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1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2 INDICE Nota Introdutória 4 Página Parte I Formação de Magistrados 5 Capítulo I Formação Inicial 5 Secção I Fase teórico prática 5 Subsecção 1 Primeiro Ciclo do XXVII Curso de Formação 5 Subsecção 2 Segundo Ciclo do XXVI Curso de Formação 17 Subsecção 3 Terceiro Ciclo do XXVI Curso de Formação 27 Secção II Fase de Estágio do XXV Curso 39 Subsecção 1 Magistratura Judicial 39 Subsecção 2 Magistratura do Ministério Público 40 Secção III Os Concursos de Ingresso 42 Subsecção 1 XXVIII Curso de Formação de Magistrados (TJ) 42 Subsecção 2 I Curso de Formação para Magistrados (TAF) 43 Capítulo II Formação Complementar 45 Secção I Objectivos e Destinatários 45 Secção II Magistratura Judicial 45 Secção III Magistratura do Ministério Público 46 Capítulo III Formação Contínua 47 Secção I Acções de Formação previstas no Plano Anual 47 Subsecção 1 Acções de Formação com programa de um dia 47 Subsecção 2 Cursos Breves e Especializados 57 Secção II Acções de Formação não previstas no Plano Anual 64 2

3 Capítulo IV Actividades no domínio das Relações Internacionais 67 Parte II Actividades de apoio à formação 77 Capítulo I Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) 77 Capítulo II Centro de Documentação 92 Secção I Vertente Biblioteca 92 Secção II Vertente Arquivo 99 Capítulo III Divisão de Informática e Multimédia 100 3

4 Nota Introdutória O presente documento constitui o relatório anual de actividades do Centro de Estudos Judiciários a que se reporta o artigo 4º da Lei 2/2008, de 14 de Janeiro, abrangendo o período compreendido entre 1 de Setembro de 2008 e 31 de Julho de Nesta breve nota introdutória importa salientar que com a entrada em vigor da Lei 2/2008, de 14 de Janeiro teve lugar o primeiro Curso de formação teórico-prática de magistrados (o XXVII Curso) em que foi observado o novo modelo de formação em que o alargamento do primeiro ciclo pontifica como condição para a sedimentação de conhecimentos necessários à abordagem mais direccionada à análise do caso concreto que caracteriza o segundo ciclo e a posterior fase de estágio. Em virtude do regime transitório previsto na já mencionada Lei 2/2008, de 14 de Janeiro, no período em questão desenvolveu-se parte do segundo ciclo e todo o terceiro ciclo de formação do XXVI Curso, este último também na sede do Centro de Estudos Judiciários. Para fazer face a esta sobreposição dos dois cursos de formação foi necessário garantir a cedência e apetrechamento das instalações do edifício das Escadinhas de S. Crispim, onde tiveram lugar a maior parte das sessões em grupo do XXVI Curso. Ainda em virtude do regime transitório desenvolveram-se acções no âmbito da Formação Complementar relativamente aos cursos iniciados antes da entrada em vigor da Lei 2/2008 de 14 de Janeiro e que ainda não tinham sido abrangidos por essa específica modalidade de formação obrigatória. No período em apreciação no presente relatório desenvolveu-se a generalidade das actividades de formação incluídas no Plano Anual de Actividades, aprovado pelo Conselho de Gestão do Centro de Estudos Judiciários em 17 de Julho de No mesmo período inscrevem-se, em regra, as demais actividades do Centro de Estudos Judiciários, de entre as quais se destaca, pela sua relevância, o concurso anual de ingresso no Centro de Estudos Judiciários, o qual, no caso presente, abrangeu também a selecção dos auditores de justiça destinados ao I Curso de formação de magistrados judiciais para os Tribunais Administrativos e Fiscais. 4

5 PARTE I FORMAÇÃO DE MAGISTRADOS Capítulo I Formação Inicial SECÇÃO I FASE TEÓRICO-PRÁTICA Subsecção 1 Primeiro Ciclo do XXVII Curso de Formação (15 de Setembro de 2008 a 15 de Julho de 2009) 1. Destinatários e início das actividades No período de 15 de Setembro de 2008 a 15 de Julho de 2009, decorreu, na sede do Centro de Estudos Judiciários, o primeiro ciclo de actividades do XXVII Curso de formação teórico-prática, que foi frequentado por 100 auditores de justiça (um dos quais proveniente de curso anterior e admitido a frequentar o período formativo seguinte), sendo cinquenta destinados à magistratura judicial e cinquenta destinados à magistratura do Ministério Público. Os mencionados auditores de justiça foram admitidos a frequentar o curso no âmbito do concurso de ingresso aberto pelo Aviso nº 3134-A/2008, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 8 de Fevereiro de Frequentaram ainda o XXVII Curso, no âmbito da cooperação na formação judiciária com os países africanos de língua oficial portuguesa, vinte e três auditores de justiça cooperantes, com magistratura previamente escolhida, sendo 8 de Angola, 4 de Cabo Verde, 5 da Guiné-Bissau, 5 de Moçambique e 1 de São Tomé e Príncipe e 1 magistrado da República Federativa do Brasil, este com o estatuto de observador. Tendo em conta a circunstância de a formação estar programada de acordo com módulos de formação comum a ambas as magistraturas e módulos de formação específica os auditores de justiça foram integrados em três espécies de grupos, com composição diferenciada: Para efeitos de formação na magistratura escolhida (formação específica) os auditores de justiça foram integrados em oito grupos, numerados de 1 a 8, distribuídos aleatoriamente por escalões definidos em função das classificações obtidas pelos candidatos no concurso de ingresso, independentemente da sua via de acesso (académica ou profissional) e de forma a permitir uma constituição qualitativa mais ou menos homogénea de todos os grupos; 5

