No conector ATX principal, as tensões que têm maior importância são: 3,3V (fios laranja) e 5VSB (fio roxo).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "No conector ATX principal, as tensões que têm maior importância são: 3,3V (fios laranja) e 5VSB (fio roxo)."

Transcrição

1 1 - Calculando quantos Watts você irá utilizar Como testar fonte com multímetro A forma mais simples é desconectar a fonte da placa-mãe (conector de 20 pinos) e também todos os periféricos conectados nas saídas MOLEX, deixando a fonte completamente livre, sem alimentar nenhuma carga. No conector que alimenta a placa-mãe, localize um fio verde (é o quarto fio do lado da presilha). Coloque um clipe de papel ou pedaço de fio ligando esse fio a um dos pretos. Pronto, a fonte ligará sem depender do PC. As voltagens dos conectores MOLEX são definidas assim: 12V (fio amarelo), 5V (fio vermelho) e terras (fios pretos). Na imagem abaixo temos a pinagem dos conectores: No conector ATX principal, as tensões que têm maior importância são: 3,3V (fios laranja) e 5VSB (fio roxo). Observação: as fontes mais novas não trazem mais a linha de -5V, que a partir do padrão ATX 1.3 caiu em desuso, pois não é mais utilizada nas placas modernas. Exemplo de uma Seventeam ST-420BKV:

2 O conector auxiliar +12V consiste simplesmente em mais duas alimentações de 12V com seus respectivos terras. Nas fontes mais atuais (padrão ATX 2.0 ou superior), esse conector usa uma linha separada dafonte, ou seja, não compartilha da mesma origem dos 12V que alimentam o conector ATX principal e os dos periféricos. Para medir as tensões, coloque o multímetro na escala de tensão contínua, 20V pelo menos (em hipótese nenhuma meça na escala de corrente!). A ponta de prova preta deverá ser conectada em qualquer fio preto e a ponta vermelha será conectada nos fios correspondentes ao valor das voltagens que se deseja medir, ou seja, 5V no fio vermelho, 12V no amarelo, etc. Lembramos ainda que, se o multímetro for digital, não haverá problema se as pontas de provas forem invertidas, pois apenas inverterá o sinal da medição. Já em um multímetro analógico (com ponteiro), a inserção das pontas deve ser feita na polaridade correta, caso contrário não será possível efetuar a medição. Uma coisa importante é que a maioria das fontes necessita de uma carga mínima em suas saídas para conseguir manter uma regulação adequada das tensões. Ou seja, ao ligarmos uma fonte sozinha (sem estar conectada a nenhum componente), as tensões podem variar além do especificado. Assim, a melhor forma para medir as tensões é fazendo a medição com a fonte alimentando o PC. Tome muito cuidado para não fazer curtos-circuitos nas saídas da fonte bem como entre placas, e tenha certeza que o multímetro está na escala de tensão adequada. Neste caso, a medição nos MOLEX são tranqüilas, feitas da mesma forma quando temos a fonte fora do gabinete, só o que difere é que para medir tensões no conector ATX/ATX12V precisamos inserir a ponteira por cima do conector. As variações máximas especificadas no padrão ATX são as seguintes:

3 3 - Fotos de fonte genérica e de uma fonte de marca Fonte genérica: Fonte de marca:

4 Note a maior robustez dos componentes, principalmente o transformador chopper (na parte central em amarelo) e os dissipadores de calor, bem maiores. A qualidade superior dos componentes e o projeto eletrônico mais desenvolvido não significam apenas maior potência, são também garantia de melhor estabilidade e principalmente confiabilidade. É bom ter em mente marcas de fontes de boa qualidade e de fontes genéricas, para ao comprar uma saber o que estará levando para casa. Exemplos de marcas de fontes de marca (potência real): Seventeam, Thermaltake, Antec, Enermax, TTGI, Vantec, outras. Exemplos de marcas de fontes genéricas (potência irreal): Satellite, Troni, VCom, Upson, XPC, Leadership, Topdek, Maxxtro, LG, Dr.Hank, Omega, Coletek, outras. 4 - Como saber a potência real de sua fonte? As fontes são vendidas de acordo com a sua potência máxima de saída (medida em Watt símbolo W ). Como todas as elas possuem as mesmas tensões de saída (também chamadas de linhas ), o que difere de uma fonte de maior para uma de menor potência é a capacidade de corrente suportada em suas saídas. Além disso, a fonte precisa suprir exigências de corrente que variam muito rapidamente com um mínimo de variação na tensão. A potência especificada é a potência máxima que fonte consegue fornecer; quem determinará o quanto será exigido de potência será o PC. No corpo da fonte existe uma tabela que indica quantos Amperes (medida de corrente elétrica símbolo A ) a fonte suporta em cada linha. Para calcularmos a potência da fonte devemos basicamente usar a velha fórmula P = V. I (potência é igual à tensão vezes corrente). Por exemplo:

5 Como você pode ver, cada saída de tensão possui declarada a corrente máxima suportada. Para fazermos o cálculo da potência da fonte basta pegarmos cada tensão e multiplicar pela corrente máxima e somarmos os resultados. Nas saídas negativas, use o módulo do valor (desconsidere o sinal). Um detalhe é que muitas fontes especificam nas saídas de 5V e 3,3V uma potência combinada. O que acontece é que na maioria da fontes genéricas a saída de 3,3V é obtida colocando-se um regulador pendurado na saída de 5V, ou seja, tudo que for drenado da saída de 3,3V estará sendo na verdade consumido da saída de 5V mais as perdas do regulador. Portanto, devemos considerar no cálculo apenas a potência da saída de 5V, desconsiderando a potência da saída de 3,3V. Outra forma de obter a saída de 3,3V é usar retificadores separados, porém compartilhando a mesma derivação do transformador usada pela saída de 5V; nesse caso não há como saber exatamente qual potência de cada saída (5V e 3,3V). Para termos uma base, podese considerar apenas a potência máxima da saída de 5V, porém trata-se de uma estimativa, haja vista que a potência nominal depende de vários fatores, como o projeto do primário e secundário da fonte e principalmente do transformador. No caso das fontes genéricas os valores estampados na etiqueta dificilmente correspondem às características reais da fonte. Os valores são sempre superdimensionados, de forma a inchar a potência dafonte, não servindo como parâmetro para absolutamente nada. 5 PFC (correção de fator de potência) Potência é definida sendo a quantidade de energia que um circuito consome em um determinado intervalo de tempo. Existem três tipos de potência: a potência ativa, aquela que efetivamente realiza trabalho, medida em Watt (W); a potência reativa, que o circuito armazena nos indutores e capacitores, medida em Volt-Ampere reativo (VAr); e a potência aparente, que é o vetor soma das anteriores, medida em Volt-Ampere (VA), sendo a potência total requerida da rede. Podemos ilustrar usando o famoso triângulo das potências:

6 O fator de potência é o quociente entre potência ativa e potência aparente (FP = W/VA), ou o cosseno do ângulo formado entre essas duas potências, sendo portanto um número que varia de 0 (0%) a 1 (100%). Um projeto de fonte chaveada possui um fator de potência típico de 0,7. O que os circuitos de PFC (Power Factor Correction, ou Correção de Fator de Potência) fazem é diminuir ao máximo a potência reativa dafonte, aumentando assim seu fator de potência. Uma fonte com PFC ativo pode chegar a um FP muito próximo de 1, ou seja, 100%. Um comentário muito comum é que fontes com PFC reduzem o gasto na conta de luz. Em vários lugares da Europa e alguns lugares dos EUA sim, as pessoas são cobradas, além da potência ativa que consomem, pela potência reativa também. Contudo, aqui para nós brasileiros tal informação não procede, pois no Brasil os usuários domésticos pagam apenas a potência ativa consumida. Se você tem um fator de potência de 0,9 na sua instalação elétrica (excelente) e gasta 100 kwh e seu vizinho tem um fator de potência de 0,3 (muito ruim) e gasta os mesmos 100 kwh, vocês dois pagam a mesma coisa a empresa fornecedora de energia. Só que o seu vizinho com o FP de 0,3 exige da rede na realidade muito mais do que os 100 kwh que o medidor de luz marca, já que o que a empresa fornece é a potência aparente, que é maior em circuitos com FP mais baixo. Se fosse em uma grande fábrica, por exemplo, aí sim uma fonte com PFC traria algum benefício financeiro, pois os medidores de luz das fábricas medem a potência reativa da rede, assim a companhia fornecedora de eletricidade tem como determinar o fator de potência da instalação. Para fatores de potência abaixo de 0,92, é aplicada uma multa que cresce a medida que o FP diminui. Entretanto, em residências isso não existe no Brasil, você só paga a potência ativa, independentemente do fator de potência da sua instalação elétrica. Boa parte dessa confusão é causada pela idéia equivocada que o fator de potência está ligado à eficiência da fonte. Eficiência é diferente de fator de potencia. Enquanto podemos montar fontes com FP de 0,99, dificilmente é possível montar fontes com eficiência tão alta. Mesmo fontes chaveadas, que são muito mais eficientes que antigas fontes lineares, ainda não chegaram a esse patamar de eficiência. Para ter-se uma idéia, muitas fontes de excelente qualidade para PCs especificam eficiência máxima de 80%. Uma utilidade do circuito PFC é quando precisamos dimensionar um no-break. A potência reativa, mesmo não realizando trabalho, é exigida da rede igualmente. Assim, apesar de não pagarmos esse consumo, uma fontecom FP baixo irá puxar mais da rede.

