FUNCIONAMENTO DO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS PARECER DO CONSELHO NACIONAL PARA OS COMBUSTÍVEIS

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1 FUNCIONAMENTO DO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS PARECER DO CONSELHO NACIONAL PARA OS COMBUSTÍVEIS - alínea a) do n.º 3 do artigo 15.º-A dos Estatutos da ENMC - 1 1

2 1. INTRODUÇÃO A ENMC - ENTIDADE NACIONAL PARA O MERCADO DOS COMBUSTÍVEIS, E.P.E Atuação no âmbito do Setor Petrolífero Nacional 2.2. O papel do Conselho Nacional para os Combustíveis 2.3. Articulação com outras entidades públicas O MERCADO DOS COMBUSTÍVEIS NA ÚLTIMA DÉCADA Alterações no mercado (a) liberalização dos preços dos combustíveis, (b) entrada e saída de novos players, (c) logística passada e atual, (d) a incorporação dos biocombustíveis 3.2. Evolução legislativa na última década com relevância para o mercado dos combustíveis A INTRODUÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS SIMPLES Formação dos preços 4.2. Os preços de referência 4.3. Análise da variação do preço dos combustíveis 4.4. A penetração dos combustíveis simples no mercado CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 36. Anexo - Sistema de armazenagem de combustíveis e outros produtos petrolíferos em Portugal 42. 2

3 1. INTRODUÇÃO: O Petróleo é uma matéria-prima estratégica, porquanto representa cerca de 33 por cento no consumo mundial de energia primária. Nessa medida está intimamente ligada ao desenvolvimento económico dos Estados e ao bem-estar das sociedades, sendo a matéria-prima mais transacionada em todo o planeta. Daqui decorre a preocupação constante dos Estados sem supervisionar e regulamentar este mercado de capital importância, garantindo o seu correto funcionamento e o cumprimento das regras da concorrência. É sob estas premissas que assistimos ao aparecimento da ENMC Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, E.P.E. (ENMC), com os respetivos estatutos republicados em anexo ao Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro, nos termos dos quais se prevê um novo órgão consultivo - Conselho Nacional para os Combustíveis ao qual compete, entre outras matérias, «emitir parecer anual sobre o funcionamento do mercado dos combustíveis» nos termos do disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 15.º-A dos Estatutos da ENMC. Dando, pois, cumprimento ao normativo estatutário é apresentado o presente parecer que, sendo o primeiro desde a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro, tem por base uma breve caracterização do mercado dos combustíveis e da sua evolução na última década. 3 A isto acresce a necessidade de destacar as principais reformas legislativas ocorridas no ano transato, quer ao nível da comercialização dos combustíveis simples, quer ao nível do funcionamento e organização do próprio Sector Petrolífero Nacional (SPN), levadas a cabo respetivamente pela Lei n.º 6/2015 de 16 de janeiro e pelo Decreto-Lei n.º 244/2015, de 19 de outubro. O principal objetivo do presente documento é, a par de providenciar uma caracterização do mercado dos combustíveis em Portugal, levantar algumas questões e recomendar algumas práticas no sentido de melhorar o funcionamento do mercado que, apesar de livre, deve ser monitorizado nas suas várias vertentes, contribuindo assim para assegurar a sã concorrência em benefício de todos os operadores económicos envolvidos. 3

4 2. A ENMC - ENTIDADE NACIONAL PARA O MERCADO DOS COMBUSTÍVEIS, E.P.E Atuação no âmbito do Setor Petrolífero Nacional A Diretiva n.º 2009/119/CE, do Conselho, de 14 de setembro de 2009, obriga os Estados- Membros a manterem um nível mínimo de reservas de petróleo bruto e/ou de produtos petrolíferos, foi transposta para o ordenamento jurídico nacional através do Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro, que procede à reestrutura e redenominação da Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos (EGREP), alterando os respetivos estatutos e dando corpo à ENMC. A opção do legislador foi assim a de uma solução mista para a manutenção das reservas de segurança, através da qual se admite que uma parte da obrigação cometida aos operadores que introduzem produtos petrolíferos no mercado nacional seja realizada, em sua substituição pela ENMC, enquanto Entidade Central de Armazenagem. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro a ENMC sucede nas atribuições e competências da EGREP, ao nível das reservas estratégicas e de emergência. Paralelamente, assiste-se a um alargamento das competências da ENMC, em 4 consequência do processo de reestruturação imposto pela extinção das Direções- Regionais de Economia, o que resultou na reafectação de competências, bem como recursos técnicos e humanos, das entidades com competências na área da energia e da geologia a Direção-Geral de Energia e Geologia e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia -. Com efeito, a entrada em vigor dos novos Estatutos 1 da ENMC, esta entidade viu o elenco das suas competências alargado, nomeadamente ao nível do mercado de combustíveis, da prospeção e exploração de petróleo, e ao nível dos biocombustíveis. Adicionalmente, com a publicação do Decreto-Lei n,º 244/2015, de 19 de outubro, que veio alterar as bases do funcionamento do Sistema Petrolífero Nacional (SPN), a ENMC passa a assumir o papel de supervisora do SPN (artigo 25.º), assumindo funções de monitorização e de fiscalização (alínea a) do n.º 1 do artigo 40.º), bem como as respetivas competências sancionatórias (artigo 40.º-D). 1 A entrada em vigor ocorreu com a conclusão do processo de reorganização da DGEG e do LNEG, com a publicação da Portaria n.º Portaria n 62-A/2015, 3 de março e da Portaria n.º 81/2015, de 18 de março. 4

5 Importa ainda fazer referência ao artigo 6.º-A dos Estatutos da ENMC, republicados em anexo ao Decreto-Lei n.º 165/2013, de 16 de dezembro, nos termos do qual são atribuídos poderes de fiscalização no âmbito dos «poderes e prerrogativas de autoridade» 2, e poderes de regulamentação, ambos reforçados com a publicação do Decreto-Lei n.º 244/2015, de 19 de outubro. A estrutura orgânica da ENMC está divida em quatro unidades que dependem diretamente do Conselho de Administração, conforme a figura que se segue, sendo este fiscalizado na sua atuação por um Conselho Fiscal e por um Revisor Oficial de Contas. 5 Salienta-se ainda a existência de dois órgãos consultivos com âmbitos de atuação diferentes, mas ambos essenciais para o bom desempenho das competências da ENMC: o Conselho Nacional para os Combustíveis (objeto de análise no ponto 2.2) e o Conselho Consultivo da Unidade de Reservas Petrolíferas 3 (URP), cuja principal função é acompanhar e prestar apoio à gestão estratégica da URP. Este apoio revela-se 2 Vide também o n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, e que «estabelece os princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial, incluindo as bases gerais do estatuto das empresas públicas». 3 Composto, nos termos do artigo 16.º dos Estatutos, por uma personalidade a designar pelo membro do Governo responsável pela área da energia, que preside; pelo diretor-geral da Autoridade Tributária; pelos membros da direção executiva da URP; por três representantes dos operadores petrolíferos sujeitos à obrigação de constituir reservas e ainda por um representante da refinação de petróleo, proposto pela indústria refinadora nacional Despacho n.º 5733/2015, de 29 de Maio, do Secretário de Estado da Energia. Os membros do conselho fiscal podem integrar o Conselho Consultivo da URP a título de observadores. 5