6 Para efeito de formação comum os auditores de justiça foram integrados em oito grupos identificados pelas letras A a H, igualmente distribuídos de forma aleatória por escalões definidos em função das classificações obtidas pelos candidatos no concurso de ingresso, independentemente da sua via de acesso (académica ou profissional) e de forma a permitir uma constituição qualitativa mais ou menos homogénea de todos os grupos; Para efeito de frequência das matérias opcionais os auditores serão distribuídos por três grupos, identificados pelos nomes convencionais de Alfa, Beta e Gama, de acordo com a sua opção, independentemente da magistratura de destino escolhida e da sua via de ingresso. Os auditores cooperantes provenientes dos PALOP foram integrados nos diversos grupos, à razão de 2 ou 3 por cada um dos grupos de auditores, respeitando-se, para integração nos grupos de formação específica a opção que fizerem para frequência das unidades lectivas de formação específica de uma das duas magistraturas. O início das actividades teve lugar no dia 15 de Setembro de 2008, pela manhã, com uma sessão de Boas Vindas dadas pela Direcção do Centro de Estudos Judiciários a que se seguiu uma sessão de apresentação geral do Curso. Na sessão solene de abertura do Curso, que teve lugar nesse mesmo dia 15 de Setembro de 2008, participaram Suas Excelências o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Ministro da Justiça, o Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, o Procurador Geral da República e a Directora do Centro de Estudos Judiciários, que usou da palavra. Sem prejuízo da realização do estágio intercalar junto dos tribunais, as actividades teóricopráticas do primeiro ciclo decorreram na sede do Centro de Estudos Judiciários, de 15 de Setembro de 2008 a 15 de Julho de 2009, num total de cerca de 40 semanas correspondentes a 196 dias úteis. 2. Organização por matérias e áreas 2.1. Quadro geral O primeiro ciclo do XXVII Curso de formação teórico-prática de magistrados para os tribunais judiciais, cujo plano de estudos foi aprovado pelo Conselho Pedagógico em 1 de Julho de 2008, integrou três componentes formativas e uma área de investigação aplicada relevante para a actividade judiciária: A A componente profissional que incluiu: Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil; Direito Penal e Direito Processual Penal; Direito Contra Ordenacional substantivo e processual; Direito da Família e das Crianças; Direito substantivo e processual do Trabalho e Direito da Empresa. B A componente formativa geral, que incluiu: Direitos Fundamentais e Direito Constitucional; 6

7 Ética e Deontologia Profissional; Instituições e Organização Judiciárias; Metodologia e Discurso Judiciários; Organização e Métodos e Gestão do Processo; Línguas estrangeiras, numa perspectiva de utilização técnico jurídica; Tecnologias de Informação e Comunicação, com relevo para a prática judiciária. C A componente formativa de especialidade, que incluiu: Direito Europeu; Direito Internacional, incluindo cooperação judiciária internacional; Direito da Concorrência e da Regulação Económica; Direito Administrativo substantivo e processual; Contabilidade e Gestão; Psicologia Judiciária; Sociologia Judiciária; Medicina Legal e Ciências Forenses; Investigação Criminal e Gestão do Inquérito. Todas as matérias da componente profissional e da componente formativa geral foram de frequência obrigatória, o mesmo sucedendo com todas as matérias da componente formativa de especialidade, com excepção das seguintes, das quais os auditores de justiça escolheram obrigatoriamente apenas uma: Direito da Concorrência e da Regulação Económica; Direito Administrativo, substantivo e processual; Sociologia Judiciária. Tendo em atenção a natureza das matérias a abordar e a diferenciação funcional das duas magistraturas o programa das matérias abaixo indicadas integrou módulos, divididos em unidades lectivas, de formação comum e de formação específica: Na componente formativa profissional: Direito Civil e Direito Processual Civil e Direito Comercial; Direito Penal e Direito Processual Penal; Direito da Família e das Crianças; Direito substantivo e processual do Trabalho e da Empresa. Na componente formativa geral: Metodologia e Discurso Judiciários. Na componente formativa de especialidade: Investigação Criminal e Gestão do Inquérito. As matérias da componente profissional foram integradas em unidades orgânicas designadas por Jurisdições: a Jurisdição Cível, a Jurisdição Penal, a Jurisdição do Direito de Família e das Crianças e a Jurisdição do Trabalho e da Empresa. 7

8 A matéria de Direito Contra Ordenacional substantivo e processual constituindo uma disciplina autónoma foi, pela sua natureza, partilhada pelas Jurisdições Penal e do Trabalho e Empresa. As restantes matérias e áreas foram ministradas por docentes do Centro de Estudos Judiciários e por formadores no Centro de Estudos Judiciários. Cada uma das matérias obedeceu a um programa próprio, com excepção das matérias de Direito Europeu e de Direito Internacional, incluindo cooperação judiciária internacional, que foram objecto de um programa único. Em cada um desses programas foram estabelecidos os respectivos conteúdos pedagógicos, as metodologias, os métodos de avaliação, bem como a distribuição das cargas horárias na abordagem de temas de formação comum e específica, em conformidade com as linhas gerais do plano de actividades Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias Matérias da componente formativa profissional Todas as matérias da componente profissional foram ministradas em unidades lectivas (sessões) de frequência obrigatória tendo como objecto temas de formação comum e temas de formação específica de cada uma das duas magistraturas de destino dos auditores. Em todas as matérias da componente formativa profissional, com excepção da matéria de Direito Contra-Ordenacional, a formação obedeceu ao princípio da diferenciação no grau de conhecimentos necessários ao exercício de funções por parte dos magistrados judiciais e dos magistrados do Ministério Público, circunstância que, nas matérias de Direito Civil e Processual Civil e de Direito Penal e Processual Penal teve como consequência que o número de unidades lectivas de formação específica fosse diferente para uns e outros. O tratamento das questões substantivas foi, preferencialmente, feito na óptica do seu tratamento processual sendo a abordagem casuística orientada no sentido de proporcionar a consolidação sistematizada dos conhecimentos jurídicos, bem como o domínio prático dos métodos jurídico e judiciário na análise e resolução de casos. O método de avaliação do aproveitamento dos auditores utilizado em relação às matérias da componente profissional foi o da avaliação contínua (artigo 43º nº 3 da Lei 2/2008 de 14 de Janeiro) que integrou testes e exercitações escritas ao longo de todo o primeiro ciclo. O resultado da avaliação foi expresso através da atribuição de uma menção qualitativa no final do primeiro e segundo trimestres e de uma notação quantitativa final, numa escala de 0 a 20 valores Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil A formação em matéria de direito civil, processual civil e direito comercial desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 108 unidades lectivas (162 horas) para os auditores destinados à magistratura judicial e de 84 unidades lectivas (126 horas) para os auditores destinados à 8

