Uma desigualdade do tipo Trudinger-Moser em espaços de Sobolev com peso e aplicações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma desigualdade do tipo Trudinger-Moser em espaços de Sobolev com peso e aplicações"

Transcrição

1 Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Campina Grande Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática Doutorado em Matemática Uma desigualdade do tipo Trudinger-Moser em espaços de Sobolev com peso e aplicações por Francisco Sibério Bezerra Albuquerque João Pessoa - PB Abril/2014

2 Uma desigualdade do tipo Trudinger-Moser em espaços de Sobolev com peso e aplicações por Francisco Sibério Bezerra Albuquerque sob orientação do Prof. Dr. Everaldo Souto de Medeiros Tese apresentada ao Corpo Docente do Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática - UFPB/UFCG, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Matemática. Co-orientador: Prof. Dr. Claudianor Oliveira Alves João Pessoa - PB Abril/2014 ii

3 T U

4

5

6 Dedicatória Dedico este trabalho aos meus pais Giovane e Aurenir, ao meu irmão Robério eaminhaesposamariatereza.

7

8 Agradecimentos Aos meus pais Giovane e Aurenir, pelas orações e torcida pelo meu sucesso e ao meu irmão Robério, pelo incentivo. ÀminhaamadaesposaMariaTereza(tetê),pelafielcompanhiaemotivaçãoqueme traz todos os dias. Ao meu orientador professor Everaldo Souto de Medeiros, pela amizadeepelacom- petência, eficiência e paciência com que conduziu este trabalho de tese. Ao meu co-orientador professor Claudianor Oliveira Alves, pelas valiosas sugestões bem como pela constante preocupação com minha formação. Ao professor João Marcos Bezerra do Ó, pela amizade, pelas valiosas contribuições dadas a este trabalho e, acima de tudo, pela forma tão comprometida com que coordena esse programa de doutorado. Ao professor Marco Aurélio Soares Souto, pela gentileza e paciência em me orientar num estudo dirigido sobre a disciplina de Teoria dos Pontos Críticos. Ao professor Uberlândio Batista Severo, pela amizade, pela participação em minha banca de segundo exame de qualificação e pelo valioso acompanhamento na disciplina de Tópicos em Análise sobre a teoria de Concentração-Compacidade em Aos professores Francisco Julio, José Valdo, Lucas Catão e Marcelo Furtado, por aceitarem o convite para a participação em minha banca e pelos valiososcomentários, elogios e sugestões. Aos professores do Depto de Matemática da Universidade Federal do Ceará-UFC, Ab-

9 dênago Barros e Antonio Caminha pelas cartas de recomendação epeloregularacompa- nhamento acerca do meu desempenho no curso. Aos professores do DM-UFPB e do DME-UFCG. Em especial, Henrique, Brandão, Lizandro, Miriam, Manassés, Fágner, Pedro, Fernando, Cleto, Daniel Pellegrino, Sales, Eduardo, Flávia, Flank, Marco Antonio e Horácio. Aos colegas de doutorado e amigos Marcêlo, Lindomberg, Alciônio, Jamílson, Gabriela, Ricardo Pinheiro, Maurício, Diego Araújo, Denílson, Joseílson, José Fernando, Aílton, Diego Ferraz, Gilcênio, Rainelly, Gílson, Luiz Alberto, Nacib, Yane, José Carlos, Marcius, Ricardo Burity, Esteban, Abiel e Cláudia. Ao secretário do doutorado, José Athayde Junior, pela eficiência e prestabilidade. Àminhainstituiçãodeorigem;aUniversidadeEstadualdaParaíba-UEPB, em especial ao Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas-CCEA no Campus VII em Patos, pela liberação das minhas atividades para esta capacitação. Por fim, ao meu colega de UEPB e amigo José Wilker de Lima Silva, pela motivação dada para que eu aplicasse para este programa de doutorado. viii

10 Sua sabedoria determina sua força Sua força determina sua resistência Sua resistência determina seu sucesso. Mike Murdock ix

11

12 Notações Em todas as integrais, com excessão daquelas de outros trabalhos, omitiremos osímbolodxeusaremosc, C,C 0,C 1,C 2,... para denotar constantes positivas (possivelmente diferentes de uma linha para outra); C = C(α, β, a, b, c, d,...) denota uma constante positiva dependente dos valores α, β, a, b, c, d,...; B r denota a bola aberta de centrada na origem e raio r; B R \ B r denota o anel de raio interior r eraioexteriorr; Para qualquer subconjunto A, A c denota o complemento de A; A denota a medida de Lebesgue do conjunto A; o n (1) denota uma sequência de números reais convergindo para 0 quando n + ; p q significa que o número p émuitomaiordoqueonúmeroq; f(s) =o(g(s)) quando s 0 significa que lim s 0 f(s) g(s) =0; a.e.: Abreviação em inglês de almost everywhere para designar em quase todo ponto, ou seja, a menos de um conjunto de medida nula; indica o fim de uma demonstração; (PS) c :SequênciaPalais-Smalenonívelc;

13 ( u u = x, u ) denota o gradiente da função u : R; y u = 2 u x + 2 u denota o Laplaciano de u; 2 y2 X éodualtopológicodoespaçodebanachx;, denota o par de dualidade entre X e X; supp(u) denota o suporte de u; C 0 ( ) denota o conjunto de funções suaves com suporte compacto; C 0,rad (R2 )={u C 0 (R2 ):u éradial}; D 1,2 rad (R2 ) denota o fecho de C 0,rad (R2 ) sob a norma u 2 = ( u 2) 1/2 ; C k,γ (Ω) = {u C k (Ω) : D k u é γ-hölder contínua}; u L p (Ω) = ( Ω u p) 1/p ; L p (Ω) = {u :Ω R : u émensurávele u L p (Ω) < }; u L (Ω) = inf{c 0: {x Ω: u(x) >C} =0}; L (Ω) = {u :Ω R : u émensurávele u L (Ω) < }; W k,p (Ω) = {u L p (Ω) : D γ u L p (Ω), γ k}, ondeγ éummulti-índice; u W k,p (Ω) = u k,p = ( k i=0 Di u L p (Ω)) 1/p; W k,p 0 (Ω) denota o fecho de C 0 (Ω) sob a norma W k,p (Ω); H k (Ω) = W k,2 (Ω); H k 0 (Ω) denota o fecho de C 0 (Ω) sob a norma H k (Ω). xii

14 Resumo Este trabalho aborda uma classe de desigualdades do tipo Trudinger-Moser em espaços de Sobolev com peso em. Como aplicação destas desigualdades e usando métodos variacionais, estabeleceremos condições suficientes para aexistência, multiplicidadee não-existência de soluções para algumas classes de equações (esistemasdeequações) de Schrödinger elípticas não-lineares com potenciais radiais ilimitados, singulares na origem ou decaindo a zero no infinito e envolvendo não-linearidades com crescimento crítico exponencial do tipo Trudinger-Moser. Palavras-chave: Desigualdade de Trudinger-Moser; Espaços de Sobolev com peso; Equação de Schrödinger não-linear; Potenciais radiais ilimitados ou decaindo a zero; Crescimento crítico exponencial.

15

16 Abstract This work addresses a class of Trudinger-Moser type inequalities in weighted Sobolev spaces in.asanapplicationoftheseinequalitiesandbyusingvariational methods, we establish sufficient conditions for the existence, multiplicity and nonexistence of solutions for some classes of nonlinear Schrödinger elliptic equations (and systems of equations) with unbounded, singular or decaying radial potentials and involving nonlinearities with exponential critical growth of Trudinger-Moser type. Keywords: Trudinger-Moser inequality; Weighted Sobolev spaces; Nonlinear Schrödinger equation; Unbounded or decaying radial potentials; Exponential critical growth.

17

18 Contents Notations xi Introduction 1 1 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces Introduction and main results Preliminary results Proof of the main results Sharp constant and existence of extremal function On a class of nonlinear Schrödinger equations involving exponential critical growth in Introduction and main results Variational setting Proof of the existence theorem Proof of the multiplicity theorem A nonexistence result Onaclassofnonhomogeneous Schrödinger equations involving exponential critical growth in Introduction and main results Proof of the existence theorem Proof of the multiplicity theorem Proof of Proposition

19 4 On a class of gradient elliptic systems Introduction and main results A version of the improvement in the product space Variational setting Proof of the existence theorem Proof of the multiplicity theorem On a class of Hamiltonian elliptic systems Introduction and main results Variational setting Linking geometry Palais-Smale condition Estimate of the minimax level Approximation procedure Proof of the existence theorem On the Remark (Subcritical case) Final remarks 105 Bibliography 105 xviii

20 Introdução Seja Ω R N (N 3) éumdomíniolimitadoesuave. SabemosdoTeorema de Imersão de Sobolev (veja [2, Teorema 5.4]) que o espaço H 1 0(Ω) está imerso continuamente nos espaços de Lebesgue L p (Ω) para todo 1 p 2. =2N/(N 2). Equivalentemente, onde sup u p dx < +, para 1 p 2, (1) u D 1 Ω ( u D = Ω ) 1/2 u 2 dx éanormadedirichletouusualdoespaçoh 1 0(Ω). Ademais, o supremo (1) é infinito para p>2.diantedisso,depreendemososeguinte:oexpoente2 éa linhadedivisão entre a finitude e a infinitude de (1), sendo portanto chamado de expoente crítico, e sua potência correspondente, u 2,éotãoconhecidocrescimento crítico de Sobolev. Um fato curioso ocorre quando N =2. Neste caso, temos formalmente que 2 =, porém a imersão de H 1 0 (Ω) em L (Ω) não é válida. Para justificar tal fato, basta considerarmos o clássico contra-exemplo em que Ω=B 1 e u(x) = log(1 log x ), que por uma integração direta verifica-se que u H 1 0(B 1 ),masnoentantou L (B 1 ). Diante deste fenômeno, surge a seguinte questão: qual a função h(s) :R R + de maior crescimento possível de tal sorte que sup h(u)dx < +? u D 1 Ω Os primeiros trabalhos no sentido de responderem a essa questão são devidos a S.I. Pohozhaev [49], J. Moser [46] e N.S. Trudinger [64], que mostraram que tal crescimento maximal é do tipo exponencial. Mais precisamente, usando um argumento de

