ESTUDO SOBRE A EVOLUÇÃO DO RISCO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA EM ÁREA COM ELEVADA COBERTURA POR BCG
|
|
- Sara Maria Antonieta Fagundes
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ESTUDO SOBRE A EVOLUÇÃO DO RISCO DE INFECÇÃO TUBERCULOSA EM ÁREA COM ELEVADA COBERTURA POR BCG Gilberto Ribeiro Arantes * Stella Maria Costa Nardy * Jannete Nassar ** ARANTES, G.R. et al. Estudo sobre a evolução do risco de infecção tuberculosa em área com elevada cobertura por BCG. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 19:95-107, RESUMO: A partir da prevalência de infecção tuberculosa em escolares com 7 anos de idade, calculou-se a taxa de redução do risco anual de infecção na cidade de São Paulo (Brasil), entre 1974 e Nesse período o declínio médio foi de 5% ao ano. Nas 59 escolas municipais pesquisadas não houve correlação entre a cobertura de vacinação BCG e a prevalência de infecção natural em não-vacinados, à idade estudada. A alergia tuberculínica no grupo de crianças vacinadas, que recebeu a vacina em alguma idade anterior entre o 1 o e o 6 o ano de vida, revelou-se 2,5 vezes mais intensa do que a alergia no grupo de mesma idade (7 anos), não vacinado previamente. Foram feitos comentários quanto à impropriedade do material utilizado com vistas ao cálculo do verdadeiro valor do risco de infecção tuberculosa na área em questão. UNITERMOS: Tuberculose, risco de infecção. Vacina BCG. Teste tuberculínico. Hipersensibilidade tardia. INTRODUÇÃO O risco anual de infecção tuberculosa guarda estreita relação com a incidência anual de casos bacilíferos, tendo sido demonstrada correspondência matemática entre ambos 24, ***. É um indicador que exprime a força de ataque da tuberculose na comunidade, bastante sensível às suas variações, e por isso considerado o melhor indicador isolado para aferir a intensidade do problema, acompanhar sua tendência e avaliar o efeito global das ações exercidas para o controle 4,23. Embora possa ser calculado diretamente em estudos longitudinais, a maneira mais fácil e menos onerosa de fazê-lo é a indireta, a partir da prevalência de infecção 16. Como se sabe, a proporção de pessoas infectadas, em uma determinada idade, é expressão dos riscos de infecção aos quais as mesmas foram submetidas desde o nascimento; por esse motivo, o risco calculado nessa idade representa o risco médio nos anos anteriores 25. Para se obter o risco atual determina-se a tendência do mesmo nos anos precedentes e, a partir do dado médio, extrapola-se-o para o ano em curso. A tendência no tempo pode ser estimada com base na prevalência de infecção em duas ou mais idades num mesmo ano, ou numa só idade em anos diferentes 16,25. * Do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Av. Dr. Arnaldo, São Paulo, SP Brasil. ** Da Secretaria de Estado da Saúde Av. Dr. Arnaldo, São Paulo, SP Brasil. *** K. Styblo The relationship between the annual risk of tuberculous infection and the incidence of smear-positive pulmonary tuberculosis. Tuberculosis Surveillance Research Unit Progress Report, [não publicado]
2 Uma vez que o risco pode variar com o tempo, o risco médio deve abranger um período de vida curto, daí a preferência pelo início da idade escolar, ou pouco mais, dependendo da realidade epidemiológica; além do que, nessa faixa etária, as variações com a idade são menores 16 e por isso, para fins práticos, podem ser ignoradas. No Estado de São Paulo, cujo contingente de doentes representa quase a quarta parte do estoque do país, as pesquisas a respeito são pouco numerosas, tendo sido algumas delas realizadas em populações de demanda, impróprias para esse fim 1,2,5,6,13,19 os levantamentos tuberculínicos realizados em escolares do município de São Paulo, de 1970 a 1976, nos estudos que precederam a implantação da vacina BCG pela via intradérmica 7,8, constituem material que, devidamente tratado, permite alguns cálculos do risco de infecção relativo àquela época; e a repetição de pelo menos um desses inquéritos, no presente, em condições comparáveis, possibilitaria o cálculo da tendência média desde então. Com a implantação da vacinação intradérmica, capaz de produzir uma alergia tuberculínica intensa e duradoura, apenas os escolares ainda não vacinados seriam utilizáveis para esse fim. Existem dúvidas quanto à validade de se calcular o risco de infecção, em não vacinados, quando a cobertura de vacinação BCG é elevada 16 pois os mesmos podem representar um grupo sócio-econômico diferente, mais sujeito aos fatores de risco. Todavia, se ao atingirem a idade escolar, os vacinados nos primeiros anos de vida apresentarem alergia idêntica a dos não vacinados, talvez eles possam ser também utilizados, superando-se com isso os inconvenientes de uma possível seleção. Além disso, é possível que a presença de uma substancial parcela de população vacinada, em uma comunidade, possa afetar a incidência e prevalência de infecção entre os não vacinados da mesma comunidade 9. Visando a contribuir para o esclarecimento de algumas dessas questões e considerando a necessidade de se conhecer melhor a evolução da endemia, pelo menos no município de São Paulo, planejou-se esta pesquisa, cujos objetivos foram os seguintes: 1. Determinar a tendência do risco de infecção em crianças com 7 anos de idade, não vacinadas, matriculadas em escolas primárias, no município de São Paulo. 2. Comparar a alergia tuberculínica dos vacinados com a dos não vacinados, à idade escolar. 3. Verificar se nas escolas examinadas há correlação entre a cobertura vacinal e a prevalência de infecção tuberculosa nos não vacinados. MATERIAL e MÉTODOS A capital do Estado de São Paulo é o município de mesmo nome, localizado no planalto paulista. Estendendo-se por km 2, compreende cerca de 56 unidades administrativas (distritos ou subdistritos). Sua população era de habitantes em 1960, em 1970 e em 1980, distribuída em 3 zonas "central", "intermediária" e "periférica" de acordo com a sua posição geográfica e segundo as taxas de crescimento populacional, grau de urbanização, condições de saneamento básico e nível sócio-econômico 12. O cresccimento populacional, muito grande nas zonas intermediária e periférica, foi devido, em grande parte, ao afluxo de migrantes, na sua maioria pessoas de nível educacional e econômico reduzido 12. A rede pública de ensino primário era constituída por 486 escolas estaduais e 218 municipais no começo da década de 70; em 1982 essas redes atingiram respectivamente 715 e 278 unidades. Aproximadamente 70% das escolas munici-
3 pais e 50% das estaduais se localizam na "periferia", isto é, naquelas zonas onde predominam precárias condições sócioeconômicas e sanitárias 11,20. População de estudo Constitui-se de alunos de 59 escolas municipais de 1. grau, a maioria delas (39) localizadas nas zonas central e intermediária e algumas (20) na zona periférica; como se pode notar na Fig. l, a maior parte da zona periférica, isto é, as áreas a noroeste, leste e sul, não esteve representada.
