ANÁLISE ESPACIAL DA EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DE VIAGENS RADIAIS NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE ESPACIAL DA EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DE VIAGENS RADIAIS NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ"

Transcrição

1 ANÁLISE ESPACIAL DA EVOLUÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DE VIAGENS RADIAIS NO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ José Roberto Sales de Aguiar Carlos Felipe Grangeiro Loureiro Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes - PETRAN Universidade Federal do Ceará - UFC RESUMO A socioeconomia cearense passou por modificações ao longo da década passada, havendo uma redução da desigualdade social graças a mudanças no perfil de intervenção do Estado. Como o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros do Ceará (STIP-CE) foi planejado para a realidade do início dos anos 2000, presume-se que a oferta atual não atenda às demandas dos usuários no que diz respeito a sua mobilidade e acessibilidade. Logo, o objetivo geral deste trabalho é analisar as alterações no padrão espacial da demanda por transporte público intermunicipal a partir das mudanças socioeconômicas ocorridas nos municípios do Ceará na década de 2000, aplicando-se o ferramental de análise espacial exploratória para verificar as hipóteses de que o aumento de renda dos habitantes teve como resultado a redução de demanda por transporte público (graças a incentivos ao consumo de veículos particulares), impactada também pela redução do poder polarizador da RMF (o que reduziu estímulos à realização de viagens radiais). Como resultado, observou-se que as hipóteses formuladas aplicam-se na região do entorno da RMF e parcialmente no Sertão dos Inhamuns e Central; já no sul do estado, devem ser observadas peculiaridades relacionadas à oferta do serviço na região. Recomenda-se que seja efetivado o processo de análise confirmatória a partir de um modelo local a fim de complementar o processo analítico, bem como que haja maior acurácia no levantamento e acompanhamento de dados de demanda do sistema. ABSTRACT The Ceará socioeconomics underwent changes over the past decade. As the Intermunicipal Transport System of Ceará Passengers (STIP-CE) was planned to the reality of the early 2000s, it is assumed that the current offer does not meet the requisites of mobility and accessibility for passengers. Therefore, the aim of this study is to analyze the changes in the spatial pattern of demand for intercity public transport from the socioeconomic changes in the municipalities of Ceará in the 2000s, applying the exploratory spatial analysis tools to verify the hypothesis that the increasing income of the inhabitants resulted in the reduction of demand for public transport (thanks to incentives to consumption of vehicles), impacted also by reducing the polarizing power of Fortaleza state capital (which reduced incentives for performing radial travel). As a result, it was observed that the hypotheses apply in the surroundings of Fortaleza area and partly in the Inhamuns and Central area; already in the southern state, peculiarities must be observed related to the service offering in the region. It is recommended that to take effect the process of confirmatory analysis from a local model to complement the analytical process, and that there is greater accuracy in survey and monitoring system of the demand data. 1. INTRODUÇÃO Segundo Giambiagi et al. (2011), a década de 2000 no Brasil foi marcada pela consolidação do processo de estabilização econômica e por avanços sociais. Programas Sociais, como o Bolsa Família, foram responsáveis pela redução da desigualdade de renda: a renda dos 10% mais ricos cresceu a uma taxa de 1,5% ao ano, enquanto a dos 10% mais pobres, se deu a 6,8%. No âmbito do estado do Ceará, de acordo com IPECE (2012), uma série de investimentos do governo no sentido de aumentar a infraestrutura no interior do estado foi iniciada, sendo construídas escolas profissionalizantes, policlínicas, hospitais, centros de tratamento odontológico e delegacias em todo o território. Conforme destacado por Ortuzar e Willumsen (2011), o nível de renda domiciliar e de intensidade dos setores industrial, comercial e de serviços tem impactos diretos na geração e distribuição de viagens no sistema de transportes. Enquanto o aumento da renda influencia a produção de viagens, o incremento das atividades socioeconômicas fomenta a atração. No que

2 diz respeito ao primeiro aspecto (nível de renda dos indivíduos), conforme IPEA (2011, 2012) e IPECE (2013), automóveis são tidos como bens normais ou superiores, na medida em que a majoração de renda impacta em aumentos em seu consumo; por outro lado, transporte público é tido como um bem inferior, pois o aumento no nível de rendimento da população reduz sua utilização. Há de ser considerado também que o grau de influência existente entre os municípios cearenses no âmbito do sistema de transporte público de passageiros tem relação direta com seu perfil econômico. Esse aspecto é aprofundado por Cascetta (2009), ao explicitar que alterações no sistema de atividades (especificamente no nível e localização das atividades econômicas e sociais) geram impactos na demanda do sistema de transportes (em especial, no seu grau de ocorrência e distribuição). Assim, a concentração de atividade econômica (expressa por maior oferta de serviços e funções, tais como comerciais, industriais e órgãos públicos) denota maior poder de polarização de um município, segundo IBGE (2008). A partir dessas assertivas, duas hipóteses foram elaboradas no que diz respeito ao comportamento da demanda por transporte público intermunicipal no Ceará: 1) O aumento da renda dos indivíduos impacta no aumento de viagens por transporte particular e, por conseguinte, na redução da demanda por viagens por transporte público; e 2) A redução nas diferenças de atividade econômicas dos municípios (redução do poder polarizador) impacta na redução de viagens por transporte público. Dessa forma, como o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros do Ceará (STIP- CE) foi planejado para uma realidade distinta da observada atualmente, as alterações socioeconômicas ocorridas ao longo da década de 2000 podem ter acarretado mudanças no perfil da geração e da distribuição das viagens intermunicipais, não mais atendendo às demandas dos usuários no que diz respeito à sua mobilidade e acessibilidade. Ademais, sendo um fenômeno eminentemente geográfico (Carvalho et al., 2006), ferramentas de análise adequadas deverão ser utilizadas para seu entendimento. Elas ultrapassam a fronteira das ferramentas estatísticas tradicionais, implicando um outro conjunto de instrumentos com características e especificidades próprias, que tiveram sua base teórica discutida e explorada nas décadas de 1960 e 1970 (Fotheringham e Rogerson, 2009). Portanto, neste trabalho será formulado um método de análise exploratória, de modo que as correlações entre aspectos socioeconômicos e a geração de viagens radiais (aquelas direcionadas à Região Metropolitana de Fortaleza) possam ser verificadas sob o prisma espacial. 2. OBJETIVOS Sob a perspectiva dos problemas e das hipóteses de pesquisa apresentadas, o objetivo principal deste trabalho é analisar os impactos sobre a demanda de viagens radiais do STIP- CE advindos das alterações no perfil socioeconômico dos municípios cearenses na década de Como objetivos específicos, tem-se: Propor um método para realização de análise exploratória espacial entre a evolução socioeconômica e a demanda por viagens intermunicipais radiais dos municípios cearenses; Consolidar uma base de dados para analisar a geração e a distribuição das viagens intermunicipais dos municípios do Ceará;