7 Em um PC onde os componentes consumam 400W, uma fonte sem PFC (FP típico de 0,7) consumiria 571VA. Já o mesmo PC com uma fonte com PFC (FP típico de 0,95) consumiria 421VA. Em ambos os casos, o consumo é aproximado, pois não estamos considerando as perdas nos circuitos da fonte. Tendo em vista que os no-breaks de maior potência são muito mais caros, se no exemplo acima tivéssemos um no-break de 600VA alimentando este PC, com uma fonte sem PFC este estaria dimensionado no talo, mas passaria a ter uma boa margem de segurança se a trocássemos por uma fonte com PFC. Algumas fórmulas: VA² = W² + VAr² e VA = W / FP Onde: VA=Potência Total, W=Potência Ativa, VAr=Potência Reativa, FP= Fator de Potência Usando-se o exemplo dado: Potência ativa 400W - FP de 0,70 (70%) = Consumo aprox. 571 VA, com aprox. 408 VAr Potência ativa 400W - FP de 0,95 (95%) = Consumo aprox. 421 VA, com aprox. 131 VAr Como se vê, a potência reativa (VAr) diminui bruscamente em uma fonte com

Capítulo 4. Conexões elétricas da fonte. Apostila Hardware Básico I Profª Thaís Viegas

Capítulo 4. Conexões elétricas da fonte. Apostila Hardware Básico I Profª Thaís Viegas Apostila Hardware Básico I Capítulo 4 Conexões elétricas da fonte Componente absolutamente vital para o funcionamento de um computador, este dispositivo é responsável por fornecer energia elétrica aos

Leia mais

Tipos de fonte utilizadas em computadores (AT e ATX):

Tipos de fonte utilizadas em computadores (AT e ATX): São os dispositivos responsáveis por distribuir energia elétrica para todos os componentes do computador. Efetuam a conversão da tensão de entrada (110/220v), corrente alternada (AC), para as diversas

Leia mais

FONTES DE ALIMENTAÇÃO

FONTES DE ALIMENTAÇÃO FONTES DE ALIMENTAÇÃO O QUE SÃO? O QUE FAZEM? A fonte de alimentação é o dispositivo responsável por converter corrente alternada, que chega pela rede elétrica, em corrente contínua e alimentar o computador

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório Aula 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1.0 INRODUÇÃO 1.1 Instrumento Eletrodinâmico

Leia mais

Fontes de Alimentação [8] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira

Fontes de Alimentação [8] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira Manutenção de Prof.: Ari Oliveira Fontes de alimentação para computadores O papel da fonte de alimentação em um computador é converter a tensão fornecida pela rede elétrica nas tensões necessárias para

Leia mais

FATOR DE POTÊNCIA, PFC

FATOR DE POTÊNCIA, PFC FATOR DE POTÊNCIA, PFC E SUA IMPORTÂNCIA NOS SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO Marcelo Barros, M.Sci Next Pro, Valinhos, São Paulo Sociedade de Engenharia de Áudio Palestra em Congresso São Paulo 14/05/2014 Os objetivos

Leia mais

Manutenção de Computadores Fontes de alimentação para Computadores. Professor: Francisco Ary

Manutenção de Computadores Fontes de alimentação para Computadores. Professor: Francisco Ary Manutenção de Computadores Fontes de alimentação para Computadores Professor: Francisco Ary Introdução A fonte de alimentação é um equipamento vital para o funcionamento de qualquer computador; Responsável

Leia mais

Potência em CA AULA II. Vitória-ES

Potência em CA AULA II. Vitória-ES INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Potência em Corrente Alternada II - 1-25. 14 Curso Técnico em Eletrotécnica Potência (CA) 1. Revisão; 2. Triângulo das

Leia mais

FONTES DE ALIMENTAÇÃO

FONTES DE ALIMENTAÇÃO FONTES DE ALIMENTAÇÃO Montagem e Manutenção de Montagem Manutenção de Microcomputadores (MMM) Microcomputadores (MMM). Escola Técnica Estadual República FAETEC Rio de Janeiro - RJ FONTES As fontes são

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Componentes e Periféricos do Computador Fonte de Alimentação As fontes de alimentação tem como função a conversão da corrente

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos AULA LAB 04 DIODOS ZENER, LEDS E TRANSISTORES BIPOLARES 1 INTRODUÇÃO Os componentes

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Potência em CA Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, agosto de 2007. Nesta aula Capítulo 19: Potência

Leia mais

KIT PLACA AMPLIFICADOR 100 W RMS - A1002

KIT PLACA AMPLIFICADOR 100 W RMS - A1002 KIT PLACA AMPLIFICADOR 100 W RMS - Primeiramente queremos agradecer a aquisição do KIT Mod. - PLACA AMPLIFICADOR 100W RMS. Este manual procura detalhar todo o processo de montagem deste KIT amplificador,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 6 2 FREQUENCÍMETRO O frequencímetro permite verificar a frequência gerada por um

Leia mais

Manutenção Básica de Computadores João Paulo F. Guimarães

Manutenção Básica de Computadores João Paulo F. Guimarães Manutenção Básica de Computadores João Paulo F. Guimarães Fontes Corrente Contínua e Alternada No computador Tensão contínua Corrente contínua Na tomada Tensão alternada Corrente alternada Manutenção básica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA DEPARAMENO DE ENGENHARIA ELÉRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1 INRODUÇÃO A análise de circuitos em corrente

Leia mais

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS 1.1 OBJETIVOS Familiarização com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utilização do voltímetro, amperímetro e do multímetro na função ohmímetro. Avaliação dos

Leia mais

FONTE DE ENERGIA Prof: XXXXX

FONTE DE ENERGIA Prof: XXXXX HARDWARE DE COMPUTADORES FONTE DE ENERGIA Prof: XXXXX Introdução As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Assim, uma fonte de qualidade