9 magistratura do Ministério Público, sendo 36 (54 horas) as unidades lectivas de formação comum, á razão de uma unidade lectiva por semana Direito Penal e Direito Processual Penal A formação em matéria de direito penal e direito processual penal desenvolve-se ao longo de todo o primeiro ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de 108 unidades lectivas (162 horas) para os auditores destinados à magistratura do Ministério Público e de 96 unidades lectivas (144 horas) para os auditores destinados à magistratura judicial, sendo 49 unidades lectivas (73,5 horas) as unidades lectivas de formação comum Direito Contra Ordenacional substantivo e processual A formação em matéria de direito contra ordenacional substantivo e processual desenvolveu-se ao longo do primeiro ciclo, entre Janeiro e Junho (segundo e terceiro trimestres), sendo integralmente comum. A formação foi ministrada num total de 18 unidades lectivas (27 horas), das quais 12 unidades lectivas relativas a matéria penal e 6 relativas a matéria laboral Direito da Família e das Crianças A formação em matéria de direito da família e das crianças desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, à razão de uma unidade lectiva por semana, num total de 36 unidades lectivas (54 horas) das quais 19 (27 horas) de formação comum a auditores destinados a ambas as magistraturas Direito do Trabalho e da Empresa A formação em matéria de direito do trabalho e da empresa desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, à razão, em regra, de uma unidade lectiva por semana, num total de 33 unidades lectivas (49,5 horas) das quais dezanove serão de formação comum e as restantes catorze de formação específica para cada uma das duas magistraturas Matérias da componente formativa geral Direitos Fundamentais e Direito Constitucional Na matéria dos Direitos Fundamentais e Direito Constitucional o objectivo foi sensibilizar os auditores de justiça para a importância e o alcance dos direitos fundamentais, a compreensão das normas de direitos fundamentais e a metodologia da sua interpretação e aplicação concreta, dar-lhes a conhecer os meios de tutela judicial dos direitos, liberdades e garantias pessoais e uma perspectiva internacional, designadamente através da análise da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. As sessões foram ministradas, por docentes universitários e magistrados, em ateliês (dois) constituídos por quatro grupos de auditores de justiça destinados a ambas as magistraturas. Tiveram 9

10 lugar onze unidades lectivas (16,5 horas) de formação integralmente comum, no decurso do primeiro trimestre. A classificação teve por base a atribuição de créditos de frequência Ética e Deontologia Profissional Aos auditores de justiça foram transmitidas noções fundamentais de ética e deontologia profissional, alertando-os para uma constante atenção em relação às exigências éticas da função social do magistrado. O conteúdo temático incidiu, designadamente, sobre os seguintes tópicos: perfis de magistrado; os modelos de organização judiciária; os princípios fundamentais da cultura ética e da deontologia profissional dos magistrados, num quadro de funções diferenciadas por magistratura; os deveres profissionais e os meios sancionatórios; as relações interinstitucionais e interprofissionais; o papel da opinião pública no controlo do exercício da junção jurisdicional. As sessões de grupo foram orientadas por docentes do Centro de Estudos Judiciários, tendo sido convidados personalidades externas para tratamento de questões como as inspecções e as sanções disciplinares ou as relações entre os Tribunais e a comunicação social. O sistema de avaliação foi o da avaliação contínua, com teste final de aferição de conhecimentos. A matéria da Ética e Deontologia foi tratada em doze unidades lectivas (18 horas), de formação integralmente comum ministrada, em sessões de grupos mistos de auditores no decurso do primeiro trimestre Instituições e Organização Judiciárias A abordagem da matéria das Instituições e Organização Judiciárias visou proporcionar aos auditores de justiça a compreensão aprofundada da função social e a caracterização do sistema de justiça, tanto na vertente da justiça estadual, como na perspectiva dos meios não jurisdicionais de resolução de conflitos, o estudo e reflexão sobre o âmbito, a natureza e os atributos da função jurisdicional, bem como sobre a legitimidade democrática do poder judicial, o conhecimento integrado da estrutura orgânica do sistema judiciário, do âmbito de competências dos diversos tribunais e dos seus modos de funcionamento e o quadro de funções dos vários agentes da justiça e as respectivas estruturas orgânicas. A formação foi integralmente comum e ministrada, no primeiro trimestre, em seis unidades lectivas em turmas (quatro) de dois grupos mistos de auditores de justiça por docentes e responsáveis pela formação no Centro de Estudos Judiciários, de ambas as magistraturas. A última unidade lectiva teve como formador convidado um advogado Dr. José António Barreiros. A avaliação do aproveitamento teve por base o resultado de um teste escrito sobre os temas ministrados Metodologia e Discurso Judiciários Procurou-se proporcionar aos auditores de justiça a reflexão sobre a importância prática do método judiciário, o domínio das metodologias de interpretação e de aplicação da lei aos casos singulares, a aprendizagem das técnicas de tratamento dos factos na configuração do objecto do processo, na delimitação do objecto da prova e na estruturação das decisões, o estudo das formas da 10

