ATA Nº 13 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23 DE JUNHO DE PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro

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1 ATA Nº 13 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23 DE JUNHO DE 2015 PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro VEREADORES PRESENTES: Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Vânia Marisa Borges Figueiredo Ferreira, em substituição de Paulo Noval Frederico FALTAS JUSTIFICADAS: Tibério Manuel Faria Dinis e Paulo Noval Frederico HORA DE ABERTURA: 10H00M Aos vinte e três dias do mês de junho do ano de dois mil e quinze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, estando presentes os Vereadores Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Vânia Marisa Borges Figueiredo Ferreira, em substituição de Paulo Noval Frederico A reunião foi secretariada por Maria da Conceição Leal de Lima, Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver quórum para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Presidente declarou aberta a reunião De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificadas as faltas de comparência à reunião PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA Ao dar início aos trabalhos o senhor Presidente, relativamente à reunião realizada com a Comissão Bilateral, fez uma explanação sobre a forma como a mesma decorreu, salientando que na primeira intervenção da representante da Casa Branca, que liderava a representação americana, foi dito que apesar da realização daquela reunião, não estavam dispostos a alterar nada do proposto, o que tornou o processo complicado. Perante esta situação, o responsável pela delegação portuguesa respondeu que nessas circunstâncias abandonariam a reunião. A partir daí, os dois chefes de delegação Ata nº 13 /2015 Página 1 de 10

2 tiveram uma conversa, tendo-se voltado à reunião e começado a trabalhar o processo, tópico a tópico. Basicamente a reunião dividiu-se em seis tópicos, nomeadamente: a operacionalização do aeroporto; a questão laboral, ponto esse que demorou mais tempo a discutir porque a estratégia da parte portuguesa foi de, partindo da base do inquérito levado a efeito, tentar abranger o maior número de postos de trabalho de modo a evitar despedimentos, mas para se conseguir isso era necessário que os americanos aceitassem que o número de vagas crescesse em cerca de trinta e tal, tendo-se conseguido que crescesse vinte e sete vagas. Ainda, neste tópico, foi discutida a questão relacionada com os trabalhadores considerados, pelos americanos, como os imprescindíveis, nomeadamente, os bombeiros, e aí não foi tão fácil chegar a um consenso, mas por fim conseguiu-se que o período para rescisões, sem mútuo acordo, passasse para março de dois mil e dezasseis, para se poder preparar as pessoas para aquelas funções O terceiro tópico abordado foi o das infraestruturas, em que os americanos pretendiam fazer intervenções apenas no que lhes interessava, ou seja, não existe uma predisposição da parte deles em avançar com o processo, ao contrário do que já tem vindo a público, no sentido de que existem muitas empreitadas suspensas porque a parte portuguesa está a segurá-las, apesar disso se verificar em alguns casos, os americanos têm autorização de demolição de edifícios há dois anos que ainda não executaram. Quando é passada a mensagem pública que o Governo Português está a travar o processo, isso só está a acontecer, fundamentalmente, ao nível daquilo que interessa aos americanos, por exemplo no caso da adaptação dos edifícios destinados aos visitantes, que no fundo a intenção é que os visitantes em vez de ficarem nos hotéis locais fiquem nesses edifícios. Face a essa situação a delegação portuguesa elaborou uma lista, anexa às adendas ao memorando, onde constam os edifícios já autorizados para demolição; - os edifícios que os americanos solicitaram a sua demolição e que pela parte portuguesa ainda estão suspensas essas demolições; e os edifícios que, da parte portuguesa, são exigíveis que os americanos façam a demolição, nomeadamente