ADAPTAÇÃO DO CADERNO DE ENCARGO TIPO DE OBRA DA EP, S.A. P3-PAVIMENTAÇÃO AOS REQUISITOS DA NORMALIZAÇÃO EUROPEIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADAPTAÇÃO DO CADERNO DE ENCARGO TIPO DE OBRA DA EP, S.A. P3-PAVIMENTAÇÃO AOS REQUISITOS DA NORMALIZAÇÃO EUROPEIA"

Transcrição

1

2 ADAPTAÇÃO DO CADERNO DE ENCARGO TIPO DE OBRA DA P3-PAVIMENTAÇÃO AOS REQUISITOS DA NORMALIZAÇÃO EUROPEIA Estradas de Portugal, S.A.

3 CETO _Fev.2009 Objectivo Apresentar as alterações efectuadas ao Capítulo 3 PAVIMENTAÇÃO do Caderno de Encargos Tipo de Obra da (CETO) decorrentes da entrada em vigor do novo acervo normativo nacional que inclui a normalização europeia. O CETO referido será sempre o que se encontra actualmente em vigor, ou seja, a versão de Fevereiro de 2009, que passará doravante a ser designado por CETO_Fev O CETO de 1998 passará a ser designado por CETO_Mar.1998.

4 Índice Introdução Agregados Ligantes betuminosos ü betumes puros de pavimentação ü betumes modificados com polímeros ü betumes duros ü emulsões betuminosas catiónicas Misturas betuminosas a quente Misturas com ligantes hidráulicos Misturas betuminosas a frio Considerações finais

5 CETO _Fev.2009 Introdução Para a definição dos novos valores de referência derivados dos novos ensaios laboratoriais houve que caracterizar uma mesma amostra, das diferentes matérias primas, pelos métodos de ensaio europeus e pelos métodos até agora utilizados (ASTM, LNEC, AASHTO, etc.) e proceder à sua comparação por forma a obter correlações entre os dois processos. No âmbito das CT153 e da CT154 foi celebrado um protocolo entre a EP e o LNEC para a caracterização das seguintes matérias primas: Agregados Ligantes De acordo com os resultados obtidos foram definidos os novos valores de referência e procedeu-se à designação dos produtos segundo a terminologia definida pelas respectivas normas de produto para: Agregados Ligantes Misturas betuminosas, com ligantes hidráulicos

6 CETO _Fev.2009 Agregados Foi efectuada uma amostragem nacional dos vários tipos de agregados usualmente utilizados em obras de pavimentação.

7 Agregados Requisitos físicos (NP EN13043, NP EN13242, NP EN 13285, NP EN 12620) Os resultados obtidos permitiram definir os seguintes valores de referência para um agregado britado de granulometria extensa a aplicar em CAMADAS DE BASE. Propriedades Ref. normativa CETO_Fev.2009 Ref.ª normativa CETO_Mar.1998 Índices de lamelação e alongamento - - BS % Índice de achatamento NP EN % - - Equivalente de areia e azul de metileno NP EN NP EN Se teor em finos > 3 % SE 40 % ou SE < 40 % e MB 2,5 g/kg LNEC E199 AFNOR % ou < 50 % e Vac < 25 Coeficiente de Los Angeles NP EN LA 40 LNEC E % (gran. A)

8 Requisitos / propriedades Forma do agregado grosso - Índice de achatamento Percentagem de partículas esmagadas ou partidas e de partículas totalmente roladas nos agregados grossos Qualidade dos finos - Valor de equivalente de areia, mínimo e Valor do ensaio de azul de metileno, máximo Resistência à fragmentação do agregado grosso, coeficiente Los Angeles Ref.ª normativa Unid. ABGE para camada de base NP EN % 30 (a) NP EN % C 90/3 NP EN 933-8, NP EN % g/kg Se a percentagem de passados no peneiro de for inferior a 3 % os finos podem ser considerados não prejudiciais. Se o teor total de finos for superior a 3 %, então SE 50. Caso SE < 50, então MB 2,0 NP EN % LA 40 Agregados Requisitos físicos (NP EN13043, NP EN13242, NP EN 13285, NP EN 12620) Resistência ao desgaste por atrito do agregado grosso, coeficiente micro-deval NP EN % M DE 25 Massa volúmica das partículas NP EN Mg/m 3 A declarar Absorção de água NP EN % A declarar "Sonnenbrand" do basalto NP EN e NP EN % Em caso de dúvida, onde existam indícios de "Sonnenbrand", perda de massa após a ebulição 1 e SB LA 8 A aplicação das NP EN e EN aos ABGE para CAMADAS DE BASE Resistência ao gelo e ao degelo, valor de absorção de água como ensaio de triagem e valor do sulfato de magnésio NP EN e NP EN % Se a absorção de água for superior a WA 24 2, então o valor do sulfato de magnésio deve estar enquadrado em MS 35

9 Agregados Requisitos granulométricos A necessidade de definir a curvas granulométricas pelos novos peneiros EN levou ao ajuste das curvas granulométricas anteriormente definidas para os peneiros ASTM. Exemplo: agregados britados de granulometria extensa para aplicação em CAMADAS DE BASE. % de material passado CETO_ CETO_ ,01 0, Dimensão das partículas (mm)

10 Fíleres Requisitos granulométricos (NP EN e NP EN 12620) Fíler: todo o agregado cuja maior parte passa no peneiro de 0,063 mm. Percentagem acumulada do material passado Dimensão dos peneiros (mm) Norma de ensaio Limites inferiores e superiores para resultados individuais Amplitude máxima da granulometria declarada pelo produtor ,125 EN ,

11 Requisitos/Propriedades Massa volúmica das partículas Norma de ensaio NP EN Teor em água EN Vazios do fíler seco compactado (Rigden) Perda ao fogo das cinzas volantes Massa volúmica das partículas do fíler comercial Massa volúmica aparente em querosene Unidade Mg/m 3 % em massa Fíleres para mist. bet. NP EN Valor declarado Fíleres para betão NP EN EN % υ28/38 NA EN secção 17 NP EN NP EN % em massa Mg/m 3 Mg/m 3 Ensaio Blaine EN m 2 /kg Qualidade dos finos - valor de azul metileno Teor de cloretos Sulfatos solúveis em ácido Enxofre total Constituintes que alteram o tempo de presa e a resistência do betão - presença de matéria orgânica Constituintes que afectam a estabilidade volumétrica das escórias de alto-forno arrefecidas ao ar - para fíler de escória de alto-forno - desintegração do silicato bicálcio Constituintes que afectam a estabilidade volumétrica das escórias de alto-forno arrefecidas ao ar - para fíler de escória de alto-forno - desintegração do ferro NP EN NP EN secção 7 NP EN secção 12 NP EN secção 11 NP EN secção 15.1 EN secção 19.1 EN secção 19.2 Amplitude valores declarados pelo produtor 6 Amplitude valores declarados pelo produtor 0,2 Amplitude valores declarados pelo produtor entre 0,5 e 0,9 Amplitude valores declarados pelo produtor 140 NR NR g/kg MBF10 MB 2 % NR 0,03 % (1) % em massa % em massa NR NR NR Sem desintegração AS 0,2 (determinado apenas se S> 0,08 %) S 1% em massa; na presença de pirrotite: 0,1% S Cor da solução mais clara que a de referência (2) Fíleres Requisitos químicos e físicos (NP EN e NP EN 12620)