21 2 Introdução simetrização, Moser e Trudinger mostraram que se Ω éumdomíniolimitadoe suave, então existe C>0tal que. S α = sup u D 1 Ω e αu2 dx C Ω, para α 4π. (2) Ademais, em analogia com o caso Sobolev, eles mostraram que a constante 4π éa linha de divisão entre a finitude e a infinitude de S α esuapotênciacorrespondente,e 4πu2,éo crescimento maximal ou crítico, porém agora no intitulado sentido de Trudinger-Moser. Em símbolos, S α C Ω, para α 4π, S α =+, para α>4π. Nos últimos anos, generalizações das mais diversas da desigualdade (2) tem surgido motivadas principalmente pelo estudo de problemas elípticos envolvendo não-linearidades comportando-se no infinito como a função exponencial. Para citar alguns trabalhos, destacamos [1, 3, 4, 5, 21, 24, 32, 34, 35, 44]. Enunciados precisos das generalizações tratadas em alguns desses trabalhos, bem como suas respectivas aplicações, serão apresentados no primeiro capítulo da tese. Seguindo a mesma linha desses artigos, o presente trabalho de tese se propõe a estabelecer uma desigualdade do tipo obtida por Trudinger e Moser em (2) em todo o espaço Euclidiano eaplicá-laaoestudode problemas elípticos não-lineares no que concerne a obtenção de resultados de existência, não-existência, multiplicidade e comportamento assintótico de soluções para tais problemas. Este trabalho está organizado em cinco capítulos. No Capítulo 1 estabeleceremos alguns resultados de imersão envolvendo espaços de Sobolev com peso, bem como uma desigualdade do tipo Trudinger-Moser em tais espaços que será uma das principais ferramentas nas aplicações que se seguem nos demais capítulos da tese. Para isso, algumas definições iniciais se fazem necessárias. Sejam V,Q : R funções contínuas e 1 p<. Oconjunto L p ( ; Q) =. { } u : R : u émensurávele Q(x) u p < denota o espaço de Lebesgue com peso Q. Similarmente, definimos L 2 ( ; V ). Definimos o espaço vetorial H 1 rad (R2 ; V ). = D 1,2 rad (R2 ) L 2 ( ; V ),

22 Introdução 3 oqualmostraremosserumespaçodehilbertquandomunidodoproduto interno u, v H 1 rad ( ;V ) Associado ao produto interno (3) temos a norma u H 1 rad ( ;V ). = ( u v + V ( x )uv), u,v Hrad 1 (R2 ; V ). (3) ( ) 1/2. = u 2 + V ( x ) u 2, u Hrad 1 (R2 ; V ), (4) e, em todo o trabalho, H 1 rad (R2 ; V ) será denotado por E esuanorma(4)por. Voltando às funções V e Q, iremossuporqueasmesmassãoradialmentesimétricase satisfazendo as seguintes hipóteses na origem e no infinito: (V ) V C(0, ), V (r) > 0 eexistea> 2 tal que lim inf r + V (r) r a > 0. (Q) Q C(0, ), Q(r) > 0 eexistemb<(a 2)/2 e b 0 > 2 tais que lim sup r 0 Q(r) r b 0 < e lim sup r + Q(r) r b <. Os principais resultados deste capítulo são: Lema 1 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Então as imersões E L p ( ; Q) são compactas para todo 2 p<. Teorema 1 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Então, para quaisquer u E e α>0, temos que (e αu2 1) L 1 ( ; Q). Ademais,seα<α. = min{4π, 4π(1 + b0 /2)}, então existe C = C(α, a, b, b 0 ) > 0 tal que sup u E; u 1 Q( x )(e αu2 1) C. (5) Em seguida, motivados pelos trabalhos [34, 35, 44], obteremos o seguinte refinamento da desigualdade (5): Corolário 1 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Seja (v n ) uma sequência em E com v n =1esuponhamosquev n vfracamente em E com v < 1. Então,paracada 0 <β<α (1 v 2 ) 1,amenosdesubsequência,vale sup Q( x )(e βv2 n 1) <. n N

23 4 Introdução Por fim, no intuito de explorarmos um pouco mais a desigualdade (5) noque tange aos estudos da optimalidade da constante α edaexistênciadefunçãoextremal, necessitaremos das seguintes condições adicionais sobre V ( x ) e Q( x ) na origem: (Ṽ ) existe a 0 > 2 tal que lim sup r 0 V (r) r a 0 < ; ( Q) Q C(0, ), Q(r) > 0 eexistemb<(a 2)/2 e 2 <b 0 0 tais que 0 < lim inf r 0 Q(r) r b 0 lim sup r 0 Q(r) r b 0 < e lim sup r + Q(r) r b <. Desta forma, o último resultado deste capítulo pode ser sumarizado como segue: Teorema 2 Suponhamos que (V ), (Ṽ ) e ( Q) valem. Então, S α = sup Q( x )(e αu2 1) < + (6) u E; u 1 se, e somente se, 0 <α α.ademais,osupremo(6) éatingidodesdeque0 <α<α. As demonstrações dos Teoremas 1 e 2 seguem basicamente os mesmos argumentos desenvolvidos por [21, 55] e contam com a ajuda da desigualdade clássica de Trudinger- Moser (2) e de uma versão singular da mesma devida a Adimurthi-Sandeep [4]. No Capítulo 2 estudaremos a existência, comportamento assintótico e multiplicidade de soluções fracas, bem como a não-existência de solução clássica para uma classe de problemas elípticos não-lineares da forma u + V (x)u = Q(x)f(u) em, (7) onde os pesos V,Q : R são funções radiais satisfazendo as condições (V ) e (Q) do Capítulo 1 eanão-linearidadef(s) tem crescimento crítico do tipo Trudinger-Moser (ou do tipo exponencial) a ser definido como segue: dizemos que f(s) tem crescimento crítico do tipo exponencial se existe α 0 > 0 tal que f(s) 0, α >α 0, (f α0 ) lim = s + e αs2 +, α <α 0. Assumiremos também que f(s) écontínuaesatisfaz: (f 1 ) f(s) =o(s) quando s 0;

24 Introdução 5 (f 2 ) existe θ>2 tal que (f 3 ) existem constantes R 0,M 0 > 0 tais que 0 <θf(s) =. s θ f(t)dt sf(s), s 0; 0 0 <F(s) M 0 f(s), s R 0 ; (f 4 ) existem ν>2 e µ>0 tais que F (s) µ ν s ν, s R. Observação 1 Oestudodoproblema(7) émotivadoportrabalhosrecentesfocadosna busca de soluções do tipo ondas estacionárias para EQUAÇÕES DE SCHRÖDINGER NÃO-LINEARES da forma i ψ t = ψ + W (x)ψ Q(x)ξ( ψ )ψ, (x, t) R2 R, ou EQUAÇÕES DE KLEIN-GORDON NÃO-LINEARES do tipo i 2 ψ t 2 = ψ +(W (x) m2 )ψ Q(x)ξ( ψ )ψ, (x, t) R, i.e., soluções da forma ψ(x, t) =exp( iet)u(x), ondee R, i = 1, m éum número positivo, W (x),q(x) são potenciais de valor real e ξ : R + R éumtermo não-linear. Tais equações surgem em vários ramos da Física-Matemática e Biologia- Matemática e tem sido extensivamete estudadas nos últimos anos. Entre outros trabalhos, citamos por exemplo [11, 15, 16, 34, 54, 59, 60, 61, 62] e suas referências. Os principais resultados deste capítulo são enunciados a seguir: Teorema 3 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se f satisfaz (f α0 ) (f 4 ),com [ ] (ν 2)/2 α0 (ν 2) µ> S α ν ν/2, ν onde S ν denota a melhor constante da imersão E L ν ( ; Q) estabelecida no Lema 1, então o problema (7) possui uma solução fraca positiva u em E. Ademais, se vale a hipótese adicional (Ṽ ), entãoexistemconstantesc 0,c 1 > 0 tais que u(x) c 0 exp ( c 1 x (a+2)/4), x.

