Biologia 1 Capítulo 7 Professor João

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2 Definição "Na formação dos gametas, os diferentes pares de fatores se segregam independentemente, de tal maneira que cada gameta recebe apenas um fator de cada par. Todos os possíveis tipos de gametas serão produzidos nas mesmas proporções".

3 Definição "Na formação dos gametas, os diferentes pares de fatores se segregam independentemente, de tal maneira que cada gameta recebe apenas um fator de cada par. Todos os possíveis tipos de gametas serão produzidos nas mesmas proporções". Como assim?

4 As características serão passadas para a próxima geração de forma independente, ou seja, um gene não influenciará o outro. Como no exemplo das ervilhas, onde a cor da semente não interferia na textura da mesma. Por isso podemos chamar a segunda lei de Mendel de LEI DA SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE DOS GAMETAS. Um indivíduo AaBb poderá formar: Gameta AB; Gameta Ab; Gameta ab; Gameta ab.

5 Cruzamento entre diíbridos Geração parental diíbrida (ou duplo-heterozigota): AaBb x AaBb AaBb x AaBb AB Ab ab ab AB Ab ab ab

6 Cruzamento entre diíbridos Geração parental diíbrida (ou duplo-heterozigota): AaBb x AaBb AaBb x AaBb AB Ab ab ab AB AABB AABb AaBB AaBb Ab AABb AAbb AaBb Aabb ab AaBB AaBb aabb aabb ab AaBb Aabb aabb aabb A proporção fenotípica em F 1 será: 9 dominante/dominante : 3 dominante/recessivo : 3 recessivo/dominante : 1 recessivo/recessivo.

7 Probabilidade na 2ª Lei Qual a probabilidade de nascer um individuo AaBB proveniente do cruzamento AaBb x AaBb?

8 Probabilidade na 2ª Lei Qual a probabilidade de nascer um individuo AaBB proveniente do cruzamento AaBb x AaBb? Precisamos montar aquela tabela imensa? Não. Podemos simplesmente fazer tabelas individuais para cada uma das características:

9 Probabilidade na 2ª Lei Qual a probabilidade de nascer um individuo AaBB proveniente do cruzamento AaBb x AaBb? Precisamos montar aquela tabela imensa? Não. Podemos simplesmente fazer tabelas individuais para cada uma das características: Cruzamento 1: Aa x Aa Aa x Aa A a A AA Aa a Aa aa Cruzamento 2: Bb x Bb Bb x Bb B b B BB Bb b Bb bb

10 Cruzamento 1: Aa x Aa Aa x Aa A a A AA Aa a Aa aa Cruzamento 2: Bb x Bb Bb x Bb B b B BB Bb b Bb bb Como queremos um indivíduo Aa E BB, tudo o que precisamos fazer é multiplicar as duas probabilidades: P (Aa) = 2/4 P (BB) = 1/4 P (AaBB) = 2/4 x 1/4 = 2/8 = 1/4 Ou seja, temos uma chance em quatro para o nascimento de um indivíduo AaBB.

11 Fácil, não é? Contudo, a segunda lei engloba não somente diíbridos, mas todos os casos de poliibridismos. Ou seja, podemos ter cruzamentos como o abaixo: AaBbCcDdEe x AaBbCcDdEe Parece complexo? Não é. Basta calcular a probabilidade individual de cada uma das características, e depois multiplicar os resultados.

12 Calculando o número de gametas Podemos calcular o número de gametas esperados através da fórmula: 2 n, onde n será o número de genes heterozigotos. Exemplo: Quantos gametas diferentes o Indivíduo AaBbCc poderá formar? 2 n = 2 3 = 2 x 2 x 2 = 8 Gametas ABC, ABc, AbC, Abc, abc, abc, abc e abc

13 Exercício 1 (UDESC) Uma cobaia macho de pelo curto (híbrido) e cor branca foi cruzada com uma fêmea de pelo longo e cor preta (híbrida), conforme tabela abaixo. Assinale a alternativa correta da probabilidade de nascer uma cobaia de pelo longo e cor branca. a) 1/2 b) 1/4 c) 3/4 d) 2/4 e) 3/8

14 Exercício 1 (UDESC) Uma cobaia macho de pelo curto (híbrido) e cor branca foi cruzada com uma fêmea de pelo longo e cor preta (híbrida), conforme tabela abaixo. Assinale a alternativa correta da probabilidade de nascer uma cobaia de pelo longo e cor branca. a) 1/2 b) 1/4 c) 3/4 d) 2/4 e) 3/8 Llbb x llbb Chance llbb: ll: 1/2 bb: 1/2 llbb: 1/2 x 1/2 = 1/4

