ATA Nº 20 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 16 DE SETEMBRO DE PRESIDÊNCIA: Tibério Manuel Faria Dinis

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1 ATA Nº 20 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 16 DE SETEMBRO DE 2014 PRESIDÊNCIA: Tibério Manuel Faria Dinis VEREADORES PRESENTES: Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Vânia Marisa Borges Figueiredo Ferreira, em substituição de Paulo Noval Frederico FALTAS JUSTIFICADAS: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos e Paulo Noval Frederico HORA DE ABERTURA: 10H00M Aos dezasseis dias do mês de setembro do ano de dois mil e catorze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Tibério Manuel Faria Dinis, estando presentes os Vereadores Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Vânia Marisa Borges Figueiredo Ferreira, em substituição de Paulo Noval Frederico A reunião foi secretariada por Maria da Conceição Leal de Lima, Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver quórum para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Vereador em exercício da Presidência declarou aberta a reunião De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificadas as faltas de comparência à reunião PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA Ao dar início aos trabalhos o Vereador Tibério Dinis deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções A Vereadora Maria Judite Parreira perguntou de quem é a responsabilidade pela parede da muralha, ao que o Vereador Tibério Dinis respondeu que a responsabilidade pela mesma é partilhada entre o Governo Regional, a Câmara Municipal e os privados. Ainda sobre esta questão o Vereador Tibério Dinis referiu que foi realizada uma Ata nº 20 /2014 Página 1 de 9

2 reunião, já há algum tempo, entre o senhor Diretor Regional da Cultura e o senhor Presidente da Câmara Municipal, onde foi feito o diagnóstico da situação e um plano de intervenção, o qual foi enviado para parecer da Direção Regional da Cultura. Acrescentou que há cerca de duas semanas reuniu com o senhor Secretário da Educação tendo-lhe questionado o ponto de situação, o qual disse-lhe que o processo tinha sido encaminhado para parecer do LREC Laboratório Regional de Engenharia Civil e este, por sua vez, solicitou parecer ao LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil Referiu, também, que salientaram urgência no processo, considerando que há bens e pessoas em risco Ainda sobre esta matéria destacou que nestas questões tem de haver um certo equilíbrio entre a preservação do património cultural e histórico e a necessidade de obras urgentes, porque o que não pode acontecer é ficar-se demasiado tempo a aguardar pelos pareceres e de repente acontecer alguma catástrofe Sobre a parte pedonal da muralha a Vereadora Maria Judite Parreira alertou para o facto do vidro da zona onde tem as escavações, se encontrar embaciado. Para além disso, salientou que o piso daquele vidro é escorregadio, o qual oferece algum perigo, conforme pôde constatar numa situação em que uma senhora quase caiu naquele local, pelo que seria importante repensar o que se poderá fazer, já que da forma como está oferece algum perigo O Vereador Osório Silva referiu que para solucionar aquela situação poderia colocar-se calçada ou lixar o vidro para não escorregar, apesar de se deixar de ver as escavações, mas também da forma como está não se via nada Outra questão da Vereadora Maria Judite Parreira prende-se com o bar da Marginal, ou seja, o que aconteceu após o concurso para a sua concessão já que no final da época balnear o bar continua fechado. Prosseguiu, perguntando se o investidor desistiu da sua exploração, ao que o Vereador Tibério Dinis respondeu que não desistiram e que da parte da Câmara Municipal já foi enviada uma comunicação, no sentido de questionar o ponto da situação e que se até ao final do corrente mês de setembro não houver desenvolvimentos far-se-á cessar a concessão No que concerne às concessões das creches e atl s a Vereadora Vânia Ferreira questionou como estão a ser geridas as entregas das mesmas, tendo o Vereador Tibério Dinis respondido que recentemente houve concurso para as Lajes, São Brás, Biscoitos e Fonte do Bastardo Seguidamente o Vereador Tibério Dinis fez um enquadramento global da situação, destacando que relativamente às creches, nos últimos tempos, têm surgido algumas problemáticas, essencialmente, por dois motivos: a) dada a crise os pais optam por ser um familiar a ficar com a criança; b) o financiamento e comparticipação pelo Governo Regional às primeiras instalações, em que durante um primeiro período as empresas tinham uma parte comparticipada e, entretanto, com o passar dos anos essa parte comparticipada tem vindo a desaparecer Ata nº 20 /2014 Página 2 de 9

