Limitar o percentual de Gratificações de CET e RTI para os cargos em comissão.

Transcrição

1 EMENDAS (sugeridas) Limitar o percentual de Gratificações de CET e RTI para os cargos em comissão. Limitar em que no mínimo 30% dos cargos ora criados sejam ocupados por servidores públicos concursados, que tenham formação e conhecimento para desenvolver as atividades pertinentes ao cargo, procurando com isso valorizar o servidor público estadual. Que os ocupantes dos cargos em comissão, constantes da estrutura organizacional as diversas Secretarias, Gabinete do Governador, Casa Civil e Órgãos sejam portadores de nível superior, tudo conforme o artigo 34, da Lei n de 30 de dezembro de 1991, anexo III. Isto faz com que os futuros ocupantes tenham os conhecimentos exigidos e necessários para ocuparem os respectivos cargos. Entre as providências a serem adotada pelo Poder Executivo ( Art.146), determinar a criação de Grupo de Trabalho, para acompanhar a implantação da reforma administrativa e organizacional proposta, tendo em vista, principalmente, a extinção de dois órgãos, o Instituto do Meio Ambiente IMA e o Instituto de Gestão das Águas e Clima INGÁ, e a criação de um novo Instituto o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos INEMA,que são Órgãos de grande importância para o meio ambiente e recursos hídricos. São Órgãos gestores da Politica Estadual de Recursos Hídricos, que tem poder de decisão de outorgas e licenciamentos. Tal Grupo será responsável pelo o acompanhamento e fiscalização dos processos e cadastros hoje em andamento, que deverão ser concluídos no prazo de 180 dias definido pelo Projeto de Lei em pauta. Extinguir um cargo de Secretário Extraordinário, criado conforme a Lei n de 22 de maio de 1991, alterada pela Lei n de 18 de janeiro de Tal cargo está atualmente ocupado pelo Secretário Extraordinário da Copa 2014, como a Secretaria de acordo com este Projeto está se transformando em Secretaria de Estado e criando um cargo de Secretário, não tem porque não extinguir tal cargo. Assegurar as funções atuais do CEPRAM.

2 EMENDAS JÁ APRESENTADAS DE N S 002 E 003 Emenda nº Emenda Aditiva ao Projeto de Lei n /2011, do Poder Executivo que Modifica a estrutura organizacional e de cargos em comissão da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. Acrescenta-se um Art. 147 ao PL /11, renumerando os subsequentes, com a seguinte disposição: '''Art. 1º - A estrutura da Administração Pública do Poder Executivo Estadual fica modificada, na forma da presente Lei Art Os cargos criados e relacionados nos artigos da presente Lei serão ocupados, no limite mínimo de 30%, por servidores públicos de carreira do quadro funcional do Estado, e ou a que venham ser selecionados através de concurso público, ou ainda, através de convênio, por servidores públicos do âmbito do Governo Federal Sala de Sessões, 19 de abril de 2011 Justificativa Pretende a Emenda em tela, sintoniza-se com a preocupação da sociedade e, acima de tudo, motivados pela oportunidade da valorização do quadro de servidores públicos de carreira do Estado, considerando o quantitativo de cargos criados e os que serão extintos, conforme PL do Executivo, demonstrando que, teremos um total de 174 novos cargos na Maquina Administrativa, o que totaliza Cargos em Comissão no âmbito do Governo da Bahia.

