DANIEL CARVALHO RIBEIRO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE MATERNO-INFANTIL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ATENÇÃO INTEGRADA À SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA DANIEL CARVALHO RIBEIRO INCONTINÊNCIA DUPLA: PREVALÊNCIA, FATORES ASSOCIADOS E IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES ATENDIDAS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA Niterói, 2018

2 DANIEL CARVALHO RIBEIRO INCONTINÊNCIA DUPLA: PREVALÊNCIA, FATORES ASSOCIADOS E IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES ATENDIDAS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Saúde Materno-Infantil. Área de Concentração: Atenção Integrada à Saúde da Mulher e da Criança Orientador: Prof. Dr. Carlos Augusto Faria Co-orientadora: Profa. Dra. Sandra Costa Fonseca Niterói, 2018

3 R484 Ribeiro, Daniel Carvalho Incontinência dupla: prevalência, fatores associados e impacto sobre a qualidade de vida em mulheres atendidas em serviço de referência / Daniel Carvalho Ribeiro, f. Orientador: Carlos Augusto Faria. Coorientadora: Sandra Costa Fonseca Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil) Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Medicina, DOI: CDD Elaborada pela Bibliotecária Thaíssa Matias CRB7: 5764.

4 DANIEL CARVALHO RIBEIRO INCONTINÊNCIA DUPLA: PREVALÊNCIA, FATORES ASSOCIADOS E IMPACTO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES ATENDIDAS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção do Grau de Mestre em Saúde Materno-Infantil. Área de Concentração: Atenção Integrada à Saúde da Mulher e da Criança Niterói, / / BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Renato de Souza Bravo Universidade Federal Fluminense (UFF) Prof. Dr. José Genilson Alves Ribeiro Universidade Federal Fluminense (UFF) Prof. Dr. Filipe Moreira de Andrade Universidade Federal de Viçosa (UFV)

5 Dedicatória Aos meus avós Miguel e Nilza os quais nunca mediram esforços para minha educação. Obrigado por tudo essa vitória é nossa.

6 Agradecimentos Agradeço primeiro a Deus, a Maria e a São Miguel Arcanjo Ao meu orientador Prof. Dr. Carlos Augusto de Faria por todo apoio, compreensão e por transmitir seus conhecimentos e suas experiências profissionais À minha co-orientadora Profª. Drª. Sandra Costa Fonseca pelo apoio, ensinamentos desde a graduação, uma professora exemplar nesta Universidade devido a dedicação ímpar Aos professores que aceitaram com presteza participar da banca de avaliação: Prof. Dr. Renato de Souza Bravo, Prof. Dr. José Genilson Alves Ribeiro o meu muito obrigado. À Universidade Federal Fluminense por me acolher com carinho e possuir profissionais qualificados, essenciais para meu desenvolvimento como profissional desde a graduação, residência médica e mestrado. Aos coordenadores e professores do curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil da Universidade Federal Fluminense pelos conhecimentos transmitidos e apoio na realização deste trabalho À equipe do serviço de Urologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, em especial ao professor José Scheinkman, desde professores, médicos, enfermeiros, secretária pelo apoio e ensinamentos sempre que precisei Aos colegas residentes e Gabriel Alves da Costa Vassalo e Raison Antunes Boone pela ajuda e compreensão durante esse período Aos funcionários do Hospital Universitário Antônio Pedro pela ajuda e amizade em especial o livreiro Elias Aos pacientes participantes deste trabalho que aceitaram participar e muito contribuíram para meu aprendizado profissional e pessoal À minha mãe e ao meu irmão Eduardo pelo companheirismo e apoio essencial e pelos ensinamentos e sentimentos passados Aos meus Tios Márcio e Ronaldo obrigado por sempre me ajudarem na realização dos meus sonhos Ao amigo Filipe Moreira de Andrade pela ajuda incondicional em toda minha formação

7 `A minha família e amigos pela compreensão, apoio e carinho À minha filha Heloisa por me ensinar um amor novo e incondicional À Gabriela Leis minha noiva pelo apoio incondicional, fonte de grande inspiração nos momentos difíceis E a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho.

8 Resumo Introdução: As disfunções do assoalho pélvico (DAP), entre elas as incontinências urinária e anal, são muito prevalentes entre as mulheres, e representam importante problema de saúde pública. Estes defeitos têm importante impacto na qualidade de vida (QV) dos acometidos, que pode ser avaliado por instrumentos como o Índice de Incontinência Anal (IIA), o questionário Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL) e o Kings s Health Questionnaire (KHQ). Objetivos: Analisar a frequência da incontinência dupla (ID) em mulheres adultas atendidas em serviço universitário de Niterói (RJ), avaliando o impacto sobre a qualidade de vida e os fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos a ela associados. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. As variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas foram idade, escolaridade, número de gestações, tipos de partos, comorbidades, história de cirurgias ginecológicas, índice de massa corpórea e estadiamento do prolapso genital de acordo com o sistema POP-Q. O índice de incontinência anal foi utilizado para avaliar a gravidade da perda anal, enquanto as versões brasileiras dos questionários KHQ e FIQL foram utilizados para avaliar o impacto sobre a QV. Considerou-se como ID a associação das incontinências urinárias e fecal. Inicialmente, realizou-se análise descritiva utilizando medidas de posição e variabilidade para as variáveis qualitativas e tabelas de frequências absolutas e relativas para as variáveis quantitativas. A associação entre as variáveis e os tipos de disfunção (incontinência urinária e dupla) e com a pior percepção geral de saúde foi determinada pelos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado e Fisher. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 228 mulheres com média de idade de 61,36 anos, com predominância de sobrepeso e múltiplas comorbidades. A prevalência de incontinência anal foi de 31,6%, e a de dupla, de 14,5%. O IMC, o número de comorbidades e a presença de prolapso de parede vaginal anterior mostraram associação estatisticamente significante com pior percepção geral de saúde, mas não a incontinência dupla. Já a presença de duas ou mais comorbidades e de prolapso de parede vaginal posterior em estádio II ou superior mostrou associação estatisticamente significante com a presença de incontinência dupla. Como o número de variáveis com associação estatisticamente significativa foi pequeno, não foi realizada a análise multivariada. Entre as mulheres com incontinência fecal, houve impacto negativo sobre todos os domínios do FIQL, com escores mais baixos para constrangimento e comportamento. Conclusão: A prevalência de incontinência dupla foi diferente das taxas encontradas em outros estudos semelhantes provavelmente por diferenças populacionais e metodológicas. A incontinência anal foi classificada como leve na maior parte dos casos. A maioria das mulheres (86,8%) apresentava percepção ruim de sua saúde, e a incontinência dupla não estava associada a tal percepção. Os fatores associados à presença de ID foram o prolapso de parede vaginal posterior em estádio maior ou igual a 2 e múltiplas comorbidades. De acordo com o FIQL, os menores

9 escores de QV foram observados para os domínios comportamento e constrangimento. Palavras-Chave: Distúrbios do Assoalho Pélvico, Incontinência Fecal, Incontinência urinária, Qualidade de Vida, Saúde da Mulher.

10 Abstract Introduction: Pelvic floor dysfunctions (PAD), including urinary and anal incontinence, are very prevalent among women and represent an important public health problem, but their occurrences remain underreported and under investigated in the general population. These defects have a great impact on the quality of life of those affected. To analyze this impact, instruments such as the classification based on the Incontinence Index (IIA), which evaluates its severity, the Fecal Incontinence Quality of Life (FQL) and the KHQ (Kings' Health Questionnaire) are used. Objectives: To analyze the frequency of anal incontinence (AI) in adult women treated at the Urogynecology outpatient clinic of a hospital in Niterói-RJ (Hospital Universitário Antônio Pedro), evaluating the impact on the quality of life and sociodemographic, clinical and obstetric factors associated. Methods: This cross-sectional study was carried out in the outpatient database, where not only the information was recorded, but also the answers to the questionnaires for assessing the impact of AI on quality of life. The sociodemographic and clinical variables studied were age, schooling, number of pregnancies, number and types of deliveries, comorbidities, history of surgery for prolapse, and body mass index. The QoL was evaluated through two validated Portuguese questionnaires: The King's Health Questionnaire (KHQ), which evaluates the general health and impact of urinary incontinence and the FIQL (Fecal Incontinence Quality of Life), with five domains about lifestyle, behavior, depression / selfperception and embarrassment. Initially, descriptive analysis was performed using position and variability measures for the qualitative variables and absolute and relative frequency tables for the quantitative variables. The association between variables and types of dysfunction (urinary and double incontinence) was determined by the Mann-Whitney test, whereas the association between variables and general health perception was used the binary logistic model, considering both the crude analysis adjusted. As the number of variables with statistically significant association was small, multivariate analysis could not be performed. Statistical analyzes were performed using SPSS software (Statistical Package for Social Science) for Windows, version 20.0 Results: The study sample consisted of 228 women with a mean age of years, with predominance of overweight and associated comorbidities. The prevalence of double incontinence was 14.5% and 31.4% were diagnosed with fecal incontinence, classified mainly as mild. BMI, number of comorbidities and presence of anterior vaginal wall prolapse showed a statistically significant association with worse overall health perception (scores 50), but there was no difference between women with isolated UI and those with incontinence double. Regarding the type of dysfunction, the presence of two or more comorbidities and posterior vaginal wall prolapse at stage 2 showed a statistically significant association with the presence of double incontinence. Conclusion: The various types of pelvic floor dysfunction analyzed had negative impacts on women's QOL, especially in the constraint domain, either by KHQ or FIQL. Most of the women presented poor compatible health perception. Key Words: Pelvic Floor Disorders, Fecal Incontinence, Prevalence, Quality of Life, Women.