Leia mais

Manutenção de Computadores. Aula básica e prática

Manutenção de Computadores. Aula básica e prática Manutenção de Computadores Aula básica e prática Gabinete Alguns cuidados a serem tomados Devemos ter cuidado com alguns tópicos importantes antes de abrir o gabinete do computador. Desligue o computador

Leia mais

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua Eletricidade II Aula 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua Livro ELETRICIDADE II Avaliações Provas - 100 pontos lesp-ifmg.webnode.com 2 Conexão de um circuito série Um circuito série contém

Leia mais

Em corrente alternada existem três tipos de potência

Em corrente alternada existem três tipos de potência Em corrente alternada existem três tipos de potência VA - Potência aparente W - Potência ativa VAr - Potência reativa Potência Aparente, Ativa e Reativa A potência aparente (VA) é potência absorvida da

Leia mais

Manutenção de Computadores. Aula básica e prática

Manutenção de Computadores. Aula básica e prática Manutenção de Computadores Aula básica e prática Gabinete Alguns cuidados a serem tomados Devemos ter cuidado com alguns tópicos importantes antes de abrir o gabinete do computador. Desligue o computador

Leia mais

Manutenção de Hardware

Manutenção de Hardware Manutenção de Hardware PROFESSOR JESSE NERY FILHO Sobre o laboratório Cuidado em tudo que fazemos! Utilizaremos alicates, estiletes, álcool, matérias metálicos e energia; Precisamos nos prevenir: roupas,

Leia mais

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 2. Adrielle C. Santana

PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 2. Adrielle C. Santana PRINCÍPIOS DA CORRENTE ALTERNADA PARTE 2 Adrielle C. Santana Medição de Corrente Alternada Medidor Alicate Vídeo (26 min) Impedância Indutiva Quando num mesmo circuito de corrente alternada tem-se uma

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE TESTADOR DE TENSÃO DE FONTES ATX

CONSTRUÇÃO DE TESTADOR DE TENSÃO DE FONTES ATX ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JOÃO XXIII CONSTRUÇÃO DE TESTADOR DE TENSÃO DE FONTES ATX Prof. Carlos Eduardo Basto Fagundes Pelotas 2016 I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 Nome da Escola: Escola Técnica Estadual João

Leia mais

AULA LAB 07 DIODOS ZENER, LEDS E TRANSISTORES BIPOLARES

AULA LAB 07 DIODOS ZENER, LEDS E TRANSISTORES BIPOLARES Aula LA 07 Diodos zener, leds e transistores bipolares INSTITUTO FEDEAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATAINA DEPATAMENTO ACADÊMICO DE ELETÔNICA CUSO TÉCNICO DE ELETÔNICA Eletrônica ásica

Leia mais

Conceitos de Energia Elétrica. Professor Leonardo Cabral da R. Soares

Conceitos de Energia Elétrica. Professor Leonardo Cabral da R. Soares Conceitos de Energia Elétrica Professor Leonardo Cabral da R. Soares Tensão elétrica Tensão elétrica é a diferença de potencial (d.d.p.) entre dois pontos de um condutor, componente elétrico ou gerador

Leia mais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Parte 1 Conceitos fundamentais 1 Graduação em Eng. Elétrica 23:29:59 Cronograma 1. Revisão de Circuitos Elétricos Grandezas fundamentais: Tensão, corrente, Potência,

Leia mais

Exemplo-) Determinar a potência aparente do circuito a seguir. Figura 68 Cálculo da potência aparente.

Exemplo-) Determinar a potência aparente do circuito a seguir. Figura 68 Cálculo da potência aparente. 55 10. POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA Além da tensão e da corrente, a potência é um parâmetro muito importante para o dimensionamento dos diversos equipamentos elétricos. A capacidade de um consumidor

Leia mais

Potência em Corrente Alternada

Potência em Corrente Alternada Potência em Corrente Alternada Evandro Bastos dos Santos 22 de Maio de 2017 (Esse material pode ser ministrado em duas aulas) 1 Introdução A discussão sobre potência que vimos nas aulas anteriores é apenas

Leia mais

Por Fernando Koyanagi

Por Fernando Koyanagi Por Fernando Koyanagi Controlando um motor de passo (Vídeo da montagem) Características principais Não possuem escovas ou comutadores aumentando a vida útil. Permitem o controle de velocidade e posicionamento

Leia mais

GSP-SM FONTES DE ALIMENTAÇÃO GOLDEN STEEL POWER GOLDEN STEEL POWER. sentey.com

GSP-SM FONTES DE ALIMENTAÇÃO GOLDEN STEEL POWER GOLDEN STEEL POWER. sentey.com As fontes de alimentação Sentey foram projetadaos com topologia Hybrid LLC de ressonância para garantir o máximo desempenho e estabilidade, mesmo quando utilizadas em sistemas de alta exigência com microprocessadores

Leia mais

SUPERTEC2007 SUPERTEC2007 CONSERTOS NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO MONITOR NÃO LIGA (NÃO ACENDE A TELA NEM O LED DO PAINEL):