6 fundamental porquanto a URP exerce exclusivamente as funções de entidade central de armazenagem nacional 4, sendo por isso dotada de autonomia técnica e administrativa e com regime de separação contabilística. A valorização dos órgãos consultivos refletiu a preocupação, por parte do legislador, em assegurar maior transparência e diálogo entre os vários intervenientes neste setor e, simultaneamente garantir o cumprimento das exigências impostas ao nível europeu acerca das reservas petrolíferas estratégicas e de segurança dos Estados-Membros. Adicionalmente, a ENMC está sujeita à função acionista do membro do Governo responsável pela área das finanças em articulação com o membro do Governo responsável pela área da energia, a exercer nos termos do regime jurídico do setor público empresarial (RJSPE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro. De modo particular a função acionista, concretiza-se na definição das orientações estratégicas e setoriais, bem como dos objetivos financeiros em vigor para cada ano orçamental, através da aprovação dos planos de atividades e orçamento para cada ano de atividade. Conclui-se assim, que a estrutura jurídica da ENMC não é, nem pretende ser, comparável com a de uma entidade reguladora precisamente porque, não se tratando de um sector regulado, trata-se de um sector com algumas obrigações de serviço público, convindo garantir a transparência e a não discriminação no funcionamento do mercado, em benefício e proteção dos consumidores O papel do Conselho Nacional para os Combustíveis O Conselho Nacional para os Combustíveis (CNC) encontra-se previsto na alínea e) do n.º 1 e nºs 4 e 5 do artigo 7.º e no artigo 15.º-A dos Estatutos da ENMC. O CNC tem como objetivo monitorizar o funcionamento do mercado de combustíveis e de proporcionar referências aos consumidores nesse âmbito. 4 Em matéria de aquisição, manutenção, gestão e mobilização de reservas de petróleo bruto e de produtos de petróleo, a título de reservas estratégicas. 6

7 De acordo com o previsto, no n.º 3 do Artigo 15.º-A dos Estatutos da ENMC, ao CNC compete formular, junto do Conselho de Administração da ENMC, as propostas sugestões e recomendações que entenda convenientes, designadamente: Emitir parecer anual sobre o funcionamento do mercado de combustíveis; Emitir parecer semestral sobre os preços de referência dos combustíveis; Dinamizar e publicitar a plataforma relativa aos preços dos combustíveis praticados pelos comercializadores retalhistas. O CNC é composto por representantes dos diferentes intervenientes nos setores do petróleo e dos biocombustíveis, designados por despacho do membro do Governo responsável pela Energia de entre os produtores, os consumidores, as entidades tributárias, os revendedores e outros interessados. De acordo com o Despacho n.º D/2014, de 30 de outubro, do Secretário de Estado da Energia, é Presidente do CNC, o Dr. José Saturnino Sul Serrano Gordo, sendo os restantes membros os seguintes: APETRO - Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas; APPB - Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis; ANAREC - Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis; 7 EDIP - Associação de Empresas Distribuidoras de Produtos Petrolíferos; APED - Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição; DECO - Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor; ACP - Automóvel Club de Portugal; ANTRAM - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias; ANTRAL - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros; CIP - Confederação da Indústria Portuguesa; CAP - Confederação dos Agricultores Portugueses; ADPC - Associação de Distribuidores de Propano Canalizado. 7

8 Para além das competências do CNC previstas nos Estatutos da ENMC, o Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 244/2015, de 19 de outubro veio determinar a consulta prévia daquele órgão para a emissão de regulamentação relevante no SPN. Com efeito, a elaboração dos regulamentos da ENMC referentes ao registro, cadastro e certificação dos intervenientes do SPN, assim como os referentes aos procedimentos de troca de garrafas de GPL, entre outros, é precedida de uma análise e pronúncia por parte dos membros do CNC. Assim se assegura que a emissão de regulamentos está devidamente enquadrada à realidade atual do SPN, e que responde a verdadeiras necessidades do mercado Articulação com outras entidades públicas A ENMC encontra-se em permanente articulação com outras entidades públicas que prosseguem funções na área dos combustíveis, seja através do exercício de competências de licenciamento, seja através do exercício de competências de fiscalização. Do vasto leque de entidades públicas em articulação com a ENMC, destacam-se aquelas, quer a nível nacional quer a nível internacional, com as quais a interação é permanente: 8 Entidades competentes pelo licenciamento das instalações petrolíferas Direção- Geral de Energia e Geologia e Municípios; Entidades competentes pela proteção dos consumidores Direção-Geral dos Consumidores; Entidades competentes pela fiscalização de normas de segurança económica e fiscal Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Autoridade Tributária e Aduaneira; Entidades competentes pela fiscalização do cumprimento das normas de proteção do ambiente Agência Portuguesa do Ambiente. Entidades reguladoras de outros setores Autoridade da Concorrência e Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos; Entidades de âmbito internacional com competências na área da energia Agência Internacional de Energia e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. 8

9 O princípio da articulação e cooperação com as várias entidades públicas com competências que se intersectam com o SPN foi uma preocupação do legislador, disso sendo exemplos o artigo 6.º dos Estatutos da ENMC 5, o artigo 6.º da Lei n.º 6/2015, de 16 de janeiro 6, bem como os artigos 25.º, 27.º e 40.º do Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 244/2015, de 19 de outubro, ainda dos artigos 13.º e 16.º do Decreto-Lei n.º 214-E/2015, de 30 de setembro 7, e finalmente a Portaria n.º 8/2012, de 4 de janeiro 8 no âmbito do Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro. A interação com as entidades acima referidas tem gerado fluxos de informação importantes, que até então não eram fluídos nem sistemáticos, representando atualmente uma importante mais-valia para o bom funcionamento do SPN. Com efeito, a circulação e acessibilidade da informação sobre o funcionamento do mercado é um instrumento essencial para assegurar a sã concorrência dos mercados. 3. O MERCADO DOS COMBUSTÍVEIS NA ÚLTIMA DÉCADA Alterações no mercado (a) liberalização dos preços dos combustíveis, (b) entrada e saída de novos players no mercado a partir do ano 2000, (c) logística passada e atual, d) a incorporação de biocombusíveis a) Liberalização dos preços dos combustíveis Até o final de 2003 o preço da gasolina sem chumbo IO 95, do gasóleo rodoviário e do gasóleo colorido e marcado, estavam sujeitos a um valor máximo que era fixado 5 Prevê o dever de cooperação: 1 - A ENMC, E.P.E., dispõe da cooperação das autoridades e serviços competentes em tudo o que for necessário para o exercício das suas atribuições, designadamente da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). 2 - A ENMC, E.P.E., proporciona a cooperação às mesmas entidades, nos mesmos termos. 6 Estabelece os termos da inclusão da obrigação de comercialização dos combustíveis simples no território continental. 7 Aprova a segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 89/2008, de 30 de maio, que estabelece as especificações técnicas do propano e butano, anteriormente alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 142/2010, de 31 de dezembro. 8 Que aprova o Regulamento de Funcionamento da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (ECS), bem como a lista indicativa das matérias-primas que beneficiarão da bonificação na atribuição de Títulos de Biocombustíveis (anexo III). 9

