PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

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1 PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ Mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica Professora de Direito Previdenciário Ex Servidora do INSS veramcq@uol.com.br Face: Vera Queiroz WhatsApp

2 PENSÃO POR MORTE 2

3 CONCEITO É benefício previdenciário que visa a proteção do risco social morte, sendo devido ao conjunto de dependentes. Morte - efetivo falecimento que acarreta uma necessidade social aos dependentes, sendo irrelevante a sua causa. 3

4 FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA Art. 201, inciso V da CF Arts. 74 a 79 da Lei 8.213/91 Arts. 105 a 115 do Decreto 3.048/99 Arts. 367 a 380 da IN INSS/PRES 77/

5 NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º. 5

6 REQUISITOS PARA CONCESSÃO Óbito do segurado morte real ou presumida. Qualidade de segurado à época do óbito (art. 15 e art. 102, ambos da Lei 8.213/91). Qualidade de dependente (art. 16 e art. 76, 2º, ambos da Lei 8.213/91). Carência: independe Critérios: preferência, rateio e dependência econômica. 6

7 REQUISITOS PARA CONCESSÃO Carência: independe Histórico: Antes da Lei 8.213/91: 12 contribuições mensais Após a Lei 8.213/91: sem carência Medida Provisória 664/2014: 24 contribuições mensais, salvo nos casos em que o segurado esteja em gozo de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez ( art. 25, inc. IV da Lei 8.213/91). Lei /2015: volta a carência zero. 7

8 QUALIDADE DE SEGURADO PREVIDENCIÁRIO. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO. INOCORRÊNCIA. INCAPACIDADE PARA O TRABALHO. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. I - Comprovada a incapacidade para o trabalho, não perde o obreiro a qualidade de segurado da Previdência social, por deixar de contribuir, fazendo jus ao benefício previdenciário, uma vez que a jurisprudência desta Eg. Corte é uníssona no sentido de que, não perde a qualidade de segurado aquele que deixou de contribuir por razões de saúde. II - Agravo interno desprovido. (STJ, AgRg no REsp /SE, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJ ). 8

9 QUALIDADE DE SEGURADO Período de graça (art. 15 da Lei 8.213/91 variação de 03 a 36 meses). Segurado em gozo de benefício (art. 15, inciso I, da Lei 8.213/91). Exceção: preenchimento dos requisitos legais para obtenção de aposentadoria até a data do óbito (art. 102, da Lei 8.213/91). 9

10 QUALIDADE DE SEGURADO Súmula 416 do STJ: É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito. 10

11 DEPENDENTES Divisão em Classes: Art. 16 da Lei 8.213/91. 1ª Classe o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. Equiparado a filho: enteado e menor tutelado. 11

12 COMPROVAÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL Decorre de união pública, duradoura e contínua. Intuito de constituir família. Prova documental e testemunhal. Competência para reconhecimento Justiça Federal. Namoro qualificado. 12

13 DEPENDENTES 2ª Classe os pais. 3ª Classe - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. 13

14 DEPENDENTES Critério da preferência havendo dependentes na primeira classe, ficam automaticamente excluídos os dependentes das demais classes. Critério da dependência econômica para os dependentes da primeira classe a dependência econômica é presumida e para os demais deve ser comprovada. 14

15 COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA Presumida cônjuge, companheira (o) e filhos Não é absoluta Comprovação obrigatória pais e irmãos Prova documental (mínimo de 3) e testemunhal - 15 Prova no processo judicial.

16 DOCUMENTOS HÁBEIS Rol do 3º do art. 22 do Decreto 3.048/99 Certidão de nascimento de filho havido em comum Certidão de casamento religioso Declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente Disposições testamentárias Declaração especial feita perante tabelião Prova de mesmo domicílio questionável Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil. 16

17 Continuação Procuração ou fiança reciprocamente outorgada. Conta bancária conjunta. Registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado. Anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados. Apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária. 17

18 Continuação Ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável. Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente. Declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos. Quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. 18

19 QUESTÕES POLÊMICAS 19

20 CÔNJUGES E EX CÔNJUGES O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes da 1ª classe. Art. 76, 2º, RPS. Súmula 336 do STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. 20

21 IN 77/2015 CÔNJUGES E EX CÔNJUGES Art O cônjuge separado de fato ou divorciado, bem como o ex-companheiro, terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício tenha sido requerido e concedido à companheiro(a) ou novo cônjuge, desde que recebedor de pensão alimentícia. 1º Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica ou financeira sob qualquer forma, observando-se, no que couber, o rol exemplificativo do art º Equipara-se, para todos os fins, a separação judicial ao divórcio. 21