3 Para além destas situações há outro assunto recorrente na rede de creches, ou seja, queixas dos pais nomeadamente quanto a limpeza, em que a Câmara tem tentado sempre atuar De seguida fez uma apreciação sobre cada uma das concessões Ainda sobre esta matéria o Vereador Tibério Dinis realçou que, à semelhança das escolas do primeiro ciclo e, em termos de argumentos para o Município poder reivindicar o não encerramento desses espaços, é tentar alertar as comunidades, em especial os presidentes de juntas de freguesia, para mobilizarem as crianças a ficarem nas suas freguesias PERÍODO DA ORDEM DO DIA A Câmara tomou conhecimento dos seguintes documentos: Listagem de licenciamentos de obras particulares devidamente concluídos, a qual faz parte integrante desta ata Relativamente à obra da Escola Profissional a Vereadora Maria Judite Parreira perguntou se a mesma iria avançar, tendo em conta que no local consta a placa do novo empreiteiro, ao que o Vereador Tibério Dinis respondeu afirmativamente e acrescentou que face a essa situação previa-se que no início do próximo ano letivo esteja tudo em conformidade (01/20) JUSTIFICAÇÃO DE FALTA DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL ROBERTO LÚCIO SILVA PEREIRA MONTEIRO: Requerimento datado de 16 de setembro em curso, de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, comunicando, nos termos dos números 1 e 2 do artigo 78º da Lei nº 169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro, que não pode estar presente na reunião camarária ordinária de 16 de setembro, por motivos imprevistos e inadiáveis (02/20) JUSTIFICAÇÃO DE FALTA DA VEREADORA PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPLONA RAMOS: Requerimento datado de 9 de setembro em curso, de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando, nos termos do número 2 do artigo 78º da Lei nº 169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro, que não poderá estar presente na reunião camarária ordinária de 16 de setembro. Ata nº 20 /2014 Página 3 de 9

4 (03/20) SUBSTITUIÇÃO DO VEREADOR PAULO NOVAL FREDERICO: Requerimento datado de 16 de setembro em curso, de Paulo Noval Frederico, comunicando que não pode estar presente na reunião da Câmara de 16 de setembro, pelo que será substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina os números 1 e 2 do artigo 78º conjugado com o artigo 79º, ambos da Lei nº169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5- A/2002, de 11 de janeiro (04/20) OSÓRIO MENESES DA SILVA COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS: Requerimento datado de 2 de setembro corrente, do Vereador Osório Meneses da Silva, comunicando o gozo de 3 dias de férias, no período de 3 a 5 de setembro de 2014, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com posteriores alterações (05/20) PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPLONA RAMOS COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS: Requerimento datado de 4 de setembro corrente, da Vereadora Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando que irá gozar férias no dia 8 de setembro de 2014, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com posteriores alterações (06/20) PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPLONA RAMOS COMUNICAÇÃO DE FÉRIAS: Requerimento datado de 9 de setembro corrente, da Vereadora Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando que irá gozar férias no dia 16 de setembro de 2014, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com posteriores alterações (07/20) PROCESSO N.º 01/2014/39 REQUERENTE HÉLIO ARMANDO PIRES MARQUES REMODELAÇÃO, AMPLIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE UMA MORADIA A TURISMO NA MODALIDADE DE ALOJAMENTO LOCAL: Requerimento datado de 30 de junho findo, de Hélio Armando Pires Marques, requerendo o licenciamento de obras de remodelação, ampliação e adaptação de uma moradia a turismo na modalidade de alojamento local, sita na Rua Dr. Adriano Paim, n.º 179, vila das Lajes Ata nº 20 /2014 Página 4 de 9

