Atribuições e restrições das embaixadas nos estatutos comunais de Verona, Milão e Bolonha dos séculos XIII e XIV: apontamentos

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1 Dia 02 de julho de 2013, terc a-feira Atribuições e restrições das embaixadas nos estatutos comunais de Verona, Milão e Bolonha dos séculos XIII e XIV: apontamentos Edward Dettmam Loss FFLCH-USP/FAPESP Resumo: A legislação estatutária italiana, produto da sistematização por escrito dos costumes locais, dos assuntos públicos e das questões de direito pelas comunas do norte da Itália a partir do século XII, é uma fonte de grande riqueza temática para o estudo do chamado Período Comunal, séculos XII e XIV. Entre os assuntos tratados pelos estatutos, encontram-se rubricas dedicadas à organização das embaixadas. Pouco exploradas, essas rubricas só foram sistematicamente analisadas por Patrick Gilli, que apontou caminhos e dilemas para o estudo da Diplomacia Comunal com esse tipo de fonte. Dessa forma, nesse texto temos o objetivo de analisar os estatutos produzidos pelas comunas de Bolonha, Milão e Verona buscando entender quais eram as atribuições e restrições impostas por eles às embaixadas no período. Palavras-chave: Estatutos. Embaixadas. Período Comunal. Em um seminário internacional de pesquisa sobre os escritos relativos ao embaixador e à arte de negociar do final da Idade Média ao século XVIII, 1 promovido pelo Instituto Histórico Alemão em Paris em junho de 2008, o professor Patrick Gilli apresentou uma breve conferência intitulada a função do embaixador nas fontes normativas italianas (estatutos urbanos e tratados), séculos XIII a XV. Nela o pesquisador francês propôs-se a analisar as rubricas dedicadas às embaixadas da legislação estatutária italiana uma sistematização escrita dos procedimentos de lei, de gestão da coisa pública, dos costumes, dos ofícios, da matéria criminal e da 1 Trata-se do seminário internacional de pesquisa organizado pela Escola Francesa de Roma, a Universidade de Roma três, a Escola prática de altos estudos e o Instituto Histórico Alemão em Paris intitulado Les écrits relatifs à l ambassadeur et à l art de négocier de la fin du Moyen Age à la fin du XVIIIe siècle que ocorreu no Instituto Histórico Alemão em Paris em junho de

2 polícia urbana, feita a partir do século XII pelas comunas do centro-norte da península itálica. Esses estatutos tinham sido negligenciados até então por pesquisadores que se dedicavam ao estudo da Diplomacia na Baixa Idade Média devido à crença de que documentos de natureza normativa como esses não seriam compatíveis à compreensão de algo tão dinâmico quanto as relações de negociação e mediação entre as diferentes entidades políticas independentes do período conteúdo abrangente do conceito de Diplomacia pois não conseguiriam dar conta da fluídez e da diversidade exigida por tal atividade. Selecionando um corpus documental bastante amplo, composto pelos estatutos produzidos pelas cidades de Bolonha, Treviso, Perugia, Veneza, Pistóia, Pádua, Pisa, Florença, Forli, Reggio-Emiglia, Arezzo e Áquila, Gilli debruçou-se sobre algumas questões principais: quais são os princípios fundadores da Diplomacia comunal? Como ela funciona? O que os estatutos urbanos dizem sobre as embaixadas, e, mais especificamente, sobre a figura do embaixador? Haveria neles a tentativa de estabelecer uma diferenciação marcada entre uma função pública e as atribuições pessoais dessa figura? O seu trabalho foi importante por diversos motivos. Primeiro, devido ao reconhecimento de que os estatutos eram uma fonte normativa de natureza aberta, fluída, tendo sido constantemente renovados e reescritos, recebendo novas leis, abolições e normas de revogação. Isso garantia, na expressão cunhada pelo professor Paolo Cammarosano, uma estratificação no tempo 2 da redação estatutária, ou seja, um códice de statuta promulgado em um ano era produto de uma compilação elaborada no curso do tempo. Essa constatação de que os estatutos eram um elemento imerso nas disputas de poder, nos revezes do tempo e nos conflitos de território, 3 tornou possível defender a sua compatibilidade com o estudo de algo tão dinâmico como a Diplomacia, mesmo que a questão dos embaixadores não fosse um dos assuntos centrais, nem um dos mais expressivos, da legislação estatutária. Em segundo lugar, Gilli apresenta-nos através de sua análise a existência de uma preocupação sistemática por parte das entidades dirigentes comunais 2 CAMMAROSANO, Paolo. Italia Medievale: strutura e geografia delle fonti scritte. Roma: Carocci editore, p Ibidem, p

