Panorama e Novas Drogas para o Tratamento da Tuberculose. NILESH BHATT MD MMED PhD

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Panorama e Novas Drogas para o Tratamento da Tuberculose. NILESH BHATT MD MMED PhD"

Transcrição

1 Panorama e Novas Drogas para o Tratamento da Tuberculose NILESH BHATT MD MMED PhD

2 Conflito de interesse Nada a declarar 2

3 Sumário Justificativa Recomendação da OMS para o tratamento da TB(DR) Ensaios clínicos de avaliação dos novos medicamentos / regimes Desafios para o desenvolvimento de novas drogas / regimes Mensagens chaves 3

4 Tuberculose: doença antiga, mundial 10.4 milhões casos TB por ano (+/- 1.8 milhões óbito) +++ em crianças, mulheres e indivíduos com HIV Resistência aos medicamentos crescente casos de MR por ano (+/-180 mil óbitos) Fonte: World TB Report, OMS,

5 Medicamentos usados antigos e ineficazes para tratamento da TB Duração de tratamento até 2 anos Paciente pode tomar até comprimidos Injecções durante 8 meses Efeitos secundários severos 5

6 Duração de tratamento da TB MR (OMS, 2011) Introdion Objectif Méthodes Conclusion 6

7 % de sucesso Estudo de Bangladesh 6 regimes terapêuticos de curta de duração, mínimo 9 meses, avaliados para o tratamento da TB MR, (n=493) Fonte: Armand Van Deun et al, 2010 Cura livre recaída em 87.9% (95% I.C., ) 7

8 Dados agregados de vários estudos observacionais realizados em Ásia e África (n=1205 pacientes), OMS 2016 Sucesso de tratamento em pacientes tratados com regime TB MR curta vs longa duração 8

9 Tratamento da curta duração - TB MR (OMS, 2016) 4-6 Km Mfx Pto Cfz Z H dose alta E / 5 Mfx Cfz Z - E 9

10 Não eligíveis ao tratamento da curta duração - TB MR (OMS, 2016) Resistência confirmada, ou suspeita de falência Exposição prévia por > 1 mês Intolerância e toxicidade Gravidez TB Extra Pulmonar 10

11 Questão em aberto A complexidade, a duração e a toxicidade dos regimes, atualmente, em uso para o tratamento da TB(DR) continuam a ser um desafio Qual o regime de tratamento ideal para TB(DR)? 11

12 Visão da TB Alliance: medicamento da TB para todos Novo mecanismo de ação Eficaz para todas as formas TB Baixo custo Administração oral Sem interação com TARV 12

13 Visão da TB Alliance (2) Tratamento actual Novos tratamento em desenvolvimento Objectivo aspiracional 6-30 Meses 2-4 Meses 7-10 Dias Sucesso requer combinações de novos medicamentos / regimes 13

14 Fonte: TB ALLIANCE 14

15 Pipeline de Novos Medicamentos TB 15

16 Quais os medicamentos/ regimes eficazes para o tratamento TB? Qual a duração de tratamento? Quais os medicamentos/ regimes sem potenciais interacções e efeitos minimos? Tratamento de todas as formas TB é possível? 16

17 18 Novos Medicamentos e Regimes TB em Ensaios Clínicos 17

18 Ensaios de Fase II Avaliação da eficácia terapêutica Determinação da dose e do regime terapêutico Relação dose/resposta Perfil de segurança a curto prazo Avaliação da terapêutica (Fase IIa), dose terapêutica apropriada (Fase IIb) pessoas Semanas a meses 18

19 NC 005 estudo de 8 semanas com BPaMZ Participantes: Casos novos TBDS e TB MR B (dose registada) Pa - Z Análise primária: conversão cultura DS B (200mg dia) Pa - Z Randomização RHZE 8 semanas 2 anos MR B Pa - M - Z n= 60 em cada grupo DS e n=60 MR - Seguimento sobrevivência - Visitas aos 6, 12, 18 e 24 Meses B (dose registada) = bedaquilina 400mg por 14 dias, seguido 200mg três x semana B (200mg dia) = bedaquilina 200mg dia Pa = pretomanida 200mg dia M = moxifloxacina 400mg dia Z=pirazinamida 1500mg dia 19

20 Resultados NC005 Os participantes que receberam BPaMZ eliminaram os bacilos da TB da sua expectoração até 3,5 vezes mais rápido do que aqueles no regime de tratamento padrão. Bedaquilina (200 mg administrado diariamente por dois meses) parece ser tão ativo e seguro como a dose registada. 20

21 Estudo SimpliciTB: BPaMZ Participantes casos novos TB S e TB MR DS Randomizar B-Pa-M-Z N = 150 H-R-Z-E N = meses tratamento 6 meses tratamento Seguimento 12 & 24 meses após a randomização DR B-Pa-M-Z N = até meses tratamento B = bedaquilina 200 mg x 8 sem, seguido 100mg Pa = pretomanida 200 mg M = moxifloxacina 400 mg Z = pirazinamida 1500mg 21 21

22 TB Practecal Randomizado, controlado, aberto, fase II-III que avalia a segurança e a eficácia do regime contendo Bedaquilina e Pretomanida para o tratamento de adultos com TB MDR (n=630) (Jan 17 Mar 21) Grupos B Pa M L C Controlo Tratamento padrão recomendado pela OMS para X/MDR TB Bedaquilina 400mg por 2 semanas, seguido de 200 mg 3 x semanas por 22 semanas Pretomanida 200 mg por 24 semanas Moxifloxacina 400 mg dia por 24 semanas Linezolida 600 mg por 16 semanas, seguido 300mg dia (ou 600mg x3/sem) por 8 semanas Clofazimina 50 mg (se < 33 kg), 100 mg (> 33 kg) por 24 semanas 22

23 Ensaios de Fase III Demonstração/confirmação do benefício terapêutico (ensaio comparativo) Eficácia e Segurança Obtenção de Autorização de Introdução no Mercado (AIM) - significância estatística pessoas Meses a anos 23

24 STAND Shortening Treatment by Advancing Novel Drugs Avaliar 3 drogas para o tratamento curto de 4-6 meses para TB S e TB MR (Pretomanida, Moxifloxacina e Pirazinamida) 2015: Ensaio interrompido devido a superioridade do regime B-Pa-M-Z (ensaio clínico NC005) Pacientes (n=284) seguidos por 24 meses 24

25 STAND: ensaio de fase III Participantes com diagnóstico TB S e TB MR DS Randomização DR Pa (100mg) M - Z N=350 Pa (200mg) M - Z N=350 RHZE N=350 Pa (200mg) M -Z N= até meses de tratamento 6 meses de tratamento Seguimento: 24 meses Pa = Pretomanida 100mg ou 200mg M = moxifloxacina 400 mg Z = pirazinamida 1500mg 25

26 STREAM 1 Regime A Regime B Primeiro Ensaio Clínico n=1.424 pacientes Etiópia, Mongólia, África de Sul e Vietname Tempo Sem 0 Sem 8 Sem 16 Sem 28 Sem 40 Dose 1 Fase intensiva Fase Manutenção Seguimento Regime local aprovado pela OMS 26 26

27 STREAM 1 Resultados preliminares: A não-inferioridade do regime de 9 meses (vs regime de 20 meses) não confirmada. A monitoria com o eletrocardiograma (ECG) útil e necessária ao longo do tratamento. O regime de nove meses reduz os custos tanto para o sistema de saúde como para os pacientes em comparação com o regime de 20 meses. 27

28 STREAM 2 Regime A Regime B Regime C Regime D Tempo Sem 0 Sem 8 Sem 16 Sem 28 Sem 40 Dose 1 Fase intensiva Fase Manutenção Seguimento Regime local aprovado pela OMS 28 28

29 Randomização n=750 Fase III, randomizado, controlado, aberto, não-inferioridade, multicêntrico. Avaliar a eficácia e segurança de 5 novos, todos-oral, regime curto para TB-MR Intervenção: tratamento 39 semanas Seguimento 104 semanas Controlo: Tratamento padrão (OMS), 86 semanas Fonte: 29

30 5 Regimes Novos em Avaliação desde Dez 2016 Fonte: 30

31 XDR-TB NIX TB (B-Pa-L) Pacientes com XDR-TB ou com falência ao tratamento MDR-TB Bedaquilina 200 mg tiw após 2 semanas de indução Pretomanida 200 mg Linezolid 1200 mg qd Seguimento adicional de 24 meses para cura livre-recaída (relapse-free cure) 6 meses de tratamento 3 meses adicionais, se cultura expectoração positiva no Mês 4 Locais de estudo: Sizwe, Brooklyn Chest, and King Dinuzulu Hospital, South Africa Fonte: TB ALLIANCE 31

32 Status do Nix TB (Out 5, 2017) 103 participantes incluídos 70 completaram o tratamento Cura livre - recaída da TB entre 30 pacientes seguidos ate o endpoint primário (6 meses após o fim de tratamento): 26 / 30 = 87% (vs. taxa falência histórica 85%) Fonte: TB ALLIANCE 32

33 Número de casos 16 Número e Tipo de E.A. Linezolida por Mês Month Mês 11 Month Mês 2 Month Mês 3 Month Mês 44 Month Mês 5 5 Month Mês 6 Month Mês 7 Peripheral NeuropatiaNeuropathy periférica Myelosuppression Mielossupressão Baseado em 50 primeiros pacientes incluidos no Nix-TB que completaram os 6 meses de tratamento Fonte: TB ALLIANCE 33

34 Randomização B-Pa-L Linezolida Ensaio optimização: Pacientes com XDR-TB, Pre-XDR-TB ou com falência ou intolerência ao tratamento de MDR -TB B-Pa-L L=1200 mg/d x 6 mo B-Pa-L L=1200 mg/d x 2 mo B-Pa-L L=600 mg/d x 6 mo Seguimento para confirmar cura livre-recaída aos 6 meses e 24 meses após o fim de tratamento 6 meses de tratamento B-Pa-L L=600 mg/d x 2 mo N=45 por grupo; total 180 (30 / grupo XDR) B Dose = 200 mg dia X 8 semanas, depois 100 mg dia; Pa Dose = 200 mg dia Fonte: TB ALLIANCE 34

35 Desafios na busca de novos medicamentos e regimes Seleção da população adequada de pacientes. Escolha do regime de controle. Duração e frequência do seguimento. Monitoria de segurança. Determinar a duração apropriada da terapia (encurtamento). 35

36 Mensagens chaves Estudos em TB(DR) tem os seus desafios e suas complexidades. Novas drogas e novos regimes em avaliação nos Ensaios Clínicos. Necessidade urgente de aumentar o acesso ao tratamento TB(DR) Eficaz, Sustentável e Aceitável. Colaboração contínua, entre os diferentes intervenientes, é critica. 36

37 Agradecimentos Celso Khosa, MD PhD fellow Claudia Mutaquiha, MD Nehaben Ramanlal, MD MMED Nyanda Elias Ntinginya, MD, MSc, PhD Candidate Maryline Bonnet, MD PhD Mel Spigelman, MD Participantes dos diferentes estudos 37

38 NILESH BHATT Instituto Nacional de Saúde AMITABH BACHCHAN

Tuberculose: tratamento (manual do Ministério da Saúde comentado) CNPED /04/ :50 SALA - LOUVRE I. Clemax Couto Sant Anna

Tuberculose: tratamento (manual do Ministério da Saúde comentado) CNPED /04/ :50 SALA - LOUVRE I. Clemax Couto Sant Anna Tuberculose: tratamento (manual do Ministério da Saúde comentado) CNPED2019 27/04/2019 13:50 SALA - LOUVRE I Clemax Couto Sant Anna 1 Esquema de tratamento para crianças (

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS

TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS DGS/PNT/CRTMR/2007.001 TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA A TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE (CRTMR) A tuberculose multiresistente e especialmente

Leia mais

IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana

IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana IV Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana Roberto da Justa Pires Neto Setembro, 2017 Histórico Epidemiologia Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Multirresistência www.infectologianaufc.blog

Leia mais

Coinfecção Tuberculose-AIDS. Gilberto Ramos Sandin

Coinfecção Tuberculose-AIDS. Gilberto Ramos Sandin apresentam Coinfecção Tuberculose-AIDS Gilberto Ramos Sandin TB em números, 2016 TB no mundo 6,3 milhões de novos casos notificados (61% da incidência estimada 10,4 mi) 9ª causa de morte global Mortalidade

Leia mais

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996

PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 PESQUISA CLÍNICA (PESQUISA EM SERES HUMANOS) CNS/Res 196/1996 Pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou parte dele, incluindo o

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Programa Nacional de Controle da Tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose FERNANDA DOCKHORN COSTA CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Brasil - 2015

Leia mais

V Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana

V Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana V Curso de Atualização em Doenças Infecciosas e Terapia Antimicrobiana Roberto da Justa Pires Neto Outubro, 2018 Histórico Epidemiologia Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Multirresistência www.infectologianaufc.blog

Leia mais

TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE SINOPSE PARA SELEÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE

TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE SINOPSE PARA SELEÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE SINOPSE PARA SELEÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE PROGRAMA NACIONAL DE LUTA CONTRA A TUBERCULOSE DIRECÇÃO GERAL

Leia mais

Forma farmacêutica. Nome de fantasia do medicamento. Frequência e via de administração. titular da Autorização de Introdução no Mercado.

Forma farmacêutica. Nome de fantasia do medicamento. Frequência e via de administração. titular da Autorização de Introdução no Mercado. ANEXO I DENOMINAÇÃO, FORMA FARMACÊUTICA, CONSCENTRAÇÃO DO MEDICAMENTO, ESPÉCIES ANIMAIS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Estado-Membro Requerente ou titular da Autorização

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Mundo Um terço da população está infectada

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos

Leia mais

Visão geral do estudo e lições aprendidas

Visão geral do estudo e lições aprendidas Visão geral do estudo e lições aprendidas HPTN 077 Pearson M modzi Projeto UNC Lilongwe Malaui 11 de abril de 2017 Justificativa do estudo HPTN 077 é um estudo de fase IIa desenhado para estabelecer a

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE 22 de março de 2016 Página 1/6 DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO Todo indivíduo com diagnóstico bacteriológico (baciloscopia ou cultura para BK ou teste rápido molecular para tuberculose) E indivíduos com diagnóstico

Leia mais

Novos esquemas de tratamento da TB

Novos esquemas de tratamento da TB Novos esquemas de tratamento da TB O que dizem as evidências? 2009 Brasil -Mudança no sistema de tratamento da TB Introdução do 4º fármaco Ena fase de ataque: 2 meses de RHZE e 4 meses de RH ESQUEMA BÁSICO

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

Mifepriston Linepharma. Mifepristone Linepharma. Mifepristone Linepharma 200 mg comprimé. Mifepristone Linepharma 200 mg Tafla

Mifepriston Linepharma. Mifepristone Linepharma. Mifepristone Linepharma 200 mg comprimé. Mifepristone Linepharma 200 mg Tafla Anexo I Lista dos nomes (de fantasia), forma farmacêutica, dosagem dos medicamentos, modo de administração, requerentes/titulares da autorização de introdução no mercado nos Estados-Membros 1 Estado-Membro

Leia mais

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das

Leia mais

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a

Fases da pe squi qu s i a c a lín í i n c i a na i a i dú dú tr t ia far f mac êut u i t c i a Fases da pesquisa clínica na indústria farmacêutica Eduardo Motti Sumário Por que das Fases de pesquisa clínica Fase 1 a 4 Outros conceitos: Fase 0, Fase 5 Para onde vamos Objetivos da Pesquisa Clínica

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa

Leia mais

TARV PEDIÁTRICO. Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País. Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017

TARV PEDIÁTRICO. Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País. Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017 TARV PEDIÁTRICO Falência Terapêutica Critérios para uso da CV no País Beatriz Simione Maputo, 14 de Setembro de 2017 Sumário Conceito de CV Indicaçoes para o uso da CV Tipos de resposta Virulógica Falência

Leia mais

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica Apresentadoras: Carla Wale Yolanda Monteiro Tutores: Dr Chris Buck Dra Josina Chalufo Prof. Dra Sandra Mavale Journal

Leia mais

Estado de S. Paulo 2016

Estado de S. Paulo 2016 Estado de S. Paulo 2016 86% Os 30 países de alta carga para TB, TB/HIV e TB MDR Brasil 89% O Brasil representa 33% da TB nas Américas 67 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,4 mil mortes por

Leia mais

INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR)

INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR) INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR) Conjunto mínimo de indicadores para a gestão programática da TB MDR para os programas nacionais de controle de tuberculose. World Health Organization

Leia mais

IMPLEMENTANDO ESTUDOS ADAPTATIVOS marcelo.vaz@marcelovaz.med.br Marcelo.vaz@iconclinical.com Uma empresa propõe uma associação de 3 princípios ativos para tratar sintomaticamente afecções das vias aéreas

Leia mais

Atenção farmacêutica especializada. Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica. Para poder... Objetivos dos tratamentos

Atenção farmacêutica especializada. Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica. Para poder... Objetivos dos tratamentos Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica William Rotea Junior Atenção farmacêutica especializada Objetiva atender a todas as necessidades relativas aos dos pacientes, com foco nas especificidades da doença

Leia mais

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA ADMISSÃO HOSPITALAR PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE PULMONAR A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE E REDUÇÃO DAS MULTIRRESISTÊNCIAS

ESTRATÉGIAS DE CONTROLE E REDUÇÃO DAS MULTIRRESISTÊNCIAS I Fórum sobre Tuberculose do CREMERS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE E REDUÇÃO DAS MULTIRRESISTÊNCIAS MD CARLA A. JARCZEWSKI COORDENADORA DO PECT/RS - DT HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON VALIDADORA SITETB GT TBDR DO

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 03 de abril de 2017 Página 1/9 DEFINIÇÃO DE A Tuberculose/TB é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Koch

Leia mais

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Universidade de Brasília Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Farmacoeconomia Aplicada à Pesquisa Clínica Prof. Pós-Doutor HUGO CAMPOS Faculdade de Ciências da Saúde Brasília, 2017 Introdução Métodos

Leia mais

Porto Alegre/RS

Porto Alegre/RS UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Carlos Isaia Filho LTDA. A Pesquisa Clinica e suas Fases Carlos Isaia Filho Unidade de Pesquisa Clínica CMR Da Molécula ao Mercado. Aproximadamente

Leia mais

Destaques no Mundo do TB: Advocacia e Pesquisa. James Cowan MD, MPH, MBA Assessor, Programa Nacional de Tuberculose Moçambique

Destaques no Mundo do TB: Advocacia e Pesquisa. James Cowan MD, MPH, MBA Assessor, Programa Nacional de Tuberculose Moçambique Destaques no Mundo do TB: Advocacia e Pesquisa James Cowan MD, MPH, MBA Assessor, Programa Nacional de Tuberculose Moçambique Conflito do Interesse Nenhum conflito do interesse 2 Tópicos Resumo dos estudos

Leia mais

Test. este Xpert MTB/RIF. Ferramenta de avaliação e monitorização clínica Visita de avaliação global

Test. este Xpert MTB/RIF. Ferramenta de avaliação e monitorização clínica Visita de avaliação global Test este Xpert MTB/RIF Ferramenta de avaliação e monitorização clínica Visita de avaliação global Esta ferramenta destina-se a ser utilizado por pessoal / consultores que realizam visitas de monitorização

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Saúde Pública Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Tema 8 Estudos em Epidemiologia Bloco 1 Danielle Cristina Garbuio Objetivo da aula Apresentar os principais desenhos de pesquisa em epidemiologia.

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar a equipe e os colegas do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico

Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico Infecção de Sítio Cirúrgico por Micobactérias Tratamento Clínico Alberto Chebabo Infectologia - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ Diagnósticos da América - RJ Teste de Sensibilidade Sensibilidade

Leia mais

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica

O Caminho da Inovação Biofarmacêutica O Caminho da Inovação Biofarmacêutica Inovação Biofarmacêutica 1. Biotecnologia e biotecnologia farmacêutica 2. Investimento em I&D 3. O processo de I&D 4. O impacto da biotecnologia 5. Casos de sucesso

Leia mais

Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017

Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017 Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017 Co-investigadores: Nehaben Ramanlal, Cacilda Massicane, Dulce Bila,

Leia mais

Simpósio sobre Tuberculose Coinfecção HIV/TB

Simpósio sobre Tuberculose Coinfecção HIV/TB Simpósio sobre Tuberculose Coinfecção HIV/TB Roberto da Justa Pires Neto 20 de março, 2018 Histórico Epidemiologia Formas clínicas Diagnóstico Tratamento Multirresistência www.infectologianaufc.blog TB

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações

Leia mais

Conflitos de interesse

Conflitos de interesse TEP- Estratificação de risco e anticoagulação na fase aguda Rodrigo Luís Barbosa Lima Médico pneumologista dos Hospitais Life Center e Biocor BH MG Preceptor do Ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital

Leia mais

Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme

Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme Informe Técnico Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme I. II Laedi Alves Rodrigues dos Santos Vera Maria Neder Galesi I,II Divisão de Controle da Tuberculose,

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ

TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ Susana Aidé Profª Adjunto de Ginecologia Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Carta

Leia mais

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1

Questão clínica: Tratamento/prevenção. Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1 Questão clínica: Tratamento/prevenção Estudos de intervenção (experimentais) Ensaios clínicos randomizados Aula 1 Questões referentes a tratamento e prevenção Diante do uso de um novo tratamento ou uma

Leia mais

PGQO DQO Instituto de Química UFRJ

PGQO DQO Instituto de Química UFRJ PGQ DQ Instituto de Química UFRJ Seminários de Mestrado Fármacos no combate à tuberculose: Passado, presente e futuro Alessandra Campbell Pinheiro utubro de 2005 Introdução progresso no desenvolvimento

Leia mais

10/04/2012 ETAPAS NO DELINEAMENTO DO ESTUDO EXPERIMENTAL:

10/04/2012 ETAPAS NO DELINEAMENTO DO ESTUDO EXPERIMENTAL: ESTUDOS EXPERIMENTAIS: A intervenção está sob controle do pesquisador. É possível portanto selecionar de forma aleatória quem vai receber ou não a intervenção. É considerado o delineamento ideal para avaliar

Leia mais

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose. Relatório de área Ensaios Clínicos

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose. Relatório de área Ensaios Clínicos Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos Coordenadora: Anete Trajman Vice-coordenador: Reynaldo Dietze Julho de 2016 Projetos em Andamento 1. Incrementando o impacto

Leia mais

www.reuma.pt reuma.pt@spreumatologia.pt A Sepriano 1,2, F Araújo 1, R Aguiar, 3, R Vieira 4, E Sousa 5, F Pimentel-Santos 1,2, G Sequeira 6, H Canhão 5, H Santos 7, J Garcia 8, J Alberto Pereira Silva

Leia mais

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA TUBERCULOSE * ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Participação patrocinada em reunião de atualização

Leia mais

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI aflibercept N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 5487368

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO ORGANISMO - Regular e supervisionar os sectores dos medicamentos e produtos de saúde, segundo os mais elevados padrões de protecção da saúde pública e garantir o acesso dos profissionais de saúde

Leia mais

Lessandra Michelim, MD, MSc, PhD Infectologista, Mestre e Doutora em Biotecnologia e Microbiologia Vacinologia Université de Genève

Lessandra Michelim, MD, MSc, PhD Infectologista, Mestre e Doutora em Biotecnologia e Microbiologia Vacinologia Université de Genève Lessandra Michelim, MD, MSc, PhD Infectologista, Mestre e Doutora em Biotecnologia e Microbiologia Vacinologia Université de Genève De acordo com a norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução

Leia mais

NOTA DE IMPRENSA. Infarmed apresenta resultados preliminares de investigação a medicamentos contrafeitos

NOTA DE IMPRENSA. Infarmed apresenta resultados preliminares de investigação a medicamentos contrafeitos NOTA DE IMPRENSA Compra de medicamentos no circuito ilegal representa risco elevado Infarmed apresenta resultados preliminares de investigação a medicamentos contrafeitos O INFARMED Autoridade Nacional

Leia mais

Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e

Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e candidatos a terapia de imunossupressora (incluindo os antagonistas de TNFα) 12,13 1. Paciente com Doença de Crohn, candidato

Leia mais

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos

Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose Relatório de área Ensaios Clínicos Coordenadora: Anete Trajman Vice-coordenador: Reynaldo Dietze Julho de 2016 Projetos em Andamento 1. Incrementando o impacto

Leia mais

Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB. Iniciativa Laboratorial Global Pacote de formação sobre o Xpert MTB/RIF

Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB. Iniciativa Laboratorial Global Pacote de formação sobre o Xpert MTB/RIF Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB Conteúdo deste módulo O que é a TB e como é tratada? Qual é a prevalência global e nacional da TB? Como é transmitida a TB e quem está

Leia mais

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB

DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA SERVIÇO DE DOENÇAS GERAIS JOURNAL CLUB THE NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE, APRIL 26 2018 AZITROMICINA PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NA ÁFRICA SUBSAARIANA Apresentado por:

Leia mais

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ASSOCIADA A CARDIOTOXICIDADE Andreia Magalhães Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria, CHULN Desafio para os Oncologistas e para

Leia mais

Produto: cotovelol Protocolo: XYZ123 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5

Produto: cotovelol Protocolo: XYZ123 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5 Data: 10 de agosto de 2015 Página 1 de 5 Sinopse do Protocolo Título: Estudo Randomizado, Duplo-cego, Controlado por Placebo para Avaliar a Eficácia e Segurança do Uso de Cotovelol no Tratamento da Dor

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE MARCONE MARIANO BEZERRA Sobre... A TB continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle,

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado

Leia mais

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

14/04/2013. Biofarmacotécnica. Introdução. Introdução. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução Resoluções: RDC 16/07: Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos RDC 17/07: Regulamento

Leia mais

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira

Delineamentos de estudos. FACIMED Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos FACIMED 2012.1 Investigação científica II 5º período Professora Gracian Li Pereira Delineamentos de estudos Estudos descritivos Relato de caso Série de casos Transversal Ecológico

Leia mais

O desenho de um protocolo clínico

O desenho de um protocolo clínico O desenho de um protocolo clínico Dra. Denise de la Reza Sanofi-Aventis Histórico O desenho de um protocolo clínico 1747: Dr. Lind - Primeiro ensaio clínico publicado. Grupos de indivíduos duos com escorbuto

Leia mais

Como Randomizar? Seminário de Avaliação de Impacto Luanda, Angola

Como Randomizar? Seminário de Avaliação de Impacto Luanda, Angola Como Randomizar? Seminário de Avaliação de Impacto Luanda, Angola Novembro 19 20, 2015 Visão Geral 1. Oportunidades para Randomizar 2. Defina o grupo alvo 3. Selecione aspectos do programa para avaliar

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI ranibizumab N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM 5588744

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO

CONTROLO DA TUBERCULOSE: SITUAÇÃO ACTUAL NA REGIÃO AFRICANA. Documento Informativo RESUMO WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTÉ BUREAU RÉGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-quinta

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente:

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente: O que mudou? Marcus B. Conde Comissão de Tuberculose/SBPT Instituto de Doenças de Tórax/UFRJ marcusconde@hucff.ufrj.br Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório

Leia mais

O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia

O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia O Impacto do Non-Medical Switch na jornada do paciente em gastroenterologia The impact of non-medical switch in the patient s journey in the Gastroenterology Posicionamento de Sociedades quanto aos Biossimilares

Leia mais

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica.