SUPERTEC2007 SUPERTEC2007 CONSERTOS NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO MONITOR NÃO LIGA (NÃO ACENDE A TELA NEM O LED DO PAINEL): XIII. CONSERTOS NA FONTE DE ALIMENTAÇÃO DO MONITOR NÃO LIGA (NÃO ACENDE A TELA NEM O LED DO PAINEL): 1. Faça uma inspeção visual na placa do monitor pelo lado dos componentes para ver se não há: Fusível

Leia mais

Atividades em sala (1): Alimentação

Atividades em sala (1): Alimentação Atividades em sala (1): Alimentação Rede Eletropaulo. Estabilizador. No break. Conceitos: Potencia, Tensão e Corrente elétrica. Unidades elétricas: Watt, Volt, Ampère. Medir: Comparar com um padrão. Prática:

Leia mais

Parte 1 Retificadores Não-Controlados e Introdução a Eletrônica de Potência

Parte 1 Retificadores Não-Controlados e Introdução a Eletrônica de Potência Parte 1 Retificadores Não-Controlados e Introdução a Eletrônica de Potência As paredes entre a arte e a engenharia existem apenas em nossas mentes. Theo Jansen 1 Problema 1 Enquanto a Fig. 1.1 mostra uma

Leia mais

Homepage:

Homepage: Circuitos Elétricos 2 Circuitos Elétricos Aplicados Prof. Dr.-Ing. João Paulo C. Lustosa da Costa (UnB) Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) Caixa Postal 4386 CEP 70.919-970, Brasília - DF Homepage:

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Retificadores Potência em CA Triângulo das Potências e Correção de Fator de Potência Prof. Clóvis Antônio Petry.

Leia mais

Relação entre watt, amp, e volt

Relação entre watt, amp, e volt Fontes Watt Uma medida de consumo total, independente da voltagem de da amperagem. A equação é amperes multiplicados por volts. Um chuveiro que consume 4000 watts/hora (Wh) a 127 volts precisará de um

Leia mais

Eletricidade Geral. Guia de Estudos P1

Eletricidade Geral. Guia de Estudos P1 Eletricidade Geral Guia de Estudos P1 1. Revisão de Elétrica Campo elétrico: E = # $%&' ( Força elétrica: F *+ = # - $%&' ( q / Potencial elétrico: independente dos corpos que está interagindo, só é função

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE

FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE Laboratório 1 MEDIÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE INTERIORES MEDIÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS OBJETIVO: Medir parâmetros elétricos de tensão, corrente, potência,

Leia mais

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II Módulo IV POTÊNCIA E VALOR EFICAZ UFBA Curso de Engenharia Elétrica Prof. Eugênio Correia Teixeira Potência Instantânea Potência entregue a um elemento em um

Leia mais

EXERCÍCIOS. 2 Explique detalhadamente a Lei de Ohm (V = R.I). 3 Explique detalhadamente a chamada segunda Lei de Ohm (P = V.I).

EXERCÍCIOS. 2 Explique detalhadamente a Lei de Ohm (V = R.I). 3 Explique detalhadamente a chamada segunda Lei de Ohm (P = V.I). EXERCÍCIOS 1 Quais são os símbolos e unidades de medição das seguintes grandezas elétricas: a) Tensão elétrica; b) Corrente elétrica; c) Resistência elétrica; d) Potência elétrica; e) Energia elétrica.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS (2005/2) 1) Considere os seguintes instrumentos de medidas

Leia mais

Divisor resistivo de tensão

Divisor resistivo de tensão Divisor resistivo de tensão Vanderlei Alves S. da Silva Sabemos que os resistores possuem a função de limitar a passagem da corrente elétrica diminuindo sua intensidade, no entanto, existem momentos onde

Leia mais

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA N O 3 PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA RETIFICADOR MONOFÁSICO EM PONTE CONTROLADO W. KAISER 03/2009 1. OBJETIVOS Estudo do funcionamento de uma ponte monofásica controlada utilizando

Leia mais

Aula Prática: Uso de aparelhos de medidas elétricas, parte teórica

Aula Prática: Uso de aparelhos de medidas elétricas, parte teórica Aula Prática: Uso de aparelhos de medidas elétricas, parte teórica Introdução A operação e utilização corretas de equipamentos elétricos e dispositivos eletrônicos em um circuito dependem do conhecimento

Leia mais

Laboratório de Física Manual de Equipamentos Multímetro, Fonte e Proto-board

Laboratório de Física Manual de Equipamentos Multímetro, Fonte e Proto-board Laboratório de Física Manual de Equipamentos Multímetro, Fonte e Proto-board Centro Universitário de Vila Velha PROF. RUDSON RIBEIRO ALVES TABELA DE CONTEÚDOS 1. Multímetro Minipa ET 1001...3 1.1. TERMINAIS

Leia mais

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS SEL0423 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Conexão da máquina de indução como gerador João Victor Barbosa Fernandes NºUSP: 8659329 Josias Blos NºUSP: 8006477 Rafael Taranto Polizel NºUSP: 8551393 Rodolfo

Leia mais

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal Experimento 5 Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal 5.1 Material Gerador de funções; osciloscópio; multímetro; resistor de 1 kω; indutores de 9,54, 23,2 e 50 mh. 5.2 Introdução Nas aulas anteriores