22 CÔNJUGES E EX CÔNJUGES Novo casamento: não provoca a perda da qualidade de dependente, apenas é vedada a percepção conjunta de mais de uma pensão por morte (ressalvado o direito de opção pelo benefício mais favorável). 22

23 COMPANHEIRA (O) Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3º do art. 226 da CF Art. 16, 3º da Lei 8.213/91. Obrigatória a comprovação da união estável (Ar.20, 3º do RPS). 23

24 COMPANHEIRA (O) RELAÇÃO HOMOAFETIVA POR FORÇA DA DECISÃO JUDICIAL PROFERIDA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA nº , o companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no rgps integra o rol dos dependentes e, desde que comprovada a vida em comum, concorre, para fins de pensão por morte e de auxílio-reclusão, com os dependentes preferenciais de que trata o inciso i do art. 16 DA LEI nº 8.213, de 1991, para óbito ou reclusão ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, conforme o disposto no art. 145 DO MESMO DIPLOMA LEGAL, REVOGADO PELA MP nº , de

25 União Homoafetiva Em 05 de maio de 2011, os ministros do STF, ao julgarem a ADI nº 4277 e a ADPF nº 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. As ações foram ajuizadas na Corte, respectivamente, pela PGR e pelo Governador do Rio de Janeiro. O relator das ações, Ministro Ayres Britto, votou no sentido de dar interpretação conforme a CRFB/88 para excluir qualquer significado do artigo do Código Civil que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. O relator argumentou que o artigo 3º, inciso IV, da CF veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual. O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica, observou o Ministro, para concluir que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colide, portanto, com o inciso IV do artigo 3º da CF. O julgamento se deu por unanimidade e tem efeito vinculante. 25

26 FILHO Art. 375, 4º da IN 77/15: A emancipação a que se refere o 2º deste artigo não inclui a hipótese de colação de grau em ensino superior. Súmula 37 da TNU: A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário. 26

27 NETO MENOR SOB GUARDA A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. Art. 33, 3º da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. REsp nº RS Rel.: Min. Rogério Schietti Cruz, DJ entende que a suspensão do benefício ao menor que está sob guarda configura um flagrante desrespeito ao princípio da vedação ao retrocesso social, que proíbe retroceder na concretização de um direito social básico já alcançado. 27

28 DEPENDENTE INDIGNO AQUELE QUE CAUSOU OU CONTRIBUIU DOLOSAMENTE PARA A MORTE DO SEGURADO CESSAÇÃO: APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. APLICAÇÃO: ÓBITOS OCORRIDOS APÓS (MP 664/2014). 1º do art. 74 da Lei 8.213/91. 28

29 DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO art. 74, incisos I a III da Lei 8.213/91. Data do óbito = DO se requerido em até 90 dias da data do falecimento do segurado. Data da Entrada do Requerimento = DER se requerido após 90 dias do óbito. Da decisão judicial (publicação da sentença) morte presumida. 29

30 RENDA MENSAL INICIAL Art. 76. A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação. 30

31 DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO Menor de idade: segundo o STJ não corre prescrição contra o menor de 18 anos, nos termos do art. 79, da Lei 8.213/91 Precedente: REsp /AL. 31

32 MORTE REAL E PRESUMIDA Morte real comprovação por Certidão de Óbito, emitida pelo Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais. Morte presumida ausência ou desaparecimento que gera a incerteza da morte. Motivos do desaparecimento: acidente, desastre ou catástrofe. Lapso temporal que autoriza a busca da declaração de ausência: seis meses. Natureza precária: reaparecimento do segurado 32

33 TEMPO DE DURAÇÃO DO BENEFÍCIO Para filho ou equiparado e irmão: até completar 21 anos. Para os pais: enquanto estiverem vivos. 33

34 TEMPO DE DURAÇÃO DO BENEFÍCIO Para cônjuge ou companheira(o): varia em função do cumprimento dos requisitos, exceto para óbito por acidente do trabalho: número de contribuições: 18 tempo de casamento ou união estável: 2 anos descumpridos os requisitos: 4 meses 34

