Identificação. F09 Duração da entrevista 2: :19 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência

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1 Identificação F09 Duração da entrevista 2: :19 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência Lisboa / Amadora Grau de escolaridade mais elevado 12 ano Estado civil Casada Filh@s 1 filha (11 anos) Local da entrevista Casa da mãe Comentários P1 (02: :59) E: então pronto, podíamos dizer, acho que não há grande dúvida em relação a isso que ã: (.) o mundo em geral e se calhar a vida aqui em portugal mudou bastante nos últimos trinta anos, não é? na maneira como as pessoas vivem, como se relacionam, a tecnologia, há muita coisa que mudou, não é? ã: achas que a vida das mulheres mudou também? F09: (.) sim, acho. (hum) acho que a vida das mulheres urbanas ã: principalmente faz[:] mais sentido no meio urbano do que no meio ã: rural. (hum) mas acho que mudou. (hum) ã: mudou para melhor, talvez. depende do ponto de vista. [riso] ã: mudou para[2:] um[:] ritmo mais ã: apertado. e ã: não estou só a falar na experiência da minha mãe, do ouvi dizer, do diz que disse, não. (hum) sinto isso na pele. (hum) sinto isso ã: porque ã: até aos oito estive a morar com a minha avó, (hum) portanto, eu vejo a vida da minha avó, (hum) vi a vida da minha mãe, e da minha tia, que[:] tem uma diferença de três anos da minha mãe e portanto há, é a mesma geração, digamos, (hum) e sinto a minha vida, e vejo a vida da minha filha. (hum) ã: o que é interessante ã: pensando que a minha avó, que veio do meio rural para um meio urbano, (hum) teve uma luta diferente daquela que a minha mãe tem, diferente daquela que eu tenho. (hum) e[:] sinto esses componentes. (hum) ã: a[:] influência da educação, influência do meio familiar, a influência que a revolução do 25 de abril trouxe, (hum) e ã: sinto e senti na pele, com um exemplo de como ã: a primeira e segunda classe eu fiz a primeira e a segunda classe na-- numa escola só para meninas. (hum) ã: da terceira e quarta classe, foi mista (hum) mas mista-- os recreios eram separados, portanto, só nos mostrávamos dentro da sala de aula, (E: [riso]) ã: foi outro universo no quinto ano, que era o antigo ã: primeiro ano da preparatória (hum) em que estávamos todos misturados. (hum) e ã: havia este-- eu senti este conceito a mudar durante a minha vida escolar. (hum) que é, entrei numa escola de meninas, onde tínhamos que nos sentar direitas, onde tínhamos de estar bem comportadas, o

2 cabelo arranjado, (hum) ã: por em fila, a roupinha ã: não podia estar muito escangalhada, [riso] (E: [riso]) as crianças gostam de brincar, o que se tornava um bocado difícil (hum) ã: e senti essa diferença na terceira e quarta classe, onde, havia uma forma diferente de educar e[:] era mais solta. (hum) nós podíamos ã: ã: ter as nossas brincadeiras de criança podíamos ã: podíamos ter uma certa liberdade. (hum) mas não muita. (hum) a professora ficava no recreio a dizer que brincadeiras nós devíamos fazer. E: a sério? [riso] F09: sim E: uau! F09: juntávamo-nos todos em roda agora vamos fazer o jogo do peixinho ou agora vamos fazer este jogo da bola (hum) agora, ã: agora vamos todos fazer isto. (hum) e só às vezes é que-- os meninos eram chamados a participar. portanto o recreio era comprido, era dividido ao meio, meninos para um lado e meninas para o outro. e algumas brincadeiras eram em comum, outras não. E: hum. mas era tudo organizado, então? F09: ou quase tudo organizado. (hum) havia poucos recreios onde cada um poderia