os que têm grandes componentes de amianto e asbestos. Por fim, acordou-se que cada situação que o Ministro da Defesa autorize, dos pedidos dos americanos, obrigatoriamente os americanos têm de executar uma daquelas situações que sejam do interesse de Portugal Prosseguiu abordando o tópico quarto Pegada Ambiental -, que, no seu entender, o que ficou no texto é um vazio completo, não no sentido de os americanos não irem fazendo mas por irem fazendo ao ritmo que entenderem e de acordo com os seus orçamentos, o que para Portugal é mau. Para além disso, no ponto da Pegada Ambiental ficou definido, para os americanos e para o Governo da República, a responsabilidade de limpar, ou seja, é quase um projeto de parceria Ainda sobre a Pegada Ambiental destacou que é algo que tem de se continuar a pressionar, porém, neste momento, em vez de se pressionar só os americanos também tem de se pressionar o Governo da República que ficou corresponsável pelo processo, pois aí, ficou um vazio completo, inclusivamente aquilo que já se tinha conseguido após o estudo do LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil -, em que os americanos anunciaram publicamente um programa de intervenção, não existindo, agora, referência ao mesmo. Desse modo tem de se aguardar para ver se há um desacelerar da intervenção Ata nº 13 /2015 Página 2 de 10

3 Quanto ao tópico cinco referente à questão da mitigação, que na sua opinião, foi a maior desilusão, pois foi abordado por um curto espaço de tempo, em que o Embaixador americano leu um conjunto de iniciativas que tem tomado, com resultados zero e referindo que a parte portuguesa não tinha feito o que lhe competia Sobre a referência à parte portuguesa disse que também criticou o facto do Ministério da Economia não ter apresentado, até ao fim do mês de abril e início de maio, um estudo e uma proposta de plano de ação, de forma a que pudesse ter sido tido em conta na reunião da bilateral. A partir do momento em que Portugal não apresentou esse estudo e a proposta de plano, os americanos ficaram desresponsabilizados quanto a este ponto, o que é mau para Portugal Por fim, abordou o tópico sexto que tinha a ver com o futuro da Base das Lajes, aí concentrou-se muito na discussão do processo que o congressista Devin Nunes está a levar ao congresso, onde, aparentemente, existe grande pressão para tentar inverter o processo Em suma, referiu que o que ficou acordado, quanto a este ponto, foi também um conjunto de intenções, nomeadamente pela intervenção de um representante da marinha americana que defendeu que se deveria ponderar um reforço da utilização da parte da marinha deste porto. Por fim, ficou definido que os Estados Unidos se comprometem a continuar a fazer todos os esforços para encontrar futuras utilizações para a Base das Lajes Ainda sobre o processo do Congressista Devin Nunes, acrescentou que tirando os edifícios que contêm asbestos ou amianto, nenhum será demolido até à conclusão deste processo no congresso e no senado porque um dos motivos apresentados para tentar demonstrar que é mais económico vir para as Lajes do que para a Inglaterra é exatamente as infraestruturas existentes Relativamente à demolição das infraestruturas informou que essa decisão ficou suspensa, até à próxima reunião da Comissão Bilateral. No final ficou estabelecido que a próxima reunião da Comissão Bilateral será entre novembro e dezembro, deste ano, e será nos Açores Seguidamente o senhor Presidente abordou a questão do processo de concessão da zona balnear dos Biscoitos, salientando que foi seguida toda a tramitação de cumprimento legal, no entanto, o atual concessionário não levantou o ofício que determinava a entrega da chave daquele espaço, o que coloca o Município numa situação complicada já que o novo concessionário não consegue entrar no espaço e o anterior não se dá como notificado, pelo que terá de se encontrar uma solução para este processo De seguida o senhor Presidente deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções A Vereadora Maria Judite Parreira referiu que, no âmbito da inauguração do trilho da Rocha do Chambre, o Vereador Tibério Dinis disse que os trilhos homologados na ilha Terceira são em número muito inferior à média regional, e Ata nº 13 /2015 Página 3 de 10