11 LISTA DE QUADROS E TABELAS Quadro 1 - Fatores associados a incontinência urinária feminina Quadro 2 - Causas da incontinência anal Tabela 1 - Perfil sociodemográfico e clinico das 228 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói (RJ) no período de abril de 2010 a dezembro de Tabela 2 - Impacto dos sintomas de incontinência anal sobre a qualidade de vida de acordo com os domínios da versão brasileira do questionário Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL) em 22 mulheres com queixa de IF e atendidas no ambulatório do Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói (RJ) no período de abril de 2010 a dezembro de Tabela 3 - Associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas com a percepção geral de saúde de 228 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro Tabela 4 - Associação entre variáveis sociodemográgicas e clínicas com o grupo de disfunção

12 LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS Figura 1 Prevalência das incontinências de esforço, urgência e mista estratificada pela idade Figura 2- Rede cumulativa de qualidade de vida Gráfico 1- Frequência percentual da gravidade da incontinência anal segundo o Índice de Incontinência anal de 58 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro Gráfico 2 Frequência percentual da gravidade da incontinência segundo o Índice de Incontinência anal de 32 mulheres que somente relataram perda de fezes atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro Gráfico 3- Frequência percentual da gravidade da incontinência segundo o Índice de Incontinência Anal de 22 mulheres com IF atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro que responderam ao questionário FIQL

13 Lista de Abreviaturas e Siglas BLUES Brazilian Lutz epidemiology study CSQoL Condição específica qualidade de vida DAP - distúrbios ou disfunções do assoalho pélvico FIQL - Fecal Incontinence Quality of Life HRQoL - health-related quality of life HUAP/UFF Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense IA Incontinência anal ICS International Continence Society ID Incontinência dupla IF Incontinência fecal IG - Incontinência para gases IF QoL Incontinence fecal quality of life IIA Índice de Incontinência Anal IMC Índice de Massa Corpórea ISI Incontinence Severity Index IU Incontinência urinária IUE Incontinência urinária de esforço IUGA International Urogynecological Association IUM Incontinência urinária mista IUU Incontinência urinária de urgência KHQ King s Health Questionnaire LUTS Low urinary tract symptoms NHANES National the health and nutrition examination survey OMS Organização Mundial de Saúde OPAS Organização Pan-Americana de Saúde PGS Percepção Geral de Saúde PPP Prolapso de Parede Posterior POP - prolapso de órgão pélvico QV Qualidade de Vida QVRS Qualidade de vida relacionada a saúde RN Recém-nascido SABE Saúde, Bem-estar e envelhecimento

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15 SUMÁRIO Resumo... 8 Abstract LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS Lista de Abreviaturas INTRODUÇÃO Referencial teórico: Incontinência urinária feminina: definição, classificação, epidemiologia e fatores associados: Incontinência anal: definição, classificação, epidemiologia e fatores associados: Incontinência dupla: definição, epidemiologia e fatores associados: Qualidade de vida e as disfunções do assoalho pélvico: JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral: Objetivos específicos: MÉTODOS Delineamento do estudo, descrição da amostra e considerações éticas: Instrumentos e coleta de dados: Análise Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO(S) ANEXO I - Questionário FIQL ANEXO II King S Health Questionnaire ANEXO III Índice De Wexner (Incontinência Anal ANEXO IV Parecer Consubstanciado da Plataforma Brasil ANEXO V Ficha de Uroginecologia do HUAP... 66

16 1. INTRODUÇÃO Os distúrbios ou disfunções do assoalho pélvico (DAP) se caracterizam como um conjunto de condições que se relacionam com problemas de micção e defecação, e disfunção sexual, envolvendo o prolapso de órgão pélvico (POP), a incontinência urinária (IU) e a incontinência anal (IA). 1 Vários tipos de sintomas podem se associar a estes defeitos, que têm importante impacto na qualidade de vida dos acometidos, sobretudo das mulheres, que são mais susceptíveis a tais disfunções. 2,3 Em certos casos, as DAP causam maior comprometimento do que algumas doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão arterial 4. A incontinência urinária (IU) é definida pelas sociedades internacionais International Continence Society e International Urogynecological Association (ICS/IUGA) como a queixa de qualquer perda involuntária de urina. 5,6 Tem causa multifatorial, apresenta como fatores de risco a presença de morbidades, obesidade, paridade, tipo de parto, obesidade, menopausa e histerectomia, e leva à perda da independência, diminuição da qualidade de vida e diminuição das atividades domésticas e sociais. 7,8 A incontinência anal (IA), segundo a padronização das mesmas sociedades ICS e IUGA, corresponde à queixa de perda involuntária de fezes ou flatos. 9 A IA também tem várias etiologias, mas as mais comuns são os traumas anorretoperineais (parto, cirurgias colorretais), as condições degenerativas e funcionais, as alterações neurogênicas (passado de esforço evacuatório crônico, esforço durante o parto e várias doenças sistêmicas ou gastrointestinais), os tumores, as doenças inflamatórias, as malformações e as causas mistas (envolvendo mais de um mecanismo). 10 Verifica-se variação nas prevalências destas DAPs com valores de 4% a 35% para a IU 10 e de 2% a 33% para a IA. 11 No entanto, acredita-se que os resultados que descrevem a ocorrência de IU e/ou IA podem ser sub-relatados e mesmo subinvestigados, o que compromete o planejamento de ações para prevenção e controle. Entre as causas para essa subnotificação cita-se o constrangimento e vergonha do paciente em apresentar essa queixa nas consultas médicas, além da crença que tais condições são decorrentes do próprio envelhecimento e da falta de investigação destas disfunções pelos profissionais de saúde. 12 Encontra-se na literatura grande variabilidade nas taxas de prevalência de IA devido à falta de padronização metodológica e da população alvo; no entanto, estudos mais recentes sugerem que essa ocorra em 17% na população em geral. 13,14,15,16. Além disso, verifica-se também resultados conflitantes em relação aos fatores associados As disfunções do assoalho pélvico têm impacto sobre a qualidade de vida, e grande número de estudos publicados têm como objetivo mensurar de alguma forma tal impacto. 14

17 anos. 23 Desta maneira, a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1940) definiu a saúde como O conceito e o termo qualidade de vida (QV) tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores, que trabalham desde a sua definição até a forma de medi-la e por ser um construto subjetivo, apresenta definição variável, que sofreu modificações com o passar dos um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a falta de doença. E, em 1994, a própria OMS definiu a QV como (...) a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura, e sistemas de valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. 24 Minayo, Hartz e Buss afirmam que o conceito de QV é intrínseco ao ser humano e relaciona-se diretamente com o nível de satisfação existente em diferentes esferas como nas relações familiares, amorosas, sociais, ambientais e ao próprio indivíduo. 25 Em saúde também se considera que a QV envolve os diferentes aspectos que se relacionam diretamente as enfermidades ou às intervenções. Assim, a QV em saúde envolve aspectos mentais, físicos, sociais, psicológicos, cognitivos e funcionais, incluindo também os relacionamentos, a percepção de saúde, aptidão e a satisfação com a vida e bem-estar. Envolve também a satisfação do paciente em relação ao tratamento, resultado, estado de saúde e prognóstico com perspectivas futuras. 26,27 No que se refere à IA, a gravidade da perda pode ser avaliada pelo uso de escalas de graduação que atribuem pontuação numérica ao tipo de incontinência (flatulência, fezes sólidas e líquidas), além de sua frequência, ainda que não haja consenso sobre qual sistema deve ser usado. 28 No Brasil, tem-se utilizado a classificação baseada no Índice de Incontinência Anal (IIA), que inclui as características e frequência das perdas, o uso de protetores e as alterações no estilo de vida. 29 Em relação à qualidade de vida, o questionário FIQL foi traduzido e validado para o português falado no Brasil e tem sido instrumento útil na mensuração do comprometimento da QV. Já para a Incontinência urinária, mais comum, grande número de questionários foram desenvolvidos e vêm sendo utilizados em todo o mundo. 1.2 Referencial teórico: Incontinência urinária feminina: definição, classificação, epidemiologia e fatores associados: A IU pode ser definida como qualquer queixa de perda de urina e pode ser classificada em três tipos, segundo o diagnóstico clinico: incontinência urinária de esforço 15

18 (IUE) que corresponde a queixa de perda de urina, associada a esforço físico, tosse, espirro, riso ou mudança súbita de posição e nas manobras de Valsava; a incontinência urinária de urgência (IUU) que se associa a urgência miccional, marcada pelo desejo súbito e urgente de urinar; e incontinência mista (IUM), na qual a queixa de perda urinaria se associa a urgência e também a exercícios físicos, esforços, espirros e tosse. 9 O consenso na literatura atual é que a incontinência urinária seja multifatorial. Os principais fatores, segundo o terceiro e quarto International Consultation on Incontinence, podem ser observados no quadro 1. QUADRO 1 Fatores de risco para a Incontinência Urinária feminina Predisponentes ou intrínsecos: Raça, fator genético, anormalidades anatômicas e neurológicas. Fatores obstétricos e ginecológicos: Gravidez, parto e paridade; Efeitos laterais de cirurgias pélvicas, radioterapia, Prolapso genital. Fatores motores: Idade, co-morbidade, obesidade, obstipação, tabaco, atividades ocupacionais, infecções urinárias, menopausa, medicação Fonte: Mascarenhas, T. (2011) 30 Dada a relevância epidemiológica da IU entre mulheres, vários estudos internacionais, específicos com essa população em diferentes faixas etárias e situações, têm sido realizados em diversos países. Na cidade de Bergen, na Noruega, encontrou-se prevalência de IU de 31% em mulheres, seis meses após o parto, com risco aumentado para parto vaginal e laceração perineal. 31,32. Em outro estudo longitudinal desenvolvido por nove anos, na população feminina idosa na Austrália a incidência de IU foi de 14%, apontando como principais fatores associados a infecção do trato urinário, obesidade, paridade e cirurgia como a histerectomia. 33 Em estudo multicêntrico envolvendo mulheres da Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, obteve-se resultados para IU menores ou iguais a 15% entre as espanholas enquanto nos demais países essa prevalência foi de 32%, 32% e 34% respectivamente. 34 Já está bem estabelecido na literatura a associação da incontinência urinária com a idade, que apontam para uma incidência específica por idade de <2:1000 pessoas/ano em mulheres com idade >40 anos aumentando com a idade. 35 Em um estudo longitudinal, denominado EPICONT, que foi desenvolvido entre as mulheres na Noruega, pesquisadas 16