4 Essas mesmas escolas fizeram parte de levantamento tuberculínico realizado no ano de Foram incluídos apenas os alunos com 7 anos completados no início das aulas (02/Fev/82), cursando a primeira série do primeiro grau durante o primeiro semestre letivo de 1982, com autorização paterna para fazer parte da pesquisa. Ao serem inscritos, era solicitado aos alunos que apresentassem a "caderneta de vacinação", embora esta condição não fosse eliminatória. Os dados de identificação, data de vacinação BCG ou ausência de anotação à respeito, bem como a informação sobre a apresentação ou não da Caderneta eram anotados em fichas individuais. A equipe técnica de campo foi constituída por enfermeiras e auxiliares de saúde pública, padronizadas e aferidas, e educadoras algumas delas participantes da equipe de 1974; a suprevisão foi feita por um dos autores do presente trabalho, nas duas oportunidades. Após a pesquisa de cicatriz vacinal em ambos os braços, anotando-se na ficha a presença ou ausência da mesma, aplicou-se o teste tuberculínico segundo normas técnicas em vigor 17. A leitura era feita 72 h depois, com anotação do resultado em milímetros. A apuração dos dados foi realizada manualmente. "A proporção de uma coorte que ainda permanece não infectada numa certa idade é igual ao produto dos riscos anuais de escapar à infecção experimentados pela coorte até aquela idade" 25, o que se pode expressar matematicamente por 26 : N n = N o x (l - r) n onde, n = idade da coorte em questão, N n = proporção de não infectados à idade atual, N o = proporção de não infectados à à idade inicial, r = risco anual médio de infecção entre "o" e "n". Para o cálculo do risco de infecção derivou-se da equação supra a seguinte expressão: r = l - N n 1/n Admitindo-se que o declínio do risco de infecção tenha ocorrido segundo uma curva exponencial, como se observou em outras áreas 26, a redução (R) no período compreendido entre os dois anos estudados foi calculada pela expressão: R = l - ( rf / ri ) 1 /t onde, rf = risco de infecção no final do período ri risco de infecção no início do período t = intervalo em anos, entre os dois levantamentos. RESULTADOS Na Tabela l constam dados relativos a levantamentos tuberculínicos realizados de 1970 a 1976 em escolas públicas no município de São Paulo. Na Tabela 2 pode-se comparar a prevalência de reatores fortes aos 7 anos de idade, entre alunos da primeira série do primeiro grau, de escolas municipais, segundo o semestre letivo do ano de Na Fig. 2 é apresentada a distribuição da população de estudo em 1982, segundo a presença de cicatriz vacinal, apresentação da caderneta e antecedente vacinal. Naquele ano havia alunos com 7 anos completos, na primeira série das 59 escolas estudadas, no primeiro semestre letivo; o teste tuberculínico foi aplicado em (90%) e lido em (94%).
5
6 Destes, (67%) apresentavam cicatriz vacinal atribuível ao BCG, e por isso classificados como vacinados, inclusive os que não apresentaram a respectiva caderneta. Os sem cicatriz, descontados 52 com o dado positivo na caderneta, foram considerados não vacinados e os respectivos resultados do teste tuberculínico foram utilizados para o cálculo do risco de infecção. A prevalência de reatores fortes ao teste tuberculínico, por Região Municipal de Ensino, é apresentada na Tabela 3; nas Tabelas 4 e 5 esses mesmos dados são apresentados segundo o Distrito/Subdistrito de Paz do município.
7 O risco anual de infecção aos 7 anos de idade, que era de 1,09% em 1974, caiu para 0,71% em 1982, correspondendo essa diferença a um declínio médio anual de 5%. Na Tabela 6 são apresentados o diâmetro médio e as percentagens de reações entre 5 e 9 mm e com 10 e mais milímetros nos vacinados, segundo o tempo decorrido após a vacinação, e os respectivos totais, em comparação com os dados relativos aos não vacinados. Os perfis tuberculínicos traçados com os resultados individuais obtidos no total de vacinados e não vacinados podem ser vistos nas Figs. 3 e 4, respectivamente. Finalmente, a prevalência de crianças com cicatriz vacinal e a prevalência de infecção nos não vacinados, nas 59 escolas estudadas, são apresentadas de for-
8 ma agrupada na Tabela 7 e de forma individualizada no diagrama da Fig. 5. O coeficiente de correlação, "r", entre as duas variáveis, foi igual a 0,024.