4 questionou porque motivo isto acontece, se a Câmara tem competência para fazer alguma coisa, ou se existe alguma coisa para ser feita Sobre esta questão o senhor Presidente respondeu que a homologação é da competência da Direção Regional do Turismo O Vereador Osório Silva acrescentou que o que a Câmara faz, relativamente aos trilhos, é a sua preparação, nomeadamente a criação de regras de acesso, entre outras situações A Vereadora Maria Judite Parreira perguntou se o Executivo considera que existem outros trilhos com condições para serem homologados, tendo o senhor Presidente respondido que, inicialmente, a Câmara fez um protocolo com os Montanheiros que, na altura, identificaram os trilhos que poderiam ser homologados, tendo a Câmara, posteriormente ajudado a resolver algumas questões para manter a certificação de alguns deles Prosseguiu o senhor Presidente esclarecendo que, após a identificação pelos Montanheiros, a grande dificuldade está nos acordos a estabelecer com os proprietários, ou seja, para estes permitirem a passagem pelos seus terrenos. No entanto, no que concerne àqueles que foram identificados a Câmara foi prosseguindo e acreditou-os Contudo, referiu que quando o Vereador Tibério Dinis profere aquelas declarações é porque tem outra informação, pelo menos ao nível de outros concelhos, mas isso posteriormente pode ser esclarecido pelo próprio A Vereadora Maria Judite Parreira abordou a questão dos maus cheiros na Cidade, que na semana passada voltou a verificar-se, salientando que há cerca de um ano a Câmara e a Assembleia Municipal aprovaram uma proposta de recomendação, tendo a Vereadora Paula Ramos esclarecido que essa proposta foi relativamente à aplicação de estrume Continuou dizendo que quando a Polícia de Segurança Pública remetia as participações, identificava a situação como sendo referente a estrumes, e que se aplicava uma portaria regional, que não prevê nem a aplicação de sanções pelo incumprimento, nem a obrigação de quem espalha o estrume de comunicar seja a que serviço for, portanto, apenas constam umas regras, mas se as pessoas não cumprirem também não acontece nada. Assim sendo, a Câmara apresentou aquela proposta, acontece que o que estão a espalhar não é estrume mas sim chorume Relativamente à questão do chorume informou que a Câmara remeteu isso para a Inspeção Regional do Ambiente que, por sua vez, informou que na Região não existe nenhuma legislação pelo que tem de se aplicar a legislação nacional. Do gabinete do Secretário Regional recebeu-se, precisamente, uma resposta em contrário, ou seja, que se aplicava o diploma existente para as pecuárias. Posteriormente, a Câmara enviou um ofício à Secretaria a dizer que concordava com o parecer da Inspeção Regional do Ambiente, tendo em conta que se tratava de efluentes provenientes de pocilgas e, sendo assim, tinha de se cumprir o disposto no diploma nacional, mas não se recebeu qualquer resposta Como na passada terça-feira se verificava um cheiro nauseabundo enviou-se um ao senhor Secretário a dizer que a situação se tinha agravado principalmente nos últimos dias e que se fazia sentir em todas as artérias da Cidade Ata nº 13 /2015 Página 4 de 10

5 Salientou ainda que a própria PSP diz que não há estabilização quer na recolha, quer no transporte, quer no espalhar do chorume, sendo que não está a ser cumprida regra nenhuma. Como o Secretário Regional manifestou, no seu ofício, disponibilidade e preocupação em efetivamente ter uma atuação preventiva, reforçou-se essa necessidade tendo em conta que a situação contínua por resolver e a competência é do departamento do Governo Regional, responsável pela agricultura Concluiu referindo que tem de haver uma resolução rápida para esta situação porque efetivamente já passou um ano e já se ultrapassou os limites do razoável A Vereadora Maria Judite Parreira, no que concerne à Praia Grande, disse que recebeu uma queixa de