3 Ao Tempo que a emenda em tela, procura minimizar o aumento de despesas ao erário com pessoal, dando-se melhor eficiência aos recursos na atual gestão governamental do Estado da Bahia. Além disso, acreditarmos que nesta direção, estamos também apoiando o atendimento das demandas da melhoria dos serviços públicos, que a cada momento, vem se acumulando, com forte tendência em represar atendimentos, principalmente naqueles mais prioritários, como a questão da segurança pública, Saúde e Educação. Assim, pelo Projeto acima citado o Poder Executivo propõe a criação de 04 (quatro) Secretarias, transformando a AGECOM em Secretaria de Comunicação Social SECOM, e a Superintendência de Assuntos Penais SAP, da estrutura da Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH, em Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização SEAP, cria a Secretaria de Politicas para as Mulheres SERMULHER, e a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil SECOPA. Altera a estrutura de cargos em comissão do Gabinete do Governador, criando 39 cargos, e de diversas Secretarias, como da Casa Civil, da Indústria Comércio e Mineração SICM, Secretaria da Cultura, altera a estrutura organizacional da Secretaria do Meio Ambiente SEMA, extinguindo IMA e INGA e criando o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos INEMA. No total pela proposta apresentada serão criados cargos em comissão e extinguidos 944, dando portanto um aumento de 174 cargos em comissão na estrutura do quadro de cargos em comissão do Poder Executivo Estadual. Reafirmamos, mais uma vez, a pretensão da emenda, que ganha força pela valorização dos servidores públicos do Estado, pois terão a oportunidade de ocupar um cargo em comissão, como forma de benefício para melhorar o seu salário, como também para uma futura aposentadoria, pois poderá adquirir a estabilidade econômica no cargo. Sendo o cargo em comissão ocupado por servidor Público concursado, a contribuição de previdência será pelo FUNPREV, o que irá fortalecer o sistema de previdência, com aumento de contribuições e também haverá uma economia, pois pela contribuição do INSS, sendo o ocupante estranho ao sistema, é maior, o que gerará mais despesas para o Estado. Sala das Sessões, 19 de abril de 2011

4 Emenda nº Emenda Modificativa ao Projeto de Lei n /2011, do Poder Executivo que Modifica a estrutura organizacional e de cargos em comissão da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. Dá nova redação ao caput do Art.72 do PL /11, ficando com a seguinte redação: '''Art. 1º - A estrutura da Administração Pública do Poder Executivo Estadual fica modificada, na forma da presente Lei Art Os cargos em comissão de Secretário Particular do Governador, símbolo DAS-2A e de Chefe de Cerimonial, símbolo DAS-2A, alocados no Gabinete do Governador, serão ocupados por portadores de diploma de nível superior, assim como, os demais cargos definidos pela Seção IV - Dos Cargos em Comissão, definidos pelos Arts. 32 a 34, da Lei n de 30 de dezembro de 1991, de acordo com anexo III, da referida Lei Sala de Sessões, 19 de abril de 2011 Justificativa A Lei n 6.354, de 30 de dezembro de 1991, estabelece normas gerais para os planos de carreira da administração pública estadual, além de dispor sobre os cargos em comissão. Segundo Parecer n GAB 06/2007, da Procuradora Geral do Estado, de 17 de janeiro de 2007, que conclui afirmando II - são privativos de portadores de diploma de nível superior, além daqueles cargos em comissão privativos de carreiras para as quais exigidas de diploma universitário,

5 os cargos de provimento temporário a seguir:... E lista todos os cargos, inclusive o de Secretário Particular do Governador e Diretor de Cerimonial, todos DAS -2A, DAS 2-B, etc. Pela proposta do Chefe do Poder Executivo como consta no art. 72 do Projeto de Lei, está descumprindo a Lei n 6.354, de 30 de dezembro de 1991, e também uma recomendação da Procuradoria Geral do Estado. Ademais, ir na direção em que o atual chefe do Executivo Baiano aponta, é ir contra qualquer política que passe pela valorização do saber e do primado pela formação educacional, que neste caso seria um verdadeiro atentado contra o esforço sobre-humano que a nossa juventude faz para chegar até a universidade e daí obter uma titulação de nível superior, o que soa em desacordo e desqualificar a propalada política do Governo Federal e do próprio Estado na criação de universidades e estímulo a formação superior no país. Além de, naturalmente, observarmos que quando se preenchem cargos estratégicos e de complexidade pela necessidade de se entender com clareza as funções do estado por pessoas que não tiveram o preparo acadêmico ou preparo universitário, reduzem-se a capacidade do saber planejar, do saber executar a gestão pública e a sociedade é quem paga pelo desserviço, vindo mesmo a contrariar os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Sabemos ainda que hoje o mercado já exige MBA, mestrado, doutorado e mesmo pós-doutorado para ocupação de cargos relevantes e estratégicos. E neste caso da coisa pública, requer a convocação dos melhores especialistas na arte de conhecer os desafios, os meandros e as sinuosidades da administração pública, profissionais evidentemente mais capacitados a desenvolver uma gestão coadunada pelas boas práticas, associadas às políticas públicas com lastro nos interesses dos baianos e da Bahia. São notórias as exigências de formação superior e continuada para os cargos acima. A redução no nível de escolaridade sugere falta de confiança do próprio governo na política educacional e abre um perigoso precedente para se justificar ou minimizar qualquer esforço nesse sentido. Sala das Sessões, 19 de abril de 2011