Universidade Estadual de Campinas C E S E T. H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 1/ 56 ST

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade Estadual de Campinas C E S E T. H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 1/ 56 ST 306 2003"

Transcrição

1 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 1/ 56, ST

2 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 2/ 56 1 Parte: Hidrologia I Hidrologia: como conceito ou definição, trata-se da ciência que estuda a água do Planeta Terra, consequentemente, as ocorrências, circulação e distribuição, analisando e estudando física e quimicamente quanto a propriedade bem como a inter-relações. Os estudo Hidrológico são importante no tocante aos efeitos catastróficos das grandes cheias e estiagem e evidentemente, o quanto o trabalho humano interfere positivamente ou negativamente sobre o meio ambiente. II - Ciclo Hidrológico: No Planeta Terra nota-se a presença de água no estado líquido, sólidos e gasoso, na atmosfera, na superfície, no solo, no subsolo, nos rios, lagos oceano e mares, também nas calotas polares e também na atmosfera, todos, seja em qualquer lugar, posição ou época, em constante movimento, o qual chamamos ou denominamos tecnicamente de Ciclo Hidrológico. Pelo Ciclo Hidrológico notamos as mudanças de estado ou posição em relação ao Planeta Terra, seguindo: - Precipitação; - Escoamento (intercepção); - Escoamento (subterrâneo); - Evaporação.

3 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 3/ 56 III - Aplicação: III 1 Abastecimento: - Domestico; - Industrial; - Irrigação. III 2 Drenagens: - Drenagem superficial; - Drenagem subterrânea. III 3 Obras Hidráulicas (Dimensionamento): - Controle de cheias; - Pontes; - Bueiros; - Galerias; - Barragens; - Diluição. III 4 Irrigação: - Controle estiagens; - Controle de abastecimento alimentar; - Bem estar social. IV Precipitação Chuvas IV 1 Conceito físico: O ar atmosférico quente e úmido, expande-se adiabaticamente (sem troca de calor ), eleva-se e resfria proporcionalmente em função da altitude (ver esquema de temperatura), até atingir seu ponto de saturação. Uma parcela desse vapor de água se condensa sobre os núcleos de condensação (partículas suspensas, formando as nuvens, conforme esquema abaixo:

4 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 4/ 56 Coalescência IV 2 - Sistema de Tempo Meteorológico Depressões Frontais IV 2 1 Frontais: Trata-se da ascensão do ar atmosférico úmido no setor das encostas de duas superfície descontinuas, ou seja, zona de transição entre duas massa de ar com características diferentes como circulação ciclônica, sistema alongado de baixa pressão atmosférica. É importante saber que a ocorrência se dá na troposfera ( ver esquema de altitude) mais baixa. (abaixo de metros de altitude). A superfície frontal é inclinada, isto é, o ar mais frio e denso se introduz por baixo do ar mais quente sob forma de cunha, fazendo com que o ar mais quente e menos denso se deslize sobre o ar mais frio e denso, componente nas frontais conforme esquema abaixo: Superfície Base de Declive Frente Inclinação Superfície Base Frente: Linha de interseção da superfície frontal com o nível do solo, ou superfície de base. IV 2 2 Tipos de Frente Frontais IV Frente quente: É o deslocamento da massa de ar mais quente para a mais fria, onde em um determinado ponto, o ar quente tende a se elevar ou ascender ou até

5 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 5/ 56 mesmo substituir um ar mais frio (conforme o esquema apresentado). O deslocamento ocorre do Equador para os Pólos. É de grande importância, saber que essa ocorrência, em termos de Hidrologia e Drenagem, influi muito em bacias hidrográficas grandes. Diagnósticos meteorológicos locais ocasionados por uma frente quente: Na vanguarda (antes ou inicio): - Pressão atmosférica: constante diminuição; - Ventos: velocidades variada (inconstante); - Temperatura: Constante ou ligeiro aumento gradativo; - Umidade: aumento gradativo; - Nuvens: de baixo para cima, nota-se a presença de nimbos-stratus; alto stratus; camulos-strtus e cirros; - Condição do tempo: chuva continua; - Visibilidade: sob chuva, más condições, boas sem chuvas; - Abrangência: largura da varredura de 80 a 240 quilômetros; - Deslocamento: do Equador para os Pólos no hemisfério Sul NW SE no hemisfério Norte SW NE.

6 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 6/ 56 No domínio (durante): - Pressão atmosférica: cessa a diminuição; - Vento: muda de direção e diminui a velocidade; - Temperatura: aumenta levemente; - Umidade: rápida elevação; - Nuvens: nimbos e baixo stratus; - Condições do tempo: diminui a precipitação, quase cessando; - Visibilidade: ruim, com nuvens baixas e neblina. Na retaguarda (após): - Pressão atmosférica: pouca variação, quase estável; - Vento: constante; - Temperatura: pouca variação; - Nuvens: stratus e stratus cumulos ; - Tempo: chuvas intermitentes, chuviscos; - Visibilidade: nuvens baixas, nevoeiros, ruim. IV Frente Fria:

7 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 7/ 56 É o deslocamento de uma massa de ar mais fria para uma massa de ar quente, com penetração em forma de cunha, provocando a ascensão do ar quente. A inclinação é em torno de 1:40 a 1:80 Km, com deslocamento de 50 a 80 Km/h, do Pólo Sul para o Equador (SW NE) HS e no HN (NW SE). Diagnósticos meteorológicos locais ocasionados por uma frente fria: Na vanguarda (inicio): - Pressão atmosférica: diminuição; - Ventos: velocidade variada, com variações sintomáticas; - Temperatura: constante com algumas quedas durante as chuvas; - Umidade: estável sem variações notória; - Nuvens: alto-cúmulus e strato-cumulus seguidas por cumulo-nimbos; - Tempo: algumas chuvas com trovoadas; - Visibilidade: ruim, com presença de nevoeiros. No domínio (durante): - Pressão atmosférica: rápida elevação; - Ventos: Rajadas, com súbitas mudanças de direção; - Temperatura: queda acentuada; - Unidade: queda acentuada; - Nuvens: alto cumulus e strato cumulus, seguidas por cumulo nimbos; - Tempo: aguaceiros, acompanhado de granizos e trovoadas; - Visibilidade: má condição temporária seguida de melhoria rápida. Na retaguarda (após): - Pressão atmosférica: elevação lenta e continua; - Ventos: rajadas, e posterior constância;

8 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 8/ 56 - Temperatura: estável com pequena variação, quase imperceptível ambientalmente; - Nuvens: cumulus e, cumulus-nimbos; - Tempo: chuvas com nuvens baixas com precipitação intensa com passagem rápida; - Visibilidade: muito boa. IV Frente oclusa: no encontro entre duas frentes, ou seja, uma frente fria alcançando uma frente quente, uma delas é elevada, isto é, o ar quente entre as frentes é elevado da superfície até ocorrer completa oclusão (ver esquema abaixo). A frente oclusa é caracterizada por dois tipos. IV Oclusão fria e quente: IV 3 Sistema de tempo meteorológico Depressão não Frontais IV 3 1 Depressões Térmicas: Resultante de prolongado e intenso aquecimento solar na superfície terrestre solo e ar atmosférico sobrejacente. Devido ao aquecimento, ocorre uma expansão geral do ar e, conseqüentemente, uma ascensão, provocando então a queda da pressão atmosférica ao nível do solo. A ocorrência deste fenômeno não causa mau tempo generalizado, salvo em condições em que o ar atmosférico esteja muito úmido. No deserto quente, as depressões térmicas provocam ventos convectivos seco e quente. Nas latitudes médias as depressões térmicas estão sempre associadas a trovoadas principalmente no verão. São as causadoras da conhecida chuva de verão ou chuvas convectivas localizadas, com grande intensidade e curta duração.

9 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 9/ 56 São também as causadoras de um problema de drenagem como cheias e enchentes. Na região Sudeste do Brasil mais precisamente no Estado de São Paulo, as chuvas convectivas ocorrem no período vespertino, onde o sentido predominante é de NW para SE. F o r m a ç ã o : 1. Estratos: Nuvens em camadas baixas, cinzenta, bastante uniforme, pouco acima do nível de condensação + 20 metros de altitude ( nuvens baixas) chuviscos. 2. Cúmulos: Nuvens baixas, isoladas ou esparças, densas, forma de torres couve-flor, com base escura média (sombra de base). 3. Estratos Cúmulos: Nuvens baixas, estratificadas, que apresentam revoluções verticais, esbranquiçadas e alongadas, nota-se uma espessura irregular na camada superior, prenunciam uma relativa densidade, com possíveis tendência de chuvisco e garoas. 4. Nimbos Estratos: Nuvem baixa, com base apresentando horizontalização e sombra relativamente escura, dando tendência de breves precipitações bem localizadas. Elas sempre estão associadas a nuvens Estrato Cúmulos e são alongadas. 5. Nimbos: São nuvens densas de altitude em torno de 2,5 Km, localizadas abaixo dos Alto Estratos, são bem escuras devido a espessura superior e provoca chuvas fortes e trovoadas. São as nuvens de descarga de precipitação das convectivas. 6. Cúmulos Nimbos: São nuvens situadas logo acima do Nimbos, que mostram grande espessura vertical, e também se localiza na parte intermediária entre os Nimbos e a Bigorna, logo abaixo do nível de congelamento (10 Km). 7. Cirro Cúmulos: São as nuvens localizadas próximas ao nível de congelamento, na altitude em torno de 10 a 11 Km, mostram aspecto lácteo, dissociadas em flocos (céu encarneirado), carregadas de Gelo. 8. Cirro-Stratos: São nuvens altas, componentes do Topo da Bigorna, nas nuvens espessas, numa altitude entre 10,5 a 11,5 km, não ocultam o sol nem a lua, e às vezes mostram o Halo ( reflexão do espectro). 9. Cirros-Fibratus: São nuvens mais altas, prenunciam mudança de tempo (chuvas), são conhecidas como Rabo de Galo. IV-3-2- Depressão Ar Polar: Desenvolvem-se no ar instável dos pólos. Ocorrem principalmente no inverno, com duração de um a dois dias, trazem chuvas e muita instabilidade.