35 TEMPO DE DURAÇÃO DO BENEFÍCIO Cumpridos os requisitos: depende da idade do dependente: menos de 21 anos de idade: 03 anos entre 21 e 26 anos de idade: 06 anos entre 27 e 29 anos de idade: 10 anos entre 30 e 40 anos de idade: 15 anos entre 41 e 43 anos de idade: 20 anos 44 ou mais anos de idade: Vitalícia 35

36 RENDA MENSAL INICIAL Critério do rateio: havendo mais de um pensionista, o benefício será rateado em cotas iguais. Perda da qualidade de dependente: a cota será revertida em favor dos demais (Art. 77, 1º da Lei 8.213/91). 36

37 RENDA MENSAL INICIAL RMI = 100% Da aposentadoria que o segurado recebia. Da aposentadoria a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data do óbito. 37

38 RENDA MENSAL INICIAL Revisão do coeficiente da pensão por morte: impossibilidade (STF) Regra da contrapartida - O próprio sistema previdenciário constitucionalmente adequado deve ser institucionalizado com vigência, em princípio, para o futuro. 38

39 RENDA MENSAL INICIAL Princípio tempus regit actum: o cálculo do benefício deve variar de acordo com a legislação vigente à época em que foram atendidos os requisitos do benefício (ato jurídico perfeito) Súmula 340 do STJ: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. 39

40 ACUMULAÇÃO DO BENEFÍCIO Art. 124, da Lei 8.213/91: proibida a acumulação de pensões por morte deixadas por cônjuge ou companheiro desde a edição da Lei 9.032/95. Exceção: pensões por morte concedidas por regimes de previdência social diferentes. Pensão e Aposentadoria: permitida por se tratar de condições diversas de beneficiário (dependente e segurado). 40

41 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO Pela morte do dependente. Para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave. Para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez. 41

42 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO Para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência. Para cônjuge ou companheira (o): A) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência; 42

43 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO B) Em quatro meses, se o segurado não tiver vertido dezoito contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de dois anos antes do óbito do segurado; c) pela idade do dependente, no caso do segurado ter vertido dezoito contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em pelo menos dois anos antes do óbito do segurado. 43

44 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO 1 o Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. 44

45 CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO 2 o Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. 45

46 Auxílio-reclusão

47 Previsão constitucional: Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: IV salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda.

48 Fato gerador do benefício: Efetivo recolhimento à prisão (não há necessidade de que tenha sido prolatada sentença condenatória). Equipara-se à condição de recolhido à prisão, a situação do maior de 16 e menor de 18 anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude (art. 331, 2º, da IN 45/2010).

49 O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxíliodoença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

50 Dependente homoafetivo: Por força de decisão judicial (Ação Civil Pública nº ), fica garantido o direito ao auxílioreclusão ao companheiro ou companheira homossexual (união homoafetiva), para recolhimento à prisão ocorrido a partir de 05/04/1991, desde que atendidas todas as condições exigidas para o reconhecimento do direito a esse benefício.

51 Qualificação superveniente de dependentes: O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de auxílio-reclusão a partir da data do seu nascimento. Se a realização do casamento ocorrer durante o recolhimento do segurado à prisão, o auxílio-reclusão não será devido, considerando a dependência superveniente ao fato gerador (art. 337 da IN 45/2010).

52 Carência: Não há tempo mínimo de contribuição para que a família do segurado tenha direito ao benefício, mas o instituidor do benefício deverá possuir a qualidade de segurado na data do fato gerador. O benefício de auxílio-reclusão independe de carência.

53 Qualidade de Segurado: Para a concessão do auxílio-reclusão, o instituidor deverá possuir a qualidade de segurado quando do recolhimento à prisão. Desta forma, não será devida a concessão de auxílio-reclusão quando o fato gerador do benefício ocorrer após a perda da qualidade de segurado.

54 Requerimento e manutenção do benefício O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário (trimestralmente, conforme prescrito no art. 117, 1º, do Decreto nº 3.048/99).

55 Manutenção do benefício e trabalho do preso O exercício de atividade remunerada do segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de contribuinte individual ou facultativo não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílioreclusão para seus dependentes (art. 2º, da Lei nº /2003).

56 Segurado preso e benefício por incapacidade O segurado recolhido à prisão não terá direito aos benefícios de auxíliodoença e de aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílioreclusão, ainda que, nessa condição, contribua como contribuinte individual ou facultativo, permitida a opção, desde que manifestada, também, pelos dependentes, ao benefício mais vantajoso.