5 Despacho datado de 5 de setembro em curso, da Vereadora com competência delegada, Dr.ª Paula Ramos, do seguinte teor: O presente processo, face às divergências de interpretação do disposto no artigo 26.º do Regulamento do PDM da Praia da Vitória, bem como da Portaria n.º 94/2013 de 17 de Dezembro, nomeadamente por parte do Gabinete Técnico de Obras Particulares, corroborado pela signatária e por parte do Arq.º responsável pelo projeto, foi levado à análise dos restantes Vereadores e Presidente Em sede de audiência de interessados, o Arq.º José Parreira apresenta a sua análise ao parecer técnico, que suportou a decisão da signatária bem como à sua justificação, a qual faz parte integrante do processo Mantendo-se a divergência de interpretação, conforme se conclui no último parecer do Arq.º Fernando Costa, o qual é integramente reproduzido pela Vereadora com competência delegada, deverá o presente processo ser submetido a apreciação e deliberação da Câmara Municipal, tendo em conta o disposto no n.º 3, do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto- Lei n.º 26/ No que concerne à operação de adaptação de moradia unifamiliar a turismo na modalidade de "alojamento local, o exponente propõe que este projeto seja enquadrado na tipologia de "Estabelecimentos de Hospedagem" e que a Câmara Municipal da Praia da Vitória, à semelhança do que já sucedeu noutras edilidades, possa deliberar o aumento quer do número de quartos, quer do número de camas previstas para a tipologia definida na alínea d) do n.º 1 do artigo 2º da Portaria n.º 94/2013 de 17 de Dezembro, através dos poderes que a mesma Portaria lhe consagra, nomeadamente no estipulado no artigo 5º, de forma a viabilizar este tipo de estabelecimentos (Hostels), mesmo que seja de forma transitória, até ser publicada a legislação específica e atendendo à especificidade dos mesmos Nos termos do disposto Artigo 5.º da citada Portaria, que se transcreve: Requisitos gerais e específicos O disposto no n.º 1 do artigo 6.º, nos nºs 1 e 3 do artigo 7.º e nos nºs 1 e 2 do artigo 8.º do Decreto Legislativo Regional n.º 7/2012/A, de 1 de março, aplica-se aos estabelecimentos de alojamento local Os requisitos gerais e específicos dos estabelecimentos de alojamento local constam dos anexos II e III da presente portaria, da qual são parte integrante Relativamente aos estabelecimentos de alojamento local que assumam a tipologia de estabelecimentos de hospedagem, as câmaras municipais podem fixar requisitos de instalação e funcionamento para além dos previstos na presente portaria Ora, as Câmaras Municipais só podem fixar requisitos de instalação e funcionamento para além dos previstos, ou seja, acrescentar outros requisitos de instalação e de funcionamento que contam dos anexos II e III mas nunca alterar as tipologias legalmente contempladas A Portaria nº 94/2013 da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, de 17 de Dezembro, veio definir os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alojamento local, as suas tipologias, o procedimento de verificação daqueles requisitos e o registo, para além de outros aspetos relacionados com a publicidade e identificação do estabelecimento Ata nº 20 /2014 Página 5 de 9

6 Prevê-se no n.º 1, do seu artigo 2º, que os estabelecimentos de alojamento local podem ser integrados em quatro tipos diferentes: Quartos na residência do locador (alínea a), Moradia (alínea b), Apartamento (alínea c) e Estabelecimentos de hospedagem (alínea d) Esta norma define Moradia como sendo o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar (artigo 2º, nº 3) e considera Apartamento como sendo o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída por uma fração autónoma de edifício (artigo 2º, nº 4) No entanto, a portaria não especifica o que se deve entender por quartos na residência do locador nem por estabelecimentos de hospedagem, mas estipula que a exploração de quartos na residência do locador em número superior a três se considera abrangida pela alínea d), do nº 1 do artigo 2º, ou seja, como sendo um estabelecimento de hospedagem e determina que Os estabelecimentos de hospedagem devem ter menos de 20 camas, incluindo camas convertíveis, sendo que estas não podem exceder o número de camas fixas, e um máximo de 10 quartos e podem ocupar a totalidade ou fração autónoma dum único edifício ou dum conjunto de edifícios contíguos (nº 5) Finalmente, o artigo 3º, nº 2 estipula que As unidades de alojamento dos estabelecimentos de hospedagem são quartos, exclusivamente, podendo ser individuais, duplos ou triplos Ora, resulta então de todo o exposto que os estabelecimentos de hospedagem são os estabelecimentos de alojamento local cujas unidades de alojamento são exclusivamente constituídas por quartos (e não moradias ou apartamentos), os quais podem ser individuais, duplos ou triplos e em número superior a 3 (porque até 3 será considerado como regime de exploração de quartos na residência do locador) e inferior a 11 (e com menos de 20 camas, incluindo camas convertíveis, sendo que estas não podem exceder o número de camas fixas), podendo ocupar a totalidade ou fração autónoma dum único edifício ou de um conjunto de edifícios contíguos Assim, a Portaria em apreço, diferencia efetivamente o regime de estabelecimento de hospedagem e a exploração de quartos na residência do locador (que, repete-se, não pode ser superior a 3 quartos sob pena de ser considerada hospedagem) Face ao exposto e conforme referido supra, concluímos que os estabelecimentos de hospedagem são os estabelecimentos de alojamento local em que as unidades de alojamento são exclusivamente constituídas por quartos (e não por moradias ou apartamentos) que, podendo ser individuais, duplos ou triplos, terão de ser entre um mínimo de 4 e um máximo de 10 (e com menos de 20 camas, incluindo camas convertíveis, sendo que estas não podem exceder o número de camas fixas), podendo ocupar a totalidade ou fração autónoma dum único edifício ou de um conjunto de edifícios contíguos No caso em apreço, e em conformidade com o defendido no parecer técnico do Arq.º Fernando Costa, ( ) Nos termos do n.º 3 do artigo da Portaria n.º 94/2013 de 17 de Dezembro a moradia é "(...) o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída por um edifício autónomo, de caráter unifamiliar.". Esta Ata nº 20 /2014 Página 6 de 9

