AOS TRANCOS E BARRANCOS": OS DESAFIOS DA PRÁTICA DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PEDOLOGIA NO ESTADO DO CEARÁ

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1 AOS TRANCOS E BARRANCOS": OS DESAFIOS DA PRÁTICA DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PEDOLOGIA NO ESTADO DO CEARÁ MOISÉS DE OLIVEIRA 1 * (ID), VLÁDIA PINTO VIDAL DE OLIVEIRA 2 (PO) 1. Universidade Federal do Ceará Programa de Iniciação a Docência 2. Universidade Federal do Ceará Curso de Geografia prof.moises.de.oliveira@gmail.com Palavras-chave: pedologia.prática.desafios.solos Resumo O presente trabalho foi desenvolvido a partir das experiências de monitoria e busca apresentar as atividades que são desenvolvidas durante o trabalho de campo da disciplina de pedologia e os desafios enfrentados e como eles podem prejudicar ou servir como experiência para o ensino e aprendizado do aluno. Ela é uma disciplina essencial para os estudos ambientais relacionados ao trabalho do profissional geógrafo e de áreas afins, por isso é preciso ter atenção em seu estudo. Introdução O presente trabalho foi desenvolvido a partir das experiências adquiridas na monitoria da disciplina de Pedologia ofertada para os cursos de Geografia, Biologia e Ciências Ambientais da Universidade Federal do Ceará. A Pedologia é uma das ramificações das Ciências do Solo que busca apreender o solo, definindo categorias básicas de descrição, classificação e mapeamento. Descreve-se o solo objetivando enquadrá-lo em um corpo de categorias definidas e conhecidas, através dos quais este será classificado e sua ocorrência espacial representada (DAMATTÊ, 1979 apud BARROS, 1990). Para isto, deve-se levar em consideração a interação entre os fatores ambientais, tais como material geológico, relevo, clima e organismos que atuam em função do tempo. O solo, o objeto de estudo desta da Pedologia, por sua vez pode ser definido como: (...) um material mineral e/ou orgânico inconsolidado, poroso, finamente granulado, com natureza e propriedades particulares, herdadas da interação de processos pedogenéticos com fatores ambientais envolvendo as variáveis: material de origem, clima, organismos vivos, relevo e tempo. Desse modo, os solos são capazes de dar sustento à vida de vegetais terrestres superiores. (BIGARELA et al, 1996) Essa disciplina se mostra como importante a ponto de fazer parte da matriz curricular obrigatória do curso de Geografia e como componente optativo, porém essencial para outras áreas de estudo, pois ela é parte essencial dos estudos de ambientais. XVII Encontro de Iniciação à Docência Universidade de Fortaleza/2017 ISSN

2 Metodologia Ela é uma disciplina no qual a teoria e a prática devem estar em constante dialogo, sendo construída em três fases: (a) a fundamentação teórica, (b) as práticas de laboratório e (c) a atividade de campo. A fundamentação teórica é aquela que é desenvolvida em sala de aula a partir do material bibliográfico já elaborado. Inicia-se com o estudo dos conteúdos básicos da disciplina, de modo que o aluno possa compreender a interação entre os fatores e processos de formação do solo para que possam relacionar com suas as características, como elas podem determinar os diferentes tipos, as influências na distribuição da biodiversidade e na sua capacidade produtiva, entendendo as formas de uso e ocupação na área que este solo pode ser encontrado. As práticas de laboratório servem para dar subsídio à prática de campo, uma vez que são realizados procedimentos básicos que devem ser aplicados em campo, dando ênfase ao estudo das características morfológicas do solo: cor, estrutura, textura e consistência. Segundo Cavalcanti (2007, p.2), denomina-se campo o local, área ou região, para onde o pesquisador vai, a fim de observar, registrar, descrever e explicar fatos ou fenômenos geográficos. Considerado como um instrumento didático pedagógico, um processo, uma técnica, ou mesmo um método, a pesquisa de campo é de fundamental importância para a Geografia, pois é através dela, que os geógrafos entram em contato com a realidade, construindo o conhecimento geográfico. ciências. Suertegaray (2002) destaca a sua importância como ferramenta para muitas outras Este procedimento, como sabemos, não é de uso exclusivo da pesquisa em geografia, dele se apossam as mais diferentes áreas do conhecimento, sejam classificadas como exata, da terra ou social. No entanto, consideramos necessário resgatar a discussão sob a óptica da produção do conhecimento, este sem duvida já iniciado. Desnecessário seria falar da fundamental importância do trabalho de campo na pesquisa em geografia. O estudo detalhado em campo do solo deve ser feito a partir de uma secção vertical que permite observar o solo em seu conjunto desde sua superfície até o material originário, denominada de perfil, que por sua vez, é dividido em camadas horizontais ou sub-horizontais, cada uma delas com características e propriedades diferentes. Estas camadas também podem ser chamadas de horizontes. Para isso, é interessante escolher trajetos onde exista a possibilidade de encontrar ambientes com maior variedade de tipos de solos para que se possa obter diferentes resultados a partir da prática. Geralmente a coleta e análise de solo em campo são através de trincheiras que exibam os horizontes do solo estudado, no entanto, se faz necessário o uso de barrancos devido a sua utilidade didática e facilidade.