25 6 Introdução Nosso resultado de multiplicidade é referente ao problema u + V (x)u = λq(x)f(u) em, (8) onde λ éumparâmetropositivo,eestáenunciadocomosegue: Teorema 4 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se f éímparesatisfaz(f α0 ) (f 4 ), então existe uma sequência crescente (λ k ) R + com λ k quando k tal que, para λ>λ k,oproblema(8) possui pelo menos k pares de soluções fracas em E. As principais ferramentas utilizadas para se demonstrar os Teoremas 3 e 4 são adesigualdadedotipotrudinger-moserestabelecidanoteorema 1 (bem como seu refinamento; Corolário 1) e o Teorema do Passo da Montanha em suas versões clássica sem a condição de Palais-Smale [54] e simétrica [28]. Com intuito de obtermos um resultado de não-existência de soluções para o problema (8), assumiremos a seguinte hipótese simultânea sobre V e Q: (VQ) V (x) lim x + x < e lim Q(x) > 0, com a< 2 <b. a x + x b Ademais, como consequência das hipóteses (f α0 ) com α<α 0, (f 2 ) e (f 4 ),segue-seque existe C 0 > 0 tal que, para qualquer p ν 1, f(s) C 0 s p, para todo s 0. (9) Com isso, obteremos o seguinte resultado de não-existência para o problema (8): Teorema 5 Suponhamos que (VQ) vale. Se f satisfaz (9), entãooproblema(8) não possui solução positiva de classe C 2 para λ grande. Observação 2 Observamos que na hipótese (VQ) não houve a necessidade de supor que V e Q fossem radialmente simétricas. Isso ficará claro na demonstração do Teorema 5. AdemonstraçãodoTeorema5estábaseadanaanálisedeumainequação diferencial ordinária advinda do problema (8) via propriedades envolvendo a média esférica. No Capítulo 3 estudaremos a existência e multiplicidade de soluções fracas para aseguinteclassedeproblemaselípticosnão-linearesenão-homogêneos da forma u + V (x)u = Q(x)f(u)+h(x) em, (10)

26 Introdução 7 onde o potencial V ( x ) satisfaz a hipótese (V ) do Capítulo 1, afunçãopesoq( x ) satisfaz a hipótese (Q) num primeiro momento, f(s) aindaapresenta crescimento crítico do tipo Trudinger-Moser e h E = E 1 éumapequenapertubaçãonãoidenticamente nula. Observação 3 Nesse caso, o estudo do problema (10) émotivadopelabuscadesoluções do tipo ondas estacionárias da seguinte classe de equações de Schrödingernão-lineares: i ψ t = ψ Q(x)ξ( ψ )ψ eiet h(x), (x, t) R, ou equações de Klein-Gordon não-lineares do tipo i 2 ψ t 2 = ψ +(W (x) m2 )ψ Q(x)ξ( ψ )ψ e iet h(x), (x, t) R. Os principais resultados deste capítulo são enunciados como seguem: Teorema 6 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se f satisfaz (f α0 ) (f 2 ),entãoexiste δ 1 > 0 tal que se 0 < h E 1 <δ 1,oproblema(10) possui uma solução fraca u h 0 em E. No intuito de estabelecermos um resultado de multiplicidade e observando que a hipótese (Ṽ ) implica que existem r 0 > 0 e C 0 > 0 tais que V ( x ) C 0 x a 0 para todo 0 < x r 0, (11) necessitaremos das seguintes condições adicionais sobre f(s): (f 3 ) existem constantes R 0,M 0 > 0 tais que 0 <F(s) M 0 f(s), s R 0 ; (f 4 ) existe β 0 > 0 tal que onde lim inf s sf(s) β e α 0s 2 0 > com 0 <r r 0 e r 0 dado em (11). 4 e 2m(r0), C 0 α 0 r0 2 se b 0 =0; b C 0 α 0 r b m(r) = 2C 0r a 0+2 (a 0 +2) 3,, se 2 <b 0 < 0,

27 8 Introdução Desta forma, o resultado de multiplicidade pode ser enunciado como segue: Teorema 7 Suponhamos que (V ) ( Q) e (Ṽ ) valem. Se f satisfaz (f α 0 ) (f 4 ),então existe δ 2 > 0 tal que se 0 < h E 1 soluções fracas não-triviais em E. <δ 2,oproblema(10) possui pelo menos duas As demonstrações dos Teoremas 6 e 7, assim como todo o capítulo, seguem as mesmas ideias utilizadas no recente trabalho de Furtado-Medeiros-Severo [38], valendo-se da desigualdade do tipo Trudinger-Moser estabelecida no Teorema 1 e seu refinamento em conjunto com o Teorema do Passo da Montanha [12] e o Princípio Variacional de Ekeland [36, 68]. Nos capítulos subsequentes, nosso objeto de estudo serão sistemas do tipo variacional, ou seja, sistemas de equações de Euler-Lagrange de algum funcional. No Capítulo 4 estudaremos a existência e multiplicidade de soluções fracas para a seguinte classe de sistemas elípticos do tipo gradiente (ou Lagrangeano) u + V (x)u = Q(x)f(u, v) em, onde os pesos V,Q : v + V (x)v = Q(x)g(u, v) em, (12) R são funções radialmente simétricas satisfazendo as condições (V ) e (Q) do Capítulo 1 econsideraremosasituaçãovariacionalquecaracteriza o sistema (12) como sendo do tipo gradiente, ou seja, iremos supor que (f(u, v),g(u, v)) = F (u, v), para alguma função F : R de classe C 1. Denotando w =(u, v) evisando uma analogia com o caso escalar, podemos reescrever o sistema (12) na forma matricial como segue w + V (x)w = Q(x) F (w) em, onde =(, ) e Q(x) F (w) =(Q(x)f(w),Q(x)g(w)). Consideraremos novamente ocasoemqueasnão-linearidadesf e g apresentam crescimento crítico do tipo exponencial no sentido da desigualdade de Trudinger-Moser. Mais precisamente: (F α0 ) existe α 0 > 0 tal que f(w) g(w) lim = lim = w + e α w 2 w + e α w 2 0, α >α 0, +, α <α 0.

28 Introdução 9 Além disso, assumiremos as seguintes condições: (F 1 ) f(w) =o( w ) e g(w) =o( w ) quando w 0; (F 2 ) existe θ>2 tal que 0 <θf(w) w F(w), w \{0}; (F 3 ) existem constantes R 0,M 0 > 0 tais que 0 <F(w) M 0 F (w), w R 0 ; (F 4 ) existem ν>2 e µ>0 tais que F (w) µ ν w ν, w. Os principais resultados deste capítulo são enunciados a seguir: Teorema 8 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se (F α0 ) (F 4 ) são satisfeitas, então osistema(12) possui uma solução fraca não-trivial w 0 em E E desde que [ ] (ν 2)/2 2α0 (ν 2) µ> S α ν ν/2. ν Nosso resultado de multiplicidade é referente ao problema w + V (x)w = λq(x) F (w) em, (13) onde λ éumparâmetropositivo,eestáenunciadocomosegue: Teorema 9 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se F éímpare(f α0 ) (F 4 ) são satisfeitas, então para qualquer k N dado existe Λ k > 0 tal que o sistema (13) possui pelo menos 2k pares de soluções fracas não-triviais em E E desde que λ>λ k. As demonstrações dos Teoremas 8 e 9 seguem as mesmas ideias de seus análogos escalares no Capítulo 2, com uma pequena ressalva que a ferramenta principal para se provar o Teorema 9, a saber, o Teorema do Passo da Montanha Simétrico, foi utilizada em uma forma mais geral, a qual pode ser encontrada em [12, 13, 57]. Finalmente, no Capítulo 5 estudaremos a existência de solução fraca para a seguinte classe de sistemas elípticos do tipo Hamiltoniano: u + V (x)u = Q(x)g(v) em, v + V (x)v = Q(x)f(u) em, (14)

29 10 Introdução onde as funções peso V,Q : R são radialmente simétricas, satisfazem as mesmas hipóteses do Capítulo 1 easnão-linearidadesf e g ainda apresentam crescimento crítico do tipo exponencial, porém não necessariamente com amesmaconstanteα 0 para ambas, ou seja, existem α 0 β 0 > 0 tais que f(s) 0, α >α 0, g(s) 0, α >β 0, lim = e lim = s + e αs2 s + +, α <α e αs2 0 +, α <β 0. Além disso, assumiremos que f, g : R [0, + ) são funções contínuas satisfazendo: (H 1 ) f(s) =o(s) e g(s) =o(s) quando s 0; (H 2 ) existe θ>2 tal que para todo s>0 0 <θf(s) =. s θ f(t)dt sf(s) e 0 <θg(s) =. θ 0 s 0 g(t)dt sg(s); (15) (H 3 ) existem constantes s 0,M 0 > 0 tais que para todo s s 0 0 <F(s) M 0 f(s) e 0 <G(s) M 0 g(s); (H 4 ) existem constantes ν>2 e µ>0 tais que F (s),g(s) µ ν sν, s 0. Observação 4 (i) Sistemas do tipo Hamiltoniano possuem inúmeras aplicações em ciências e, em especial, na Biologia. Por exemplo, a QUIMIOTAXIA, movimento dirigido que desenvolvem alguns seres vivos em resposta aos gradientes químicos presentes no seu ambiente, foi estudada por Keller-Segel [41] na década de 70 usando um sistema de equações parabólicas cujos estados estacionários devem satisfazer, sob certas hipóteses, a um sistema do tipo Hamiltoniano. Mais tarde, Gierer-Meinhardt [39] estudaram o processo de Ativação-Inibição de dois componentes químicos como um modelo de formação de padrão e também recaíram num sistema do tipo Hamiltoniano quando vistos em seus estados estacionários. Para maiores detalhes sobre estes e outros fenômenos naturais em que suas modelagens se dão por meio de sistemas do tipo Hamiltoniano, indicamos os livros de Murray [47, 48]. (ii) Torna-se natural pensarmos em considerar o funcional I(u, v) = ( u v + V (x)uv) Q(x)[F (u)+g(v)],