57 Fuga do segurado No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado.

58 Conceito de segurado de baixa renda: O conceito de segurado de baixa renda é o mesmo daquele estudado no salário-família. A definição de segurado de baixa renda se deu com a Emenda Constitucional nº 20/98. Desta forma, deverá ser considerada a data de 16 de dezembro de 1998 para aferir a condição de segurado de baixa renda quando do efetivo recolhimento à prisão (a partir da data da publicação da Emenda Constitucional nº 20), confrontando-se o último salário de contribuição do segurado, tomado no seu valor mensal, com o parâmetro introduzido pela Emenda (renda igual ou inferior a R$ 360,00, que será atualizado por Portaria Ministerial). Atualmente: 1.319,18 ( )

59 Situação polêmica: Quem deve ser considerado de baixa renda? O segurado ou o dependente? Há quem entenda que a limitação da renda deverá ser aferida em relação aos dependentes e não ao segurado (súmula nº 5 da Turma Regional de Uniformização da 4ª Região). Contudo, a leitura do texto constitucional aponta em sentido diverso (salário família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda), apesar da redação truncada do art. 13 da Emenda Constitucional nº 20/98.

60 Situação polêmica: A inexistência de remuneração no mês do efetivo recolhimento (fato gerador). Nos termos do Decreto nº 3.048/99 (art. 116, 1º), será devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado quando não houver salário de contribuição na data do seu efetivo recolhimento à prisão, desde que mantida a qualidade de segurado. Contudo, o art. 5º, 1º da Portaria Interministerial nº 15/2013 prevê que se o segurado, embora mantendo essa qualidade, não estiver em atividade no mês da reclusão, ou nos meses anteriores, será considerado como remuneração o seu último salário-de-contribuição.

61 Data do Início do Benefício: Fixada na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 30 dias depois desta, ou na data do requerimento administrativo (DER), se posterior ao trintídio.

62 Auxílio-reclusão Pena privativa de liberdade para fins de concessão do benefício: Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou regime semi-aberto, sendo: I regime fechado aquele sujeito à execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; II regime semi-aberto aquele sujeito à execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que esteja em livramento condicional ou que cumpra pena em regime aberto, assim entendido aquele cuja execução da pena seja em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

63 Auxílio-reclusão Prisão cautelar: o benefício também é devido nos casos de prisão cautelar (temporária, em flagrante e preventiva)? Apesar de a Lei nº 8.213/91 e o Decreto nº 3.048/99 serem omissos, a Instrução Normativa INSS nº 45/2010, em seu art. 331, 1º, dispõe que os dependentes do segurado detido em prisão provisória terão direito ao benefício desde que comprovem o efetivo recolhimento do segurado por meio de documento expedido pela autoridade responsável.

64 Casos de cessação do auxílio-reclusão: I com a extinção da última cota individual (nos casos de cessação da condição de dependente); II se o segurado, ainda que privado de sua liberdade ou recluso, passar a receber aposentadoria; III pelo óbito do segurado ou beneficiário; IV na data da soltura; V pela emancipação ou quando completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se inválido; no caso de filho ou equiparado ou irmão, de ambos os sexos; VI em se tratando de dependente inválido, pela cessação da invalidez, verificada em exame médico pericial a cargo do INSS. VII pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, exceto quando o cônjuge ou o companheiro(a) adota o filho do outro.

65 Casos de suspensão do pagamento do auxílioreclusão: I no caso de fuga; II se o segurado, ainda que privado de liberdade, passar a receber auxílio-doença; III se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente, para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão; IV quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional, por cumprimento da pena em regime aberto ou por prisão albergue.

66 PROVAS ESPECÍFICAS AUXILIO-RECLUSÃO - Prova da qualidade de segurado de baixa renda 01/2018 R$1.319,18 - Prova da prisão do segurado esta somente através dos meios específicos de prova, ou seja, a certidão de efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário (prova tarifada) - Prova da inexistência de remuneração paga pela empresa ou percepção de aposentadoria ou auxílio-doença (CNIS) 66

67 SALÁRIO-FAMÍLIA Lei n.º 8.213/91, arts. 65 a 70 Decreto n.º 3.048/99, arts. 81 a 92

68 Benefício pago aos trabalhadores, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos incompletos ou inválidos. São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o próprio sustento. O valor do salário-família* será de: Varia mensalmente, de acordo com o valor do salário do mês. Pode ser pago em um mês e, no outro, não. Quem recebe Até R$ 877,67 / mês De R$ 877,67 a R$ 1.319,18 Quem recebe R$ 45,00 / filho R$ 31,71 / filho