brincar o que quisesse. (hum) ã: e depois senti essa liberdade ã: que é completamente diferente no quinto ano. (hum) que não tem nada-- não tínhamos ninguém a organizar, não tínhamos ninguém a dizer que tínhamos que sentar direitas, com o cabelinho esticado [riso] (E: [riso]) tínhamos, pelo contrário, ã: e eu senti isso, um[:] misto, ã: um misto de classes sociais, um misto de portanto, para já, de rapazes e raparigas e[:] para mim era a novidade. (hum) são outros comportamentos. (hum) isto, ã: que eu sinto, na infância. (hum) depois, regr-- regressando agora ao tema do meio familiar, vi a vida que a minha avó tinha, (hum) e que, era ã: a versão caseira, a versão dona de casa, a versão de mãe, a versão (hum) trabalhadora, mas em primeiro lugar estava o marido, ã: é muito engraçado porque ainda[:] é viva, tem oitenta e oito anos, e se for preciso está aqui sentada, e é capaz de ser a primeira a dizer olha as horas, a esta hora ainda estás aqui, vai-te embora, vai fazer o comer ao teu marido [riso] (E: [riso]) depois ele chega e não tem nada[:] feito, ã: é[:] engraçado, ver essa evolução. (hum) depois tenho esta versão da minha mãe, eu tive a sorte, também da[:] minha mãe ser quase rebelde em relação ã: a esta visão (hum) rural e muito típica, (hum) ã: que[:] não tem tanto a ver, tem a ver com ã: (xxx) a vida ã: é importante a dois mas ã: a profissão também, (hum) e a escola também. (hum) e, ã: e hoje em dia eu própria tenho uma definição ã: mais parecida com a da minha mãe mas sem dúvida afastada da minha avó (hum) e que ã: e que influencia, claro, a educação da minha filha. (hum) (.) há mais para além disso, eu sinto, ã: eu sinto ainda que ainda há muitas ã: coisas

3 ligadas a esta forma de pensar da minha avó. (hum) apesar[:] de já ter havido uma revolução. (hum) uma revolução na sociedade. mas sente-se (hum) sente-se no dia a dia, sente-se[2:] ã: em relação aos empregos, em relação ã:[:] às vezes às conversas de café, eu sinto isso. não se as outras pessoas realmente assim o sentem, mas eu sinto. (hum) eu sinto que é diferente quando um pai vai a uma reunião na escola do que quando é a mãe (hum) ã: E: em que sentido? (ã:) o que é que é diferente? F09: é o-- ã: a nível do respeito, ã: não se, não enquanto-- se for[2:] uma mãe, fala-se mais um bocado uma perspetiva, se for um pai, a perspetiva muda. eu acho isso interessante ao mesmo tempo. ã: E: em que[2:] aspeto? F09: ã: se calhar-- enquanto é o pai, sentem-se intimidados em dizer a sua filha fez e a culpa é-- E: as mulheres em relação a[:] esse pai ou não sei acho que não estou a perceber-- F09: ah, mesmo em-- a maior parte das prof- d-- dos professores, são professoras. (hum) ã: e a maior parte de, das[:] ã: reuniões de-- dos encarregados de educação (hum) ã: oitenta por cento, setenta, ã: agora já é mais os setenta, (hum) são mulheres! são as mães! (hum) que são as encarregadas de educação. os pais ã: aparecem agora, (hum) mais do que antigamente, antigamente era só mulheres que eu via, só as mães que estavam presentes nas reuniões de pais. (hum) lá de vez em quando aparecia um pai. (hum) ã: agora não. já aparecem mais vezes. (hum) ainda assim, ã: sinto que ã: a orientação da própria reunião ã: dentro[:] de[:] da turma ã: segue ã: de uma forma um pouco diferente quando há os pais presentes. (hum) e isso ã: causame[2:] uma certa ã: curiosidade, (hum) porque acho que[:] aqui há sempre-- voltamos à mesma-- ao mesmo problema que é (hum) ã: é a versão feminina. aos homens não se pode dizer isto. às mulheres, elas são mais tolerantes nalguns pontos. aos homens não. (hum) ã: há aquele respeito, aquele limite e se passar aquele limite [riso] (E: hum, ok) sinto isto ainda. (hum) não é[2:] uma coisa muito vincada, (hum) acho por vezes até é subtil. (E: sim) ã: mas[:]ainda existe. (E: hum. engraçado.) ã: sinto também que a nossa sociedade ainda está virada para um conceito que não está claro e definido. (hum) eu sinto que a nossa sociedade quer valorizar o papel da mulher, (hum) mas não sabe fa-- como fazê-lo. (hum) e sinto isto como. porque é que há cartões de[:2] gasolina, de banco, só para mulheres? porque é que há ã: o dia da mulher e não há o dia do homem? (hum) e o que é que se faz no dia da mulher? (hum) porquê? (hum) ã: houve[:] uma vez, no meu emprego a decisão de que no dia da mulher ã: as tarefas tudo seria decidido por mulheres e as mulheres ã: tomaram uma atitude que eu achei fantástica e da qual eu ã: ao princípio fiquei surpreendida, (hum) mas a seguir disse

4 não! eu vou, eu também quero, ter a mesma posição! (hum) que é, todos os dias nós já tomamos decisões. (hum) nós não precisamos de ã: ter um dia da mulher para as fazer. não queremos que este dia seja diferente dos restantes! (hum) e portanto o jornal, ao contrário do que a direção que era maior- maioritariamente masculina, pretendia, que era fazer um agrado, uma homenagem à mulher, (hum) saiu, completamente furada. [riso] (E: [riso]) não havia homenagem. não era homenagem nenhuma. todos os dias nós trabalhamos, todos os dias decidimos, todos os dias fazemos aquilo que naquele dia faríamos. (E: pois) portanto ã: o dia da mulher [riso] E: tinha que ser outra coisa F09: não poderia ter ã: não poderia ser aquele e portanto diluiu-se, a homenagem não foi feita ã: daquela forma. E: hum, também é engraçado. F09: e acho que ã: lá está! não há uma definição clara, (hum) ã: do papel da mulher na sociedade hoje em dia. ainda estamos a descobrir. (hum) ainda estamos a lutar. (hum) ã: passo a passo. (hum) o que ã: continua a haver[3:] ã: ordenados que são ã: superiores, dentro do mesmo cargo (hum) ã: mas são distintos se for um homem se for uma mulher, (hum) ã: e isto ã: não deveria haver no ano em que estamos, no século em que estamos, com ã: a evolução da sociedade em que nós estamos est- est- estas coisas não deveriam existir. (hum) mas ainda existem. (hum) ã: não deveria existir esta separação ã: de à, por ser mulher tem um cartão especial. por ser mulher, ã: vamos facilitar isto, (hum) então se vamos facilitar para a mulher, vamos facilitar para o homem porque, se é para facilitar é para fácil- facilitar para todos! (hum) para a sociedade e não só para a mulher! E: mas há mulheres que[:] portanto se os eu lembro-me daquela publicidade pelo cartão. acho que era multibanco, ou qualquer coisa da[:] mulher F09: sim E: ou seguro F09: é a [nome do banco], tem E: sim, é isso exatamente F09: tem a [nome do produto] E: mas, deve haver mulheres que apreciam isso, não é? que[:] vão naquela onda e sim, eu quero este cartão (hum) o que é que-- F09: sim, claro, aquilo tem vantagens. (hum) ã: tem vantagens e[:] que estão muito bem estudadas. porque ã: evidentemente, na sociedade de hoje quem é que faz-- continua a fazer a maior parte das compras. para a casa. (hum) são as mulheres. (hum) portanto, se são elas que gerem o orçamento familiar ã: obviamente que elas têm uma noção mais ã: real, (hum) mais presente, consciente, de quanto se gasta,

5 quando se gasta, quando é necessário, (hum) e ã: até onde é que eu posso ir na próxima compra, ou se isto chega. portanto o cartão de facto tem essas condições que (xxx) essa esses[:] conhecimentos. (hum) mas se transferíssemos isso para o homem, se fosse ele a controlar o orçamento, se fosse ele a saber quanto é que custa isto e quanto é que podemos dar-- exatamente como uma mulher (hum) o cartarão-- o cartão seria vantajoso-- era para ele e não para ela. (hum) portanto ã:[:] não sei como é como ver quem é que vê mais televisão? portanto, se houvesse um cartão para quem vê mais televisão, seria vantajoso independente de ser homem ou mulher. (hum) se as mulheres virem mais televisão, obviamente que o cartão é vantajoso para elas. (E: hum, pois.) e vice-versa. (hum) mas ã: a intenção, acho que lá está, para mim, o tal papel do homem e da mulher ainda não está bem definido (interrupção 19:09-19:15) F09: ainda não está bem definido. (hum) porque se isso estivesse bem definido, então os esforços não seriam, para haver um cartão para a mulher, mas sim para esclarecer e para ajudar o homem a integrar-se na vida familiar. isto sim é que era uma revolução! (E: [riso]) isto sim, [riso] é que era importante! (hum) ã: não[:] me posso queixar, claro. ã: no tempo da minha avó [riso] E: [riso] comparando com outros tempos-- F09: comparando-- E: talvez não, não é? F09: exato. P2 (19:46) E: mas ã: existe-- então existe igualdade entre homens e mulheres? F09: não. E: aparentemente não F09: para mim, não. existe, existe mais equilíbrio na sociedade em que vivemos. (hum) se existe igualdade? não. existem oportunidades. (hum) e algumas mulheres sabem-nas aproveitar melhor, mas assim como alguns homens. (hum) ã: atenção que eu não quero diluir os papéis e de repente tornar-nos todos uma coisa que não é homem nem é mulher. (hum) não[:] é isso. ã: um homem é um homem, uma mulher é uma mulher, as mulheres sem dúvida que têm a sua personalidade e a sua tendência e os homens a sua. ã: não quer dizer que a[:] minha visão de sociedade perfeita, agora fossemos todos-- vivêssemos todos só de calças de ganga e t-shirt e nem ninguém se distinguisse, não, não é isso. (hum) não se distinguisse a nível de ã:

6 comportamento, ã: a nível de sociedade, a nível de civismo. (hum) de educação. (hum) não é? a[:] caminhar lado a lado. (hum) não ã: não tem que ser dois numa bicicleta. (hum) têm que ser duas bicicletas lado a lado. (hum) ã: e isso, ainda hoje não está bem definido. (hum) a meu ver. está muito melhor [riso] E: mas ainda não está-- F09: mas[:] não está ainda ã: claro (hum) continua a haver sempre ã: estados ã: diferentes de[:3] comportamento, de educação, ou melhor, é ã: a[:] própria educação e o próprio comportamento faz com que essas diferenças ainda existam, apesar de não tão vincadas na nossa sociedade. P3 (21:45) [ ] P4 (respondida no âmbito da P3) porque, independentemente de todo-- de tudo o que nós possamos fazer, no início, quando eles são muito pequeninos, os bebés dependem muito das mães. (hum) dependem. ã: nascem no seu ventre, crescem ã: a ouvir o batimento cardíaco, a sentir-lhes o cheiro, (hum) acalmam-se mais rapidamente quando é a mãe a pegar, porque reconhecem. (hum) eles não sabem quem é. mas reconhecem aquilo. (hum) isto eu sei o que é, eu[:] conheço este ritmo cardíaco, eu conheço este cheiro. (hum) eu conheço esta voz. ã: e acalma-se logo automaticamente com isso. (hum) e isso faz com que, nos primeiros meses, de facto nós criam-- acabamos por criar uma relação muito íntima, muito (hum) ã: muito próxima. (hum) e eu descobri ã: reações que não tinha antes, com [riso] eu gosto