11 linguagem jurídica e judiciária, a aprendizagem do discurso judiciário e das suas modalidades narrativa, argumentativa e decisória, a reflexão sobre o papel da argumentação jurídica e da retórica forense, em sede de alegações e na fundamentação das decisões e a aquisição de conhecimentos linguísticos que facilitem a adequação do discurso judiciário, de forma a torná-lo compreensível para os seus destinatários, sem prejuízo das exigências técnicas de objectividade e rigor normativo. As nove unidades lectivas do programa tiveram lugar no formato de ateliês (dois) de quatro grupos mistos de auditores de justiça nas quatro primeiras unidades lectivas (formação comum) e em grupos destinadas a debater os assuntos mais específicos (formação específica). A avaliação teve por base a atribuição de créditos de frequência nas sessões em ateliês e segundo o sistema de avaliação contínua e com base no resultado de um teste escrito sobre os temas ministrados nas restantes Organização e Métodos e Gestão do Processo Nesta matéria visou-se proporcionar aos auditores de justiça a abordagem e análise da realidade judiciária, com vista a permitir uma perspectiva integrada do sistema de justiça e apurar o sentido de uma actuação estratégica no contexto organizacional dos tribunais, bem como transmitir noções fundamentais sobre os modelos de organização e gestão pública, numa perspectiva judiciária, e divulgados instrumentos e métodos de trabalho adequados à racionalização das tarefas, à gestão do tribunal, à gestão da agenda e à gestão do processo, numa linha de diferenciação funcional das duas magistraturas. Os temas foram tratados em seis unidades lectivas em formato de ateliês (dois) com quatro grupos de auditores de justiça, com a colaboração de docentes universitários, especialistas e magistrados judiciais e do Ministério Público, procurando-se complementar a abordagem teórica com a análise e debate dos aspectos práticos mais relevantes relativos ao funcionamento dos tribunais e dos tipos de desempenho dos magistrados. A avaliação teve por base a atribuição de créditos de frequência Língua estrangeira Nesta matéria pretendeu-se proporcionar aos auditores de justiça o domínio de uma língua estrangeira, (no caso a língua inglesa) quer no plano da conversação oral, quer no plano da leitura e prática da expressão escrita, em termos de lhes fornecer uma base indispensável à compreensão das realidades jurídicas e judiciárias, em especial nos cada vez mais frequentes contactos internacionais. Os vários temas abordados foram seleccionados em função da sua ligação à prática judiciária, com leitura de textos visando o alargamento vocabular e o desenvolvimento da capacidade de expressão. As sessões foram ministradas a grupos de auditores, sendo o aproveitamento avaliado através de provas escritas de aferição de conhecimentos Tecnologias de Informação e de Comunicação Pretendeu-se nesta matéria proporcionar aos auditores de justiça a familiarização com as novas aplicações informáticas, em especial quanto às de uso corrente nos tribunais como o programa Habilus / Citius, registos on line e custas judiciais. 11

12 As matérias em referência foram ministradas em seis unidades lectivas no primeiro trimestre por formadores do Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça (ITIJ) e da Direcção-Geral Administração da Justiça (DGAJ), em sessões de sala para dois grupos de auditores de justiça e o aproveitamento foi apurado com base em crédito de frequência Matérias da componente formativa de especialidade Direito Europeu e Direito Internacional Na matéria de Direito Europeu e Direito Internacional, incluindo a cooperação judiciária internacional foi estabelecido o objectivo de visa-se proporcionar aos auditores de justiça, a familiarização com os Institutos de Direito Europeu e Internacional e com os procedimentos da sua aplicação prática, o aprofundamento dos conhecimentos nos domínios das instituições e do direito ao nível internacional e europeu, o conhecimento dos mecanismos de cooperação civil e penal europeus e internacionais, numa perspectiva da sua utilização e aplicação prática. As sessões foram ministradas em trinta e duas unidades lectivas ao longo de todo o primeiro ciclo em turmas (quatro) de dois grupos mistos de auditores de justiça por docentes universitários e magistrados, sendo a avaliação realizada por meio de três testes escritos sobre os temas ministrados Contabilidade e Gestão Na matéria de Contabilidade e Gestão pretendeu-se dar aos auditores de justiça a possibilidade de aquisição de conhecimentos teórico-práticos em matéria de contabilidade e gestão que os habilitassem à compreensão dos princípios e dos conceitos fundamentais subjacentes ao processo de produção da informação contabilística, lhes facultassem o conhecimento do método contabilístico adoptado por empresas e outras entidades, fornecessem os instrumentos necessários à leitura, análise e interpretação das demonstrações financeiras. Para esse efeito deu-se particular atenção à abordagem das matérias como o relatório de gestão e contas de exercício relativos às sociedades comerciais, a análise da escrituração comercial, a distinção entre contabilidade dirigida para as exigências fiscais e a relacionada com a real situação económico-financeira da empresa e a facturação. Os temas foram ministrados no terceiro trimestre em onze unidades lectivas por especialistas, com a colaboração institucional do Tribunal de Contas, em ateliês (dois) de quatro grupos de auditores de justiça, adoptando-se o método indutivo da abordagem de situações e problemas práticos, sendo o aproveitamento baseado na avaliação resultante da realização de um teste escrito Psicologia Judiciária Visou-se proporcionar aos auditores de justiça a aquisição de uma base teórica e a sensibilização para os aspectos práticas das temáticas da Psicologia Judiciária, nomeadamente em matéria de psicologia do testemunho, de psicologia das motivações ajurídicas do julgador, entrevista cognitiva e interrogatório judicial e exames periciais no âmbito da interdição e inabilitação. Os temas da matéria de Psicologia Judiciária foram ministrados em nove unidades lectivas no decurso do segundo trimestre, por docentes universitários e outros especialistas, em ateliês com quatro grupos de auditores de justiça, procurando-se entremear a abordagem teórica com a análise 12