3 Realizar análise exploratória da correlação entre a evolução da demanda do STIP-CE (viagens radiais) e socioeconomia. 3. REVISÃO DA LITERATURA E PROPOSTA METODOLÓGICA Tendo por base que os objetivos estabelecidos propõem uma análise exploratória entre fenômenos socioeconômicos e de transportes, a seguir apresenta-se uma revisão da literatura a esse respeito, sendo indicadas as recomendações dos principais autores que tratam desse tipo de ferramenta, comparando-as com a aplicação no âmbito de estudos relacionados à análise e planejamento de Sistemas de Transportes. Por fim, será proposto um método a partir das lacunas observadas Ferramentas de análise espacial em áreas Nesta seção será apresentado o resultado da revisão bibliográfica acerca da aplicação da ferramenta de análise espacial no âmbito do sistema de transporte, tendo como referência as principais obras e autores desta seara. Segundo Sullivan e Unwin (2010), sendo a autocorrelação espacial a propriedade de que, para certas distâncias, a variável é correlacionada com ela mesma, a primeira indagação a ser realizada pelo analista é se o padrão observado ocorreu derivado de um processo aleatório. Para tanto, enfatizam que testes de autocorrelação devem ser sempre realizados antes da elaboração de qualquer teoria que tente explicar o padrão. Em outras palavras, como a existência de autocorrelação espacial gera uma série de consequências na utilização das ferramentas estatísticas tradicionais, testes devem ser realizados logo no início das análises, de forma a impedir que o analista seja levado a conclusões equivocadas. Haining (in Fotheringham e Rogerson, 2009) vão ao encontro desses autores, destacando que, caso não a haja a presença de autocorrelação, deve-se optar pela utilização de ferramentas estatísticas tradicionais. Porém, os trabalhos recentemente publicados quanto à análise e planejamento de sistema de transportes não realizam essa averiguação preliminar. Grubesic e Wei (2013) analisaram os motivos que levam habitantes de cidades pequenas ou isoladas a realizarem viagens por meio de um programa de subsídios do Governo Americano (Essencial Air Service - EAS). Os autores não realizaram análise de autocorrelação espacial da variável de interesse previamente ao processo de calibração de modelos confirmatórios. Ou seja, houve aplicação de ferramentas estatísticas tradicionais em uma situação que demonstrou ter relação com o espaço. Incorrendo em semelhante lacuna, Blainey (2010) realizou um estudo cujo objetivo é melhor entender por que motivos são geradas viagens intermunicipais de trens na Inglaterra e País de Gales, de modo a melhor subsidiar estudos de viabilidade econômica de novas estações. Portanto, a escolha por realizar uma análise espacial deve ocorrer logo no início dos estudos, sendo apenas uma parcela da chamada análise exploratória, que, segundo Sullivan e Unwin (2010), são técnicas que ajudam a aprofundar questões e hipóteses sobre o fenômeno. Fotheringham et al. (2002, pg. 7) corroboram com esse ponto de vista ao afirmarem que a análise exploratória tem ênfase em desenvolver hipóteses, em oposição aos mais tradicionais tipos confirmatórios de análise em que os dados são usados para testar as hipóteses. Nesse sentido, a espacialidade pode estar presente tanto na variável dependente como nas independentes (Anselin in Fotheringham e Rogerson, 2009), o que tem impactos na escolha do modelo confirmatório a ser utilizado. Logo, é importante a aplicação de técnicas de análise exploratória em todas as variáveis estudadas, a fim de balizar a escolha de modelos

4 confirmatórios. Vários estudos não vêm realizando esse esforço, como Silva (2006), ao analisar os fatores que contribuem para a utilização de caminhões graneleiros no Brasil; Tong et al. (2013), que analisaram os efeitos de investimentos em infraestrutura de transportes sobre a economia; e Li et al. (2012), cujo objetivo foi analisar mudanças no perfil espacial de viagens pendulares em um horizonte de dez anos (entre 1996 e 2006) para a região sudeste da província de Queensland, Austrália. Caso houvesse a aplicação das ferramentas de análise exploratória em todas as variáveis (tanto explicativas como as explicadas), esses estudos alcançariam um grau de conhecimento mais acurado acerca das relações espaciais entre fenômenos existentes, o que contribuiria para o processo investigativo e, por conseguinte, na decisão do tipo de modelo confirmatório (global ou local), bem como incluir ou não variáveis nessa fase da análise. Nesse sentido, de acordo com Fotheringham (in Fotheringham e Rogerson, 2009, p. 243), com a presença da heterogeneidade espacial o processo de geração dos atributos observados varia no espaço em vez de permanecer constante, como assumido na maioria das tradicionais ferramentas de análises estatísticas. Portanto, um dos resultados da análise exploratória deve ser apontar que tipo de modelo é mais adequado para o fenômeno analisado. Selby e Kockelman (2013), assim como Blainey (2010) e Loureiro et al. (2007), partiram de uma premissa oposta à de Ibeas et al. (2012) acerca da distribuição espacial do fenômeno. Enquanto o último partiu do pressuposto de um processo estacionário, os primeiros optaram pela premissa da não-estacionariedade. Nesse sentido, houve uma tentativa de calibrar modelos para que se encaixassem melhor com o previsto na literatura ou com as hipóteses levantadas antes mesmo de analisar o conjunto de dados. Assim, um determinado tipo de modelo foi escolhido em detrimento dos demais, não porque o perfil das observações melhor se enquadrava em suas características, mas pelo fato de que os resultados iam ao encontro da teoria ou hipóteses. Houve mais um esforço de adaptação dos modelos às hipóteses existentes na literatura sobre o tema do que uma busca por investigá-las e testá-las Método proposto A partir da revisão da literatura exposta no item anterior, as lacunas observadas foram levadas em consideração para que a seguinte proposta de método de análise espacial fosse elaborada. Figura 1: Método de análise exploratória proposto A etapa 1 do método proposto abrange a delimitação do objeto de estudo, que, segundo Silva (2006), deve se basear em problemas existentes, de modo que o foco do estudioso seja mais

5 direcionado para sua resolução, tendo como fontes literatura técnica e acadêmica, bem como também pela realização de entrevistas e questionários com os agentes que fazem parte do escopo analisado (como foi realizado em ASTEF, 2006). A partir dessa definição, na etapa 2 almeja-se o levantamento de um banco de dados, sendo importante atentar para o Problema das Unidades de Área Modificável (em inglês, MAUP), originado do fato de que valores mais próximos das fronteiras costumam ser semelhantes entre si. Desta forma, as informações já podem ser catalogadas para que seja estruturado o banco de dados, devendo haver atenção quanto à qualidade dos dados, sobretudo no que diz respeito à presença de outliers, a fim que seja dado o devido tratamento (exclusão do dado ou recatalogação). A terceira etapa busca captar as modificações nas medidas de tendência central, dispersão e formas de distribuição. De posse dessas informações, o estudioso deve escolher o tipo de variável que melhor representa o fenômeno sobre estudo, como se as variáveis serão em formato relativo ou absoluto (Queirós, 2003). Os dados da etapa anterior podem ter uma variação espacial, o que leva à etapa 4. Seu objetivo é aumentar os conhecimentos acerca dos fenômenos envolvidos e aprofundar hipóteses acerca de sua ocorrência, tendo início com uma avaliação espacial global da dependência espacial: em primeiro lugar, devem ser elaborados mapas temáticos para todas as variáveis, a partir dos quais devem ser levantadas hipóteses sobre o processo espacial; em seguida, elas serão testadas com a aplicação de indicadores de espacialidade. Esse procedimento é fundamental nesse estágio inicial das análises, de acordo Sullivan e Unwin (2010), pois define a continuação ou não da análise espacial (etapa 4.1). Isso posto, havendo dependência espacial e definido o tipo de variável utilizada, parte-se para a verificação do padrão espacial e da análise dos locais onde houve formação de aglomerados, relativos a potenciais variáveis explicativas (etapa 4.2). No estágio 4.3, esse mesmo esforço deve ser aplicado à variável principal do estudo, propiciando o cruzamento de informações geradas em 4.2 e 4.3. Como consequência pode ser realizada uma espécie de filtragem das variáveis que não apresentam relação com a principal, devendo ser decidido se deverão continuar ou não a serem analisadas. Sendo assim, essas análises visuais devem ser complementadas com análise dos gráficos de dispersão e ferramentas de correlação (etapa 4.4), dentre as quais se destacam o indicador de correlação de Pearson (que traz informações acerca das relações entre as variáveis desconsiderando a existência da influência espacial) e o Índice de Moran Bivariado (Anselin, 2003), que evidencia se há influência de variáveis explicativas nas regiões vizinhas na ocorrência do fenômeno principal Variáveis Sendo um dos objetivos deste trabalho a realização de análise exploratória entre fatores socioeconômicos e de viagens radiais entre 2004 e 2012, cabe a definição de variáveis que expressem da maneira mais adequada esses fenômenos. Tabela 1: Variáveis propostas