10 mensalmente com base num cabaz de preços de alguns países europeus acrescido de um fator de correção que tinha em conta a especificidade do mercado português. Na prática os preços de venda ao público (PVP) acabavam por se encostar a esses valores. A partir de 1 de janeiro de 2004 esse regime foi eliminado passando todos os preços a ser livres, à semelhança do que já acontecia com a gasolina sem chumbo IO 98 e nos GPL. b) Movimentação dos players no mercado a partir do ano 2000 Ano Alteração Saída da Mobil: BP Portuguesa adquiriu a Mobil Oil Portuguesa, com a qual havia estabelecido uma joint-venture em Desta aquisição ficaram excluídas a marca Mobil, bem como os negócios de Aviação e Marinha, todos absorvidos pela Esso Portuguesa. Parceria entre o Continente e a Galp Energia: iniciada a parceria que levou ao abandeiramento pela segunda dos postos de abastecimento detidos pela primeira. Saída da Shell: Repsol YPF e o Grupo Shell acordaram na aquisição, pela primeira vez, da totalidade dos negócios de produtos petrolíferos que a Shell detinha em Portugal, à exceção dos Lubrificantes e do Terminal de Distribuição da Madeira. O anúncio da transação foi produzido em dois comunicados separados por alguns meses de intervalo, o primeiro dos quais relativo aos combustíveis líquidos e o segundo ao negócio de GPL Entrada do Jumbo na comercialização de combustíveis rodoviários. Entrada da Prio: PRIO abre o primeiro posto de combustíveis da rede própria (em Oliveira de Frades) e da rede PRIO Express (em Torres Novas). Entrada do Pingo Doce: na comercialização de combustíveis rodoviários através de uma rede de postos de abastecimento. 10

11 Saída da Total: A CEPSA e a TOTAL acordaram unir as suas atividades em Portugal. O acordo contemplou a aquisição por parte da CEPSA da rede de estações de serviço da TOTAL, bem como a comercialização pela CEPSA dos lubrificantes e outros derivados do petróleo das marcas TOTAL e ELF. Saídas da Esso e da Agip: A GALP assinou um acordo com a ExxonMobil para a compra dos negócios da Esso em Portugal e Espanha, e com a Agip para aquisição da rede da Agip, também na península ibérica. Entrada da Spinerg: A SPINERG Soluções para Energia, S.A., posicionou-se entre os maiores distribuidores de Lubrificantes em Portugal, por aquisição em novembro, da sociedade Shell Portugal, B2B, S.A., dando assim continuidade à presença de mais de 100 anos da marca Shell no nosso país. Entrada da OZ Energia: A OZ Energia, uma nova marca da Gestmin, SGPS, para o sector petrolífero, adquire à Galp Energia os negócios de GPL e Aviação da antiga Esso Portuguesa. O negócio incluiu o Parque da Trafaria, que serviu de base ao armazenamento, enchimento e distribuição dos produtos comercializados. Entrada da Rubis: A RUBiS Energia Portugal conclui a aquisição do negócio de GPL da BP em Portugal, que incluiu as instalações de armazenamento da BP em Faro e as instalações de armazenamento e de enchimento de Matosinhos (copropriedade), bem como a sua participação no terminal Sigás e uma participação na Companhia Logística de Combustíveis, SA., tornando-a na maior subsidiária de GPL da RUBiS Energia. Entrada da KPI (?): A multinacional Kuwait Petroleum International, uma das dez maiores petrolíferas do mundo, entrou no comércio de combustíveis a retalho em Portugal em parceria exclusiva com a Vapo Atlantic, empresa com postos de abastecimento entre Douro e Minho

12 c) Logística passada e atual - encerramento e abertura de instalações de armazenagem na última década (desde 2004) Ano Evento Encerramento do Parque de Aveiro A Galp Energia alienou à CUF um parque logístico em Aveiro. O motivo foi o resultado operacional negativo da infraestrutura. Encerramento do Parque do Porto Brandão Tratava-se de um parque de produtos que, no final, armazenava gasóleo de aquecimento. Abertura do Parque de Tanques S.A. - resultou da cisão da Prio Energy SA em Janeiro de 2011, situa-se no Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro. Trata-se de uma Instalação e Operação Logística de combustíveis onde se realiza a Recepção, Armazenagem e Expedição de combustíveis líquidos e Recepção, Armazenagem, Enchimento e Expedição ode GPL. O Parque de Tanques tem uma capacidade total de m 3 entre gasóleo, gasolinas, biocombustíveis, aditivos, SLOPS e 241 ton de GPL. Outra característica importante de destacar é o facto de estar ligado através de oleoduto à Ponte de Cais número 26 o que permite a receção e a expedição de combustíveis por navio. Upgrade das refinarias - A Galp Energia iniciou em 2008 e concluiu no final de 2012, o processo de conversão das suas refinarias de Sines e de Matosinhos. O projeto de conversão teve como objetivo ajustar o perfil de produção às necessidades do mercado ibérico, maximizando a produção anual de gasóleo e diminuindo a produção de fuelóleo, dependendo da dieta de crudes Encerramento do Parque do Real (Matosinhos) - O parque foi inaugurado em 2001, sendo constituído por cerca de 4,5 ha, tendo sido posteriormente inserido em meio urbano. Em 2014 este parque começou a ser desmantelado, prevendo-se que no período de dois anos os terrenos serão entregues à Autarquia. 12

13 Encerramento do Parque de enchimento de garrafas GPL de Sines - a Galp encerrou as suas infraestruturas de enchimento de GPL, em Sines O panorama atual da capacidade do sistema de armazenamento de combustíveis e produtos de petróleo em Portugal totaliza aproximadamente m3 (lista em anexo). d) A incorporação de biocombustíveis A obrigação de incorporação de biocombustíveis nos combustíveis líquidos rodoviários decorre de preocupações ambientais e de compromissos assumidos no âmbito da União Europeia relativamente às alterações climáticas. Tais compromissos têm vindo a ser concretizados em Diretivas Europeias que fixam quotas mínimas obrigatórias de biocombustíveis com vista à substituição dos combustíveis fósseis, referindo-se desde logo a Diretiva n.º 2003/30/CE, de Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de maio, relativa à promoção da utilização de biocombustíveis ou de outras energias renováveis nos transportes. 13 Atualmente vigora o Decreto-lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 6/2012, de 17 de janeiro, e pelo Decreto-Lei n.º 224/2012, de 16 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica nacional as diretivas europeias no domínio da produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos, bem como a incorporação obrigatória deste tipo de produtos. Com efeito, no quadro do objetivo comunitário de incorporação de 10% de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final de energia nos transportes em 2020 (Diretiva 2009/28/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis Diretiva Renováveis ), o Decreto-Lei n.º 117/2010, veio estabelecer (i) os critérios de sustentabilidade de produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos, (ii) os mecanismos de promoção 13

14 de biocombustíveis nos transportes terrestres e (iii) os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos de 2011 a Relativamente aos critérios de sustentabilidade 9 para verificação do cumprimento das metas de incorporação, foi criado um sistema de emissão de títulos de biocombustíveis (TdB), atribuindo-se uma valorização adicional aos biocombustíveis produzidos a partir de resíduos e detritos ou de matériaprima com origem lenho-celulósica, bem como os que sejam produzidos a partir de matérias endógenas, de forma a estimular o valor acrescentado nacional. O mercado de TdB funciona livremente, sendo a ENMC uma facilitadora do encontro entre oferta e procura de TdB, através da divulgação, no seu portal, do número de TdB em venda e do respetivo preço. Na prática, isto significa que: a) As emissões de gases com efeito de estufa ao longo de toda a cadeia de produção devem ser, pelo menos, inferiores em 35% às provenientes dos combustíveis fósseis. Em 2017 este limiar passará a 50%; 14 b) Não podem ser considerados sustentáveis os biocombustíveis produzidos a partir de matérias-primas provenientes: i) De terrenos ricos em biodiversidade; ii) De terrenos com elevado teor de carbono; iii) De terrenos que tenham o estatuto de zona húmida, salvo se o cultivo e a colheita não implicar a drenagem de solo anteriormente não drenado. No que se refere aos limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis, estabelece o referido diploma, a obrigatoriedade dos incorporadores incluírem uma percentagem crescente de biocombustíveis nos combustíveis introduzidos no consumo, com o objetivo de atingir, de forma gradual, a meta 9 Importa referir a este respeito que o cumprimento dos critérios de sustentabilidade só entrou em vigor em julho de 2014 por contraste com o regime espanhol, no âmbito do qual apenas no próximo ano serão aplicados critérios de sustentabilidade. 14