10 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 10/ 56 IV-3-3- Depressões de Sotavento: Sotavento são os deslocamentos de ar que atravessam o relevo (figura abaixo), assim como os deslocamento que chegam são chamados de Barlavento. No nordeste Brasileira o Barlavento é chamado de Barravento. 2 Parte Bacia Hidrográfica I - Definição: Trata-se de uma superfície definida topograficamente é drenada por um curso d'água ou um talvegue, tal que toda vazão efluente seja descarregada ou passe por um determinado ponto definido, por outro lado, ou seja, á montante, o limite de uma bacia Hidrográfica é sempre definida e limitada por um divisor de água, mais comumente denominada de Espigão ou Divisor topográfico. II -Tipos de curso D água: II-1- Perenes: Mantém sempre uma vazão no talvegue ou álveo durante o ano todo. NT NF chuvoso NF seco 1 Nível Freático Máximo: Período das Chuvas 2 Nível Freático Mínimo: Período das Estiagens II-2-Intermitentes: Apresenta um fluxo de água sazonal, somente no período chuvoso, onde o nível freático se eleva e passa a contribuir sob forma de afloramento sub-superficial.

11 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 11/ 56 CHUVAS SECAS NF máx. NF min. II-3-Efemeros: Só apresenta fluxo durante, e logo após as chuvas valetas. III- Características Físicas: III-1- Área de Drenagem A ou S : Determinadas topograficamente ou planimétricamente, acompanhando os Espigões e fechando sempre ortogonalmente às curvas de nível em direção ao ponto do projeto. Ponto do Projeto Trata-se do local definido para avaliar as vazões ou mais precisamente o local da obra a ser executada, como exemplo, pontes, barragens, bocas de lobo, sarjetas e sargetões. III-2- Quanto a forma: III-2-1-Coeficiente de Compacidade Kc Relaciona o perímetro da bacia hidrográfica, com uma circunferência de um circulo de área igual ao da bacia Kc = Circun f erência de Perimetro da Bacia " P" ( Km) um círculo de área igual ao da Bacia Hidrográfi ca ( Km) A = R = 2 π R S = πr A P Kc = π 2πR 2 OBS: Quando o valor de Kc tender a 1 ou aproximar de 1, maior é a probabilidade de ocorrer cheia. O fator de forma da bacia é importante na definição do tempo de concentração. III-2-2- Fator de Forma KF : Relaciona a largura média da bacia com o comprimento Axial da Bacia Hidrográfica. Largura Médiada Bacia " L" Kc = Com priment o Axial da Bacia " L"

12 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 12/ 56 L = A L onde : A = Área da Bacia ( Km 2 ) Sendo: L = Comprimento Axial ( Km) III-2-3-Densidade de Drenagem Dd : Relaciona o comprimento total dos cursos d água dentro da bacia hidrográfica com a área da bacia hidrográfica. Dd = Comprimento dos Cursos d água ( Km) Área da Bacia ( Km 2 ) LT = Comprimento Total dos Cursos d'água A = Área da Bacia Hidrográfica Dd Lt = Km A III-3-Característica do Relevo de uma bacia: III-3-1- Curva Hipsométrica: Relaciona as áreas localizadas acima ou abaixo das curvas de nível. Exemplo: 1

13 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 13/ Cotas Ponto Área Área Coluna 2 x Médio (Km 2 % % Acum. ) Acum. Coluna ,2 1,2 17,10 17,10 601, ,5 6,4 16,30 33, , ,7 13,1 18,40 51, , ,2 20,3 16,2 68, , ,4 26,7 16,1 84, , ,1 32,8 15,9 100, ,40 III-3-2- Declividade do Álveo: A velocidade de um rio, depende da declividade dos canais pluviais onde, quanto maior a declividade, maior é a velocidade. A declividade média, dividindo-se a diferença total de elevações do leito pela extensão total horizontal. 510 S S4 S S2 S3 H S1 S 1 = H l L L L L L L L L L H de cotas ( MAIS ALTA MAIS BAIXA) S1 = = 0,0063 m x 100 = 0,628% 8600 m - A declividade pode ser definida também de maneira que a reta traçada defina áreas iguais acima e abaixo no perfil destacada como S 2.

14 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 14/ 56 S 3 - Outro índice é o da declividade (S 3 ) que indica o tempo de percurso da água ao longo do perfil longitudinal onde: Distância em Km = li Si III-4-Escoamento Superficial: III-4-1- Generalidades: O escoamento superficial é o fator mais importante do ciclo hidrológico em termos de drenagens. Trata-se da ocorrência e transporte de água na superfície terrestre e esta associado à maioria dos estudos hidrológicos e proteção aos fenômenos catastróficos provocados pelo seu deslocamento, abrangendo desde o excesso de precipitações e suas diretas conseqüências até um dimensionamento preventivo duradouro. III-4-2-Fatores Influentes: III Fatores Climáticos: - Intensidade: Quanto maior a intensidade, lógico será maior o escoamento superficial; - Duração: Quanto maior a duração, maior o escoamento superficial; - Precipitações Antecedentes: Quanto maior a umidade do solo (saturação) maior o escoamento superficial. III Fatores fisiográficos: - Área da bacia: quanto maior a área da bacia, maior o escoamento superficial; - Permeabilidade do solo: quanto mais permeável o solo, menor será o escoamento superficial; - Interceptores: obras hidráulicas contidas na bacia, principalmente barragem, diminuem o escoamento superficial, porém, retificações nos meandros dos curso d água aumentam o escoamento superficial; - Vegetação: quanto maior for a presença de vegetação em densidade, menor é o escoamento superficial; - Declividade: quanto maior for a declividade, maior o escoamento superficial. III-5-Grandeza que caracterizam o escoamento superficial: III-5-1- Vazão Q : é a principal grandeza que caracteriza o escoamento e é normalmente expressa em m 3 /s.

15 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 15/ 56 A quantidade da vazão, está diretamente associada à velocidade de escoamento e na área superficial e a velocidade por sua vez está diretamente ligada proporcionalmente à declividade superficial já a área superficial está associada à forma ou figura da área. Q = S.V ou Q = A.V onde: V=velocidade (m/s) S=A= Área (Km 2 ) ou (hectares) ou (m 2 ) III-5-2-Vazão especifica: É definida como vazão por unidade de área, e serve como comparativo entre bacias. III-5-3-Coeficiente de escoamento superficial C : Também denominado, comumente, como coeficiente de Run-Off e é a relação entre volumes precipitados. " C " = Volume Escoado Volume precipitado Obs.: Os valores de C encontram-se tabelados ou pre-estipulado. Para melhor eficiência, o ideal é adotar conforme características da bacia hidrográfica. III Quanto ao relevo C R : - Terreno íngreme, com declividade média superior a 30% 0,40. - Terreno montanhoso, com declividade média de 10% a 30% 0,30. - Terreno ondulado, com declividade média de 5% a 10 0,20. - Terreno relativamente plano, com declividade média de 0,1% a 5% 0,10. III Quanto a infiltração no solo C IS : - Sem cobertura ou sem efeito, com presença de pedras, ou ainda com uma fina camada de solo, com baixa capacidade de infiltração 0,20. - Infiltração lente, solo argiloso, com baixa capacidade de absorção, tipicamente considerado como barro 0,15. - Infiltração normal, com camada argilosa profunda, típicas de região de planícies 0,10. - Infiltração elevada, com camada arenosa profunda, ou mesmo quando se nota que o solo possui grande capacidade de infiltração (seca rapidamente), solo poroso 0,05.