9 DISCUSSÃO A metodologia mais adequada para o cálculo do risco anual de infecção e sua tendência, em uma dada população, é aquela que se baseia na prevalência da infecção tuberculosa em diversas idades, em anos diferentes 25. Os dados disponíveis, relativos ao período de 1970 a 1976, poderiam ter sido utilizados para esse fim, não fosse a falta de comparabilidade entre os mesmos. Assim, os resultados relativos ao ano de 1970 referem-se a alunos de 104 escolas estaduais (20% do total), cuja distribuição geográfica não coincide com as das escolas municipais; de 1971 a 1974 referem-se a alunos de todas as escolas municipais existentes na época (pouco mais de 200); em 1975 o levantamento foi realizado em apenas 10% das escolas municipais e em 1976 em outra amostra de 10%, diferente da anterior. A seqüência das escolas não seguiu a mesma ordem nos sucessivos levantamentos de modo que uma mesma escola foi pesquisada, nos diversos anos, em diferentes momentos do ano letivo, o que prejudica a comparação. A razão para isso é a evasão escolar, fenômeno ainda significativo no ensino público deste Estado 18,21,22, inclusive no decurso da primeira série do primeiro grau, sendo lícito supor que os evasores sejam os de pior condição sócio-econômica e por isso mais sujeitos ao risco de infecção tuberculosa. Conseqüentemente, os dados referentes ao segundo semestre, provavelmente expurgados da parcela mais afetada, não podem ser misturados com os dados relativos ao primeiro semestre. Na Tabela 2 pode-se ver que no ano de 1974 a prevalência de reatores fortes, do primeiro para o segundo semestre caiu de 7,4% para 5,7%, embora as escolas examinadas no segundo semestre estivessem localizadas nas zonas mais carentes da cidade. O exame dos dados da Tabela l revela que a prevalência por idade foi bas-
10 tante irregular nos anos de 1973, 1975 e 1976, quando o lógico seriam valores regularmente em ascensão; já a irregularidade da prevalência às idades de 6, 8 e 9 anos, na seqüência dos anos estudados, seria explicada pelo pequeno número de alunos com essas idades, cursando a primeira série do primeiro grau. O material mais apropriado seria aquele referente à idade de 7 anos, no período de 1971 a 1974, desde que se pudesse analisar separadamente cada semestre o que não foi possível devido à perda dos dados primários relativos aos 3 primeiros anos. Daí o motivo pelo qual, de todo o material anterior, só foi aproveitado o grupo etário de 7 anos, referente ao ano de Sendo a cobertura BCG muito elevada desde os primeiros anos de vida, correse o risco de incluir inadvertidamente alguns vacinados sem cicatriz, no grupo dos não vacinados 16. No material desta pesquisa, 52 crianças vacinadas que não apresentavam cicatriz foram identificadas pelo dado positivo nas cadernetas de vacinação. Acontece que 53% das crianças sem cicatriz (Fig. 2) não apresentaram aquele documento, impossibilitando a identificação de outros vacinados sem cicatriz, que devem ter feito parte, erroneamente, do grupo não vacinado. Supondo-se que a distribuição fosse a mesma, estimou-se que 60 deles estariam nessa categoria, e com isso o número total de vacinados sem cicatriz andaria por volta de 112 (3%), o que está dentro da proporção esperada. Tais crianças, efetivamente não identificadas, certamente "contaminaram" o perfil tuberculínico do grupo não vacinado e, em contrapartida, propiciaram uma subestimativa do perfil dos vacinados. Quando a estratégia de vacinação é a direta, isto é, sem teste tuberculínico prévio (como ocorre em São Paulo), os não vacinados podem ser utilizados em estudos de risco de infecção. Nessa eventualidade aceita-se que os mesmos representem tanto os não-reatores como os reatores, anteriores à vacinação 16. Todavia, a comparação entre os dados de 1982 com os da população estudada em 1974 talvez não seja válida se a cobertura BCG influir na incidência e prevalência de infecção entre os não vacinados, em termos reais ou apenas afetando os cálculos. Nesse sentido, pesquisadores do Instituto Nacional de Tuberculose, da índia, fizeram uma investigação para estudar a possibilidade de variações na prevalência de infecção em crianças não vacinadas, em 90 localidades do interior daquele país, em função de diferentes coberturas com BCG; não foi observada correlação entre as duas variáveis 9. Mais ainda, a prevalência de infecção nos grupos examinados não foi diferente da observada em 119 localidades vizinhas nas quais a vacinação BCG era quase ausente 10. Neste trabalho os dados de cobertura vacinal e de prevalência de infecção, nas 59 escolas estudadas, também evidenciaram não correlação entre ambas (Tabela 6 e Fig. 5), e por isso, os resultados de 1974 foram comparados com os de A tendência da prevalência de infecção (e, conseqüentemente, do risco de infecção) revelou-se decrescente no total das escolas examinadas (Tabela 3); analisada segundo as regiões administrativas da Secretaria Municipal de Educação, também foi decrescente, com exceção da regional da Sé. Esse fato pode decorrer dos muitos cortiços e barracos isolados existentes na área, mas o pequeno número de crianças examinadas, em 1982, também poderia explicar a discrepância observada. Análise segundo o Distrito ou Subdistrito de Paz (Tabela 4) revelou tendência decrescente no sub-conjunto dos mesmos onde mais de uma escola foi
11 pesquisada (de 7,3% para 4,4%); este grupo compreende 86% das crianças examinadas. Nos demais distritos/subdistritos, onde apenas uma escola foi pesquisada, a tendência foi variável porém a resultante final foi ascendente de 7,8% para 9,1%. É possível que o pequeno número de participantes, especialmente no segundo inquérito, explique a variabilidade observada. Não se pode afastar, porém, a possibilidade de um real incremento no risco de infecção em algumas áreas, acompanhando a notória desvalorização do poder aquisitivo e piora da qualidade de vida de uma substancial parcela da população metropolitana. Estudo realizado em 1975 com os dados da Tabela l, sem que se tivessem levado em conta as restrições apresentadas no início deste capítulo, levou à conclusão de que o risco de infecção apresentava tendência ascendente no município de São Paulo, de 1955 a 1971, à base de 6,4% ao ano 15. Contraditoriamente, nesse mesmo estudo, a incidência de meningite tuberculosa em crianças menores de 5 anos, a qual costuma manter estreita relação com o risco de infecção, caiu 6,6% ao ano, no mesmo período! Se esta última for aceita como a expressão mais correta da tendência do risco anual de infecção tuberculosa no período em questão, verifica-se que o declínio observado de 1974 a 1982 foi menor que o declínio de 1955 a 1971, corroborando a idéia de que a situação epidemiológica da tuberculose estaria piorando na Capital de São Paulo, pelo menos em algumas de suas áreas. Na falta de dados intermediários entre os dois pontos extremos da curva não se pode afastar a possibilidade de uma tendência em curva parabólica, na qual o risco de infecção, embora com uma resultante final decrescente, esteja aumentando nos últimos anos do período. Se a tendência do risco de infecção, apesar das falhas apontadas, pôde ser aproximadamente estabelecida, o mesmo não se poderá dizer quanto à sua magnitude nos dois momentos estudados. Nesse sentido, o material de 1974 é incompleto, pois os resultados relativos ao segundo semestre deixaram de incluir evasores provavelmente infectados; e os dados do primeiro semestre não incluíram escolas das zonas leste, sul e noroeste, sabidamente sob condições de vida inferiores às das demais zonas. Pelos mesmos motivos, o risco referente ao ano de 1982 também pode estar subestimado. Acrescente-se que, cerca de 25% das crianças de 7 anos estão fora da escola no município de São Paulo 22. Finalmente, no que concerne à evolução da alergia tuberculínica no grupo vacinado, os resultados apresentados na Tabela 5 mostram que a mesma ainda é intensa aos 7 anos de idade, independentemente dos anos transcorridos; os perfis tuberculínicos apresentados nas Figs. 3 e 4 são bastante diferentes entre si, o primeiro deles lembrando a metade direita de uma distribuição normal, como se fosse um perfil em involução, e o segundo, um perfil com tendência à bimodalidade, típico de populações não vacinadas vivendo em áreas com baixa prevalência de micobactérias atípicas 3. CONCLUSÕES À vista dessas considerações os autores chegam às seguintes conclusões: 1. A resultante final da evolução do risco de infecção tuberculosa, de 1974 a 1982, na população estudada, foi decrescente, embora não se possa afastar uma componente ascendente nos últimos anos do período. 2. Novos estudos sobre o assunto deverão levar em conta a evasão escolar, incluir a rede pública de ensino estadual e a rede privada e abranger todos os Distritos/Sub-distritos da cidade.