3 produtoras dos estatutos com o problema das instâncias habilitadas a projetar ao exterior os interesses da comuna, no momento marcada por instâncias públicas malhierarquizadas e pela interferência das comunidades de mercadores e das diversas societates populi 4 na política comunal. 5 Na opinião do autor, a legislação estatutária urbana abordaria questão das embaixadas de forma bastante cautelosa e repleta de precauções, demonstrando um verdadeiro medo da confusão entre os interesses públicos e privados no exercício do ofício. 6 Mais especificamente em relação à figura do embaxador, o pesquisador francês desenha um quadro bastante pessimista. A função dos embaixadores seria mal-compreendida pelos redatores dos estatutos, encontrando-se na fronteira das instituições, raramente reconhecidos como oficiais em pleno exercício. 7 Em suma, as prescrições urbanas sobre o assunto apareceriam de forma negativa, ou seja, trataria-se de uma tentativa de lidar com uma atividade não definida, vista como perigosa devido ao prestígio que os seus praticantes poderiam obter de suas posições. Um verdadeiro fardo dos poderes comunais, ao invés de um recurso. 8 Essa leitura feita por Gilli dos estatutos, associada à ausência nessa documentação de elementos que definiriam posteriormente a Diplomacia e o exercício do embaixador, como a precisão de que um atentado ao embaixador seria equivalente ao crime de lesa-majestade e de que a sua resolução requereria todas as energias da cidade, 9 fez com o que o autor considerasse todo o dispositivo diplomático comunal italiano como incompleto e insuficiente. O pesquisador francês inclusive cunhou um termo específico para se referir à essa realidade comunal, o de 4 Organizações constituídas por um determinado ofício ou profissão, ou por uma delimitação territorial, que reivindicavam um papel na gestão do poder comunal independente de sua condição familiar, da antiguidade de estirpe e do antigo exercício de prerrogativas públicas. Op. Cit., p GILLI, Patrick. Ambassades et ambassadeurs dans la législation statutaire italienne (XIIIe- XIVe siècle) in: Les écrits relatifs à l ambassadeur et à l art de négocier de la fin du Moyen Age à la fin du XVIIIe siècle. Seminário internacional de pesquisa organizado pela Ecole française de Rome, a Université Roma Tre, a Ecole Pratique des Hautes Etudes e o Institut Historique Allemand de Paris. Paris. 14 de junho (mimeo). p Ibidem., p Ibidem., p. 5 e 7. 8 Ibidem., p Ibidem., p