13 e debate de casos práticos, sendo a avaliação baseada no resultado obtido em provas escritas de aferição de conhecimentos Medicina Legal e Ciências Forenses Na matéria de Medicina Legal e Ciências Forenses visou-se proporcionar aos auditores de justiça a aquisição de uma base conhecimentos teóricos e a sensibilização para alguns aspectos práticos com relevo para a prática judiciária, nomeadamente em matéria de organização médicolegal e de perícias médico-legais e forenses, de exames e perícias médico-legais e forenses, no âmbito da avaliação do dano corporal em direito civil, do direito do trabalho, do direito penal e de algumas situações mais específicas, de autópsias médico-legais, de exames e perícias médico-legais e forenses no âmbito da antropologia forense, da toxicologia forense, da genética e biologia forenses e de exames e perícias médico-legais e forenses no âmbito da psiquiatria forense. As oito unidades lectivas do programa foram ministradas por docentes universitários e outros especialistas, com a colaboração do Instituto Nacional de Medicina Legal, em ateliês de quatro grupos de auditores, sendo o aproveitamento baseado no resultado obtido em prova escrito de aferição de conhecimentos Investigação Criminal e Gestão do Inquérito Nesta matéria visou-se proporcionar aos auditores de justiça a aquisição de uma base conhecimentos teórico-práticos mais apurados sobre, nomeadamente, recolha e tratamento de indícios do crime, técnicas de realização de perícias mais comuns como os exames à escrita, a dactiloscopia, a inspecção lofoscópica, os exames biológicos, a balística e a toxicologia, a intercepção e escuta telefónica e preservação de dados, a investigação da criminalidade complexa e internacional e económico-financeira e a gestão concreta dos actos processuais de inquérito em função do tipo de crime investigado. As várias sessões, divididas em módulos de formação comum e específica, num total de doze para a magistratura judicial e de dezoito para a magistratura do Ministério Público, foram ministradas, em formato de ateliers e/ou grupos por docentes da jurisdição penal, magistrados e especialistas das diversas áreas, com a colaboração do Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais, o Laboratório da Polícia Científica e outros departamentos especializados da Polícia Judiciária. O aproveitamento foi baseado no resultado obtido em teste escrito de aferição de conhecimentos Matérias de frequência opcional Direito da Concorrência e da Regulação Económica O objectivo da formação na matéria de Direito da Concorrência e Regulação Económica foi tornar os auditores de justiça aptos a lidar com as questões que as exigências da realização do mercado comum num contexto de internacionalização e globalização das economias colocam e a assegurar a regulação económica por via da defesa e promoção da concorrência no quadro da certeza jurídica que a aplicação das leis da concorrência demanda. 13

14 As nove unidades lectivas do programa foram ministradas por docentes universitários e magistrados convidados a um grupo alargado de auditores de justiça correspondente a um terço do número total de auditores de justiça do curso, sendo a classificação realizada com base na avaliação efectuada através de teste escrito de aferição de conhecimentos Direito Administrativo No quadro da matéria de Direito Administrativo visou-se proporcionar aos auditores de justiça a compreensão dos princípios fundamentais do Direito Administrativo, do âmbito de competência da justiça administrativa e fornecer um quadro genérico sobre o contencioso administrativo e as linhas gerais do processo nos tribunais administrativos. As nove unidades lectivas do programa foram ministradas por docentes universitários e magistrados a grupos alargados correspondente a um terço do número total de auditores de justiça do curso, sendo a classificação realizada com base na avaliação feita através de uma prova escrita de aferição de conhecimentos Sociologia Judiciária Nesta matéria proporcionou-se aos auditores de justiça a abordagem dos fenómenos sociais na perspectiva do seu reflexo na intervenção judiciária e, correspectivamente, a abordagem dos impactos sociais desta intervenção. Das nove unidades lectivas do programa foram ministradas oito por docentes universitários e magistrados a grupos alargados correspondentes a um terço do número total de auditores de justiça do curso. A classificação foi feita com base na avaliação através de uma prova escrita de aferição de conhecimentos. Foram abordados os seguintes temas, pelas personalidades a seguir indicadas: - Aspectos sociológicos da prisão Professora Doutora Manuela Ivone Cunha; - Delinquência em contexto escolar Mestre Maria João Leote de Carvalho; - Violência Doméstica Professor Doutor Manuel Lisboa; - Discursos sociais sobre o crime e a insegurança Professora Doutora Carla Machado; - Bases sociológicas do novo regime jurídico do divórcio Professora Doutora Anália Torres; - Corrupção e Democracia Professor Doutor Luís de Sousa; - Marcas corporais juvenis e representações sociais Doutor Vítor Sérgio Ferreira Área de Investigação Aplicada (AIA) A Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, inclui no primeiro ciclo do Curso de formação teóricoprática uma área de investigação aplicada relevante para a actividade judiciária (artigo 37º). Tendo em consideração os objectivos gerais da formação inicial e os objectivos específicos do primeiro ciclo do curso de formação teórico-prática, nesta área de investigação aplicada seguiu-se uma metodologia de projecto, consistindo na concepção, elaboração, submissão a aprovação, realização, entrega e apresentação de um projecto de investigação, actividade essa de que resultou a execução do projecto e entrega do trabalho realizado. Cada conjunto de dois grupos mistos e específicos que se articulam ente si nas actividades de formação foi subdividido em equipas de três a cinco elementos. Cada equipa propôs os temas que 14

15 pretendia investigar, segundo critérios gerais previamente indicados, os quais foram depois seleccionados pelo núcleo dos docentes orientadores de projecto, sob a coordenação conjunta do director-adjunto responsável pelo primeiro ciclo e do director-adjunto que dirige o Gabinete de Estudos Jurídico Sociais. Cada equipa de auditores concebeu, planificou, elaborou e realizou o respectivo projecto, com o acompanhamento de um docente. Os projectos foram objecto de apresentação em auditório, perante todo o curso, no final do terceiro trimestre. Foram realizados trabalhos de investigação sobre os seguintes temas: O Fenónemo do Mobbing; O Novo Regime do Divórcio (duas equipes trataram este tema); Abuso de Informação Inside Trading; A Arbitragem; Princípio da Igualdade no Direito do Trabalho; Responsabilidade Civil extracontratual do Estado por danos no exercício da função jurisdicional; A Tutela dos Direitos Fundamentais e as Magistraturas; Tratamento de Imputáveis O caso específico dos ofensores sexuais; Contrato Promessa; Cibercriminalidade; Desafios da Sociedade Multicultural; Casamento de Conveniência; Tribunal de Júri Uma opção (in)desejável; Infiltração Online nos Sistemas Informáticos; Contributos para um Regime Jurídico de Protecção de Idosos; As Funções da Obrigação de Indemnizar; Interrupção Voluntária da Gravidez não Punível; Regime Jurídico da Indemnização às Vítimas de Crimes Violentos; Ruído e Saúde; Acção de Responsabilidade Civil entre os Cônjuges à Luz do Novo Regime Jurídico do Divórcio; O Novo Paradigma das Limitações ao Exercício das Responsabilidades Parentais; Apadrinhamento Civil; Da Valoração do Silêncio do Arguido Expressão e Voz Em termos de formação extracurricular não sujeita a avaliação, considerando o seu interesse prático, foi proporcionado aos auditores uma experiência no âmbito de técnicas de vocalização, colocação de voz e dicção durante uma hora e meia, tendo sido contratados para o efeito especialistas nessa área Estágios intercalares junto dos tribunais Com o estágio intercalar no primeiro ciclo, introduzido pela Lei 2/2008, de 14 de Janeiro pretendeu-se que os auditores de justiça tivessem o primeiro contacto, no âmbito da sua formação 15