uma pessoa que estava muito desagradada porque o esgoto estava a correr para aquela praia e nem era proveniente das águas pluviais, pois, nesse dia nem havia chovido, para além de se constatar que a areia estava muito suja Quanto a essa situação o Vereador Osório Silva explicou que o problema nessa zona era precisamente com o escoamento das águas pluviais, desconhecendo outro tipo de situação A Vereadora Maria Judite Parreira sugeriu que se tivesse uma maior vigilância naquele local, para não ocorrerem essas situações O senhor Presidente referiu que o que terá de se fazer é, eventualmente, vigiar aquela zona mais de perto, bem como criar alguma medida preventiva A Vereadora Maria Judite Parreira questionou se o horário dos nadadores salvadores se mantinha igual ao dos últimos anos, ou seja, a partir das onze horas, porque é até essa hora que os pais levam as crianças para a praia de banho, tendo o Vereador Osório Silva respondido que esse é o horário praticado, todavia para a Prainha o horário é mais cedo, por ser a praia com maior procura por parte de pais com crianças Ainda sobre esta matéria a Vereadora Maria Judite Parreira inquiriu se não era possível fazer outro tipo de horário por falta de nadadores salvadores, ao que o Vereador Osório Silva respondeu que têm nadadores salvadores em número suficiente, porém, tudo isso acarreta custos e não são poucos O senhor Presidente acrescentou que os nadadores salvadores terão de ver se de manhã é que tem maior número de crianças na praia, ou se isso acontece mais no período da tarde, de forma a se ajustar os horários porque se efetivamente a afluência for maior no período da manhã, em vez de estarem no período da tarde mais uma hora, antecipa-se essa hora no período da manhã O Vereador Osório Silva indicou outra sugestão, ou seja, com a implementação de um projeto em que todo o colégio que pretenda frequentar uma zona balnear comunica, com antecedência, e a Câmara contrata um nadador salvador para o horário definido A Vereadora Vânia Ferreira, relativamente às Festas da Praia do ano transato, perguntou se as contas estão todas liquidadas tendo o senhor Presidente respondido que se encontra tudo liquidado, sendo que o contrário nem podia acontecer face à lei dos compromissos. No entanto, se houver conhecimento de alguma situação tem de se Ata nº 13 /2015 Página 5 de 10

6 indicar a fim de se poder resolver, porque pode haver alguma justificação para isso acontecer PERÍODO DA ORDEM DO DIA A Câmara tomou conhecimento dos seguintes documentos: Listagem de licenciamentos de obras particulares devidamente concluídos, a qual faz parte integrante desta ata (01/13) JUSTIFICAÇÃO DE FALTA DO VEREADOR TIBÉRIO MANUEL FARIA DINIS: Requerimento datado de 23 de junho corrente, de Tibério Manuel Faria Dinis, comunicando nos termos do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 78.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, que não pode estar presente na reunião camarária de 23 de junho, por motivos imprevistos e inadiáveis (02/13) JUSTIFICAÇÃO DE FALTA/SUBSTITUIÇÃO DO VEREADOR PAULO NOVAL FREDERICO: Requerimento datado de 22 de junho em curso, de Paulo Noval Frederico, comunicando que não pode estar presente na reunião da Câmara de 23 de junho, pelo que será substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina os números 1 e 2 do artigo 78º conjugado com o artigo 79º, ambos da Lei nº169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro (03/13) PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPLONA RAMOS COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS: Requerimento datado de 16 de junho em curso, da Vice-Presidente desta Câmara Municipal, Dr.ª Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando o gozo de quatro dias de férias no período compreendido entre 20 e 23 de julho próximo, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com as posteriores alterações (04/13) TIBÉRIO MANUEL FARIA DINIS COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS: Ata nº 13 /2015 Página 6 de 10