30 Introdução 11 de modo que, formalmente, (14) éosistemadeequaçõesdeeuler-lagrangeassociado ao funcional I. Nessadireção,aprimeiragrandedificuldadequesurgeno estudo do sistema (14) e, em geral, no estudo de sistemas do tipo Hamiltoniano, équeomesmotemacaracterísticadeserfortementeindefinido, ou seja, se o espaço onde o funcional I estiver definido for decomposto em soma direta de dois subespaços de dimensão infinita, então sua parte quadrática, ( u v + V (x)uv), será coerciva num deles e anti-coerciva no outro. Para maiores detalhes, recomendamos [20]. Outras dificuldades que naturalmente surgem no estudo dos problemas (7), (10) edossistemas(12), (14) são as já esperadas, a saber, uma possível perda de compacidade por estarmos trabalhando em domínio ilimitado e ocrescimentocríticodasnão-linearidadesenvolvidas. Oprincipalresultadodestecapítuloéoseguinte: Teorema 10 Suponhamos que (V ) (Q) valem. Se f e g satisfazem (15) e (H 1 ) (H 4 ), com [ ] (ν 2)/2 (α0 + β 0 )(ν 2) µ> 2 ν/2 S ν να ν, então o sistema (14) possui uma solução fraca não-trivial em E E. Visto que o funcional associado ao sistema (14) é fortemente indefinido, não podemos utilizar as versões clássicas dos teoremas do Passo da Montanha e do Ponto de Sela. Desta forma, a abordagem ao sistema (14) se dará por meio deumprocedimento de aproximação devido a Galerkin [37], seguindo as mesmas ideias utilizadas por de Figueiredo-Felmer [26], de Figueiredo-Miyagaki-Ruf [27] edefigueiredo-doó-ruf[25]. Por fim, destacamos que uma nova dificuldade surgirá no nosso problema em resposta à escolha de tal método de aproximação,a saber,a impossibilidade de usarmos um teorema de interseção (vide Proposição 5.9 em [54]). Com o intuito de não ficarmos recorrendo à Introdução edetornaroscapítulos independentes, enunciaremos novamente, em cada capítulo, os resultados acima, bem como as hipóteses sobre as funções em geral com mais detalhes.

31

32 Chapter 1 ATrudinger-Mosertypeinequalityin weighted Sobolev spaces This chapter is devoted to establish some embedding results and a Trudinger- Moser type inequality in weighted Sobolev spaces. We point out that part of this chapter is contained in the published paper [7]. 1.1 Introduction and main results We recall that if Ω is a bounded domain in,theclassicaltrudinger-moser inequality (cf. [46, 64]) asserts that e αu2 L 1 (Ω) for all u H0 1 (Ω) and α > 0. Moreover, there exists a constant C = C(Ω) > 0 such that where sup e αu2 dx C, if α 4π, (1.1) u H 1 0 (Ω) 1 Ω ( u H 1 0 (Ω) = Ω u 2 dx) 1/2. Furthermore, (1.1) is sharp in the sense that, if α>4π, thenthesupremumin(1.1)is +. Relatedinequalitiesforunboundeddomainshavebeenproposed by Cao [21] and Ruf [55] (and by Tanaka [1], do Ó [32] and Li-Ruf [43] in general dimension). However in [1], [21] and [32] they assumed the growth e αu2 with α<4π, i.e. withsubcritical growth (see also Adams [2]). In [55], the author proved that there exists a constant

33 14 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces d>0 such that for any domain Ω, sup u 1,2 1 (e 4πu2 1)dx d, (1.2) where Ω ( 1/2 u 1,2 = ( u 2 + u )dx) 2. Ω Moreover, the inequality (1.2) is sharp in the sense that for any growth e αu2 with α>4π the supremum in (1.2) is +. Furthermore, he proved that the supremum in (1.2) is attained whenever it is finite. On the other hand, Adimurthi-Sandeep [4] extended the Trudinger-Moser inequality (1.1) for singular weights. More precisely, they proved that if Ω is a bounded domain in containing the origin, u H 1 0(Ω) and β [0, 2), thenthereexistsapositiveconstantc = C(α, β) such that e αu2 1 sup dx C Ω (1.3) u H 1(Ω) 1 x β 0 Ω if, and only if, 0 <α 4π(1 β/2). We remark that in the same work, the authors used the inequality (1.3) in order to study the corresponding criticalexponentproblem. Throughout, we consider weight functions V ( x ) and Q( x ) satisfying the following assumptions: (V ) V C(0, ), V (r) > 0 and there exists a> 2 such that lim inf r + V (r) r a > 0. (Q) Q C(0, ), Q(r) > 0 and there exist b<(a 2)/2 and b 0 > 2 such that Example lim sup r 0 Q(r) r b 0 < and lim sup r + Q(r) r b <. 1) In [11], Ambrosetti, Felli and Malchiodi considered the potentials V ( x ) and Q( x ) satisfying A 1 1+ x α V ( x ) A 2 and 0 <Q( x ) A 3 1+ x β for positive constants A 1,A 2,A 3,withα (0, 2) and β 0, whichverify(v ) and (Q) for β>1. Indeed,itjusttakesa = α ( 2, 0), b 0 =0and b = β. 2) Singular potentials of the form V (x) = x α and Q(x) = x β with 2(β +1)<α<0. Indeed,itjusttakesa = α and b = b 0 = β.

34 1.1 Introduction and main results 15 With the aid of inequalities (1.1), (1.3) and inspired by similar arguments developed in [21, 55], we establish in this work the following Trudinger-Moser type inequality in the functional space E. Theorem Assume that (V ) (Q) hold. Then, for any u E and α>0, we have that (e αu2 1) L 1 ( ; Q). Furthermore, if α<α. = min{4π, 4π(1 + b0 /2)}, then there exists C = C(α, a, b, b 0 ) > 0 such that sup Q( x )(e αu2 1) C. (1.4) u E; u 1 Remark Since the weight Q( x ) can assume a singular behavior (see Example 1.1.1) we refer the reader to [35] where the authors investigated the Trudinger-Moser type inequality with a singular weight for any domain Ω containing the origin as well as some applications. More precisely, they proved that if α>0, β [0, 2) is such that α/4π + β/2 < 1 and u L 2 (Ω) M, thenthereexistsaconstantc = C(α, M) > 0 (independent of Ω) suchthat e αu2 1 sup dx C (1.5) u L 2 (Ω) 1 Ω x β and the above inequality does not holds if α/4π + β/2 > 1. As in the paper [4], the authors also used the inequality (1.5) to study the corresponding subcritical and critical exponent nonhomogeneous problem. We also refer the reader to [5]foraTrudinger- Moser type inequality with a singular weight in high dimensions. The inequality (1.1) was improved by Lions in [44, Theorem I.6pp ]. More precisely, he proved that if (u n ) is a sequence of functions in H0 1(Ω) with u n L 2 (Ω) =1 ( ) 1 such that u n u 0weakly in H0(Ω), 1 thenforany0 <p<4π 1 u 2 L 2 (Ω) we have sup e pu2 n dx <. (1.6) n N Ω Recently, do Ó-Medeiros-Severo in [34, Lemma 2.6] established a version of the inequality (1.6) for the whole. They proved that if (u n ) is a sequence of functions in H 1 ( ) with u n 1,2 =1such that u n u 0weakly in H 1 ( ) with u 1,2 < 1, then for any 0 <p<4π ( 1 u 1,2) 2 1 we have sup n N ( ) e pu2 n 1 dx <. (1.7) Three years later, do Ó-de Souza in [35, Lemma 2.1] established a singular version of the inequality (1.7). Under the same conditions above on the sequence (u n ),they

35 16 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces proved that for all 0 <p<2π(2 β) ( 1 u 2 1,2) 1 and β [0, 2), wehave sup n N R2 e pu2 n 1 x β dx <. With the purpose to control the Palais-Smale sequences in our applications we establish the following improvement of the Trudinger-Moser inequality considering our variational setting. Corollary Assume that (V ) (Q) hold. Let (v n ) be in E with v n =1and suppose that v n vweakly in E with v < 1. Then,foreach0 <β<α (1 v 2 ) 1, up to a subsequence, it holds sup n N 1.2 Preliminary results Q( x )(e βv2 n 1) <. In this section, we establish some embeddings from E into the weighted Lebesgue space L p ( ; Q). We start by recalling a version of the Radial Lemma (see [62])due to Strauss [58]. Before let us to check that (E, ) is a Banach space. Proposition E is a Banach space with respect to the norm given in (4). Proof. First, it is standard to check that (E, ) is a linear space. Let (u n ) be a Cauchy sequence in E. Since the embedding E L 2 ( ; V ) is continuous, (u n ) is a Cauchy sequence in L 2 ( ; V ). Hence,thereexistsu L 2 ( ; V ) such that u n u in L 2 ( ; V ) and so, up to a subsequence, u n (x) u(x) a.e. x.analogously,since E D 1,2 rad (R2 ), (u n ) is a Cauchy sequence in D 1,2 rad (R2 ).Thus,thereexistsv D 1,2 rad (R2 ) such that u n v in D 1,2 rad (R2 ) and so, up to a subsequence, u n (x) v(x) a.e. x. Consequently, u(x) =v(x) a.e. x.therefore,u n u E in E. Lemma Assume that (V ) holds. u E, Then, there exists C > 0 such that for all u(x) C u x (a+2)/4, x 1. (1.8) Proof. By a standard density argument, it suffices to prove (1.8) for u C 0,rad (R2 ). Let ρ = x and ϕ : [0, + ) R be such that ϕ(ρ) =u( x ). Sincea> 2, onehas d [ ρ (a+2)/2 ϕ 2 (ρ) ] = a +2 dρ 2 ρa/2 ϕ 2 (ρ)+2ρ (a+2)/2 ϕ(ρ)ϕ (ρ) 2ρ (a+2)/2 ϕ(ρ)ϕ (ρ).