12 Ligantes betuminosos A caracterização laboratorial de diversas amostras, provenientes de diferentes produtores, de betumes puros de pavimentação, de betumes modificados e de emulsões betuminosas permitiu definir valores de referência segundo os novos métodos de ensaio e enquadrar os ligantes betuminosos nas respectivas normas de produto: EN14023 Bitumen and bituminous binder Framework specification for polymer bitumens; EN Bitumen and bituminous binder Specifications for paving grade bitumens; EN Bitumen and bituminous binder Specifications for hard grade paving bitumens; EN Bitumen and bituminous binder Framework for specifying cationic betuminous emulsions

13 Ligantes betuminosos Betumes puros de pavimentação (EN12591) Requisitos Propriedades Referência normativa Unidade 35/50 50/70 Consistência a temperatura de serviço intermédia Consistência à temperatura de serviço elevada Durabilidade, Resistência ao envelhecimento, (RTFOT) a 163 ºC (RTFOT): Penetração a 25 ºC EN Temperatura de amolecimento EN 1427 ºC Variação de massa, máxima EN % 0,5 ou Penetração retida, EN ºC Anexo A % ou Aumento da Temp. de amolecimento EN ºC 8 ( 11) 9 ( 11) Ponto de inflamação EN ISO 2592 ºC Outros Requisitos Ponto de fragilidade de Fraass Viscosidade Cinemática (135º) EN ºC -5-8 EN mm 2 /s Teor em parafinas EN % (m/m) 2,2 Solubilidade EN % 99,0

14 Ligantes betuminosos Betumes modificados com polímeros (EN14023) Requisitos Consistência a temperatura de serviço intermédia Consistência à temperatura de serviço elevada Coesão Propriedades Penetração a 25 ºC Temperatura de amolecimento Força de ductilidade (tracção baixa velocidade) Referência normativa EN 1426 EN 1427 ºC EN EN Variação de massa, EN Durabilidade, % máxima EN Resistência ao Penetração, 25ºC, envelhecimento, EN /10 mm (RTFOT) a 163 ºC Aumento da Temp. (RTFOT): EN 1427 ºC de amolecimento Temperatura de inflamação EN ISO 2592 ºC Ponto de fragilidade de EN ºC Fraass Recuperação elástica a 25ºC EN % Outros Requisitos Estabilidade ao armazenamento, EN (diferença de temp. de amolecimento) EN 1427 ºC Estabilidade ao armazenamento, (diferença na EN penetração) Unid. PMB 10/40 PMB 25/55 PMB 45/80 PMB 65/105 Classe 2 (10-40) J/cm 2 - Classe 3 ( -5) Classe 5 ( 65) Classe 3 (25-55) Classe 3 ( 2) (5ºC) Classe 2 ( 0,3) Classe 7 ( 60) Classe 2 ( 8) Classe 3 ( 235) Classe 3 ( 70) Classe 2 ( 5) Classe 2 ( 9) Classe 4 (45-80) Classe 7 ( 55) Classe 2 ( 3) (5ºC) Classe 6 ( 2) (10ºC) Classe 5 ( -10) Classe 6 (65-105) Classe 2 ( 80) -

15 Ligantes betuminosos Betumes modificados com polímeros (EN14023) CETO_2009 CETO_1998 Requisitos Propriedades Referência normativa Unid. PMB 45/80 PMB 65/ (BBdr) (mbbr) Consistência a temperatura de serviço intermédia Consistência à temperatura de serviço elevada Outros Requisitos Penetração a 25 ºC Temperatura de amolecimento Ponto de fragilidade de Fraass Recuperação elástica a 25ºC Estabilidade ao armazenamento, (diferença de temp. de amolecimento) EN 1426 EN 1427 ºC EN ºC EN % EN ºC EN 1427 Classe 4 (45-80) Classe 7 ( 55) Classe 5 ( -10) Classe 3 ( 70) Classe 2 ( 5) Classe 6 (65-105) Classe 2 ( 80)

16 Ligantes betuminosos Betumes duros (EN 13924) Nos betumes duros continua-se a preconizar o betume 10/20 para camadas de alto módulo, tal como no CETO_1998, pese embora com os requisitos e propriedades definidos na EN13924.

17 Ligantes betuminosos Emulsões betuminosas catiónicas (EN 13808) As emulsões betuminosas catiónicas fabricadas com betumes puros de pavimentação Utilização CETO_2009 CETO_1998 regas de impregnação C 40 B 4 ECI regas de colagem e de cura revestimentos superficiais C 57 B 3 C 66 B 3 ECR-1 ECR-3 grave-emulsão C 57 B 6 ECL-1h misturas abertas a frio C 57 B 4 ECM-2

18 Ligantes betuminosos Emulsões betuminosas catiónicas (EN 13808) As emulsões betuminosas catiónicas fabricadas com betumes modificados Utilização CETO_2009 CETO_1998 regas de colagem C 57 BP 4 ECR-1m microaglomerado betuminoso a frio revestimentos superficiais, impregnação geotêxteis C 62 BP 6 C 60 BP 4 ECL-2m ECR-3m

19 Misturas betuminosas a quente (EN e EN ) As EN a EN definem os requisitos para as misturas betuminosas fabricadas a quente, sendo as propriedades caracterizadas pelos ensaios constantes nas EN a EN As Normas Portuguesas NP EN Misturas betuminosas Especificações dos materiais - Parte 20:Ensaios de Tipo e NP EN Misturas betuminosas Especificações dos materiais - Parte 21: Controlo da Produção em Fábrica são parte integrante do sistema de avaliação da conformidade das misturas betuminosas.

20 Camada Designação CETO_1998 Designação CETO_2009 Macadame Betuminoso Fuso B AC 32 base ligante (MB) Base Macadame Betuminoso Fuso A AC 20 base ligante (MB) Mistura Betuminosa de Alto Módulo AC 20 base ligante (MBAM) Macadame Betuminoso Fuso A AC 20 bin ligante (MB) Mistura Betuminosa Densa AC 20 bin ligante (MBD) Ligação Mistura Betuminosa de Alto Módulo AC 16 bin ligante (MBAM) Betão Betuminoso AC 14 bin ligante (BB) Misturas betuminosas a quente (EN e EN ) Argamassa Betuminosa com betume modificado AC 4 bin ligante (AB) As misturas betuminosas mais usuais Regularização Macadame Betuminoso Fuso A Mistura Betuminosa Densa Betão Betuminoso AC20 reg ligante (MB) AC 20 reg ligante (MBD) AC 14 reg ligante (BB) em Portugal enquadram-se nos grupos asphalt concrete - EN e Argamassa Betuminosa com betume modificado AC 4 reg ligante (AB) porous asphalt EN Betão Betuminoso AC 14 surf ligante (BB) Betão Betuminoso Rugoso AC 14 surf ligante (BBr) Desgaste (micro) Betão Betuminoso Rugoso AC 10 surf ligante (mbbr) Betão betuminoso drenante PA12,5 ligante (BBd)