7 Requerimento datado de 16 de junho corrente, do Vereador Tibério Manuel Faria Dinis, comunicando o gozo de um dia de férias no próximo dia 24 de junho, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com as posteriores alterações (05/13) ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA PRAIA DA VITÓRIA VOTO DE CONGRATULAÇÃO PELA ORGANIZAÇÃO DO LADIES RALLY TROPHY: Ofício n.º 70/2015, datado de 4 de junho corrente, da Assembleia Municipal da Praia da Vitória levando ao conhecimento do Exm.º Sr. Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória que, em sessão ordinária realizada a 17 de abril último, foi aprovado, por unanimidade e por proposta do Partido Socialista, um Voto de Congratulação pelo trabalho meritório desenvolvido pela empresa Olavo Esteves Competições e Câmara Municipal da Praia da Vitória na organização do Ladies Rally Trophy (06/13) ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA PRAIA DA VITÓRIA VOTO DE CONGRATULAÇÃO PELA REALIZAÇÃO DO AZORES FORMULA WINDSURFING WORLD CHAMPIONSHIP: Ofício n.º 64/2015, datado de 4 de junho em curso, da Assembleia Municipal da Praia da Vitória levando ao conhecimento do Exm.º Sr. Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória que, em sessão ordinária realizada a 17 de abril último, foi aprovado, por unanimidade e por proposta do Partido Socialista, um Voto de Congratulação ao Clube Naval da Praia da Vitória, à Câmara Municipal da Praia da Vitória e ao Governo Regional dos Açores pela realização do Azores Formula Windsurfing World Championship (07/13) PEDIDO DE PARECER RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE JOGOS LÍCITOS NO ESTABELECIMENTO SNACK-BAR MEDEIROS, SITO EM SERRA DE SANTIAGO, N.º 384-A, FREGUESIA DE LAJES, CONCELHO DA PRAIA DA VITÓRIA, PERTENCENTE A PAULO JORGE PAIVA MEDEIROS: Fax/ofício n.º SAI-VPGR/2015/2017, datado de 4 de junho corrente, do Gabinete do Vice-Presidente do Governo Regional, solicitando a este Município, ao abrigo da alínea a) do número 1 do artigo 4.º da Portaria 71/2007, de 24 de outubro, parecer relativo à conveniência da renovação do licenciamento de jogos lícitos no estabelecimento Snack-Bar Medeiros, sito em Serra de Santiago, n.º 384-A, freguesia de Lajes, concelho de Praia da Vitória, pertencente a Paulo Jorge Paiva Medeiros, designadamente no que se refere à proximidade de estabelecimentos de ensino, por forma a respeitar o disposto no nº 2 do artigo 11º do DLR nº 5/2003/A, de 11 de março. - Ata nº 13 /2015 Página 7 de 10

8 Sobre o assunto, o Chefe da Divisão de Investimentos e Ordenamento do Território, Eng.º Manuel Ortiz, emitiu o seguinte parecer: Nas imediações deste estabelecimento, não existe qualquer escola, não havendo neste aspeto, qualquer inconveniente no licenciamento da prática de jogos lícitos Por despacho datado de 11 de junho em curso, do Vereador em regime de substituição, Dr. Tibério Dinis, foi transmitido o parecer técnico favorável deste Município ao Gabinete do Vice-Presidente do Governo Regional, por intermédio do Fax n.º S-CMPV/2015/1140, pelo que se apresenta o mesmo para ratificação desta Câmara Municipal A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho assumido pelo Vereador em regime de substituição, Dr. Tibério Dinis (08/13) MARIA FRANCISCA BORGES DA ROCHA PROCESSO N.º 01/2014/47 PEDIDO DE ISENÇÃO DE TODAS AS TAXAS DE LICENCIMANETO REFERENTES AO PROCESSO DE LEGALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE HABITAÇÃO: Requerimento datado de 5 de junho em curso, de Maria Francisca Borges da Rocha, solicitando, no âmbito do Processo n.º 01/2014/47, a isenção de todas as taxas de licenciamento, referentes ao processo de legalização e ampliação de habitação, que pretende levar a efeito na Rua do Lajedo, n.º 23, freguesia da Fonte do Bastardo Informação datada de 5 de junho corrente, da Secção de Obras Particulares Setor de Atendimento, elaborada pelo Assistente Técnico, Roberto Mendonça, do seguinte teor: «Serve a presente para informar que Maria Francisca Borges da Rocha, veio solicitar ao abrigo da alínea b), do n.º 1, do artigo 6.