19 em e novamente em Foi observado um aumento de 16% na IU entre os dois períodos de tempo, com uma taxa de incidência de 18,7% e uma taxa de remissão de 34,1%. 35 Na população geral, a IU de esforço é mais comum que a incontinência de urgência ou mista na maioria estudos. 36,37,38 Como é possível observar na figura 1, que se refere aos dados obtidos a partir de estudos observacionais realizados na França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, a prevalência da incontinência de esforço tem um pico na quinta década e então declina, enquanto a prevalência dos demais tipos de IU aumenta com a idade. 39 A prevalência média de IU obtida em um estudo epidemiológico de revisão ao redor do mundo mostrou achados semelhantes. 37 Figura 1 Prevalência das incontinências de esforço, urgência e mista estratificada pela idade. Fonte: Aoki et al., Em um estudo transversal desenvolvido em cinco regiões da China, foram avaliados a prevalência, os fatores de risco e o desconforto causado por sintomas no trato urinário inferior. Entre os 3023 indivíduos de ambos os sexos envolvidos, verificaram que 61,2 % apresentavam alguma queixa relacionada ao trato urinário inferior. A queixa mais comum entre os homens e mulheres chineses foi a nocturia. Alguns fatores associados a tais sintomas foram comuns entre os homens e mulheres, como idade avançada, consumo de álcool, tabagismo. 40 Os trabalhos desenvolvidos no Brasil e que tratam da prevalência de IU em mulheres não são numerosos e envolvem grupos específicos, como as gestantes ou mulheres em períodos diferentes da gestação, idosas ou doentes crônicos institucionalizados. 41,42,43 Mas verifica-se também a ocorrência de estudos brasileiros que avaliam a prevalência e fatores 17

20 associados a IU em mulheres na população em geral, como o estudo feito por Brito et al., que envolveu 1180 mulheres na cidade de São Luiz (Maranhão) e encontraram uma prevalência de 15,34% para IUE, semelhante aos valores obtidos mundialmente. Além disso, não se observou nenhuma associação entre a IUE e fatores socioeconômicos e ginecológicos em seus achados. 44 Em outro estudo que incluiu 253 mulheres (102 incontinentes e 151 continentes) que realizam acompanhamento no Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, em Santo André, SP (Brasil) verificou-se como fatores de risco independentes para a IU a idade, o parto normal, o parto a fórcipe e o peso do maior RN. Já o parto cesáreo se comportou como fator de proteção contra a IU. 45 Em um estudo de base populacional desenvolvido em Salvador (BA) que envolveu 1500 homens e 1500 mulheres com idade de 30 anos, observou-se prevalência de sintomas do trato urinário inferior em 81,5% dos homens e 84,1% das mulheres entrevistados. 46 Em Florianópolis (SC), outro estudo transversal de base populacional, que envolveu idosos, de ambos os sexos, encontrou prevalência geral de IU de 29,4%, e valores diferenciados entre mulheres (36,3%) e homens (17,0%). Foram identificados como fatores associados a IU entre os idosos ser do sexo feminino, idade maior do que 70 anos, ter zero a quatro anos de estudo, ser insuficientemente ativo, ter bronquite ou asma, ter derrame ou acidente vascular cerebral ou isquemia cerebral, ter dependência leve ou moderada/grave e polifarmácia. 47 A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) desenvolveram um estudo nomeado Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE) e de base populacional, que envolveu vários países da América Latina e Caribe, e incluiu brasileiros, todos moradores no município de São Paulo. Verificaram que 11,8% dos idosos declararam ter incontinência urinária. Entre os fatores associados encontraram ser do sexo feminino, acidente vascular cerebral, depressão, maior dependência do idoso, idade avançada e limitação funcional. 42 O trabalho de Araújo et al., que avaliou 377 mulheres indígenas do Parque do Xingu, verificou baixa prevalência de IU (5,8%) e como principais fatores associados ao prolapso de órgão pélvico o aumento da idade e a paridade Incontinência anal: definição, classificação, epidemiologia e fatores associados: A incontinência anal é definida pela IUGA/ICS como a perda involuntária de fezes ou gases, sendo classificada segundo os sintomas em: incontinência fecal quando se tem a 18

21 perda involuntária de fezes, sejam estas líquidas ou sólidas; a incontinência de flatos, onde se tem a perda involuntária de gases; a incontinência coito fecal, que se caracteriza pela IF ocorrendo com o coito vaginal; perda fecal passiva quando se tem a descarga de fezes líquidas ou sólidas ocorrendo de forma involuntária e sem consciência; e, finalmente, a incontinência fecal por transbordamento caraterizada pela perda de fezes devido a impactação fecal. 9 quadro 2. A incontinência anal apresenta múltiplas etiologias como pode-se observar no Anormalidades estruturais adquiridas Desordens funcionais Desordens neurológicas Desordens Congênitas Fonte: Saldana et al., QUADRO 2 Causas da incontinência anal. Lesão obstétrica (prolapso vaginal) Cirurgia anorretal (hemorroida, fistula, fissura, etc) Intuscepção retal/prolapso Ressecção intestinal que poupa o esfíncter Trauma (fratura pélvica, empalamento) Diarreia crônica Doença do intestino irritável Doença intestinal inflamatória Proctite por radiação Mal absorção Tumores hipersecretórios Impactação fecal (diarreia paradoxal) Deficiências físicas Desordens psiquiátricas Neuropatia pudendal (radiação, diabetes, quimioterapia) Cirurgia de coluna Esclerose múltipla Demência Desordens do Sistema Nervoso Central: derrame, trauma, tumor, infecções, espinha bífida. Anus imperfurado Defeito Cloacal Espinha bífida (mielomeningocele, meningocele) Em uma revisão sistemática sobre a prevalência de incontinência fecal que envolveu 4840 artigos publicados no período de janeiro de 1996 a fevereiro de 2015, foram selecionados 30 estudos. As estimativas de prevalência de IF variaram de 1,4 a 19,5%. Essa variação foi explicada pelas diferenças no método de coleta de dados e dos fatores 19

22 relativos ao tipo de fezes e frequência de episódios de perda fecal envolvidos na definição de IF. Quando esses fatores foram contabilizados, com o tempo estabelecido em pelo menos uma vez por mês e as fezes no estado sólido ou liquido, a prevalência de IF foi de 8,3 a 8,4% para entrevistas presenciais ou por telefone, e de 11,2 a12,4% para inquéritos postais. 50 A taxa de prevalência combinada de estudos para IF funcional (definida pelos critérios do ROME II 51 ) foi de 5,9% (95% para 5 a 6,3%). Os autores concluíram então que, quando metodologias e definições comparáveis são usadas, os estudos produzem taxas de prevalência notavelmente similares em diferentes comunidades populacionais. Além disso, concluíram que a IF permanece como um sintoma não declarado, com taxas mais baixas relatadas em entrevistas pessoais em comparação com questionários postais anônimos. 50 Outros estudos que tratam da epidemiologia e dos fatores associados a IA apresentaram resultados semelhantes, com a prevalência estimada de 8,4% em adultos e 9,4% nas mulheres adultas. 52,53 A prevalência de IA aumenta com a idade, passando para 15,3% nas mulheres com idade de 70 anos ou mais experimentando IF mensalmente. 54 Outros fatores associados a esta DAP são a obesidade, distúrbios com diarreia, múltiplas doenças crônicas, tabagismo, trauma do esfíncter anal e prolapso genital. 55 No Brasil, foi desenvolvido estudo de prevalência de DAP com 685 mulheres com idade acima de vinte anos, sendo observadas taxas de 27% para incontinência urinária e de 2% para IF. Como fatores associados a IU destacaram o aumento da idade, número maior de gestações, parto vaginal, além de maior IMC. É digno de nota que a IF ocorreu somente entre as mulheres com IU. 56 A prevalência de IA também foi avaliada entre a população de adultos com idade 18 anos de idade na cidade de Pouso Alegre (MG), sendo encontrada uma taxa de 7%. Determinaram como fatores associados a IA o número de filhos, doença hemorroidária e cistocele. 29 Em uma corte transversal com 100 mulheres na pós-menopausa e com idade superior a 45 anos, atendidas em um ambulatório de menopausa da Universidade Estadual de Campinas (Campinas, SP), a prevalência de IF foi de 15%, e o fator associado foi o parto a fórceps Incontinência dupla: definição, epidemiologia e fatores associados: A ID é definida como a combinação da incontinência urinária e fecal (liquida ou solida) e representa a mais severa e debilitante manifestação da DAP. 13. Em 2010, a IUGA e a ICS propõem uma padronização para a conceituação dos distúrbios ano-retais, com a 20

23 intenção de diminuir o viés observado nos estudos de prevalência e, desta maneira, passam a definir a ID como a combinação da incontinência urinária e anal. 9 De acordo com o estudo The National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), realizado no período de 2005 a 2010, a prevalência de ID foi de 6% (IC 95%, 5,0-7,1) em mulheres com idade superior a 50 anos. 53 Os fatores fisiopatológicos a ela associados incluem lesão do esfíncter anal externo associado ao parto, lesão do nervo pudendo, queda do assoalho pélvico, menopausa, distúrbios do colágeno e condições semelhantes a esclerose múltipla. A presença de reflexos cruzados entre a bexiga, a uretra, anorretal e o assoalho pélvico determinada em estudos feitos em modelos experimentais, pode explicar a comorbidade de urgência urinária e fecal. 13 Outros fatores de risco relatados foram idade, depressão, comorbidades, diarreia, multiparidade e histerectomia. 57 O Nurses ' Health Study forneceu oportunidade para identificar fatores únicos que foram associados com incontinência dupla, dada a grande amostra de mais de mulheres. Embora a idade acima 80 anos (OR 2,49, IC 95% 2,28 2,73) tenha se associado mais fortemente à incontinência dupla, também foi observada a associação com condições clínicas que denotam fragilidade, como mobilidade limitada e acidente vascular cerebral. 58 Alguns estudos afirmam ser a raça negra fator de proteção, reduzindo de risco para ID. 53,59 A explicação para esta observação poderia estar relacionada com as diferenças raciais observadas no trauma obstétrico do assoalho pélvico, entre os fatores dietéticos, e nas diferenças na motilidade intestinal ou em possível erro de amostragem Qualidade de vida e as disfunções do assoalho pélvico: Para mulheres com IA, atividades simples como sair ou viajar são geradoras de muita ansiedade e exigem muito planejamento. Muitas vezes, utilizam a estratégia de jejuar por horas ou dias para evitar a perda fecal quando têm que se ausentar de casa. A disponibilidade e acessibilidade de um banheiro é uma grande preocupação. Elas se mantem atentas ao controle intestinal e sabem onde estão os banheiros mais próximos inclusive quando estão longe de casa. Este processo é conhecido como mapeamento de vaso sanitário e é uma ação importante para reduzir o risco de algum episódio de incontência. 58 A rotina destas mulheres é alterada, com adiamento ou cancelamento de reuniões e viagens, limitação da sua capacidade de concentração no trabalho, redução da produtividade, levando algumas vezes a aposentadoria precoce. 59 As mulheres com IF têm grande preocupação com a sua imagem corporal, muitas vezes escolhendo roupas para esconder absorventes e manchas em caso de acidentes. 21

