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Transcrição

1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 2 de junho de 2017 (OR. en) 9647/17 NOTA de: para: Grupo das Questões Sociais SOC 435 EMPL 339 EDUC 267 ECOFIN 458 Comité de Representantes Permanentes/Conselho n.º doc. ant.: 9614/17 SOC 429 EMPL 334 EDUC 259 ECOFIN 452 Assunto: Rumo a estratégias para tornar o trabalho compensador - Projeto de conclusões do Conselho Junto se envia, à atenção das delegações, o projeto de conclusões do Conselho sobre o assunto em epígrafe. O texto, apresentado por iniciativa da Presidência maltesa, foi finalizado pelo Grupo das Questões Sociais com base em contributos do Comité do Emprego (COEM) e do Comité da Proteção Social (CPS). Convida-se o Comité de Representantes Permanentes a enviar o projeto de conclusões ao Conselho (EPSCO) para adoção na sua reunião de 15 de junho de /17 tca/alf/jv 1

2 Rumo a estratégias para tornar o trabalho compensador Projeto de conclusões do Conselho CONSIDERANDO QUE 1. O desemprego na UE 28 continua a um nível superior ao registado antes da crise, com 20,9 milhões de pessoas desempregadas em 2016, das quais quase 50 % estão desempregadas há mais de um ano e mais de 20 % têm menos de 25 anos 1. Cerca de 11,5 % dos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos (2016) não trabalhavam, não estudavam nem seguiam uma formação (NEET), correndo por conseguinte o risco de ficar excluídos do mercado de trabalho Embora se registe uma diminuição do número total de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social na UE, a taxa global, que se situa em 23,7 %, continua a ser elevada, o que faz com que os resultados obtidos até agora fiquem muito aquém da meta da Estratégia Europa 2020 relativa à pobreza e à exclusão social. Há ainda desafios importantes que afetam diferentes categorias, sendo a pobreza mais predominante entre as pessoas inativas e desempregadas. 3. Embora as disparidades entre homens e mulheres tenham diminuído, persistem, no entanto, desigualdades e continua a haver dificuldades em superar as disparidades entre homens e mulheres no emprego, no autoemprego, no emprego a tempo parcial involuntário, no empreendedorismo e na tomada de decisões. 3 A maior diferença de género é percetível na remuneração: uma em cada cinco mulheres é mal remunerada, em comparação com apenas um em cada dez homens 4. Esta situação tem como resultado a desigualdade de tratamento entre homens e mulheres no acesso ao mercado de trabalho ao longo da sua vida profissional, o que gera disparidades de género a nível das pensões e um aumento do risco de pobreza Eurostat: Dados consultados em 4 de maio de Eurostat: Dados consultados em 4 de maio de Conclusões do Conselho: Resposta ao Compromisso Estratégico para a Igualdade de Género apresentado pela Comissão, adotado em 16 de junho de Conclusões do Conselho intituladas "Melhorar as competências das mulheres e dos homens no mercado de trabalho da UE", adotadas em 3 de março de /17 tca/alf/jv 2