16 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 16/ 56 III Cobertura vegetal: C V : - Cobertura esparsa ou mesmo ausente, escassa ou rala 0,20. - Cobertura esparsa a moderada, com cultura nas áreas limpas com cobertura pobre, e menos de 10% de área drenante 0,15. - Cobertura moderada a boa, com 50% em média da área de drenagem com boas pastagens, arvoredos, culturas nas áreas limpas inferiores a 50% da área drenante 0,10. - Cobertura boa e excelente, com cerca de 90% da área drenante de pastagens, arvoredos ou cobertura equivalente 0,05. III Acumulação superficial C AS ": - Acumulação precária ou negligenciável, com depressão superficiais raras ou poucas, com escoadouro íngreme e pequeno, desprovidos de lagos ou pântanos 0,20. - Acumulação baixa, com pequenos escoadouros bem definidos e privados de lagos e pântanos 0,15. - Acumulação normal, bem considerável nas depressões superficiais, com sistemas drenantes de solos típicos de planícies com lagos e pântanos inferiores a 2% da área de drenagem 0,10. - Acumulação elevada, nas depressões superficiais, com planícies alagadas e grande quantidade de lagos 0,05. III Classificação da bacia: - Extrema: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar 1,00. - Elevado: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar 0,75. - Normal: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar 0,50. - Baixo: Quando a soma dos coeficientes, quanto ao relevo + infiltração no solo + cobertura vegetal + acumulação superficial resultar 0,25.

17 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 17/ 56 Obs.: Esta classificação é muito importante no projeto de barragens e essas informações devem ser coletadas e observadas no local, fazendo investigações do subsolo análise do solo, em paralelo com foto-interpretações. Note-se também que numa bacia hidrográfica, principalmente nas grandes, ocorrem variações ou diversificações nos item acima, isso faz com que seja necessário fazer uma média ponderada, diretamente proporcional a área predominante de cada uma dessa características. Ex.: Numa bacia onde em termos de cobertura vegetal, existem setores com cobertura vegetal boa, outro setor com cobertura moderada, e outro com cobertura fraca, devemos medir a área predominante de cada tipo e relacionar com a área total. 1- Área total da bacia hidrográfica = 75 Ha 2- Área com cobertura vegetal boa = 34 Ha C cv1 = 0,05 3- Área com cobertura moderada = 23,5 Ha C cv2 =0,10 4- Área com cobertura fraca = 17,5 Ha C cv3 = 0,20 III Valores complementares do coeficiente de Run Off: Os dados subseqüentes dos valores de coeficientes de escoamento superficial devem ser cuidadosamente aplicados, os quais são aplicados e utilizados sempre referencialmente a cada tipo de obra e com projeções futuras. Declividades (%) TIPOS DE SOLO Barro Arenoso Barro Argiloso-Arenoso Argiloso Florestas: ,10 0,25 0,30 0,35 0,40 0,50 Pastagens: ,10 0,15 0,20 0,30 0,35 0,40 0,40 0,55 0,60 Terra cultivada: ,30 0,40 0,50 Tabela I (Drenagem na Agricultura) 0,50 0,60 0,70 0,60 0,70 0,80 Obs.: Os valores acima estão mais indicados para dimensionamento de canais e para sistematização de terrenos.

18 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 18/ 56 Os coeficientes subseqüentes são aplicáveis a tormentas (tempestades) de período de retorno de 5 a 10 anos T. Obs.: O período de retorno T de um chuva ou de um pico de cheia está diretamente relacionado com o grau de segurança e proteção no dimensionamento de obras. Descrição da Área Coef. De Run-Off Área comercial: - Residência - Bairros Área residencial: - Residência isolada - Unidades múltiplas (separadas) - Unidades múltiplas (conjuntos) - Lotes acima de 2000 m2 0,70 0,95 0,50 0,70 0, , ,60 0,75 0,30 0,45 Áreas com prédios de apartamentos 0,50 0,70 Área industrial: - Industriais leves (pequenas) - Industriais pesadas (grandes) Parque e cemitérios 0,50 0,80 0,60 0,90 0,10 0,25 Descrição da Área Área de recreação playgronds Pátios ferroviários Área sem melhoramentos Tabela II Método racional Coef. De Run-Off 0,20 0,35 0,20 0,40 0,10 0,30 Obs.: Estes valores são aplicados nos dimensionamentos, utilizando-se o método racional. Uso do solo ou grau de urbanização Valores de Coef. Run-oof Mínimos Máximas Área com urbanização futura (projeção) Totalmente Urbanizada 0,50 0,70 Ares com urbanização Futura (projeção) Parcialmente urbanizada 0,35 0,50 Área com predomínio de plantação, pasto e urbanização recente 0,20 0,35 Tabela III Método Racional (complementar)

19 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 19/ 56 Características da Superfície Coef. De Run-Off Ruas: - Com pavimentação asfaltica - Com pavimentação de concreto Passeios ( calçadas ) 0,70 0,95 0,80 0,95 0,75 0,85 Telhados 0,75 0,95 Terrenos com capim (solo arenoso): - Pequena declividade (2%) 0,05 0,10 - Declividade média (2% a 7%) 0,10 0,15 - Declividade acentuada (7% ou mais) 0,15 0,20 Terrenos com capim (solo silte arenoso): - Pequena declividade (2%) - Media declividade (2% a 7%) - Acentuada declividade (acima de 7%) Tabela IV Método Racional - Composição III-5-4-Tempo de concentração; tc : 0,15 0,20 0,20 0,25 0,25 0,30 É o tempo de duração da chuva, e deve ser correlacionado com o tempo gasto para a concentração na bacia em estudo, em resumo, trata-se do tempo necessário para que toda área de drenagem passe a contribuir efetivamente na seção ou ponto do projeto. Considera-se a chuva de projeto com intensidade constante ao longo do tempo sabendo que seu valor varia inversamente com a duração. De maneira geral, o tempo de concentração de uma bacia hidrográfica, depende dos seguintes parâmetros. - Área da Bacia; - Comprimento e declividade do canal mais longo (principal); - Comprimento ao longo do curso, principal, desde o centro da bacia até a seção de saída considerada (ponto de projeto); - Forma da bacia; - Declividade média do terreno; - Declividade e comprimento dos afluentes; - Rugosidade do canal; - Tipo de cobrimento vegetal;

20 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 20/ 56 - Distância entre o ponto de projeto ao espigão divisor topográfico, sendo que as três primeiras características fisiográficas citadas acima são as que mais influenciam no tempo de concentração. O tempo de concentração não é constante para uma dada área, mas sim varia com o tipo de recobrimento vegetal e altura de distribuição da chuva sobre a bacia. Mas, para períodos de retorno superiores a 10 anos, a influência da vegetação pode ser desprezada. Existem fórmulas empíricas e ábacos que fornecem o valor do tempo de concentração em função das características físicas da bacia. - Formulas Empíricas: tc = tc = 4,54 A ( regiões Planas ) " Ventura " A 7,63 ( regiões com Declives ) " Ventura " I Onde: A = Área da bacia hidrográfica (km2) tc = Tempo de concentração (minutos) tc = 345,6 A. I " Pasini i = Declividade média do talvegue i = m/km OBS.: Existem outras formulas para tc, ver adiante. III-5-5-Período de Retorno: T : " A intensidade média da precipitação quer seja obtida diretamente da análise estatística de chuvas em áreas, ou quer seja de valores pontuais, irá sempre depender da freqüência do evento considerado. Deve-se lembrar que se utiliza a precipitação com a finalidade de se obter uma estimativa de pico de vazão no escoadouro (talvegue) de uma bacia hidrográfica. A escolha do período de retorno deve ser feita admitindo-se que o tempo de retorno da precipitação seja o mesmo da cheia que ela provoca. Isto não é exatamente verdadeiro, pois a concorrência de uma grande cheia não depende apenas da ocorrência repetida, ou ser repetida mas sim, das condições em que se encontra uma bacia durante o fenômeno em termos de escoamento superficial (intercepções por falta de limpeza ou manutenção).

21 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 21/ 56 O período de retorno está sempre relacionado com o grau de segurança que se deseja proporcionar aos bens protegidos (vida humana) e, portanto, relaciona-se diretamente no dimensionamento de obras. A seleção do período de retorno de um evento Chuva de um projeto qualquer requer usualmente um estudo técnico econômico que indique qual o risco do capital aplicado nessas obras. Este risco está associado aos danos provocados por eventos hidrológicos, e deve ser minimizado. Em resumo, período de retorno é o intervalo médio de tempo expresso em anos, onde o evento chuva pode ser igualado ou superado em relação ao numero de observações de pelo menos um vez. III-5-6-Freqüência: É o número de ocorrência de uma dada precipitação no decorrer de um intervalo de tempo fixado. 1 = Período de Re torno F Ex.: Através das altura máximas de chuva de duração de 24 horas, lidas em pluviômetros, são diferentes de chuvas de duração de 24 horas. Os dados subseqüentes são resultados pesquisados de chuvas máximas de duração igual a 24 horas na cidade de São Paulo. A interpretação segundo o conceito de freqüência será: (50,8 mm/h); (54,8 mm/h); (64,7 mm/h). (78,0 mm/h); (65,7 mm/h); (73,1 mm/h). (78,7 mm/h); (69,9 mm/h); (71,7 mm/h). (84,4 mm/h); (82,7 mm/h); (90,2 mm/h). (119,2 mm/h); (124,3 mm/h); (92,2 mm/h). (93,6 mm/h); (140,2 mm/h); (88,1 mm/h). (86,5 mm/h); (84,8 mm/h); (83,0 mm/h). (82,3 mm/h); (82,0 mm/h); (72,7 mm/h). (68,3 mm/h); (65,3 mm/h); (63,2 mm/h). (53,2 mm/h); (53,7 mm/h); (55,7 mm/h).