12 3. Nas escolas estudadas não houve correlação entre a cobertura vacinal e a prevalência de infecção natural aos 7 anos de idade. 4. A alergia tuberculínica no grupo de crianças com 7 anos completos, vacinadas em alguma idade entre o primeiro e o sexto ano de vida, revelou-se 2,5 vezes mais intensa que a alergia em um grupo de crianças da mesma idade, não vacinadas, o que inviabiliza a sua utilização para o cálculo do risco de infecção. ARANTES, G. R. et al. [The trend in the risk of tuberculous infection in an area with wide coverage with BCG vaccination]. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 19:95-107, ABSTRACT: The estimation of the risk of tuberculous infection from prevalence data obtained at school-age, in 1974 and in 1982, permitted the determination of the relevant trend in the city of S. Paulo, Brazil, between those years. The risk of infection decreased, on average, by 5% annually during the period. There was no evidence of any association between the proportions of vaccinated children and that of infected children among those unvaccinated, in the 59 schools studied. Tuberculin sensitivity in 7 years old school-children, vaccinated with BCG at any age between the 1 st and the 6 th year of life was 2.5 times more intense than that in unvaccinaetd children of the same age. With regard to the calculation of the true value of the risk of tuberculous infection, commentaries about the unrealiability of the available data were made. UNITERMS: Tuberculosis BCG vaccine. Tuberculin test. Hipersensibility, delayed. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ALMEIDA, E.S. et al. Infecção tuberculosa natural e o uso de BCG oral e intradérmico em escolares de Laranjal Paulista, SP, Brasil. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 7:189-97, ALMEIDA, E.S. et al. Nível de infecção tuberculosa e viragem tuberculínica pelo BCG intradérmico em escolares de Botucatu (SP) Brasil, em Rev. Saúde públ., S. Paulo, 8:31-41, ARANTES, G.R. et al. Interpretação da sensibilidade tuberculínica em população do interior do Estado de São Paulo. Rev. Saúde públ, S. Paulo, 10:219-26, BLEIKER, M.A. Epidemiological trends in low prevalence countries. Bull. int. Un. Tuberc., 49:128-35, BROLIO, R. et al. Risco de infecção tuberculosa no primeiro ano de vida, n'uma área do município de São Paulo, Rev. Div. nac. Tuberc., 20: 391-5, CARANDINA, L. Infecção tuberculosa em escolares da zona urbana de Botucatu, São Paulo, São Paulo, [Dissertação de mestrado Faculdade de Saúde Pública da USP]. 7. CERTAIN, D.A. et al. Levantamento da prevalência da infecção tuberculosa em escolares do primeiro ano primário das escolas públicas de São Paulo, Rev. Saúde públ., S. Paulo, 6:189-97, CERTAIN, D.A. et al. Análise dos resultados da pesquisa da infecção tuberculosa e do primeiro programa de vacinação pelo BCG intradérmico em escolares de São Paulo, Brasil, Rev. Saúde públ, S. Paulo, 9: , CHARKRABORTY, A.K. et al. Prevalence of infection among unvaccinated children for tuberculosis surveillance. Indian J. med. Res., 72:7-12, GOTHI, G.D. et al. Prevalence of tuberculosis in a South Indian district. Indian J. Tuberc., 26:121-35, HARRIS, W.M. Importância sanitária do cadastro computadorizado escolar. São Paulo, [Dissertação de mestrado Faculdade de Saúde Pública da USP]
13 12. LESER, W. & BARBOSA, V. Relacionamento de certas características populacionais com a mortalidade infantil no município de São Paulo, de 1950 a Probl. bras., 10:17-30, MAGALDI, C. et al. Aspectos epidemiológicos da tuberculose pulmonar nos municípios de Botucatu, Conchas, São Manuel e Avaré, Estado de S. Paulo, Brasil, de 1963 a Rev. Saúde públ., S. Paulo, 10: , MONTEIRO, C.A. et al. Mortalidade no primeiro ano de vida e a distribuição de renda e de recursos públicos de saúde, São Paulo (Brasil). Rev. Saúde públ., S. Paulo, 14:515-39, MORAES, J.C. de Risco de infecção tuberculosa e incidência de meningite tuberculosa. São Paulo, [Dissertação de mestrado Faculdade de Medicina da USP] 16. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Control de tuberculosis en America Latina: manual de normas y procedimientos para programas integrados. Washington, D.C., (Publ. Cient., 376). 17. PROVA Tuberculínica em Saúde Pública (2. a recomendação). Rev. Serv. nac. Tuberc., 12:219-30, PRUKS, L.R. Algumas considerações sobre fatores de evasão. São Paulo, Secretaria de Estado da Educação, [Mimeografado] 19. RUFFINO NETTO, A. & ARANTES, G.R. Risco de infecção tuberculosa em município do interior do Estado de São Paulo e suas aplicações. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 10:143-9, SECRETARIA DE ESTADO DA EDU- CAÇÃO. Rede estadual de ensino: estabelecimentos de 1 e 2. grau região metropolitana da Grande São Paulo. São Paulo, (Série documentos). 