16 teórico-prática inicial, com o exercício das funções inerentes à magistratura escolhida, visando uma primeira abordagem das matérias com maior incidência na prática judiciária. Cada um dos auditores de justiça foi colocado, sucessivamente, em dois tribunais diferentes, junto de magistrados formadores. Nessa fase os auditores de justiça assistiram às diligências processuais, em particular no domínio da produção da prova e realização de audiências de julgamento em termos semelhantes aos que irão reger o segundo ciclo da fase teórico-prática, com as adaptações impostas pela sua curta duração. Por cada um dos dois períodos de estágio os magistrados formadores, em conjugação com os Coordenadores Distritais, elaboraram uma informação sobre o desempenho do auditor, cujo teor foi considerado na avaliação global do primeiro ciclo. O estágio intercalar junto dos tribunais teve lugar no início do terceiro trimestre entre os dias 14 e 30 de Abril de 2009, num total de treze dias úteis. 3. Encerramento do primeiro ciclo do XXVII Curso No dia 15 de Julho de 2009 teve lugar a sessão de encerramento do primeiro ciclo do XXVII Curso de formação teórico prática. Para além das comunicações da Directora e dos Directores-Adjuntos teve lugar uma apresentação da Caracterização Sociográfica do XXVII Curso e a exibição do documentário Magistrados na Primeira Pessoa com depoimentos dos Exm.ºs Juízes Conselheiros Dr. José Joaquim de Almeida Borges, Dr. Octávio Dias Garcia, Dr. Américo Campos Costa e Dr. Bernardo da Velha. 4. Avaliação sumária do primeiro ciclo do XXVII Curso Os critérios e parâmetros de avaliação no primeiro ciclo de actividades do XXVII Curso foram aprovados pelo Conselho Pedagógico em 22 de Setembro de 2008 e materializados no subsequente despacho da Directora do Centro de Estudos Judiciários de 23 de Setembro de Ao longo do período de actividades do primeiro ciclo, procedeu-se à avaliação do aproveitamento e adequação dos auditores de justiça e dos cooperantes, em conformidade com os critérios enunciados no artigo 43º da Lei 2 / 2008 de 14 de Janeiro e definidos pelo Conselho Pedagógico. O Conselho Pedagógico na sua sessão de 9 de Julho de 2009 aprovou as classificações do primeiro ciclo do XXVII Curso. Em resultado das classificações obtidas constata-se a seguinte distribuição das classificações finais pelos níveis de aproveitamento definidos: Quanto aos auditores destinados à magistratura judicial: Nível A avaliação igual ou superior a 14,00 valores: 30 auditores (notas finais entre 14,001 e 15,705 valores); Nível B avaliação superior a 12,50 e inferior a 14,00 valores: 19 auditores (notas finais entre 12,859 e 13,995); Nível C avaliação superior a 11,00 e inferior a 12,50 valores: 1 auditor (nota de 12,374). Quanto aos auditores destinados à magistratura do Ministério Público: Nível A avaliação igual ou superior a 14,00 valores: 24 auditores (notas finais entre 14,000 e 14,989 valores); 16

17 Nível B avaliação superior a 12,50 e inferior a 14,00 valores: 25 auditores (notas finais entre 12,757 e 13,968); Nível C avaliação superior a 11,00 e inferior a 12,50 valores: 1 auditor (nota de 12,228). Todos os auditores de justiça que frequentaram o XXVII Curso de formação teórico-prática de magistrados obtiveram aproveitamento e transitaram para o segundo ciclo. No final do mesmo período os auditores cooperantes tiveram aproveitamento global positivo, entre o suficiente elementar e o suficiente elevado (quatro), revelando uma boa progressão na sua aprendizagem prática, o que foi comunicado aos organismos competentes dos países de origem. Subsecção 2 Segundo Ciclo do XXVI Curso de Formação (15 de Setembro de 2008 a 31 de Março de 2009) O segundo ciclo de actividades da fase teórico-prática (actividades nos tribunais) do XXVI Curso normal de formação decorreu de 1 de Abril de 2008 a 31 de Março de 2009 de acordo com os objectivos traçados nos artigos 61º a 65º, da Lei nº 16/98, de 8 de Abril, e definidos no Plano de Actividades. Os 100 auditores foram colocados nas comarcas, junto dos respectivos magistrados formadores, de acordo com o disposto no artigo 62º da referida Lei. A formação no segundo ciclo desenvolveu-se nos quatro distritos judiciais, sob orientação dos respectivos Coordenadores Distritais, no respeito dos objectivos e metodologia definidos no referido Plano de Actividades para o ano de 2008/ Magistratura Judicial 1.1. A formação junto da magistratura judicial tem por finalidade, neste ciclo, permitir aos auditores de justiça um contacto com as diversas fases de intervenção do juiz em todas as actividades judiciárias inerentes à função. Na normalidade dos casos cada juiz formador dá formação a um auditor e a um juiz estagiário. No período de formação em causa os auditores foram acompanhados regularmente pelos Coordenadores Distritais, que se deslocaram às comarcas três a quatro vezes por período, com o objectivo de acompanhar, orientar e coordenar as actividades de formação levadas a efeito nas comarcas - note-se que os Coordenadores Distritais para a Magistratura Judicial desempenham a função em acumulação de serviço, ainda que com redução do mesmo. Nessas visitas os Coordenadores indagaram e interpelaram os formadores acerca do desempenho formativo e da evolução do desempenho dos formandos, analisando e discutindo com os auditores os trabalhos por estes realizados. 17