24 Muitos usam apenas absorventes em vez de fraldas, por causa da visibilidade através da roupa. Por estas razões, elas sentem que sucumbiram à condição e perdem a esperança, o que afeta profundamente a qualidade de vida. 60,61,62 De acordo com a literatura, a urgência intestinal parece ser um fator independente que afeta a QV em mulheres com IF. Outros fatores incluem consistência das fezes, IU e 54, 55 múltiplas doenças crônicas. A associação entre incontinência urinária e fecal é considerada a manifestação mais severa e debilitante de DAP feminino e está presente em 15 a 29% das pacientes atendidas em ambulatórios de Uroginecologia. 13,62 Na pesquisa em saúde, a QV é avaliada a partir de como o processo de doença pode afetar a saúde de um indivíduo. Para descrever a QV, trabalha-se com um construto que envolve as várias dimensões da saúde, formando uma estrutura cumulativa que integra bem-estar geral, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), e QV relacionada a uma condição específica (condição específica qualidade de vida, CSQoL) (figura. 2). HRQoL é uma abordagem multidimensional que descreve a percepção de um indivíduo considerando sua saúde física, emocional e social e é tradicionalmente dividido em 5 domínios principais: físico, emocional, comportamental, social e cognitivo. Devido à complexidade de cada domínio, medir a QVRS é difícil, e existem numerosas escalas que tentam realizar essa tarefa. 63 Figura 2- Rede cumulativa de qualidade de vida Fonte: Lee, Madoff e Rockwood (2015) 63 Criar uma escala para medir a QV em pacientes com incontinência fecal é especialmente desafiador porque não existe nenhuma medida fisiológica padronizada que correlacione diretamente a gravidade da condição e o seu impacto na QV. Além disso, o efeito da IF na QV é subjetivo e diferente para cada indivíduo. No entanto, os médicos dependem da quantificação e qualificação dos sintomas e do impacto do IF na QV para orientar a tomada de uma decisão clínica, para avaliar a eficácia das opções de tratamento 22

25 e compreender a gravidade da doença do ponto de vista do paciente. Diversos instrumentos de avaliação de qualidade de vida em IF foram propostos, incluindo as escalas de gravidades e escalas gerais de QVRS e CSQoL. 63 Entre os instrumentos utilizados para avaliar a qualidade de vida entre mulheres com IA, podem ser citados o Modified Manchester Health Questionnaire, 64 o International Consultation on Incontinence Modular Questionnaire-Bowels, 65 o Australian pelvic floor questionnaire 66 e o Fecal Incontinence Quality of Life Scale (FIQL), 67 entre outros. A escala FIQL foi desenvolvida por Rockwood et al. e adotado pela American Society of Colon and Rectal Surgeons. No teste-reteste de confiabilidade e na consistência interna, bem como na validade de conteúdo, apresentou-se adequado. A validade discriminativa também foi forte, indicando que a ferramenta é capaz de diferenciar entre os pacientes com IF e aqueles com problemas gastrointestinais simples. 67. Posteriormente, a escala FIQL foi traduzida e validada para o português, constando de 29 questões divididas em quatro domínios: estilo de vida, comportamento, depressão e constrangimento. 68 Em relação ao impacto da IU entre as mulheres sabe-se que todos os subtipos de incontinência urinária são altamente incômodos, e no manejo do paciente é recomendado que se faça a avaliação da qualidade de vida, para que se determine o efeito da incontinência urinária no indivíduo e na avaliação do benefício dos tratamentos. 39 A gravidade da incontinência urinária tem sido relatada como um fator de risco para má qualidade de vida e atingindo várias dimensões desta, como na saúde mental e nas atividades sociais. 69,70 Embora não seja fatal, a incontinência urinária promove mudanças na vida, conforme declararam 65,7% das mulheres que participaram de um estudo na Austrália. 71 Outro estudo de base populacional também demonstrou esse impacto negativo da IU, que se associou ao aparecimento de sofrimento psíquico entre adultos da população geral ( 50 anos de idade), especialmente quando associado à perda funcional específica da doença, e esse sofrimento pode induzir o indivíduo a evitar eventos sociais ou encontros religiosos, viagens, atividades físicas e outras atividades cotidianas, como compras. 72 Sintomas de incontinência também se associaram a disfunção sexual e afetaram negativamente também os relacionamentos conjugais. 73,74 As mulheres com incontinência urinária de urgência apresentam-se geralmente mais incomodadas do que aquelas com incontinência urinária de esforço, porque a perda é inesperada, súbita e frequentemente de grande volume. Por isso, são essas mulheres as que apresentam piores escores de qualidade de vida e depressão, pior qualidade de sono, pior função sexual e menor produtividade que controles pareados. 75,76 Entre os instrumentos usados para avaliar a QV entre pacientes com IU podemos citar o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ) 77, o Urogenital 23

26 Distress Inventory (UDI) 78, o Pelvic Organ Prolapse/ Sexual Urinary Incontinence Questionnaire (PISQ-12) 79 e o King s Health Questionnaire (KHQ) 80, entre outros. O KHQ foi desenvolvido em 1998 e que cobre as áreas de saúde geral, atividades sociais, emoções, relações pessoais e sono, entre outros. Esse questionário foi traduzido e validado no Brasil em 2003, e representa hoje um importante instrumento para a pesquisa clínica. 80,81 2. JUSTIFICATIVA As disfunções do assoalho pélvico, que incluem as incontinências urinária e anal, são comuns na população feminina e têm grande impacto sobre a qualidade de vida. A existência de mitos e crenças, que levam as mulheres a acreditar que tais disfunções são consequência natural de processos como a gravidez e o envelhecimento, aliada ao sentimento de vergonha e constrangimento das pacientes de relatarem o problema as impedem muitas vezes de buscar ajuda. Por outro lado, os profissionais de saúde nem sempre investigam os sintomas de DAP, seja pelo despreparo, pela falta de uma boa relação médico-paciente ou pelo desconhecimento das características epidemiológicas das incontinências no Brasil. 29 Embora o Ministério de Saúde juntamente com as secretarias estaduais e municipais desenvolvam ações e projetos em torna da saúde da mulher considerando o planejamento familiar, o combate e prevenção de câncer de colo e de mama, gravidez e parto seguro e outras ações, não há qualquer planejamento em relação a prevenção, controle e campanhas educativas que informem sobre as disfunções do assoalho pélvico. Tal fato pode ser considerado um descuido importante diante de uma população que passa por mudanças no perfil etário, com o aumento das mulheres idosas, já que a idade representa importante fator de risco para as DAP. 82 Ao se considerar os fatores associados às incontinências, também se observa resultados conflitantes. Muitos estudos clínicos demonstram ser a incontinência fecal mais frequente nas mulheres, embora isso não seja consenso na literatura. 17,18 Além disso, a paridade foi relacionada ao risco de IF por alguns autores, mas não confirmada por outros, e embora a raça branca seja considerada como um fator de risco aumentado para IU, não se sabe claramente se esta associação existe de modo semelhante para IF. 19,20,21,22 Outros fatores associados a IF foram indicados em outros trabalhos, como: aumento da idade, obesidade, distúrbios com diarreia, múltiplas doenças crônicas, tabagismo, trauma do esfíncter anal, prolapso genital, número de filhos, doença hemorroidária e cistocele. 55,14 Nas últimas décadas, tem sido observado um aumento da expectativa de vida da população brasileira e o seu rápido processo de envelhecimento, e tal mudança deve ser 24

27 levada em conta nos estudos clínicos. Sabe-se também que a população no Brasil é constituída em sua maioria por indivíduos do sexo feminino e que estas são mais suscetíveis às DAP. Diante disso, e considerando a escassez de trabalhos em amostras da população brasileira sobre as DAP, se torna essencial que se investigue a prevalência de incontinência anal, seus fatores associados e impacto sobre a QV das mulheres. Este estudo visa fornecer subsídios para uma intervenção mais efetiva dos profissionais de saúde, possibilitando a diminuição do custo pessoal e financeiro com as incontinências anal e urinária, do número de internações hospitalares e melhorando a assistência prestada ao paciente. Assim, será possível promover ações de atenção à saúde que podem ter impacto positivo na qualidade de vida. 25

28 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral: Avaliar a prevalência de incontinência anal e seus fatores associados, além do impacto que promove na qualidade de vida, entre mulheres com incontinência urinária atendidas em um ambulatório especializado. 3.2 Objetivos específicos: 1 Descrever a prevalência da incontinência anal, fecal e para gases. 2 Identificar os fatores sociodemográficos, da história patológica pregressa, da história gineco-obstétrica e do exame ginecológico associados à pior autopercepção de saúde. 3 - ldentificar os fatores sociodemográficos, da história patológica pregressa, da história gineco-obstétrica e do exame ginecológico associados à incontinência fecal. 4 Descrever o comprometimento da qualidade de vida em mulheres portadoras de incontinência fecal. 26