36 1.2 Preliminary results 17 It follows from (V ) that there exist R 0 > 0 and C 0 > 0 such that V ( x ) C 0 x a for x R 0. Then for ρ>r 0,theHölder sinequalityimpliesthat ρ (a+2)/2 ϕ 2 (ρ) 2 s (a+2)/2 ϕ(s) ϕ (s) ds Thus, we conclude that =2 ρ ρ ( 2 ρ ( 1 C0 π 1 C0 π ( ϕ (s) s )( s a/2 ϕ(s) s ) ds ) 1/2 ( ϕ (s) 2 sds B c ρ ρ ) 1/2 s a ϕ(s) 2 sds ) 1/2 ( ) 1/2 u 2 V ( x ) u 2 Bρ c ( u 2 + V ( x ) u 2). u(x) C u x (a+2)/4, x >R 0, which completes the proof. Next, we recall some basic embeddings (see Su-Wang-Willem [62, Lemmas 3 and 4]). Let A and define H 1 rad(a; V )= { u A : u H 1 rad( ; V ) }. Lemma Assume that (V ) (Q) hold and let 1 p<. Forany0 <r<r<, withr 1, i) the embeddings H 1 rad (B R \ B r ; V ) L p (B R \ B r ; Q) are compacts; ii) the embedding H 1 rad (B R; V ) H 1 (B R ) is continuous. In particular, as a consequence of ii) we have that H 1 rad (B R; V ) is compactly immersed in L q (B R ) for all 1 q<. We also need the following Hardy type inequality with remainder terms (see Wang-Willem [67, Theorem 2]). Lemma For all u H 1 0(B 1 ) B 1 u B 1 ( [ x 2 log 1 ) ] 2 u 2. x

37 18 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces From the previous lemmas we have: Lemma Assume that (V ) (Q) hold. Then the embeddings E L p ( ; Q) are compacts for all 2 p<. Proof. For the continuity of the embedding, it suffices to show that. ( u 2 + V u 2 ) S p = inf u E Q u (R p) > 0. 2/p 2 Otherwise, there exists (u n ) in E such that ( Q u n p =1 and lim un 2 + V u n 2) =0. (1.9) n By the hypotheses (V ) (Q), thereexistr 0 > 0 and C 0 > 0 such that Q( x ) C 0 x b for x R 0, V ( x ) C 0 x a for x R 0. Now for R>R 0,byLemma1.2.2,wehave B c R Q u n p C 0 = C 0 B c R B c R x b u n p C 1 u n p 2 x b a u n p 2 x a u n 2 B c R a+2 b a (p 2) x 4 V un 2. Since a> 2, b<(a 2)/2 <aand p 2, wehavethatb a (p 2)(a +2)/4 < 0. Thus, we obtain B c R Q u n p a+2 b a (p 2) C 1 R 4 un p a+2 b a (p 2) = C 1 R 4 on (1). (1.10) On the other hand, again by (Q) there exist 0 <r 0 <R 0 and C 0 > 0 such that Q( x ) C 0 x b 0 for 0 < x <r 0. (1.11) In what follows for 0 <r<min{r 0, 1/2} and p 2, wewillestimatetheintegral B r Q u n p.

38 1.2 Preliminary results 19 We distinguish two cases. Case 1. b 0 > 0. Itfollowsfrom(1.11)andLemma1.2.3that Q u n p C 0 r b 0 u n p C 0 r b 0 u n p B r B r B 1 C 2 r b 0 u n p/2 = C 2 r b 0 o n (1). Case 2. 2 <b 0 0. We choose δ>0 such that b 0 δ> 2 and take a cut-off function φ C 0 (B 1 ), 0 φ 1 in B 1 and φ 1 in B 1/2. Invoking (1.11) and the Hölder s inequality we get Q u n p B r C 0 x b 0 u n p B r ( = C 0 log 1 ) b0 δ ( u n φ δ b 0 x δ log 1 ) δ b0 u n p+b 0 δ x x B r x b 0 δ ( C 3 r δ log 1 ) [ δ b0 r B 1 x 2 ( log 1 ) ] δ b 0 2 u n φ 2 x Since u n φ H 1 0(B 1 ),Lemmas1.2.3and1.2.4implythat Hence, in any case Now writing 2 (B1 u n 2(p+b 0 δ) 2+b 0 δ ( Q u n p C 4 r δ log 1 ) δ b0 u n δ b 0 u n p+b 0 δ B r r ( = C 4 r δ log 1 ) δ b0 o n (1). r ) 2+b 0 δ 2 lim n Q u n p =0. B r (1.12) Q u n p = Q u n p + B r Q u n p + B R \B r using (1.10), (1.12) and i) from Lemma we get lim Q u n p =0, n B c R Q u n p, which is a contradiction with (1.9). This proves the continuity of the embedding. For the compactness, let (u n ) be a sequence in E be such that u n C. Withoutlossof.

39 20 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces generality, we may assume that u n 0 weakly in E. We need to prove that u n 0 strongly in L p ( ; Q) for all 2 p<. Asin(1.10),weget Q u n p a+2 b a (p 2) CR 4 un p a+2 b a (p 2) CR 4. B c R Since b a (p 2)(a +2)/4 < 0, givenε>0, forr>0 sufficiently large we have that B c R On the other hand, if b 0 > 0 then as in Case 1 we have Q u n p a+2 b a (p 2) CR 4 < ε 3. (1.13) B r Q u n p Cr b 0 u n p/2 Cr b 0. If 2 <b 0 0, similarlytothecase 2 we have for 0 <r<min{r 0, 1/2,δ} that ( Q u n p Cr δ log 1 ) δ b0 ( u n p Cr δ log 1 ) δ b0. B r δ δ In any case, B r Q u n p < ε 3, (1.14) for r>0 small enough. Now, by i) from Lemma 1.2.3, u n 0 strongly in L p (B R \B r ; Q) for all 1 p<. Thus,forn N large enough From (1.13), (1.14) and (1.15), we get and this finish the proof of lemma. B R \B r Q u n p < ε 3. (1.15) lim u n L n p ( ;Q) = lim Q u n p =0, n Remark Notice that lemmas and hold in fact for a 2 and b<a. 1.3 Proof of the main results Now we are ready to present the proof of the main results of this chapter. Proof of Theorem Recall that by hypothesis (Q), thereexist0 <r 0 <R 0 and C 0 > 0 such that Q( x ) C 0 x b for x R 0, Q( x ) C 0 x b 0 for 0 < x r 0. (1.16)

40 1.3 Proof of the main results 21 Let R>0 to be chosen later. We write 1) = 1) + Q(e αu2 1). (1.17) Q(e αu2 Q(e αu2 B R We are going to estimate each integral in (1.17). For the integral on B R,wehavetwo cases to consider: Case 1. b 0 0. Fromthesecondinequalityin(1.16)andthecontinuityofQ(r), there exists C>0such that 1) C. B c R Q(e αu2 e αu2 B R B R Let v H0(B 1 R ) defined by v(x) =u(x) u(r), for x B R. Then by the Young s inequality, for each ε>0given, there exists a constant C ε > 0 such that u 2 (x) (1 + ε)v 2 (x)+(1+c ε )u 2 (R). Thus, fixing { R max 1,R 0, [ (1 + C ε )C 2] } 2/(a+2), it follows from Lemma that u 2 (x) (1 + ε)v 2 (x)+(1+c ε )C 2 R (a+2)/2 u 2 (1 + ε)v 2 (x)+ u 2. Hence, 1) C B R Q(e αu2 B R e α[(1+ε)v2 + u 2 ] = Ce α u 2. (1.18) B R e α(1+ε)v2 Since v H 1 0(B R ), v H 1 0 (B R ) = v L 2 (B R ) u 1 and in this case α<4π, we can take ε>0 such that α(1 + ε) 4π. Then, from the classical Trudinger-Moser inequality (1.1) we get sup e α(1+ε)v2 v H0 1(B R); v H 1(B 0 R ) 1 B R C.

41 22 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces Thus, from (1.18), we obtain sup Q(e αu2 1) C(α). u E; u 1 B R Case 2. 2 <b 0 < 0. Since0 <r 0 <R 0 <R,wewrite B R Q(e αu2 1) = B r0 Q(e αu2 1) + C 0 x b 0 e αu2 + C B r0 C 0 x b 0 e αu2 + C B R B R \B r0 Q(e αu2 B R \B r0 e αu2 B R e αu2, 1) where we have used again the continuity of Q(r) and the second inequality in (1.16). By similar computations done above, we obtain x b 0 e αu2 = B R BR e αu2 x b 0 eα u 2 BR e α(1+ε)v2 x b 0. (1.19) Since in this case α<4π(1+b 0 /2), wecantakeε>0 such that α(1+ε) 4π(1+b 0 /2). Thus, since v H 1 0 (B R), v H 1 0 (B R ) = v L 2 (B R ) u 1 and b 0 (0, 2), thanks to inequality (1.3) sup v H 1 0 (B R); v H 1 0 (B R ) 1 BR e α(1+ε)v2 x b 0 C(α, b 0 ). Using this in (1.19) we obtain Therefore, in both cases we have sup x b 0 e αu2 C(α, b 0 ). u E; u 1 B R sup Q(e αu2 1) C(α, b 0 ). (1.20) u E; u 1 B R Next, we estimate the second integral in (1.17). It follows from the first inequality in (1.16) and Monotone Convergence Theorem that for any u E B c R Q(e αu2 1) C 0 C 0 BR c j=1 x b (e αu2 1) = C 0 α j j! B c R x b u 2j. B c R x b j=1 α j u 2j j!

