CARACTERÍSTICAS DO LOCAL - METEOROLOGIA

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1 3.1.1 Climatologia Regional Fonte de Dados As informações e os dados meteorológicos utilizados na descrição da climatologia regional em torno da região em que se encontra o Ipen foram obtidas basicamente junto a três instituições: Instituto Geográfico e Cartográfico de São Paulo, através de seu Atlas Climático e Ecológico para o Estado de São Paulo; Departamento de História e Geografia da Universidade de São Paulo, através de seu atlas climático para o Estado de São Paulo; e Departamento Nacional de Meteorologia, através de seu atlas climatológico do Brasil Descrição Topográfica da Região Metropolitana de São Paulo A unidade de relevo no qual se encontra a área urbana da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) com Km² denomina-se Planalto Paulistano e apresenta elevações que variam de 715 a 900 m suavizado por morros e espigões de altitude medianas. A área urbana é contornada por unidades topográficas que giram em torno de m de altura, como a Serra do Mar e Serra de Paranapiacaba ao Sul, a Serra da Cantareira ao Norte, a Serra de Taxaquara e Itaqui a Oeste, e a Serra de Itapeti a Noroeste. A RMSP é drenada pela Bacia do Rio Tietê no sentido leste-oeste e tem como seus principais afluentes, os Rios Pinheiros e Tamanduateí. Ao longo desses rios, ficam as várzeas com altitudes variando de 720 m a 725 m ladeadas por terraços de 725 m a 735 m, mais acima, ficam as colinas que atingem 750 m. No interflúvio dos Rios Tietê e Pinheiros encontra-se o Espigão Central (Espigão da Paulista) com altitudes superiores a 800 m. Toda essa complexidade topográfica associada à proximidade do oceano e a intensa urbanização da área, influenciam muito o padrão da circulação atmosférica na Região Metropolitana de São Paulo. Este fato é particularmente importante sob a influência do anticiclone polar quando a circulação atmosférica na área é quase que exclusivamente dominada por fenômenos de mesoescala de origem local, e como conseqüência, a região metropolitana apresenta altos níveis de poluição atmosférica principalmente durante os meses de outono e inverno Clima Geral A região metropolitana de São Paulo possui características de transição climática por estar localizada praticamente sobre o Trópico de Capricórnio (23,5 o S). Utilizando-se o critério de classificação climática de Koeppen, esta região é do tipo Cwa, o que equivale a um clima subtropical quente e úmido com inverno seco (total de chuvas no mês mais seco inferior a 30 mm, temperatura média do mês mais quente acima de 22 o C, e temperatura média do mês mais frio abaixo de 18 o C. Entre os meses de setembro a abril, a área é dominada por um vento úmido do Sul e ocorrência freqüente de sistemas frontais resultando em precipitação e nuvens de baixa altitude com pouca radiação solar. Durante o inverno, formações de centros de alta pressão no Oceano Atlântico dirigem-se para o Norte, produzindo ventos fracos provenientes da costa, forte 1 de 37

2 inversão térmica de subsidência e céu claro, de modo que os eventos de poluição atmosférica intensa aumentem. De um modelo geral a região Sudeste do Brasil é fortemente afetada por vários sistemas sinóticos (frentes frias, linhas de instabilidade), por fatores associados à circulação de grande escala, e algumas circulações locais da América do Sul. Os sistemas frontais provenientes da região Andina e da Patagônia estão entre as perturbações atmosféricas mais importantes para a caracterização dos índices pluviométricos e mudanças de temperatura em quase todo o país. A presença de ventos fortes em altos níveis da atmosfera caracteriza a corrente de jato subtropical, muitas vezes responsável pelo desenvolvimento ou intensificação da atividade convectiva na região Sudeste do Brasil. Nesta região também é observada a ocorrência de estruturas em forma de vírgula invertida, sendo que estes sistemas ocorrem freqüentemente durante as estações de transição (outono e primavera), produzindo chuva intensa e de curta duração. Outro sistema sinótico bastante comum na região Sudeste, principalmente durante o período de inverno, é a presença de um centro de alta pressão, conhecido como alta de bloqueio, o qual impede a propagação dos sistemas frontais sobre esta região. Neste tipo de situação atmosférica podem ocorrer condições desfavoráveis à dispersão de poluentes em regiões sob influência da alta pressão Variações Sazonais das Condições Meteorológicas O diagnóstico e análise da sazonalidade das condições e parâmetros meteorológicos observados sobre o Estado de São Paulo foram elaboradas a partir da climatologia de escala regional, reportada através dos atlas e normais climatológicas de freqüência da direção do vento, temperaturas médias anuais, precipitação total anual e precipitação do mês mais chuvoso e mês mais seco. Direção do Vento A Figura mostra as variações da freqüência da direção do vento para o Estado de São Paulo. De modo geral, prevalecem os ventos do quadrante Sul-Este na região da cidade de São Paulo. Além da influência de grande escala, a circulação na região metropolitana de São Paulo é afetada por efeitos de mesoescala e efeitos topográficos. 2 de 37

3 Figura Variação da freqüência da direção do vento sobre o Estado de São Paulo para os meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. A brisa marítima e as circulações entre a região plana e a montanha produzem forte variação diurna no campo do vento nos baixos níveis. Essas circulações diurnas são mais fortes durante os meses de verão quando a incidência de radiação solar é mais intensa. O campo de vento diurno (média vetorial) resultante dos ventos de superfície da circulação diurna de São Paulo mostra uma grande variação no campo do vento médio entre o dia e a noite sendo que o fluxo do vento segue predominantemente de Noroeste para Sudeste. A Figura apresenta a variação diurna do campo de vento na região metropolitana de São Paulo durante um mês típico de inverno. O fluxo de ar local assume diferentes direções no período de 24 horas, sendo que, no período noturno a circulação local é função da estabilidade e da irregularidade do terreno; a tarde e início da noite, devido a maior atividade turbulenta, o campo do vento sofre pouca influência da topografia. 3 de 37

4 Figura Variação diurna do campo de vento sobre a Região Metropolitana de São Paulo durante um mês típico de inverno. Temperatura A Figura apresenta a distribuição sazonal das isotermas média para o Estado de São Paulo. É observado que os valores médios anuais para a região metropolitana oscilam em torno de 16 o C. Os mapas climatológicos indicam, em primeira análise, que as temperaturas médias da região durante o inverno estão associadas aos processos de transporte de massas de ar frio originadas ao Sul do continente, enquanto que, durante o verão devido ao intenso aquecimento da superfície e ao menor contraste térmico entre as massas de ar polar e continental, o gradiente de temperatura entre as regiões de todo o Estado de São Paulo encontra-se homogeneizado. 4 de 37

5 Figura Distribuição das isotermas médias anuais sobre o Estado de São Paulo. Precipitação Pluviométrica As precipitações médias mensais para o mês mais chuvoso (Janeiro) e o mês mais seco (Julho) são apresentadas nas Figuras e respectivamente, enquanto que, a Figura mostra a distribuição total média anual. A Região Metropolitana de São Paulo possui um índice pluviométrico da ordem de 275 mm durante o mês mais chuvoso e de 30 mm durante o mês mais seco. O índice total médio anual é de aproximadamente 1300 mm. Climatologicamente é observado que os maiores índices pluviométricos ocorrem durante os meses de primavera e verão por causa de uma maior atividade convectiva e pela passagem de linhas de instabilidade aliadas à sistemas frontais, enquanto que, no outono e inverno os índices pluviométricos diminuem acentuadamente, uma vez que, a precipitação ocorre quando da passagem dos sistemas frontais, ou então, de pequenas células de atividade convectiva localizada. 5 de 37

6 Figura Precipitação média mensal sobre o Estado de São Paulo para o mês mais chuvoso (Janeiro). 6 de 37

7 Figura Precipitação média mensal sobre o Estado de São Paulo para o mês mais seco (Julho). 7 de 37

8 Figura Precipitação total média anual sobre o Estado de São Paulo Fenômenos de Tempo Severo A não observação in-situ das condições meteorológicas tornou necessário a utilização de atlas climatológicos para descrever os fenômenos de tempo severo tais como, tempestades, geadas, tempestades de neve, furacões e tornados. Tempestades de Neve Não é esperada a ocorrência de tempestades de neve, uma vez que as temperaturas mínimas sobre a região raramente atingem 0 o C, assim como, a latitude e a altitude em que se encontra o Ipen não favorecem condições termodinâmicas a esse tipo de fenômeno meteorológico. Tempestades As tempestades tendem a ser intensas, entretanto, não causam enchentes, uma vez que, a bacia do Rio Pinheiros está localizada em cota aproximadamente 40 m inferior às cotas das instalações do sítio do Ipen. As tempestades ocorrem freqüentemente durante o verão devido a 8 de 37

9 intensa atividade convenctiva e passagem dos centros ciclônicos de baixa pressão durante todo o decorrer do ano. Geadas Segundo o atlas climatológico do IGG, a região metropolitana de São Paulo está sujeita a ocorrência de geadas durante 2 a 4 dias no decorrer da estação de inverno, sendo que estas geadas são de pequena intensidade afetando na maior parte das vezes apenas colheitas agrícolas no cinturão verde em volta do centro urbano. Tornados e Furacões Não existem registros históricos que indiquem a ocorrência de tornados sobre a região metropolitana de São Paulo. Ao mesmo tempo não é esperada a formação de furacões na costa brasileira e posterior deslocamento para o continente, uma vez que, as condições de interação ar-mar na região da costa paulista não propiciam o mecanismo de formação destas tormentas tropicais Meteorologia do Local Fonte de Dados Os dados meteorológicos foram avaliados e sumarizados a partir dos dados coletados pela antiga Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária pertencente ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), distante cerca de 500 m do Ipen. A Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária está localizada na cota 795 m acima do nível médio do mar em área afastada de áreas altamente urbanizadas ressaltando-se, entretanto, que desde 1990 a área em torno da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira vêm sofrendo um aumento das áreas destinadas às residências. É assumido que existe similaridade no controle das influências sinóticas e micrometeorológicas na região e que os parâmetros meteorológicos observados nesta estação podem ser representativos das condições observadas na área do Ipen. As coordenadas oficiais desta estação hidrometeorológica são Latitude S e Longitude W Parâmetros Meteorológicos na Estação Hidrometeorológica do DAEE Os dados meteorológicos compreendem o período de Janeiro de 1977 a Dezembro de 1985 para os parâmetros de pressão atmosférica ao nível da estação, temperatura, umidade relativa, velocidade e direção do vento a 10 m do nível do solo, precipitação pluviométrica, insolação e evaporação. Não estão disponíveis os dados meteorológicos para o mês de Dezembro de Temperatura Durante o decorrer do dia as temperaturas mínimas são observadas em torno das 06 horas locais (09 TMG), enquanto que, as temperaturas máximas são observadas em torno das 15 horas locais (18 TMG). A Tabela apresenta a evolução horária da temperatura para os meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro, como sendo representativos de cada estação do ano. 9 de 37

10 Tabela Distribuição dos valores médios horários da temperatura ( C) para os meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a HORA MÊS: JANEIRO MÉDIA 00 20,0 20,3 18,0 18,5 20,0 18,3 20,4 21,4 18,6 17, ,4 19,9 17,5 18,0 19,6 17,9 19,9 20,5 18,3 17, ,2 19,4 17,0 18,1 19,3 17,7 19,7 20,2 18,3 17, ,7 22,9 20,1 21,3 22,5 21,0 22,9 24,3 21,3 20, ,6 26,6 21,9 24,3 25,4 23,6 25,7 27,3 23,9 23, ,2 26,6 22,2 24,3 24,3 22,7 24,9 27,5 23,2 23, ,2 23,1 19,9 21,2 22,5 20,3 22,8 24,8 20,2 21, ,7 21,5 18,6 19,6 20,4 18,7 21,1 22,6 19,3 20,4 HORA MÊS: ABRIL MÉDIA 00 17,9 16,7 17,2 18,3 17,4 16,7 18,4 18,0 19,6 16, ,3 15,9 16,6 17,8 16,9 16,1 18,0 17,4 18,9 15, ,0 15,1 16,2 17,5 16,4 15,7 17,6 16,9 18,2 15, ,9 18,6 18,4 20,3 19,6 18,5 19,8 19,2 20,8 18, ,3 22,3 22,0 23,7 22,7 21,5 22,9 22,4 24,2 21, ,5 23,1 23,1 24,6 22,9 21,1 23,3 22,8 24,4 22, ,9 18,8 19,7 20,5 19,7 18,6 20,5 19,9 22,1 19, ,7 17,5 18,2 19,0 18,1 17,1 19,1 18,5 20,4 18,8 HORA MÊS: JULHO MÉDIA 00 16,7 14,9 12,8 15,3 12,4 15,1 15,7 15,0 13,2 13, ,3 14,2 12,0 14,5 11,3 14,3 15,1 14,1 12,0 12, ,3 13,6 11,3 14,1 10,7 13,5 14,4 13,3 11,3 12, ,5 15,7 13,5 15,7 12,9 15,4 16,6 15,9 13,9 14, ,8 20,3 17,1 20,0 17,1 20,5 20,8 20,5 19,5 19, ,8 21,4 20,0 20,9 18,7 21,6 22,2 22,2 20,9 20, ,6 18,2 16,1 17,7 16,0 18,5 19,3 18,6 17,1 18, ,9 16,0 14,4 16,1 13,6 16,3 17,0 16,4 14,6 16,4 HORA MÊS: OUTUBRO MÉDIA 00 18,1 17,4 17,9 17,5 15,9 17,1 16,6 18,2 16,8 15, ,4 16,8 17,4 16,4 15,3 16,5 16,2 17,6 16,2 15, ,1 16,4 17,5 16,2 15,0 16,3 16,1 17,1 16,0 15, ,5 20,5 20,7 20,2 18,3 19,6 18,9 20,8 20,7 18, ,6 24,5 24,6 23,5 21,6 23,1 21,7 25,2 25,1 22, ,2 24,0 24,2 23,8 20,5 23,0 21,4 24,2 24,1 22, ,1 19,8 20,5 19,9 17,7 19,4 18,9 20,9 19,4 19, ,1 18,2 18,3 18,2 16,1 17,9 17,5 18,9 17,8 18,3 Os menores valores de temperatura são observados durante os meses de Junho, Julho e Agosto (valores médios mensais entre 16,3 e 17,2 C), enquanto que, as maiores temperaturas se verificam durante os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro (valores médios mensais entre 21,0 e 22,8 C). A Tabela apresenta as temperaturas médias mensais observadas no período analisado. 10 de 37

11 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da temperatura ( C). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 21,9 22,5 19,4 20,7 21,8 20,0 22,2 23,6 20,4 21,4 Fev 24,1 21,6 22,0 21,9 23,2 22,7 22,6 24,5 22,6 22,8 Mar 22,7 21,8 20,7 23,3 21,5 20,5 20,9 21,5 22,4 21,7 Abr 19,3 18,5 18,9 20,2 19,2 18,1 20,0 19,4 21,1 19,4 Mai 17,9 16,0 17,6 19,1 18,4 16,7 18,9 19,9 17,5 18,0 Jun 17,2 15,3 15,3 16,0 15,6 17,9 16,4 18,0 15,3 16,3 Jul 19,1 16,8 14,6 16,8 14,1 16,9 17,6 17,0 15,3 16,5 Ago 18,5 15,9 17,5 17,2 16,8 17,9 16,9 15,8 18,0 17,2 Set 18,7 17,4 17,0 16,0 18,8 17,8 15,6 17,1 17,5 17,3 Out 20,1 19,7 20,1 19,5 17,6 19,1 18,4 20,4 19,5 19,4 Nov 20,4 19,9 19,3 19,5 20,7 21,5 21,0 20,8 21,1 20,5 Dez 19,8 20,8 21,5 22,3 20,7 20,1 21,3-21,6 21,0 As temperaturas máximas e mínimas no período foram 35,0 C (Novembro/85) e 0,4 C (Junho/79) respectivamente. As Tabelas e apresentam as temperaturas máximas e mínimas mensais observadas no período. As médias das temperaturas máximas e das mínimas extremas, no período analisado, foram 28,7 C (Fevereiro) e 12,0 C (Julho) respectivamente. As Tabelas e apresentam as médias mensais das temperaturas máximas e temperaturas mínimas. Tabela Distribuição dos valores máximos mensais da temperatura ( C). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÁX. Jan 31,4 33,9 29,8 30,0 31,6 29,8 30,8 33,4 30,0 33,9 Fev 33,2 32,0 32,0 31,2 31,6 32,0 32,6 34,2 31,8 34,2 Mar 33,5 32,0 30,8 32,6 32,4 28,6 31,2 32,6 33,1 33,5 Abr 31,6 29,0 30,2 29,0 29,8 27,4 29,4 28,8 30,4 31,6 Mai 27,9 28,9 27,6 28,2 27,6 27,8 28,8 28,9 27,4 28,9 Jun 27,8 25,4 25,6 26,8 26,0 27,6 25,6 26,6 26,6 27,8 Jul 29,4 27,8 27,7 27,8 27,0 26,2 28,4 27,4 28,0 29,4 Ago 31,2 29,8 29,2 30,2 29,6 29,6 30,6 30,0 30,6 31,2 Set 31,9 28,2 32,0 31,2 33,4 30,4 27,8 28,8 31,6 33,4 Out 32,6 33,8 32,0 34,8 31,0 31,5 29,8 33,0 32,5 34,8 Nov 31,2 31,4 29,8 31,4 30,9 32,0 31,4 33,1 35,0 35,0 Dez 30,5 31,2 31,8 31,4 30,6 28,6 30,2-33,0 33,0 11 de 37

12 Tabela Distribuição dos valores mínimos mensais da temperatura ( C). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÍN. Jan 15,3 13,6 13,4 11,6 16,2 14,5 17,4 16,6 13,4 11,6 Fev 17,0 15,0 15,0 15,2 17,2 16,8 14,8 18,2 17,2 14,8 Mar 16,7 16,5 13,0 17,0 15,0 16,2 14,8 15,0 15,7 13,0 Abr 13,4 10,2 11,6 14,0 12,4 11,6 14,4 13,2 13,4 10,2 Mai 5,2 7,0 1,4 9,8 12,2 10,6 13,6 10,0 9,8 1,4 Jun 10,2 2,8 0,4 7,4 3,4 11,4 6,8 8,6 3,4 0,4 Jul 10,4 8,8 2,6 9,2 3,0 8,6 9,0 8,0 5,0 2,6 Ago 11,0 3,2 10,3 8,6 8,0 9,2 7,0 3,2 7,8 3,2 Set 10,3 8,6 8,6 6,2 8,8 9,6 8,4 8,2 9,8 6,2 Out 13,4 11,6 11,8 11,0 8,8 9,6 9,7 10,4 10,0 8,8 Nov 13,5 12,2 10,2 11,6 15,6 14,6 13,4 13,2 12,6 10,2 Dez 12,4 13,0 15,6 17,4 14,2 12,4 16,2-13,4 12,4 Tabela Distribuição dos valores médios mensais das temperaturas máximas ( C).Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a Ano Mês Média Jan 27,3 28,0 24,2 26,1 27,3 25,0 27,1 29,2 25,2 26,6 Fev 31,2 27,6 27,4 27,2 29,3 28,6 28,2 31,0 28,2 28,7 Mar 28,5 27,5 25,9 29,2 27,0 25,1 25,5 27,5 27,4 27,1 Abr 23,6 24,4 24,1 25,3 24,5 22,6 24,6 24,1 25,8 24,3 Mai 23,4 21,9 22,5 24,9 24,0 22,1 22,8 25,3 23,2 23,3 Jun 22,4 21,7 21,3 21,5 20,9 22,6 20,8 23,8 21,3 21,8 Jul 25,4 22,9 20,9 22,4 20,0 22,6 23,1 23,1 21,7 22,5 Ago 24,4 22,1 23,8 23,2 22,9 24,1 23,3 21,1 24,9 23,3 Set 24,5 23,4 21,8 21,6 25,8 24,0 19,7 23,6 23,6 23,1 Out 25,9 27,0 25,7 25,6 22,8 25,0 23,1 26,6 26,7 25,4 Nov 25,6 25,0 24,7 25,3 26,1 27,0 26,9 26,6 27,2 26,0 Dez 24,6 26,0 26,2 28,0 25,3 24,4 26,8-27,8 26,1 12 de 37

13 Tabela Distribuição dos valores médios mensais das temperaturas mínimas ( C). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 18,7 18,6 16,3 17,5 18,9 17,2 19,5 19,5 17,3 18,2 Fev 19,3 17,9 18,2 18,6 19,4 18,9 19,2 20,1 19,1 19,0 Mar 18,6 18,0 16,9 19,2 18,1 18,3 17,8 18,1 19,1 18,2 Abr 16,0 14,2 15,3 16,9 15,9 15,4 17,3 16,1 17,5 16,1 Mai 13,5 11,5 14,0 14,9 14,7 13,0 16,2 15,5 13,1 14,0 Jun 13,5 10,4 11,3 11,7 11,6 14,4 13,3 12,6 10,5 12,1 Jul 13,2 12,7 10,5 12,9 9,8 12,8 13,5 12,5 10,1 12,0 Ago 14,5 11,4 13,5 13,1 12,4 13,7 12,4 11,4 12,6 12,8 Set 14,8 13,8 13,1 12,1 13,7 14,1 13,0 12,2 13,5 13,4 Out 16,4 15,2 16,5 15,4 14,3 15,4 15,2 15,6 15,0 15,4 Nov 17,3 16,1 15,6 16,1 17,6 18,3 17,1 16,8 16,4 16,8 Dez 16,5 17,0 18,1 18,8 17,4 17,7 18,3-17,1 17,6 A Figura apresenta a evolução mensal da temperatura média mensal, médias das temperaturas máximas e mínimas, e temperaturas máximas e mínimas extremas observadas no período considerado para análise. Figura Evolução mensal da temperatura média, média das temperaturas máximas, média das temperaturas mínimas, temperatura máxima e temperatura mínima na Estação Hidrometeorológica do DAEE - Cidade Universitária. Período 1977 a de 37

14 Pressão Atmosférica As pressões médias mais altas verificam-se nos meses de Junho, Julho e Agosto, devido à passagem de centros anticiclônicos de alta pressão em maior freqüência e intensidade (valores médios mensais entre 928,8 e 929,4 hpa). Enquanto que, as pressões médias mais baixas se verificam nos meses de Dezembro a Março quando a região do Estado de São Paulo está sujeita à formação de centros de baixa pressão decorrentes da maior atividade turbulenta e convecção profunda (valores médios mensais entre 923,7 e 924,7 hpa). A Tabela apresenta a distribuição média mensal da pressão atmosférica. Tabela Distribuição dos valores médios mensais da pressão atmosférica (hpa). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 923,0 925,0 924,9 923,6 924,9 924,8 920,8 924,0 922,4 923,7 Fev 927,1 924,1 924,2 922,9 926,5 925,5 924,1 925,2 924,4 924,9 Mar 925,1 925,2 926,2 925,7 924,0 923,9 924,3 924,6 923,6 924,7 Abr 926,9 925,8 926,9 926,9 927,2 928,5 924,2 927,4 926,0 926,6 Mai 928,2 926,2 926,8 928,5 929,2 928,6 924,5 926,4 927,7 927,3 Jun 929,3 930,4 932,1 930,2 928,9 928,2 926,7 928,7 929,7 929,4 Jul 928,2 928,7 931,1 929,7 931,5 929,2 926,1 929,1 931,8 929,5 Ago 927,4 930,6 927,5 929,7 929,2 929,1 928,5 928,8 928,6 928,8 Set 927,8 929,4 928,0 928,1 928,1 928,1 927,2 926,7 927,5 927,9 Out 926,8 925,6 925,6 927,6 925,9 924,7 926,7 926,3 924,6 926,0 Nov 924,1 925,2 924,1 925,3 923,0 923,7 924,6 925,3 925,0 924,5 Dez 925,0 924,8 923,5 922,0 924,6 923,1 923,9-923,4 923,8 Umidade Relativa Durante o decorrer do dia as umidades relativas mais elevadas são observadas em torno das 06 horas locais (09 TMG) devido ao resfriamento noturno, chegando muitas vezes a condensar quando é atingida a temperatura de ponto de orvalho, principalmente durante o período de inverno. Por outro lado, as umidades relativas mais baixas são observadas em torno das 15 horas locais (18 TMG), uma vez que este padrão é inversamente proporcional à evolução temporal da temperatura. A Tabela apresenta a evolução diária média da umidade relativa para os meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro, como sendo representativos de cada estação do ano. 14 de 37

15 Tabela Distribuição dos valores médios horários da umidade relativa (%) para os meses de Janeiro, Abril, Julho e Outubro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a HORA MÊS: JANEIRO MÉDIA HORA MÊS: ABRIL MÉDIA HORA MÊS: JULHO MÉDIA HORA MÊS: OUTUBRO MÉDIA A umidade relativa para toda a região metropolitana de São Paulo, apresenta duas estações distintas. Uma estação mais seca durante os meses de inverno devido a presença de centros anticiclônicos de alta pressão e subsidência (valores médios mensais entre 75 e 76 %), e outra mais úmida durante os meses de verão e parte do outono caracterizada por forte convecção e quantidade de água precipitável bastante elevada (valores médios mensais entre 80 e 83 %). A 15 de 37

16 Tabela apresenta a distribuição média mensal da umidade relativa para o período analisado. Tabela Distribuição dos valores médios mensais umidade relativa (%). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Insolação Durante os meses de inverno a atuação dos sistemas anticiclônicos e forte subsidência permitem um maior número de horas de insolação em relação aos meses de verão quando existe uma tendência a uma maior nebulosidade. Entretanto, a evolução mensal não é bastante clara de modo a configurar um padrão de horas de exposição em função do mês, uma vez que vários fatores meteorológicos afetam esta medida. A Tabela apresenta a distribuição do total mensal de insolação no período analisado. Tabela Distribuição dos valores totais mensais de insolação (horas). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 167,5 186,4 171,9 179,1 121,6 131,7 151,6 213,0-165,4 Fev 233,3 201,3 167,7 156,5 196,1 164,7 145,9 244,2-188,7 Mar 189,3 198,0 207,9 182,5 193,8 99,4 149,9 176,5-174,7 Abr 143,4 197,0-171,1 200,2 174,6 111,0 128,4-160,8 Mai 192,0 178,9-176,7 195,3 184,7 116,3 189,5-176,2 Jun 129,2 179,9 174,6 164,1 175,1 148,9 116,6 187,8 124,7 155,7 Jul 230,4 162,3 184,6 164,5 186,0 182,3 166,6 201,8 235,1 190,4 Ago 180,1 179,5 182,5 155,6 179,9 172,6 190,7 139,6 196,1 175,2 Set 166,4 210,3 131,6 145,0 180,4 168,6 66,6 202,9 178,0 161,1 Out 181,4 237,9 184,1 166,4 126,7 155,2 113,3 194,3 236,0 177,3 Nov 135,9 195,5 173,9 177,4 151,0 130,9 212,9-209,3 173,3 Dez 176,2 167,2 129,5 195,2 147,2 78,0 138,9-222,8 156,9 16 de 37

17 Evaporação A distribuição da evaporação total média mensal mostra um ciclo bastante definido com valores máximos entre os meses de Outubro a Março (valores variando entre 131,4 a 143,8 mm) e com valores mínimos entre os meses de Abril a Setembro (valores variando entre 73,2 a 111,4 mm). A Tabela apresenta a distribuição dos totais médios mensais da evaporação. Tabela Distribuição dos valores totais mensais de evaporação (mm). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 136,1 151,2 151,1 144,3 126,7 125,0 124,2 174,3 119,1 139,1 Fev 159,0 136,2 130,8 130,6 152,8 138,1 128,5 162,5 131,1 141,1 Mar 137,4 120,1 134,6 145,2 137,6 96,8 107,5 128,5 175,1 131,4 Abr 87,1 102,1 116,1 94,4 110,7 94,4 76,5 85,8 185,5 105,8 Mai 89,6 80,3 87,5 90,5 85,3 80,7 69,4 83,3 108,7 86,1 Jun 69,9 75,7 78,5 74,7 72,4 67,7 59,6 78,1 82,4 73,2 Jul 126,1 76,5 86,6 95,4 76,3 79,0 91,3 96,6 89,8 90,8 Ago 122,9 102,3 98,8 95,9 100,4 96,3 97,1 83,3 138,2 103,9 Set 116,9 129,1 96,7 107,3 141,6 120,3 57,1 117,6 116,2 111,4 Out 150,1 152,9 151,2 164,6 111,4 132,5 97,8 156,9 170,4 143,1 Nov 130,1 142,3 145,6 145,1 135,8 132,1 149,3 161,0 152,1 143,7 Dez 133,6 155,0 135,8 166,0 154,4 98,0 136,3-171,5 143,8 Total 1458,8 1423,7 1413,2 1454,2 1405,5 1260,7 1194,6-1640,2 Se a curva média mensal da evaporação é sobreposta à curva média mensal da precipitação pluviométrica (Tabela ) verifica-se à existência de um período caracterizado por déficit hídrico, ou seja, a evaporação é maior que a precipitação, e este processo ocorre basicamente entre os meses de Maio a Setembro. Tabela Distribuição dos valores totais mensais de precipitação pluviométrica (mm). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÉDIA Jan 279,2 120,7 202,6 203,1 168,8 256,6 231,1 277,3 149,9 209,9 Fev 68,5 229,1 138,6 296,8 62,8 335,7 266,1 38,0 305,7 193,5 Mar 164,3 196,9 112,3 144,9 127,7 148,4 298,1 74,7 116,3 153,7 Abr 101,6 8,9 68,3 99,5 87,0 43,7 224,6 104,8 87,9 91,8 Mai 29,7 126,6 97,0 2,8 40,1 60,4 197,5 78,1 60,5 77,0 Jun 24,3 68,6 3,1 44,5 65,0 219,2 234,0 0,6 13,0 74,7 Jul 16,7 79,7 43,4 21,5 49,0 41,0 36,0 21,4 2,7 34,6 Ago 15,0 21,6 70,3 16,0 14,5 74,2 7,4 102,3 29,7 39,0 Set 77,6 44,7 134,7 56,5 17,5 12,4 228,8 131,6 58,4 84,7 Out 101,0 137,9 134,6 58,9 167,6 180,2 157,5 11,3 60,8 112,2 Nov 177,9 366,1 184,9 128,1 166,3 154,9 108,3 78,6 64,6 158,9 Dez 189,7 179,8 123,2 290,8 96,2 248,4 188,4-82,1 174,8 Total 1245,5 1573,6 1313,0 1363,4 1062,5 1775,1 2177,8-1031,6 17 de 37

18 Precipitação Pluviométrica A distribuição da precipitação pluviométrica total média mensal, assim como, para a evaporação, apresenta um ciclo bastante definido com valores máximos entre os meses de Outubro a Março (valores variando entre 112,2 e 209,9 mm) e com valores mínimos entre os meses de Abril a Setembro (valores variando entre 34,6 e 91,8 mm). A Tabela e a Figura apresentam a distribuição dos totais médios mensais e totais anuais da precipitação pluviométrica para o período analisado. A precipitação anual máxima no período foi de 1573,6 mm (Janeiro a Dezembro de 1978). Figura Distribuição dos totais anuais de precipitação pluviométrica na Estação Hidrometeorológica do DAEE - Cidade Universitária. Período 1977 a Observação: Não estão disponíveis os dados de precipitação para Dezembro/84. A Tabela apresenta a distribuição dos máximos diários da precipitação pluviométrica observados na estação do DAEE em função do mês do ano. O valor máximo para a estação chuvosa, observada durante os meses de verão, foi da ordem de 117,1 mm (Fevereiro/83), enquanto que, para a estação seca, observada durante os meses de inverno e parte do outono e primavera, a precipitação máxima diária foi da ordem de 68,3 mm (Junho/78). 18 de 37

19 Tabela Distribuição dos valores mensais da precipitação pluviométrica máxima diária (mm). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÁX. Jan 49,5 31,7 69,6 59,6 21,2 93,2 52,9 48,9 29,4 93,2 Fev 17,8 48,5 31,2 62,2 17,3 79,1 117,1 17,8 58,1 117,1 Mar 28,7 77,7 45,1 45,8 37,7 26,5 52,1 23,9 35,1 77,7 Abr 25,6 8,2 20,1 58,0 37,9 30,6 63,6 42,1 36,6 63,6 Mai 15,1 45,4 21,7 1,5 15,4 21,4 52,1 24,5 23,6 52,1 Jun 7,0 68,3 2,9 18,3 57,0 31,5 44,8 0,4 8,4 68,3 Jul 8,3 31,1 12,3 8,3 17,0 29,4 21,7 12,3 2,7 31,1 Ago 7,4 16,0 16,2 3,3 7,3 33,2 4,0 30,9 18,1 33,2 Set 22,6 20,3 35,1 20,8 8,9 7,3 38,4 40,9 15,4 40,9 Out 78,3 44,9 27,0 19,3 54,6 33,5 38,5 7,7 37,0 78,3 Nov 45,8 70,4 49,6 31,8 49,6 41,7 23,3 27,5 12,2 70,4 Dez 34,7 68,4 22,4 37,2 33,5 53,4 52,2-23,4 23,4 A Tabela apresenta a distribuição dos máximos horários da precipitação pluviométrica observados no período de análise. O valor máximo para a estação chuvosa foi de 60,7 mm (Janeiro/79), enquanto que, para a estação seca a máxima horária foi de 25,8 mm (Agosto/82). Tabela Distribuição dos valores mensais da precipitação pluviométrica máxima horária (mm). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS MÁX. Jan 22,3 21,4 60,7 40,2 19,4 23,1 34,0-27,1 60,7 Fev 17,7 42,9 26,8 52,4 16,0 46,8 32,9 17,6 57,9 57,9 Mar 20,9 39,4 30,5 26,5 24,3 18,4 39,4-22,9 39,4 Abr 19,7 3,7 8,1 19,7 29,3 7,5 19,4 20,2 18,5 29,3 Mai 5,6 35,9 11,4 0,4 14,5 9,6 15,4 12,8 7,8 35,9 Jun 5,8 20,2 2,0 10,6 13,2 24,0 16,9 0,4 2,0 24,0 Jul 8,3 12,8 5,7 3,5 12,2 6,3 5,2 11,8 1,7 12,8 Ago 5,2 2,3 8,8 2,6 6,5 25,8 2,8 10,2 3,1 25,8 Set 9,5 6,3 14,3 8,3 7,6 6,4 19,9 11,4 7,1 19,9 Out 32,8 46,8 14,0 7,2 14,1 27,1 18,7 1,2 36,3 46,8 Nov 39,3 43,2 42,0 22,9 21,9 20,4 9,9 10,6 5,7 43,2 Dez 33,5 17,5 13,0 29,9 11,3 29,0 26,8-13,5 33,5 De maneira geral os índices de precipitação pluviométrica estão associados aos sistemas sinóticos predominantes em determinada época do ano sobre a região analisada, de modo que, são esperados valores máximos de precipitação horária ou diária durante a presença de sistemas convectivos localizados, bastante intensos e profundos. Por outro lado, os altos índices de precipitação que venham a ocorrer em períodos de seca deverão estar associados à entrada de linhas de instabilidade pré-frontais. 19 de 37

20 Velocidade e Direção do Vento O fluxo de ar na região do sítio do Ipen é bastante influenciado pelas condições topográficas locais, assim como, pelos sistemas sinóticos de grande escala e sistemas de mesoescala que contribuem para a definição da circulação local. Um dos sistemas de mesoescala bastante importante na região metropolitana é a entrada da brisa marítima, com uma componente de E bastante intensa, provocando um aumento na nebulosidade e da umidade proveniente da Serra do Mar. A região pode ser considerada bastante ventilada durante o período diurno e noturno nos meses de verão, enquanto que durante os meses de inverno, a ventilação estará controlada pela entrada de sistemas frontais durante o decorrer do dia, e por condições topográficas e termodinâmicas associadas às inversões térmicas durante o período noturno e primeiras horas do amanhecer. De maneira geral, durante o inverno o anticiclone polar frio que adentra o Estado de São Paulo empurra o anticiclone subtropical marítimo, fazendo com que o vento passe a soprar de Nordeste para Noroeste com a chegada da frente fria. Após a passagem do anticiclone, a direção do vento muda para Sudoeste e para Sudeste, à medida que a frente fria avança para Nordeste de São Paulo, devido ao domínio do anticiclone polar frio. Este ciclo se repete à medida que o anticiclone polar frio, já em baixas latitudes, degenera no anticiclone subtropical marítimo. A Tabela apresenta a distribuição mensal dos valores máximos instantâneos e sua respectiva direção do vento para o período analisado no posto hidrometeorológico do DAEE na Cidade Universitária. A velocidade máxima observada foi de 36 m/s com direção de Noroeste (), em Setembro de de 37

21 Tabela Distribuição dos valores máximos instantâneos da velocidade do vento (setor/(m/s)). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a MÊS Jan SW 20,0 SE 22,0 13,0 SW 16,5 W 20,3 N 16,9 19,3 19,9 17,2 Fev E 27,9 S 20,3 16,4 SE 20,4 S 18,6 SE 18,2 E 20,5 SE 23,2 SE 32,4 Mar 17,1 E 20,2 S 15,2 S 23,1 S 20,5 15,0 E 22,2 SE 14,9 S 15,6 Abr SE 19,6 16,0 SE 13,4 W 18,9 W 20,1 SE 15,1 SE 13,5 13,5 13,0 Mai SE 12,5 W 21,8 SW 22,0 13,3 16,8 W 13,8 S 23,3 16,4 SE 10,9 Jun 23,1 14,4 11,6 22,1 21,0 22,9 16,2 16,8 W 12,8 Jul S 19,8 20,5 21,0 W 20,2 18,3 20,0 16,0 W 18,0 12,8 Ago 19,9 14,6 SE 11,7 S 19,1 15,2 20,5 13,8 W 17,8 W 12,8 Set S 14,7 24,2 14,3 SE 18,2 20,7 36,0 N 16,8 17,3 S 12,8 Out W 19,3 W 21,0 SW 22,8 W 24,7 W 22,8 20,4 W 19,8 SE 13,1 15,3 Nov W N S W W W S Dez 19,9 25,7 15,0 E 22,7 15,8 17,2 19,2 19,1 15,2 SE 16,5 26,3 W 19,3 16,4 W 19,4 19,1 14,0 - W 17,2 A Tabela apresenta a distribuição setorial das velocidades máximas apresentadas na Tabela com respectiva freqüência, média das velocidades máximas e velocidade máxima setorial no período considerado. A direção predominante com eventos de máxima velocidade está no setor Noroeste () com 41,12 %, seguida de Oeste (W) com 20,56 %, de Sudeste (SE) com 14,95 % e de Sul (S) com 12,15 %. As velocidades máximas do quadrante Norte-Oeste estão associadas basicamente à entrada dos sistemas frontais, e as velocidades máximas do quadrante Este-Sul estão associadas à entrada da brisa marítima ou atuação do sistema anticiclônico sobre a região. 21 de 37

22 Tabela Distribuição setorial das velocidades máximas (%), média das velocidades máximas (m/s) e máxima velocidade instantânea no setor (m/s). Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA DAS MÁXIMAS MÉDIA DAS MÁXIMAS VELOCIDADE MÁXIMA N 2,80 16,5 16,9 NE 0,00 0,0 0,0 E 4,67 22,7 27,9 SE 14,95 17,2 32,4 S 12,15 18,1 23,3 SW 3,74 20,3 22,8 W 20,56 19,1 26,3 41,12 17,9 36,0 As Tabelas a apresentam a distribuição média mensal para cada setor de direção do vento. A Tabela apresenta a distribuição média anual para cada setor de direção do vento com base nos valores médios mensais. A análise da distribuição da freqüência e velocidade média do vento para cada mês do ano indica não ocorrer variações significativas nos valores de freqüência e velocidade do vento para a maioria dos setores. Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Janeiro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: JANEIRO MÉDIA N 2,7 10,4 3,7 6,5 3,3 2,1 11,4 6,3 1,7 5,34 NE 5,4 2,6 0,8 3,4 4,5 2,3 5,4 3,8 2,0 3,36 E 13,7 5,2 6,1 8,3 17,8 20,6 10,0 8,3 21,2 12,36 SE 31,2 28,9 66,1 44,8 41,5 50,1 28,2 26,9 63,7 42,38 S 2,2 28,1 11,7 3,0 3,1 10,6 9,7 5,9 3,2 8,61 SW 2,0 1,2 0,3 2,0 1,2 0,2 1,6 1,7 0,5 1,19 W 23,4 3,3 2,3 2,9 6,1 1,9 3,2 14,5 2,1 6,63 13,1 15,7 8,9 28,4 21,4 11,4 29,0 32,2 5,6 18,41 C 6,2 4,6 0,2 0,5 1,1 0,7 1,6 0,5 0,1 1,72 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,0 2,9 2,7 2,4 2,0 2,0 2,5 1,9 1,5 2,4 NE 2,4 1,8 1,6 2,1 2,2 2,2 1,8 1,8 1,9 2,0 E 3,0 2,0 3,2 3,1 2,8 2,9 2,5 2,9 2,7 2,8 SE 3,9 3,8 4,9 4,5 3,8 4,2 3,4 3,7 4,2 4,2 S 2,5 4,0 5,4 2,7 2,8 4,0 3,4 2,9 3,4 3,9 SW 3,1 6,4 4,6 2,5 1,6 2,0 1,6 1,9 2,1 2,7 W 3,3 2,9 3,0 2,8 3,2 2,1 3,1 3,6 2,8 3,2 3,0 3,1 3,6 3,8 3,3 2,9 3,5 2,8 3,2 3,3 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 22 de 37

23 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Fevereiro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: FEVEREIRO MÉDIA N 4,7 7,7 8,6 8,3 5,8 9,3 5,5 2,3 6,2 6,49 NE 5,3 2,9 1,6 7,0 6,0 3,9 4,2 7,1 6,1 4,90 E 8,9 11,0 8,0 8,7 16,5 7,2 11,0 15,6 17,5 11,60 SE 28,5 41,0 43,7 31,7 37,7 29,3 28,9 42,3 31,5 34,96 S 15,4 14,5 10,5 8,3 6,7 12,4 8,3 7,8 2,5 9,60 SW 2,8 3,5 2,5 3,1 1,6 1,6 1,2 2,6 1,4 2,26 W 5,2 5,1 5,9 10,1 7,0 5,1 7,8 7,3 17,6 7,90 15,3 11,2 17,7 22,3 17,7 26,6 27,6 14,3 16,7 18,82 C 14,0 3,1 1,6 0,6 1,2 4,6 5,6 0,7 0,4 3,53 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,8 2,3 2,7 2,1 1,8 2,2 1,9 1,9 1,5 2,1 NE 3,0 1,9 1,7 2,1 1,8 2,0 1,8 1,9 1,7 2,0 E 2,2 2,8 2,1 2,6 2,7 2,6 2,5 2,6 2,6 2,5 SE 3,0 4,0 3,9 3,8 3,8 3,0 2,9 3,5 3,3 3,5 S 3,3 4,1 4,0 2,9 2,7 2,7 3,3 2,5 3,7 3,3 SW 2,5 2,4 1,5 2,2 2,6 1,9 2,1 2,3 2,5 2,2 W 2,9 2,7 2,5 2,1 2,6 2,2 3,1 2,4 3,4 2,7 2,8 3,2 3,3 2,8 3,0 2,9 3,2 2,6 2,6 2,9 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s.(2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 23 de 37

24 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Março. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: MARÇO MÉDIA N 10,3 7,2 4,9 4,4 2,4 2,2 4,9 3,3 5,5 5,01 NE 2,2 6,0 2,3 4,9 3,0 1,4 6,3 4,0 6,9 4,11 E 7,4 9,9 7,3 6,7 12,7 8,5 11,4 17,8 15,1 10,76 SE 23,9 36,0 48,6 35,4 56,8 60,6 38,8 52,3 31,0 42,60 S 22,7 17,3 23,5 9,9 8,8 9,5 5,3 5,3 2,2 11,61 SW 1,1 2,9 0,9 2,8 1,2 1,5 1,6 1,3 1,7 1,67 W 3,6 6,4 3,5 11,9 5,4 3,6 11,9 8,3 17,4 8,00 24,1 11,6 7,9 22,0 8,7 9,6 18,3 7,3 19,3 14,31 C 4,6 2,8 1,2 2,1 1,1 3,2 1,5 0,5 1,1 2,01 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,7 2,2 1,9 1,9 2,2 1,3 2,1 1,5 1,9 2,1 NE 1,6 2,0 2,2 1,4 1,9 1,5 1,8 1,6 2,3 1,8 E 2,3 2,6 2,8 1,8 2,8 2,3 2,4 2,6 2,2 2,4 SE 3,4 3,6 3,9 3,3 4,2 3,8 3,8 4,0 3,2 3,7 S 4,0 3,3 4,5 2,6 3,0 3,1 3,3 2,5 1,6 3,5 SW 2,5 2,0 1,1 2,3 1,9 2,2 2,2 2,4 4,4 2,4 W 2,7 2,4 2,6 2,6 2,9 2,2 2,9 2,8 3,0 2,7 3,0 2,8 2,6 2,8 3,8 2,8 2,9 2,6 2,6 2,8 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 24 de 37

25 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Abril. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: ABRIL MÉDIA N 2,9 3,1 4,9 3,8 3,0 3,3 4,3 3,5 3,3 3,57 NE 1,1 3,0 2,0 3,8 7,6 1,9 6,7 3,8 6,5 4,04 E 11,0 9,2 9,0 21,0 17,1 7,9 16,3 16,7 16,6 13,87 SE 49,4 54,8 39,9 43,8 49,7 68,0 37,0 47,2 32,8 46,96 S 14,5 13,2 23,4 3,3 5,1 10,4 4,7 2,6 2,0 8,80 SW 2,0 0,5 1,3 0,8 0,4 0,7 1,3 0,9 1,5 1,04 W 4,3 3,3 2,2 3,8 2,2 3,3 9,8 7,1 10,4 5,16 12,6 10,4 16,6 18,9 14,8 4,1 19,2 17,6 27,0 15,69 C 2,2 2,7 0,7 0,8 0,1 0,4 0,6 0,6 0,0 0,90 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,4 1,9 2,8 1,7 1,7 1,6 1,5 1,8 1,9 1,9 NE 1,8 1,8 1,8 2,4 2,2 1,6 6,5 1,5 2,1 2,8 E 3,9 2,7 2,8 2,9 2,9 3,0 2,5 2,9 2,8 2,9 SE 4,3 3,8 3,5 3,6 4,1 4,1 3,1 3,6 3,4 3,8 S 3,9 3,8 4,1 2,3 3,0 4,3 2,7 2,2 2,6 3,7 SW 1,9 2,0 1,8 1,9 3,8 2,2 1,9 2,1 2,0 2,0 W 2,7 2,4 3,1 2,1 2,7 2,3 2,4 2,8 3,1 2,6 3,3 2,5 3,6 3,3 3,1 2,0 2,5 2,4 2,7 2,9 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 25 de 37

26 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Maio. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: MAIO MÉDIA N 6,9 5,4 7,2 7,3 4,4 4,4 9,8 5,7 4,5 6,18 NE 3,2 1,5 4,3 6,2 6,0 3,4 7,9 5,5 6,1 4,90 E 9,7 8,6 10,8 12,2 15,2 13,7 17,3 9,5 12,6 12,18 SE 32,1 38,6 20,4 29,6 41,7 35,7 27,2 17,1 34,9 30,81 S 14,5 11,2 11,4 5,1 13,9 8,9 5,9 7,8 6,3 9,44 SW 1,6 2,8 2,7 2,0 2,0 1,9 0,7 2,3 1,1 1,90 W 2,3 5,8 7,1 7,9 5,0 5,4 6,9 14,6 14,4 7,71 21,1 23,5 34,8 26,8 8,7 23,2 23,9 34,3 17,4 23,74 C 8,6 2,7 1,4 3,0 3,1 3,5 0,5 3,2 2,6 3,18 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,0 2,2 2,5 1,7 1,5 2,0 2,1 1,5 1,7 1,9 NE 1,4 1,9 2,0 1,7 1,6 1,5 2,0 1,5 1,9 1,7 E 2,8 2,3 1,9 2,2 2,4 2,7 2,6 1,8 2,2 2,3 SE 3,4 3,1 2,9 3,0 2,9 3,1 3,2 2,6 2,8 3,0 S 2,8 3,2 3,4 1,4 2,4 2,6 3,2 2,0 2,2 2,7 SW 1,9 1,6 2,0 1,7 1,3 1,1 1,9 1,7 1,2 1,6 W 2,2 2,7 3,0 2,3 1,6 1,9 2,7 1,9 2,8 2,3 2,5 2,7 3,8 2,6 2,1 2,7 3,1 2,3 2,0 2,7 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 26 de 37

27 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Junho. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: JUNHO MÉDIA N 8,8 10,3 5,1 5,5 4,9 12,3 8,3 9,0 4,0 7,58 NE 3,7 5,3 2,9 6,5 4,1 4,5 8,3 6,3 3,5 5,01 E 11,6 8,3 9,9 18,7 9,2 8,4 13,1 11,6 10,9 11,30 SE 28,7 35,8 40,6 26,7 20,0 11,3 17,9 24,0 23,8 25,42 S 10,3 6,0 15,4 7,6 5,6 4,6 5,0 3,2 7,0 7,19 SW 1,4 2,4 0,6 2,3 2,2 1,7 1,5 1,3 2,8 1,80 W 5,4 1,9 2,1 5,1 6,6 4,8 10,9 10,3 20,0 7,46 24,4 26,7 22,4 25,1 45,9 45,6 33,9 31,1 26,5 31,29 C 5,6 3,1 1,0 2,5 1,6 6,8 1,2 3,3 1,6 2,97 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,0 1,9 1,8 1,8 1,9 2,5 2,0 1,4 1,4 1,9 NE 1,8 1,5 1,5 1,6 1,5 1,8 1,8 1,7 1,9 1,7 E 2,5 2,5 2,4 2,3 2,7 1,8 2,0 2,4 2,3 2,3 SE 2,8 3,1 3,2 2,9 2,7 2,6 2,5 2,7 2,8 2,9 S 2,9 2,0 3,1 2,0 2,1 2,7 2,5 1,8 2,0 2,5 SW 2,1 1,4 1,7 1,8 1,2 2,1 1,7 1,5 1,5 1,6 W 2,4 1,6 2,4 2,5 1,9 3,2 2,6 2,2 2,9 2,5 2,8 2,5 2,8 2,9 3,4 3,3 3,1 2,5 2,6 2,9 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 27 de 37

28 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Julho. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: JULHO MÉDIA N 16,4 7,7 8,9 5,4 4,0 10,2 12,8 12,4 6,6 9,38 NE 4,4 6,0 4,5 5,2 3,4 4,5 7,4 7,1 7,6 5,57 E 7,0 9,7 8,4 14,3 12,0 11,6 11,0 8,9 25,9 12,09 SE 13,6 34,8 26,1 41,1 34,6 22,3 25,3 38,8 26,8 29,27 S 5,8 8,4 12,6 3,3 7,1 10,6 4,0 3,6 1,1 6,28 SW 0,9 3,0 1,1 0,5 1,3 0,9 0,7 0,5 0,4 1,03 W 4,2 2,1 5,0 3,5 6,9 4,3 7,1 6,3 12,0 5,71 40,4 26,9 30,5 26,1 28,9 29,8 30,0 21,3 18,0 27,99 C 7,3 1,4 3,0 0,4 1,8 5,9 1,7 1,1 1,6 2,69 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,5 1,9 2,5 2,3 1,5 1,6 2,1 1,9 1,4 2,0 NE 1,7 1,8 1,6 2,0 1,5 1,7 1,6 2,1 2,0 1,8 E 1,8 2,3 2,4 4,8 2,8 2,3 2,6 2,5 2,8 2,8 SE 2,8 3,0 3,2 3,6 3,4 2,9 3,0 3,6 3,2 3,2 S 2,5 3,0 3,1 3,4 3,0 2,8 2,9 3,5 1,6 2,9 SW 1,0 2,1 1,5 2,6 1,7 1,8 2,0 1,3 2,0 1,8 W 2,0 2,4 2,2 2,5 2,0 2,6 2,7 2,8 2,8 2,5 3,0 3,3 3,1 3,6 3,0 2,9 3,0 2,9 2,8 3,0 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 28 de 37

29 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Agosto. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: AGOSTO MÉDIA N 5,1 5,5 10,0 6,2 4,6 6,8 5,9 4,3 7,9 6,26 NE 4,5 4,4 3,2 8,5 2,5 4,6 6,1 3,1 9,0 5,10 E 6,2 14,7 6,9 17,9 10,5 11,9 12,9 13,0 14,0 12,00 SE 43,7 37,8 34,2 36,9 48,1 22,5 34,6 44,0 33,0 37,20 S 7,9 17,7 14,1 6,1 11,2 13,5 7,6 3,2 2,0 9,26 SW 0,9 1,8 2,4 1,0 0,7 2,4 1,3 0,5 1,1 1,34 W 2,7 2,4 6,0 3,8 2,4 7,9 9,8 4,2 13,4 5,84 27,3 14,0 22,0 18,6 18,2 25,0 19,5 27,1 17,8 21,06 C 1,8 1,5 1,3 1,2 1,9 5,5 2,3 0,7 1,8 2,00 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,0 1,9 2,3 2,0 1,7 1,7 1,9 1,6 1,4 1,8 NE 1,5 1,9 2,1 2,0 1,7 1,9 1,5 1,7 2,0 1,8 E 3,0 2,6 2,5 2,9 2,7 2,5 2,7 3,3 2,4 2,7 SE 3,9 3,4 3,3 4,0 3,6 3,6 3,2 3,8 3,3 3,6 S 2,5 2,9 3,3 2,7 2,7 3,1 3,3 3,2 2,4 3,0 SW 1,8 0,9 1,7 1,9 1,3 1,4 2,1 2,0 2,3 1,6 W 2,0 1,7 2,2 2,4 2,2 2,1 2,4 2,8 3,0 2,4 3,2 3,5 2,5 3,2 2,6 2,6 2,4 2,9 2,9 2,8 C Observação: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 29 de 37

30 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Setembro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: SETEMBRO MÉDIA N 6,1 3,6 1,7 4,0 5,2 2,4 3,2 5,4 4,3 3,99 NE 3,5 4,2 5,1 3,9 3,1 3,0 7,2 6,5 7,0 4,83 E 10,7 22,6 9,1 13,8 8,9 14,9 22,2 16,7 25,8 16,08 SE 44,2 47,8 49,8 53,8 41,9 45,8 43,2 36,7 46,0 45,47 S 16,6 7,1 8,1 4,1 9,4 13,1 7,2 6,8 3,8 8,47 SW 0,8 0,8 1,3 1,1 1,7 0,3 1,0 2,6 0,8 1,16 W 2,6 3,4 2,6 5,6 6,7 3,4 4,7 11,3 6,0 5,14 10,8 10,0 21,0 13,3 22,2 15,3 11,3 12,7 5,4 13,56 C 4,7 0,5 1,4 0,4 0,8 1,8 0,1 1,3 0,9 1,32 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,0 2,9 2,2 2,0 2,0 1,4 2,3 1,8 1,7 2,0 NE 1,9 2,7 1,8 2,3 2,1 1,8 2,4 2,0 2,7 2,2 E 2,9 3,6 3,2 3,3 2,9 3,4 3,1 2,3 3,0 3,1 SE 4,1 4,5 4,1 4,4 3,7 4,1 3,8 3,4 3,9 4,0 S 3,6 4,7 4,2 3,7 3,0 4,2 3,9 2,3 2,5 3,6 SW 1,5 2,0 3,3 2,5 2,0 1,5 1,9 1,9 2,3 2,1 W 2,2 2,9 3,0 3,5 3,1 2,5 2,6 2,8 3,0 2,9 2,6 3,5 3,3 3,5 3,6 2,9 3,0 2,7 2,5 3,1 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 30 de 37

31 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Outubro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: OUTUBRO MÉDIA N 4,8 8,1 6,5 5,2 3,4 5,2 3,1 3,8 3,4 4,83 NE 2,0 2,7 2,0 5,1 4,6 3,1 3,3 3,8 4,7 3,48 E 11,1 11,8 11,8 13,0 16,5 11,4 24,1 19,0 21,2 15,54 SE 49,0 39,4 43,4 49,3 52,3 36,4 40,1 50,4 54,6 46,10 S 13,6 14,9 9,0 2,5 6,5 8,3 6,5 1,8 2,1 7,24 SW 2,1 1,1 1,3 0,6 1,1 1,2 0,9 0,5 1,3 1,12 W 3,3 4,4 6,2 6,0 6,3 4,3 6,8 6,5 6,8 5,62 10,1 15,9 19,5 18,0 8,9 29,0 14,5 14,1 5,8 15,09 C 3,9 1,5 0,3 0,4 0,6 1,1 0,7 0,1 0,2 0,98 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,3 2,2 2,3 2,1 1,8 2,3 1,7 1,9 1,7 2,1 NE 2,1 1,8 1,9 2,1 2,2 2,0 1,8 2,2 2,6 2,1 E 3,0 2,9 3,3 3,4 3,3 2,7 3,0 3,1 2,7 3,0 SE 4,4 3,9 3,9 4,7 4,1 4,0 4,0 4,5 4,1 4,2 S 4,2 4,1 3,8 4,4 3,6 4,5 4,0 2,9 2,7 4,0 SW 2,5 2,1 1,6 2,6 2,5 2,5 1,9 2,4 2,2 2,2 W 2,7 3,4 2,4 4,2 4,1 3,3 3,9 3,2 3,5 3,4 3,0 3,6 3,4 4,1 3,1 3,7 3,5 2,4 3,1 3,4 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 31 de 37

32 Tabela Distribuição dos valores médios mensais da freqüência (%) e velocidade média do vento (m/s) durante o mês de Novembro. Estação Hidrometeorológica da Cidade Universitária. Período 1977 a SETOR FREQÜÊNCIA (%) - MÊS: NOVEMBRO MÉDIA N 3,5 11,4 7,1 4,0 6,4 6,3 5,8 4,7 2,8 5,78 NE 2,2 4,7 2,5 3,8 2,3 3,1 6,5 6,2 3,2 3,83 E 11,5 11,9 11,3 19,1 7,7 7,5 18,1 19,0 13,7 13,31 SE 47,6 38,5 39,3 49,4 42,0 35,0 27,6 41,7 56,8 41,99 S 12,9 9,0 15,3 2,7 8,2 7,9 4,2 3,1 1,9 7,24 SW 1,2 0,8 2,2 0,8 1,0 1,7 0,5 1,3 0,8 1,14 W 2,0 4,1 5,5 3,3 5,8 5,4 9,7 6,0 7,9 5,52 18,1 18,9 16,0 16,9 24,2 30,9 27,2 18,0 12,1 20,26 C 1,0 0,8 0,9 0,0 2,3 2,2 0,6 0,0 0,8 0,96 SETOR VELOCIDADE MÉDIA (m/s) MÉDIA N 2,3 2,9 2,2 2,0 2,1 2,2 2,1 1,9 1,3 2,2 NE 2,0 1,8 2,0 2,5 1,9 1,6 2,0 2,2 1,9 2,0 E 2,8 3,0 3,0 3,7 3,4 2,5 2,6 3,3 3,0 3,1 SE 4,1 4,3 4,7 4,7 4,1 3,5 3,9 4,3 4,1 4,2 S 4,5 4,8 4,6 3,0 3,8 3,8 4,2 3,2 2,4 4,2 SW 2,6 2,5 1,9 2,7 1,8 2,4 2,9 1,8 2,2 2,2 W 2,4 2,8 2,6 2,8 2,6 3,3 4,0 3,4 2,6 3,0 4,1 3,6 3,6 3,7 3,2 3,6 3,3 3,4 2,2 3,4 C Observações: (1) A definição de calmaria é para velocidades do vento inferiores a 0,4 m/s. (2) A velocidade média setorial é calculada pela média ponderada pela freqüência da direção do vento no setor de cada ano. 32 de 37

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