bastante de dormir. (E: [riso]) [riso] apesar de não precisar de muitas horas de sono. (hum) mas achei estava sempre preocupada como é que eu vou acordar se a minha filha chorar à noite, com fome ou em-- ou[:] incomodada com algo? (hum) como? eu[:] nunca vou conseguir ouvir! (hum) eu[:] passam aqui camiões e eu não oiço, na rua ã: às vezes há aí barulhos à noite e eu não oiço, (hum) como é que eu vou acordar com o choro de um bebé tão pequenino? fantasticamente [riso] E: [riso] acordaste F09: ã: aquilo lá desperta uma (hum) espécie de sinal, que o camião do lixo passa, faz barulho e nós não acordamos. ã: as lutas na rua e as motas[:] a passar continuam, o bebé faz éh e as mães acordam. pronto! (E: [riso]) portanto esse meu problema estava resolvido (hum) ã: o que eu que sou muito mãe ga-li-nha [riso], tive muita dificuldade em afastar essa relação ã: de[:] mãe, e ver um papel diferente agora como educadora. (hum) e rapidamente o meu marido viu isso. (hum) e[:2] isso criou alguns

7 conflitos entre nós. (hum) até resolvermos-- houve, ou ainda hoje, se calhar, vamos resolvendo-- pouco a pouco. (hum) mas, ã: o ponto[2:] mais importante foi[:] o clique de ã: [nome dela] tens que parar um pouco de ser mãe, tentar afastar ã: (hum) acordar, para a tua cegueira de amor (hum) e olhares do lado de fora (hum) e tomares ã: este teu papel como educadora, e não só como mãe. (hum) para que ã: para que as coisas fossem equilibradas. (hum) faria isso com um rapaz, sim, faria. (hum) tenho reações diferentes com a minha filha, com a educação da minha filha, por ela ser uma menina? sem dúvida. (hum) eu continuo influenciada também pela minha própria educação, (hum) e porque eu acho que a sociedade ainda vai demorar (hum) ã: a encontrar este caminho ã: que espero que seja mais favorável, para as mulheres (hum) ã: na sociedade. portanto, eu vou ter que preparar a minha filha para a vida, mas também ã: dizer-lhe não importa que tu estejas no topo, não importa que sejas a melhor, há de sempre haver alguém melhor e é possível que seja um rapaz (hum) ou um homem. (hum) não te podes deixar abater por isso. não deixas de ser tu por tal. (hum) ã: luta para a tua posição! (hum) porque é isto que vai acontecer. ã: (hum) é muito difícil mudar a[:] sociedade (hum) ã: e a curto prazo ã: também. (hum) portanto eu penso que a minha vida [riso] (hum) e a vida da minha filha serão um prazo ainda curto para haver uma mudança e um equilíbrio-- (hum) um equilíbrio maior. (hum) não é que já não exista, mas é preciso mais. (hum) portanto, voltando um bocadinho atrás, se é menina do papá, ou menina da mamã ã: (.) existem sim, quando[:2] então os pais querem dar mais ã: e facilitar a vida dos filhos. (hum) se[:] isso existe mais nas meninas? sim, porque em portugal também o universo é mais feminino. (hum) mas também existem meninos e do papá ou da mamã. (hum) não acho que seja ã: por tal. tem mesmo a ver com a educação. (hum) e não só por ser-- ou por ser o facto de ser uma rapariga. (hum) e ã: para mim, isso acontece porque há mais mulheres que homens, ponto. E: hum, ok. está bem. ã: as meninas precisam de uma mãe? e os rapazes precisam de um pai? F09: sim. E: é? F09: precisam de uma mãe e de um pai. E: ah? F09: precisam de ter (.) ã: e de sentir que há dois comportamentos. (hum) um feminino e um masculino. (hum) dois pontos de vista. (hum) um mais suave e outro mais rude. um ã: mais doce, outro menos doce. (hum) e-- E: isso é preciso para é importante para o desenvolvimento, digamos. F09: é. (hum) é[:] importante.