21 Misturas betuminosas a quente (EN e EN ) Requisitos granulométricos Para a definição dos novos fusos granulométricos optou-se pelo procedimento adoptado para os materiais granulares, ou seja, o ajuste da curva granulométrica existente, às novas exigências decorrentes da aplicação da EN Exemplo: AC14 surf (BB) % de material passado ,01 0, Dimensão das partículas (mm) CETO_1998 CETO_2009

22 Misturas betuminosas a quente (EN e EN ) Houve também que definir os requisitos físicos e químicos para os agregados e para a própria mistura betuminosa de acordo com as novas normas de ensaio e de produto. Esta definição foi efectuada não só com base em resultados de ensaios efectuados, mas sobretudo com base na experiência adquirida com a execução de misturas betuminosas. Opção pela abordagem empírica e manutenção do ensaio Marshall dado não haver ainda experiência necessária para a abordagem fundamental recurso a ensaios de desempenho.

23 Requisitos/ Propriedades Refª norm. Uni AC 14 surf (BB) Qualidade dos finos 3%-10% >10% NP EN g/kg MB F 10 Satisfazer os requisitos aplicáveis aos fíleres Forma do agregado grosso Índice de achatamento NPEN FI 20 %de superfícies esmagadas e partidas nos agregados grossos NP EN % C 100/0 coeficiente Los Angeles (resist. à fragmentação) NP EN secção 5 % LA 20 (c) Coeficiente micro-deval (resistência ao desgaste por atrito) NP EN % M DE 15 Resistência ao polimento NP EN % PSV 50 Massa volúmica das partículas NP EN Mg/m 3 A declarar Absorção de água NP EN % 1 Baridade NP EN Mg/m 3 A declarar Resistência ao gelo e ao degelo [valor de absorção de água (wa) como ensaio de triagem e valor do sulfato de magnésio (MS)] Resistência ao choque térmico NPEN NPEN NP EN NP EN secção 5 Afinidade dos agregados grossos aos ligantes betuminosos EN Sonnenbrand do basalto Características Marshall % % Se WA >2, o valor do sulfato de magnésio deve estar enquadrado em MS 35 A declarar NP EN NP EN Perda de massa após a % secção 5 ebulição 1 e SB LA 8 Estabilidade, máx. KN Smax15 (a) Estabilidade, mín. EN KN Smim7,5 Deformação, máx. mm F4 Deformação, mín mm F2 Quociente Marshall KN/mm Qmin3 Vazios na mistura de agregados (VMA), mín. EN % VMAmin14 Porosidade, Vm EN % Vmin3,0-Vmax5 Relação ponderal de filer /ligante _ % Item Misturas betuminosas a quente (EN e EN ) Requisitos físicos e químicos Índice de Resistência Conservada (IRC) em ensaios de compressão Marshall, mín. MIL-STD- 620A % 80 Resistência à Deformação mm/10^3 Taxa de deformação TS AIR permanente EN cicl carga Categoria a declarar ( Wheel-tracking ) Profundidade de rodeira máxima, PRD AIR % % de ligante, mín. - % Bmin4,0 (e) Sensibilidade à água, ITSR, mín EN % Categoria a declarar

24 Misturas com ligantes hidráulicos Cimento (NP EN e NP EN 197-2) As misturas com ligantes hidráulicos cimento e cal são também abrangidas pelas normas europeias, assim como os materiais que as compõem. A NP EN agrupa os cimentos em cinco grupos principais: CEM I cimento portland CEM II cimento Portland composto CEM III Cimento de alto forno CEM IV Cimento pozolâmico CEM V Cimento composto

25 Misturas com ligantes hidráulicos Cal (NP EN 459-1) A NP EN define os diversos tipos de cal: Cal aérea; Cal viva; Cal hidratada; Cal cálcica; Cal dolomítica; Cal dolomítica semi-hidratada; Cal dolomítica hidratada; Cal hidráulica natural; Cal hidráulica.

26 Misturas com ligantes hidráulicos Água (NP EN 1008) A norma NP EN 1008 considera que, em geral, a aptidão da água para o fabrico de betão depende da sua origem, e, define os seguintes tipos: Água potável, água recuperada nos processos da indústria de betão; Água subterrânea; Água superficial natural e água residual industrial; Água do mar e água salobra; Água residual doméstica.

27 Misturas com ligantes hidráulicos Adições (NP EN 206-1) e Adjuvantes (NP EN 934-2) Adições Fíler calcário (Tipo I adições quase inertes) Cinzas volantes (Tipo II adições pozolânicas ou hidráulicas latentes) Sílica de fumo (Tipo II adições pozolânicas ou hidráulicas latentes) Adjuvantes Acelerador de endurecimento Plastificante/redutor de água/retardador de presa Superplastificante/forte redutor de água Retentor de água; Acelerador de presa Plastificante/redutor de água Retardador de presa Introdutor de ar Hidrófugo

28 Misturas com ligantes hidráulicos Camadas de misturas tratadas com ligantes hidráulicos As misturas tratadas com ligantes hidráulicos devem obedecer aos requisitos das seguintes Normas Europeias: EN Hydraulically bound mixtures Specifications Part 1: Cement bound granular mixtures; EN Hydraulically bound mixtures Specifications Part 10: Soil treated by cement; EN Hydraulically bound mixtures Specifications Part 11: Soil treated by lime.

29 Misturas com ligantes hidráulicos Camadas de misturas tratadas com ligantes hidráulicos Solos tratados com cimento (solo-cimento) com características de sub-base - EN Mistura Referência Solo-Cimento fabricado em central Requisitos / Propriedades Uni. normativa Solo-Cimento fabricado "in situ" % de ligante, mínima % 3 % dos restantes materais NA constituintes % Granulometria NP EN NA A declarar Baridade seca EN Mg/m 3 Teor de água, mínimo EN % W 0,95 Requisitos da Mistura Fresca Grau de pulverização (P) EN % A declarar CBR Imediato (CBRi) EN % Valor de projecto Comportamento mecânico em laboratório Resistência à água Resistência à compressão (R c ), mínima Expansibilidade linear após imersão em água (LS) EN MPa C 0,8/1 EN mm A declarar

30 Misturas com ligantes hidráulicos Camadas de betão hidráulico Para além do constante na NP EN 206-1, os requisitos a respeitar relativamente aos materiais a utilizar em camadas de betão hidráulico, nomeadamente em pavimentos em betão hidráulico (pavimentos rígidos) são definidos pelas Normas Europeias: NP EN Pavimentos em betão Parte 1: Materiais; NP EN Pavimentos em betão Parte 2: Requisitos funcionais para pavimentos em betão.