29 4. MÉTODOS 4.1 Delineamento do estudo, descrição da amostra e considerações éticas: Foi realizado um estudo transversal, no período de abril de 2010 a dezembro de 2016, em mulheres atendidas no ambulatório do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro, que faz parte da Universidade Federal Fluminense e é referência para a região metropolitana II do estado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do HUAP/UFF (parecer número ). As pacientes que aceitaram participar do estudo foram esclarecidas dos objetivos do mesmo, e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de inclusão foram: pacientes do sexo feminino idade igual ou maior do que 18 anos capacidade cognitiva preservada queixa clínica de incontinência urinária, com ou sem incontinência anal preenchimento completo dos questionários KHQ e ficha de Uroginecologia Foram excluídas mulheres com: déficit auditivo e/ou visual déficit cognitivo história de câncer de intestino colostomia prévia doenças inflamatórias intestinais. 4.2 Instrumentos e coleta de dados: As seguintes informações sociodemográficas, de história clínica e de exame físico de todas as participantes foram colhidas: idade, escolaridade, número de gestações, número e tipos de partos, comorbidades, história de cirurgia para prolapso e de histerectomia, índice de massa corpórea e estadiamento do prolapso genital de acordo com o sistema Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q). De acordo com o IMC, as mulheres foram classificadas como peso normal (valores de IMC de 18,5 a 24,9 kg/m 2 ), sobrepeso (valores de 25 a 29,9 kg/m 2 ) e obesidade (índice maior ou igual a 30 kg/m 2 ). Foram consideradas idosas as mulheres com 60 anos ou mais. Todas as pacientes apresentavam incontinência urinária e, portanto, responderam ao questionário KHQ para estimar o impacto específico dessa condição sobre a sua qualidade 27

30 de vida. Tal avaliação faz parte da atenção integral à mulher com IU e é recomendada por protocolos internacionais. Já as pacientes com incontinência dupla (urinária e fecal), responderam também ao questionário Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL). O Kings s Health Questionnaire (KHQ) avalia a saúde geral e o impacto da incontinência urinária sobre atividades diárias, físicas e sociais, além do comprometimento das relações pessoais, do sono e da disposição e as medidas de gravidade da incontinência urinária. Quanto maior o escore calculado a partir das respostas da paciente pior a QV. Foi validado para o português por Tamanini et al. em O FIQL foi validado para o português em 2004 por Yusuf et al. 68 Possui quatro domínios: estilo de vida, comportamento, depressão e constrangimento. Para esse questionário, quanto menor o escore calculado a partir das respostas da paciente pior a QV. As respostas à primeira pergunta do KHQ ( Como você descreveria sua saúde no momento? ) se referem à autoavaliação da percepção geral de saúde da mulher, e têm como possibilidade de respostas muito boa, boa, regular, ruim e muito ruim. Considerou-se que as pacientes que escolheram as duas primeiras opções reportavam melhor percepção de saúde, e as demais, pior percepção, e esses dois grupos assim formados foram utilizados para análise. Embora essa opção seja controversa, é a mais utilizada nos estudos 78, 79. Com o objetivo de permitir a comparação dos resultados, foi considerada incontinência dupla a associação das incontinências urinária e fecal, conforme a maioria dos estudos publicados na literatura, ainda que não seja essa a padronização da ICS/IUGA Análise Estatística Inicialmente, foi realizada uma análise descritiva ou exploratória para todas as variáveis consideradas no estudo. Para as variáveis quantitativas, incluindo os escores dos domínios do FIQL, foram calculadas medidas de posição e variabilidade; enquanto que para as variáveis qualitativas foram construídas distribuições de frequências absolutas (número de casos) e relativas (porcentagem de casos). Para estabelecer a associação entre as variáveis categóricas (escolaridade, presença de comorbidades, história gineco-obstétrica, história de cirurgias ginecológicas - histerectomia e perineoplastia - e estadiamento do prolapso genital) com os tipos de disfunção (incontinência urinária e incontinência dupla) e também com a pior percepção geral de saúde, foram utilizados os testes de Qui-quadrado e Fisher, quando aplicáveis. Já para as variáveis numéricas, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Foi estabelecido antes das análises que, para avaliar a associação entre as variáveis 28

31 e a chance de a mulher reportar pior percepção geral de saúde e, portanto, maior comprometimento da qualidade de vida (QV), seria utilizado o modelo logístico binário, considerando tanto a análise bruta quanto ajustada, dependendo do número de variáveis para as quais fosse observada associação estatisticamente significante, considerando o nível de 5%. Para ambas as análises, seriam calculadas medidas de razão de chance de a mulher reportar maior impacto da incontinência sobre a QV, com seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Na avaliação da significância dos efeitos das variáveis sobre desfecho de estudo seria empregado o teste de Wald, também considerando o nível de significância de 5%. As análises estatísticas foram realizadas através do software SPSS (Statistical Package for Social Science) for Windows, versão

32 5. RESULTADOS A amostra do estudo foi composta por 228 mulheres com média de idade de 60,06 ± 11,08 anos e IMC médio de 28,60, configurando um grupo de pacientes com sobrepeso. Tinham escolaridade até o fundamental, 169 mulheres (74,1%), 48 (21,1%) tinham história de perineoplastia e 172 (75,4%) possuíam pelo menos uma comorbidade. Em relação à via de parto, a maioria das pacientes (40,8 %) teve tanto parto vaginal, quanto parto cesáreo. A prevalência de incontinência dupla na amostra foi de 14,5% (33 casos). (Tabela 1). Tabela 1 - Perfil sociodemográfico e clinico das 228 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói (RJ) no período de abril de 2010 a dezembro de 2016 Variáveis Grupo de disfunção# Percentual das pacientes (N=228) N (%) Incontinência dupla (IU e IF) 33 (14,5) Somente IU 195 (85,5) Tipo de parto# Normal 85 (37,3) Cesáreo 38 (16,7) Ambos os partos 93 (40,8) Não teve parto 12 (5,26) Escolaridade Até o fundamental 169 (74,1) Médio ou superior 59 (25,8) Histerectomia abdominal Sim 50 (22) Não 178 (78) Colpoperineoplastia Sim 48 (21,1) Não 180 (78,9) Prolapso anterior Sim 136 (60) Não 92 (40) Prolapso posterior Sim 86 (37,7) Não 142 (62,3) Nº de comorbidade Nenhuma 56 (25) Uma 96 (42) Duas ou mais 76 (33) Fonte: Dados do autor 30

33 Referiram perda de flatos e/ou fezes durante a anamnese uroginecológica 72 mulheres (31,6%). Destas, 58 tiveram a gravidade da perda avaliada através do IIA (gráfico 1), que apontou para a predominância de incontinência leve (71%). A média dos escores de IIA neste grupo foi de 5,97 ± 4,25. Gráfico 1- Frequência percentual da gravidade da incontinência anal segundo o Índice de Incontinência anal de 58 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro Frequência % para classificação do IIA Incontinência leve Incontinência moderada Incontinência grave Após exclusão das pacientes que apresentavam apenas incontinência para gases, restaram 33 pacientes com IF. A gravidade da perda de acordo com o IIA encontra-se no gráfico 2, sendo que uma paciente não respondeu ao questionário. Verifica-se também neste grupo a maior frequência de incontinência leve, com média dos escores de IIA de 7,96 ± 4,59. Gráfico 2 Frequência percentual da gravidade da incontinência segundo o Índice de Incontinência anal de 32 mulheres que somente relataram perda de fezes atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. 70 Frequência % para classificação do IIA Incontinência leve Incontinência moderada Incontinência grave Dentre as pacientes com IF, 22 responderam ao questionário FIQL. A gravidade da Incontinência, de acordo com o IIA, encontra-se no gráfico 3. Neste grupo, a incontinência leve foi a mais frequente, e a média dos escores de IIA foi de 8,41 ± 5,12. No entanto, ao se comparar a frequência para incontinência moderada e também para a forma grave deste grupo com os outros dois já descritos (gráficos 1 e 2) observa-se que entre os 22 pacientes 31

34 com IF que responderam ao FIQL houve frequência maior para os graus de mais sérios de incontinência (32% e 14%) do que o observado no grupo que relatou perda de flatos ou fezes (24% e 5%) e no que declarou ter somente perda de fezes e não respondeu ao FIQL (31% e 9%). Gráfico 3- Frequência percentual da gravidade da incontinência segundo o Índice de Incontinência Anal de 22 mulheres com IF atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro que responderam ao questionário FIQL. Frequência % para classificação do IIA Incontinência leve Incontinência moderada Incontinência grave. Considerando a análise dos dados relativos aos diferentes domínios do questionário FIQL, foram observadas baixas médias de escores em todos os domínios, como descrito na tabela 2. Os domínios com escores médios mais baixos foram constrangimento e comportamento. Tabela 2 - Impacto dos sintomas de incontinência anal sobre a qualidade de vida de acordo com os domínios da versão brasileira do questionário Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL) em 22 mulheres com queixa de IF e atendidas no ambulatório do Hospital Universitário Antônio Pedro, Niterói (RJ) no período de abril de 2010 a dezembro de DOMÍNIO Média ± DP Mediana Moda Constrangimento 1,73±1, Comportamento 1,79±0,88 1,33 1 Estilo de Vida 2,30± 1,08 2,35 1 Depressão 2,43± 0,99 2,69 1 Fonte: Dados dos autores Em relação ao domínio de qualidade de vida percepção geral de saúde do questionário KHQ, 198 mulheres apresentavam escores maiores ou iguais a 50, ou seja, QV regular, ruim ou muito ruim (tabela 3). 32

35 Tabela 3 - Associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas com a percepção geral de saúde de 228 mulheres atendidas no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. Variáveis Percepção Geral de Saúde (PGS) Boa (N=30) N (%) Ruim (N=198) N (%) Grupo de disfunção# Incontinência dupla 3(9,1) 30 (90,9) p-valor Somente IU 27(13,9) 168 (86,1) 0,45 Idade (em anos) Δ 61,63±10,57 59,82±11,16 0,38 IMC (em kg/m2) Δ 27,54±4,57 29,99±5,96 0,01* Tipo de parto# Normal 15,3(13) 72(84,7) Cesáreo 2 (5,3) 36 (94,7) Ambos os partos 13 (14) 80 (86) Não teve parto 2(16,7) 10 (83,3) Escolaridade Até o fundamental 20 (11,8) 149 (88,2) Médio ou superior 10 (17) 49 (83) Histerectomia abdominal Sim 3 (6) 47 (94) Não 27 (15,2) 151 (84,8) Colpoperineoplastia Sim 4 (8,3) 44 (91,7) Não 26 (14,4) 154 (85,6) Nº de comorbidades Nenhuma 10 (17,9) 46 (82,1) Uma 16(16.7) 80 (83,3) Duas ou mais 4(5,3) 72 (94,7) Estadiamento do Prolapso Anterior 0,46 0,32 0,09 0,27 0,043* Ate 1 12(9) 122 (91) 0,025* 2 ou mais 18(19,2) 76 (80,8) Estadiamento do Prolapso Posterior Ate 1 20 (11,1) 160 (88,9) 0,08 2 ou mais 10 (20,8) 38 (79,2) Estadiamento do Prolapso Apical Ate 1 26 (12,8) 178 (87,2) 0,59 2 ou mais 4 (16,7) 20 (83,3) Diabetes Mellitus Sim 4 (7,1) 52 (92,9) 0,13 Não 26 (15,1) 146 (84,9) IU=Incontinência urinária; IA= Incontinência Anal Teste Qui-Quadrado (bilateral); # Teste exato de Fisher (bilateral), Δ Teste não paramétrico de Mann-Whitney (bilateral). *p-valor 0,05 O IMC, o número de comorbidades e o estádio do prolapso de parede vaginal anterior mostraram associação estatisticamente significante com pior percepção geral de saúde (escores 50), mas não houve diferença entre mulheres com IU isolada e aquelas com incontinência dupla (Tabela 3). 33