22 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 22/ 56 (58,6 mm/h); (60,6 mm/h); (75,5 mm/h). (55 mm/h); (81,3 mm/h); (81,3 mm/h). N de ordem: Precipitação: 140,2 124,3 119,2 93, ,2 90,2 88,1 86,5 84, ,4 83,0 82,7 82,3 82, ,3 81,3 78,7 78,0 75, ,1 72,7 71,7 69,9 68, ,7 65,3 64,7 63,2 60, ,6 55,7 59,0 54,8 53, ,2 50,8 Com: m = numero de ordem n = numero de anos de observação F = freqüência F = P= estimativa probabilística F = m/m (método Califórnia) F = m/(n+1) (método de Kimbal) Ex.: Para m = mm de precipitação N = 36 (36 anos observados) M = 20 (dado) F = 20 = 0,556 - F% = 55,6 36 Portanto há uma probabilidade de 55,6% de ocorrer a chuva de 73,1 mm e duração igual a 24 horas ou ser superior pelo menos uma vez, num ano qualquer. T = Período de retorno: T 1 1 = T = T = 1, anos F 0,556 8

23 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 23/ 56 Obs.: O período de retorno, deve ser sempre utilizado em numero interior. Portanto, para T = 1,8 anos, utiliza-se T = 2 anos Obs.: Para período de retorno bem menores, que o numero de ano de observação o valor encontrado acima de F pode dar uma melhor idéia do valor real de P (probabilidade). - Para m = 6 m =6 h = 90,2 mm F = m F = 6 F = m 36 0,166 T = 1 T = 1 T = 6,02 T = F 0,166 6 anos Assim, sendo, a probabilidade da chuva intensa de duração igual a 24 horas (h = 90,2) ser igualada ou superior pelo menos uma vez num ano qualquer será de 16,6%, então, pode nos adiantar que a segurança do projeto em que podemos contar, de que num ano qualquer não venha ocorrer alturas de chuvas superior ou igual a 90,2 mm será 100% - 16,6 = 83,4% Então, em termos de projeto dizemos que: - Teremos 83,4% de probabilidade de não chover. Resumindo: Exemplo: 1. Com pequenos períodos de retorno, haverá maior risco de ocorrência da chuva de projeto num ano qualquer. Validos para obra de pequeno custo e pequeno alcance de projeto. 2. Com período de retorno maiores o risco de ocorrência da chuva de projeto um ano qualquer será menor. Valido para obra de alto custo e alcance de projeto grande. Adota-se o período de retorno considerando sempre o custo e beneficio prejuízos comunitários. 1. Vida útil da obra = 3 anos Período de retorno = 5 anos

24 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 24/ 56 Qual a probabilidade de ocorrer uma precipitação que danifique a obra? n n P = 1 (1 T ) P = 1 (1 ) P = probabilidade T = Período de retorno N = n de anos (vida útil) P = 1 (1 1/5 ) 3 = 0,488 Obs.: Para obras de GAP (galerias de águas pluviais) urbanas adota-se T = 10 anos. P = 1/T = P = 1/10 = P = 0,10 Então: - O risco é de 10% (num ano qualquer ); - Segurança é de 90% (num ano qualquer). Exemplo: O vertedor de uma barragem vai ser dimensionado para uma chuva de período de retorno de 100 anos. Qual a probabilidade de que tal chuva venha ocorrer nos próximos 20 ano? P = 1 - (1-1/T) n T = 100 anos N = 20 nos P = 1 -(1-1/100) 20 = 22% Para T = 150 anos? IV- Intensidade das chuvas: IV-1-Definição: Trata-se da medida quantitativa de chuva precipitada sobre uma determinada área num certo período de tempo. Essa quantidade é sempre volumétrica. Convencionalmente, a área é fixada em metros quadrados m 2 e a medida volumétrica é determinada em função da altura acumulada. Exemplo: Uma chuva com intervalo de 10 mm/h. Isso quer dizer que em uma hora precipitou uma altura de 10 mm. 1 T

25 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 25/ 56 Considera-se que se tivesse um coletor com área de 1 m 2 e a precipitação acumulou uma altura 0,01 m em uma hora, resulta-nos 10 mm/h. Se toda essa água precipitada fosse recolhida e não evaporasse e nem se infiltra-se teríamos em um volume de 0,01 m 3 por m 2 em uma área. IV-2-Medidores: IV-2-1-Pluviômetro: Mede a totalidade da precipitação, através de leitura do nível da água por meio de uma proveta graduada. A precipitação é coletada por um frasco especificado conforme norma, e conforme o esquema abaixo: Foto de um Pluviômetro A leitura é normalmente feita uma vez por dia, logo de manhã 8 horas, 9 horas ou as 7 horas, conforme critério adotado pelo observador ou analista. Sendo assim, todos os dias as 9 horas da manhã, por exemplo, lógico não é possível medir ou detectar a intensidade.

26 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 26/ 56 IV-2-2-Pluviógrafo: Trata-se de um coletor associado a um registrador que registra um gráfico, a evolução de quantidade volumétrica em nível que cai. Possui um dispositivo de tempo que permite o registro da intensidade em função do tempo, conforme esquematizado abaixo. IV-3-Duração da chuva: É o tempo decorrente entre o cair da primeira gota até a ultima gota, medidas em minutos, horas ou até dias. Tendo-se a duração e intensidade mensuradas, a estimativa volumétrica precipitada em uma bacia é determinada. Obs.: Chuvas forte apresenta curta duração, e chuvas de baixa intensidade fracas são de duração maior.

27 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 27/ 56 IV-4-Equação de intensidade: IV-4-1-Limeira e região: i 77,56 x T = ( tc + 25) Com: i mm/minuto (intensidade) T anos (período de retorno) tc minutos (tempo de concentração) t aplicar formula de Kirpich (ver adiante) IV-4-2-Campinas: Com: i mm/hora (intensidade) T anos (período de retorno) tc minutos (tempo de concentração) IV-4-3-São Carlos: Com: 0,1726 1,087 xt 2524,9 x T i = ( tc + 20) 1681,8 x T i = ( tc + 16) 0,948xT 0,199 0,936 0, ,136 0,007 i mm/hora (intensidade) T anos (período de retorno) tc minutos (tempo de concentração) IV-4-4-São Paulo - Capital: 1747,9 x T i = ( tc + 15) Com: 0,181 0,89

28 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 28/ 56 i mm/hora (intensidade) T anos (período de retorno) tc minutos (tempo de concentração) IV-4-5-Resumo: i = a tc + b onde : - Para T = 05 anos, a = 23 e b = 3,4 T = 10 anos, a = 29 e b = 3,9 T = 15 anos, a = 48 e b = 8,6 T = 30 anos, a = 95 e b = 16,5 V - Métodos de cálculos: V-1-Métodos racionais: É um método aplicável para determinação de vazões de projetos para bacia com área de até 50 hectares V-1-1-Equação racional: Q = C. i.a Com: Q = vazão C = coeficiente de deflúvio Run Off i = intensidade da chuva A = área da bacia - Exemplo aplicativo: Dados: C = 0,5 (coef. De Run Off) t = 20 minutos (tempo de coef.) h = 30 mm (altura da precipitação) A = 0,5 km2 (área da bacia) Resultado: Q =? m 3 /min h 30 mm 1. i = i = i = 1,5 mm tc 20 min min

29 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 29/ 56 Pode-se apresentar, para melhor efeito de cálculo a seguinte maneira: i = 1,5 x 60 i= 90 mm/hora Sendo assim, tornas-se fácil determinar a vazão de projeto, isto é: Q = 2 0 3,5 x 90 x 0,5 3,6 0,5 x 0,090 m x ,00 m Q = 3600 segundos Q = 6,25 m Vazão de Pr ojeto seg O método racional pressupõe hipóteses: a) Distribuição uniforme da chuva sobre a bacia; Por isso é que a área é limitada no máximo em 50 hectares. b) Constância de precipitação quanto a intensidade; c) O tempo de concentração tc, igual a duração da chuva; d) O coeficiente de RUN-OFF constante para a bacia toda. - O método racional preceitua: a) Período de retorno T em anos onde: S < T < 10 anos, para projetos de galerias de águas pluviais GAP. T=25 anos, para macro drenagem urbana como canais, pontes e bueiros. b) Duração da chuva (t): eqüivale ao tempo de contração (tc) da bacia e para avaliar, no caso de macro drenagem utiliza-se a fórmula de Kirpch. 3 L tc = 57( ) H 0,385 onde : tc = tempo de concentração em minutos. L = extensão do curso d água em Km. H = Desnível entre a cabeceira do rio até o local da obra ponto em metros. Ou pode-se calcular por: L tc = 57( I 2 ) 0,385 onde :

30 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 30/ 56 tc = tempo de concentração em minutos. L = Extensão do curso d água em Km. I = Declividade do curso d água em metro por mil metros (%). Terminologia Básica Um sistema de drenagem de águas pluviais é composto de uma série de unidades e dispositivos hidráulicos para os quais existe uma terminologia própria e cujos elementos mais freqüentes são conceituados a seguir. Greide - é uma linha do perfil correspondente ao eixo longitudinal da superfície livre da via pública. Guia - também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal de separação do passeio com o leito viário, constituindo-se geralmente de peças de granito argamassadas. Sarjeta - é o canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a guia e a pista de rolamento, destinado a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta. Sarjetões - canal de seção triangular situado nos pontos baixos ou nos encontros dos leitos viários das vias públicas, destinados a conectar sarjetas ou encaminhar efluentes destas para os pontos de coleta.