Leia mais

Placa DMX 108 canais LED (versão 2)

Placa DMX 108 canais LED (versão 2) Placa DMX 108 canais LED (versão 2) Após ler o manual veja também o exemplo de ligação da placa de 108 canais (este exemplo se refere a versão antiga desta placa, mas as ligações são idênticas). Introdução

Leia mais

Análise de Circuitos 2. de Fator de Potência

Análise de Circuitos 2. de Fator de Potência Análise de Circuitos 2 Potência elétrica, Fator de Potência e Correção de Fator de Potência Prof. César M. Vargas Benítez Departamento Acadêmico de Eletrônica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Leia mais

EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM

EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM 2.1 OBJETIVOS Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Medir as resistências equivalentes das associações Verificar o comportamento

Leia mais

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal. Indutância mútua.

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal. Indutância mútua. Capítulo 6 Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal. Indutância mútua. 6.1 Material Gerador de funções; osciloscópio; multímetro; resistor de 1 kω; indutores de 9,54, 23,2 e 50 mh. 6.2 Introdução

Leia mais

Indutores e transformadores

Indutores e transformadores Indutores e transformadores As bobinas ou indutores são componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Na figura 8 mostramos

Leia mais

1- Módulo KL AC SOURCE Fonte CA (corrente alternada) LABORATÓRIO DE ELETRO-ELETRÔNICA

1- Módulo KL AC SOURCE Fonte CA (corrente alternada) LABORATÓRIO DE ELETRO-ELETRÔNICA 1- Módulo KL21001 LBORTÓRIO DE ELETRO-ELETRÔNIC O módulo KL21001 de eletro-eletrônica, consiste de um sistema versátil com fontes de alimentação contínuas fixas e ajustáveis, medidores elétricos, fontes

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência NOME TURMA DATA 1. OBJETIVOS Compreender na prática os conceitos de potência aparente (S), potência ativa (P) e potência reativa

Leia mais

POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS.

POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS. POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS. EXERCÍCIO 1: Um transformador com capacidade para fornecer a potência aparente máxima de 25kVA está alimentando uma carga, constituída pelo motor M1 que consome 4.8kW com

Leia mais

11/05/2017. Alimentação. Alimentação. Alimentação. Diferença entre fonte AT e ATX -

11/05/2017. Alimentação. Alimentação. Alimentação. Diferença entre fonte AT e ATX - FONTE: Componente absolutamente vital para o funcionamento de um computador Converte a corrente alternada (AC) da sua casa em corrente contínua (DC), necessária para o funcionamento do seu computador.

Leia mais

RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO, ORÇAMENTO E FINANÇAS RELATÓRIO DE DESEMPENHO NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA MEDIDOR 95116-1 UNIDADE: PRÉDIO SEDE PERÍODO:

Leia mais

Fontes de Alimentação. Prof. Diego Rodrigues

Fontes de Alimentação. Prof. Diego Rodrigues Fontes de Alimentação Prof. Diego Rodrigues Fonte de Alimentação Função:Converter tensão de entrada alternada, 110 ou 220 VAC, 60 Hz, em tensões contínuas; Apresenta em sua saída diversos tipos de conectores,

Leia mais

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal 5 5.1 Material Gerador de funções; osciloscópio; multímetro; resistor de 1 kω; indutores de 9,54, 23,2 e 50 mh. 5.2 Introdução Nas aulas anteriores estudamos

Leia mais

1. Especificações Geral Conteúdo da embalagem Especificações do modelo Normas de segurança e proteções...

1. Especificações Geral Conteúdo da embalagem Especificações do modelo Normas de segurança e proteções... MANUAL Conteúdo 1. Especificações................................. 3 1.1 Geral...................................3 1.2 Conteúdo da embalagem............................3 1.3 Especificações do modelo...........................

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 5 2 GRANDEZAS ELÉTRICAS 3 GRANDEZAS ELÉTRICAS A medição elétrica permite obter

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Correção de Fator de Potência Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, agosto de 2007. Nesta aula Capítulo

Leia mais

Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = Indutor; C = Capacitor

Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = Indutor; C = Capacitor Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = ndutor; C = Capacitor No Resistor Considerando uma corrente i( = m cos( ω t + φ) circulando no resistor, teremos nos seus terminais

Leia mais

Corrente elétrica pode ser entendida como sendo a quantidade de elétrons que atravessa a secção de um condutor em um segundo.