36 Já em relação ao tipo de disfunção, a presença de duas ou mais comorbidades e de prolapso de parede vaginal posterior em estádio 2 mostrou associação estatisticamente significante com a presença de incontinência dupla (tabela 4). Tabela 4 - Associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas com o grupo de disfunção. Variáveis IU e IF (N=33) n(%) Grupo de disfunção Somente IU (N=195) n(%) Grupo de disfunção# Incontinência dupla (IU e IA) - - p-valor Somente IU Idade (em anos) Δ 60,09±10,48 59,96±11,21 0,86 IMC (em kg/m2) Δ 28,60±5,91 29,86±5,84 0,23 Tipo de parto# Normal 11 (13) 74 (83) Cesáreo 4 (11) 34 (89) Ambos os partos 17 (18,3) 76 (81,7) Não teve parto 1 (8,3) 11 (91,7) Escolaridade Até o fundamental 27 (16) 142 (84) Médio ou superior 6 (10,2) 53 (89,8) Histerectomia abdominal Sim 8 (16) 42 (84) Não 25 (14) 153 (86) Colpoperineoplastia Sim 6 (12,5) 42 (87,5) Não 27 (15) 153 (85) Nº de comorbidades Nenhuma 4 (7,2) 52 (92,8) Uma 12 (12,5) 84 (87,5) Duas ou mais 17 (22,4) 59 (77,6) Estadiamento do Prolapso Anterior 0,55 0,28 0,73 0,66 0,038* Ate 1 17 (12,7) 117(87,3) 0,36 2 ou mais 16 (17) 78 (83) Estadiamento do Prolapso Posterior Ate 1 19 (10,6) 161 (89,4) 0,001* 2 ou mais 14 (29,2) 34 (70,8) Estadiamento do Prolapso Apical Ate 1 31 (15,2) 173 (84,8) 0,37 2 ou mais 2 (8,3) 22 (91,7) Diabetes Mellitus Sim 11 (19,6) 45 (80,7) 0,21 Não 22 (12,8) 150 (87,2) IU=Incontinência urinária; IA= Incontinência Anal Teste Qui-Quadrado (bilateral) # Teste exato de Fisher (bilateral), Δ Teste não paramétrico de Mann-Whitney (bilateral). * p-valor 0,05 34

37 6. DISCUSSÃO A amostra da população feminina com incontinência urinária e/ou fecal incluída no presente estudo se caracteriza por ter idade acima de sessenta anos, sobrepeso e pelo menos uma comorbidade associada. Além disso, observou-se que a maioria tem percepção negativa da sua saúde, e tal percepção está associada ao IMC mais elevado, à presença de maior número de comorbidades ao estadiamento do prolapso de parede vaginal anterior. A presença de maior número de comorbidades também esteve associada à presença de incontinência dupla, assim como o diagnóstico de prolapso de parede vaginal posterior estádio 2 ou superior. Não foi observada associação entre incontinência dupla e percepção negativa de saúde. As prevalências de incontinência anal, incontinência para flatos isolada e incontinência fecal (neste último caso, caracterizando a incontinência dupla) foram, respectivamente, de 31,6%, 17,1% e 14,5%. A comparação dos resultados de prevalência encontrados para IG, IA e IF deve ser feita no contexto da população estudada, que apresentava pelo menos uma disfunção do assoalho pélvica, a IU, caracterizando um grupo específico, diferente da população geral. A mesma consideração vale para a análise dos fatores associados e da percepção geral de saúde. Embora a definição de incontinência anal englobe as perdas involuntárias de flatos e/ou fezes, poucos estudos na literatura avaliaram a prevalência de perda de gases isolada e se há impacto dessa condição sobre a QV, dificultando a comparação com os nossos achados. Estudo realizado em Campinas, encontrou prevalência de 27% para perda involuntária de flatos, mas os autores não referem se as pacientes apresentavam perda isolada ou associada com IF. 83 Já em Pouso Alegre (MG), 29 a prevalência de perda isolada de gases na população feminina foi de 4%. Estudos feitos em outros países também mostram grande variação nas prevalências: na Turquia, 2,1% e, nos EUA, 41,4%. 84,85 No que se refere à prevalência de IA (fezes e/ou gases), estudos realizados em Pouso Alegre (MG) e Niterói (RJ), mostraram prevalências de 7% e 28,8%, respectivamente. 29,86 Já para a IF (independentemente se isolada ou associada a incontinência para gases), estudos feitos tanto no Brasil como em outros países, na população geral, mostram igualmente valores muito variados, que podem ir de 1,4 a 19,5%. 19,20,29,84,85,86 As diferenças encontradas podem ser justificadas pelas definições, cenários e populações de estudo. Em Campinas, foram estudadas mulheres que frequentavam ambulatório de Menopausa em hospital terciário, e a detecção da incontinência para flatos 35

38 foi feita através do questionário de avaliação do impacto da perda intestinal sobre a QV. 83 Já em Niterói, o estudo foi feito na população geral, em mulheres idosas, e a perda involuntária de gases foi identificada através do Índice de Incontinência Anal. 86 Os estudos internacionais foram feitos em serviços especializados utilizando a investigação de sintomas como critério para o diagnóstico das perdas anais. 19,20,85 As disfunções do assoalho pélvico, que incluem IU, prolapso genital e incontinência anal, têm fisiopatologia comum, e frequentemente estão associadas, principalmente as incontinências urinária e fecal, constituindo a incontinência dupla, de acordo com a definição utilizada nas publicações. Estudos realizados na população geral brasileira observaram prevalências de incontinência dupla entre 2 e 18,1%. 6,13,86 Já estudos realizados na população geral americana encontraram taxas entre 6 e 7%. 53,58 Tais disparidades podem ser justificadas pelos diferentes métodos de definição de IA (história de perda de fezes e/ou gases sem referência à frequência, perda no último mês, utilização do Índice de Incontinência Anal), método de coleta de informações (entrevistas presenciais, preenchimento de questionários) e pelas diferentes características das populações estudadas em termos de idade e etnia. Alguns estudos sobre a incontinência dupla foram feitos em populações com incontinência urinária atendidas em serviços especializados, o que guarda maior semelhança com a população estudada no Hospital Universitário Antônio Pedro. Portella et al, no Rio de Janeiro (RJ) encontraram prevalência de Incontinência dupla de 40,5%, Markland et al, em estudo multicêntrico nos EUA, encontraram 18% e Camtosun et al, na Turquia, 5,5%, números díspares da prevalência de 14,5% encontrada no presente trabalho. 28,85,84 A grande diferença entre os estudos pode ser decorrente de fatores como os mencionados anteriormente, mas também das características de constituição genética e do assoalho pélvico de cada população (predominantemente branca, entre as norte-americanas, miscigenada, no Brasil, ou turca), assim como a diferenças culturais entre populações ocidentais e orientais no que se refere ao constrangimento em referir sintomas embaraçosos e na maneira de lidar com eles. Além disso, o estudo de Portella et al. usou como critério para diagnóstico da incontinência anal o índice de incontinência anal, e é possível que estejam incluídas pacientes apenas com incontinência para gases, mais comum, entre aquelas com incontinência dupla, levando a uma prevalência mais elevada. É digno de nota que o Índice de Incontinência Anal pode ser utilizado como instrumento de triagem para a presença de IA ou como método para avaliação da gravidade da perda, sendo esta última a opção que foi feita no presente estudo. A maioria das pacientes tinha perda considerada leve (70,7%), provavelmente porque nesses casos estão incluídas pacientes incontinência isolada para gases, considerada menos grave. Já para pacientes que 36

39 apresentavam somente IF, a proporção de mulheres com IIA < 7, ou seja, com perda leve, diminuiu. O estudo de Oliveira et al (Campinas) também mostrou que a maior parte das pacientes com IF tinha perda leve ainda que tenha utilizado outro instrumento para avaliação da gravidade da perda, o escore de ST. Mark, e que a população não fosse de mulheres com IU. 83. Por outro lado, a média dos escores do IIA nas pacientes do presente estudo foi maior do que 7, indicando perda moderada, o que diverge dos resultados de Portella et al, cujos índices médios caracterizam perda leve. 28 Os grupos estudados diferem no que se refere à idade, sendo as pacientes do Rio de Janeiro mais jovens que aquelas atendidas no ambulatório de Uroginecologia do HUAP. A IF aumenta com o aumento da idade, e o mesmo pode ocorrer com a gravidade da condição, o que pode se refletir nos valores do IIA. A IF é considerada uma disfunção debilitante do ponto de vista psicológico, social e físico, afetando negativamente a QV do indivíduo, comprometendo também os seus familiares, cuidadores e grupo social em que se insere. 87 Em relação à qualidade de vida das 22 mulheres com IF, obtidos pelo questionário FIQL, verificou-se que a mediana dos escores para os domínios constrangimento e comportamento foi mais baixa que a dos demais. No estudo de Portella et al., também realizado em população com incontinência dupla, as piores médias de escores dos domínios do FIQL foram igualmente observadas para aqueles mesmos domínios. 28 Boreham et al. avaliaram com o FIQL a QV de mulheres norte-americanas com história de alguma perda de fezes ou gases nos últimos 12 meses, com idades entre 18 e 64 anos, tendo observado piores escores sobretudo nos domínios comportamento e constrangimento. 88 Já a população idosa da comunidade com IIA diferente de zero incluída no estudo realizado em Niterói (RJ) teve como domínio mais afetado o comportamento. 86 É importante salientar, porém, que os escores observados em ambos foram mais elevados que os encontrados na população incluída no presente trabalho, assim como por Portella et al., sugerindo menor impacto. 28 Uma possível explicação para isso é o fato de terem sido incluídas pacientes com incontinência apenas para gases na avaliação de QV tanto no estudo de Boreham quanto na a amostra de Faria et al. 88,87 Portanto, de acordo com os todos os estudos citados, que utilizaram o questionário FIQL, os domínios mais comprometidos são Comportamento e Constrangimento. Tais domínios são compostos por perguntas que avaliam a preocupação permanente da mulher com a perda fecal, levando-a a se manter sempre próxima ao banheiro mesmo quando frequenta ambientes novos, o temor de que outros percebam odor desagradável, além das dificuldades com o parceiro sexual. Embora tenham utilizado populações com ID, os estudos de Markland et al e 37