31 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 31/ 56 Bocas coletoras - também denominadas de bocas de lobo, são estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas e sarjetões; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta. Classificação: Dependendo da estrutura, localização ou do funcionamento, as bocas coletoras recebem várias qualificações agrupadas como segue: a) quanto a estrutura da abertura ou entrada: - simples ou lateral; - gradeadas com barras longitudinais, transversais ou mistas(boca de leão); - combinada; - múltipla. b) quanto a localização ao longo das sarjetas: - intermediárias; - de cruzamentos; - de pontos baixos. c) quanto ao funcionamento: - livre; - afogada.

32 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 32/ 56 Definição: chama-se de depressão um rebaixamento feito na sarjeta junto a entrada da boca coletora, com a finalidade de aumentar a capacidade de captação desta. Escolha do Tipo de Boca Coletora: A indicação do tipo de bola coletora á de essencial importância para a eficiência da drenagem das águas de superfície. Para que esta opção seja correta, deve-se analisar diversos fatores físicos e hidráulicos, tais como ponto de localização, vazão de projeto, declividade transversal e longitudinal da sarjeta e da rua, interferência no tráfego e possibilidades de obstruções. A seguir são citadas, para cada tipo de boca coletora, as situações em que melhor cada uma se adapta. a) Boca coletora lateral: - pontos intermediários em sarjetas com pequena declividade longitudinal ( 1 a 5%); - presença de materiais obstrutivos nas sarjetas; - vias de tráfego intenso e rápido; - montante dos cruzamentos. b) Boca coletora com grelha: - sarjetas com limitação de depressão; - inexistência de materiais obstrutivos; - em pontos intermediários em ruas com alta declividade longitudinal (1 a 10%). c) Combinada: - pontos baixos de ruas; - pontos intermediários da sarjeta com declividade média entre 5 e 10%; - presença de detritos. d) Múltipla: - pontos baixos; - sarjetas com grandes vazões. BOCAS DE LOBO (capacidade de captação = 50 L/s) Planta

33 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 33/ 56 Corte A/A Figura.1 Corte B/B Obs.: As paredes das Bocas de Lobo devem ser revestidas internas e externamente em argamassa impermeabilizante.

34 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 34/ 56 Bocas-de-lobo de sarjeta: São as possuidoras de uma abertura, geralmente de forma retangular, ao nível da sarjeta ou num rebaixamento desta, provida de ralo. Para a capacidade máxima de uma boca de lobo o mais importante é a ausência de material retido nos ralos, grelhas, do que as melhores características hidráulicas de que seja possuidora, ou seja, sua limpeza sistemática é indispensável para prevenir o alagamento das ruas. Bocas-de-lobo mistas: Possuem uma abertura no alinhamento do meio fio e outra ao nível da sarjeta. A abertura ao longo do meio-fio fica de fronte da abertura do nível da sarjeta, ambas com o mesmo comprimento, igual ao da boca de lobo. Entretanto, a abertura vertical pode ficar afastada da outra, pode iniciar onde a outra termina ou pode com a outra coincidir parcialmente. Tubulação de limpeza: As tubulações de limpeza permitem a inspeção dos coletores aos quais se conectam, visando promover também a ventilação das redes de esgoto. Estas tubulações permitem, em geral, a lavagem dos coletores por meio de mangueiras de incêndio e a sua desobstrução com o emprego de varas apropriadas. Também denominadas caixas de ralo e bocas coletoras, devem ser entendidas como unidades através das quais as águas de chuva terminam o seu escoamento superficial nas vias públicas para ingressar no sistema de esgoto propriamente dito. Suas características dependem da vazão máxima que vão receber, de serem instaladas ou não junto ao meio-fio, da altura do meio-fio em relação à sarjeta, da declividade longitudinal da rua, de serem destinadas ou não a reter material sólido do esgoto, e de vedar a saída dos gases da rede para a via pública. Bocas-de-lobo de meio-fio: Recebem as águas pluviais através de uma abertura situada ao longo da face vertical do meio-fio. O comprimento da abertura depende da vazão máxima a receber, da altura da lâmina de água na sarjeta ao encontrar a boca de lobo e a depressão na sarjeta ao longo da boca de lobo. Utilizadas exclusivamente para inspeção e limpeza dos condutos e jamais para permitir a formação de jatos de esgoto. Daí o emprego de tubos de queda destinados a dar entrada ao esgoto ao nível do fundo do poço de visita.

35 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 35/ 56 Para desníveis superiores a 0,75m serão instalados tubos de queda ligando o coletor ao fundo do poço. O desnível mínimo de 0,40m pode ser vencido pela combinação de uma junção de 45 invertida ligada ao coletor e a um joelho de 45 de comunicação com o poço. A ligação da junção com o trecho de montante se fará com uma virola. O bocal superior da junção será ligado por um prolongamento da tubulação à parede do poço, aí mantida aberta para desobstrução eventual. O tubo de queda só deverá ser usado se a diferença de nível entre a chegada da tubulação no poço e o fundo deste for superior a 0,75m. Se a diferença não atingir 0,40m, a tubulação deverá ter a declividade aumentada para que sua extremidade de jusante fique ao nível do fundo do poço. A declividade deverá também ser aumentada se a diferença estiver entre os limites de 0,75 e 0,40m, a fim de ser adotada a solução da junta associada ao joelho. Boca de Leão (capacidade de captação = 150L/s) Planta Figura.2

36 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 36/ 56 Corte A/A Corte B/B

37 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 37/ 56 Calhas: As calhas são depressões de seção semicircular feita no fundo dos poços de visita das redes de esgoto sanitário, inexistentes, apenas, naqueles situados nas extremidades de montante dos coletores, não atingidos pelo esgoto. Nos demais poços, a ausência de calhas permitiria o espalhamento do esgoto pelo fundo do poço, o que seria por todos os motivos inconvenientes. Nos poços onde não há junção de tubulações, a calha é única e constitui o prolongamento do coletor. Havendo junção de dois ou mais coletores, as calhas propiciam o encontro do esgoto de ambos para que saia do poço através, apenas, do coletor principal. O fundo do poço de visita deve possuir pequena inclinação em direção à calha ou às calhas. Tampões: A abertura de acesso ao poço de visita, situada ao nível do terreno, é provida de um tampão de ferro fundido, constituído de caixilho e tampa. O caixilho, com diâmetro livre de no mínimo 0,60m, deve-se apoiar no pescoço ou no contorno da abertura excêntrica da laje superior dos poços que tem profundidade até 1,50m. A tampa, de forma circular, encaixa-se perfeitamente no caixilho e, embora preso a ele por uma charneira situada na periferia, tem liberdade de movimento para cima, descrevendo o ângulo máximo de 110 ou 115, suficientes para deixar totalmente livre a abertura de acesso ao interior do poço. Uma laje circular de concreto armado, provida de abertura excêntrica com 0,60m de diâmetro é utilizada para permitir a mudança de diâmetro entre o balão e o pescoço, servindo, ainda, de suporte para este. Deve ser instalada de modo que o centro da abertura se projete sobre o eixo do coletor principal do poço. Para o assentamento das peças é usada argamassa de cimento e areia no traço 1:3, em volume. Degraus de acesso: O acesso ao fundo do poço é feito por uma escada tipo marinheiro, vertical, com degraus equiespaçados de 0,30m, 0,40m ou 0,50m e um mínimo útil de 0,15m de largura por 0,08m de altura (Figura VII.5), os quais vão sendo instalados a medida que se vão assentando os anéis, repousando cada degrau entre dois anéis consecutivos. Esses degraus podem ser de ferro galvanizado, mas como este material sofre desgaste corrosivo com o tempo, é preferível degraus em ligas de alumínio, ferro fundido ou mesmo emprego de escadas portáteis, estas mais viáveis para poços de visita com profundidades inferiores a 3,00 metros, em substituição a escada fixa.