3 4. Neste contexto, são necessárias estratégias que tornem o trabalho compensador para promover a criação de empregos de qualidade 5 e reforçar o caráter inclusivo do mercado de trabalho, eliminando os obstáculos à participação na atividade económica, combatendo a segmentação do mercado de trabalho, garantindo que os sistemas de proteção social fornecem um apoio ao rendimento adequado e assegurando serviços universais, encorajando ao mesmo tempo a transição para o emprego e tornando o trabalho compensador. 5. Em conformidade com as recomendações sobre as políticas ativas do mercado de trabalho, as estratégias para tornar o trabalho compensador podem constituir um instrumento eficaz para políticas socioeconómicas que promovam o crescimento, gerem empregos de qualidade, reduzam a pobreza, a desigualdade, a exclusão social e a dependência a longo prazo das prestações sociais. Tais estratégias também podem dar um maior impulso à agenda de apoio à participação ativa no mercado de trabalho e reforçar a inclusividade do mercado de trabalho europeu. 6. A importância de tornar o trabalho compensador é ainda mais acentuada pela emergência de novas realidades socioeconómicas associadas à migração, à evolução demográfica, à digitalização, ao emprego atípico e às novas formas de trabalho. O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA SALIENTA O SEGUINTE: 7. As estratégias para tornar o trabalho compensador, em articulação com políticas macroeconómicas geradoras de emprego eficazes, podem contribuir para forjar uma Europa Social mais forte e mais resiliente O objetivo de aumentar as oportunidades de emprego e a empregabilidade e apoiar a participação no mercado de trabalho tem de continuar no topo da agenda de todos os Estados- -Membros. A este respeito, a análise do contexto mais alargado das políticas ativas do mercado de trabalho é um elemento fundamental para assegurar a obtenção de resultados a longo prazo que fomentem a competitividade, a sustentabilidade e a inclusão ativa. 5 6 Em consonância com a orientação para o emprego n.º 5 das Orientações para as Políticas de Emprego dos Estados-Membros. Em consonância com a Declaração de Roma, adotada em 25 de março de /17 tca/alf/jv 3

4 9. As medidas sustentáveis e de longo prazo para tornar o trabalho compensador exigem uma abordagem pluridimensional e integrada assente em investimentos no conhecimento, nas competências e nas oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, afastando-se da dependência a longo prazo das prestações sociais através de políticas eficazes de inclusão ativa, bem como no investimento em estruturas de apoio adequadas e a preços acessíveis para conciliar o trabalho, a família e a vida privada. Construir mercados de trabalho dinâmicos através de investimentos numa mão de obra dotada de conhecimentos e competências 10. A questão da inadequação das competências tornou-se mais importante devido ao ritmo cada vez mais acelerado da globalização e da evolução tecnológica. Essas inadequações entravam o desenvolvimento contínuo do conhecimento na Europa, que é essencial para permitir a adaptação às mudanças, manter a competitividade e garantir que a UE conserva a sua posição a nível regional e mundial. 11. Para serem eficazes, as estratégias para tornar o trabalho compensador têm de apoiar-se em investimentos no capital humano que dotem as pessoas das ferramentas e competências necessárias para colher os benefícios da participação no mercado de trabalho. Desenvolver uma mão de obra capacitada, através de investimentos no reforço das competências, é lançar as bases de um mercado de trabalho robusto e resiliente, apto a lidar com as tendências e os desafios em constante evolução e, ao mesmo tempo, a aproveitar oportunidades. 12. A aquisição de conhecimentos e de competências referentes à literacia, à numeracia, às capacidades digitais e às competências empresariais, é um elemento essencial. Deverão ser disponibilizadas a homens e mulheres, sem discriminação, oportunidades para melhorar, reciclar e adquirir conhecimentos e competências transversais e capacidades de inovação, num quadro de aprendizagem ao longo da vida, a fim de responder proativamente à evolução das necessidades das pessoas ao longo do seu ciclo de emprego e à rápida dinâmica do mercado de trabalho. 9647/17 tca/alf/jv 4