31 Referências Sub-base Requisitos/Propriedades Unid. normativas Em betão pobre vibrado Qualidade dos finos, Teor de NP EN % finos Qualidade dos finos, Equivalente Se o teor total de finos for superior a 3 % (em massa), então SE 60. NP EN de Areia Caso SE < 60, então MB 1,5 (a) Qualidade dos finos, Azul de NP EN g/kg metileno Forma do agregado grosso NP EN FI Índice de achatamento 20 Finura dos agregados finos, Agregado fino de granulometria grossa CF de 2,4; Agregado fino de NP EN módulo de finura granulometria média MF de 1,5; Agregado fino de granulometria fina FF de 0,6 Teor de conchas NP EN % SC 10 Resistência à fragmentação do NP EN agregado grosso, coeficiente Los - LA secção 5 20 Angeles Resistência ao desgaste por atrito do agregado grosso, coeficiente micro-deval Resistência ao polimento, coeficiente de polimento acelerado NP EN M DE 25 NP EN PSV 50 Massa volúmica das partículas NP EN Mg/m 3 A declarar (b) Absorção de água NP EN % Resistência ao gelo e ao degelo, valor de absorção de água como ensaio de triagem e valor do sulfato de magnésio Teor de carbonato dos agregados finos Teor de iões cloro solúveis em água Teor de sulfatos solúveis em ácido Enxofre total Contaminantes orgânicos leves Constituintes que alteram o tempo de presa e a resistência da mistura/betão NP EN NP EN EN secção 5 NP EN secção 12 NP EN secção 12 NP EN secção 11 NP EN secção 14.2 NP EN secção 15.1 ou secção 15.2 ou secção 15.3 % Se WA > 2 (absorção de água), então o valor do sulfato de magnésio deve estar enquadrado em MS 35 (c) % A declarar (b) % 0,01 % % AS 0,2 % S 1 (d) % 0,5 % em massa do agregado fino ou 0,1 % em massa do agregado grosso - Não devem conter matéria orgânica (e) Reactividade álcalis-sílica LNEC E Classe I, agregados não reactivos Misturas com ligantes hidráulicos Camadas de betão hidráulico

32 Misturas betuminosas a frio As misturas betuminosas a frio não têm Norma Europeia de produto aplicável pelo que os requisitos são definidos de acordo com: As disposições constantes da NP EN Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação; A percentagem de material passado numa série de peneiros de acordo com a NP EN Distribuição granulométrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturas, quando os requisitos granulométricos aplicáveis à mistura não se integram na Norma acima referida.

33 Considerações finais A marcação CE dos agregados (2004), das misturas betuminosas (2008) e dos betumes (2011) veio reforçar a necessidade da adaptação dos elementos de obra à nova realidade normativa; A revisão da versão de Mar_1998 do Caderno de Encargos Tipo da EP teve em conta a adaptação ao novo acervo normativo nacional: A aplicação dos novos métodos de ensaio; O cumprimento das novas normas de produto: agregados, misturas betuminosas, misturas com ligantes hidráulicos; A aplicação em obra do CETO_Fev.2009 permitirá aferir e validar os valores de referência adoptados Þ actualizações periódicas do CETO; A revisão periódica das normas implicará uma actualização contínua do CETO; Nova revisão abrangerá os restantes capítulos do CETO.

34 O CETO_Fev.2009 encontra-se disponível on line em: OBRIGADA PELA ATENÇÃO DISPENSADA

Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos agregados. Maria de Lurdes Antunes, LNEC

Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos agregados. Maria de Lurdes Antunes, LNEC Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos., LNEC Agregados: Normas harmonizadas (1/2) EN 12620 Agregados para betão EN 13043 Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais

Leia mais

!"#$%&'()" * &*+,-.-%+()" /* 0+1-2*#%"$ AGREGADOS

!#$%&'() * &*+,-.-%+() /* 0+1-2*#%$ AGREGADOS AGREGADOS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS Construção e Reabilitação de Pavimentos AGREGADOS DOCUMENTO BASE Trabalho realizado para o InIR pela empresa CAeMD Publicações e Projectos de Engenharia, Lda, coordenado

Leia mais

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. IST - DECivil. Total de páginas: 15 1. Aula T7 Pavimentos. Materiais de pavimentação:

Construção. e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes. IST - DECivil. Total de páginas: 15 1. Aula T7 Pavimentos. Materiais de pavimentação: 1/44 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos Sumário da aula Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas Composição Principais funções nas camadas do pavimento

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa

Memória Descritiva e Justificativa Memória Descritiva e Justificativa 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O presente projecto diz respeito à pavimentação de arruamentos na freguesia de Santa Joana. Os arruamentos a pavimentar são os seguintes: Rua

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS AGREGADOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS AGREGADOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS 1 agregado aterial granular usado na construção. O agregado pode ser natural, artificial ou reciclado. : 70 a 80% do volume do betão 2 composição de 1 m 3 de betão : por exemplo cimento água agregados

Leia mais

Tabela de preços de ensaios do LREC. Designação do Ensaio

Tabela de preços de ensaios do LREC. Designação do Ensaio do AÇOS AC01-1 Tração de rotura de arames EN ISO 6892-1 30,00 AÇOS AC02-1 Tração de varões (todos os parâmetros) EN ISO 6892-1 53,00 AGREGADOS AG01-1 Agregados - Amostragem para pavimentação (1) LNEC E

Leia mais

Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação

Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação EN 303 para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas, aeroportos e outras áreas de circulação Características dos agregados grossos e finos Granulometria (análise granulométrica) Resistência

Leia mais

1 - EQUIPAMENTO LABORATORIAL E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS

1 - EQUIPAMENTO LABORATORIAL E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS 1 - EQUIPAMENTO LABORATORIAL E REALIZAÇÃO DE ENSAIOS Sempre que solicitado a entidade executante deve dispor de meios para efectuar o controlo permanente, através dos seguintes ensaios: - Prensa para ensaios

Leia mais

Levantamento das características dos agregados. Fernando Castelo Branco Universidade de Coimbra DCT/FCTUC

Levantamento das características dos agregados. Fernando Castelo Branco Universidade de Coimbra DCT/FCTUC Levantamento das características dos agregados produzidos em Portugal Universidade de Coimbra DCT/FCTUC Levantamentos das características dos agregados produzidos em Portugal: Patrocínio: Realização: InIR

Leia mais

Total de páginas: 8 1

Total de páginas: 8 1 1/24 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T6 Pavimentos 2/24 Sumário da aula Pavimentos rodoviários: Tipos de pavimentos Funções das camadas do pavimento Materiais de pavimentação:

Leia mais

ADJUVANTES PARA AS ARGAMASSAS OU BETÕES

ADJUVANTES PARA AS ARGAMASSAS OU BETÕES 1.1. OBJECTO Os adjuvantes para as argamassas ou betões devem obedecer às condições técnicas gerais relativas a materiais e elementos de construção e ainda aos vários documentos que lhe são aplicáveis.

Leia mais

LE 18-1/2015. 1 julho. AV DO BRASIL 101 1700-066 LISBOA tel.: 21 844 35 65 fax: 21 844 30 11 e-e: livraria@lnec.pt www.lnec.