38 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 38/ 56 Poços para redes pluviais: Modelo de degrau Os poços de visita para redes de esgotos pluviais são mais simples porque normalmente dispensam as calhas e os tubos de queda, já que neles, até certa altura, as águas pluviais podem cair livremente sem maiores inconvenientes. Poços de visita Poço de visita convencional

39 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 39/ 56 Os poços de visita, utilizados para facilitar a inspeção e limpeza das redes de esgoto, terminam superiormente com um tampão de ferro fundido ao nível da rua e inferiormente com uma laje de concreto à profundidade da tubulação de cota mais baixa dentre as que para eles conduzem o esgoto. Só é permitida uma caixa de ligação entre dois poços de visita consecutivos. O diâmetro mínimo dos coletores varia de autor para autor podendo ser de 0,40m; 0,50m ou 0,60m. Quanto à localização dos poços de visita e ao seu distanciamento mútuo, é recomendado, para as redes de esgoto pluvial o mesmo que para as redes de esgoto sanitário. Pode-se adotar o valor de 60m de afastamento máximo entre dois poços de visita consecutivos. Disposição Construtiva: Um poço de visita convencional possui dois compartimentos distintos que são a chaminé e o balão, construídos de tal forma a permitir fácil entrada e saída do operador e espaço suficiente para este operador executar as manobras necessárias ao desempenho das funções para as que a câmara foi projetada. O balão ou câmara de trabalho é o compartimento principal da estrutura, de secção circular, quadrada ou retangular, onde se realizam todas as manobras internas, manuais ou mecânicas, por ocasião dos serviços de manutenção de cada trecho. Nele se encontram construídas em seu piso, as calhas de concordância entre as secções de entrada dos trechos a montante e de saída. A chaminé, pescoço ou tubo de descida consiste no conduto de ligação entre o balão e a superfície, ou seja, o exterior. Convencionalmente inicia-se num furo excêntrico feito na laje de cobertura do balão e termina na superfície do terreno, fechada por um tampão de ferro fundido. O movimento de entrada e saída dos operadores, é feito através de uma escada de ligas metálicas inoxidáveis, tipo marinheiro afixada degrau em degrau, na parede do poço ou, opcionalmente, através de escadas móveis para poços de pequenas profundidades. As calhas do fundo do poço são dispostas de modo a guiar as correntes líquidas desde as entradas no poço até o início do trecho de jusante do coletor principal que atravessa o poço, e de tal maneira a assegurar um mínimo de turbilhonamento e retenção do material em suspensão, devendo suas arestas superiores ser niveladas com a geratriz superior do trecho de saída. No caso de trechos de coletores chegarem ao PV acima do nível do fundo são necessários cuidados especiais na sua confecção a fim de que haja operacionalidade do poço sem constrangimento do operário encarregado de trabalhar no interior do balão. Para desníveis abaixo de 0,50m não se fazem obrigatórias medidas de precaução, considerando-se a quantidade mínima de respingos e a inexistência de erosão, provocados pela queda do líquido sobre a calha coletora. Para desníveis a partir de 0,50m serão obrigatoriamente instalados os chamados "poços de queda".

40 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 40/ 56 Tubo de queda: Poço de queda Os coletores que vão ter a um poço de visita podem atingi-lo em cotas distintas, prevalecendo, no entanto, para o fundo do poço a cota menor. A solução que visa a adotar para todas as entradas a cota inferior constitui inconvenientemente de ordem econômica, pois implica o aumento gradativo, de montante para jusante, da profundidade das valas destinadas às tubulações a rebaixar, porque estas invariavelmente devem ser retilíneas entre dois poços de visita. A solução correta consiste em manter as cotas definidas pelo cálculo, o que implica a chegada de alguns condutos em cota acima do fundo do poço de visita. Entretanto, as respectivas aberturas são Degraus de acesso. Os poços de visita são providos de degraus engastados em suas paredes para facilitar o acesso à câmara (balão). Para a confecção dos degraus é comum o emprego de vergalhão de aço de 20 mm, o mesmo usado em armaduras de concreto armado, embora com a desvantagem de serem corroídos no decorrer do tempo, tornando-se perigosos e de pequena duração. Por isso, dão lugar aos degraus feitos em fundições, que são mais resistentes e duradouros. Usam-se também degraus de uma liga de alumínio.

41 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 41/ 56 Os degraus guardam entre si o afastamento vertical de 0,30 ou 0,40 ou 0,50m. Para evitar o uso de degraus, pode-se utilizar uma escada portátil. Poços de alvenaria: Poço de visita em alvenaria de tijolos Os tijolos maciços de barro cozido ou blocos maciços de concreto simples, assentados em argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, são os materiais geralmente utilizados na construção das paredes dos poços de alvenaria. As paredes, com espessura mínima de 0,20m, internamente devem receber revestimento de argamassa alisada a colher, enquanto externamente recebem o mesmo revestimento, ou são apenas chapiscadas. Como elemento intermediário entre o pescoço e o balão é empregada uma laje de concreto armado com abertura circular excêntrica, fundida no local, com espessura mínima de 12 cm, semelhante à utilizada nos poços pré-moldados de concreto. Essa mesma laje de 12 cm é usada para suportar o tampão, se o poço tiver profundidade até 1,50m, caso em que sua câmara sobe até o nível do terreno. Estes poços de visita podem ser cilíndricos ou prismático e devem seguiras seguintes especificações de dimensões. Dimensões dos poços de visita estabelecidas

42 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 42/ 56 Profundidade (m) Diâmetro d da maior Tubulação (m) Diâmetro do tubo de descida ou pescoço (m) Menor dimensão plana da câmara ou balão Até 1,5 Até 0,3 1,0 1,0 De 1,5 a 2,2 Até 0,3 0,6 1,0 De 0,3 a 0,5 0,6 1,5 Além de 0,5 0,6 (d + 1,0) De 2,2 em diante Até 0,3 0,6 1,0 De 0,3 a 0,5 0,6 1,5 Além de 0,5 0,6 (d + 1,0) São usados poços de visita pré-moldados de concreto e de alvenaria Poços pré-moldados de concreto: As peças pré-moldados apresentam a vantagem de facilitar e acelerar a construção de poços de visita cilíndrica com diâmetro interno de 1,0m, Para o tubo de descida (pescoço) os anéis possuem diâmetro interno de 0,60m e altura de 0,30m ou 0,15m ou 0,08m, neste caso para uso complementar.

43 H i d r o l o g i a e D r e n a g e m Pág.: 43/ 56 Para o balão devem ser usados anéis com diâmetro interno de 1,0m e altura de 0,30m ou 0,40m. Declividade da rua (m/m) Capacidade de escoamento superficial (L/s) 0, , , , , , , , , , , Alguns autores recomendam um par de bocas-de-lobo por 500 m2 de rua, tolerando, porém, a variação de 300 a 800 m2, recomendam também que não deve haver afastamento maior que 40m entre duas bocas-de-lobo consecutivas. Situação recomendada Situação não recomendada BL...Boca de lobo BLM... Boca de lobo Montante BLJ...Boca de lobo Jusante Situação usual As tubulações conectoras (de ligação), que partem das bocas-de-lobo para alimentar os coletores (galerias), podem terminar num poço de visita, numa caixa de ligação ou em outra

Quadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações. Valor Médio Obtido pelo DNOS. 5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42

Quadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações. Valor Médio Obtido pelo DNOS. 5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42 Determinação da Intensidade de Chuva Para obtenção das intensidades de chuvas de curta duração, em função de diversos tempos de recorrência, aplicaram-se procedimentos a seguir descritos: Primeiramente

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE I 1 SUMÁRIO 1. GENERALIDADES 2. CICLO HIDROLÓGICO 3. BACIA HIDROGRÁFICA 5. INTERCEPÇÃO, EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 6. ESCOAMENTO DE SUPERFÍCIE 2 1 Originada na camada inferior

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS036 POÇOS DE VISITA TIPOS 2A e 2B Revisão: 02 Fev/09 SUMÁRIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NS036 POÇOS DE VISITA TIPOS 2A e 2B Revisão: 02 Fev/09 SUMÁRIO SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...4 2. Referências...4 3. Definições...4 4. Condições para início dos serviços...5 5. Materiais e equipamentos necessários...5 6. Métodos e Procedimentos de Execução...5

Leia mais

Medição de vazão. Capítulo

Medição de vazão. Capítulo Capítulo 5 Medição de vazão V azão é o volume de água que passa por uma determinada seção de um rio dividido por um intervalo de tempo. Assim, se o volume é dado em litros, e o tempo é medido em segundos,

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação,

Leia mais

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS Professora: Engª Civil Silvia Romfim

UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS Professora: Engª Civil Silvia Romfim UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS Professora: Engª Civil Silvia Romfim INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS 2 INTRODUÇÃO A água da chuva é um dos elementos

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004

NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 NORMA TÉCNICA MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE CPRH N 2.004 MEDIÇÃO DE VAZÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS ESCOAMENTO LIVRE 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para a indicação

Leia mais

Camadas da atmosfera da Terra

Camadas da atmosfera da Terra Camadas da atmosfera da Terra A Camada de Ozônio Nuvens: formação e tipos Formação de nuvens Formação por convecção Nuvem de tempestade na Praça Panamericana - São Paulo-SP. Levantamento devido

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Pressão Atmosférica Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Questão motivadora: Observamos

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão

Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão Usos de Imagens de Satélite, Estimativa Quantitativa de Precipitação e Previsão de Precipitação a Curto Prazo pela Agência de Meteorologia do Japão 26 de Fevereiro de 2014 Departamento de Previsão, Divisão

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados Projeto e Dimensionamento de de Estruturas metálicas e mistas de de aço e concreto MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados 1 nas Estruturas segundo a NBR

Leia mais

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Pág. 1 Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas Cliente: Unidade: Assunto: Banco de Brasília - BRB Águas Lindas GO Novas Instalações Código do Projeto: 3947-11 SIA Sul Quadra 4C Bloco D Loja 37 Brasília-DF

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Os valores máximo e mínimo, portanto, são obtidos a partir da aplicação do desvio padrão sobre o valor médio obtido.