6 Em que, Ev_Renda: Evolução da renda real média dos habitantes; R: rendimento médio dos habitantes; i: município pertencente ao Estado do Ceará; 04: ano de 2004; e 12: ano de E R : elasticidade renda-consumo de veículos entre 2004 e 2012; QV i : quantidade de veículos registrados (carros ou motos); ECE: Evolução da capacidade econômica dos municípios; x: consumo de energia de atividade econômica per capita; rmf: região metropolitana de Fortaleza; k: cidade do estado do Ceará fora da RMF; EVRD: Evolução de viagens radiais; VG: quantidade per capita de viagens realizadas. No que tange à evolução da renda da população (variável obtida levantada junto ao IGBE PNAD), procedeu-se a uma atualização monetária para o ano de 2012 do montante de renda média dos habitantes dos municípios em 2004, mediante o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (indicador oficial de inflação do Governo Federal). Assim, a comparação entre a renda média de 2012 e a atualizada de 2004 expressa a evolução da renda real dos habitantes. A evolução da renda da população não se restringirá a esse aspecto, já que a hipótese elaborada prevê que seja averiguada a relação desse atributo com o aumento do volume de viagens por transporte particular. Optou-se por utilizar uma variável relacionada à frota de veículos (obtidas junto ao Detran-Ce), pois espera-se que alterações no volume de carros e motos tendam a gerar reflexos diretos nas viagens por modo particular. Isso posto, a fim de mensurar relação entre renda e transporte particular será utilizada variável elasticidade, buscando-se captar o nível de sensibilidade da demanda por veículos particulares em relação a alterações na renda. Com relação ao aspecto de polarização, não foram encontradas evidências que direcionassem as análises para uma segregação entre os efeitos dos setores público, industrial e comercial. Em outras palavras, caso o crescimento do sistema de atividades de um município polo seja lastreado pela atividade industrial, ao passo que crescimento em igual proporção dos polarizados seja baseado na atividade comercial e/ou Poder Público, parte-se da premissa de que seus impactos são semelhantes sobre sistema de transportes: haveria aumento de viagens por um lado e redução por outro com intensidade semelhante. Por esse motivo, elas foram reunidas em uma só variável, qual seja: consumo de energia de atividade econômica per capita. Porém, para espelhar as relações de polarização entre municípios polo e polarizados, uma outra variável será utilizada. Tratou-se de calcular a relação percentual desse atributo entre polarizado e polo para o ano de 2004 e Caso o poder polarizador tenha reduzido, essa relação em 2012 tende a ser maior do que a 2004, seja porque o município polarizado está mais desenvolvido, seja pela ocorrência de crescimento mais lento do polo. Sobre as variáveis de transporte, algumas premissas foram adotadas neste estudo, quais sejam: 1) as viagens que se originavam em distritos, ou a eles se destinavam, foram agregadas nos seus municípios correspondentes; 2) foram desconsideradas as viagens intramunicipais, com

7 origem e destino dentro do mesmo município; e 3) assumiu-se que as capacidades de produção e atração de viagens em um determinado município são iguais, assim como se pressupõe que os deslocamentos têm característica pendular. 4. RESULTADOS Em obediência ao método descrito no item anterior, seguem abaixo os indicadores que servirão de base para a análise descritiva das variáveis. Assim, apresenta-se a Tabela 2 contendo a evolução percentual quanto a suas medidas de tendência central e dispersão, bem como o histograma das variáveis. Tabela 2: Estatísticas descritivas das variáveis propostas Medida Evolução da renda real média dos habitantes dos municípios (%) Evolução da capacidade econômica em relação à RMF Evolução das viagens radiais per capita Média 33% 4% 111% Mediana 32% 3% 0% Desvio Padrão 20% 9% 442% Coef. Variação 59% 215% 399% Abaixo de -60% -60% a -45% -45% a -30% -30% a -15% -15% a 0% 0% a 15% 15% a 30% 30% a 45% 45% a 60% Acima de 60% Abaixo de -50% 0% a -10% 50% a 0% 100% a 10% 150% a 20% 200% a 30% 250% a 40% 300% a 50% 350% a 60% Acima de 350% Gráfico 1: Histogramas da evolução da renda média dos habitantes; evolução da capacidade econômica dos municípios em relação à RMF; e evolução das viagens radiais per capita Pelos dados da Tabela 2, observa-se que os valores de médias e medianas nas duas variáveis explicativas são bastante próximos, o que leva à observação de simetria nos histogramas correspondentes. Ao contrário disso, o histograma da evolução de viagens radiais apresenta assimetria à direita, haja vista a diferença entre as medidas de tendência central. Já com relação à dispersão, todas as variáveis apresentam coeficiente de variação alto, o que indica que em alguns municípios houve forte crescimento, enquanto que em outros houve acentuada redução, seja de renda, de poder polarizador ou de viagens radiais. Essas diferenças podem ter ocorrido de forma não aleatória no espaço, sobretudo no que diz respeito à variável evolução de viagens radiais. Segue, portanto, sua análise espacial. 4.1 Evolução das viagens radiais Para análise da espacialidade, os mapas do Ceará serão divididos em Macrorregiões de planejamento facilitando a visualização espacial dos fenômenos. Assim, como pode ser observado do mapa temático da figura 2, em praticamente todo o estado houve redução de viagens radiais, exceto ao sul do Estado e na região de Sobral. Portanto, há possibilidade de que haja dependência espacial da variável. Porém os resultados do índice global de Moran são baixos e insignificantes ao nível de 5%. Mesmo assim, localmente, o fenômeno pode ser

8 especializado, como pode ser verificado nos mapas de média móvel e LISA da figura 2. Figura 2: Mapa temático, mapa de médias móveis e mapa LISA da evolução das viagens radiais per capita entre 2004 e 2012 A tendência de que na região sul do estado tenha havido um crescimento de viagens radiais foi detectado tanto no mapa de média móveis como LISA, havendo destaque também para aglomerados com menor intensidade no Litoral Leste, Sertão dos Inhamuns e Central. Esses resultados corroboram para a continuidade das análises sob a perspectiva espacial, o que será realizado nos itens seguintes. 4.2 Evolução da renda real dos habitantes Pelo mapa temático da Figura 3, pode ser observado que houve aumento de renda dos habitantes dos municípios em quase todo o estado, com exceção de cinco onde ocorreu redução (distribuídos de forma aleatória no espaço). Pelo mapa de média móvel, há tendências de crescimento mais acentuadas nos municípios localizados no extremo oeste e no entorno da RMF. Esses resultados podem ser visualizados pelo mapa LISA (ao nível de 5%), sendo importante destacar que as regiões em vermelho não indicam queda na variável, mas expressam um crescimento menos acentuado nessas regiões. Figura 3: Mapa temático, mapa de médias móveis e mapa LISA da evolução do rendimento médio dos habitantes dos municípios entre 2004 e 2012 Isso posto, fica evidenciado que houve aumento da renda real dos habitantes cearenses de 2004 a 2012 de forma generalizada, havendo maior intensidade nos municípios próximos à

