A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO RACIAL
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- Elza Ribeiro
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1 A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO RACIAL
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3 A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO RACIAL Márcia Estefânia da Costa Berbare Moreira 1ª edição Bauru/SP
4 Rua Eng. Alpheu José Ribas Sampaio, 3-40 Jd. Infante Dom Henrique CEP Bauru, SP Fone/fax (14) M838d Moreira, Márcia Estefânia da Costa Berbare. A desconstrução do preconceito racial / Márcia Estefânia da Costa Berbare Moreira. - - Bauru, SP: Canal 6, p. ; 21 cm. ISBN Racismo. I. Autora. II. Título. CDD: Copyright Autor, 2010
5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus os dons a mim confiados. Ao meu marido Fernando, que nos momentos de dúvidas e incertezas, incentivou-me tornando-se a todo instante meu ombro de apoio. Ao meu pai Aloísio (In memoriam), com quem convivi e aprendi a grandeza da simplicidade. A minha mãe Eiloina, que me mostra a força da fé, através dos princípios divinos e da esperança de um mundo melhor. A minha irmã Marcela, cuja atitude protetora fortaleceu o meu âmago. Aos professores, João Tidei, Márcia Nava, Roger Marcelo, Vera Telles Nunes, que me ajudaram a amadurecer essas reflexões, e em especial à Professora Dra. Terezinha S. Zanlochi, que me acompanhou nesta jornada. Aos meus amigos, que cederam seus preciosos tempos nos momentos mais difíceis, em especial, Ronilce, que confortou meu coração. A autora
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7 Dia Internacional da mulher Maria Geneci Dias Costa Em mil oitocentos e cinquenta e sete A mulher ali padeceu Deixando um saldo terrível De tudo que ali se deu. No início do século XX Ela tinha um papel inferior Não participava da política Era algo sem valor Sujeita à tutela do pai, Irmão e marido, que horror. Hoje a mulher vem lutando Contra toda opressão Conseguindo seu espaço Marcada pelo não, Lutando sempre por justiça Contra a discriminação. Já no terceiro milênio Ainda se vê a diferença De toda a discriminação E do machismo a essência Em que a mulher é oprimida Impondo o homem sua crença. A mulher quer conquistar O direito de identidade Fazendo com que se entenda A nossa sensibilidade Pra desfrutar cada momento Em clima de igualdade. E para finalizar O que a mulher hoje quer É o direito de ser respeitada E viver em clima de fé Em condições de igualdade Na relação homem/mulher.
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9 HOMENAGEM Acesso em 26/maio/2010 Pérolas Negras Núcleo de Estudantes Negras da Universidade Federal da Bahia, formado por estudantes negras, em 2005, preocupadas com a questão do gênero e da raça. Acesso em 26/maio/2010
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11 SUMÁRIO 13 Apresentação 15 Capítulo 1 Introdução 21 Capítulo 2 Conceitos de Racismo 31 Capítulo 3 Heranças da Escravidão 41 Capítulo 4 Mulheres Afrodescendentes, Cultura e História 53 Capítulo 5 Dimensão do Preconceito Racial 59 Capítulo 6 Considerações Finais 63 Referências 67 Bibliografia Consultada 69 Apêndice A
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13 APRESENTAÇÃO A responsabilidade de apresentar um livro é sempre relevante. É sempre honrosa e exigente, principalmente, quando conhecemos o caráter de quem o escreveu. Felizmente, tive o privilégio de acompanhar a autora, mulher sensível, forte, lutadora e de fino trato, nos seus avanços e desejos de aprofundar conhecimentos e ideias para dar mais clareza às suas intenções. Este livro refere-se a algo inédito e que deve ser festejado. Trata de historiar um processo que se inicia, sobrecarregado pela tarefa de livrar da história da sociedade brasileira, um de seus grandes equívocos: o preconceito racial afro-brasileiro, criado ao longo de mais de cinco séculos. A pesquisa, elaborada pela autora, durou aproximadamente três anos. Quase um tempo de Mestrado debruçado sobre uma Iniciação Científica. Tudo para que os registros sobre o fenômeno da desconstrução do preconceito contra o afrodescendente transpareçam lisura e verdade. O foco consignado sobre a mulher negra, objeto do trabalho no eito e na casa grande, terrivelmente abusada em sua dignidade humana feminina, pelos homens patriarcais e por todos os outros que se arrogaram o direito de humilhá-las moralmente. Atualmente, uma erva daninha permanente, e não só em relação às mulheres negras, mas a toda e qualquer pessoa submetida ao instinto sexual, sedento de desejo e paupérrimo na educação destes mesmos instintos. Deveria haver muitas políticas públicas para educação sexual, em especial a masculina. Quem sabe os estupros diminuíssem em números e barbarismos.
14 Márcia buscou na literatura os paradoxos educacionais destas atitudes e, numa pesquisa de campo quantitativa e qualitativa, encontrou depoimentos emocionados de mulheres negras. Depois de muita reflexão, observou que estes preconceitos estão sofrendo uma implosão; a duras penas, mas estão. É sobre o esmorecimento lento, gradual e ainda desorganizado destas práticas comportamentais, infiltradas na mentalidade e nos costumes sociais que trata este livro. Aí reside a grandiosidade desta pesquisa: acreditar que dias virão em que as pessoas, iguais por natureza, serão mais felizes se respeitarem a diversidade maravilhosa da criação de Deus. Profª. Drª. Terezinha Santarosa Zanlochi
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