Os valores máximo e mínimo, portanto, são obtidos a partir da aplicação do desvio padrão sobre o valor médio obtido. Avaliação de Terrenos A rotina de avaliação de terrenos apresentada neste site leva em conta os critérios da Avaliação Expedita, ou seja, sem o rigor da avaliação de imóveis feito por técnico credenciado

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO

HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO HIDRÁULICA BÁSICA RESUMO Antonio Marozzi Righetto 1. Hidráulica é o ramo da ciência que trata das condições físicas da água em condições de repouso e em movimento. 2. Um volume de água aprisionado em um

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Atenta as necessidades de mercado a SULFILTROS desenvolveu a S A O que atende as exigências da NBR 14.605 Posto de Serviço

Leia mais

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM

BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM BACIA HIDROGRÁFICA OU BACIA DE DRENAGEM Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P12 IMPRIMAÇÃO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 4 2. DESCRIÇÃO... 4 3. MATERIAIS... 4 3.1 MATERIAIS PARA IMPRIMAÇÃO IMPERMEABILIZANTE...

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 5 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO

INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO INSTALAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO VIADUTO DO LOUREIRO Manuel Lorena 1 1 COBA, Consultores de Engenharia e Ambiente, Serviço de Vias de Comunicação, Núcleo Rodoviário Av. 5 de Outubro

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS Prof. Adolar Ricardo Bohn - M. Sc. 1 A instalação predial de águas pluviais

Leia mais

CONHECENDO AS NUVENS

CONHECENDO AS NUVENS N U V E N S CONHECENDO AS NUVENS As nuvens são a umidade do ar condensada. São constituídas por gotículas d'água e/ou cristais de gelo. Quanto ao seu aspecto podem ser: Estratiformes - desenvolvimento

Leia mais

Riscos adicionais. Riscos adicionais. Altura COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 1

Riscos adicionais. Riscos adicionais. Altura COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 1 Riscos adicionais Riscos adicionais De altura; De ambientes confinados; De áreas classificadas; De umidade; Condições atmosféricas; Ataque de animais peçonhentos/domésticos. Altura Trabalho em altura é

Leia mais

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal 1) O cabo e a barra formam a estrutura ABC (ver a figura), que suporta uma carga vertical P= 12 kn. O cabo tem a área

Leia mais

Ação do vento. c) calcular a pressão dinâmica q:

Ação do vento. c) calcular a pressão dinâmica q: Ação do vento Neste item são apresentados os principais procedimentos para a determinação da ação do vento sobre edificações, extraídos da NBR 6123 (ABNT, 1988). 2.3.1 Procedimentos para o cálculo das

Leia mais

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA

ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA 1 ANEXO IV MEMORIAL DESCRITIVO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BOA VISTA PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA URBANA LOCALIZAÇÃO: Avenida Jacob Wagner Sobrinho NOVA BOA VISTA / RS JUNHO DE 2013 1 2 1.0 INTRODUÇÃO

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA A participação da Comunidade é fundamental Na preservação do Meio Ambiente COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ASSESSORIA

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO DRENOS SUB-SUPERFICIAIS Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de drenos subsuperficiais,

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação. Introdução a Hidrologia de Florestas Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 2004 João Vianei Soares 1 Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação Introdução a Hidrologia de Florestas A. Umidade atmosférica A soma de todo o vapor

Leia mais

Profª: Sabrine V. Welzel

Profª: Sabrine V. Welzel Geografia 6 Ano Águas Continentais e Oceânicas 1 - Observe a imagem a seguir e explique com suas palavras sobre o que se trata: 2 Complete os espaços em branco com palavras abaixo destacadas: Solos subterrâneas

Leia mais

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS Página 1 GRUPO RESPONSÁVEL PELA ELA- BORAÇÃO DO PROJETO: REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS PROJETO INSPECIONADO: DATA DA INSPEÇÃO: AUTOR DESTE CHECKLIST MARCOS LUÍS ALVES DA SILVA Sistema de instalações

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG

CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG CAPÍTULO 1 Introduzindo SIG Por muito tempo, estudou-se o mundo usando modelos como mapas e globos. Aproximadamente nos últimos trinta anos, tornou-se possível colocar estes modelos dentro de computadores

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA CALÇAMENTO - PAVIMENTAÇÃO COM PEDRAS IRREGULARES NO PERIMETRO URBANO DE SÃO JOSE DO INHACORA

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA CALÇAMENTO - PAVIMENTAÇÃO COM PEDRAS IRREGULARES NO PERIMETRO URBANO DE SÃO JOSE DO INHACORA estado do rio grande do sul PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO INHACORÁ MEMORIAL DESCRITIVO OBRA CALÇAMENTO - PAVIMENTAÇÃO COM PEDRAS IRREGULARES NO PERIMETRO URBANO DE SÃO JOSE DO INHACORA COORDENADAS:

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. Inter.: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA. 1. PESQUISA: Os logradouros contemplados com a pavimentação asfáltica deverão ser objeto de análise

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

Lei Municipal N.º 1414

Lei Municipal N.º 1414 Subseção II Dos Estacionamentos e Guarda de Veículos Art. 41 - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos podem ser cobertos ou descobertos, podendo se destinar em ambos os casos à utilização

Leia mais

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA CAPÍTULO IV PRECIPITAÇÃO 4.0.Precipitação é o termo usado para classificar todas as formas de umidades hidrológico se processa na

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Q t. Jornal de Física Único Jornal do Pará www.fisicapaidegua.com

Q t. Jornal de Física Único Jornal do Pará www.fisicapaidegua.com A condição necessária para que haja propagação do calor de um ponto para outro é que exista diferença de temperatura entre os pontos. O calor pode se propagar de três maneiras: condução, convecção e irradiação.

Leia mais

A Equação de Bernoulli

A Equação de Bernoulli Aula 4 A equação de Bernoulli Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Descrever a dinâmica de escoamento de um fluido. Deduzir a Equação de Bernoulli. Aplicar a Equação de Bernoulli e a Equação da Continuidade

Leia mais

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3)

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3) GALPÕES (Projeto proposto) A ligação mais imediata que se faz da palavra galpão é com o uso industrial. No entanto galpões podem ser usados para as mais diversas atividades, tais como, hangares, espaços

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012 PROF. VIRGÍLIO NOME N o 8 o ANO Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma série de exercícios que têm, como base, o que foi trabalhado em sala de aula durante todo o

Leia mais

Soluções das Questões de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ

Soluções das Questões de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Soluções das Questões de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ º Exame de Qualificação 011 Questão 6 Vestibular 011 No interior de um avião que se desloca horizontalmente em relação ao

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO A DINÂMICA ATMOSFÉRICA CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA 9º ANO Vanessa Andrade A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente,

Leia mais

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 06. LAJE

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 06. LAJE DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 06. LAJE Av. Torres de Oliveira, 76 - Jaguaré CEP 05347-902 - São Paulo / SP LAJE As lajes são estruturas destinadas a servirem de cobertura, forro ou piso para uma edificação.