40 Camtuson et al não utilizaram questionários específicos para a avaliação do impacto da IF sobre a QV. Observaram, contudo, que mulheres com ID têm piores escores nos domínios dos questionários de avaliação do impacto específico da IU sobre a QV que mulheres com IU isolada. 84,85 A maioria das pacientes (86,8%) referiam autopercepção de saúde regular, ruim ou muito ruim. Um dos fatores que podem contribuir para esse achado é fato de todas as mulheres apresentarem também IU, que representa não somente um desconforto higiênico, mas determina também problemas sociais, sexuais, psíquicos e econômicos. 89 De acordo com Reigota et al., 64,1% de uma amostra de 325 mulheres brasileiras incontinentes com 50 anos ou mais também classificaram sua saúde como regular, ruim ou muito ruim. 90 Além, disso, embora não esteja associada ao aumento de mortalidade, a IU é condição debilitante, que pode ser impacto sobre a qualidade de vida similar ao de doenças como a ICC e o DPOC. Não foi observada associação de incontinência dupla com pior percepção geral de saúde em comparação com mulheres com IU isolada. Do modo similar, de acordo com Portella et al., não houve diferença na avaliação da percepção geral de saúde investigada através do SF-36 entre mulheres com IA isolada, com incontinência anal e prolapso e com incontinência dupla. Já Markland observou piores escores no questionário SF12 de avaliação da QV relacionada à saúde em mulheres com IF e incontinência urinária de urgência, quando comparadas com mulheres que apresentavam apenas incontinência urinária de urgência. Essas pacientes eram mais jovens, e provavelmente tinham maiores demandas relacionadas a atividade laborativa, relações sociais e vida sexual, e a presença de IF pode ter se constituído em fator adicional para comprometimento da QV. 28,85 Por outro lado, os fatores que mostraram associação com pior percepção geral de saúde na população de mulheres com IU estudada foram IMC, número de comorbidades e o estadiamento do prolapso de parede vaginal anterior. A prevalência de obesidade e de indivíduos com sobrepeso tem proporções epidêmicas em todo o mundo, e as mulheres no período de transição menopausal e na pósmenopausa como é a população incluída no presente estudo - estão mais suscetíveis a isso. 91 Entre os indivíduos idosos e obesos tem-se o registro de escores mais baixos para a qualidade de vida, principalmente quando diminui sua capacidade funcional e aumenta a fragilidade 92 A obesidade está associada também a outras comorbidades, como hipertensão arterial, coronariopatia, diabetes e síndrome metabólica, entre outros, e o número de comorbidades está associado a pior qualidade de vida. Tal impacto se acentua à medida que a população envelhece, e é mais pronunciado na população feminina, na qual a prevalência 38

41 de doenças crônicas é maior. 93 É digno de nota que, de acordo com estudo canadense de Schultz e Kopec (2003) sobre o efeito de doenças crônicas na qualidade de vida, a IU se destaca na terceira posição, ficando atrás somente dos efeitos dos acidentes vasculares cerebrais e da doença de Alzheimer. 94 Estima-se que 46 a 67% das mulheres obesas apresentem IU. 95 A obesidade, por sua vez, é considerada por alguns autores importante fator de risco para a IU em mulheres, sendo ela mais relacionada a perda urinária dos que outros fatores como a idade avançada, raça branca, paridade e número de partos vaginais. 45 Outro fator associado a pior PGS na nossa casuística foi o estadiamento do prolapso de parede vaginal anterior. Pacientes com POP podem apresentar sintomas relacionados à função sexual, ao trato urinário baixo e ao trato gastointestinal, com grande impacto sobre a QV, 96 como mostram os baixos escores de questionários de QV em domínios como as relações pessoais, além da limitação das atividades diárias e físicas. 97 As nossas análises mostraram que, dentre as variáveis estudadas, somente a presença de PPP em estádio 2 ou superior e o maior número de comorbidades mostraram associação com incontinência dupla quando comparadas com mulheres com IU isolada. Vários fatores como alterações anatômicas e fisiológicas, carga genética, estilo de vida e fatores reprodutivos interagem ao longo da vida de uma mulher e contribuem para distúrbios do assoalho pélvico. O envelhecimento afeta a anatomia do assoalho pélvico e sua função, resultando em uma variedade de distúrbios como prolapso de órgãos, disfunção do trato urinário inferior, da bexiga, do intestino além de disfunção sexual. 98 Ainda não se tem bem esclarecidos a história natural e o mecanismo de tais disfunções, mas acredita-se que o aumento da idade desempenha um papel negativo na função ou na estrutura do assoalho pélvico feminino, seja por aumentar a deterioração de uma disfunção preexistente ou por interagir com outros potenciais fatores predisponentes, como paridade e tipo de parto, deficiência de estrogênio na menopausa, sobrepeso e obesidade, cirurgia pélvica prévia e comorbidades, incluindo diabetes mellitus, hipertensão e problemas na função cognitiva. 99,100 A integridade do assoalho pélvico e o suporte dos órgãos pélvicos depende da estrutura óssea, da musculatura e do suprimento nervoso associado. Todas essas estruturas são particularmente suscetíveis a aumento da pressão abdominal sustentada, como na constipação crônica, bronquite crônica, ascite ou organomegalia. 101 O principal suprimento nervoso para o assoalho pélvico é através do nervo pudendo, e a proximidade com a espinha isquiática torna particularmente vulnerável ao trauma durante o processo de parto e cirurgia pélvica. Danos nos nervos, secundários a traumas espinhais ou sacrais ou condições neurológicas como esclerose múltipla, também tem um efeito lesivo no suporte do assoalho 39

42 pélvico. 102 Considerando os fatores descritos na literatura e aqueles presentes entre os pacientes incluídos na amostra de nosso estudo observa-se a presença de mulheres idosas e, portanto, na pós-menopausa, que realizaram principalmente parto normal, com sobrepeso e múltiplas comorbidades. Neste cenário é possível verificar uma combinação de fatores que justificariam a presença de prolapso genital, independentemente da parede vaginal acometida. Como todas as disfunções do assoalho pélvico têm fisiopatologia comum, tais fatores estão associados também à presença de IU, IF e ID. 84 Outro dado relevante, que corrobora a possibilidade de disfunções coexistirem, é que mulheres com IU têm maior risco de terem também IF. 103 O prolapso de parede posterior, ou retocele, pode ser assintomático ou, no caso de estádios mais avançados, se associar a defeitos neuromusculares e funcionais, que levam a uma variedade de sintomas que vão da obstrução evacuatória até a incontinência fecal. 105 Estudos sobre os fatores de risco para ID em diferentes cenários populacionais mostram resultados bastante discrepantes, o que pode ser justificado pelas diferentes características dos indivíduos incluídos em termos de idade, estado nutricional, paridade, presença de comorbidades e de prolapso genital. Além disso, populações de etnias diferentes apresentam diversidade genética, que exerce influência sobre a resistência dos tecidos que compõem o assoalho pélvico feminino. Deve-se considerar também que cada autor opta por incluir determinadas variáveis que considera mais plausíveis de estarem associadas com ID, e frequentemente tais variáveis não coincidem entre os pesquisadores. De acordo com Wu, a incontinência dupla em mulheres estava associada com etnia branca não hispânica, depressão, mais de três comorbidades, histerectomia e diarreia. 53 Já de acordo com Yuaso et al, em população brasileira, os fatores associados à incontinência dupla foram presença de hipertensão, polifarmácia e quedas no último ano. 106 Estes autores não incluíram a presença de prolapso genital entre as variáveis estudadas. O estudo de Camtosun et al., na Turquia, por sua vez, não encontrou associação entre retocele estádios 2 e 3 e ID, o que está em desacordo com nossos achados. 84. Por outro lado, dentre as variáveis estudadas em comum, também não encontrou associação entre ID e idade, IMC, tipo de parto, histerectomia e diabetes. A prevalência de ID encontrada por aqueles autores foi muito diferente da encontrada no presente estudo, provavelmente refletindo uma população que é consistentemente diferente da brasileira, com faixa etária mais jovem, tendo sido incluídas mulheres com incontinência para gases isolada. Já o estudo multicêntrico de Markland, feito na população americana predominantemente caucasiana, observou associação de prolapso de parede posterior e ID 40 9, 104,