21. SECRETARIA DE ESTADO DA EDU- CAÇÃO. Educação e desenvolvimento social. Sub projeto I: estudo da implantação da escola de 8 anos. São Paulo, SECRETARIA DE ESTADO DA EDU- CAÇÃO. A permanência do aluno na escola: rendimento escolar no Estado de São Paulo. São Paulo, [Mimeografado] 23. STYBLO, K. Epidemiologia de la tuberculosis. Bol. Un. int. Tuberc., 53:145-57, STYBLO, K. & SUTHERLAND, I. Epidemiological indices for planning, surveillance and evaluation of tuberculosis programmes. Bull. int. Un. Tuberc., 49:66-73, SUTHERLAND, I. Recent studies in the epidemiology of tuberculosis, based on the risk of being infected with tubercle bacilli. Adv. Tuberc. Res., 19 : 1-63, TORNELL, E. The infection risk for tuberculosis in an industrial city, together with an examination as to the durability of the tuberculin positiveness. Acta tuberc. Scand., 17:261-81, Recebido para publicação em 05/09/1984 Reapresentado em 29/01/1985 Aprovado para publicação em 27/02/1985
Gilberto Ribeiro Arantes**, Stella Maria C. Nardy**, Péricles A. Nogueira**, Marília Belluomini**, Rosa M.G. Weiler**
Estimativa da prevalência de infecção tuberculosa em escolares vacinados com BCG, por meio de método de Bhattacharya* The determination of the prevalence of tuberculosis infection among school-children
HIPERSENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO DE IDADE VACINADAS COM BCG ORAL *
HIPERSENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO DE IDADE VACINADAS COM BCG ORAL * Roberto Brólio ** Geraldo Chaves Salomon ** Marília Belluomini ** Pericles Alves Nogueira** Stella Maria
MODELO MATEMÁTICO PARA ESTIMAR IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO DA VACINAÇÃO BCG
MODELO MATEMÁTICO PARA ESTIMAR IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO DA VACINAÇÃO BCG Antônio Ruffino-Netto* Gilberto Ribeiro Arantes** RSPU-B/382 RUFFINO-NETTO, A. & ARANTES, G. R. Modelo matemático para estimar impacto
INFECÇÃO TUBERCULOSA NATURAL E O USO DO BCG ORAL E INTRADÉRMICO EM ESCOLARES DE LARANJAL PAULISTA, SP, BRASIL *
INFECÇÃO TUBERCULOSA NATURAL E O USO DO BCG ORAL E INTRADÉRMICO EM ESCOLARES DE LARANJAL PAULISTA, SP, BRASIL * Eurivaldo Sampaio de ALMEIDA** Tarcísio BARBIERI *** Messias GOMES**** Eloisa GUEDES *****
PROVA TUBERCULÍNICA, BCG ORAL E INFECÇÃO TUBERCULOSA EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS.
PROVA TUBERCULÍNICA, BCG ORAL E INFECÇÃO TUBERCULOSA EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS. Marialda Höfling de Pádua Dias * Anita Hayashi * RSPUB9/432 DIAS, M. H. de P. & HAYASHI, A. Prova tuberculínica, BCG
PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES ANTI-TUBERCULOSE PELO MÉTODO CENDES/OPS
PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES ANTI-TUBERCULOSE PELO MÉTODO CENDES/OPS Gilberto Ribeiro Arantes * RSPU-B/296 ARANTES, G. R. Planejamento de atividades anti-tuberculose pelo método CENDES/OPS. Rev. Saúde públ.,
INTERPRETAÇÃO DA SENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO *
INTERPRETAÇÃO DA SENSIBILIDADE TUBERCULÍNICA EM POPULAÇÃO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO * Gilberto Ribeiro Arantes ** Antonio Ruffino-Netto *** Jannete Nassar ** RSPU-B/315 ARANTES, G.R. et al. Interpretação
INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VACINAÇÃO PELO BCG INTRADÉRMICO NOS PROGRAMAS GERAIS DE IMUNIZAÇÃO DAS UNIDADES SANITÁRIAS *
INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VACINAÇÃO PELO BCG INTRADÉRMICO NOS PROGRAMAS GERAIS DE IMUNIZAÇÃO DAS UNIDADES SANITÁRIAS * Roberto Brólio ** Stella Maria C. Nardy ** RSPU-B/303 BRÓLIO, R. & NARDY, S. M.
UTILIZAÇÃO DAS FICHAS DE REGISTRO DE VACINAÇÕES PELOS CENTROS DE SAÚDE NA DIVISÃO REGIONAL DE SAÚDE DE CAMPINAS ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL *
UTILIZAÇÃO DAS FICHAS DE REGISTRO DE VACINAÇÕES PELOS CENTROS DE SAÚDE NA DIVISÃO REGIONAL DE SAÚDE DE CAMPINAS ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL * William Moffitt HARRIS** RSPU-B/224 HARRIS, W. M. Utilização
Risco anual da infecção tuberculosa no Distrito Federal (Brasil) The annual risk of tuberculosis infection in the Federal District (Brazil) Resumo
Risco anual da infecção tuberculosa no Distrito Federal (Brasil) The annual risk of tuberculosis infection in the Federal District (Brazil) Resumo Objetivo: Estudar o risco anual da infecção tuberculosa
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado
ALGUNS ASPECTOS SOBRE A HANSENÍASE NA REGIÃO DE LONDRINA PR., CARACTERÍSTICAS GERAIS
ALGUNS ASPECTOS SOBRE A HANSENÍASE NA REGIÃO DE LONDRINA PR., 1968-1978 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS Eduardo Abujamra ASSEIS* Nilton TORNERO ** Lilia Bueno de MAGALHÃES ** Terezinha PRISCINOTTI * Yonice Lisieux
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Laboratório de Epidemiologia Veterinária - EpiPlan Objetivos da aula
Valor preditivo do teste tuberculínico padronizado em crianças vacinadas com BCG*
Valor preditivo do teste tuberculínico padronizado em crianças vacinadas com BCG* The predictive value of the standard tuberculin test in BCG-vaccinated children Gilberto Ribeiro Arantes** ARANTES, G.R.