4 Diplomacia Frágil, que tem uma certa adesão de autores contemporâneos que se dedicam à questão, como Tommaso Duranti. 10 Tendo em vista essas considerações, propomos aqui um exercício de reflexão desse mesmo tipo documental, a legislação estatutária, com um problema bastante semelhante, o das atribuições e restrições das embaixadas nessa fonte específica, entretanto, com um viés diferente. Será que se deixarmos de levar em consideração todos aqueles elementos que caracterizariam a Diplomacia e os seus agentes em séculos posteriores ao Período Comunal, como a questão da lesa-majestade citada por Gilli, em nossas análises sobre o estatutos e a forma como eles versavam sobre o assunto não poderíamos construir um quadro menos pessimista e mais adequado à realidade dos embaixadores comunais, que nos ajudasse a entender melhor sua própria dinâmica e especificidade? As ideias de fragilidade, incompletude e insuficiência atribuídas à Diplomacia Comunal pressupõem a existência de um estágio necessário a ser alcançado por essa Diplomacia que ainda não havia sido atingido, e não dão conta de explicar a eficiência que todo esse aparato tinha no período, da qual a constituição da Liga Lombarda 11 e a conquista de autonomia das cidades do norte da península itálica em relação ao Sacro Império Romano Gêrmanico são testemunhas. Esse é o cerne de nossa pesquisa, da qual aqui buscaremos mostrar apenas alguns apontamentos por questões de tempo e devido ao estágio ainda bastante imaturo de desenvolvimento de nosso estudo. Apresentaremos aqui a análise em conjunto da legislação estatutária produzida pelas comunas de Bolonha, Milão e Verona, primeiro devido à existência de traços 10 DURANTI, Tommaso. La diplomazia bassomedievale in Italia. In: Reti Medievali- Repertório, Disponível em : 11 Criada pela primeira vez em 1167, a Liga Lombarda foi resultado da união de boa parte das comunas do norte da Itália contra as tentativas de dominação administrativa do imperador germânico Frederico Barba-ruiva. A aliança que se estabelecia entre as cidades participantes Bérgamo, Bolonha, Bréscia, Cremona, Ferrara, Lodi, Mântua, Milão, Módena, Piacenza, Parma, Pádua, Treviso, Veneza, Vicenza e Verona baseava-se na assistência militar mútua e na submissão de suas políticas exteriores às decisões coletivas. Alcançando êxito com a Paz de Constância importante documento que confirmava as autonomias das comunas face ao Império e lhes garantia o direito futuro de aliar-se entre si - a Liga Lombarda será reconstituída no ano de 1226, apesar da primeira nunca ter sido oficialmente dissolvida, como resposta às investidas do imperador Frederico II. Nessa nova configuração participaram as cidades de Alexandria, Bolonha, Brescia, Bergamo, Crema, Faenza, Ferrara, Lodi, Milão, Pádua, Piacenza, Turim, Treviso, Verona, Vercelli e Vicenza. Muitas das antigas aliadas, como Cremona, decidiram tomar o partido do imperador. MENANT, François. L italie des communes ( ). Paris: Éditions Belin, 2005, p

5 comuns entre os estatutos escritos pelas comunas do norte da Itália, que recebiam influências umas das outras, e por isso, dividiam uma série de aspectos em comum, principalmente no que diz respeito à forma e a muitas das questões por eles abordadas. 12 Fizemos um recorte limitado do número de cidades abordadas em razão do já mencionado estágio inicial de desenvolvimento de nossa pesquisa essas foram as únicas que estudamos até agora de um conjunto total de 11 selecionadas para o nosso estudo e ao tempo reduzido dessa comunicação, que não nos permitiria uma abordagem mais ampla. Passemos então a análise da documentação. Começamos com a legislação estatutária produzida pela comuna de Bolonha. Estudamos o estatuto promulgado nessa cidade em 1288, que com exceção da edição parcial dos estatutos de 1454 no século XVIII, é um dos únicos que foram editados de toda a legislação estatutária existente dessa cidade. 13 Composto por 673 rubricas e dividido em 12 livros, encontramos sete menções aos embaixadores e às embaixadas ao longo do documento. Dessas 7 menções, somente 3 rubricas são dedicadas exclusivamente a questão. 14 O pequeno número de citações do assunto não deve ser encarado como um elemento alarmante, nem visto como testemunha da falta de importância das embaixadas para os redatores dos estatutos devido à própria natureza desse tipo de documentação que, apesar de 12 CAMMAROSANO, Paolo. Italia Medievale: Strutura e geografia delle fonti scritte. Roma, carocci editore, 2005, pp Os outros estatutos citadinos de Bolonha (1335, 1352, 1357, 1376, 1389) permanecem até hoje inéditos, tendo somente os seus índices comentados em trabalhos recentes. Tivemos notícia de que está sendo preparada a edição dos estatutos de 1335 e 1376, respectivamente por Anna Laura Trombetti e Maria Venticelli. DONDARINI, Rolando. Gli Statuti di Bologna del 1288.Una ricerca storica in chiave attuale. Bolonha: Istituto Regionale di Studi sociali e politici Alcide De Gasperi, 2005, p O termo aparece nos seguintes livros e rubricas. Livro II: XIII. Sull elezione dei messi e sulla loro carica ;Livro III: LXIII. Sulla elezione del notaio sovrintendente al naviglio e del suo messo e sul loro ufficio e salario ;Livro VI: XLVI. Sugli ambasciatori del Comune di Bologna che possono gestire i propri affari tramite procuratori ;Livro VIII: VIII. Sui privilegi concessi agli scolari e alla generalità degli stessi per loro petizione, che sono nei dieci capitoli seguenti ; Livro X: LXI. Sul divieto di ospitare stranieri per più di quattro giorni e Livro XII: (XXXVIIII e XL) Sugli ambasciatori e sul loro stipendio e Sulla multa per i cavalli degli ambasciatori. Ibidem., p. 59, 84,110, 118, 150, 168,