15 Exercício 2 (UECE) A probabilidade de que o cruzamento AabbCc X aabbcc origine um descendente de genótipo aabbcc é dada por: a) P = 0,125 b) P = 0,5 c) P = 1 d) P = 0, e) P = 0,25

16 Exercício 2 (UECE) A probabilidade de que o cruzamento AabbCc X aabbcc origine um descendente de genótipo aabbcc é dada por: a) P = 0,125 b) P = 0,5 c) P = 1 d) P = 0, e) P = 0,25 AabbCc x aabbcc Chance aabbcc: aa: 1/2 Bb: 1 CC: 1/4 aabbcc: 1/2 x 1 x 1/4 = 1/8 = 0,125

17 Exercício 3 (MACKENZIE - SP) A probabilidade do casal 5x6 ter uma criança pertencente ao tipo sanguíneo O, Rh negativo é de: a) 1 b) 1/2 c) 1/4 d) 1/8 e) 1/6

18 Exercício 3 (MACKENZIE - SP) I A i Rr I b i rr A probabilidade do casal 5x6 ter uma criança pertencente ao tipo sanguíneo O, Rh negativo é de: a) 1 b) 1/2 c) 1/4 d) 1/8 e) 1/6 I a i Rr x I b i rr Chance iirr: ii: 1/4 rr: 1/2 iirr: 1/4 x 1/2 = 1/8

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20 Genes complementares Dois ou mais genes responsáveis pela determinação de uma única característica. Exemplo: Formato da crista de galináceos (Genes R e E) Genótipo R_E_ R_ee rre_ rree Fenótipo Noz Rosa Ervilha Simples

21 Epistasia Um gene (epistático) inibe a ação de outro gene (hipostático). Exemplo dominante: Cor da plumagem de galináceos (Genes I e C) Genótipo I_ ii C_ cc Fenótipo Inibe C (branco) Permite C Colorido Verde

22 Epistasia Um gene (epistático) inibe a ação de outro gene (hipostático). Exemplo recessivo: Cor da pelagem de cães labradores (Genes E e B) Genótipo E_ ee B_ bb Fenótipo Permite B Inibe B Preto Marrom

23 Exercício 4 (UNIFOR) Na moranga, a cor dos frutos deve-se às seguintes combinações de genes: B_aa = amarelo B_A_ = branco bba_ = branco bbaa = verde Estas informações permitem concluir que o gene: a) A é epistático sobre seu alelo. b) B é epistático sobre A e sobre a. c) a é hipostático em relação a A. d) b é hipostático em relação a B. e) A é epistático sobre B e sobre b.

24 Exercício 4 (UNIFOR) Na moranga, a cor dos frutos deve-se às seguintes combinações de genes: B_aa = amarelo B_A_ = branco bba_ = branco bbaa = verde Estas informações permitem concluir que o gene: a) A é epistático sobre seu alelo. b) B é epistático sobre A e sobre a. c) a é hipostático em relação a A. d) b é hipostático em relação a B. e) A é epistático sobre B e sobre b.

25 Exercício 5 (CESGRANRIO) Certas raças de galinhas apresentam, quanto à forma de crista, quatro fenótipos diferentes: crista tipo ervilha, tipo rosa, tipo noz e tipo simples. Esses tipos são determinados por dois pares de alelos com dominância: E para o tipo ervilha e R para o tipo rosa. A presença no mesmo indivíduo de um alelo dominante de cada par produz o tipo noz. A forma duplo-recessiva origina a crista simples. Uma ave de crista noz foi cruzada com uma de crista rosa, originando em F1: 3/8 dos descendentes com crista noz, 3/8 com crista rosa, 1/8 com crista ervilha e 1/8 com crista simples. Quais os genótipos paternos, com relação ao tipo de crista? a) RrEE x Rree b) RrEe x Rree c) RREe x Rree d) Rree x Rree e) RREE x RRee

26 Exercício 5 (CESGRANRIO) Certas raças de galinhas apresentam, quanto à forma de crista, quatro fenótipos diferentes: crista tipo ervilha, tipo rosa, tipo noz e tipo simples. Esses tipos são determinados por dois pares de alelos com dominância: E para o tipo ervilha e R para o tipo rosa. A presença no mesmo indivíduo de um alelo dominante de cada par produz o tipo noz. A forma duplo-recessiva origina a crista simples. Uma ave de crista noz foi cruzada com uma de crista rosa, originando em F1: 3/8 dos descendentes com crista noz, 3/8 com crista rosa, 1/8 com crista ervilha e 1/8 com crista simples. Quais os genótipos paternos, com relação ao tipo de crista? a) RrEE x Rree b) RrEe x Rree c) RREe x Rree d) Rree x Rree e) RREE x RRee

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