42 1.3 Proof of the main results 23 By using Lemma we can estimate the last integral above as follows x b u 2j (C u ) 2j a+2 b j x 2 B c R B c R =2π (C u ) 2j R a+2 1+b j s 2 ds 2π ( a 2 b ) R a 2 2 b (C u )2j, 2 where we have used that b<(a 2)/2, j 1 and R>1. Thus, B c R for all u E. Furthermore, 2πC Q(e αu2 0 1) ( a 2 b ) (αc 2 u 2 ) j R a 2 2 b j! 2 j=1 2πC ( ) 0 = ( a 2 b ) e αc2 u 2 1 <, R a 2 2 b 2 sup u E; u 1 B c R Q(e αu2 1) C(α, a, b). (1.21) Therefore, from (1.20) and (1.21) we have that 1) C(α, a, b, b 0 ) sup u E; u 1 and the proof of theorem is finished. Q(e αu2 Using Theorem and following the same steps as in the proof of [34, Lemma 2.6] we present the Proof of Corollary inequality implies that Recall that if y, z and ε are positive numbers, the Young s y 2 =(y z) 2 + z 2 +2ε(y z) z ε (1 + ε2 )(y z) 2 + (1+ 1ε 2 ) z 2. Hence, we can use the Young s inequality again to get ) Q(e βv2 n 1) (Q 1/r 1 e β(1+ε2 )(v n v) 2 Q 1/r 2 e β(1+1/ε2 )v 2 Qr1 Qr2 1 ( ) Q e r 1 R r 1β(1+ε 2 )(v n v) ( ) Q e r 2β(1+1/ε 2 )v 2 1, r 2 2 where r 1,r 2 > 1 and 1/r 1 +1/r 2 =1. It follows from Theorem that the last integral above is finite and therefore it suffices to prove that ( ) e r 1β(1+ε 2 )(v n v) 2 1 <. sup n N Q

43 24 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces Since v n vweakly in E and v n =1,weconcludethat lim v n v 2 =1 v 2 < α n β lim β v n v 2 <α. n Consequently, for n N large, there exist r 1 > 1 sufficiently close to 1, ε>0 small enough and 0 <α<α such that r 1 β(1 + ε 2 ) v n v 2 α<α. Hence, invoking the Theorem 1.1.2, we obtain C > 0 independent of n such that Q ( ) ( ) e r 1β(1+ε 2 )(v n v) 2 1 = Q e r 1β(1+ε 2 ) v n v 2 ((v n v)/ v n v ) 2 1 C, and the corollary is proved. 1.4 Sharp constant and existence of extremal function In this section we are going to explore further properties of the Trudinger-Moser inequality (1.4) concerned with the sharpness and the existence of extremal function. Throughout the section, we need the following additional hypotheses on V ( x ) and Q( x ) at the origin: (Ṽ ) there exists a 0 > 2 such that lim sup r 0 V (r) r a 0 < ; ( Q) Q C(0, ), Q(r) > 0 and there exist b<(a 2)/2 and 2 <b 0 0 such that 0 < lim inf r 0 Q(r) r b 0 lim sup r 0 Q(r) r b 0 < and lim sup r + Q(r) r b <. Remark ) Observe that the singular potentials considered in the Example satisfy (Ṽ ) and ( Q); 2) Notice that (Ṽ ) implies that there exist r 0 > 0 and C 0 > 0 such that V ( x ) C 0 x a 0, for all 0 < x r 0. (1.22) The main result of this section is the following:

44 1.4 Sharp constant and existence of extremal function 25 Theorem Assume that (V ), (Ṽ ) and ( Q) hold. Then there holds S α = sup Q( x )(e αu2 1) < + (1.23) u E; u 1 if and only if 0 <α α. Moreover, the supremum (1.23) is attained provided 0 < α<α. In order to use similar arguments developed in [55] we need the followingversion of the Radial Lemma for functions in L 2 ( ; V ). Lemma Assume that (V ) holds. If u L 2 ( ; V ) is a radial non-increasing function (i.e. 0 u(x) u(y) if x y ), then one has u(x) C u L 2 ( ;V ) x (a+2)/2, x 1. Proof. Recall that from the hypothesis (V ) that there exists R 0 > 0 such that for some C 0 > 0, V ( x ) C 0 x a for x R 0. Then for ρ>0 such that ρ/2 >R 0,wehave(settingρ = x ) ρ u 2 L 2 ( ;V ) 2π V (s)u 2 (s)sds ρ/2 2πC 0 u 2 (ρ) = Cρ a+2 u 2 (ρ). ρ ρ/2 s a+1 ds Thus we conclude that u(x) C u L 2 ( ;V ) x (a+2)/2, x >R 0. Hence, the lemma is proved. (see [46]): In order to prove the sharpness of (1.23), we recall the Moser s function sequence M n (x, r) = 1 (2π) 1/2 (log n) 1/2, log r x (log n), 1/2 0, x >r, x r/n, r/n < x r, with 0 <r r 0 fixed and r 0 given in (1.22). We have the following estimate for M n :

45 26 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces Lemma Under the hypothesis (Ṽ ), where m(r) =2C 0 r a 0+2 /(a 0 +2) 3. Proof. It is easy to compute M n 2 1+ m(r) log n (1 + o n(1)), M n 2 = 1 2π r/n x r On the other hand, (1.22) and integration by parts give V ( x ) M n 2 C 0 x a 0 log n + C 0 2π x r/n 2π = 2C 0r a 0+2 (a 0 +2) 2 ( 1 n = 2C 0r a0+2 /(a 0 +2) 3 (1 + o n (1)) log n = m(r) log n (1 + o n(1)), 1 x 2 log n =1. x a 0 ( ) 2 log r x r/n x r log n ) a C 0r a (a 0 +2) 3 log n 2C 0r a0+2 1 (a 0 +2) 3 log n ( ) a n and thus M n 2 = M n 2 + V ( x ) M n 2 1+ m(r) log n (1 + o n(1)). Hence, the lemma is proved. Proof of Theorem Necessity. Byhypothesis( Q), thereexist0 <r 0 <R 0 and C 0 > 0 such that Q( x ) C 0 x b for x R 0, Q( x ) C 0 x b 0 for 0 < x r 0. (1.24) Let R>0 be large enough. We write 1) = 1) + Q(e αu2 1). (1.25) Q(e αu2 Q(e αu2 B R We are going to estimate each integral in (1.25). For the integral on B R,wehavetwo cases to consider: B c R

46 1.4 Sharp constant and existence of extremal function 27 Case 1. b 0 =0.Fromthesecondinequalityin(1.24)andthecontinuityofQ(r), there exists C>0such that 1) C. (1.26) Q(e αu2 e αu2 B R B R As in [46, 55], we use Schwarz symmetrization theory (see [42]) by defining the radially symmetric function u as follows: for all s>0 {x B R : u (x) >s} = {x B R : u(x) >s}. It follows from the properties of this construction that: u is a non-increasing function in x ; u H 1 0(B R ) and B R u 2 B R u 2 ; B R e α u 2 = B R e α u 2. Thus, we may assume that u in the second integral from (1.26) is non-increasing. Let u(r) u(r), if 0 r R; v(r) = 0, if r R. By Lemma 1.4.3, u 2 (r) =v 2 (r)+2v(r)u(r)+u 2 (R) v 2 (r)+cv 2 (r)r (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) +1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) [ ] = v 2 (r) 1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) + d(r). Hence [ 1/2 u(r) v(r) 1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V )] + d 1/2 (R) =. w(r)+d 1/2 (R). By assumption v 2 = u 2 1 u 2 L 2 ( ;V ) B R B R

47 28 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces and so ] 1/2 2 w 2 = [1+CR v (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) B R B R [ ] = 1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) v 2 B [ ][ R ] 1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) 1 u 2 L 2 ( ;V ) =1+CR (a+2)/2 u 2 L 2 ( ;V ) u 2 L 2 ( ;V ) CR (a+2)/2 u 4 L 2 ( ;V ) 1. Since u 2 (r) w 2 (r)+d(r), we get 1) C B R Q(e αu2 Taking into account that w H 1 0 (B R) and B R e αu2 Ce αd B R e αw2. w H 1 0 (B R ) = w L 2 (B R ) 1, we conclude that sup Q(e αu2 1) < +, u E; u 1 B R by the classical Trudinger-Moser inequality (1.1). Case 2. 2 <b 0 < 0. It was done in the proof of Theorem as well as the estimative of the second integral in (1.25). 2. Sufficiency. Nextwewillshowthat(1.23)doesnotholdifα>α.Setting M n (x, r) = 1 M n (x, r), M n then M n belongs to E with its support in B r and M n =1.FromLemma1.4.4,when x r/n, wehave M 2 n (x) 1 2π By hypothesis ( Q), log n 1+ m(r) (1 + o log n n(1)) =(2π) 1 log n (2π) 1 m(r)+o n (1). Q( x ) C 0 x b 0 for 0 < x r 0.