6 não ser exaustiva, era bastante minuciosa, versando sobre questões específicas e, muitas vezes, até mesmo sobre alguns indivíduos. 15 Não reproduziremos aqui o conteúdo integral dessas rubricas em razão de sua dimensão, contentando-nos em extrair e resumir as informações nelas contidas. As embaixadas aparecem pela primeira vez na legislação como uma das obrigações de um funcionário comunal, eleito pelos procuradores da comuna, intitulado de missum em latim ou messo já em vulgar. 16 O texto não nos informa se esse indivíduo era somente encarregado de organizar as embaixadas ou se devia de fato participar delas, mas fornece critérios detalhados para a sua seleção e para a tomada de posse da função, incluindo prescrições relacionadas às suas vestimentas. Para ser eleito como messo, primeiro era necessário ser cidadão da comuna de Bolonha, vivendo ali com a sua família e possuindo bens na cidade pelo menos 5 anos antes de se candidatar a função. Se fosse estrangeiro, deveria ter residência mínima de 20 anos na comuna. O candidato ao posto não podia ter sido condenado pela justiça recentemente, não podia ser um escudeiro ou assalariado de alguém, nem uma pessoa de má fama. Esperava-se que tivesse um bom estado físico, livre de doenças e restrições corporais. 17 Era recomendável que o indivíduo soubesse ler e escrever, tendo que pagar uma compensação pecuniária e comprometer-se a realizar bem suas funções caso fosse analfabeto. Uma vez escolhido pelos procuradores da comuna, um messo era obrigado a utilizar um capuz e um manto vermelho com a inicial em cor branca do distrito do qual era proveniente para que fosse sempre reconhecido. Além das embaixadas, eles eram responsáveis pela entrega de avisos, citações, injunções, proclamações, detenções, pela supervisão dos encarcerados e detidos e pela execução das sentenças Por exemplo, temo os artigo XV do livro II que tratava Sobre o privilégio de Martino di Bagnorala e de Rolando di Casoti, banditori da comuna [e do povo] de Bolonha. A título de exemplo da variedade e da minuciosidade dos assuntos tratados podemos citar o artigo XCVIII do quarto livro que versa Sobre o fato de que ninguém possa comparecer ao casamento de alguém se este não foi convidado. Ibidem., p. 44 e Ambas as formas aparecem no texto da rubrica XIII do Livro II dos estatutos de Bolonha de Ibidem., p Idem. 18 Idem. 68