15 europeia de utilização de 10% de energias renováveis no sector dos transportes em Adicionalmente, foram fixadas metas nacionais intercalares 10 : Verifica-se que atualmente o cumprimento das referidas metas não é conseguido exclusivamente com recurso à produção nacional, por um lado devido à reduzida produção de biocombustíveis substitutos da gasolina (Bioetanol e Bio-ETBE), e, por outro lado, devido às especificações técnicas do gasóleo rodoviário limitarem a um máximo de 7% (v/v) a incorporação de FAME. Ano Meta 2011 e % 2013 e ,5% 2015 e ,5% 2017 e % 2019 e % 3.2. Evolução legislativa na última década com relevância para o mercado dos combustíveis 15 A legislação nacional sobre o setor petrolífero nacional, em particular sobre mercado dos combustíveis conheceu uma grande evolução desde o final de 2003, não só devido à liberalização dos preços, mas também devido às crescentes exigências ao nível europeu relativas à qualidade dos combustíveis, às preocupações ambientais e de segurança, entre outras. A crescente proliferação de normativos tem exigido uma adaptação permanente por parte dos vários operadores, tendo culminado com a criação da ENMC com vista à promoção de diálogo e troca de informação entre todos os intervenientes do SPN, contribuindo desse modo para o melhor funcionamento do mercado dos combustíveis. Enunciam-se os diplomas que ao longo da última década introduziram alterações significativas no mercado dos combustíveis quer no que respeita diretamente aos combustíveis líquidos rodoviários e respetivas infraestruturas, quer no que concerne ao mercado do GPL. No que diz respeito aos biocombustíveis, a sua inclusão nos 10 Definidas no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro. 15

16 combustíveis líquidos rodoviários decorreu de imperativos comunitários definidos em Diretivas 11 da União Europeia, cuja transposição para o nosso ordenamento jurídica foi feita através de Decretos-Leis, abaixo enunciados Geral: Portaria n.º 1423-F/2003 de 31 de dezembro - liberaliza os preços de venda ao público da gasolina sem chumbo IO 95, do gasóleo rodoviário e do gasóleo colorido e marcado. Revoga a Portaria n.º 1226-A/2001, de 24 de outubro Geral: Portaria n.º 517/2004 de 20 de maio - define o regime de constituição e manutenção de reservas de segurança de produtos petrolíferos e fixa a quantidade mínima dessas reservas Geral: Decreto-Lei n.º 31/2006 de 15 de fevereiro - estabelece os princípios gerais relativos à organização e funcionamento do Sistema Petrolífero Nacional (SPN), bem como ao exercício das atividades de armazenamento, transporte, distribuição, refinação e comercialização e à organização dos mercados de petróleo bruto e de produtos de petróleo (alterado). Geral: Decreto-Lei n.º 62/2006 de 21 de março - transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2003/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Maio, relativa à promoção da utilização de biocombustíveis ou de outros combustíveis renováveis nos transportes. Geral: Decreto-Lei n.º 66/2006, de 22 de março - altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo, consagrando isenção parcial e total do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) aos biocombustíveis, quando incorporados na gasolina e no gasóleo, utilizados nos transportes A Diretiva n.º 2003/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Maio, a Diretiva n.º 2009/28/CE, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 23 de Abril e a Diretiva n.º 2009/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril. 16

17 GPL: Decreto-Lei n.º 136/2006, de 26 de julho - regula a utilização do gás de petróleo liquefeito (GPL) como combustível nos automóveis e revoga o Decreto-Lei n.º 195/91, de 25 de Maio Biocombustíveis: Portaria n.º 3-A/2007 de 2 de janeiro - regulamenta o n.º 4 do artigo 71.º-A aditado ao Código dos Impostos Especiais de Consumo pelo Decreto-Lei n.º 66/2006 de 22 de Março, fixando o valor da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos para os biocombustíveis, e regula o processo de reconhecimento da isenção para operadores económicos de maior dimensão e pequenos produtores dedicados. GPL: Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho - estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e de limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2003/105/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, que altera a Diretiva n.º 96/82/CE, do Conselho, de 9 de Dezembro, relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas. Biocombustíveis: Portaria n.º 1554-A/2007, de 12 de julho - fixa as regras para atribuição de quotas de isenção do imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos (ISP). Revoga a Portaria n.º 1391-A/2006 de 12 de Dezembro Biocombustíveis: Portaria n.º 117-A/2008 de 8 de fevereiro - regulamenta as formalidades e os procedimentos aplicáveis ao reconhecimento e controlo das isenções e das taxas reduzidas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP). Qualidade: Decreto-Lei n.º 69/2008 de 14 de abril - procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 281/2000, de 10 de Novembro, que fixa os limites ao teor de enxofre de certos tipos de combustíveis líquidos derivados do petróleo e transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2005/33/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Julho de

18 Geral: Portaria n.º 361-A/2008 de 12 de maio - estabelece as regras de comercialização do gasóleo colorido e marcado e os respetivos mecanismos de controlo, tendo em vista a correta afetação do produto aos destinos que beneficiam de isenção ou de aplicação de taxas reduzidas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), nos termos previstos no Código dos Impostos Especiais de Consumo. Qualidade: Decreto-Lei n.º 89/2008 de 30 de maio - estabelece as normas referentes às especificações técnicas aplicáveis ao propano, butano, GPL auto, gasolinas, petróleos, gasóleos rodoviários, gasóleo colorido e marcado, gasóleo de aquecimento e fuelóleos, definindo as regras para o controlo de qualidade dos carburantes rodoviários e as condições para a comercialização de misturas de biocombustíveis com gasolina e gasóleo em percentagens superiores a 5 %. Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 62/2006, de 21 de Março, e revoga os Decretos-Leis n.ºs 235/2004, de 16 de Dezembro, e 186/99, de 31 de Maio (Declaração de Retificação n.º 35-A/2008, de 27 de junho). Geral: Decreto-Lei n.º 120/2008 de 10 de julho - procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 170/2005, de 10 de outubro, que estabelece a obrigatoriedade de indicação do preço de venda a retalho dos combustíveis efetuada nos postos de abastecimento de combustíveis. Geral: Decreto-Lei n.º 242/2008 de 18 de dezembro - altera os Estatutos da Entidade Gestora de Reservas Estratégicas e Produtos Petrolíferos, E. P. E., aprovados pelo Decreto-Lei n.º 339-D/2001, de 28 de Dezembro. Geral: Decreto-Lei n.º 243/2008 de 18 de dezembro - estabelece a obrigação de prestação de informação relativa aos dados caracterizadores dos postos de abastecimento, para consumo público e cooperativo, de combustíveis para veículos rodoviários, na página eletrónica da Direcção-Geral de Energia e Geologia Biocombustíveis: Portaria n.º 13/2009, de 13 de janeiro - fixa o valor da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) para o 18