48 1.4 Sharp constant and existence of extremal function 29 Thus, for 0 <r r 0 we have Q(e αm 2 n 1) Q(e αm 2 n 1) B r/n Thus if b 0 =0( α =4π), then C 0 B r/n x b 0 ( ) e α[(2π) 1 log n (2π) 1 m(r)+o n(1)] 1 ) = C 0 (e α[(2π) 1 log n (2π) 1 m(r)+o n(1)] 1 x b 0 B r/n = πc 0 r 2+b 1 ( ) 0 e α[(2π) 1 log n (2π) 1 m(r)+o n(1)] 1 n 2+b 0 = Cn α(2π) 1 (2+b 0 ) e on(1) + o n (1). α>4π α(2π) 1 2 > 0 and we conclude that lim Q(e αm 2 n 1) = +. n Now, if 2 <b 0 < 0( α =4π(1 + b 0 /2)), then α>α =4π(1 + b 0 /2) = 2π(2 + b 0 ) α(2π) 1 > 2+b 0 α(2π) 1 (2 + b 0 ) > 0 and consequently we also obtain lim n concluding the first part of theorem. Q(e αm 2 n 1) = +, For the last part of theorem, we consider 0 < α < α. maximizing sequence, with u n 1. Let (u n ) E be a Then, up to subsequences, we can assume that u n u 0 weakly in E and, by Lemma 1.2.5, u n u 0 strongly in L p ( ; Q) for 2 p<. Usingtheinequality we estimate Q(e αu2 n e αu2 0 ) α Writing e x e y x y (e x + e y ), x, y R, (1.27) Qe αu2 n u 2 n u2 0 + α Qe αu2 0 u 2 n u 2 0 Qe αu2 n u 2 n u 2 0 = Q(e αu2 n 1) u 2 n u Q u R n u (1.28)

49 30 A Trudinger-Moser type inequality in weighted Sobolev spaces and taking r 1 > 1 sufficiently close to 1 such that r 1 α α (it is possible because we are assuming α<α )andr 2 2 such that 1/r 1 +1/r 2 =1,theHölder sinequality implies that Qe αu2 n u 2 n u 2 0 ( ( + ) 1/r1 ( Q(e r1αu2 n 1) Q u 2 n u 2 0 r 2 R ) 2 1/2 ( Q u n u 0 2 Q u n + u 0 2 ) 1/2 ) 1/r2 and likewise for the integral in (1.28) containing e αu2 0. Thus, it follows from the first part of theorem and Lemma that S α + o n (1) = Q(e αu2 n 1) = Q(e αu2 0 1) + on (1). Finally, since u 0 1,weseethatu 0 is the required extremal function. This completes the proof of the result. Remark The maximizer u 0 can be chosen unitary, i.e, u 0 =1.Indeed,since for instance if u 0 < 1, thensettingv 0 = u 0 / u 0,wewouldhave Q(e αv2 0 1) > Q(e αu2 0 1) = Sα, which is a contradiction.

50 Chapter 2 On a class of nonlinear Schrödinger equations involving exponential critical growth in This chapter is concerned with the existence, multiplicity and nonexistence of solutions for nonlinear elliptic equations of the form u + V ( x )u = Q( x )f(u) in, (2.1) when the nonlinear term f(s) is allowed to enjoy the exponential critical growth by means of the Trudinger-Moser inequality and the radial potentials V and Q may be unbounded, singular or decaying to zero. We point out that part of this chapter is contained in the published paper [6]. 2.1 Introduction and main results In the papers [62, 63], Su-Wang-Willem studied the existence of solutions for the problem u + V ( x )u = Q( x ) u p 2 u in R N u(x) 0 as x with 2 <p<2 =2N/(N 2) for N 3, 2 <p< for N =2and V,Q C(0, ) are radial potentials which are singular at the origin or vanish super-quadratically at infinity. It is natural to ask if this result is true, under a similar local condition on

51 32 On a class of nonlinear Schrödinger equations involving exponential critical growth in V ( x ) and Q( x ), whenweconsidernonlinearitieswithexponentialcriticalgrowthin dimension two. Explicitly, we assume the following hypotheses on V ( x ) and Q( x ): (V ) V C(0, ), V (r) > 0 and there exists a> 2 such that lim inf r + V (r) r a > 0. (Q) Q C(0, ), Q(r) > 0 and there exist b<(a 2)/2 and b 0 > 2 such that lim sup r 0 Q(r) r b 0 < and lim sup r + Q(r) r b <. Here, we are interested in the case where the nonlinear term f(s) has maximal growth on s which allows us to treat problem (2.1) variationally. Explicitly, in view of the classical Trudinger-Moser inequality, we recall that f(s) has exponential critical growth if there exists α 0 > 0 such that f(s) (f α0 ) lim = s + e αs2 0, α >α 0, +, α <α 0. We will assume that the nonlinearity f(s) is continuous and satisfies: (f 1 ) f(s) =o(s) as s 0; (f 2 ) there exists θ>2 such that 0 <θf(s). = θ s (f 3 ) there exist constants R 0,M 0 > 0 such that 0 f(t)dt sf(s), s 0; 0 <F(s) M 0 f(s), s R 0 ; (f 4 ) there exist ν>2 and µ>0 such that F (s) µ ν s ν, s R. We point out that the hypotheses (f α0 ) (f 4 ) has been used in many papers, see for instance [21, 24, 27].

Uma Desigualdade do Tipo Trudinger-Moser em Espaços de Sobolev com Peso e Aplicações

Uma Desigualdade do Tipo Trudinger-Moser em Espaços de Sobolev com Peso e Aplicações Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Campina Grande Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática Doutorado em Matemática Uma Desigualdade do Tipo Trudinger-Moser em Espaços de Sobolev

Leia mais

Estudo de equações e sistemas de equações elípticos não lineares com expoente crítico em R 2

Estudo de equações e sistemas de equações elípticos não lineares com expoente crítico em R 2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Estudo de equações e sistemas de equações elípticos não lineares com expoente crítico em Jorge Miguel Campilho Fragoso Mestrado em

Leia mais

1 Introdução. Problemas Elípticos Assintoticamente Lineares

1 Introdução. Problemas Elípticos Assintoticamente Lineares Problemas Elípticos Assintoticamente Lineares Caíke da Rocha DAMKE; Edcarlos Domingos da SILVA Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal de Goiás, Campus II- Caixa Postal 131, CEP 74001-970

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA TARCIANA MARIA SANTOS DA SILVA Ondas estacionárias para algumas classes de equações de

Leia mais

Teste 1 - Análise Numérica Funcional e Optimização Instituto Superior Técnico, 8 de Novembro de 2012, 12h00-13h30

Teste 1 - Análise Numérica Funcional e Optimização Instituto Superior Técnico, 8 de Novembro de 2012, 12h00-13h30 Teste - Análise Numérica Funcional e Optimização Instituto Superior Técnico, 8 de Novembro de 22, 2h-3h3 (MMA,PDEC [4.] Mostre que existe pelo menos uma solução (x, y [, ] 2 para o sistema não linear (m,

Leia mais

On Hamiltonian elliptic systems with exponential growth in dimension two. Yony Raúl Santaria Leuyacc

On Hamiltonian elliptic systems with exponential growth in dimension two. Yony Raúl Santaria Leuyacc On Hamiltonian elliptic systems with exponential growth in dimension two Yony Raúl Santaria Leuyacc SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: Assinatura: Yony Raúl Santaria Leuyacc On Hamiltonian

Leia mais

Relatório parcial de estágio pós doutoral

Relatório parcial de estágio pós doutoral Relatório parcial de estágio pós doutoral Este relatório descreve os resultado obtidos e os estudos em progresso relativos aos trabalhos por mim, Abiel Costa Macedo, realizados em parceria com o Professor

Leia mais

Homogeneização em Equações Diferenciais

Homogeneização em Equações Diferenciais Homogeneização em Equações Diferenciais Domínios finos com fronteira oscilante Marcone C. Pereira 1 2 PROGRAMA DE VERÃO 2011 - EDP S E ANÁLISE FUNCIONAL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE

Leia mais

EQUAÇÕES DO TIPO KIRCHHOFF ENVOLVENDO CRESCIMENTO NÃO-POLINOMIAL

EQUAÇÕES DO TIPO KIRCHHOFF ENVOLVENDO CRESCIMENTO NÃO-POLINOMIAL Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática EQUAÇÕES DO TIPO KIRCHHOFF ENVOLVENDO CRESCIMENTO NÃO-POLINOMIAL por Henrique Rennó Zanata Orientador: Prof. Dr. Marcelo

Leia mais

AGRADECIMENTOS. A todos os que não refiro mas que deram o seu contributo.

AGRADECIMENTOS. A todos os que não refiro mas que deram o seu contributo. AGRADECIMENTOS Quero agradecer à Doutora Maria Paula Mendes Martins, pela sua paciência, sabedoria, experiência, sentido de humor, energia e grande disponibilidade em todos os momentos, desde as aulas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA EUDES MENDES BARBOZA Hénon type equations with nonlinearities in the critical growth range

Leia mais

Estabilidade assintótica de uma classe de equações quasilineares viscoelásticas com história. Rawlilson de Oliveira Araújo

Estabilidade assintótica de uma classe de equações quasilineares viscoelásticas com história. Rawlilson de Oliveira Araújo Estabilidade assintótica de uma classe de equações quasilineares viscoelásticas com história Rawlilson de Oliveira Araújo SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: Assinatura: Estabilidade

Leia mais

Multiplicidade de soluções para problemas elípticos singulares envolvendo crescimento crítico

Multiplicidade de soluções para problemas elípticos singulares envolvendo crescimento crítico Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Matemática Doutorado em Matemática Multiplicidade de soluções para problemas elípticos singulares envolvendo crescimento

Leia mais

Projeto 1: Participantes: Emerson Alves Mendonça de Abreu-UFMG e João Marcos do Ó - UFPB

Projeto 1: Participantes: Emerson Alves Mendonça de Abreu-UFMG e João Marcos do Ó - UFPB 1 Projeto 1: Título: Iteração entre a geometria da fronteira e existência de solução positiva para uma classe de problemas com condição de fronteira não-linear. Participantes: Emerson Alves Mendonça de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA EUDES MENDES BARBOZA Hénon type equations with nonlinearities in the critical growth range

Leia mais

Multiplicidade de soluções positivas para algumas classes de problemas elípticos em R 2 com condição de Neumann

Multiplicidade de soluções positivas para algumas classes de problemas elípticos em R 2 com condição de Neumann Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Multiplicidade de soluções positivas para algumas classes

Leia mais

Problemas de minimização com singularidades

Problemas de minimização com singularidades Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Problemas de minimização com singularidades Leonel Giacomini Delatorre Belo Horizonte 013 Universidade Federal