IMPREGNAÇÃO TUBERCULOSA EM MENORES DE QUATORZE ANOS, DETECTADA PELA PROVA TUBERCULÍNICA, EM DUAS ÁREAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
IMPREGNAÇÃO TUBERCULOSA EM MENORES DE QUATORZE ANOS, DETECTADA PELA PROVA TUBERCULÍNICA, EM DUAS ÁREAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Diogenes Augusto CERTAIN (1) Roberto BRÓLIO (1) Geraldo Chaves SALOMON (1)
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos
Mortality trends due to tuberculosis in Brazil,
10 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2005 a 2014 Mortality
Donald Wilson * Maria José Roncada * Olderigo Berretta Netto ** Adamo Lui Netto *** Aldonia C. Kalil **** Maria de Fátima Nunes *
ARRIBOFLAVINOSE CLÍNICA EM PRÉ-ESCOLARES, FILHOS DE MIGRANTES EM TRÂNSITO PELA CENTRAL DE TRIAGEM E ENCAMINHAMENTO, NA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. Donald Wilson * Maria José Roncada * Olderigo
VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DO TESTE TUBERCULÍNICO COM O DERMO-JET
VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DO TESTE TUBERCULÍNICO COM O DERMO-JET Roberto Brólio * Ricardo Veronesi ** Celso Carmo Mazza *** Chaie Feldman *** Roberto Focaccia *** Hebe A. Cardoso Alves **** RSPU-B/316 BRÓLIO,
APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES
APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES Arnaldo Augusto Franco de Siqueira * Cyro Ciari Junior * Iara Lucia Brayner Mattos * Keiko Ogura Buralli * Malaquias Baptista Filho ** Néia Schor*
O ESTADO DE NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR TÔDAS AS CAUSAS EM HOSPITAL ASSISTENCIAL DO MUNICÍPIO DE S. PAULO
O ESTADO DE NUTRIÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS POR TÔDAS AS CAUSAS EM HOSPITAL ASSISTENCIAL DO MUNICÍPIO DE S. PAULO Ondina ROSENBURG (1) ROSENBURG, O. O estado de nutrição de crianças internadas por tôdas
QUANTIFICAÇÃO DO INDICADOR DE NELSON DE MORAES (CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL)
QUANTIFICAÇÃO DO INDICADOR DE NELSON DE MORAES (CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL) José da Silva GUEDES * Marilda Lauretti da Silva GUEDES * RSPU-B/164 GUEDES J. DA S. & GUEDES M. L. DA S. Quantificação
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por
TÁBUA DE VIDA DA POPULAÇÃO FEMININA DE RIBEIRÃO PRETO, SP (BRASIL), 1973*
TÁBUA DE VIDA DA POPULAÇÃO FEMININA DE RIBEIRÃO PRETO, SP (BRASIL), 1973* Clarisse D. G. Carvalheiro * RSPU-B/381 CARVALHEIRO, C. D. G. Tábua de vida da população feminina de Ribeirão Preto, SP (Brasil),
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações
ÓBITOS DE PREMATUROS NO MUNICÍPIO DE OSASCO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL *
ÓBITOS DE PREMATUROS NO MUNICÍPIO DE OSASCO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL * Cyro CIARI Jr. Arnaldo Augusto F. de SIQUEIRA Pedro Augusto M. de ALMEIDA Alfredo ARNONI RSPU-B/187 CIARI JR., C. et al. óbitos
AVALIAÇÃO DE SERVIÇO ANTI-TUBERCULOSE NA ROTINA DE SAÚDE PÚBLICA
ATUALIZAÇÕES / CURRENT COMMENTS AVALIAÇÃO DE SERVIÇO ANTI-TUBERCULOSE NA ROTINA DE SAÚDE PÚBLICA Gilberto Ribeiro ARANTES* RSPU-B/209 ARANTES, G. R. Avaliação de serviço anti-tuberculose na rotina de saúde
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Assunto: Indicadores epidemiológicos, de morbidade: incidência, prevalência, taxa de ataque e taxa de ataque secundária..
Introdução. Marialda Höfling de Pádua Dias **
Aspectos epidemiológicos da tuberculose em menores de 15 anos no Município de São Paulo, Brasil, 1984*. Epidemiological aspects of tuberculosis for minors under 15 years old in a County of the Brazilian
16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
EPIDEMIOLOGIA Parte - 03 PROFa. MSc. MARISE RAMOS DE SOUZA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Os cinco maiores sistemas : SINAN, SIM, SINASC, SIH, SIA. Sistema de Informação de Mortalidade - SIM Criado pelo
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA REALIDADE BRASILEIRA E PROBLEMAS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA NO BRASIL
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DA REALIDADE BRASILEIRA E PROBLEMAS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA NO BRASIL Ernesto LIMA GONÇALVES* RSPU-B/228 LIMA GONÇALVES, E. Aspectos demográficos da realidade brasileira e problemas
CAPÍTULO 1 PLANO DE AVALIAÇÃO 2005
CAPÍTULO 1 PLANO DE AVALIAÇÃO 2005 -REGIÃO CENTRO- SUPORTES DE RECOLHA DE DADOS ANEXO I SUPORTES DE RECOLHA DE DADOS 1. METODOLOGIA a) Objectivos operacionais - Determinar as taxas de cobertura vacinal
CONTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS NA MORBI-MORTALIDADE DE RIBEIRÃO PRETO, SP (BRASIL)*
CONTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS NA MORBI-MORTALIDADE DE RIBEIRÃO PRETO, SP (BRASIL)* José da Rocha Carvalheiro ** Clarisse Dulce Gardonyi Carvalheiro ** Amábile Rodrigues Xavier **
INDICADORES SOCIAIS (AULA 3 EXTRA)
INDICADORES SOCIAIS (AULA 3 EXTRA) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES
A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.
Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente
Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES
Epidemiologia Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões da prova discursiva.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE EM UMA AMOSTRA DE CRIANÇAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, COM O AUXÍLIO DE UM PARÂMETRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE EM UMA AMOSTRA DE CRIANÇAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, COM O AUXÍLIO DE UM PARÂMETRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Klaus E. Stewien* Victório Barbosa** RSPU-B/365 STEWIEN,
SITUAÇÃO DA ENDEMIA HANSÊNICA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO NO ESTADO DA PARAÍBA
SITUAÇÃO DA ENDEMIA HANSÊNICA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO NO ESTADO DA PARAÍBA José Airton Cavalcanti de MORAIS* Alcineide FERRER* RESUMO Estudo epidemiológico
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose
Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.
RECURSOS EXISTENTES DE PESSOAL MÉDICO E PARA-MÉDICO NA REGIÃO DO GRANDE SÃO PAULO EM 1966
RECURSOS EXISTENTES DE PESSOAL MÉDICO E PARA-MÉDICO NA REGIÃO DO GRANDE SÃO PAULO EM 1966 João YUNES (1) YUNES, J. Recursos existentes de pessoal médico e para-médico na região do Grande São Paulo (Brasil)
QUANTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS NAS POPULAÇÕES
QUANTIFICAÇÃO DAS DOENÇAS NAS POPULAÇÕES Prof. Francisco Baptista A defesa da saúde populacional, através de medidas de profilaxia, tem como base o conhecimento da freqüência da doença e dos seus determinantes,
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal
Gilberto Ribeiro Arantes * Antonio Ruffino-Netto **
TENDÊNCIA DA SUB-NOTIFICAÇÃO DE CASOS NO DECORRER DA EPIDEMIA DE MENINGITE MENINGOCÓCICA OCORRIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, NO PERÍODO DE 1971/75 Gilberto Ribeiro Arantes * Antonio Ruffino-Netto
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.
