas todas as reuniões dos Conselhos Geral e Pedagógico e elaboradas as respetivas atas Divisão de Informática e Multimédia A Divisão de Informática e Multimédia (DIM) é constituída por seis elementos, o chefe de divisão e cinco elementos da área de informática e multimédia.

100 De acordo com as competências definidas para a Divisão, foram desenvolvidas e implementadas, ao longo do ano de atividade, tarefas para assegurar a operacionalidade dos sistemas informáticos, de multimédia e de telecomunicações e a sua adequação às necessidades do CEJ. Dispomos de um serviço interno de apoio a utilizadores (helpdesk) que no período em apreço recebeu 1045 pedidos. Estes pedidos são solicitados pelas várias unidades orgânicas, que incluem intervenções nas áreas de software, hardware, rede estruturada e wifi, e-learning e multimédia Informática Ao longo do período em análise salientam-se diversas tarefas realizadas pela DIM na área do hardware e software, nomeadamente: Acompanhamento e resolução de problemas existentes na rede física estruturada e na rede sem fios nos edifícios, principal e da direção; Suporte, administração e backup das aplicações em funcionamento no CEJ, em particular da aplicação em funcionamento na biblioteca, Bibliosoft e da aplicação de controlo de assiduidade, PI; Manutenção da base de dados entidades, que permitiu a consolidação das bases de dados de entidades, existentes em cada unidade orgânica. Esta aplicação permite o acesso e atualização dos dados de forma centralizada; Desenvolvimento de dois novos módulos na aplicação que gere o concurso de ingresso no CEJ e o percurso académico de auditores no CEJ durante o 1.ºciclo; Desenvolvimento de módulo aplicacional para junção de documentos e posterior envio da Declaração Mensal de Remunerações; Manutenção e atualização de bases de dados e aplicações de desenvolvimento interno; Manutenção e atualização do sítio de internet, resultando numa frequente disponibilização na internet de toda a informação relativa às atividades das unidades orgânicas do CEJ;

101 Manutenção da intranet e atualização dos conteúdos da responsabilidade da DIM; Início do processo de migração dos documentos existentes em pastas partilhadas para uma intranet do CEJ desenvolvida pelo IGFEJ em software SharePoint; Apoio no concurso de ingresso para o 34.º curso de formação de magistrados para os tribunais judiciais e 5.º curso de formação de magistrados para os tribunais administrativos e fiscais; Preparação dos cento e vinte e seis portáteis pertencentes aos auditores que integram o 33º. Curso de formação para magistrados; Acompanhamento do processo de impressão e cópia no CEJ, permitindo deste modo rentabilizar os equipamentos existentes e recomendar equipamentos a adquirir, assim como respetivos consumíveis; Realização do concurso para contração de cinco equipamentos de impressão e cópia em regime de outsourcing pelo período de 36 meses; Configuração dos novos equipamentos de impressão e sua disponibilização na rede; No período em análise o sítio de internet teve um total de sessões. A percentagem referente a utilizadores portugueses é de 95,23 e o seu tempo médio por sessão de 4 minutos e 48 segundos, como se pode visualizar na tabela anexa. País Nº Sessões Duração média

102 Segundo os indicadores de disponibilidade do sítio de internet, o número de utilizadores foi de , obtendo o seu pico máximo no mês de março, como se pode observar no gráfico seguinte. Nº de Utilizadores set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18 ago Multimédia Nesta área a DIM continuou a prestar serviço regular de apoio às sessões da formação inicial e ações da formação contínua, bem como o acompanhamento e apoio a outros eventos promovidos pelo CEJ. Destacam-se a realização de algumas tarefas essenciais:

103 Filmagem, edição e pós-produção em formato digital de várias ações do plano de formação contínua, nas suas várias tipologias: conferências, seminários, colóquios, workshops, cursos de especialização e cursos on-line, e sua disponibilização no sítio de e-learning (consultar gráfico Vídeos produzidos por mês ); Com a colaboração da DIM foram emitidas por videoconferência, canal CEJ ou através da Justiça TV as ações de formação a distância previstas no plano de formação contínua do ano 2017/2018; Apoio na produção de e-books de suporte às ações de formação para as áreas Civil, Família, Trabalho, Penal, Administrativo e Fiscal e outras; Serviço regular de apoio audiovisual às aulas da formação inicial e formação contínua, bem como o acompanhamento e apoio a outros eventos promovidos pelo CEJ, de acordo com protocolos institucionais, através da disponibilização de videoprojectores e equipamentos de audiovisual; Participação na produção de publicações físicas do CEJ (Revista e Prontuário); Elaboração de documentos específicos (avaliação, cálculo, formulários) em diversas aplicações (Acrobat, Excel e Google Docs) para apoio a formação presencial e a distância; Criação na plataforma de e-learning de diversos cursos correspondentes às ações de formação do plano de formação contínua do ano 2017/2018; Criação na plataforma de e-learning das áreas para apoio à formação do 33.º curso de formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais; No gráfico seguinte pudemos consultar o número de acessos mensal à plataforma de e-learning realizado por utilizadores registados.

104 O número de vídeos produzidos manteve-se relativamente ao período anterior, tendo sido produzidos neste período 1036 vídeos. O gráfico seguinte ilustra o número de vídeos produzidos mensalmente.

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