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica. Anastrozol Antineoplásico câncer da mama DCB: 00755 CAS: 120511-73-1 Fórmula molecular: C 17 H 19 N 5 Nome químico: 2-[3-(1-cyano-1-metil-etil)- 5-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)fenil]- 2-metilpropanenitrile

Leia mais

Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes

Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose

Leia mais

Validade do uso de sulfato de magnésio visando a neuroproteção de fetos pré-termo

Validade do uso de sulfato de magnésio visando a neuroproteção de fetos pré-termo Disciplina de Obstetrícia Departamento de Obstetrícia e Ginecologia Validade do uso de sulfato de magnésio visando a neuroproteção de fetos pré-termo Rossana Pulcineli Vieira Francisco Encefalopatia Hipóxico

Leia mais

Estatística Médica Silvia Shimakura

Estatística Médica Silvia Shimakura Estatística Médica Silvia Shimakura silvia.shimakura@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Introdução Avanços na medicina são primeiramente relatados em artigos publicados em periódicos de

Leia mais

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA

UNIFESP - HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: SPREAD Ped Perfil epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva pediátricas de hospitais brasileiros Pesquisador:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MAIO HOSPITALAR DCI LAPATINIB N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem PVH PVH com IVA Titular de AIM Embalagem

Leia mais

ESQUEMAS RECOMENDADOS PARA TRATAMENTO DA MALÁRIA. Tabela 2 Tratamento das infecções pelo Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale com

ESQUEMAS RECOMENDADOS PARA TRATAMENTO DA MALÁRIA. Tabela 2 Tratamento das infecções pelo Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale com ESQUEMAS RECOMENDADOS PARA TRATAMENTO DA MALÁRIA Tabela 1 Tratamento das infecções pelo Plasmodium vivax ou Plasmodium ovale com Cloroquina em 3 dias e em 7 dias (esquema curto). Drogas e Doses 1º dia

Leia mais

BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS

BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS BIOEQUIVALÊNCIA / BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS ASSOCIADOS Mai-Jun/2013 Márcia Sayuri Takamatsu Freitas Introdução 1999 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) Lei no. 9782, de

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA SAÚDE ACTIVIDADES COLABORATIVAS TB/HIV EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE 18ª Reunião do Núcleo do Grupo de Trabalho Global sobre TB/HIV e Seminário para intensificar a implementação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP-141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP-141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados agregados Dados

Leia mais

INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR)

INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR) INDICADORES PARA TUBERCULOSE MULTIDROGA RESISTENTE (TB MDR) Conjunto mínimo de indicadores para a gestão programática da TB MDR para os programas nacionais de controle de tuberculose. 1 Indicadores para

Leia mais

Exercício 5 Fundamentos de Bioestatística

Exercício 5 Fundamentos de Bioestatística XVI Curso de Revisão de Tópicos de Epidemiologia, Bioestatística e Bioética Exercício 5 Fundamentos de Bioestatística Regente Dr. Mário B. Wagner, MD PhD DLSHTM Prof. FAMED/UFRGS e PUCRS 2016 Porto Alegre,

Leia mais

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: Panorama epidemiológico e atividades colaborativas Patricia Werlang CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br 27/06/2018

Leia mais

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança

Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Comitês de Monitoramento de Dados e de Segurança Apresentação: Natália Moreira Vieira RDC n 9 de 2015 (ANVISA) Dispõe sobre o Regulamento para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no Brasil.

Leia mais

Guia do Prescritor. Versão 1 (novembro 2017)

Guia do Prescritor. Versão 1 (novembro 2017) Versão (novembro 7) CONTEÚDO Introdução sobre MAVENCLAD Regimes de tratamento Monitorização durante o tratamento Contagens de linfócitos Infeções graves Leucoencefalopatia multifocal progressiva Neoplasias

Leia mais

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014

UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014 UNIDADE DE PESQUISA CLÍNICA Centro de Medicina Reprodutiva Dr Carlos Isaia Filho Ltda. Abril, 2014 Carlos Isaia Filho, MD Ginecologista e Obstetra. Investigador Clínico. MBA em Gestão na Saúde. W.H.O.

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM PVP 5586623 5586631 Relvar Ellipta 30

Leia mais

Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES

Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES Epidemiologia Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2 (duas) questões da prova discursiva.

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Oseltamivir para Influenza H1N1. Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS

Oseltamivir para Influenza H1N1. Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS Oseltamivir para Influenza H1N1 Paulo D. Picon, MD, PhD Professor Adjunto Medicina Interna, FAMED-UFRGS Chefe da Política de Medicamentos da SES-RS Foi descoberto como tudo começou! E o Tratamento? Como

Leia mais