ESTUDOS ECOLÓGICOS: HEP143 Epidemiologia para o Curso de Biomedicina 2017
ESTUDOS ECOLÓGICOS: HEP143 Epidemiologia para o Curso de Biomedicina 2017 Estudos Ecológicos Estudos ecológicos: dados referem-se a grupos de pessoas e não a indivíduos. A unidade de estudo é uma área
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.
UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.
QUANTOS ADOECEM E MORREM?
QUANTOS ADOECEM E MORREM? Indicadores epidemiológicos de mortalidade e de serviços de saúde. Indicadores de Saúde Recordar! São medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos
ALGUNS ASPECTOS DA MORTALIDADE DE CRIANÇAS EM OSASCO, S.P., BRASIL*
ALGUNS ASPECTOS DA MORTALIDADE DE CRIANÇAS EM OSASCO, S.P., BRASIL* Cyro CIARI Jr. Arnaldo Augusto Franco de SIQUEIRA Pedro Augusto Marcondes de ALMEIDA Alfredo ARNONI RSPU-B/172 CIARI Jr., C. et al. Alguns
MODELOS EPIDEMIOMETRICOS EM TUBERCULOSE DEFINIÇÃO DE "ESTADOS" E RISCO DE INFECÇÃO *
MODELOS EPIDEMIOMETRICOS EM TUBERCULOSE DEFINIÇÃO DE "ESTADOS" E RISCO DE INFECÇÃO * Antonio Ruffino-Netto ** RSPU-B/351 RUFFINO-NETTO, A. Modelos epidemiométricos em tuberculose definição de "estados"
1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.
CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura
TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL
TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL Ernesto F. L. Amaral, Daniel S. Hamermesh, Joseph E. Potter e Eduardo L. G. Rios-Neto Population Research Center - Universidade
ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos
ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Coeficientes de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) Um dos indicadores mais utilizados em saúde
ACIDENTES, ENVENENAMENTOS E VIOLÊNCIAS COMO CAUSA DE MORTE DOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, BRASIL
ACIDENTES, ENVENENAMENTOS E VIOLÊNCIAS COMO CAUSA DE MORTE DOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, BRASIL Maria Helena Silveira * Sabina Lea Davidson Gotlieb * RSPU-B/298 SILVEIRA, M. H. & GOTLIEB, S.
Estudo comparativo de alguns indicadores em municípios do Estado de São Paulo segundo a implantação do Saúde da Família *
Mariângela G. B. da Cruz Estudo comparativo de alguns indicadores em municípios do Estado de São Paulo segundo a implantação do Saúde da Família * COMPARATIVE STUDY OF SOME HEALTH INDICATORS IN MUNICIPALITIES
3. Assunto: Indicadores epidemiológicos, morbidade.
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA - EPIDEMIOLOGIA, DEMOGRAFIA E BIOESTATÍSTICA 3. Assunto: Indicadores epidemiológicos, morbidade. 3.1 Exercícios gerais. 3.2 Medidas de freqüência
DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS. Aula 4
DINÂMICA POPULACIONAL E INDICADORES DEMOGRÁFICOS Aula 4 NOS DÁ A IDÉIA DA COMPOSIÇÃO DA POPULAÇAO... Década de 30 A ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER passou de aproximadamente 41 anos Década de 50 Viviam média
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO TÉTANO NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO TÉTANO NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL Airton Fischmann * Cláudio M. da Silveira Clóvis H. F. Tigre José T. Fiusa Lima Lucio B. Barcelos Marlo Libel Roberto A. Becker RSPU-B/307
SOBRE O MODÊLO CATALÍTICO REVERSÍVEL APLICADO AO ESTUDO DA CINÉTICA EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO CHAGÁSICA (1)
SOBRE O MODÊLO CATALÍTICO REVERSÍVEL APLICADO AO ESTUDO DA CINÉTICA EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO CHAGÁSICA (1) Guilherme Rodrigues da SILVA SILVA, G. R. da Sôbre o modêlo catalítico reversível aplicado ao
Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública.
PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2013 E 2017 HIGINALICE DA SILVA PEREIRA 1 ; MANOEL DA PAIXÃO BRITO 2 ; FRANCISCO EDMAR MOREIRA DE LIMA NETO 3 ¹ALUNA DO PROGRAMA
Como redigir artigos científicos QUINTA AULA 03/10/11. Primeiro passo. Revisão da literatura. Terceiro passo. Segundo passo
Como redigir artigos científicos Antônio Augusto Moura da Silva QUINTA AULA Assunto e problema Primeiro passo Revisão da literatura Ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler artigos científicos publicados em várias
Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II
Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II AULA 3 Medindo e descrevendo a ocorrência das doenças 2017-1 1 Medindo a ocorrência das doenças 1: Contagem,
Sergipe. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Sergipe (1991, 2000 e 2010)
Sergipe Em, no estado de Sergipe (SE), moravam 2,1 milhões de pessoas, onde parcela de 6,1% (126,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de municípios, dos quais 28 (37,3%) com menos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Disciplina: Estatística II LISTA DE EXERCÍCIOS 5 1. Quando que as amostras são consideradas grandes o suficiente,
Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II
Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II AULA 2 Medindo e descrevendo a ocorrência das doenças 2016-1 1 Medindo a ocorrência das doenças 1: Contagem,
Método epidemiológico aplicado à avaliação de intervenções (ênfase em vacinas)
Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Método epidemiológico aplicado à avaliação de intervenções (ênfase em vacinas) ANA PAULA SAYURI SATO Como medir efeitos
EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel
EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das
Indicadores, taxas e coeficientes. Prof.: Joni Fusinato
Indicadores, taxas e coeficientes Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com 1 Indicadores Em um planejamento ou na tomada de decisão é indispensável que exista um sistema de informação,
Nos itens 19- cabelo I, 44- união de braços e pernas I e 56- roupas III, as freqüências foram superiores às de Goodenough e inferiores às de Harris.