19 biocombustível substituto do gasóleo e revoga a Portaria n.º 3-A/2007, de 2 de Janeiro. Biocombustíveis: Portaria n.º 134/2009, de 2 de fevereiro - fixa o valor da isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) para o biocombustível substituto do gasóleo. Biocombustíveis: Decreto-Lei n.º 49/2009, de 26 de fevereiro - estabelece mecanismos de promoção de biocombustíveis nos transportes rodoviários. Biocombustíveis: Portaria n.º 353-E/2009, de 3 de abril - estabelece os limites máximos de preço e de volume de venda de biocombustíveis, a partir dos quais se constituem exceções à obrigatoriedade de incorporação e de venda às entidades que introduzam gasóleo rodoviário no consumo. Biocombustíveis: Aviso n.º 13453/2009, de 30 de julho - Série II - determina a obrigação de incorporação de 6 % de FAME no gasóleo rodoviário. Geral: Portaria n.º 419/2009 de 17 de abril - altera o Estatuto das Entidades Inspetoras de Instalações de Combustíveis Derivados do Petróleo (EIC), aprovado pela Portaria n.º 1211/2003, de 16 de Outubro Biocombustíveis: Portaria n.º 69/2010, de 4 de fevereiro - altera a Portaria n.º 353-E/2009, de 3 de Abril, que estabelece os limites máximos de preço e de volume de venda de biocombustíveis, a partir dos quais se constituem exceções à obrigatoriedade de incorporação e de venda às entidades que introduzam gasóleo rodoviário no consumo. Biocombustíveis: Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro - estabelece os critérios de sustentabilidade para a produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos e define os limites de incorporação obrigatória de biocombustíveis para os anos 2011 a 2020, transpondo os artigos 17.º a 19.º e os anexos III e V da Diretiva n.º 2009/28/CE, do Conselho e do Parlamento Europeu, de 23 de Abril, e o n.º 6 do artigo 1.º e o anexo IV da Diretiva n.º 2009/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril. Qualidade: Decreto-Lei n.º 142/2010 de 31 de dezembro - altera as normas de especificação técnica para a composição da gasolina e do gasóleo 19

20 rodoviário, introduz um mecanismo de monitorização e de redução das emissões de gases com efeito de estufa, transpõe parcialmente para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2009/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril, procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 281/2000, de 10 de Novembro, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 89/2008, de 30 de Maio Biocombustíveis: Portaria n.º 41/2011, de 19 de janeiro - estabelece o preço máximo de venda de biodiesel pelos produtores de biocombustíveis às entidades obrigadas a efetuar a sua incorporação no gasóleo rodoviário. Geral: Portaria n.º 99/2011 de 11 de março - Atualiza as taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP). Biocombustíveis: Portaria n.º 301/2011, de 2 de dezembro - fixa o valor da compensação por cada título de biocombustíveis (TdB) em falta, prevista no Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de Outubro Biocombustíveis: Portaria n.º 8/2012, de 4 de janeiro - aprova o regulamento de funcionamento da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (ECS). Biocombustíveis: Decreto-Lei n.º 6/2012, de 17 de janeiro - procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de Outubro, procedendo, igualmente, à suspensão temporária da vigência do n.º 1 do artigo 15.º do mesmo diploma. Geral: Decreto-Lei n.º 217/2012 de 9 de outubro - procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de novembro, que estabelece os procedimentos e define as competências para licenciamento e fiscalização de instalações de armazenamento de produtos de petróleo e de instalações de postos de abastecimento de combustíveis, conformando o mesmo às exigências constantes da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu 20

21 e do Conselho, de 12 de dezembro, relativa ao livre acesso e exercício de atividades de serviços. Biocombustíveis: Decreto-Lei n.º 224/2012, de 16 de outubro - procede à prorrogação do período de suspensão da vigência do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, relativamente ao cumprimento dos critérios de sustentabilidade de produção e utilização de biocombustíveis e biolíquidos GPL: Lei n.º 13/201, de 31 de janeiro - estabelece o regime jurídico para a utilização de gases de petróleo liquefeitos (GPL) e gás natural comprimido e liquefeito (GN) como combustível em veículos. GPL: Portaria n.º 207-A/2013, 25 de junho - aprova o Regulamento de Utilização, Identificação e Instalação de gás de petróleo liquefeito (GPL) e gás natural comprimido e liquefeito (GN) em veículos Geral: Decreto-Lei n.º 165/2013 de 16 de dezembro - transpõe a Diretiva n.º 2009/119/CE do Conselho, de 14 de setembro de 2009, que obriga os Estados- Membros a manterem um nível mínimo de reservas de petróleo bruto e/ou de produtos petrolíferos, e procede à reestruturação e redenominação da Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos, E.P.E., procedendo à segunda alteração aos estatutos desta entidade, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 339-D/2001, de 28 de dezembro Despacho n.º 6967/2014 de 28 de maio - 2ª série - determina que podem ser constituídas e mantidas reservas de segurança de petróleo bruto e de produtos de petróleo em outros Estados-Membros. Geral: Decreto-Lei n.º 87/2014 de 29 de maio - estabelece o regime jurídico aplicável à exploração de áreas de serviço e ao licenciamento para implantação de postos de abastecimento de combustíveis. Geral: Portaria n.º 126/2014, de 25 de julho estabelece as obrigações de reservas da ENMC. 21

22 2015 Geral: Lei n.º 6/2015 de 16 de janeiro - estabelece os termos da inclusão de combustíveis simples nos postos de abastecimento para consumo público localizados no território continental, em função da respetiva localização geográfica, bem como obrigações específicas de informação aos consumidores acerca da gasolina e gasóleo rodoviários disponibilizados nos postos de abastecimento. Geral: Portaria n.º 54/2015 de 27 de fevereiro - fixa as regras da localização, classificação, composição e funcionamento das áreas de serviço inseridas em zona de domínio público rodoviário e dos postos de abastecimento que sejam marginais às estradas que constituem a Rede Rodoviária Nacional, assim como as estradas regionais e estradas desclassificadas sob jurisdição da EP - Estradas de Portugal, S. A.. Geral: Portaria n.º 107-A/2015 de 13 de abril - define o modelo de identificação da informação relativa ao tipo de combustível disponibilizado e à aditivação suplementar quando exista. Qualidade: Regulamento n.º 179/2015 de 20 de abril - 2ª série Regulamento da ENMC de colheita de amostras de combustíveis. GPL: Portaria n.º 196-B/2015 de 2 de julho - aprova os modelos de vinhetas/dísticos identificadores, bem como anotações da conformidade da instalação, dos veículos que utilizam gás de petróleo liquefeito (GPL) ou gás natural comprimido (GNC) ou gás natural liquefeito (GNL) como combustível. Qualidade: Decreto-Lei n.º 214-E/2015 de 30 de setembro - procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 89/2008, de 30 de maio, que estabelece as especificações técnicas do propano e butano, transpondo a Diretiva n.º 2014/77/UE, da Comissão, de 10 de junho de 2014, que altera os anexos I e II da Diretiva n.º 98/70/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 1998, relativa à qualidade da gasolina e do combustível para motores diesel. Geral: Decreto-Lei n.º 244/2015 de 19 de outubro - procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro, que estabelece as 22 22

23 bases gerais da organização e funcionamento do Sistema Petrolífero Nacional, bem como as disposições gerais aplicáveis ao exercício das atividades de armazenamento, transporte, distribuição, refinação e comercialização e à organização dos mercados de petróleo bruto e de produtos de petróleo. Geral: Regulamento n.º 850/2015, de 17 de outubro - Regulamento ENMC sobre Certificação que estabelece os procedimentos de certificação dos Intervenientes do SPN nos termos do n.º 1 do artigo 12.º-C do Decreto-Lei n.º 31/2006, de 15 de fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 244/2013, de 19 de outubro. Geral: Regulamento n.º 851/2015, de 17 de dezembro - Regulamento ENMC sobre o Cadastro Nacional Centralizado que define os procedimentos de registo e de prestação de informações à ENMC pelos intervenientes do Setor Petrolífero Nacional a tal obrigados. 4. A INTRODUÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS SIMPLES Formação dos preços A ENMC determina, desde novembro de 2014, os preços de referência para Gasóleo rodoviário, Gasolina 95, GPL Butano e Propano engarrafado. Estes preços podem ser diários, semanais e mensais, sendo atualizados todos os dias úteis. Os preços de referência para Gasóleo rodoviário, Gasolina 95, GPL Butano e Propano engarrafado resultam da soma dos valores do abastecimento grossista, isto é, a cotação internacional, frete, descarga e armazenagem, incorporação de biocombustível, enchimento, reservas e impostos. Nos preços de referência excluem-se as componentes de retalho, tais como distribuição para os pontos de venda, margem de comercialização e o respetivo imposto sobre o valor acrescentado. No caso do GPL Butano e GPL Propano, também o custo com as garrafas se encontra excluído dos preços apresentados. 23

24 Cálculo do preço de referência Cadeia de valor aplicada à Gasolina, Gasóleo, GPL Butano e Propano Preço de abastecimento grossista Logística Retalho IVA 2 Impostos: ISP e IVA 1 Reservas Frete Descarga e armazenagem Biodiesel-gasóleo Enchimento-GPL Cotação internacional 1 ISP (incluindo CSR, Taxa de Carbono, outros); IVA sobre componentes do preço de abastecimento grossista, incluindo ISP 2 IVA aditivo sobre Logística e Retalho Fonte: ENMC 4.2. Evolução dos preços de referência 24 Com o início da publicação dos preços de referência desde 2014, é possível efetuar uma análise comparativa da sua evolução com o comportamento do preço médio de venda ao público (PMVP), entre o início de 2014 e o final de 2015, por tipologia de produto (Gasóleo rodoviário, Gasolina 95, GPL Butano e GPL Propano), de forma a perceber que existe um acompanhamento do preço praticado pelo mercado com o preço de referência apurado pela ENMC. No entanto, dado que, à data da emissão do parecer, o preço médio de venda ao público do GPL Butano e Propano facultado pela DGEG apenas estava disponível até outubro de 2015, a análise dos GPL será apenas efetuada até essa data. Assim analisando o preço de referência e PMVP do Gasóleo rodoviário desde janeiro de 2014, constata-se que seguem a mesma linha evolutiva e decresceram até janeiro de 2015, tendo recuperado ao longo do ano e atingido um mínimo em dezembro de 2015, de 0,913 /l e 1,067 /l, respetivamente. 24

25 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Os valores máximos identificados desde o início de 2014 até ao final de 2015 respeitam ao mês de janeiro de 2014 para o PMVP (1,366 /l) e fevereiro para o preço de referência (1,214 /l). Adicionalmente verifica-se uma diferença máxima entre o PMVP e o preço de referência de 16,3 cents./l em agosto de 2015, sendo a diferença mínima de 11,0 cents./l em fevereiro de Evolução do P. Referência e PMVP do Gasóleo desde jan-14 ( /l) 1,50 1,35 1,20 1,05 0,90 Preço de Referência PMVP Fonte: ENMC 25 No que respeita à Gasolina, analisando o preço de referência e PMVP da Gasolina 95 desde janeiro de 2014, constata-se que seguem a mesma linha evolutiva e decresceram até janeiro de 2015, tendo recuperado ao longo do ano. O valor mínimo atingido pelo preço de referência verificou-se em dezembro de 2015, sendo de 1,156 /l. No entanto, o valor mínimo do PMVP foi registado no mês de janeiro de 2015 (1,312 /l), sendo de 1,325 /l em dezembro de Os valores máximos identificados desde o início de 2014 até ao final de 2015 respeitam ao mês de julho de 2014 para o PMVP (1,582 /l) e junho para o preço de referência (1,449 /l). Adicionalmente verifica-se uma diferença máxima entre o PMVP e o preço de referência de 17,6 cents./l em dezembro de 2014, sendo a diferença mínima de 12,9 cents./l em setembro de

26 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 1,70 1,55 1,40 1,25 1,10 Evolução do P. Referência e PMVP da Gasolina 95 desde jan-14 ( /l) Preço de Referência PMVP Fonte: ENMC Já no que se refere ao GPL, analisando o preço de referência e PMVP do Butano desde janeiro de 2014, constata-se que seguem uma linha evolutiva semelhante, apenas divergindo nos meses de janeiro e agosto de 2015, onde se verifica um decréscimo mais acentuado do preço de referência face ao PMVP. Por outro lado verificou-se que a diferença entre o PMVP e o preço de referência não é tão acentuada nos meses de Fevereiro e Março e de Setembro e Outubro. Os preços decresceram até janeiro de 2015, tendo recuperado ligeiramente ao longo do ano e atingido um mínimo em agosto de 2015, de 0,534 /kg no preço de referência e 1,578 /kg no PMVP, respetivamente. O PMVP não sofreu qualquer alteração entre agosto e outubro de Os valores máximos identificados desde o início de 2014 até outubro de 2015 respeitam aos meses de janeiro a março de 2014 para o PMVP (1,920 /kg) e janeiro de 2014 para o preço de referência (1,040 /kg). Adicionalmente, verifica-se uma diferença máxima entre o PMVP e o preço de referência de 1,153 /kg em janeiro de 2015, sendo a diferença mínima de 0,880 /kg em janeiro de

27 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 Evolução do P. Referência e PMVP do GPL Butano desde jan-14 ( /kg) 2,00 1,70 1,40 1,10 0,80 0,50 Preço de Referência PMVP Fonte: ENMC Finalmente, analisando o preço de referência e PMVP do Propano desde janeiro de 2014, constata-se que seguem uma linha evolutiva semelhante, apenas divergindo nos meses de janeiro de agosto de 2015, onde se verifica um decréscimo mais acentuado do preço de referência face ao PMVP. Por outro lado, verificou-se que a diferença entre o PMVP e o preço de referência não é tão acentuada nos meses de Fevereiro e Março e de Setembro e Outubro. 27 Os preços decresceram até janeiro de 2015, tendo recuperado ligeiramente ao longo do ano e atingido um mínimo em agosto de 2015, de 0,554 /kg no preço de referência e 1,854 /kg no PMVP, respetivamente. O PMVP não sofreu qualquer alteração entre agosto e outubro de Os valores máximos identificados desde o início de 2014 até outubro de 2015 respeitam aos meses de janeiro a março de 2014 para o PMVP (2,272 /kg) e janeiro de 2014 para o preço de referência (0,991 /kg). Adicionalmente verifica-se uma diferença máxima entre o PMVP e o preço de referência de 1,451 /kg em dezembro de 2014, sendo a diferença mínima de 1,196 /kg em março de

28 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 Evolução do P. Referência e PMVP do GPL Propano desde jan-14 ( /kg) 2,30 2,00 1,70 1,40 1,10 0,80 0,50 Preço de Referência PMVP Fonte: ENMC Ainda nesta temática, é possível analisar a evolução dos preços de referência na perspetiva da variação do spread entre o preço de referência e o preço médio de venda ao público: 0,250 Gasóleo 28 0,200 0,150 0,100 0,050 0,000 Spread entre PMVP (DGEG) e preço de referência 28

29 Gasolina 0,250 0,200 0,150 0,100 0,050 0,000 Spread Spread entre PMVP entre (DGEG) e e preço de de referência GPL Butano 1,200 1,150 1, ,050 1,000 0,950 0,900 0,850 0,800 Spread entre DGEG e preço de referência Spread entre PMVP (DGEG) e preço de referência 29

30 Preço de Referência GPL Propano 1,500 1,450 1,400 1,350 1,300 1,250 1,200 1,150 1,100 Spread entre DGEG e preço de referência Spread entre PMVP (DGEG) e preço de referência 4.3. Análise da variação do preço dos combustíveis (Gasóleo e Gasolina) O quadro infra indica a variação do preço de referência e PMVP da Gasolina 95 e Gasóleo rodoviário entre agosto de 2014 e agosto de Gasolina 95 simples Gasóleo simples 25-ago ago ago ago-15 Cotação Brent ($/bbl.) 1 $ 100,200 $ 45,460 $ 100,200 $ 45,460 Cotação Roterdão($/l) 2 $ 0,723 $ 0,409 $ 0,692 $ 0,343 Subtotal (Cotação Roterdão /l) 3 0,546 0,363 0,522 0,304 Frete + Descarga e Armazenagem + Reservas 0,013 0,015 0,015 0,017 Biocombustíveis 0,000 0,011 0,053 0,069 Impostos (ISP e IVA) 0,849 0,849 0,590 0,584 Preço de referência Diário 1,408 1,238 1,18 0,974 Preço de referência Semanal 4 1,397 1,264 1,176 0,996 PMVP 5 1,537 1,435 1,310 1,155 Variação PMVP - 7% - 12% Legenda: 1. Brent Crude (ICE) Bloomberg Fonte: ENMC 2. Preço do produto refinado (Gasolina 95 e Gasóleo) 3. Taxa de Câmbio ( /$): 30

31 25/ago/14: 1,326 24/ago/15: 1, Preço de referência calculado com base na média do preço de referência diário dos últimos 5 dias úteis para efeitos de comparação com o preço de comercialização. 5. Preço médio de venda ao público Média semanal apresentada pela DGEG (a cada segunda-feira). Verificou-se uma descida de 7% no PMVP da Gasolina 95 entre agosto de 2014 e agosto de 2015 e de 12% para o Gasóleo rodoviário. Da análise da tabela é possível concluir que o decréscimo do preço de referência entre o período de análise não foi proporcional relativamente à variação da cotação internacional do Brent, sendo justificado por três principais fatores: Impostos (ISP e IVA): Apesar de, com o decréscimo da cotação internacional dos combustíveis, o IVA sobre este e outros fatores que compõem o preço de referência ser de 23%, verificou-se um aumento do ISP e outros impostos associados (Contribuição de Serviço Rodoviário e Taxa de Carbono), que levou a uma manutenção dos impostos (para a Gasolina 95) ou diminuição inferior a 1 cêntimo (Gasóleo rodoviário). Taxa de Câmbio: O dólar aproximou-se em aproximadamente 20 cêntimos do euro entre agosto de 2014 e 2015, justificando o facto do impacto da cotação internacional não se refletir proporcionalmente no preço de referência. 31 Incorporação de biocombustível: de acordo com a legislação em vigor, a partir de 2015 passou a ser necessário incluir no preço de referência, o adicional por incorporação de biocombustível substituto da Gasolina 95 (até ao final do ano de 2014, as metas de incorporação não abrangiam a gasolina, mas apenas o gasóleo rodoviário). Acresce que a própria meta de incorporação de biocombustível no Gasóleo rodoviário também aumentou a partir de 2015, pelo que este componente sofreu igualmente um ligeiro aumento. É ainda possível constatar as afirmações anteriormente indicadas através da análise do peso dos diversos componentes do preço de referência por tipologia de produto: 31

32 32 32

33 Fonte: ENMC 33 33

34 4.4. Penetração dos combustíveis simples A Assembleia da República aprovou por unanimidade a Lei n.º 6/2015, de 16 de janeiro, que estabelece os termos da inclusão de combustíveis simples nos postos de abastecimento para consumo público localizados no território continental, bem como obrigações de informação aos consumidores acerca da gasolina e gasóleo rodoviários disponibilizados. Deste modo, todos os postos de abastecimentos situados em território continental estão obrigados a disponibilizar aos seus clientes combustível simples ou seja, combustível que, cumprindo todos as especificações técnicas exigidas pelo Decreto- Lei n.º 89/2008, de 30 de Maio, com as sucessivas alterações, não foi sujeito a processos de aditivação suplementar

35 Postos nacionais por entidade - julho 2015 Galp Repsol BP Cepsa Genérico Intermarché Alves Bandeira Freitas Outros Avia Pingo Doce Prio Gaspe Rede Energia Jumbo Petroiberica Oleofat Lubridão Leclerc Fueltejo Ecomarché BEQ Redil Azoria Sopor OZ energia Ilidio Mota Carlos Baltazar Recheio Gasprocar Fonte: ENMC Com a publicação da Lei n.º 6/2015, de 16 de janeiro, passou igualmente a ser obrigatório, por parte dos postos de combustível, localizados em Portugal continental, o reporte sobre a faturação e o volume de combustíveis simples vendidos. Partindo da informação reportada, a ENMC elaborou um estudo, onde apurou a variação na penetração do Gasóleo simples e da Gasolina 95 simples no mercado entre 2014 e 2015, bem como a poupança para o consumidor pela opção por estes combustíveis em detrimento dos combustíveis aditivados. Os pressupostos assumidos para o estudo, elaborado pela ENMC, foram os seguintes: 35

36 Vendas totais de Gasóleo rodoviário e Gasolina 95 fornecidas pela DGEG para o ano móvel de 2014 (abril de 2014 a março de 2015), mantendo-se iguais para Comparação com preços dos combustíveis constantes de Penetração dos combustíveis Simples 1 vs. Aditivados % 5% 3% 11% 69% 86% Legenda: Combustível Simples Combustível Aditivado Base Combustível Especial Fonte: ENMC 36 1 Até 17 de abril de 2015, os combustíveis denominado de Simples correspondem ao Gasóleo e Gasolina 95 regular 2 Média da penetração do gasóleo e gasolina 95 com base nos litros vendidos no ano móvel de 2014 (abril de 2014 a março de 2015). Com a obrigatoriedade da disponibilização dos combustíveis simples em todos os postos de abastecimento, apurou-se um aumento da penetração global dos combustíveis simples em 2015 de 60% (de 26% para 86%), sendo esta ligeiramente superior em percentagem para o Gasóleo Rodoviário (aumento de 61%, passando de 26% para 87%) comparativamente com a Gasolina 95 (aumento de 59%, passando de 26% para 85%), como é possível ver nos gráficos infra. Penetração do Gasóleo Simples vs. Aditivado 36

37 % 3% 10% 26% 69% 87% Legenda: Gasóleo Simples Gasóleo Aditivado Base Gasóleo Especial Fonte: ENMC Penetração da Gasolina Simples vs. Aditivada % % 11% 26% 67% 85% 37 Legenda: Fonte: ENMC Gasolina 95 Simples Gasolina 95 Aditivada Base Gasolina 95 Especial 37

38 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DO CONSELHO: Conclusões: I. No âmbito do Conselho Nacional dos Combustíveis foi desenvolvida uma discussão serena sobre o funcionamento do mercado dos combustíveis, com contributos dos seus vários membros (associações empresariais e de consumidores). II. Pelo presente relatório constata-se que ao longo da última década, tem havido movimentação no mercado - entrada e saída de operadores -, o que aponta para a existência de concorrência que impele os seus operadores a adaptarem as suas estratégias comerciais e aumentar a competitividade. III. Existe de facto um mercado livre que funciona, apesar de ser necessário introduzir alguma supervisão e regulamentação para promover melhorias no acesso à informação, pelos próprios operadores e também pelos consumidores, promovendo-se a transparência, nomeadamente no que diz respeito à formação dos preços e à sua variação ao longo da cadeia de valor. Com efeito, a publicação dos preços de referência veio responder, em parte, a esta necessidade de informação, permitindo análises e comparações mais acessíveis ao público em geral. Nesse particular, é possível concluir que, no caso dos combustíveis líquidos, o preço médio de venda ao público tem acompanhado a variação do preço de referência e, bem assim a variação do preço da matéria-prima, o que não se verificou com a mesma frequência no caso do GPL, em que a diferença entre o preço de referência e o preço médio de venda ao público, é maior, fruto da diferente estrutura do preço e de uma cadeia de valor mais complexa. 38 IV. Vê-se como positiva a criação da ENMC com as suas competências de supervisão e fiscalização no mercado, renovando e concretizando a fiscalização que já existia anteriormente e que se encontrava dispersa por várias entidades. Nota-se, porém, que existem falhas ao nível da coordenação e articulação entre as várias entidades públicas e a ENMC. 38