LE 18-1/2015. 1 julho. AV DO BRASIL 101 1700-066 LISBOA tel.: 21 844 35 65 fax: 21 844 30 11 e-e: livraria@lnec.pt www.lnec. LE 18-1/2015 1 julho AV DO BRASIL 101 1700-066 LISBOA tel.: 21 844 35 65 fax: 21 844 30 11 e-e: livraria@lnec.pt www.lnec.pt/livraria Mais informações sobre as Especificações www.lnec.pt lista de especificações

Leia mais

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS INTRODUÇÃO O empirismo durante a especificação dos materiais A complexidade do número de variáveis envolvidas

Leia mais

14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS 14.02 - DRENAGEM CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Aplicam-se a todos os materiais as disposições constantes do capítulo 14.00 deste caderno de encargos, nomeadamente 14.00.1, 14.00.2, 14.00.3 e 14.00.4 e

Leia mais

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO COM A EN 118 RECICLADO SEMI - QUENTE COM EMULSÃO BETUMINOSA 1. Definição Define-se como reciclado semi-quente

Leia mais

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO. ANÁLISE DA VIABILIDADE DA SUA APLICAÇÃO EM MISTURAS BETUMINOSAS

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO. ANÁLISE DA VIABILIDADE DA SUA APLICAÇÃO EM MISTURAS BETUMINOSAS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO. ANÁLISE DA VIABILIDADE DA SUA APLICAÇÃO EM MISTURAS BETUMINOSAS Ana Duarte Conceição 1, Rosa Luzia 2 e Dinis Gardete 2 1 Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico

Leia mais

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO

ANIPB ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO SUMÁRIO ENSAIOS DE TIPO INICIAIS E CONCEPÇÃO DOS PAVIMENTOS DE VIGOTAS. DOCUMENTOS DE APLICAÇÃO Manuel Baião ANIPB Seminário sobre Marcação CE das vigotas Coimbra, CTCV, 9 de Dezembro de 2010 ENSAIOS DE TIPO INICIAIS

Leia mais

BETUME BORRACHA. Pedro Seixas, PROBIGALP. Luís Gomes, MOTA-ENGIL. Susana Maricato, GALP ENERGIA

BETUME BORRACHA. Pedro Seixas, PROBIGALP. Luís Gomes, MOTA-ENGIL. Susana Maricato, GALP ENERGIA BETUME BORRACHA Pedro Seixas, PROBIGALP Luís Gomes, MOTA-ENGIL Susana Maricato, GALP ENERGIA Princípios gerais Construir Estradas de altas prestações; Colaborar na protecção do meio ambiente. Ecoeficácia

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO BMB EM PORTUGAL: A EXPERIÊNCIA OBTIDA AO LONGO DE 7 ANOS NAS OBRAS EM SERVIÇO. Paulo Fonseca e Rui Barros

A UTILIZAÇÃO DO BMB EM PORTUGAL: A EXPERIÊNCIA OBTIDA AO LONGO DE 7 ANOS NAS OBRAS EM SERVIÇO. Paulo Fonseca e Rui Barros A UTILIZAÇÃO DO EM PORTUGAL: A EXPERIÊNCIA OBTIDA AO LONGO DE 7 ANOS NAS OBRAS EM SERVIÇO Paulo Fonseca e Rui Barros Recordando o que é o Incorpora de 20 a 22% de granulado de borracha EN 14023:2005 Betumes

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2. Apoio às aulas práticas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2. Apoio às aulas práticas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 Apoio às aulas práticas Joana de Sousa Coutinho FEUP 2002 MC2 0 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 Calda de cimento Argamassa Betão Cimento+água (+adjuvantes) Areia+ Cimento+água (+adjuvantes)

Leia mais

Marcação CE na Indústria Extractiva e Transformadora

Marcação CE na Indústria Extractiva e Transformadora CTCV Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro 1 de Abril 2009 Marcação CE na Indústria Extractiva e Transformadora Francelina Pinto 1 Apresentação da associação ANIET Associação Nacional da Indústria

Leia mais

Construção e Reabilitação de Pavimentos Ligantes Betuminosos DOCUMENTO BASE

Construção e Reabilitação de Pavimentos Ligantes Betuminosos DOCUMENTO BASE DISPOSIÇÕES NORMATIVAS Construção e Reabilitação de Pavimentos Ligantes Betuminosos DOCUMENTO BASE Trabalho realizado para o InIR pela empresa CAeMD Publicações e Projectos de Engenharia, Lda, coordenado

Leia mais

REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS DE TRUTAS 2.ª FASE E REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (PROJECTO DE EXECUÇÃO)

REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS DE TRUTAS 2.ª FASE E REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (PROJECTO DE EXECUÇÃO) REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS DE TRUTAS 2.ª FASE E REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (PROJECTO DE EXECUÇÃO) VOLUME II CADERNO DE ENCARGOS - CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS Volume 2 Pavimentação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO PAVIMENTO NO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO.

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO PAVIMENTO NO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO. AVALIAÇÃO DO EFEITO DO PAVIMENTO NO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO. CARLOS GUERRA AUTO-ESTRADAS DO ATLANTICO, S.A.. FERNANDO PALMA RUIVO DIRECTOR TÉCNICO, CERTIPROJECTO, Lda. DIVISÃO DE ACÚSTICA APLICADA

Leia mais

Índice. 16.03 - Pavimentação...7. Dicionário de rubricas e critérios de medição...7. 16.03.1 Camadas granulares...8

Índice. 16.03 - Pavimentação...7. Dicionário de rubricas e critérios de medição...7. 16.03.1 Camadas granulares...8 16.03 - Pavimentação Dicionário de rubricas e critérios de medição Índice 16.03 - Pavimentação...7 Dicionário de rubricas e critérios de medição...7 16.03.1 Camadas granulares...8 16.03.1.1 - Camada de

Leia mais

II Feira Serpa Energias Indústrias Sustentáveis e Criativas Seminário Construção Sustentável

II Feira Serpa Energias Indústrias Sustentáveis e Criativas Seminário Construção Sustentável II Feira Serpa Energias Indústrias Sustentáveis e Criativas Seminário Construção Sustentável Utilização de RCD no Fabrico de Betão Estrutural Trabalho de Investigação Serpa, 19 de Novembro de 2010 Rui

Leia mais

Primário de base epoxi e ligante para argamassas de reparação

Primário de base epoxi e ligante para argamassas de reparação Ficha de Produto Edição de Abril de 2011 Nº de identificação: 07.502 Versão nº 1 Sikagard 186 Primário de base epoxi e ligante para argamassas de reparação Construction Descrição do produto Utilizações

Leia mais

Técnicas de conservação dos pavimentos da rede BCR. Dora Baptista, Fernanda Caetano, Joana Martins e Armando Matos - Brisa, Engenharia e Gestão

Técnicas de conservação dos pavimentos da rede BCR. Dora Baptista, Fernanda Caetano, Joana Martins e Armando Matos - Brisa, Engenharia e Gestão Técnicas de conservação dos pavimentos da rede BCR Dora Baptista, Fernanda Caetano, Joana Martins e Armando Matos - Brisa, Engenharia e Gestão Índice 1. Rede BCR 2. Processo para definição das técnicas

Leia mais

TUBOS DE BETÃO ARMADO COM ALMA DE AÇO

TUBOS DE BETÃO ARMADO COM ALMA DE AÇO TUBOS DE BETÃO ARMADO COM ALMA DE AÇO 1. Materiais: 1.1. Cimento O tipo de cimento utilizado é o denominado de Portland, do tipo CEM II/A-L 42,5R GR. Nos casos em que a percentagem de sulfatos, expresso

Leia mais

M/124 PRODUTOS PARA CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA NÃO DEIXE DE LER

M/124 PRODUTOS PARA CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA NÃO DEIXE DE LER NÃO DEIXE DE LER Não obstante o cuidado posto na recolha de informação, o LNEC declina qualquer responsabilidade por erros e omissões que possam ocorrer na lista de normas que se apresenta seguidamente.