18 Nas reuniões com os formadores e os auditores os Coordenadores tiveram a preocupação, não só de sinalizar erros e deficiências dos trabalhos escritos, mas também, de procurar as soluções adequadas e destacar os pontos mais positivos das diferentes intervenções (escritas ou orais). A Directora-Adjunta para a Magistratura Judicial, nas visitas que efectuou às diversas comarcas, que privilegiaram o contacto pessoal com os formadores e os auditores, procurou inteirarse do modo como se estava a processar a formação, nomeadamente do respeito pelos objectivos e metodologia indicados no Plano de Actividades, manifestar o seu apreço pelo trabalho dos formadores e incentivar os auditores para o esforço diário que uma boa formação exige. No fim do mês de Outubro de 2008 ocorreram as reuniões de avaliação dos auditores que estiveram em formação na magistratura judicial no período de 1 de Abril a 31 de Outubro de 2008, reuniões que contaram com a presença do Director-Adjunto, Coordenadores Distritais e Juízes Formadores. Posteriormente, em Novembro, a Directora-Adjunta reuniu com os Coordenadores Distritais para apreciação das informações sobre os auditores, numa perspectiva global. No fim do mês de Março de 2009 realizaram-se as reuniões de avaliação dos auditores que tiveram formação na magistratura judicial no período de 3 de Novembro de 2008 a 31 de Março de 2009, reuniões que contaram com a presença da Directora-Adjunta, Coordenadores Distritais e Juízes Formadores. Seguidamente, a Directora-Adjunta reuniu com os Coordenadores Distritais para uma apreciação global das informações sobre os auditores, visando-se a harmonização (possível) de critérios de avaliação. Concluído o primeiro ciclo da formação teórico-prática, a Directora-Adjunta, em conjunto com os Coordenadores das Distritais, reuniu no Centro de Estudos Judiciários, no dia 15 de Julho de 2009, com os auditores do XXVII Curso que haviam optado pela magistratura judicial e que iriam iniciar o segundo ciclo em 1 de Setembro de 2009, visando a informação sobre os objectivos e metodologia dessa fase da formação teórico-prática Durante o 2º ciclo realizaram-se diversas acções específicas de formação e visitas formativas destinadas aos auditores do XXVI Curso normal de formação. Tais acções de formação e visitas formativas foram as seguintes: - Acção de formação subordinada ao tema A Problemática do Destino do Menor, organizada pelo Núcleo Distrital do Porto, que decorreu no dia 19 de Setembro de 2008, no auditório da Policia Judiciária do Porto. Nesta acção foram abordados os seguintes temas: 1. O Processo Tutelar Cível - Aspectos relativos à Adopção, Regulação do Poder Paternal e Tutela; 2. Promoção e Protecção; 3. Processo Tutelar Educativo. - Visita Formativa ao Tribunal Constitucional, no dia 22 de Setembro de 2008, organizada pelo Núcleo Distrital de Lisboa, com intervenção do Exmo. Senhor Vice-Presidente do Tribunal Constitucional, tendo sido abordados os seguintes temas: 1. Da Passagem da Comissão Constitucional ao Tribunal Constitucional; 2. Da Composição; 3. Das Atribuições: Fiscalização da Constitucionalidade Normativa e outras Atribuições; Funcionamento; 4. Da Fiscalização da Constitucionalidade Normativa; 18

19 5. Das Atribuições. - Visita de Contacto Formativo ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, no dia 7 de Outubro de 2008, organizada pelo Núcleo Distrital de Coimbra, com intervenção do Dr. Lemos da Silva, Director do Estabelecimento Prisional, subordinada ao tema O Estatuto do Recluso num Contexto de Reinserção Social. - Acção de formação na Segurança Social de Coimbra, no dia 18 de Dezembro de 2008, organizada pelo Núcleo Distrital de Coimbra, no decurso da qual foram abordados os seguintes temas: 1. Breve Caracterização do Núcleo de Infância e Juventude; 2. Assessoria na Área Tutelar Cível Apresentação de Caso; 3. Assessoria na Área de Promoção e Protecção Apresentação de Caso; 4. Adopção; 5. Acolhimento Institucional. - Visita de Contacto Formativo ao Estabelecimento Prisional do Porto (Custóias), organizada pelo Núcleo Distrital do Porto, que teve lugar no dia 16 de Fevereiro de Acção de formação subordinada aos tema Tráfico de Estupefacientes Investigação Policial, Inquérito e Julgamento, organizada pelo Núcleo Distrital de Évora, que decorreu no dia 27 de Fevereiro de 2009 nas Instalações da Polícia Judiciária de Setúbal. - Visita de Contacto Formativo ao Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, no dia 6 de Março de 2009, organizada pelo Núcleo Distrital de Évora, com debate sobre A Execução das Penas e os Seus Problemas. - Visita de Contacto Formativo à Direcção-Geral de Reinserção Social do Norte, no dia 16 de Março de 2009, organizada pelo Núcleo Distrital do Porto, com debate sobre o tema Atribuições e Intervenção da Direcção-Geral de Reinserção Social. - Acção de formação subordinada ao tema Da Intervenção do Instituto de Reinserção Social nas Jurisdições Penal e de Família e Menores, organizada pelo Núcleo Distrital de Évora, que decorreu no 16 de Março de 2009, no Auditório da Polícia Judiciária de Setúbal. - Visita de Contacto Formativo à Directoria da Polícia Judiciária do Porto, no dia 23 de Março de 2009, organizada pelo Núcleo Distrital do Porto. - Acção de formação subordinada ao tema Da Violência em Contexto Familiar e Escolar organizada pelo Núcleo Distrital do Lisboa, que decorreu no dia 27 de Março de 2009, no auditório da Rádio Televisão Portuguesa, em Lisboa. Nesta acção foram abordados os seguintes temas: 1. Violência Contra as Mulheres; 2. Da Violência Contra as Crianças; 3. Da Violência em Contexto Escolar; 4. Os Crimes de Maus-Tratos e de Violência Doméstica; 5. Estratégias de Intervenção Policial; 6. Da Individualização da Reacção Penal: Medidas privativas de Liberdade e Medidas de Execução na Comunidade. 19