9 RMF, enquanto que no Cariri, Sertão Central e dos Inhamuns se deu de forma mais branda. Há algumas razões para esse crescimento generalizado da renda. Primeiramente, o próprio crescimento econômico da nação é capaz de explicar parcialmente essa evolução, já que, nesse contexto, houve um crescimento acentuado do salário real (correções acima da evolução inflacionária). Em segundo lugar, houve a influência de programas sociais, os quais foram fundamentais para a redução das desigualdades e crescimento da renda. A partir desse aumento de renda, esperava-se que houvesse um aumento acentuado na quantidade de veículos particulares consumidos. Isso veio a se confirmar a partir do cálculo da elasticidade renda da demanda de cada município para o período de 2004 a Tendo uma média de 3,80 e sabendo-se que (salvo por cinco cidades) todas as outras tiveram elasticidade acima de 2, tem-se que o carro ou moto é tido como um bem superior também no âmbito do estado do Ceará. 4.3 Análise do poder polarizador da RMF Pelo mapa temático da Figura 4, fica evidente o processo de interiorização que o Estado sofreu nos últimos anos, na medida em que quase todos os municípios passaram a deter maior capacidade econômica em relação à RMF. Destaca-se uma maior intensidade nos municípios em torno da RMF, bem como alguns pertencentes ao Sertão Central, Litoral Leste e Cariri. Figura 4: Mapa temático, mapa de médias móveis e mapa LISA da evolução do nível de atividade econômica per capita em relação à RMF De acordo com o mapa de média móvel da figura 4, porém, há uma tendência de que quanto mais próximo da RMF maior a evolução da capacidade econômica dos municípios, ainda existindo uma tendência mais fraca no Litoral Leste. Isso é corroborado pelo mapa LISA da figura 4, pelo qual se verificam as tendências de maior intensidade na região em torno da RMF. Apesar de haver um grupo de municípios na região de Baturité em que houve redução da capacidade econômica, os municípios próximos à RMF são predominantemente mais intensos, como pode ser verificado pelo mapa temático e de média móvel. Além dessa região, detectou-se significância na intensidade dos aumentos ocorridos no Cariri, exceto por municípios próximos a Araripe (sudoeste do Estado) onde ocorreu redução. Em resumo, constatou-se que houve aumentos significantes no entorno da RMF, no Cariri e no sul do Litoral Leste, enquanto houve reduções no norte do Litoral Leste. 4.4 Correlações Analisando-se o comportamento espacial das variáveis, observa-se que as duas hipóteses

10 elaboradas anteriormente aplicam-se plenamente no entorno da RMF. Já no Sertão dos Inhamuns e Central, há apenas aplicabilidade da hipótese relacionada ao aumento do rendimento médio dos habitantes, enquanto que, no norte do Litoral Leste, presume-se que o efeito da substituição do transporte público pelo particular tenha sido maior do que o incremento na atratividade exercida pela RMF. Por fim, na macrorregião do Cariri e sul do Litoral Leste houve aumento nas viagens radiais, não obstante o acréscimo do rendimento médio dos habitantes e a redução no poder de polarização da RMF. Nesse sentido, é importante trazer à baila duas peculiaridades importantes para a análise. A primeira delas refere-se à distância em que essas regiões se encontram da RMF, o que redunda em viagens entre as mais longas realizadas no Estado, fato que por si só desestimularia a utilização de veículos particulares. Soma-se a isso o nível de serviço realizado pela empresa que atualmente opera na região, ofertando ônibus do tipo executivo e leito, ao contrário do que ocorre nas demais regiões do Ceará. Por esses motivos, conjectura-se que o incremento na qualidade do serviço ofertado à população e a longa distância em relação à Fortaleza impactam em maiores incentivos à utilização do transporte público, ao contrário do que acontece com cidades pertencentes ao Sertão dos Inhamuns, por exemplo, que são tão longínquas quanto, mas que não possuem nível de serviço ofertado tão alto. Sendo assim, seguindo o método proposto, buscou-se elaborar indicadores de correlação para essas variáveis em relação às viagens radiais, não se tendo obtidos resultados relevantes. Porém, o resultado da aplicação do índice de Moran Bivariado vai ao encontro das análises apresentadas acima, como pode ser observado nos mapas da Figura 5. Figura 5: Mapa LISA dos índices de Moran Bivariado ao nível de 5% entre evolução de viagens radiais em relação à evolução da renda média dos habitantes e ao efeito polarizador da RMF As regiões em vermelho do primeiro mapa, desta forma, indicam municípios em que houve redução de viagens radiais, enquanto nos vizinhos houve aumento de renda. Várias cidades desse tipo juntas formaram aglomerados, que não ocorreram de forma aleatória no espaço (ao nível de significância de 5%). Raciocínio semelhante pode ser aplicado às cidades em azul, locais em que houve aumento de viagens com correspondente incremento da renda dos habitantes de municípios vizinhos.

11 5. CONCLUSÕES Pelo exposto nos itens anteriores, todos os objetivos previstos para esse trabalho foram cumpridos, destacando-se a revisão da literatura e a proposta metodológica para realização de análises exploratórias no âmbito do Sistema de Transportes, que levou em conta as lacunas existentes na aplicação desse tipo de ferramenta. A etapa 2 do método propunha a consolidação de um banco de dados georreferenciado, o que permitiu a realização da análise do fenômeno sob o prisma espacial exploratório. Nele, de acordo com Fotheringham et al. (2002, pg. 7), o estudioso deve dar ênfase em desenvolver hipóteses, em oposição aos mais tradicionais tipos confirmatórios de análise em que os dados são usados para testar as hipóteses (grifo nosso). Ou seja, trata-se de análises em que se busca aprofundar as hipóteses elaboradas e identificar exceções. Ademais, como o estado de conhecimento acerca do fenômeno da demanda por viagens intermunicipais se encontrava ainda no ano de 2004, o foco nas profundas alterações sociais e econômicas do Ceará ocorridas na década de 2000 foi fundamental para uma melhor compreensão do comportamento dos indivíduos e seus reflexos sobre a procura por viagens. Com relação à qualidade dos dados utilizados nesta pesquisa é importante enfatizar a importância que o Poder Concedente deve dar em estabelecer rotinas com maior confiabilidade na captação de informação, haja vista que os dados de demanda são ainda levantados a partir de envios de relatórios declarados pelos próprios operadores. Além disso ainda há evidências de transporte clandestino em alguns regiões do Estado, o que prejudica não apenas o planejamento, como a segurança e conforto dos passageiros. Por fim, restam duas recomendações acerca do fenômeno, devendo ser realizada a análise confirmatória das relações propostas, a partir de um modelo de análise local (haja vista os resultados obtidos pelo mapa LISA da evolução de viagem, indicando forte heterogeneidade espacial). Ademais, para uma análise mais completa do fenômeno, algumas peculiaridades devem ser incorporadas, como o nível socioeconômico de regiões mais pobres e desiguais do Estado e dos fatores de oferta relacionados à qualidade do serviço prestado ao usuário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anselin, L. (2003) An Introduction to Spatial Autocorrelation Analysis with GeoDa. Disponível em: Acesso em: 16 abril de Associação Técnico-Científica Eng. Paulo de Frontin ASTEF (2006). Plano Diretor Operacional do Transporte Intermunicipal de Passageiros do Ceará 3º Relatório Técnico. Fortaleza, CE. Blainey, S. (2010) Trip end models of local rail demand in England and Wales. Journal of Transport Geography, v. 18, p , Disponível em: Acesso em: 9 de abr. Cacceta, E. (2009). Transportation Systems Analysis. Editora Springer, Nova Iorque. Carvalho, L. E. X; Silva, H. N; Loureiro, C. F. G; Meneses, H. B. (2006) Regressão Linear Geograficamente Ponderada em Ambiente SIG. Transportes, Rio de Janeiro, v. XIV, p Fotheringham, S.; Brunsdon, C.; Charlton, M. (2002) Geographically Weighted Regression: The Analisys of Spatially Varying Relationships. 1. Ed. Londres, Reino Unido: John Wiley & Sons Ltd. Fotheringham, S.; Rogerson, P. Introduction. In: Fotheringham, S., Rogerson, P. (2009). The SAGE Handbook of Spatial Analysis. 1.ed. Londres: SAGE Publications. pp. 1 5 Gianbiagi, F; Villela, A; Castro, L.B; Hermann, j (2011). Economia Brasileira Contemporânea: (2ª ed.). Editora Campus, Rio de Janeiro.

12 Grubesic T.H; WEI, F. (2013) Essential Air Service: a local, geographic market perspective. Journal of Transport Geography, v. 30, p Haining, R. The special nature of spatial data. In: Fotheringham, S., Rogerson, P. (2009). The SAGE Handbook of Spatial Analysis. 1.ed. Londres: SAGE Publications. pp Ibeas, A; Cordera, R; Dell Olio, L; Coppola, P; Dominguez, A. (2012) Modelling transport and real-estate values interactions in urban systems. Journal of Transport Geography, v. 24, p IBGE (2008) Regiões de Influência das Cidades Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, Rj. IPECE (2013) Pefil Municipal de Fortaleza: Mobilidade Urbana. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Informe nº 52. Fortaleza, CE. (2012) Impactos Econômicos dos Principais Investimentos Públicos na Primeira Gestão do Governo Cid Gomes. Informe 29. Fortaleza, CE. IPEA (2011) Os Benefícios do Transporte Coletivo. Boletim Regional, Urbano e Ambiental nº 5. Rio de janeiro Rj. (2012) Gastos das Famílias Brasileiras com Transporte Urbano Público e Privado no Brasil: Uma Análise da POF 2003 e Texto para Discussão nº Rio de Janeiro Rj. Li, T; Corcoran, J; Burke, M. (2012) Disaggregate GIS modelling to track spatial change: exploring a decade of commuting in South East Queensland, Australia. Journal of Transport Geography, v. 24, p Loureiro, C. F. G; Silva, H. N.; Carvalho, L. E. X. (2007) Metodologia de Análise de Regressão Geograficamente Ponderada Aplicada ao Fenômeno das Viagens Intermunicipais. In: Confederação Nacional do Transporte; Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes. (Org.). Transporte em Transformação XI. 1ed. Brasilia, D.F.: LGE Editora Ltda., v. 1, p Ortuzar, J. D.; Willumsen, L. G. (2011) Modelling Transport (4ª ed.). Editora John Wiley & Sons Ltd, New Deli. O Sullivan, D.; Unwin, D. J. (2010) Geographic Information Analysis (2º ed.). John Wiley and Sons, New Jersey. Queirós, M. P. (2003) Análise Espacial dos Acidentes de Trânsito do Município de Fortaleza Dissertação (Mestrado em Transportes) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Silva, A. R. (2006) Avaliação de Modelos de Regressão Espacial para Análise de Cenários do Transporte Rodoviário de Carga Dissertação (Mestrado em Transportes) Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília. Selby, B; Kockelman, K. M. (2013) Spatial prediction of traffic levels in unmeasured locations: applications of universal kriging and geographically weighted regression. Journal of Transport Geography, v. 29, p Tong, T; Yu, T-H.E; Cho, S-H.; Jensen, K; Ugarte, D. (2013) Evaluating the spatial spillover effects of transportation infrastructure on agricultural output across the United States. Journal of Transport Geography, v. 30, p

ANÁLISE ESPACIAL DA POLARIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ

ANÁLISE ESPACIAL DA POLARIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ ANÁLISE ESPACIAL DA POLARIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS SOBRE A DEMANDA DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS DO CEARÁ José Roberto Sales de Aguiar Carlos Felipe Grangeiro Loureiro ANÁLISE

Leia mais

XXVI ENCONTRO UNIVERSITÁRIO DE INICIAÇÃO À PESQUISA - UFC TIAGO MAIA MAGALHÃES ORIENTADOR: JÚLIO FRANCISCO BARROS NETO

XXVI ENCONTRO UNIVERSITÁRIO DE INICIAÇÃO À PESQUISA - UFC TIAGO MAIA MAGALHÃES ORIENTADOR: JÚLIO FRANCISCO BARROS NETO XXVI ENCONTRO UNIVERSITÁRIO DE INICIAÇÃO À PESQUISA - UFC TIAGO MAIA MAGALHÃES ORIENTADOR: JÚLIO FRANCISCO BARROS NETO DEMA - JUNHO DE 2007 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ANÁLISE ESPACIAL Caracterizando

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES JOSÉ ROBERTO SALES DE AGUIAR ORIENTADOR: CARLOS FELIPE

Leia mais

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo João Vitor, Joyane, Nayara e Rafael TRABALHO FINAL - ETAPA III - MTI QUADRIMESTRE 2015.2 Introdução ESCALA: Distrital TEMPO: 2010 O uso

Leia mais

Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aulas 4-5: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 8 (Moran scatter plot) Exercício 7 Detectar a influência de outliers ± dois desvios-padrão Como os outliers detectados

Leia mais

TRABALHO PARA DISCIPLINA SER-301 REGRESSÃO GEOGRAFICAMENTE PONDERADA APLICADA NA ANÁLISE DO INCÔMODO CAUSADO PELO RUÍDO AERONÁUTICO

TRABALHO PARA DISCIPLINA SER-301 REGRESSÃO GEOGRAFICAMENTE PONDERADA APLICADA NA ANÁLISE DO INCÔMODO CAUSADO PELO RUÍDO AERONÁUTICO TRABALHO PARA DISCIPLINA SER-301 REGRESSÃO GEOGRAFICAMENTE PONDERADA APLICADA NA ANÁLISE DO INCÔMODO CAUSADO PELO RUÍDO AERONÁUTICO Gustavo Sobreiro Santos Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Brasil.

Leia mais

A ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ESPACIAIS: breve introdução José Irineu Rangel Rigotti

A ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ESPACIAIS: breve introdução José Irineu Rangel Rigotti A ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ESPACIAIS: breve introdução José Irineu Rangel Rigotti A análise de dados espaciais pode ser empreendida sempre que as informações estiverem espacialmente localizadas e

Leia mais

Exercício Área - SPRING

Exercício Área - SPRING Exercício Área - SPRING Figura 01 - Visualização dos dados contidos no projeto ativo. Comentários - Nesta etapa foi aberto o banco de dados, neste caso denominado São Paulo e foi definido o projeto, também

Leia mais

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 8 (Moran scatter plot) Exercício 7 Detectar a influência de outliers ± dois desvios-padrão Como os outliers detectados

Leia mais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI 1 Sumário 2 Introdução Técnicas de ESDA Matrizes de Proximidade Espacial Média Espacial Móvel (m i ) Indicadores Globais de Autocorrelação Espacial Índices Globais de Moran (I), Geary (C) e Getis e Ord

Leia mais

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aula 4: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 8 (Moran scatter plot) Exercício 7 Detectar a influência de outliers ± dois desvios-padrão Como os outliers detectados

Leia mais

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 AULAS ANTERIORES A importância analítica do espaço para o Planejamento Territorial

Leia mais

Palavras chave: acidente, análise, espacial, distribuição, trânsito.

Palavras chave: acidente, análise, espacial, distribuição, trânsito. Distribuição espacial dos acidentes de trânsito com vítima envolvendo motociclistas no perímetro urbano de Teresina-PI, através de elipses de desvio padrão. Danilo de Sousa Miranda 1 Benavenuto José Santiago

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA RESIDENCIAL E RENDA PER CAPITA, EM UM SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA RESIDENCIAL E RENDA PER CAPITA, EM UM SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA. ANÁLISE EXPLORATÓRIA DO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA RESIDENCIAL E RENDA PER CAPITA, EM UM SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA. Leandro de Freitas Dadamo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Disciplina:

Leia mais

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1.1 Introdução 1 1.2 O método científico 2 1.3 Abordagens exploratória e confirmatória na geografia 4 1.4 Probabilidade e estatística 4 1.4.1 Probabilidade

Leia mais

Análise de Dados de Área dos índices de indústria e malha rodoviária para o estado de Minas Gerais

Análise de Dados de Área dos índices de indústria e malha rodoviária para o estado de Minas Gerais Análise de Dados de Área dos índices de indústria e malha rodoviária para o estado de Minas Gerais Adriana Maria Rocha Trancoso Santos 1 Gérson Rodrigues dos Santos 2 Nilcilene das Graças Medeiros 1 Eduardo

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 Principais resultados da PNAD 2014 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS 6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS ESTUDO DO IPEA SIGNIFICÂNCIA DAS METRÓPOLES ESTUDADAS No dia 5 de agosto de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou

Leia mais

Modelos de Regressão para Dados de Contagem

Modelos de Regressão para Dados de Contagem UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Estatística Modelos de Regressão para Dados de Contagem CE225 - Modelos Lineares Generalizados Professor Cesar Taconelli Andrea A Alves, GRR: 20096668 NathanM

Leia mais

Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Aula 3: Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) Prof. Eduardo A. Haddad Exercício 4 (spatial scale and rate of density) Inferência pode mudar com a escala espacial Problemas de agregação espacial

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Canindé

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Canindé CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Canindé Dados Básicos da Região do Sertão de Canindé Número de municípios: 06 Municípios componentes: Boa Viagem, Canindé, Caridade,

Leia mais

Desigualdade de renda entre Mulheres e Homens no Estado de São Paulo Influência do grau de Urbanização e Ensino Superior das Mulheres;

Desigualdade de renda entre Mulheres e Homens no Estado de São Paulo Influência do grau de Urbanização e Ensino Superior das Mulheres; Desigualdade de renda entre Mulheres e Homens no Estado de São Paulo Influência do grau de Urbanização e Ensino Superior das Mulheres; Alunos: Lucas do Vale Moura Rodilei Silva Morais Thomaz Zebrowski

Leia mais

Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais

Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais Análise espacial do PIB nas microrregiões do estado de Minas Gerais 1 Introdução 1 2 3 Agradecimento à FAPEMIG pelo apoio financeiro. Thiago Junior Furtado Garcia 1 Flaviano José Teixeira 2 João Domingos

Leia mais

Econometria Espacial. ECONOMETRIA ESPACIAL Prof. Dr. Eduardo Almeida

Econometria Espacial. ECONOMETRIA ESPACIAL Prof. Dr. Eduardo Almeida ECONOMETRIA ESPACIAL Prof. Dr. edualmei@gmail.com A. Objetivo O objetivo da disciplina é apresentar e aplicar as técnicas de econometria espacial, que representam uma metodologia inovadora para a especificação,

Leia mais

ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG

ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG ANDRE CORREA JOIA FERNANDO RODRIGUES LIMA D. Sc. 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Leia mais

Mobilidade Urbana: tendências e desafios Apresentador: Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho Pesquisador do IPEA.

Mobilidade Urbana: tendências e desafios Apresentador: Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho Pesquisador do IPEA. Brasilia, Novembro/2013 Mobilidade Urbana: tendências e desafios Apresentador: Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho Pesquisador do IPEA. Alterações do padrão de mobilidade urbana no Brasil Milhões de viagens/ano

Leia mais

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL

INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo INCORPORARAÇÃO DA GEOESTATÍSTICA A PREVISÕES DE ESCOLHA MODAL Viviani Antunes Gomes Cira Souza Pitombo

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS. Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno

ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS. Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno Relação entre análise espacial e as teorias disciplinares Dados Físicos

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP As tentativas

Leia mais

Padrões espaciais relacionados às taxas líquidas de matrículas no ensino superior brasileiro em 2010

Padrões espaciais relacionados às taxas líquidas de matrículas no ensino superior brasileiro em 2010 Padrões espaciais relacionados às taxas líquidas de matrículas no ensino superior brasileiro em 2010 Alan Vítor Coelho Neves 1 Reinaldo Onofre dos Santos 2 Palavras-chave: ensino superior; estatística

Leia mais

Aula 5: Introdução à Econometria Espacial. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 5: Introdução à Econometria Espacial. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 5: Introdução à Econometria Espacial Prof. Eduardo A. Haddad Aquecendo os motores Shape file: GRIDS100S sample Considere as variáveis zar09 (processo autoregressivo espacial) e ranzar09 (aleatória)

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Vale do Jaguaribe

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Vale do Jaguaribe CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Região Vale do Jaguaribe Dados Básicos da Região Vale do Jaguaribe Número de municípios: 15 Municípios componentes: Alto Santo, Ererê, Iracema,

Leia mais

UM ESTUDO DA DEPENDÊNCIA ESPACIAL EM MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTES NO CASO DE PORTO ALEGRE

UM ESTUDO DA DEPENDÊNCIA ESPACIAL EM MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTES NO CASO DE PORTO ALEGRE UM ESTUDO DA DEPENDÊNCIA ESPACIAL EM MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTES NO CASO DE PORTO ALEGRE S. B. Lopes, N. C. M. Brondino e A. N. R. Silva RESUMO Este trabalho é uma contribuição para

Leia mais

1. Introdução. Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios de baixa densidade

1. Introdução. Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios de baixa densidade Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2017/18 Tema: Modelo da procura de transporte público em territórios

Leia mais

A Segurança das Mulheres nas Cidades

A Segurança das Mulheres nas Cidades Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento A Segurança das Mulheres nas Cidades Fernanda Gomes Neuhold Gustavo Sérgio de Oliveira Sumário 1. Introdução 2. Metodologia 3. Análises 3.1-

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS. Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno

ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS. Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS Permite mensurar propriedades e relacionamentos considerando a localização espacial do fenômeno Relação entre análise espacial e as teorias disciplinares Dados Físicos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 2017

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 2017 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU EM 207 Pâmela Rafaela Oliveira de Brito¹, Bernadete Rossi Barbosa Fantin² ¹Graduanda em Logística pela Faculdade de Tecnologia

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2015

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2015 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2015 e mães presentes no mercado de trabaho MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO 1 Estudo Técnico Nº 12/2015 e mães

Leia mais

REGRESSÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

REGRESSÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa REGRESSÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 ANÁLISE DE REGRESSÃO Análise de regressão é uma ferramenta estatística que utiliza

Leia mais

2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará

2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016

POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016 1 POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016 SANTOS, Eliane Silva dos 1 Eixo Temático: Política Pública do Meio Ambiente e Segurança Alimentar

Leia mais

Efeito das intervenções governamentais no mercado brasileiro de trigo e derivados

Efeito das intervenções governamentais no mercado brasileiro de trigo e derivados Efeito das intervenções governamentais no mercado brasileiro de trigo e derivados Vitor Francisco Dalla Corte Doutorado em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1. Introdução O trigo

Leia mais

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP RESUMO: A realização

Leia mais

A seguir descrevem-se os procedimentos utilizados na construção da tipologia das CIR s.

A seguir descrevem-se os procedimentos utilizados na construção da tipologia das CIR s. 27/09/2012 Relatório Metodológico da Tipologia das CIR Com o objetivo de elucidar os condicionantes estruturais do processo recente de regionalização nos estados, por meio da construção de uma tipologia

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

3.4. Análise da configuração espacial do IDH-M no Estado de São Paulo

3.4. Análise da configuração espacial do IDH-M no Estado de São Paulo 63 3.4. Análise da configuração espacial do IDH-M no Estado de ão Paulo esta etapa busca-se explicitar, através do geoprocessamento e de técnicas de análise exploratória espacial, a configuração espacial

Leia mais

MALHA DE METRÔS E TRENS DE PASSAGEIROS PRECISA CRESCER 80%

MALHA DE METRÔS E TRENS DE PASSAGEIROS PRECISA CRESCER 80% MALHA DE METRÔS E TRENS PRECISA CRESCER 80% O Brasil precisa ampliar em pelo menos 850 km a malha de metrôs e trens de passageiros para modernizar o transporte urbano nas grandes cidades. Isso significa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MTI Métodos e Técnicas de Análise de Informação para o Planejamento Qualidade de vida, desenvolvimento econômico e infraestrutura sanitária Guilherme Lamounier Maschietto Almeida

Leia mais

AVICULTURA E SUINOCULTURA COMO FONTES DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

AVICULTURA E SUINOCULTURA COMO FONTES DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ANAIS AVICULTURA E SUINOCULTURA COMO FONTES DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS JI DOS SANTOS FILHO*, A COLDEBELLA; GN SCHEUERMANN; TM BERTOL; L CARON; DJD TALAMINI Pesquisadores da Embrapa Suínos

Leia mais

PERFIL GEOSSOCIOECONÔMICO: Um olhar para as Macrorregiões de Planejamento do Estado do Ceará

PERFIL GEOSSOCIOECONÔMICO: Um olhar para as Macrorregiões de Planejamento do Estado do Ceará GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ IPECE PERFIL GEOSSOCIOECONÔMICO: Um olhar para as Macrorregiões de Planejamento

Leia mais

Considerações finais

Considerações finais Considerações finais Rodrigo de Souza Vieira SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros VIEIRA, RS. Crescimento econômico no estado de São Paulo: uma análise espacial [online]. São Paulo: Editora UNESP;

Leia mais

MINERAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS: A BUSCA DE PEPITAS DE OURO

MINERAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS: A BUSCA DE PEPITAS DE OURO MINERAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS: A BUSCA DE PEPITAS DE OURO O levantamento de dados em campo representa a tarefa de maior custo em aplicações de Geoprocessamento que usam dados sócio-econômicos, como Geonegócios,

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ CID FERREIRA GOMES - GOVERNADOR SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) EDUARDO DIOGO - SECRETÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ CID FERREIRA GOMES - GOVERNADOR SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) EDUARDO DIOGO - SECRETÁRIO CEARÁ EM MAPAS 2013 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ CID FERREIRA GOMES - GOVERNADOR SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) EDUARDO DIOGO - SECRETÁRIO INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ

Leia mais

Algumas características da inserção das mulheres no mercado de trabalho

Algumas características da inserção das mulheres no mercado de trabalho 1 Pesquisa Mensal de Emprego Algumas características da inserção das mulheres no mercado de trabalho Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre 2003-2008 Rio de Janeiro

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão dos Inhamuns

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão dos Inhamuns CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Região Sertão dos Inhamuns Dados Básicos da Região do Sertão dos Inhamuns Número de municípios: 05 Municípios componentes: Aiuaba, Arneiroz,

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PÓLOS GERADORES DE VIAGENS E OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO. Kneib, E. C.

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PÓLOS GERADORES DE VIAGENS E OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO. Kneib, E. C. ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PÓLOS GERADORES DE VIAGENS E OFERTA DE TRANSPORTE COLETIVO Kneib, E. C. RESUMO Em meio à inter-relação entre a oferta do sistema de transporte público e a operação de Pólos Geradores

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Sertão Central

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Sertão Central CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Sertão Central Dados Básicos da Região do Sertão Central Número de municípios: 13 Municípios componentes: Banabuiú, Choró, Deputado Irapuan Pinheiro,

Leia mais

Análise de demanda por transportes de passageiros via modelo de regressão geograficamente ponderada: o caso de Vitória, ES

Análise de demanda por transportes de passageiros via modelo de regressão geograficamente ponderada: o caso de Vitória, ES PLANEJAMENTO E TRANSPORTE AN P Análise de demanda por transportes de passageiros via modelo de regressão geograficamente ponderada: o caso de Vitória, ES Adelmo Inácio Bertolde Prof. doutor, Universidade

Leia mais

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010) Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos

Leia mais

Dinâmica espaço temporal da produção de Mandioca no Maranhão ( )

Dinâmica espaço temporal da produção de Mandioca no Maranhão ( ) Dinâmica espaço temporal da produção de Mandioca no Maranhão (1990-2012) Itallo Dirceu Costa Silva 1 Fabrício Brito Silva 1 Jessflan Rafael Nascimento Santos 1 Juliana Sales dos Santos 1 1 Laboratório

Leia mais

Mobilidade Urbana no Brasil

Mobilidade Urbana no Brasil Mobilidade Urbana no Brasil Demanda por transporte Demanda por transporte Demanda por transporte Demanda por transporte Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) 2010/2011 Qual meio de transporte

Leia mais

IPCA - variação nacional

IPCA - variação nacional IPCA - Análise comparativa do DF com o índice nacional no período jan-set/ 2013 Analice Erthal Corrêa de Sá * O Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA é um indicador medido pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

TERRITORIAL. Resultado segundo regiões naturais

TERRITORIAL. Resultado segundo regiões naturais A pesquisa compara a performance eleitoral dos candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições presidenciais. Os dados derivados do estudo mostraram melhor desempenho

Leia mais

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990 Isabel Caldas Borges Mestranda do Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Marconi Gomes da Silva Professor Doutor do Departamento de Economia da Universidade

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Vale do Curu

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Vale do Curu CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Vale do Curu Dados Básicos da Região do Vale do Curu Número de municípios: 12 Municípios componentes: Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba,

Leia mais

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics Introdução A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às aspirações diversificadas e por vezes conflitantes

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Serra da Ibiapaba

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Serra da Ibiapaba CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Serra da Ibiapaba Dados Básicos da Serra da Ibiapaba Número de municípios: 09 Municípios componentes: Carnaubal, Croatá, Guaraciaba do Norte,

Leia mais

Alagoas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Alagoas (1991, 2000 e 2010)

Alagoas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Alagoas (1991, 2000 e 2010) Alagoas Em, no estado de Alagoas (AL), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (6,%, 187,5 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 12 municípios, dos quais 28

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política Universidade de ão Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Ciência Política FL 5028- Métodos Quantitativos e Técnicas de Pesquisa em Ciência Política FLP 0406 - Métodos

Leia mais

Uma abordagem didática da Estatística Espacial no estudo da evolução dos PIB s dos municípios do estado de Minas Gerais no período de 1990 a 1998

Uma abordagem didática da Estatística Espacial no estudo da evolução dos PIB s dos municípios do estado de Minas Gerais no período de 1990 a 1998 Uma abordagem didática da Estatística Espacial no estudo da evolução dos PIB s dos municípios do estado de Minas Gerais no período de 1990 a 1998 Paulo Fernando Braga Carvalho 1 Prof. Dr. Leônidas Conceição

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Litoral Norte

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Litoral Norte CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Litoral Norte Dados Básicos da Região Litoral Norte Número de municípios: 13 Municípios componentes: Acaraú, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim,

Leia mais

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA

O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP. Lucas Alonso 21ª AEAMESP SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP Lucas Alonso 21ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA AEAMESP O impacto da integração tarifária na mobilidade urbana da RMSP 2 Análise da

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Estatística espacial Áreas Áreas Na análise de áreas o atributo estudado é em geral resultando de uma contagem ou um

Leia mais

Nota sobre a geografia do Programa Bolsa Família

Nota sobre a geografia do Programa Bolsa Família Nota sobre a geografia do Programa Bolsa Família Rogério Vianna, 6/2016, rsvianna@hotmail.com, www.incio.com.br Existem muitos estudos, a maioria de natureza acadêmica, sobre o PBF (ex: IPEA). E os jornais

Leia mais

A contribuição dos Escritórios Regionais para o desenvolvimento local

A contribuição dos Escritórios Regionais para o desenvolvimento local Boletim NIT Edição III Novembro de 2014 A contribuição dos Escritórios Regionais para o desenvolvimento local A contribuição dos Escritórios Regionais do SEBRAE para o desenvolvimento das localidades nas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA MODO DE TRANSPORTE COLETIVO E INDIVIDUAL PESQUISAS ORIGEM-DESTINO 1997 E 2002

ANÁLISE COMPARATIVA MODO DE TRANSPORTE COLETIVO E INDIVIDUAL PESQUISAS ORIGEM-DESTINO 1997 E 2002 ANÁLISE COMPARATIVA MODO DE TRANSPORTE COLETIVO E INDIVIDUAL PESQUISAS ORIGEM-DESTINO 1997 E 2002 Carlos Paiva paivacardoso@yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO Dando continuidade ao estudo iniciado no artigo Escolha

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO 535 DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO Rosycler Cristina Santos Simão (USP) 1. INTRODUÇÃO É de conhecimento geral que o Brasil destaca-se no cenário mundial como um dos

Leia mais

PARTE 1. Profa. Dra. Alessandra de Ávila Montini

PARTE 1. Profa. Dra. Alessandra de Ávila Montini PARTE 1 Programa de Pós-graduação do Departamento de Administração PPGA Agenda 2 14:00 15:30 Fundamentação Teórica 15:30 15:45 Coffee break 15:45 17:00 Fundamentação Teórica 17:00 18:00 Exercícios de Fixação

Leia mais

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Sobral

CEARÁ 2050: Diagnóstico. Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Sobral CEARÁ 2050: Diagnóstico Dados e Informações Regionalizados Região Sertão de Sobral Dados Básicos da Região do Sertão de Sobral Número de municípios: 18 Municípios componentes: Alcântaras, Cariré, Coreaú,

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013

OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013 NOTA CONJUNTURAL FORMALIZAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS no Estado do Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013 20 2013 PANORAMA GERAL No Brasil,

Leia mais

Determinantes e padrão espacial da incidência de pobreza na Ilha de Santiago de Cabo Verde

Determinantes e padrão espacial da incidência de pobreza na Ilha de Santiago de Cabo Verde Determinantes e padrão espacial da incidência de pobreza na Ilha de Santiago de Cabo Verde Antonio Baptista Universidade Jean Piaget de Cabo Verde tozecv@yahoo.com Resumo O presente artigo teve a pretensão

Leia mais

4 Metodologia. 4.1 Apresentação

4 Metodologia. 4.1 Apresentação 4 Metodologia 4.1 Apresentação A metodologia aqui proposta busca uma aplicação dos modelos DEA para avaliação da eficiência relativa das empresas de saneamento no Brasil. Como objetivo geral pode-se entender

Leia mais

COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2015.

COMPORTAMENTO DO EMPREGO FORMAL NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2015. 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E

Leia mais

Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear

Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear 0 INPE-SER-300- Introdução ao Geoprocessamento Dr. Antônio Miguel Vieira Monteiro e Dr. Claudio Barbosa Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear Thamy Barbara Gioia INPE

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação 1 Introdução 1.1 Contextualização e motivação Segundo Novaes (2004), no final da década de 1970, significativas mudanças econômicas passaram a afetar as sociedades comercialmente desenvolvidas e industrializadas.

Leia mais

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho.

SP 14/09/79 NT 044/79. Pesquisa Origem e Destino Conceitos Básicos. Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho. SP 14/09/79 NT 044/79 Pesquisa Origem e Destino 1977 - Conceitos Básicos Orlando Strambi Arnaldo Rabello Aguiar V. Filho Apresentação Esta Nota Técnica é o início de um série de artigos que serão elaborados

Leia mais

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010)

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010) Bahia Em, no estado da Bahia (BA), moravam 14, milhões de pessoas, onde uma grande parcela (7,2%, 1, milhão) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 417 municípios, dos quais 69 (16,6%)

Leia mais

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02

CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real Autores da Pesquisa

Leia mais

Capítulo 6 Análise dos Modelos

Capítulo 6 Análise dos Modelos Capítulo 6 Análise dos Modelos Como já foi visto no capítulo 5, foi adotada como técnica estatística capaz de analisar as relações existentes entre as diversas variáveis independentes selecionadas e a

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Delineamento da pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Delineamento da pesquisa 3 Metodologia Este capítulo descreve a metodologia de pesquisa utilizada nesta dissertação, no que tange à avaliação da aplicação dos Centros de Excelência da Petrobras como uma ferramenta de aprendizagem

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DOS MEIOS DE TRANSPORTE MAIS UTILIZADOS NA CIDADE DE BOTUCATU Simara Cristina Ferreira 1 Bernadete Rossi Barbosa Fantin 2 Faculdade de Tecnologia, Botucatu,SP, Brasil. E-mail: simara@ibd.com.br

Leia mais

Inflação é maior para famílias de baixa renda

Inflação é maior para famílias de baixa renda 1 São Paulo, 9 de abril de 2010 NOTA À IMPRENSA Inflação é maior para famílias de baixa renda A inflação para o conjunto das famílias do município de São Paulo, em março, foi de 0,47%, ou seja, 0,12 ponto

Leia mais

Criação de banco de dados estatístico espacial em nível municipal para o estado de Goiás

Criação de banco de dados estatístico espacial em nível municipal para o estado de Goiás Criação de banco de dados estatístico espacial em nível municipal para o estado de Goiás Andressa Rodrigues Santos 1 (IC)*, Silvio Braz de Sousa 2 (PO) 1 - Voluntária do Programa de Iniciação Científica

Leia mais

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010

A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 Iniciação Científica Karoline Almeida Cavalcanti Universidade Estadual

Leia mais

Gastos com saúde das famílias brasileiras residentes em áreas rurais e urbanas: estudo das Pesquisas de Orçamentos Familiares e

Gastos com saúde das famílias brasileiras residentes em áreas rurais e urbanas: estudo das Pesquisas de Orçamentos Familiares e Gastos com saúde das famílias brasileiras residentes em áreas rurais e urbanas: estudo das Pesquisas de Orçamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009. Eixo: Financiamento dos Sistemas de Saúde Ana Cláudia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA José Evandeilton Lopes GRR20096740 CE083 - ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Análise descritiva dos dados de fecundação do Brasil no ano 1991 e das rendas

Leia mais

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make?

Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? A Economia Subterrânea: Impactos Socioeconômicos do Metrô de São Paulo Housing Prices and Accessibility in Sao Paulo Metropolitan Region: What Difference does the Subway Make? 07/06/2013 Renato Schwambach

Leia mais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI 1 Sumário 2 Introdução Distribuição de Pontos Caracterização de Distribuição de Pontos Estimador de Kernel Método do Vizinho Mais Próximo Função K Exemplos Práticos com o Sistema SPRING Introdução 3 Consideramos

Leia mais

Economia Social. Dois aspectos mensurados ABORDAGEM MICROECONOMICA DESIGUALDADE NO ESTADO DE SAÚDE

Economia Social. Dois aspectos mensurados ABORDAGEM MICROECONOMICA DESIGUALDADE NO ESTADO DE SAÚDE Economia Social Parte III: Benefícios na forma de serviços Determinantes da Saúde Profa. Danielle Carusi Prof. Fábio Waltenberg Aula 10 (parte III) novembro de 2010 Economia UFF ABORDAGEM MICROECONOMICA

Leia mais