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação

CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação CONSTRUÇÃO DA SUPERESTRUTURA Tipos de Serviços em Pavimentação IMPRIMAÇÃO (Prime Coat) ADP Bases Granulares - Aumentar coesão superficial - Impermeabilização - Aderência com revestimento ADP: CM-30 e CM-70

Leia mais

IX JORNADAS TÉCNICAS DA ANIET 9 DE OUTUBRO 2008. Joana Cabral de Sampaio mjs@isep.ipp.pt

IX JORNADAS TÉCNICAS DA ANIET 9 DE OUTUBRO 2008. Joana Cabral de Sampaio mjs@isep.ipp.pt IX JORNADAS TÉCNICAS DA ANIET 9 DE OUTUBRO 2008 Joana Cabral de Sampaio mjs@isep.ipp.pt 1852 É CRIADO O SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO INDUSTRIAL, ASSENTE NA EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO, SENDO A ESCOLA

Leia mais

9.1 GLOSSÁRIO DE TERMOS

9.1 GLOSSÁRIO DE TERMOS 9Anexos 159 Referências EN 12591 - Bitumen and bituminous binders - specification for paving grade bitumens EN 13808 - Framework specifying cationic bituminous emulsions EN 13924 - Bitumen and bituminous

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt)

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Pavimentos de Infraestruturas de Transportes Dimensionamento expedito 1/14 1 Acções (tráfego)

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS ESTABILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS ESTABILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA INTRDUÇÃ Estabilização procedimentos visando a melhoria e estabilidade de propriedades dos solos (resistência, deformabilidade, permeabilidade,...). físico-química ESTABILIZAÇÃ estabilização granulométrica

Leia mais

Caracterização mecânica de misturas betuminosas a aplicar em infra-estruturas de transportes

Caracterização mecânica de misturas betuminosas a aplicar em infra-estruturas de transportes ISEL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA Departamento de Engenharia Civil Caracterização mecânica de misturas betuminosas a aplicar em infra-estruturas de transportes SUSANA FERREIRA MENDES Licenciada

Leia mais

Adjuvantes para Betão

Adjuvantes para Betão Degussa Construction Chemicals Portugal, S.A. Acção de Formação Adjuvantes para Betão Mais de 138 Centros de produção em 78 países Universidade do Algarve - Maio 2006 Enfrentamos os desafios O Trabalho

Leia mais

BETUMINOSOS NO CONCELHO DE VIANA DO ALENTEJO 3.1 MEMÓRIA DESCRITIVA

BETUMINOSOS NO CONCELHO DE VIANA DO ALENTEJO 3.1 MEMÓRIA DESCRITIVA BETUMINOSOS NO CONCELHO DE VIANA DO ALENTEJO 3.1 MEMÓRIA DESCRITIVA 3.1.1 INTRODUÇÃO A Câmara Municipal de Viana do Alentejo pretende, com este projecto, proceder à construção/reparação/reforço do pavimento

Leia mais

11/14/2013 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lago de asfalto Trinidad e Tobago. Introdução (cont.) MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: LIGANTES ASFÁLTICOS

11/14/2013 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Lago de asfalto Trinidad e Tobago. Introdução (cont.) MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO: LIGANTES ASFÁLTICOS 2 Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação (LAPAV) INTRODUÇÃO Material impermeabilizante mais antigo: uso

Leia mais

Presa. Difícil de determinar o instante em que se dá a passagem do estado líquido ao estado sólido

Presa. Difícil de determinar o instante em que se dá a passagem do estado líquido ao estado sólido LIGANTES HIDRÓFILOS CIMENTOS Propriedades físicas e mecânicas do cimento Presa Métodos de definição do início de presa: condutibilidade eléctrica viscosidade desenvolvimento de calor, etc. Difícil de determinar

Leia mais

8. MISTURAS ASFÁLTICAS

8. MISTURAS ASFÁLTICAS 8. MISTURAS ASFÁLTICAS CONCEITUAÇÃO Produtos obtidos em usina, a quente ou a frio, envolvendo agregados e ligantes asfálticos, adequadamente. CLASSIFICAÇÃO Pré misturados a quente (PMQ) - Temperatura 121

Leia mais

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto Públio Penna Firme Rodrigues Públio Penna Firme Rodrigues Graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Mauá, Mestre em Engenharia pela EPUSP (Escola

Leia mais

Recuperação do Património Edificado com Argamassas Industriais de Ligantes Hidráulicos

Recuperação do Património Edificado com Argamassas Industriais de Ligantes Hidráulicos Recuperação do Património Edificado com Argamassas Industriais de Ligantes Hidráulicos Foto autor 2 José Costa CIARGA Argamassas Secas Portugal jdcosta@cimpor.pt Catarina Coelho CIMPOR Indústria de Cimentos

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO Conceitos Básicos de Pavimento Definição

PAVIMENTAÇÃO Conceitos Básicos de Pavimento Definição - Conceitos Básicos de PAVIMENTO - Camadas do pavimento - Projeto de Pavimentação - Materiais para pavimentação - Dimensionamento de pavimentos flexíveis - Dimensionamento de pavimentos rígidos - Bases

Leia mais

Relatório técnico sobre o pavimento da pista pedonal/ciclovia incluída na obra de Reconversão dos Viveiros Florestais de Mealhada/Parque Urbano

Relatório técnico sobre o pavimento da pista pedonal/ciclovia incluída na obra de Reconversão dos Viveiros Florestais de Mealhada/Parque Urbano Relatório técnico sobre o pavimento da pista pedonal/ciclovia incluída na obra de Reconversão dos Viveiros Florestais de Mealhada/Parque Urbano Requerente: CÂMARA MUNICIPAL DE MEALHADA Aveiro, Agosto de

Leia mais

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO 1 CONCEITO DE RECICLAGEM DE PAVIMENTOS É um processo que visa a melhorar as características de rolamento e a estrutura do

Leia mais

Agregados para Construção Civil

Agregados para Construção Civil Agregados para Construção Civil Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados pedras e areias. É um material granular, sem forma nem volume definidos, geralmente inerte, com dimensões e

Leia mais

Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação

Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação Análise de diferentes ligantes na formulação de argamassas industriais de reabilitação Coimbra, 29 e 30 de Março 2012 Índice Enquadramento Norma NP EN 459 Matérias primas Composição Características Produto

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Agregados Referência desta aula Mehta & Monteiro (1994), Capítulo 7

Leia mais

Índice. 14.00.1.1 - Disposições aplicáveis aos produtos de construção...8

Índice. 14.00.1.1 - Disposições aplicáveis aos produtos de construção...8 14.00 Controlo de Qualidade Índice 14.00 - Controlo de qualidade...8 14.00.1 Generalidades...8 14.00.1.1 - Disposições aplicáveis aos produtos de construção...8 14.00.1.1.1 - Obrigatoriedade da marcação

Leia mais

ORDEM DOS ENGENHEIROS. Prof. C. Dinis da Gama I. S. T.