3 A cor é certamente a característica mais evidente em um perfil de solo. Os horizontes tendem a apresentar uma coloração diferenciada entre os mais próximos da superfície e os mais próximos da rocha. Para esta análise, é necessário comparar a cor de um torrão de solo seco e úmido com as representadas na tabela de cores de Munsell (também conhecida como Carta de Munsell). Nessa tabela, usam-se padrões de cores organizados de acordo com três componentes relacionados à forma como veem a cor: o matiz (cor fundamental de arco-íris ou mistura dessas cores), value (tonalidade de cinza) e croma (é a intensidade, a expressão do matiz que indica a proporção de mistura com tonalidade de cinza indicada pelo value). A análise da estrutura do solo em laboratório é feita a partir de uma percepção puramente visual das amostras de solo expostas, no entanto, em alguns casos é necessário o uso do atrito com uma superfície fixa para que seja possível diferenciá-los de torrões de solo, ou a partir da fricção entre os dedos. A amostra de solo deve estar razoavelmente úmida para que possa ser amassada, observando as suas propriedades e relacionando com o teor de cada partícula. As de areia provocam uma sensação áspera entre os dedos e um som de rangidos quando esfregado próximo ao seu ouvido. Um alto teor de silte se traduz em uma sensação de maciez e sedosidade, com pouca pegajosidade ou resistência à deformação. A predominância de argila se mostra através da pegajosidade entre os dedos e plasticidade. (BRADY; WEIL, 2013). A pegajosidade e a plasticidade também estão relacionadas com a consistência do solo quando molhado. A pegajosidade refere-se à aderência do solo e outros objetos, variando entre não pegajosa (não gruda nos dedos) até muito pegajosa. A plasticidade é observada na capacidade do material de ser modelado em diferentes formas, também variando entre não plástica até muito plástica. (SANTOS et al, 2005). Além disso, a consistência deve ser analisada quando o solo estiver seco (dureza) e úmido (friabilidade). A dureza é a resistência à ruptura dos torrões, determinada quando tentamos quebrá-los com os dedos. Ela pode variar entre solta e extremamente dura, quando não é possível ser quebrada com as mãos. O mesmo procedimento pode ser feito para definir a friabilidade do solo. (SANTOS et al, 2005). Para finalizar, os resultados da análise devem ser escritos sistematicamente em uma ficha de campo para que possamos definir a classe de solo que foi analisada de acordo com as suas características. Resultados e Discussão Por se tratar de uma turma de muitos alunos, as primeiras dificuldades encontradas durante a prática de campo é a segurança, pois praticamente todos os barrancos encontrados para análise estão localizados em estradas de grande movimento e sem local adequado para parar o veículo.

4 O Estado do Ceará está em constante crescimento e sua paisagem é frequentemente alterada para dar espaço a novos empreendimentos e facilitar o transporte de cargas e pessoas, fazendo com que não exista ponto fixo para análise de solo. Sabendo disso, é necessário que todos estejam bem atentos ao trajeto para que possam observar a paisagem e verificar a possibilidade de uma parada para prática. Além da segurança, o solo é um objeto de estudo muito sensível e está em constante relação com os demais fatores ambientais como o clima. Os períodos muito chuvosos prejudicam a prática de campo, pois parte importante da análise de um perfil de solo está condicionada ao solo seco, e a umidade interfere diretamente diferenciação dos horizontes do solo uma vez que a cor e a estrutura estão mascaradas. Também é importante ressaltar que nem todos os tipos de solos são possíveis de serem analisados em sua totalidade em campo, pois estão em condições ambientais específicas e exigem um método mais sofisticado para se realizar um levantamento, tais como os solos encontrados em ambientes hidromórficos ou em relevos com muita declividade. Conclusão As dificuldades apresentadas mostram que a prática de campo da disciplina de Pedologia exige o máximo de improviso, já que não é possível fazer um planejamento das atividades que devem ser realizadas. É necessário que o aluno tenha a sensibilidade de perceber os fatores limitantes que podem ser enfrentados durante o trajeto de campo e que elas fazem parte do aprendizado, pois assim é possível compreender a relação do solo com os fatores ambientais e as suas formas de uso e ocupação. Referências BARROS, Omar N. Fernandes. Pequena História Pedológica. Geografia (londrina), Londrina, v. 6, p , BIGARELLA, J. J, BECKER, R. D.; PASSOS, E. Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e Subtropicais Volume 02. Florianópolis: Editora da UFSC, p. BRADY, N. C.; WEIL, R. R. Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 3. ed.,porto Alegre: Bookman, CAPECHE, Cláudio Lucas. Noções sobre tipos de estrutura do solo e sua importância para o manejo conservasionista. Comunicado Técnico, 51. 1ª Ed. Embrapa. Rio de Janeiro, 2008.

5 CAVALCANTI, Agostinho Paula Brito. Trabalho de campo nas pesquisas geográficas disponível em: Acesso em 28 de julho de SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo de solo no campo. 5.ed. Viçosa, MG, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia e trabalho de Campo. In:. Geomorfologia e Geografia Física: uma (re) leitura. Ijuí: Editora da UNIJUI. (no prelo) Agradecimentos Agradecemos a Universidade Federal do Ceará pela concessão das bolsas de Iniciação a Docência; ao Laboratório de Pedologia, Análise Ambiental e Desertificação e sua equipe de bolsistas e colaboradores.

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