5 13. Os investimentos em competências deverão ser realizados no âmbito dos quadros da União e nacionais já existentes que proporcionem o equilíbrio necessário entre a educação e a formação, a vida profissional, familiar e privada das pessoas, e a responsabilidade dos empregadores. Para isso, são necessárias parcerias ativas e eficazes entre os parceiros sociais, as partes interessadas no domínio da educação e da formação profissional e os empregadores. É igualmente necessário apoiar investimentos estratégicos na educação e uma integração mais eficaz e mais rápida dos nacionais de países terceiros, recém-chegados, que residam legalmente na UE, no mercado de trabalho A ligação entre a educação, a formação profissional e o emprego deve ser reforçada, dando mais destaque ao reforço do papel da aprendizagem de alta qualidade em contexto laboral, aos programas de aprendizagem, aos estágios e a outras formas de transição escola-trabalho. 15. É necessário, além disso, um maior reconhecimento e validação dessas formas de aprendizagem, inclusive a aprendizagem não formal e informal, como parte de um esforço integrado para aproximar os percursos de aprendizagem das realidades emergentes do mercado e das tendências atuais da indústria. 16. Fomentar o potencial de uma mão de obra dinâmica e adaptável assenta igualmente numa melhor compreensão da importância de promover valores para uma cidadania ativa e democrática a fim de criar um espaço para o desenvolvimento da criatividade e das competências empresariais e cívicas necessárias para complementar o crescimento económico sustentável e inclusivo e garantir a participação duradoura no mercado de trabalho. Tornar o emprego mais atrativo 17. Auferir um rendimento adequado graças a empregos de qualidade é fundamental para tornar o trabalho compensador. São necessários regimes fiscais e de proteção social adequados, incluindo, se for caso disso, prestações ligadas ao trabalho e que visem ao mesmo tempo, de forma coerente, garantir um equilíbrio adequado entre as medidas de ativação e o apoio ao rendimento, também para as pessoas que auferem o segundo salário da família; tal não deve comprometer a sustentabilidade dos sistemas de proteção social. 7 Conclusões do Conselho 6885/2017: "Análise Anual do Crescimento para 2017 e Relatório Conjunto sobre o Emprego: orientações políticas para as políticas sociais e de emprego", adotadas em 3 de março de /17 tca/alf/jv 5

6 18. É necessário conjugar medidas específicas e medidas de caráter universal, proporcionando uma combinação de medidas de ativação eficazes, apoio adequado ao rendimento e acesso a serviços sociais de qualidade. A abordagem pluridimensional a adotar deverá incluir um conjunto flexível de medidas em função das situações socioeconómicas específicas dos Estados-Membros. 19. As abordagens individualizadas podem ser uma via eficaz para garantir a integração sustentável no mercado de trabalho através de pacotes personalizados de serviços. A melhor forma de atingir este objetivo passa por uma abordagem integrada, que requer uma cooperação e uma coordenação reforçadas das partes interessadas, dos serviços de emprego e sociais, bem como pela consulta dos parceiros sociais. As disposições legislativas e regulamentares nacionais desempenham igualmente um papel importante nas estratégias para tornar o trabalho compensador ao assegurarem que as políticas e os incentivos do mercado de trabalho, nomeadamente os que se fundam nos sistemas de prestações, não são usados de forma abusiva 8. Investir em estruturas de apoio para conciliar a vida profissional, familiar e privada 20. A disponibilização de serviços de cuidados e de acolhimento de crianças 9, de qualidade, acessíveis e a preços comportáveis, é necessária para ultrapassar os custos e os obstáculos com que se defrontam os cuidadores empregados, bem como os que procuram emprego, em especial as mulheres. 21. Os quadros institucionais e legislativos deverão apoiar tanto as mulheres como os homens na conciliação da vida profissional, familiar e privada, encorajando simultaneamente a partilha equitativa da responsabilidade pelos cuidados a crianças e a outras pessoas a cargo Medidas favoráveis à família e regimes flexíveis de trabalho, tais como o teletrabalho, o horário flexível, o horário de trabalho reduzido ou a partilha de emprego deverão ser mais bem integradas nas políticas destinadas a promover o emprego inclusivo, na sequência de um diálogo com os parceiros sociais. Tais políticas deverão assegurar que os trabalhadores com filhos e outros dependentes não são objeto de discriminação por parte dos empregadores Orientação para o emprego n.º 7 das Orientações para as Políticas de Emprego dos Estados- -Membros. Incluindo as estruturas de acolhimento para a primeira infância e para crianças em idade escolar. COM(2017) 252 final, de , intitulada "Uma iniciativa em prol da conciliação da vida profissional e familiar de progenitores e cuidadores". 9647/17 tca/alf/jv 6