ORDEM DOS ENGENHEIROS. Prof. C. Dinis da Gama I. S. T. ORDEM DOS ENGENHEIROS Prof. C. Dinis da Gama I. S. T. 10 de Julho de 2006 - Lisboa Agregados Naturais : partículas de rochas industriais, extraídas de jazidas naturais, tais como pedreiras, saibreiras

Leia mais

A R G A M A S S A S E CONCRETOS

A R G A M A S S A S E CONCRETOS A R G A M A S S A S E CONCRETOS S U M Á R I O ARGAMASSAS GENERALIDADES TERMINOLOGIA DAS ARGAMASSAS FINALIDADES e PROPRIEDADES PRINCIPAIS TRAÇOS OU DOSAGEM E SUAS APLICAÇÕES CÁLCULO DE TRAÇOS CONSIDERAÇÕES

Leia mais

2.º Seminário Engenharia Rodoviária O FUTURO DA PAVIMENTAÇÃO

2.º Seminário Engenharia Rodoviária O FUTURO DA PAVIMENTAÇÃO 2.º Seminário Engenharia Rodoviária O FUTURO DA PAVIMENTAÇÃO ENQUADRAMENTO Portugal é o 5º país da Europa dos 27+6 (Turquia, Noruega, Suíça, Croácia, Macedónia e Islândia) com mais km de AEs por milhão

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Civil Departamento de Engenharia Civil Marcação CE de Misturas Betuminosas: A Experiência Portuguesa Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre em Construção Urbana Autor Tânia Sofia Lopes Nunes

Leia mais

PRÉ MISTURADOS. À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico

PRÉ MISTURADOS. À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico PRÉ MISTURADOS À FRIO (P.M.Fs) 15/06/02 Departamento Técnico Conteúdo Definição Usos Características da técnica Materiais: ligantes asfálticos/agregados Tipos de PMF s Composição da mistura Faixas granulométricas:

Leia mais

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 Materiais de Construção de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 AGREGADOS AGREGADOS DEFINIÇÃO É o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas

Leia mais

5Misturas betuminosas. a quente

5Misturas betuminosas. a quente 5Misturas betuminosas a quente 73 Em Portugal, o termo mistura betuminosa a quente aplicase a grande parte das misturas betuminosas utilizadas em obras de pavimentação, desde as argamassas betuminosas,

Leia mais

PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina Materiais de Construção Civil A

PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina Materiais de Construção Civil A PUC CAMPINAS Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina Materiais de Construção Civil A Agregados para concreto Profa. Lia Lorena Pimentel 1 1. AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E CONCRETOS Uma vez que cerca

Leia mais

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria

Leia mais

Estabelece medidas de incentivo à reciclagem de pneus usados

Estabelece medidas de incentivo à reciclagem de pneus usados Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI Nº /X Estabelece medidas de incentivo à reciclagem de pneus usados Exposição de motivos: O Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de Abril, posteriormente alterado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Materiais de Construção AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados para concreto Os agregados constituem um componente importante no concreto, contribuindo com cerca de 80% do peso e 20% do custo de concreto

Leia mais

Aditivos para argamassas e concretos

Aditivos para argamassas e concretos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Aditivos para argamassas e concretos Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes Introdução Mehta: Quarto componente do concreto ; Estados

Leia mais

1. CONCEITO: 2. CLASSIFICAÇÃO: AGLOMERANTES. Ativos. Inertes. Aéreos. Hidráulicos. Endurecem por secagem Ex.: argila (barro cru)

1. CONCEITO: 2. CLASSIFICAÇÃO: AGLOMERANTES. Ativos. Inertes. Aéreos. Hidráulicos. Endurecem por secagem Ex.: argila (barro cru) 1. CONCEITO: É um material ativo (pulverulento), que promove a ligação entre os grãos do material inerte (agregado). Exemplos: gesso, cal e cimento). São usados para a fabricação de: Pastas: aglomerante

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, SENDO INDISPENSÁVEL À APRESENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E DOS RESULTADOS

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Adições Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo Rubens Curti, 3/42 Adições Adições minerais são

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DA REDE FUNDAMENTAL DE ESTRADAS DE ANGOLA

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DA REDE FUNDAMENTAL DE ESTRADAS DE ANGOLA REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DA REDE FUNDAMENTAL DE ESTRADAS DE ANGOLA AUTORIA: MANUEL J. C. MOLARES D ABRIL & TERESINHA BERNARDA GASPAR

Leia mais

E 373 Inertes para Argamassa e Betões. Características e verificação da conformidade. Especificação LNEC 1993.

E 373 Inertes para Argamassa e Betões. Características e verificação da conformidade. Especificação LNEC 1993. 1.1. ÂMBITO Refere-se esta especificação a agregados para betão. Agregados para betão são os constituintes pétreos usados na composição de betões nomeadamente areias e britas. 1.2. ESPECIFICAÇÕES GERAIS

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO SOBRE OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA

REGULAMENTAÇÃO SOBRE OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA ESTUDO REGULAMENTAÇÃO SOBRE OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA Rodrigo César Neiva Borges Consultor Legislativo da Área XIII Desenvolvimento Urbano, Trânsito e Transportes ESTUDO OUTUBRO/2008 Câmara dos

Leia mais

Belo Horizonte 22 SETEMBRO 2.015 Cristiano Costa Moreira Téc. Químico -remova aqui. Eng.º Civil Pós Graduado Engª Rodoviária Diretor Técnico da

Belo Horizonte 22 SETEMBRO 2.015 Cristiano Costa Moreira Téc. Químico -remova aqui. Eng.º Civil Pós Graduado Engª Rodoviária Diretor Técnico da Belo Horizonte 22 SETEMBRO 2.015 Cristiano Costa Moreira Téc. Químico -remova aqui. Eng.º Civil Pós Graduado Engª Rodoviária Diretor Técnico da SOLOCAP Consultor Geotécnico Materiais, Serviços e Processos

Leia mais

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco Universidade Federal do Pampa, Alegrete-RS, Brasil,

Leia mais

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS Giovani Renato Zonta 1 Cristian Bernardi 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO Diversos

Leia mais

CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS

CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS CAPÍTULO 2 RECICLAGEM DE PAVIMENTOS 2.1 INTRODUÇÃO A reciclagem, desde o seu aparecimento, tem-se mostrado ao longo dos anos como uma boa alternativa de reabilitação de pavimentos. Têm-se desenvolvido