140 A partir da análise qualitativa desses gráficos, pode ser observado que praticamente não houve diferenças nas curvas das três amostras nos itens: 1- cabeça, 4- olhos, 11- boca, 24- dedos, 30- braços,
Fundação Oswaldo Cruz
Fundação Oswaldo Cruz Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Carla Lourenço Tavares de Andrade (ENSP) Célia Landmann Szwarcwald
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 1) A figura reproduzida abaixo representa uma epidemia de Dengue tipo I ocorrida num agrupamento de garimpeiros trabalhando em área remota do Pará. O grupo total era composto de
PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL
1 PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL ALINE R. DE MENEZES 1, ROSEANE N. S. CAMPOS 2, MARIA JOSÉ DOS SANTOS 1, CLEODOM
Introdução da segunda dose da vacina contra o sarampo aos 15 meses de idade.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica Divisão de Imunização Calendário de Vacinação no Estado de São Paulo Parte da história
Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio
Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio Trocando Idéias XIV 27-29 de agosto de 2009 Rio de Janeiro Fábio Russomano Evidências da efetividade do rastreio citológico
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE. Etapas. Delimitação 11/4/2012. Diagnóstico de Saúde da Comunidade. Informações Gerais sobre a Área
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Diagnóstico de da Comunidade Faculdade de Pública Zilda Pereira da Silva 2012 Delimitação São muitos os aspectos e alternativas a considerar na elaboração de
Alagoas. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Alagoas (1991, 2000 e 2010)
Alagoas Em, no estado de Alagoas (AL), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (6,%, 187,5 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 12 municípios, dos quais 28
Programa de. Controle da Tuberculose
Programa de Controle da Tuberculose Coordenação Estadual: Nardele Maria Juncks Sérgio Adam Mendonça Sônia Maura Coelho Mariana Hoffelder Secretaria de Estado da Saúde EPIDEMIOLOGIA 1/3 população mundial
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc Epidemiologia Descritiva Devem tentar responder 5 questões
TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves
Dr. Vinícius Moreira Gonçalves Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) TB na infância Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6 MEDIDA DA OCORRÊNCIA DE EVENTOS COMO DOENÇAS, AGRAVOS À SAÚDE (ACIDENTES, VIOLÊNCIAS) E MORTES. Exemplo: número de pessoas que apresentaram uma dada doença num certo
Cecilia Magaldi ** Ivete Dalben Soares *** Sheila Zambello de Pinho****
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA TUBERCULOSE PULMONAR NOS MUNICÍPIOS DE BOTUCATU, CONCHAS, SÃO MANUEL E AVARÉ, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, DE 1963 A 1972 * Cecilia Magaldi ** Ivete Dalben Soares *** Sheila
Indicadores, taxas e coeficientes. Prof.: Joni Fusinato
Indicadores, taxas e coeficientes Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com 1 Indicadores Em um planejamento ou na tomada de decisão é indispensável que exista um sistema de informação,
UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Ped Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátricas de hospitais brasileiros Pesquisador:
Avaliação e Custos do Subprograma de Controle da Tuberculose no Centro de Saúde Escola de Ribeirão Preto, 1988
PESQUISA / RESEARCH Avaliação e Custos do Subprograma de Controle da Tuberculose no Centro de Saúde Escola de Ribeirão Preto, 1988 Evaluation and Costs of the Tuberculosis Control Program in the University
VARIAÇÃO ESTACIONAL DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO SALVADOR, BA, BRASIL
VARIAÇÃO ESTACIONAL DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DO SALVADOR, BA, BRASIL Célia Guimarães Netto Dias* RSPU-B/268 DIAS, C. G. N. Variação estacional da mortalidade infantil no município do Salvador,
Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical
Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita
NOTA SOBRE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO LITORAL SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL *
NOTAS E INFORMAÇÕES / NOTES AND INFORMATION NOTA SOBRE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO LITORAL SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL * Oswaldo Paulo FORATTINI ** Dino B. G. PATTOLI ** Oswaldo Pinto SERRA *** Eduardo
Anexo I - Estudo Populacional ANEXO I: ESTUDO POPULACIONAL
ANEXO I: ESTUDO POPULACIONAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 6 2. ESTUDO POPULACIONAL... 7 3. PROJEÇÕES POPULACIONAIS... 8 Folha 2 FIGURAS Figura 1 - Distribuição da população por sexo e idade conforme censos
IMPRECISÕES NO REGISTRO DE DOSES APLICADAS IMPRECISÃO NA ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO MENOR DE UM ANO
INQUÉRITO DE COBERTURA VACINAL difteria coqueluche tétano poliomielite sarampo caxumba hepatite b rubéola hemófilo tuberculose BRASIL 2007 1 1 IMPRECISÕES NO REGISTRO DE DOSES APLICADAS IMPRECISÃO NA ESTIMATIVA
MORTALIDADE DE ADOLESCENTES NO BRASIL, 1977, 1980 E MAGNITUDE E TENDÊNCIAS*
MORTALIDADE DE ADOLESCENTES NO BRASIL, 1977, 1980 E 1985. MAGNITUDE E TENDÊNCIAS* Cecília Amaro de Lolio** Augusto Hasiak Santo** Cássia Maria Buchalla** LOLIO, C. A. de. Mortalidade de adolescentes no
ANEXO I PLANO DE AVALIAÇÃO REGIÃO CENTRO
PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO ANEXO I PLANO DE AVALIAÇÃO REGIÃO CENTRO SUPORTES DE RECOLHA DE DADOS PROGRAMA VACINAÇÃO - Projecto A excelência na vacinação - 2.ª actualização - 2007 ANEXO I SUPORTES DE
Análise de custo-efetividade regional da vacinação universal infantil contra hepatite A no Brasil
Análise de custo-efetividade regional da vacinação universal infantil contra hepatite A no Brasil Patrícia Coelho de Soárez, Ana Marli Christovam Sartori, Hillegonda Maria Dutilh Novaes, Marcos Amaku,
Vacinas do Calendário de Imunização do Estado de São Paulo 2011 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 2011
Bepa 0;8(8):9- Informe técnico 0 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 0 Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo,
Espírito Santo. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Espírito Santo (1991, 2000 e 2010)
Espírito Santo Em, no estado do Espírito Santo (ES), moravam 3,5 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,1%, 249, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 78 municípios, dos
Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013
Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Prefeito Municipal Marcio Lacerda Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira Secretário Municipal Adjunto
Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:
Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências