Panorama dos padrões de avaliação de resultados sociais e ambientais no mercado de carbono

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1 Panorama dos padrões de avaliação de resultados sociais e ambientais no mercado de carbono Sônia Paulino EACH/USP Renan Costa EACH/USP Silvia Cruz DPCT/Unicamp Adriana Berti EACH/USP

2 Cronograma 1. Introdução 2. Objetivo 3. Metodologia 4. Resultados 5. Discussão

3 1. Introdução -Quioto PROTOCOLO DE QUIOTO redução da emissão de GEE Art. 12 do MDL:duplo objetivo: i) redução de emissão de GEE ii) promover o desenvolvimento sustentável Anexo III da resolução nº1 da CIMGC Não há mecanismo de mensuração dos aspectos do DS Dificuldade!

4 1. Introdução -Voluntário Não necessita acordos internacionais; Alternativade participação para países em desenvolvimento e emergentes (sem metas de redução); Apoio aos mercados locais e regionais; Padrões de avaliação: contabilidade de carbono e de cobenefícios sociais e ambientais

5 2. Objetivo Traçar um panorama dos padrões (standards) de avaliação de resultados sociais e ambientais do mercado de carbono adotados no Brasil

6 3. Metodologia Coleta de dados sobre os padrões Período Jan-Dez de 2012 Fontes principais BloombergNew Energy Finance; Point Carbon; MarkitEnvironmental Registry; e Instituto Carbono Brasil Critérios para seleção dos padrões de avaliação Possuir projetos validados no Brasil Ser um padrão complementar (mensurar os co-benefícios sociais e ambientais dos projetos) Possuir base de dados disponível para acesso Categorias de análise comparativa Bellen(2005): escopo, esfera, dados, participação e interface

7 3. Metodologia a) Escopo: refere-se à classificação dos padrões selecionados: o que é efetivamente mensurado? Padrões Complementares Padrões Completos

8 4. Resultados b) Esfera: refere-se ao (s) tipo (s) de projeto (s) ou unidade à qual o padrão se aplica REDD, reflorestamento, restauração florestal etc Energia (uso de energia renovável e eficiência energética) e de resíduos sólidos (manejo e disposição) e voltados ao uso da terra (florestais) REDD, reflorestamento, restauração florestal etc Todos os escopos de projeto admitidos pelo MDL

9 4. Resultados c) Dados: refere-se aos dados utilizados pelos padrões em seus sistemas de indicadores (quali e quanti) Conjunto de indicadores para avaliação da situação sem projeto (em suas condições originais) e a situação após a implementação do projeto. Não permite que os proponentes desenvolvam seus próprios indicadores Conjunto de 12 indicadores: três dimensões (meio ambiente, desenvolvimento social e desenvolvimento tecnológico). Escala qualitativa: positiva (+), negativa (-) e neutra (0). Também possui avaliação quantitavtiva. Quali: Indicadores de sustentabilidade: escala de 1 a 6. Recursos: carbono, biodiversidade, natural, financeiro, humano e social. Permite que os proponentes desenvolvam seus próprios indicadores

10 4. Resultados d) Participação: refere-se ao grau de participação dos padrões no mercado de carbono no Brasil Padrão Número de projetos no Brasil Número de projetos registrados no Brasil Participação no MVC* SOCIALCARBON Standard % Climate, Community and Biodiversity % Standard Gold Standard % Fonte: Elaboração própria, com base em Hamilton et al. (2012). * Dado referente ao grau de participação dentre os padrões domésticos

11 4. Resultados e) Interface: refere-se à transparência do padrão Padrão Plataforma de registro Acessibilidade de dados SOCIALCARBON Standard Markit Environmental Registry Acessível Climate, Community and Registrado com o padrão de Biodiversity Standard contabilidade escolhido Acessível Brasil Mata Viva Markit Environmental Registry Não acessível Gold Standard Markit Environmental Registry, registro do próprio padrão (The Gold Standard Registry) Acessível

12 5. Discussão flexível, qualitativos. conjunto de indicadores para avaliação da situação sem/com projeto projeto. Tripple Bottom Line. reputação reconhecida, a valorização na comercialização dos créditos gerados, oferecendo maior segurança ao investidor.

13 Referências HAMILTON, K. et al.back to the future: State of the Voluntary Carbon Markets Bloomberg New Energy Finance. Junho HAMILTON, K. et al.developing dimension: State of the voluntary carbon markets Bloomberg New Energy Finance. Maio, BELLEN, H. M. V.Indicadores de Sustentabilidade: Uma análise comparativa. Rio de Janeiro: 1ª. ed. Editora FGV, 2005 VACCARI, C.Panorama dos padrões para o mercado de carbono voluntário no Brasil. Trabalho de conclusão de curso Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), São Paulo, 2010.

14 Obrigada!

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