Leia mais

Desenho Técnico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato. Planta Baixa

Desenho Técnico. Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato. Planta Baixa Desenho Técnico Eng. Agr. Prof. Dr. Cristiano Zerbato Planta Baixa PROJETO ARQUITETÔNICO: PLANTAS E VISTAS Profª. Ms. Laura Ludovico de Melo ENG1051 PROJETO ARQUITETÔNICO: PLANTAS E VISTAS Planta Baixa:

Leia mais

Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP)

Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP) Escola de Engenharia Civil - UFG SISTEMAS PREDIAIS Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP) Concepção de projeto Métodos de dimensionamento dos componentes e sistemas Prof. Ricardo Prado Abreu Reis Goiânia

Leia mais

PROJETO GEOMÉTRICO ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANVERSAL

PROJETO GEOMÉTRICO ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANVERSAL 1 Largura das faixas de rolamento 2 - Larguras dos acostamentos (Bermas) 3 -Conformação e declividades (caimentos) da pista e dos acostamentos 4 - Canteiro central (Mediano) 5 -Taludes 6 -Faixa de domínio

Leia mais

Respostas - Exercícios de rotação e translação

Respostas - Exercícios de rotação e translação Respostas - Exercícios de rotação e translação 1) "Durante a minha vida inteira me fiz essas perguntas: Existe vida além da Terra? Se existe, como se parece? De que é feita? Os seres de outros mundos se

Leia mais

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS

-ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS INFRAINFRA -ESTRUTURA VIÁRIA TT048 CURVAS VERTICAIS Prof. Djalma Pereira Prof. Eduardo Ratton Profa. Gilza Fernandes Blasi Profa. Márcia de Andrade Pereira Um fator importante para a segurança e eficiência

Leia mais

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU

Figura 6.1 - Ar sangrado do compressor da APU 1 Capítulo 6 - SANGRIA DE AR 6.1 - Finalidade e características gerais A finalidade da APU é fornecer ar comprimido para os sistemas pneumáticos da aeronave e potência de eixo para acionar o gerador de

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Aula 18 PERFIL TOPOGRÁFICO: TIPOS DE RELEVO. Antônio Carlos Campos

Aula 18 PERFIL TOPOGRÁFICO: TIPOS DE RELEVO. Antônio Carlos Campos Aula 18 PERFIL TOPOGRÁFICO: TIPOS DE RELEVO META Apresentar perfis topográficos, mostrando as principais formas geomorfológicas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: identificar os principais

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Minirrotatória Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes Introdução A minirrotatória é um dispositivo de segurança utilizado em cruzamento não muito movimentado, para organizar a circulação

Leia mais

www.enemdescomplicado.com.br

www.enemdescomplicado.com.br Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação.

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação. ESCADAS Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação. Componentes da escada: Degraus: São os múltiplos níveis

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO Pavimentação Asfáltica

MEMORIAL DESCRITIVO Pavimentação Asfáltica PREFEITURA MUNICIPAL DE GALVÃO ESTADO DE SANTA CATARINA MEMORIAL DESCRITIVO Pavimentação Asfáltica Rua Manoel Lustosa Martins Julho 2015 MEMORIAL DESCRITIVO Obra: Execução de pavimentação asfáltica sobre

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJE DO 14º ANDAR DO EDIFÍCIO-SEDE

TERMO DE REFERÊNCIA IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJE DO 14º ANDAR DO EDIFÍCIO-SEDE TERMO DE REFERÊNCIA IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJE DO 14º ANDAR DO EDIFÍCIO-SEDE 1. OBJETO Contratação de empresa especializada em engenharia para execução de impermeabilização da laje de cobertura no 14º andar

Leia mais

Parte II APLICAÇÕES PRÁTICAS. Capítulo 3 Determinação da Vazão de Projeto

Parte II APLICAÇÕES PRÁTICAS. Capítulo 3 Determinação da Vazão de Projeto Parte II APLICAÇÕES PRÁTICAS Capítulo 3 54 Capítulo 3 Para facilitar a compreensão das noções básicas de projetos de obras hidráulicas, no próximo capítulo desenvolve-se o projeto de uma pequena barragem.

Leia mais

Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem

Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Introdução a Drenagem Urbana Microdrenagem Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Eng. Carlos Alberto Alvarenga Solenerg Engenharia e Comércio Ltda. Rua dos Inconfidentes, 1075/ 502 Funcionários - CEP: 30.140-120 - Belo Horizonte -

Leia mais

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA

A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA A PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE ADUTORAS DE ÁGUA Odívio da S. Rezende Neto (1); Ubiraci E. L. de Souza (2); Carla A. Sautchúk (3) (1) Dep. de Construção Civil, Escola Politécnica da USP, odivio.rezende@poli.usp.br

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça SISTEMA DE DRENAGEM E PRECIPITAÇÕES (PARTE 1) 1) Sistema

Leia mais

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade ) 3.2 UBÁ Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul O sistema de abastecimento de água de Ubá é operado e mantido pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA,

Leia mais

A seguir é apresentada a sistemática de cada um desses itens de forma mais completa.

A seguir é apresentada a sistemática de cada um desses itens de forma mais completa. SP 27/06/84 NT 097/84 Metodologia Para Estudo de Implantação de Passarela Sobre as Vias Públicas Alcindo Machado Guimarães Júnior. Introdução A presente publicação destina-se a contribuir com os estudos

Leia mais

Protocolo de Instalação de Parcelas Terrestres

Protocolo de Instalação de Parcelas Terrestres MATERIAL NECESSÁRIO GPS Clinômetro Barbante plástico Vara para suporte do clinômetro e vara alvo (Figura 1) Cano para apoiar bússola Jogo de marcador alfa-numérico Trena de 10 metros Tubos de PVC ½ marrom

Leia mais

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do Definição A é uma ciência de pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo do clima em seus vários aspectos. Ela investiga as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos

Leia mais

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t.

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t. CINEMÁTICA VETORIAL Na cinemática escalar, estudamos a descrição de um movimento através de grandezas escalares. Agora, veremos como obter e correlacionar as grandezas vetoriais descritivas de um movimento,

Leia mais

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Resumo Luiz Henrique Back(1), Nestor Back(2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

Capítulo 32 Rain Garden

Capítulo 32 Rain Garden Capítulo 32 Rain Garden O primeiro sistema de filtração construído nos Estados Unidos foi na cidade de Richmond no Estado da Virginia em 1832. 32-1 Sumário Ordem Assunto Capitulo 32- Rain garden 32.1 Introdução

Leia mais

As nuvens são das principais responsáveis pela. existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam

As nuvens são das principais responsáveis pela. existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam As nuvens são das principais responsáveis pela existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam fenómenos como a neve, trovões e relâmpagos, arco-íris ou halos. Seria imensamente monótono olhar para

Leia mais

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini

PRIMEIROS ANOS. GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini PRIMEIROS ANOS GEOGRAFIA CONTEÚDO P2 2º TRI Água: superficiais, oceânicas e usos. Profº André Tomasini ÁGUAS CONTINENTAIS Os oceanos e mares cobrem 2/3 da superfície do planeta. Águas Oceânicas : Abrange

Leia mais

Grupos Especiais de Peões. Peões de mobilidade reduzida (velocidade de marcha inferior, falta de visão e audição

Grupos Especiais de Peões. Peões de mobilidade reduzida (velocidade de marcha inferior, falta de visão e audição Tráfego Pedonal Caracterização do Tráfego Pedonal Grupos Especiais de Peões Espaço o Vital para o Peão Velocidade de Circulação dos Peões Extensão das Deslocações Pedonais Flexibilidade Grandezas Base

Leia mais

COBERTURAS. Prof. Amison de Santana

COBERTURAS. Prof. Amison de Santana COBERTURAS Prof. Amison de Santana Cobertura Funções Básicas: Proteção das partes internas das construções; Dar inclinação adequada, de acordo com o tipo de telha utilizada, para drenar águas pluviais;

Leia mais

S I F Õ E S. Coroamento

S I F Õ E S. Coroamento UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD174 006. Prof. Raimundo Nonato Távora Costa S I F Õ E S 01. Definição: Denominam-se sifões os condutos forçados parcialmente,

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013)

Componentes Eletrônicos. Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Componentes Eletrônicos Resistores, Capacitores e Indutores J.R.Kaschny (2013) Resistores Símbolos comuns: Fixos Variáveis Potenciômetros Tipos usuais: Parâmetros relevantes: Modelo realístico: Fixos fio,

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido.

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido. Atividade de Estudo - Ciências 4º ano Nome: 1- IDENTIFIQUE o tipo de solo, de acordo com as características abaixo: a) Tipo de solo que retém pouca água; raramente as plantas conseguem se desenvolver nele.

Leia mais

Topografia. Conceitos Básicos. Prof.: Alexandre Villaça Diniz - 2004-

Topografia. Conceitos Básicos. Prof.: Alexandre Villaça Diniz - 2004- Topografia Conceitos Básicos Prof.: Alexandre Villaça Diniz - 2004- 1 ÍNDICE ÍNDICE...1 CAPÍTULO 1 - Conceitos Básicos...2 1. Definição...2 1.1 - A Planta Topográfica...2 1.2 - A Locação da Obra...4 2.

Leia mais

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos

Aula 9 ESCALA GRÁFICA. Antônio Carlos Campos Aula 9 ESCALA GRÁFICA META Apresentar as formas de medição da proporcionalidade entre o mundo real e os mapas através das escalas gráficas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: estabelecer formas

Leia mais

6 Mistura Rápida. Continuação

6 Mistura Rápida. Continuação 6 Mistura Rápida Continuação 2 Ressalto em medidor Parshall (calha Parshall): Foi idealizado por R.L. Parshall, engenheiro do Serviço de Irrigação do Departamento de Agricultura dos EUA. Originalmente

Leia mais