7 representa também, como disposto no n.º 1 do mesmo artigo 3.º, uma única unidade de alojamento, ou seja; nos termos do n.º 1 e n.º 2 do artigo 7.º do citado RJIEFET, uma unidade de alojamento é "(...) o espaço delimitado destinado ao uso exclusivo e privativo do utente do empreendimento turístico." e "As unidades de alojamento pode ser quartos, suites, apartamentos ou moradias, consoante o tipo de empreendimento turístico.". Significa isto que, não obstante o n.º de camas/quartos projetados, o projeto em apreço na modalidade de "moradia", só poderá ser explorada como um todo (unidade de alojamento), e nunca por quarto, individualmente Em conclusão, o presente projeto, salvo melhor entendimento, não pode ser enquadrado na tipologia de "Estabelecimentos de Hospedagem" uma vez que se enquadra na tipologia Moradia, pelo que se propõe que a Câmara Municipal delibere indeferir o solicitado Informe-se o requerente do ponto de situação do processo Remeta-se o processo ao Sector de Expediente e Arquivo para agendamento na ordem de trabalhos da próxima reunião ordinária da Câmara Municipal Sobre este assunto o Vereador Tibério Dinis referiu que se colocavam dois pontos diferentes: Ponto número um que obriga a Câmara a tomar uma decisão, aliás esta situação não é propriamente convertida em competência da Câmara Municipal mas atendendo às dúvidas existentes, e sempre que as mesmas existem, tem sido prática submeter a decisão do elenco camarário Ainda sobre o ponto número um, disse que existe uma divergência de opinião, ou seja, de enquadramento no artigo vigésimo sexto do PDM Plano Diretor Municipal relativamente à possibilidade de se construir três pisos naquela zona, e essa divergência existe porque a moradia do senhor Hélio Marques foi construída anteriormente à aprovação do atual PDM e tem os três pisos, sendo que a norma atual define que quando existe de frente um edifício de três pisos é possível também fazer os três pisos Desse modo, salientou que não sendo uma questão líquida, o entendimento da Câmara é no sentido de também não inviabilizar o investimento no Concelho, numa altura em que se verifica pouco investimento, pelo que, não havendo propriamente uma argumentação mais forte do que outra, tomar uma decisão de proibir os três pisos seria quase como colocar em causa o investimento Quanto a este ponto disse que, na sua opinião, a Câmara Municipal deveria aprovar a construção dos três pisos No respeitante ao ponto número dois, salientou que já é algo mais complexo e tem a ver com a tipologia do investimento que irá nascer naquele local. De acordo com o parecer anexo, e como o próprio texto da proposta refere, o que está em causa é a adaptação de habitações para ceder ou arrendar um certo número de quartos Assim, entendem os técnicos que o pedido deverá ser indeferido porque os estabelecimentos de hospedagem são estabelecimentos de alojamento local cujas unidades de alojamento são exclusivamente constituídas por quartos Neste caso, referiu que a decisão vai obrigar o investidor a fazer uma alteração de potencial àquela que seria a sua ideia de negócio, mas que, pelo menos, não a Ata nº 20 /2014 Página 7 de 9