Corrente elétrica pode ser entendida como sendo a quantidade de elétrons que atravessa a secção de um condutor em um segundo. Corrente, Tensão, Resistência, Potência e Freqüência. Conceitos Básicos Mesmo pensando somente em Informática, temos que conhecer algumas grandezas elétricas básicas. Essas grandezas são: Corrente, tensão,

Leia mais

DIVISOR DE TENSÃO COM CARGA

DIVISOR DE TENSÃO COM CARGA DIVISOR DE TENSÃO COM CARGA OBJETIVOS: a) observar os efeitos causados por uma carga em um circuito divisor de tensão; b) aprender a calcular a distribuição de tensão na rede de resistores em um divisor

Leia mais

Qualidade da Energia Elétrica

Qualidade da Energia Elétrica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Condicionamento de Energia p/sistemas Microc. Qualidade da Energia Elétrica Prof. Clóvis Antônio

Leia mais

Eletrotécnica. Circuitos Polifásicos e Medição de Potência. Joinville, 25 de Outubro de 2012

Eletrotécnica. Circuitos Polifásicos e Medição de Potência. Joinville, 25 de Outubro de 2012 Eletrotécnica Circuitos Polifásicos e Medição de Potência Joinville, 25 de Outubro de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Circuitos polifásicos: Circuitos Medição de Potência em Circuitos ; 2 O equipamento

Leia mais

Identificação do Valor Nominal do Resistor

Identificação do Valor Nominal do Resistor Conteúdo complementar 1: Identificação do Valor Nominal do Resistor Os resistores são identificados por um código de cores ou por um carimbo de identificação impresso no seu corpo. O código de cores consiste

Leia mais

Eletrônica IMPORTANTES FÓRMULAS EM ELETRÔNICA

Eletrônica IMPORTANTES FÓRMULAS EM ELETRÔNICA A eletrônica é mais do que apenas diagramas esquemáticos e circuitos. Ao usar vários componentes, como resistores e capacitores, a eletrônica permite submeter a corrente a sua vontade para criar uma infinita

Leia mais

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Especificação Modelo A B Tensão (V~) Seletor de Temperatura Multitemperaturas

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Especificação Modelo A B Tensão (V~) Seletor de Temperatura Multitemperaturas 1. (ENEM) Um sistema de iluminação foi construído com um circuito de três lâmpadas iguais conectadas a um gerador (G) de tensão constante. Esse gerador possui uma chave que pode ser ligada nas posições

Leia mais

Eletrotécnica. Potência aparente, fator de potência Potência complexa. Joinville, 21 de Março de 2013

Eletrotécnica. Potência aparente, fator de potência Potência complexa. Joinville, 21 de Março de 2013 Eletrotécnica Potência aparente, fator de potência Potência complexa Joinville, 21 de Março de 2013 Escopo dos Tópicos Abordados Potência aparente e fator de potência; Potência Complexa 2 Potência Aparente

Leia mais

Como funciona o multímetro analógico

Como funciona o multímetro analógico O multímetro analógico também conhecido como multiteste analógico, é um instrumento indispensável para quem deseja realizar experimentos no segmento da eletroeletrônica. Com este instrumento de medição

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2016 3ª FASE 08 DE OUTUBRO DE 2016 PROVA EXPERIMENTAL NÍVEL I Ensino Fundamental 8 o e 9 o anos LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01 - Esta prova destina-se exclusivamente

Leia mais

Instrumentos de Medição - Elétrica

Instrumentos de Medição - Elétrica Instrumentos de Medição - Elétrica Cesar Canhoni Multímetro Introdução O multímetro é um instrumento de medição utilizado pelo profissional eletricista destinado a medir grandezas elétricas. Multímetro

Leia mais

GUIA DE EXPERIMENTOS

GUIA DE EXPERIMENTOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos PSI - EPUSP PSI 3212 LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS GUIA DE EXPERIMENTOS EXPERIÊNCIA 1: INSTRUMENTAÇÃO

Leia mais

HBP-SM FONTES DE ALIMENTAÇÃO HARD BLUE POWER. sentey.com

HBP-SM FONTES DE ALIMENTAÇÃO HARD BLUE POWER. sentey.com As fontes de alimentação Sentey Hard Blue Power foram desenvolvidas com a melhor tecnologia para oferecer um alto desempenho que garante a máxima estabilidade e rendimento, inclusive com sistemas de máxima

Leia mais

Fonte Regulável 0 30 Volts 2 Ampéres Com Voltimetro Digital. LM723 e ICL7107

Fonte Regulável 0 30 Volts 2 Ampéres Com Voltimetro Digital. LM723 e ICL7107 Fonte Regulável 0 30 Volts 2 Ampéres Com Voltimetro Digital. LM723 e ICL7107 \\ D1 a D4 sao retificadores bem como C1 e C2 tornando a tensão VDC, o LM723 é o regulador de tensão de precisão, e funciona

Leia mais

Como deve ser feita a ligação de 2 Motores de 3 ou 5 volts ao Arduino, com a ajuda de 2 Resistores, 2 TIPs (Transistor) 120 ou 122 e um CASE para 4

Como deve ser feita a ligação de 2 Motores de 3 ou 5 volts ao Arduino, com a ajuda de 2 Resistores, 2 TIPs (Transistor) 120 ou 122 e um CASE para 4 Aula 07 Como deve ser feita a ligação de 2 Motores de 3 ou 5 volts ao Arduino, com a ajuda de 2 Resistores, 2 TIPs (Transistor) 120 ou 122 e um CASE para 4 Pilhas AA. No código abaixo temos o diferencial

Leia mais

REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO

REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO ÍNDICE: PARTE I - O PROFISSIONAL DE REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO... PARTE II - FUNDAMENTOS... TIPOS DE CORRENTES ELÉTRICAS... CIRCUITOS ELÉTRICOS

Leia mais

EFA110F10-A-00. Histórico N. Doc. Revisão Data Descrição Aprovado A 18/05/07 Inicial. Industria Eletro Eletrônica.