7 23. Há margem para uma utilização mais específica dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento e do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, que poderão servir também para apoiar os Estados-Membros na disponibilização de serviços de cuidados e de estruturas de acolhimento de crianças, o que melhorará o equilíbrio entre a vida profissional e familiar dos progenitores e cuidadores. Mercados de trabalho e diálogo social 24. Para que o trabalho se torne compensador, a organização do mercado de trabalho deve prever condições de trabalho justas que: i) sejam coerentes com o bom funcionamento do mercado único e a livre prestação de serviços transfronteiras, sem deixar de respeitar as práticas próprias dos mercados de trabalho nacionais e a autonomia dos parceiros sociais; ii) assegurem níveis salariais adequados, em conformidade com o direito nacional e/ou as práticas nacionais; iii) abranjam tipos diversos de regimes de trabalho; iv) promovam a igualdade de oportunidades e o emprego para todos; e v) contribuam para o bem-estar dos grupos vulneráveis. 25. A prestação de informações suficientes, adequadas e acessíveis aos trabalhadores sobre as condições de trabalho é importante para assegurar a eficácia de políticas de emprego inovadoras. 26. Os parceiros sociais que participam no diálogo desempenham um papel fundamental na obtenção dos resultados esperados das políticas para tornar o trabalho compensador, contribuindo para o estabelecimento de condições-quadro adequadas para a conceção e a aplicação das políticas de emprego, incluindo medidas de apoio às pessoas confrontadas com transições no mercado de trabalho. EXORTA OS ESTADOS-MEMBROS: 27. A redobrarem os seus esforços para a consecução das prioridades e das metas definidas pela Estratégia Europa 2020, pelas Orientações para o Emprego, pelo Relatório Conjunto sobre o Emprego e pelas presentes conclusões do Conselho nos respetivos Programas Nacionais de Reformas e, simultaneamente, a aplicarem políticas eficazes para dar resposta às recomendações específicas por país. 28. A terem em consideração, na conceção da suas políticas, os resultados do Observatório de Desempenho do Emprego, do Monitor do Desempenho em matéria de Proteção Social e do trabalho de supervisão multilateral realizado pelo COEM e pelo CPS. 9647/17 tca/alf/jv 7

8 29. A intensificarem ativamente as reformas tendo em vista tornar o trabalho compensador no contexto da respetiva situação nacional, através da adoção de uma abordagem baseada na inclusão ativa, aumentando simultaneamente a promoção de incentivos ao trabalho de modo a dar resposta às desigualdades do mercado de trabalho. 30. A apoiarem, no contexto da respetiva situação nacional, a aquisição e a reciclagem de competências, os valores e o conhecimento no diálogo sociopolítico sobre o futuro das estratégias para tornar o trabalho compensador, como parte integrante de um esforço concertado que dê resposta a futuras lacunas e inadequações de competências, gerando ao mesmo tempo um trabalho de melhor qualidade, decente e digno, e bem-estar pessoal. 31. A manterem, no contexto da situação nacional, níveis adequados de proteção social que levem a resultados sociais melhorados e sustentáveis, complementados por abordagens para tornar o trabalho compensador que incentivem a ativação e o crescimento inclusivo. 32. A redobrarem esforços no sentido de melhorar a qualidade dos empregos, incluindo condições de trabalho justas e níveis salariais adequados. Isto deverá ser feito de uma forma que respeite os mercados de trabalho nacionais e a autonomia dos parceiros sociais. 33. A ponderarem iniciativas destinadas a aumentar o rendimento das famílias que vivem com baixos salários, especialmente as famílias com crianças, em conformidade com a prática nacional e respeitando a autonomia dos parceiros sociais. 34. A darem especial atenção, no contexto da respetiva situação nacional, à promoção da igualdade entre homens e mulheres e à conciliação da vida profissional, familiar e privada através de investimentos em regimes de apoio, em serviços sociais e de cuidados mediante a adoção de estratégias adequadas para apoiar o equilíbrio entre a vida profissional e familiar dos progenitores e cuidadores que trabalham, em consonância com os objetivos de Barcelona. 35. A reforçarem o diálogo social e cooperarem com os parceiros sociais na conceção e aplicação das políticas a fim de garantirem a apropriação e uma execução eficaz. 9647/17 tca/alf/jv 8