º, (As pessoas que beneficiem de sistemas de rendimento social de inserção ou equivalente, ou equivalente e, ainda, todas as pessoas que provem a sua insuficiência económica quando se trate de edificação para habitação permanente ), do Regulamento municipal de taxas e outras receitas de urbanização e edificação, a isenção de todas as taxas de licenciamento, referentes ao processo de legalização e ampliação de habitação, que pretende levar a efeito na Rua do Lajedo, n.º 23, freguesia da Fonte do Bastardo Assim sendo e tendo em conta que a requerente apresentou documento comprovativo referente à pensão de invalidez e velhice, que recebe anualmente no valor de , bem como comprovativo da entrega do IRS referente ao ano de 2014, que além do valor anual da pensão recebe ainda um complemento regional anual no valor de , pelo que julgo que estão reunidas as condições para a referida isenção, devendo no entanto, o pedido ser remetido a reunião de câmara para aprovação. ( )» A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a isenção do pagamento das taxas em causa, ao abrigo da alínea b), do n.º 1, do artigo 6.º, do Regulamento Municipal de taxas e outras receitas de urbanização e edificação (09/13) INTERDIÇÃO DE VENDA AMBULANTE DURANTE AS FESTAS DA PRAIA DE 2015 PROPOSTA: Ata nº 13 /2015 Página 8 de 10

9 Proposta n.º I-CMPV/2015/709, datada de 17 de junho corrente, da Vereadora com Competência Delegada, Dr.ª Paula Ramos, do seguinte teor: Nos termos do disposto na alínea b), do n.º 2, do artigo 81.º, do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, as Câmaras Municipais podem interditar zonas ao exercício ambulante, atendendo às necessidades de segurança e de trânsito de peões e veículos No período de 31 de julho a 09 de agosto realizar-se-ão as Festas da Praia de Nos anos transatos a venda ambulante no percurso das Festas da Praia provocou alguns problemas, sendo necessário, na maior parte dos casos, a intervenção da Polícia de Segurança Pública Assim, nos termos do disposto na alínea b), do n.º 2, do artigo 81.º, do Decreto- Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, propõe-se que este executivo municipal delibere interditar ao exercício do comércio ambulante, atendendo às necessidades de segurança e de trânsito de peões e veículos, durante o período de 31 de julho a 09 de Agosto, nos seguintes arruamentos da Praia da Vitória: a) Rua da Artesia; b) Rua Comendador Francisco José Barcelos; c) Rua Gervásio Lima; d) Largo Conde da Praia; e) Rua de Jesus; f) Rua do Rossio; g) Rua da Estrela; h) Rua João António das Neves; i) Rua Nicolau Anastácio; j) Rua Mestre do Campo; k) Rua da Graça; l) Rua Dr. Sousa Júnior; m) Rua Dr. Alexandre Ramos; n) Ladeira de S. Francisco; o) Rua Serpa Pinto; p) Rua da Matriz; q) Praça Francisco Ornelas da Câmara; r) Rua da Alfândega; s) Rua Anicete Ornelas; t) Av. Álvaro Martins Homem; u) Rua Dr. Rodrigues da Silva; v) Rua Conde Vila Flor; w) Rua Padre Cruz; x) Rua do Hospital; y) Zona Marginal, desde o Jardim Garrett até ao Largo da Batalha; z) Largo João de Deus; aa) ---- Caminho do Facho; bb) ---- Zona da Marina; cc) ---- Parque de Estacionamento da Prainha; dd) ---- Circular Interna; Ata nº 13 /2015 Página 9 de 10

10 ee) ---- Parque de Estacionamento do Campo de Futebol; ff) Rotunda do Clube Naval e Doca; gg) ---- Estrada Militar; hh) ---- Miradouro da Santa; ii) Rua de São Lázaro A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta em apreço Todos os documentos relacionados com os pontos da ordem do dia, encontramse no edifício da Câmara Municipal da Praia da Vitória, sito na Rua do Cruzeiro, à disposição para as consultas tidas por convenientes APROVAÇÃO DA ATA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a ata em causa, de acordo com o n.º 3 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro ENCERRAMENTO: Não havendo outros assuntos a tratar, nesta reunião, o Exmo. Presidente declarou encerrada a ordem de trabalhos eram onze horas, pelo que de tudo para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Exm.º Senhor Presidente e pela Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica Ass: Ass: Ata nº 13 /2015 Página 10 de 10