8 inviabiliza. No entanto, nesta situação existe um sentido claro nos pareceres dos técnicos Em suma, o proposto seria no sentido de aprovar a construção dos três pisos e no segundo sentido indeferir o pedido conforme o texto da proposta A Vereadora Maria Judite Parreira referiu que de acordo com o que perceberam é possível fazer o investimento. O que não é possível é fazê-lo dentro dos parâmetros propostos pelo requerente, ou seja, não como apartamento mas sim como quartos, tendo o Vereador Tibério Dinis confirmado que não inviabilizava o investimento, obrigando apenas a uma adaptação às regras A Vereadora Maria Judite Parreira mencionou que entendem que a Câmara deve apoiar todas as iniciativas privadas; parece-lhes louvável, até numa altura de crise, haver alguém que queira investir, e o turismo é uma forma de desenvolver as freguesias, porém é necessário encontrar soluções para colmatar estes pequenos ajustes existentes neste processo O Vereador Tibério Dinis acrescentou que em termos de PDM existem regras que têm de ser clarificadas, pelo que os técnicos municipais anotam situações desta natureza a fim de se tentar encontrar uma solução para as mesmas O Vereador Elmano Nunes perguntou se a decisão tinha a ver com o indeferimento da autorização para a construção do terceiro piso, ao que o Vereador Tibério Dinis respondeu que a parte que seria indeferida é relativamente à tipologia do interior, ou seja, se são quartos ou apartamentos, o máximo e o mínimo do número de espaços que possam existir A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a construção dos três pisos ponto um do despacho da Vereadora com competência delegada no sentido de não inviabilizar o investimento no Concelho e indeferir o pedido de aumento quer do número quartos, quer do número de camas ponto dois do referido despacho tendo em conta o teor do parecer do Arquiteto Fernando Costa (08/20) PEDIDO DE PARECER LICENÇA DE JOGOS LÍCITOS NO ESTABELECIMENTO CERVEJARIA SANTA CRUZ 2, ZODIACO, SITO NA AVENIDA ÁLVARO MARTINS HOMEM, FREGUESIA DE SANTA CRUZ, CONCELHO DA PRAIA DA VITÓRIA, PERTENCENTE A LÍGIA MARIA EVANGELHO COSTA ROCHA: Fax/ofício n.º SAI-VPGR/2014/2941, datado de 3 de setembro em curso, do Gabinete do Vice-Presidente do Governo, solicitando a este Município, ao abrigo da alínea a) do número 1 do artigo 4.º da Portaria 71/2007, de 24 de outubro, parecer relativo à conveniência do licenciamento de jogos lícitos no estabelecimento Cervejaria Santa Cruz 2 Zodiaco, sito na Avenida Álvaro Martins Homem Fração e Edifício Beira Mar, freguesia de Santa Cruz, concelho da Praia da Vitória, pertencente a Lígia Maria Evangelho Costa Rocha, designadamente no que se refere à proximidade de estabelecimentos de ensino, por forma a respeitar o disposto no nº 2 do artigo 11º do DLR nº 5/2003/A, de 11 de março Ata nº 20 /2014 Página 8 de 9

9 Sobre o assunto, o Chefe da Divisão de Investimentos e Ordenamento do Território, Eng.º Manuel Ortiz, emitiu o seguinte parecer: Não há inconveniente na instalação de jogos lícitos, não existindo qualquer escola nas proximidades do estabelecimento Por despacho datado de 8 de setembro corrente, da Vereadora com competência delegada, Dr.ª Paula Ramos, foi transmitido o parecer técnico favorável deste Município ao Gabinete do Vice-Presidente do Governo, por intermédio do Fax n.º S/1964/2014, pelo que se apresenta o mesmo para ratificação desta Câmara Municipal A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho assumido pela Vereadora com competência delegada, Drª. Paula Ramos Todos os documentos relacionados com os pontos da ordem do dia, encontramse no edifício da Câmara Municipal da Praia da Vitória, sito na Rua do Cruzeiro, à disposição para as consultas tidas por convenientes APROVAÇÃO DA ATA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a ata em causa, de acordo com o n.º 3 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro ENCERRAMENTO: Não havendo outros assuntos a tratar, nesta reunião, o Exmo. Vereador em exercício da Presidência declarou encerrada a ordem de trabalhos eram dez horas e cinquenta minutos, pelo que de tudo para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Exm.º Senhor Vereador em exercício da Presidência e pela Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica Ass: Ass: Ata nº 20 /2014 Página 9 de 9