20 2. Magistratura do Ministério Público 2.1. Introdução A execução do Plano de Actividades para o ano lectivo de 2008/2009 impôs um especial cuidado nos seguintes passos: - Recrutamento de magistrados formadores, de acordo com os critérios assumidos pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e pelo Centro de Estudos Judiciários; - Atenção ao recrutamento de mais magistrados formadores e análise de diversas comarcas onde venha a ser viável pela conjugação da existência de formadores com as características da comarca do ponto de vista do volume de serviço, da natureza e das valências ali existentes levar a efeito uma formação consistente dos futuros magistrados; - Alcançar uma distribuição, equilibrada, de auditores de justiça e magistrados estagiários por todo o território nacional, com vista a um real conhecimento das condições de cada uma das regiões; - Acompanhamento e visitas permanentes e de contacto directo do Director-Adjunto e dos Coordenadores das Delegações com os magistrados formadores e com os auditores de justiça; - Realização de varias actividades (reuniões, visitas às comarcas ) por parte do respectivo Director-Adjunto, com o objectivo de consolidar contactos, conhecimento e circulação de informação, com vista a que, tudo integrado, permita a concretização dos objectivos da formação, delineados no plano de actividades, a par de uma avaliação rigorosa e justa Execução do Plano de Actividades 2008/2009 As actividades relativas à formação do 2º ciclo, durante o ano 2008/2009, visaram o acompanhamento, supervisão, coordenação e avaliação dos auditores de justiça do XXVI Curso normal de formação de magistrados, em conformidade com o Plano de Actividades. Os auditores de justiça do XXVI Curso normal de formação iniciaram, em Abril de 2008, e cessaram, em 31 de Março de 2009, as actividades relativas ao 2º ciclo. Dos 95 auditores de justiça do XXVI Curso normal de formação, que obtiveram aprovação, optaram pela magistratura do Ministério Público 47 auditores, sendo 34 do género feminino e 13 do género masculino, depois nomeados procuradores-adjuntos, em regime de estágio, por despacho do Conselheiro Vice Procurador-Geral da República, de 4/8/2009, publicado no D.R., 2ª Série, n.º 158, 17/08/2009. As actividades formativas do estágio decorrem, actualmente, nos tribunais, de 15/9/2009 até, previsivelmente, Julho de Os 50 auditores de justiça do XXVII Curso normal de formação, que optaram pela magistratura do Ministério Público, iniciaram o 2º ciclo de formação teórico-prática em Setembro de 2009 e encontram-se, desde essa data e até ao próximo dia 31 de Julho de 2010, junto dos tribunais. No decurso de todas as actividades formativas junto dos tribunais, os auditores de justiça foram, em permanência, acompanhados e assistidos pelos formadores previamente designados pelo CSMP, sempre sob a coordenação dos Coordenadores de Delegação do CEJ para a área do Ministério Público e a supervisão do Director-Adjunto respectivo (artigos 51º nº1 e 52º nº 1 ambos da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro). Procedeu-se à avaliação, concepção, planificação e realização de todas as actividades formativas, nelas se incluindo um conjunto de visitas e contactos com as mais variadas entidades e instituições de algum modo relacionadas com a futura actividade de magistrados. 20

21 Destacam-se visitas e contactos efectuados a conservatórias, cartórios notariais, estabelecimentos prisionais, Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS), órgãos de Polícia Criminal, instituições de Segurança Social, laboratórios de Polícia Científica e Instituto Nacional de Medicina Legal, através das respectivas delegações ou mesmo dos Gabinetes Médico-Legais. A metodologia adoptada e seguida para acompanhamento e avaliação do desempenho dos formandos consistiu na consubstanciação da ideia de grande proximidade entre auditores, formadores e coordenadores das delegações do CEJ, traduzida em visitas regulares e frequentes às comarcas de estágio, aproveitadas para troca de impressões, informações gerais e particulares, discussão de trabalhos escritos, reais ou simulados, realizados pelos auditores de justiça e para recolha dos trabalhos escritos executados. Nos períodos intercalares e no fim de cada fase de cada ciclo, os coordenadores de delegação e os formadores reuniram com o Director-Adjunto, com ele discutindo todos os assuntos e facultando-lhe todas as informações, orais e escritas, relacionadas com a formação e imprescindíveis à organização e avaliação Delegação do Porto Actividades promovidas, realizadas e apoiadas: A) Acções de formação e visitas formativas: - Co-preparação e acompanhamento de uma Visita de Contacto Formativo ao Estabelecimento Prisional do Porto (Custóias), em 2 de Fevereiro de 2009, destinada aos Auditores de Justiça do XXVI Curso normal de formação de magistrados - art. 25.º, al. c) da Lei n.º 16/98, de Co-preparação e acompanhamento de uma Visita de Contacto Formativo às instalações da Delegação do Norte da DGRS, no dia 13 de Março de 2009, subordinada ao tema «Atribuições e Intervenção da Direcção-Geral de Reinserção Social», destinada aos auditores de justiça do XXVI Curso normal de formação de magistrados - art. 25.º, al. c) da Lei n.º 16/98, de com o programa seguinte: Horário Âmbito 10:00 Horas Apresentação da Missão da DGRS 10:15 Horas A Intervenção na Área Penal 10:30 Horas A Vigilância Electrónica 11:15 Horas A intervenção na Área Tutelar Educativa 11:45 Horas Debate 12:30 Horas Pausa para almoço Horas Visita às equipas do Porto (Penal 1 e 2) Visita à equipa da Vigilância Electrónica - Co-preparação e acompanhamento de uma Visita de Contacto Formativo à Directoria da Polícia Judiciária do Porto, em 23 Março de 2009, destinada aos auditores de justiça do XXVI Curso normal - art. 25.º, al. c) da Lei n.º 16/98, de Co-preparação de uma acção de formação destinada aos auditores de justiça do XXVI Curso normal de formação de magistrados, realizada a 19 de Setembro de 2008 no Auditório da Auditoria 21

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