8 P4 (30:53) E: ah hum já falámos um bocadinho da tua experiência de[:] maternidade, não é? da educação. ã: assim mais em geral, achas que a vida da mulher muda com a maternidade? ou, a mulher muda com a maternidade? F09: sim. muda. temos uma perspetiva diferente. (hum) ã: não tão radical, nalguns pontos. (hum) ã: se isso ã: se isso muda a nossa maneira de estar na vida ã: depende (hum) depende mas sim, muda. há[:] um comportamento diferente ã: em relação ã: em relação à[:] família. em relação à proteção. ã: em relação ã: ao[:] nosso próprio emprego. temos a[:] noção da responsabilidade. ã: tem-- e esse e[:] essa responsabilidade, ã: muda alguns ã: pontos de vista, algumas ideias que nós temos pré-concebidas. E: hum, ok. (interrupção 32:03 32:25) E: então muda ã: F09: muda. e[:2] também muda[:] a nossa perspetiva, (hum) e muda um-- ã: a pess-- o a[:] esse[:2] peso de responsabilidade, (hum) muda as nossas atitudes. (hum) ã: penso que seria mais ã:[:] arro- arrojada (hum) nalgumas coisas se eu estivesse sozinha. (hum) ã: arriscaria mais. (hum) seja no emprego, seja a nível pessoal, (E: ok) arriscaria mais. (hum) agora prefiro optar por coisas um pouco mais seguras. (hum) porque não me posso dar a esse luxo. (hum) ã: E: e este, esta experiência será igual também para o pai? ou será que a experiência de ser pai é diferente do-- de ser mãe? F09: bem, não posso falar por ele. mas eu penso que ele também sente a mesma coisa. (hum) ã: se ã: estivesse sozinho ou se nós estivéssemos sozinhos, talvez arriscássemos outro[:] vida, outra forma, (hum) ã: dirigíamos os nossos objetivos de uma outra forma, (hum) ã:[:] sendo assim, não[:] arriscamos ã: a ficar sem ã: sem este emprego que nos garanta este conforto, nos garanta este equilíbrio financeiro, sobretudo (hum) é tão importante. ã: E: e ele também acorda à noite quando a bebé chora? [riso] F09: [riso] não tantas vezes. [riso] (E: [riso]) como eu gostaria. E: hum, ok. e como é que tu vês as mulheres que decidem não ser mães? que decidem não ter esta[:] experiência da maternidade? F09: ( 3.5) ã: eu[:] não as critico. ã: elas ã: elas estão a ter um[:2] novo papel, (hum) ã: na sociedade (hum) a acho que é triste ficar ã: sem essa experiência. mas não é

9 uma verdadeira desgraça [riso] (E: [riso]) apenas os objetivos mudaram. (hum) ã: têm ã: têm se calhar mais gosto, lá está, se calhar têm ou há vontade de arriscar mais, (hum) em certas coisas que eu pessoalmente agora, neste momento, não iria arriscar. (hum) não iria nuca mudar de profissão, não iria ou[:] de uma coisa bastante radical, (hum) ã: a não ser que realmente a força das circunstâncias me obrigassem, (hum) e que é diferente, de ser uma escolha ã: e de ser[2:] ã: eu a tomar essa decisão. (hum) ã: portanto não acho[2:] mal. (hum) acho que são apenas opções diferentes, se sentem-se confortáveis e felizes na vida, porque não? (E: hum, ok) porque não? é isso. é uma consequência, obviamente de não o serem, mas é uma decisão delas (hum) é uma opção, se é tri- uma triste opção? para mim sim, mas não deixa de ser uma opção de vida. P5 (35:45) [ ] P6 (41:48) [ ]

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