43 como na nossa casuística, e não encontrou associação entre escolaridade, diabetes e histerectomia, entre outras variáveis, e isso também está de acordo com os nossos resultados. Diferentemente, porém, encontraram associação do IMC e do número de partos normais com a ID. 85 Em mulheres americanas com incontinência urinária, incontinência fecal e prolapso genital isolados ou em associação, Andy et al. não encontraram associação entre o estadiamento do PPP e sintomas de IF, embora a população estudada fosse mais jovem que a do presente estudo. Ainda de acordo com aqueles autores, a presença de IF esteve associada à polifarmácia, que pode ser decorrente da presença de várias comorbidades. 107 A associação das múltiplas comorbidades com ID pode ser explicada, entre outros fatores, pelo uso de múltiplas medicações simultaneamente pelas pacientes. Várias medicações podem ter efeitos sobre o trato gastrointestinal, seja levando a diarreia, como a metformina, ou à constipação intenstinal (opióides, antidepressivos, anticolinérgicos), e 108, 109 ambos sintomas que podem estar relacionados à IF. A relação entre ID e comorbidades aqui descrita, está de acordo com os achados de Matthews et al., que afirmam que comorbidades, além de depressão e multiparidade se associaram mais à ID do que com IU ou IF isoladas. 57 Entretanto, Cabral, Cândido e Pace afirmam não haver unanimidade sobre quais são os fatores de risco para a incontinência dupla e que existem fatores em comum para as incontinências anal e urinária, sendo a obesidade, comorbidades e o envelhecimento alguns exemplos. Entre as comorbidades, estes mesmos autores afirmam ser importante considerar aquelas relacionadas às disfunções cognitivas, como lesão espinhal, demência, depressão, acidente vascular encefálico, esclerose múltipla e diabetes mellitus. 110 O presente estudo tem algumas limitações, como o fato de ter sido realizado em uma unidade terciária de saúde, o que pode ter levado a viés de seleção de casos mais graves, o pequeno número de pacientes e as perdas por falta de preenchimento dos questionários de avaliação da gravidade da incontinência anal e de qualidade de vida em incontinência fecal. Por outro lado, tem como pontos fortes o ineditismo no nosso meio, já que foram encontrados poucos estudos sobre prevalência e fatores associados à incontinência dupla na população brasileira, a utilização de instrumento específico, validado para a língua portuguesa falada no Brasil, para a mensuração do impacto da incontinência fecal sobre a qualidade de vida, além de ter avaliado através do exame físico a presença de prolapso genital e seu estadiamento, e não somente a queixa clínica compatível com tal disfunção. 41

44 7. CONCLUSÕES A prevalência de IA foi de 31,6% e a de incontinência dupla, 14,5%. De acordo com o IIA, 71% dos casos eram de incontinência classificada como leve. Tinham percepção geral de saúde regular, ruim ou muito ruim 86,8 % das pacientes incluídas no estudo. Estiveram associados à pior percepção geral de saúde o IMC (quanto maior, pior), o maior número de comorbidades e o estadiamento do prolapso de parede vaginal anterior. Não houve associação de ID com pior PGS. Estiveram associados à ID o número de comorbidades e a presença de Prolapso de parede posterior em estádio 2 ou superior. Houve comprometimento da qualidade de vida em todos os domínios do questionário FIQL, sendo os menores escores observados para os domínios constrangimento e comportamento. 42

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57 incontinence, constipation and defecatory symptoms in women with pelvic floor disorders. Neurourol Urodyn. 2017; 36(2): Ditah I, Devaki P, Luma HN, Ditah C, Njei B, Jaiyeoba C, Salami A, Ditah C, Ewelukwa O, Szarka L. Prevalence, trends, and risk factors for fecal incontinence in United States adults, Clin Gastroenterol Hepatol. 2014; 12(4): Menees SB, Almario CV, Spiegel BMR, Chey WD. Prevalence of and Factors Associated With Fecal Incontinence: Results From a Population-Based Survey. Gastroenterology. 2018; 154(6): Cabral, JM; Candido, EB; PACE, WAP. Incontinência Dupla (Urinária e Anal) feminina: o que o Ginecologista Precisa Saber. Femina (Rio de Janeiro); 2017, 45:

58 ANEXO(S) ANEXO I - Questionário FIQL QUESTÃO 1 - Em geral, você diria que a sua saúde é: ( ) Excelente ( ) Muito boa ( )Boa ( )Regular ( )Ruim QUESTÃO 2 Para cada um dos itens abaixo, por favor, indique um X na coluna correspondente a quanto tempo o item abaixo a preocupa devido à perda de fezes. Se qualquer um dos itens lhe preocupa por outras razões que não pela perda de fezes, marque a alternativa Nenhuma das respostas. DEVIDO À PERDA DE FEZES A. Tenho medo de sair ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas B. Evito visitar amigos ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas C. Evito passar a noite longe de casa ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas D. É difícil para eu sair e fazer as coisas como ir ao cinema ou à igreja ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas E. Evito comer antes de sair de casa ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas F. Quando estou fora de casa tento ficar sempre que possível próxima ao banheiro ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas 56

59 G. É importante eu planejar o que vou fazer de acordo com o meu funcionamento intestinal ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas H. Evito viajar ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas I. Fico preocupada em não ser capaz de chegar até o banheiro ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas J. Sinto que não tenho controle do meu intestino ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas K. Não consigo controlar a minha evacuação a tempo de chegar ao banheiro ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas L. Perco fezes sem perceber ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas M. Tento evitar a perda de fezes, ficando próxima ao banheiro ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas DEVIDO À PERDA DE FEZES A. Evito viajar de carro ou de ônibus ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas B. Evito sair para comer 57

60 ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas C. Quando vou a um lugar novo, procuro saber onde está o banheiro ( 1 ) Muitas vezes ( 2 ) Algumas vezes ( 3 )Poucas vezes ( 4 )Nenhuma vez ( )Nenhuma das respostas DEVIDO À PERDA DE FEZES QUESTÃO 4 Durante o mês passado, eu me senti tão triste,desanimada ou tive muitos problemas que me fizeram pensar que nada valia a pena... (1) Extremamente. A ponto de quase desistir (2) Muitas vezes (3) Com frequência (4) Algumas vezes o suficiente para me preocupar (incomodar) (5) Poucas vezes (6) Nenhuma vez 58

61 ANEXO II King S Health Questionnaire Nome do Investigador Número do Investigador Número da Paciente Data da consulta / / dia mês ano Versão em Português do "King s Health Questionnaire" 1. Como você descreveria sua saúde no momento? 2. Quanto você acha que o seu problema de bexiga afeta sua vida? Muito boa Boa Regular Ruim Muito ruim Nem um pouco Um pouco Moderadamente Muito Gostaríamos de saber quais são seus problemas de bexiga e quanto eles afetam você. Da lista abaixo, escolha somente aqueles que você apresenta atualmente. Exclua os problemas que não se aplicam a você. Quanto que os problemas afetam você? a. FREQÜÊNCIA (ir ao banheiro para urinar muitas vezes) b. NOCTÚRIA (levantar à noite para urinar) c. URGÊNCIA (um forte desejo de urinar e difícil de seguras) d. URGE-INCONTINÊNCIA (vontade muito forte de urinar, com perda de urina antes de chegar ao banheiro) e. INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO (perda urinária que ocorre durante a realização de esforço físico como tossir, espirrar, correr, etc.) f. ENURESE NOTURNA (urinar na cama, à noite, durante o sono) g. INCONTINÊNCIA DURANTE RELAÇÃO SEXUAL (perda urinária durante relação sexual) h. INFECÇÕES URINÁRIAS FREQÛENTES i. DOR NA BEXIGA j. DIFICULDADE PARA URINAR k. VOCÊ TEM ALGUMA OUTRA QUEIXA? QUAL? Um pouco Moderadamente Muito A seguir, estão algumas das atividades diárias que podem ser afetadas por seu problema de bexiga. Quanto seu problema de bexiga afeta você? Nós gostaríamos que você respondesse cada questão, escolhendo a resposta que mais se aplica a você. 59

62 Nome do Investigador Número do Investigador Número da Paciente Data da consulta / / dia mês ano Limitações de atividades diárias Nem um pouco Um pouco Moderadamente Muito 3a. Quanto o seu problema de bexiga afeta seus afazeres domésticos como limpar a casa, fazer compras, etc...? 3b. Quanto o seu problema de bexiga afeta seu trabalho ou suas atividades diárias fora de casa? Limitações físicas e sociais Nem um pouco Um pouco Moderadamente Muito 4a. Seu problema de bexiga afeta suas atividades físicas como andar, correr, praticar esportes, fazer ginástica, etc...? 4b. Seu problema de bexiga afeta suas viagens? 4c. Seu problema de bexiga limita sua vida social? 4d. Seu problema de bexiga limita seu encontro ou visita a amigos? Relações Pessoais Não aplicável Nem um pouco Um pouco Moderadamente Muito 5a. Seu problema de bexiga afeta o relacionamento com seu parceiro? 5b. Seu problema de bexiga afeta sua vida sexual? 5c. Seu problema de bexiga afeta sua vida familiar? Emoções Nem um pouco Um pouco Moderadamente Muito 6a. Seu problema de bexiga faz com que você se sinta deprimida? 6b. Seu problema de bexiga faz com que você se sinta ansiosa ou nervosa? 6c. Seu problema de bexiga faz você sentir-se mal consigo mesma? Sono e disposição Nunca Às vezes Freqüentemente O tempo todo 7a. Seu problema de bexiga afeta seu sono? 7b. Você se sente esgotada ou cansada? 60

63 Nome do Investigador Número do Investigador Número da Paciente Data da consulta / / dia mês ano Medidas de gravidade Você faz algumas das seguintes coisas? E se faz, quanto? Nunca Às vezes Freqüentemente O tempo todo 8a. Você usa forros ou absorventes para se manter seca? 8b. Toma cuidado com a quantidade de líquidos que bebe? 8c. Troca suas roupas íntimas quando elas estão molhadas? 8d. Preocupa-se com a possibilidade de cheirar urina? 8e. Fica envergonhada por causa do seu problema de bexiga? Muito obrigado. Agora veja se você deixou de responder alguma questão. 61

64 ANEXO III Índice De Wexner (Incontinência Anal Idade: Data: / / Tipo de incontinência Frequência Nunca Raramente Algumas vezes Usualmente Sempre Sólida Líquida Gases Uso de absorventes ou fraldas Alteração do estilo de vida TOTAL DEFINIÇÕES A)Nunca B)Raramente: ocorre menos que uma vez ao mês (< 1/mês). C)Algumas vezes: acontece mais de uma vez ao mês, porém menos que uma vez por semana ( 1/mês e < 1/semana). D)Usualmente: ocorre mais que um episódio por semana, porém menos que uma vez por dia ( 1/semana e < 1/dia). E)Sempre: acontece pelo menos uma vez ao dia ( 1/dia). 62

65 ANEXO IV Parecer Consubstanciado da Plataforma Brasil 63

66 64

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS MÉDICO-CIRÚRGICAS KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO

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