EFA110F10-A-00. Histórico N. Doc. Revisão Data Descrição Aprovado A 18/05/07 Inicial. Industria Eletro Eletrônica. Histórico N. Doc. Revisão Data Descrição Aprovado 606273 A 18/05/07 Inicial Executado: João Faria N. da cópia: Página 1 de 7 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 2- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS 2.1- Entrada

Leia mais

Amplificador de áudio 50 watts

Amplificador de áudio 50 watts Amplificador de áudio 50 watts Projeto de um amplificador de áudio de 50 watts de baixo custo e ótimo desempenho. O presente projeto inclui o módulo de potência, módulo de fonte de alimentação e módulo

Leia mais

3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES

3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES 3-1 3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES 3.1 OBJETIVOS Após completar essas atividades, você deverá ser capaz de: (a) (b) (c) (d) (e) (f) Determinar o valor da reatância capacitiva de valores medidos. Determinar

Leia mais

Experimento 6 Corrente alternada: circuitos resistivos

Experimento 6 Corrente alternada: circuitos resistivos 1. OBJETIVO Experimento 6 Corrente alternada: circuitos resistivos O objetivo desta aula é estudar o comportamento de circuitos resistivos em presença de uma fonte de alimentação de corrente alternada.

Leia mais

No circuito abaixo, a resistência total é especificada. Determine as resistências de valores desconhecidos e a correntr I para o circuito.

No circuito abaixo, a resistência total é especificada. Determine as resistências de valores desconhecidos e a correntr I para o circuito. Acertos: 2,0 de 2,0 Data: 07/09/2018 22:51:29 (Finalizada) 1 a Questão (Ref.:201705887329) Acerto: 0,2 / 0,2 A forma de onda da tensão nas instalações elétricas residências é senoidal com frequência de

Leia mais

PRÁTICA 2 - LIGAÇÃO E ANÁLISE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

PRÁTICA 2 - LIGAÇÃO E ANÁLISE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA ENE045 - LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA PRÁTICA - LIGAÇÃO E ANÁLISE DE LÂMPADAS FLUORESCENTES Grupo: ) Matrícula ) Matrícula ) Matrícula Turma:

Leia mais

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Material 2 Resistores de 3.3kΩ; 2 Resistores de 10kΩ; Fonte de alimentação; Multímetro digital; Amperímetro; Introdução Existem duas

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Potência e Energia Elétrica

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Potência e Energia Elétrica Sala de Estudos FÍSICA Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Potência e Energia Elétrica 1. (Enem 2010) Todo carro possui uma caixa de fusíveis, que são utilizados

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO

UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO OBJETIVOS: Aprender a utilizar um voltímetro e um amperímetro para medida de tensão e corrente contínua. MEDIDA DE TENSÕES: INTRODUÇÃO TEÓRICA A medida de tensões

Leia mais

DB6630. Amplificador Modular de Potência de Micropasso. Manual do usuário

DB6630. Amplificador Modular de Potência de Micropasso. Manual do usuário DB6630 Amplificador Modular de Potência de Micropasso Manual do usuário Tradução: Ivan Roberto Timochenko de Moraes Engenharia de aplicações Metaltex Janeiro de 2007 Rev 01 04/2012 TABELA DE CONTEÚDO SEÇÃO

Leia mais

Manual do Usuário. MAIN POWER Módulo Fonte Módulo Disjuntor POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO

Manual do Usuário. MAIN POWER Módulo Fonte Módulo Disjuntor POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO Manual do Usuário MAIN POWER Módulo Fonte Módulo Disjuntor POR FAVOR, LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE USAR O PRODUTO Introdução O seu Módulo Fonte ou Módulo Disjuntor reúnem o que há de mais recente em tecnologia

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Guia da 2 a aula prática 2014 Carga RLC Monofásica Assunto: - Medição de potência em carga RLC monofásica e correção

Leia mais

Curso Técnico em Eletrotécnica

Curso Técnico em Eletrotécnica Curso Técnico em Eletrotécnica Eletricidade em Regime de Corrente Contínua 10- MEDIÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA Sumário Introdução 6 Medição de corrente contínua 7 Instrumentos de medição da intensidade da

Leia mais

CP-200 I - DESCRIÇÃO GERAL

CP-200 I - DESCRIÇÃO GERAL I - DESCRIÇÃO GERAL O é um Transdutor capaz de medir a concentração de licores e massas cozidas principalmente em tachos de cozimento de açúcar. Possui duas saídas analógicas, uma resistiva, outra capacitiva,

Leia mais

MIB-POWER Multi Medidor Digital

MIB-POWER Multi Medidor Digital MIB-POWER Informações Técnicas MIB-POWER Multi Medidor Compacto true RMS O MIB Power mede parâmetros elétricos importantes em redes trifásicas e monofásica. Substitui os vários medidores analógicos de

Leia mais

Experiência 05: Potência em Corrente Alternada

Experiência 05: Potência em Corrente Alternada ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos PSI - EPUSP PSI 3214 LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA Experiência 05: Potência em Corrente Alternada

Leia mais