9 EXORTA A COMISSÃO EUROPEIA: 36. A continuar a prestar uma atenção renovada ao emprego e às questões sociais no âmbito do Semestre Europeu e continuar a traduzir a Estratégia Europa 2020 em recomendações concretas para melhorar as condições de vida e de trabalho das pessoas que vivem na UE, no respeito das competências dos Estados-Membros. 37. A utilizar plenamente os mecanismos de acompanhamento relacionados com o emprego, a pobreza e a exclusão social, sem instituir requisitos de informação adicionais,, apoiando, ao mesmo tempo, o intercâmbio de experiências e de boas práticas relativas à adoção de reformas eficazes e de abordagens inovadoras, dedicando especial atenção às abordagens para tornar o trabalho compensador. EXORTA o COMITÉ DO EMPREGO e o COMITÉ DA PROTEÇÃO SOCIAL 11 : 38. A trabalharem, em cooperação com a Comissão, sobre a supervisão multilateral e o intercâmbio de boas práticas nos vários domínios de ação, com base no atual quadro de análise temática, em particular no contexto de políticas eficazes destinadas a conceber e aplicar estratégias para tornar o trabalho compensador. 39. A darem especial atenção à empregabilidade, ao nexo entre o apoio ao rendimento, a inclusão ativa e o acesso aos serviços, bem como aos incentivos ao trabalho, tendo em vista o aumento da participação no mercado de trabalho como prioridades fundamentais, em conformidade com os seus programas de trabalho. 11 A questão de como tornar o trabalho compensador foi discutida em reuniões do COEM e do CPS, realizadas durante a Presidência. 9647/17 tca/alf/jv 9

10 REFERÊNCIAS Conselho Conclusões do Conselho sobre a Análise Anual do Crescimento de 2017 e o Relatório Conjunto sobre o Emprego: orientações políticas para as políticas sociais e de emprego, adotadas em 3 de março de Conclusões do Conselho: Resposta ao Compromisso estratégico para a igualdade de género, apresentado pela Comissão, adotado em 16 de junho de Conclusões do Conselho sobre melhorar as competências das mulheres e dos homens no mercado de trabalho da UE, adotadas em 3 de março de Conclusões do Conselho sobre a integração dos desempregados de longa duração no mercado de trabalho, adotadas em 15 de fevereiro de Conclusões do Conselho sobre o combate à pobreza e à exclusão social: uma abordagem integrada, adotadas em 26 de maio de Conclusões do Conselho sobre as Mulheres e a Pobreza, adotadas em 8 de dezembro de Relatório conjunto sobre o emprego, da Comissão e do Conselho (2017). Recomendação do Conselho sobre o desemprego de longa duração. Comissão Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões intitulada "Uma iniciativa em prol da conciliação da vida profissional e familiar de progenitores e cuidadores". COM(2017) 252 final. Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho, ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões intitulada "Uma nova agenda de competências para a Europa". COM(2016) 381 final. Comissão Europeia, Tornar o trabalho compensador: um documento programático nota de investigação 3/2016. Outras Discurso sobre o Estado da União de 2016: Por uma Europa melhor: uma Europa que protege, capacita e defende. Comité da Proteção Social, Relatório anual (2016). 9647/17 tca/alf/jv 10