39 V. Conclui-se ainda que fiscalidade sobre os produtos petrolíferos em Portugal está alinhada com a média europeia. No entanto, constata-se com preocupação a existência de uma trajetória crescente que pode prejudicar tanto os operadores económicos, quanto os consumidores. Esta trajetória, confirmada através do conhecimento da proposta de Lei do Orçamento do Estado para o ano de 2016, reflete-se numa elevada carga fiscal em particular para os consumidores. Tal facto é agravado pela assimetria verificada com Espanha, enquanto principal parceiro nas trocas comerciais dos operadores nacionais, onde vigora um menor grau de tributação sobre o consumo destes produtos. VI. Verifica-se também que o setor dos biocombustíveis, não tendo o mesmo peso que a fiscalidade sobre o preço final dos combustíveis, tem algum impacto, representando uma fatia crescente na formação do preço. Com efeito, as obrigações assumidas por Portugal no seio da UE, com metas de incorporação intercalares mais exigentes que a grande maioria de ouros Estados Membro, bem como as crescentes preocupações com as alterações climáticas, resultam na presença cada vez mais forte dos biocombustíveis. A limitação que vai ser imposta à utilização de biocombustíveis de 1ª geração (concorrentes com a produção alimentar) e a ausência de um mercado maduro de biocombustíveis avançados (não concorrentes com a cadeia alimentar), constitui mais um fator a ter em conta na eventual revisão legislativa. 39 VII. Quanto aos combustíveis simples e com base nos dados fornecidos pela ENMC, verifica-se que a entrada em vigor da Lei n.º 6/2015, de 16 de janeiro, provocou reações diferentes no lado da oferta e no lado da procura. Se por um lado se verificou uma multiplicidade de abordagens comerciais por parte dos vários comercializadores de combustíveis - desde a eliminação total da comercialização de combustíveis aditivados em alguns postos de abastecimento, à comercialização de combustíveis pouco aditivados em simultâneo com combustíveis simples - existiu, por outro lado, uma boa adesão por parte dos consumidores aos combustíveis simples em detrimento 39

40 dos combustíveis aditivados. Esta realidade traduz uma movimentação dos vários atores no mercado dos combustíveis que se considera positiva para a competitividade, quer pela introdução de novos produtos e serviços do lado dos comercializadores, quer pela aceitação do combustível simples como um produto cumpridor de todas as especificações técnicas legais, por parte dos consumidores. Considera-se ainda que a informação disponibilizada pela ENMC não permite ao Conselho, na presente data, elaborar conclusões sobre a efetiva taxa de penetração dos combustíveis simples e a correspondente poupança para os consumidores. Assim sendo, e atendendo a que a ENMC terá de apresentar no corrente mês, um relatório de avaliação sobre o cumprimento da Lei n.º 6/2015, de 16 de janeiro, entende o Conselho Nacional para os Combustíveis ser mais adequado aguardar pela publicação desse relatório, para emitir as suas conclusões com base nos dados demonstrativos dos resultados da aplicação da lei. Recomendações: 40 I. O Conselho considera fundamental a existência de informação centralizada e consolidada, de fácil acesso à generalidade dos operadores do mercado, bem como aos consumidores. A criação da ENMC teve por objetivo concentrar nela o meio de divulgação centralizada de informação sobre o setor, pelo que esse objetivo deverá ser alcançado através de uma simplificação das obrigações e canais de reporte de informação. Recomenda-se, por isso, que exista um balcão único de reporte que concentre todos os canais de prestação e divulgação de informação, de modo a evitar a duplicação de procedimentos, bem como redundâncias. II. O Conselho recomenda igualmente que ENMC diligencie junto das outras entidades administrativas com competências sobre o SPN, para que exista um único canal de reporte de informação, bem como a produção de informação estatística seja disponibilizada de forma centralizada e de simples acesso de uma forma geral aos consumidores e utilizadores. Entre as 40

41 entidades administrativas com competências na recolha e tratamento de informação, devem existir uma forte e permanente articulação prévia, no sentido de se alcançar consensos quanto à informação relevante a publicar. Com efeito, existem obrigações de recolha e tratamento de informação para fins estatísticos, no âmbito da União Europeia, que poderão não ser relevantes para os operadores do mercado nacional. Por outro lado, existirão dados simples que são úteis e importantes divulgar para o mercado nacional. III. O Conselho recomenda a revisão da legislação referente à simplificação dos processos de licenciamento e à multiplicidade de entidades competentes. O facto de existirem vários níveis de licenciamento e várias entidades competentes consoante a localização, a capacidade e a natureza da infraestrutura/instalação petrolífera, configura uma barreira à competitividade. IV. No que diz respeito às competências de fiscalização, o Conselho recomenda à ENMC a particular atenção ao setor dos biocombustíveis, nomeadamente no que diz respeito às assimetrias face a outros Estados-Membros (Espanha e França) das metas legalmente exigidas para a incorporação de FAME, bem como para a verificação dos critérios de sustentabilidade. Estas assimetrias têm-se refletido nas importações de combustível, tendo como consequência a potencial criação de situações de concorrência desleal. Paralelamente, e considerando a necessidade de transposição da Diretiva (UE) 2015/1513, do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de setembro de 2015, (que altera a Diretiva 98/70/CE e a Diretiva 2009/28/CE), o Conselho recomenda que o processo de revisão do Decreto-Lei n.º 117/2010, de 25 de outubro, seja precedido de uma discussão ampla que envolva todos as partes interessadas, sendo o Conselho Nacional para os Combustíveis um fórum adequado para efetuar essa discussão. 41 Em síntese, o Conselho recomenda à ENMC a adoção de medidas que acautelem a existência de: 41

42 Informação simples e consolidada aos operadores do mercado e aos consumidores; Simplificação dos procedimentos administrativos subjacentes a este mercado, face à sua dimensão em volume e em número de operadores Melhor coordenação e articulação entre a multiplicidade de entidades administrativas com competências sobre este setor (licenciamento, reporte estatístico e fiscalização). Lisboa, de março de 2016 O Presidente do Conselho Nacional para os Combustíveis José Serrano Gordo 42 42

43 Membros do Conselho Nacional para os Combustíveis APETRO - Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas António Comprido APPB - Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis Jaime Braga ANAREC - Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis José Reis EDIP - Associação de Empresas Distribuidoras de Produtos Petrolíferos Francisco Mascarenhas DECO - Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor Pedro Siva ACP - Automóvel Clube de Portugal Gabriela Barreto ANTRAM - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias Gustavo Duarte 43 ANTRAL - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros José Domingos CIP - Confederação da Industria Portuguesa Duarte Garcia CAP - Confederação da Agricultura Portuguesa Luís Mira APED - Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição Miguel Costa ADPC - Associação de Distribuidores de Propano Canalizado Luís Correia Lopes 43

44 Anexo Sistema de armazenagem de combustíveis e outros produtos petrolíferos em Portugal 44 44

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