DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 7
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- Juan Azeredo Sales
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1 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 7
2 7.1. Sucessão legítima testamentária: o testamento serve para que o autor da herança possa alterar ordem de vocação hereditária exposta na lei; os herdeiros necessários estão descritos no art do Código; à classe de herdeiros necessários fica assegurada metade dos bens da herança, quanto a outra metade o testador pode dispor como quiser.
3 7.2. Origens históricas: a utilização do testamento se generaliza após a Lei das XII Tábuas; a tendência nas legislações modernas de limitar o alcance do parentesco para fins legais e de incluir o cônjuge como herdeiro necessário.
4 7.3. Sucessão em linha reta: sucessão dos descendentes: a vocação dos herdeiros faz-se por classes (descendentes, ascendentes, cônjuge, colaterais e Estado), conforme a dicção do art.1.829; a chamada dos herdeiros é sucessiva e excludente; na classe de descendentes persiste o direito de representação, como forma de igualar a atribuição da herança às estirpes existentes.
5 7.4. Igualdade de direito sucessório dos descendentes na atualidade. O art. 227, 6 o, da Constituição Federal de 1988: com a Constituição de 1988, não mais se distinguem os direitos sucessórios dos filhos qualquer que seja a natureza da filiação; o projeto acrescenta à redação do art , parágrafo único, o direito real de habitação ao filho portador de deficiência.
6 7.5. Direito de representação. Representação na classe dos descendentes: na mesma classe de herdeiros, o direito de representação ocorre quando a lei chama certos parentes do falecido, a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se fosse vivo (art ); a herança por cabeça ou por estirpe (art ); herança por direito próprio e herança por representação (art ).
7 Fundamento do instituto da representação: o representante herda por si mesmo, em seu nome, porque a lei lhe faz a vocação hereditária Requisitos da representação: falecimento do ascendente imediatamente anterior, exceto na exclusão do ascendente por indignidade (art ).
8 Efeitos da representação: a divisão da herança por estirpes se houver mais de um representante (arts e 1.855) Sucessão dos ascendentes: não existindo descendentes em qualquer grau, são chamados a suceder os ascendentes; a partir da vigência da atual lei civil, os ascendentes são chamados a concorrer na herança juntamente com o cônjuge (art , II);
9 a herança do cônjuge será de um terço da universalidade se concorrer com ascendente em primeiro grau (art ); não existindo nenhum dos pais vivo ou legitimado a receber a herança, esta se divide em duas linhas, paterna e materna, assegurada a metade do cônjuge (art , 2 o ).
10 7.7. Sucessão do cônjuge sobrevivente: no atual Código o companheiro participa da herança (art ); na anulação do casamento, o cônjuge de boa-fé, reconhecida a putatividade, não perde a condição de herdeiro (art ); no atual Código o cônjuge é herdeiro necessário.
11 Meação do cônjuge: a meação do cônjuge não é herança, é avaliada de acordo com o regime de bens que regula o casamento; ao se examinar uma herança no falecimento de pessoa casada, deve se separar do patrimônio comum o que pertence ao cônjuge sobrevivente, como porção ideal que já lhe pertencia.
12 Sucessão do cônjuge. Evolução na posição sucessória da mulher: a colocação do cônjuge como herdeiro necessário no atual Código, visa garantir a sobrevivência do viúvo ou da viúva que não tem patrimônio próprio; a mais recente lei civil confere também direito real de habitação ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens (art ).
13 A sucessão do cônjuge no Código de 2002: alçado à posição de herdeiro necessário (art ); o cônjuge sobrevivente não concorre com os descendentes se for casado com o falecido no regime de comunhão universal ou no de separação obrigatória (arts , I, 1.640, parágrafo único);
14 na concorrência com os descendentes, a cota parte do cônjuge não pode ser inferior à quarta parte da herança (art ); na falta de descendentes o cônjuge concorrerá com os ascendentes (art ); faltando ascendentes e descendentes o cônjuge será herdeiro universal (art ).
15 Legitimidade do cônjuge para suceder: sem que se reconheça legitimidade ao cônjuge sobrevivente, não se pode atribuir-lhe a condição de herdeiro (art ).
16 7.8. União estável. Direito sucessório dos companheiros: a Constituição de 1988 reconheceu a união estável do homem e da mulher como entidade protegida (art. 226, 3 o ); quando não se atribuía parte do patrimônio pelo esforço comum ao companheiro sobrevivente, a jurisprudência concedia indenização à concubina a título de serviços domésticos prestados;
17 a Lei n o 9.278/96 acrescentou o direito real de habitação, como direito sucessório à esfera da união estável; se o companheiro estiver na posse e administração dos bens do espólio, cabe a ele requerer a abertura do inventário (art. 987 do CPC).
18 Direitos sucessórios dos companheiros no Código de 2002: o dispositivo do atual Código que trata dos direitos sucessórios dos companheiros é o art ; no contrato escrito os companheiros podem definir as relações patrimoniais, mas este documento não substitui o testamento.
19 7.9. Sucessão dos colaterais: os colaterais até o quarto grau serão chamados, se não houver cônjuge sobrevivente legitimado, na forma do art ; na classe dos colaterais, os mais próximos também excluem os mais remotos, mas há direito de representação dos filhos de irmãos (art );
20 o art cuida da sucessão dos colocados em primeiro lugar na linha colateral; o direito de representação na linha colateral é limitado aos filhos de irmãos pré-mortos (art ).
21 7.10. Sucessão do Estado: o Estado recolhe a herança mas não tem a saisine, por isso a atual lei civil não o coloca na ordem de vocação hereditária (art ).
22 REFERÊNCIAS ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de. et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da Propriedade Industrial, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro, CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3.
23 REFERÊNCIAS FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. São Paulo :Saraiva, FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1-5 ed. São Paulo: Saraiva GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, JESUS, Damásio E. de. Direito Penal V. 2 Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997 LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999 MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
24 REFERÊNCIAS MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de Rio de Janeiro: Lúmen Júris, Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica. Itajai: EdUnivali, 2002 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 3 ed. São Paulo: Atlas ATENÇÃO Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado.
25 FIM Obrigado pela atenção!! Acimarney C. S. Freitas Advogado OAB-BA Nº Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA campus de Vitória da Conquista Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA campus de Brumado. Bacharel em Teologia Especialista em Direito Educacional - FTC Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA Mestrando em Filosofia - UFSC acimarney@gmail.com Facebook: Ney Maximus
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