69 Se o pai e a mãe forem segurados empregados ou avulsos, cada qual terá direito ao salário-família, mesmo que trabalhem na mesma empresa. O empregado vinculado a mais de um emprego faz jus ao recebimento do salário-família relativo a cada emprego; No caso de separação judicial, divórcio ou perda do pátrio-poder, o saláriofamília será pago, diretamente, ao responsável pelo sustento do menor

70 Natureza jurídica Sua natureza jurídica não é de salário, pois não é pago diretamente pelo empregador em contraprestação ao trabalho, mas pela Previdência social. Trata-se de um benefício previdenciário.

71 Requisitos e Meios de Prova Não há período de carência; Certidão de nascimento e/ou documentação relativa ao inválido; Atestado de vacinação obrigatória; Comprovação semestral da freqüência à escola;

72 Requisitos e Meios de Prova Termo de responsabilidade; A invalidez do filho ou equiparado maior de 14 anos de idade deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo da previdência social.

73 Requisito - Idade Dependente deve possuir no máximo 14 anos de idade, após esse período ele já poderia trabalhar, conforme inciso IX art. 157 da CF (antes da EC 20/98); Contudo, a Emenda Constitucional 20/98 modificou o limite de idade de 14 para 16 anos para o trabalho, salvo na condição do menor aprendiz;

74 Requisito - Idade Quanto ao beneficio, não houve modificação relativa ao limite de idade, pois só poderia ser modificada por lei ordinária; Art º - nenhum benefício poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total;

75 Segurados Empregado e trabalhador avulso Demais segurados: apenas após aposentadoria por idade ou invalidez. Não será devido ao contribuinte individual, segurado especial e facultativo. Inexiste previsão na legislação ordinária sobre o tema.

76 Pagamento do Benefício Empregado recebe o benefício mensalmente, acrescido à remuneração. Avulso recebe dos sindicatos, por meio de convênio dessas instituições com a Previdência Social. Se o segurado passar a receber auxílio-doença, o benefício é pago pela Previdência Social, desde que já incluído antes no salário normal.

77 Pagamento do Benefício Cabe à Previdência Social pagar também o salário-família aos aposentados por invalidez. Os demais têm direito ao benefício a partir dos 60 (mulheres) e 65 anos (homens). O trabalhador rural aposentado recebe o benefício desde que comprove ter dependentes com menos de 14 anos ou inválidos.

78 Cessação do benefício Morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito; Quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade; Recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido; Desemprego do segurado; Morte do segurado;

79 As cotas do salário-família, pagas pela empresa diretamente ao empregado, são compensadas mensalmente quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários, através de dedução na guia de previdência social (GPS); Quando o valor a deduzir em GPS for superior às contribuições sociais previdenciárias devidas para o mês do pagamento do benefício ao segurado, o sujeito passivo poderá requerer o seu reembolso à Receita Federal do Brasil ou deduzir o saldo a seu favor no recolhimento das contribuições dos meses subseqüentes, sem o limite de 30% (compensação).

80 Competência Justiça do Trabalho x Justiça Federal EMENTA: COMPETENCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA JULGAR AÇÃO EM QUE SEPRETENDE O PAGAMENTO DO SALARIO-FAMILIA POR DECORRER O MESMO DA RELAÇÃO DE EMPREGO EXISTENTE ENTRE AS PARTES. INDEVIDO E O SALARIO-FAMILIA AO TRABALHADOR RURAL, TENDO EM VISTA QUE O INCISO SEGUNDO DO ART. 165 DA CONSTITUIÇÃO E MERAMENTE PROGRAMATICO, NÃO SENDO AUTO- APLICAVEL. REVISTA PROVIDA. (TST AC TERCEIRA TURMA)

81 EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL - MANDADO DE SEGURANÇA - PENSÃO - INCLUSÃO DO SALÁRIO-FAMÍLIA NO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - IMPOSSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 40, 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. A cota do salário-família não se incorpora ao benefício previdenciário, "ex vi" do disposto no artigo 40, 3º, da Constituição da República. 2. Apelação provida para denegar a segurança.(julgado em 24/04/ Rel. Guilherme Luiz Gomes, 7ª Câmara Cível - AC. 7846).

82 MUITO OBRIGADA!!! 82

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