7 Apesar da amplitude das atribuições da função comunal de messo, observamos a partir do livro VI dos estatutos bolonheses um processo de especificação das considerações sobre a atividade de fazer embaixadas, que nas rubricas passam a não dividir mais espaço com outras tarefas, como a execução de sentenças. Encontramos rubricas que versam sobre o valor a ser pago a quem parte em uma embaixada, a quantidade de cavalos que esses indivíduos poderiam utilizar e as multas aplicadas a quem desrespeitasse essas considerações. 19 O termo messo, missum não reaparece nessas descrições, que empregam sistematicamente o termo ambaxator para falar desses agentes que participam das embaixadas. Se pensarmos na já mencionada natureza fluída dessa documentação, ou seja, da constante adição e remoção de suas rubricas, podemos levantar a hipótese de que esses estatutos testemunham um lento processo de definição de um agente específico para realização de embaixadas e uma crescente preocupação em fornecer-lhe os meios materiais para esse empreendimento. A minuciosidade das condições de eleição desse indivíduo e o cuidado para que uma vez eleito ele fosse distinguível do resto da população comunal até mesmo através de um simples olhar a delimitação de suas vestimentas parece corroborar com a ideia de que há nos estatutos o reconhecimento de uma certa dignidade da função. Continuemos nossa análise passando para a legislação milanesa. Utilizaremos a legislação estatutária escrita em 1212, do qual temos notícia de suas modificações até o ano de Composto por quase 300 rubricas, nesse documento encontramos prescrições semelhantes à bolonhesa sobre a remuneração que os agentes enviados em uma embaixada deveriam receber. Nomeados na totalidade dessa legislação pelo termo ambasiator, os estatutos de Milão versam sobre a necessidade de uma compensação pecuniária para esses indivíduos pelos dias que se ausentam da comuna em serviço da mesma e sobre a quantidade de cavalos que tinham direito a utilizar para a realização de tal empreendimento. 20 Percebemos nesses estatutos uma novidade em relação à Bolonha: a menção a diferentes segmentos sociais que poderiam exercer essa atividade. O texto fala que tanto os 19 Respectivamente as rubricas XLVI. Sugli ambasciatori del Comune di Bologna che possono gestire i propri affari tramite procuratori, Livro XII: (XXXVIIII e XL) Sugli ambasciatori e sul loro stipendio e Sulla multa per i cavalli degli ambasciatori 20 CERUTI, Antonio. (ed.) Statuta Iurisdictiorum Mediolani Saeculo XIV Lata. Milão: Deputazione di Storia Patria della Lombardia, 1869, p

8 soldados (miles) quanto os jurisperitos (iurisperiti) poderiam candidatar-se à função de embaixador, recebendo a mesma quantia de dinheiro e o mesmo número de cavalos independente de sua origem. 21 Essa rubrica reforça o ponto anteriormente levantado de que se esperava do embaixador um tipo de formação específica, seja ela de fundo jurídico ou militar, ambas valiosas para o exercício do ofício. Por último, vejamos os estatutos de Verona, que apresentam uma contribuição bastante interessante para nossa reflexão. Tratamos aqui com uma versão promulgada no ano de 1276, mas que recebeu correções e a adição de artigos até o ano de Nesse caso também, o motivo de escolha dessa versão dos documentos é devido ao fato de que uma pequena parte da legislação estatutária dessa comuna foi editada e publicada. Entre as suas quase 400 rubricas encontramos, até o momento, 9 rubricas dedicadas exclusivamente à questão das embaixadas e mais de 15 menções delas ao longo da fonte. Ao falar sobre a remuneração dos que partem em embaixadas, os estatutos de Verona hierarquizam os agentes escolhidos, recebendo mais aqueles que possuem um maior destaque social o texto os divide entre pedites e milites. As questões da cidadania e da boa fama, como vimos nos estatutos de Bolonha, também aparecem aqui como requisitos para partir em uma embaixada pela cidade de Verona. 22 As multas e restrições para aqueles que cometem abusos durante os envios ou desrespeitam as ordens e recomendações da comuna no estrangeiro também são presentes ao longo do documento. Uma construção de uma função através da garantia dos seus direitos e cerceamento dos seus desvios e abusos. Critérios de seleção, preocupação com a remuneração e o fornecimento dos meios materiais para o exercício da atividade, hierarquização entre as diferentes origens do embaixador, vestimentas específicas: alguns apontamentos que buscamos fazer sobre a legislação estatutária e a questão das embaixadas, e de como é possível tentar fazer uma leitura mais construtiva e específica da realidade comunal e dessa função pouco estudada e ainda enigmática que é a do embaixador comunal. 21 Op. Cit., p SANDRI, G. (cura et studio). Gli Statuti Veronesi del 1276, colle correzioni e le aggiunte fino al cod. Campostrini. Vol. 1 e 2. Verona, Bibl. Civica di Verona, 1940, p. 139, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146 e

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