Leia mais

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento. Prof. Eduardo Cabral

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento. Prof. Eduardo Cabral Universidade Federal do Ceará Curso de Engenharia Civil Aulas 1 e 2: Aglomerantes Cal, Gesso e Cimento Prof. Eduardo Cabral Definições Aglomerantes É o material ligante, ativo, geralmente pulverulento,

Leia mais

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL 1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO Vladimir de Souza Amorim Caruaru - 2010 2 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Projeto de Execução Designação da empreitada CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DA E.M. 242-1 E ESTRADA ATLÂNTICA Julho de 2015 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

BETUMES ELASTER CONSTRUINDO AS ESTRADAS DO FUTURO

BETUMES ELASTER CONSTRUINDO AS ESTRADAS DO FUTURO BETUMES ELASTER CONSTRUINDO AS ESTRADAS DO FUTURO ELASTER GAMA DE BETUMES MODIFICADOS COM POLÍMEROS DA CEPSA, OBTIDOS ATRAVÉS DE REAÇÃO QUÍMICA A gama ELASTER inclui todos os betumes modificados com polímeros

Leia mais

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA Prof. Ricardo Melo

Leia mais

Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo

Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo Manuel F Paulo Pereira Universidade do Minho Portugal pp@ppsec.pt José B. Aguiar Universidade do Minho Portugal aguiar@civil.uminho.pt

Leia mais

Obras de Arte do tipo

Obras de Arte do tipo 14.06/07 - Obras de Arte Integradas Obras de Arte do tipo Passagens Superiores e Obras de Arte dos Nós Obras do Tipo Passagens Inferiores, Agrícolas e Hidráulicas Especiais 14.08 - Obras de Arte Especiais

Leia mais

ABNT NBR 16416 Pavimentos Permeáveis de Concreto

ABNT NBR 16416 Pavimentos Permeáveis de Concreto Eng. Eduardo DÁvila ABNT NBR 16416 Pavimentos Permeáveis de Concreto Termos e definições Tipologias de revestimentos Sistemas de infiltração e armazenamento Requisitos de projeto Requisitos das camadas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Compactável (BAC) Miguel Oliveira / Elson Almeida. Faro, 2007

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Compactável (BAC) Miguel Oliveira / Elson Almeida. Faro, 2007 UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Betão Auto-Compact Compactável (BAC) Miguel Oliveira / Elson Almeida Faro, 2007 Conceito de Betão Auto-Compact Compactável O seu conceito deve-se ás

Leia mais

Levantamento das Características dos Agregados produzidos em Portugal

Levantamento das Características dos Agregados produzidos em Portugal Levantamento das Características dos Agregados produzidos em Portugal Trabalho realizado para o InIR pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, coordenado pelo Professor Fernando

Leia mais

- A granulometria da curva de trabalho adoptada e as percentagens das distintas fracções a utilizar na mistura quando for o caso;

- A granulometria da curva de trabalho adoptada e as percentagens das distintas fracções a utilizar na mistura quando for o caso; CAMADA DE DESGASTE EM MICROAGLOMERADO BETUMINOSO A FRIO OU SLURRY-SEAL I - MÉTODOS CONSTRUTIVOS 1. DESCRIÇÃO Este tipo de acabamento refere-se à realização de tratamentos superficiais com lamas asfálticas

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira GESSO É um aglomerante natural resultante da queima do CaSO4 2H2O (gipsita). Também chamado de gesso de estucador, gessoparisougessodepegarápida.

Leia mais

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1)

CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1) CONCRETOS ESPECIAIS MCC2001 AULA 7 (parte 1) Disciplina: Materiais de Construção II Professora: Dr. a Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil

Leia mais

Construction. Argamassa cimentosa fluída SCC reforçada com fibras para reparação de betão armado, pavimentação e ancoragem de varões de aço

Construction. Argamassa cimentosa fluída SCC reforçada com fibras para reparação de betão armado, pavimentação e ancoragem de varões de aço Ficha de Produto Edição de julho de 2014 Nº de identificação: 02.007 Versão nº 1 Sika Grout-312 RFA Argamassa cimentosa fluída SCC reforçada com fibras para reparação de betão armado, pavimentação e ancoragem

Leia mais

17/04/2015 AGLOMERANTES HIDRÁULICOS PARA PAVIMENTAÇÃO REFERÊNCIAS CAL HIDRÁULICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia

17/04/2015 AGLOMERANTES HIDRÁULICOS PARA PAVIMENTAÇÃO REFERÊNCIAS CAL HIDRÁULICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação (LAPAV) AGLOMERANTES HIDRÁULICOS PARA PAVIMENTAÇÃO Prof. Ricardo

Leia mais

Ensaios para Avaliação das Estruturas

Ensaios para Avaliação das Estruturas ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Prof. Eliana Barreto Monteiro Ensaios para Avaliação das Estruturas Inspeção visual Ensaios não destrutivos Ensaios destrutivos Ensaios para Avaliação das

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Misturas Betuminosas

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Misturas Betuminosas MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Misturas Betuminosas Formulação de misturas betuminosas 1/20 1 Composição duma mistura Volumes

Leia mais

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 Janaína Terhorst Pizutti 2, José Antônio Santana Echeverria 3, João Paulo Avrella 4, Ricardo Zardin

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge

Leia mais

MELHORAMENTO DO DESEMPENHO DE MISTURAS DE SOLO-CIMENTO ENHANCING PERFORMANCE OF SOIL-CEMENT MIXTURES

MELHORAMENTO DO DESEMPENHO DE MISTURAS DE SOLO-CIMENTO ENHANCING PERFORMANCE OF SOIL-CEMENT MIXTURES MELHORAMENTO DO DESEMPENHO DE MISTURAS DE SOLO-CIMENTO ENHANCING PERFORMANCE OF SOIL-CEMENT MIXTURES Cruz, M. Lurdes S., Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal, lurdes@ipb.pt Jalali, Said,

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem

Leia mais

Definição. laje. pilar. viga

Definição. laje. pilar. viga Definição É a rocha artificial obtida a partir da mistura, e posterior endurecimento, de um aglomerante (normalmente cimento portland), água, agregado miúdo (areia quartzoza), agregado graúdo (brita),

Leia mais

Construction. Argamassa de impermeabilização à base de cimento. Descrição do produto

Construction. Argamassa de impermeabilização à base de cimento. Descrição do produto Ficha de Produto Edição de dezembro de 2013 Nº de identificação: 07.008 Versão nº 2 SikaTop Seal-107 Argamassa de impermeabilização à base de cimento Descrição do produto SikaTop Seal-107 é uma argamassa

Leia mais

www.eurotec-eu.com RESIFIX ANCORAGENS QUÍMICAS

www.eurotec-eu.com RESIFIX ANCORAGENS QUÍMICAS RESIFIX ANCORAGENS QUÍMICAS 2 01 EUROTEC Índice 04 RESIFIX 06 RESIFIX SPIN-IN 08 RESIFIX HAMMER-IN 10 RESIFIX CAR-IN 01 RESIFIX 02 RESIFIX Spin-In 03 RESIFIX Car-In 02 03 3 4 01 RESIFIX DESCRIÇÃO Ancoragens

Leia mais