Leia mais

General Equilibrium Theory

General Equilibrium Theory General Equilibrium Theory V. Filipe Martins-da-Rocha Escola de Pós-graduação em Economia Fundação Getúlio Vargas Part 4. Core Equivalence and Uniqueness V. F. Martins-da-Rocha (FGV) General Equilibrium

Leia mais

Problemas de fronteira livre nas EDP elípticas: uma tentativa fuzzy

Problemas de fronteira livre nas EDP elípticas: uma tentativa fuzzy Problemas de fronteira livre nas EDP elípticas: uma tentativa fuzzy III Workshop de Teoria de Conjuntos Fuzzy e Incerteza Generalizada Aplicada à Otimização FAMAT - UFU Ana Maria Amarillo Bertone Universidade

Leia mais

Sobre um Sistema do tipo Schrödinger-Poisson

Sobre um Sistema do tipo Schrödinger-Poisson Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Programa de Pós-Graduação em Matemática Curso de Mestrado em Matemática Sobre um Sistema do tipo Schrödinger-Poisson por Alex de

Leia mais

Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares ou se anulando no innito

Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares ou se anulando no innito Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Campina Grande Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática Doutorado em Matemática Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares

Leia mais

Sistemas de Equações de Schrödinger não Lineares com Acoplamento

Sistemas de Equações de Schrödinger não Lineares com Acoplamento Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Sistemas de Equações de Schrödinger não Lineares com Acoplamento por Claudiney Goulart Brasília 011 Universidade de Brasília

Leia mais

Multiple solutions for a higher order variational problem in conformal geometry

Multiple solutions for a higher order variational problem in conformal geometry Multiple solutions for a higher order variational problem in conformal geometry Departamento de Matemática Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo August 17th, 2017 Outiline of

Leia mais

Soluções nodais para problemas elípticos semilineares com crescimento crítico exponencial

Soluções nodais para problemas elípticos semilineares com crescimento crítico exponencial Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Campina Grande Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática Doutorado em Matemática Soluções nodais para problemas elípticos semilineares com

Leia mais

ArcCos. Notations. Primary definition. Specific values. Traditional name. Traditional notation. Mathematica StandardForm notation

ArcCos. Notations. Primary definition. Specific values. Traditional name. Traditional notation. Mathematica StandardForm notation ArcCos Notations Traditional name Inverse cosine Traditional notation cos Mathematica StandardForm notation ArcCos Primary definition 0..0.000.0 log The function cos can also be defined by the formula

Leia mais

Resumo. Neste trabalho estudamos os espaços L p(x) (Ω) e W 1, p(x) (Ω), bem como a exitência de solução fraca para problemas elípticos do tipo

Resumo. Neste trabalho estudamos os espaços L p(x) (Ω) e W 1, p(x) (Ω), bem como a exitência de solução fraca para problemas elípticos do tipo Resumo Neste trabalho estudamos os espaços L p(x) () e W 1, p(x) (), bem como a exitência de solução fraca para problemas elípticos do tipo p(x) u = f(x, u), x, u W 1, p(x) (), onde R N é um domínio limitado

Leia mais

i=1 = 0, (incompressible fluids)

i=1 = 0, (incompressible fluids) Breakdown of Navier-Stokes Solutions Bounded Energy Valdir Monteiro dos Santos Godoi valdir.msgodoi@gmail.com Abstract We have proved that there are initial velocities u 0 (x) and forces f(x, t) such that

Leia mais

Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares ou se anulando no innito

Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares ou se anulando no innito Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Campina Grande Programa Associado de Pós-Graduação em Matemática Doutorado em Matemática Equações de Schrödinger quaselineares com potenciais singulares

Leia mais

Uma aplicação do teorema do ponto fixo de Banach

Uma aplicação do teorema do ponto fixo de Banach https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Uma aplicação do teorema do ponto fixo de Banach RESUMO Marcela Alves Domingues marceladomingues@alunos.utfpr.ed u.br Universidade Tecnológica Federal

Leia mais

Problemas de Kirchhoff com crescimento

Problemas de Kirchhoff com crescimento Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Problemas de Kirchhoff com crescimento crítico por Luan Diego de Oliveira Orientador: Marcelo Fernandes Furtado Brasília

Leia mais

Seção 29 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular

Seção 29 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular Seção 9 Ortogonalidade das funções de Bessel Membrana circular Vamos considerar o problema de determinar vibrações livres de uma membrana presa pelo bordo tambor), conhecidos o deslocamento e a velocidade

Leia mais

Hexagon quadrangle systems

Hexagon quadrangle systems Discrete Mathematics 308 (008 31 41 www.elsevier.com/locate/disc Hexagon quadrangle systems Lucia Gionfriddo Dipartimento di Matematica, Università di Catania, Città Universitaria, Viale A. Doria 6, 9515

Leia mais

Desigualdades do Tipo Adams e Aplicações

Desigualdades do Tipo Adams e Aplicações Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Exata e da Natureza Departamento de Matemática Doutorado em Matemática Desigualdades do Tipo Adams e Aplicações Abiel Costa Macedo Tese de Doutorado

Leia mais

Semigrupos Numéricos e Corpos de Funções Algébricas

Semigrupos Numéricos e Corpos de Funções Algébricas Semigrupos Numéricos e Corpos de Funções Algébricas THIAGO FILIPE DA SILVA Professor Assistente do Centro de Ciências Exatas da Universidade Federal do Espírito Santo. RESUMO O estudo sobre o número de

Leia mais

Problemas Elípticos Periódicos e Assintoticamente Periódicos

Problemas Elípticos Periódicos e Assintoticamente Periódicos Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Problemas Elípticos Periódicos e Assintoticamente Periódicos por Reinaldo de Marchi Orientador: Prof. Marcelo Fernandes

Leia mais

Mini-Curso II. Introdução às Equações Elípticas

Mini-Curso II. Introdução às Equações Elípticas Mini-Curso II Introdução às Equações Elípticas Claudianor O. Alves Universidade Federal de Campina Grande Decania do CCMN/UFRJ IM/UFRJ Rio de Janeiro, 07-09 de novembro de 2007 1 Universidade Federal de

Leia mais

Mateus Balbino Guimarães. Problemas elípticos não lineares envolvendo equações do tipo Kirchhoff

Mateus Balbino Guimarães. Problemas elípticos não lineares envolvendo equações do tipo Kirchhoff UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Mateus Balbino Guimarães Problemas elípticos não lineares envolvendo equações do tipo

Leia mais

Desigualdades do tipo Trudinger-Moser e aplicações

Desigualdades do tipo Trudinger-Moser e aplicações Resumo Neste trabalho estimamos algumas das desigualdades do tipo Trudinger-Moser, a fim de estudar as propriedades dos funcionais energia associados à problemas elípticos não-lineares onde a não-linearidade

Leia mais

Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger semilineares em R n

Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger semilineares em R n Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Matemática Doutorado em Matemática Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger

Leia mais

TAXAS DE DECAIMENTO PARA UM MODELO ABSTRATO DE SEGUNDA ORDEM

TAXAS DE DECAIMENTO PARA UM MODELO ABSTRATO DE SEGUNDA ORDEM TAXAS DE DECAIMENTO PARA UM MODELO ABSTRATO DE SEGUNDA ORDEM Cleverson Roberto da Luz Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina 22 de junho de 2018 Cleverson Roberto da Luz Departamento

Leia mais

DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO

DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO Rafael Alves Figueiredo 1 Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia, MG, Brasil. rafamatufu@yahoo.com.br Márcio José Horta

Leia mais

Equações de diferenças e aplicações

Equações de diferenças e aplicações Departamento de Matemática e Engenharias Equações de diferenças e aplicações Rafael Domingos Garanito Luís (Licenciado) Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Matemática (Área de Especialização

Leia mais

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Professor Marcos Leandro 17 de Junho de 2018 1. Sejam M um subespaço de um espaço de Hilbert H e f M. Mostre que f admite uma única extensão para H preservando

Leia mais

Lista 4. Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam sobre séries, funções contínuas e funções diferenciáveis em R.

Lista 4. Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam sobre séries, funções contínuas e funções diferenciáveis em R. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM095 - Análise I Prof José Carlos Eidam Lista 4 INSTRUÇÕES Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam

Leia mais

EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado

EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado Programa de Pós-Graduação em Matemática Instituto de Matemática e Estatística - IME Universidade Federal de Goiás - UFG EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado Aluno: 1) Seja G um grupo e a, b G tais

Leia mais

Existência de Solução Global e Taxas de Decaimento para uma Equação de Placas Semilinear em R n

Existência de Solução Global e Taxas de Decaimento para uma Equação de Placas Semilinear em R n Existência de Solução Global e Taxas de Decaimento para uma Equação de Placas Semilinear em R n Cleverson Roberto da Luz Universidade Federal do Rio de Janeiro-Instituto de Matemática 21945-97, CT, Ilha

Leia mais

Existência de solução não-negativa para equações indefinidas do tipo Kirchhoff em domínio exterior com crescimento subcrítico ou crítico.

Existência de solução não-negativa para equações indefinidas do tipo Kirchhoff em domínio exterior com crescimento subcrítico ou crítico. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Dissertação de Mestrado Existência de solução não-negativa para equações indefinidas

Leia mais

O Teorema de Peano. f : D R n. uma função contínua. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar um intervalo I R e uma função ϕ : I R n tais que

O Teorema de Peano. f : D R n. uma função contínua. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar um intervalo I R e uma função ϕ : I R n tais que O Teorema de Peano Equações de primeira ordem Seja D um conjunto aberto de R R n, e seja f : D R n (t, x) f(t, x) uma função contínua. Vamos considerar o seguinte problema: Encontrar um intervalo I R e

Leia mais

Polynomials Prasolov

Polynomials Prasolov Polynomials Prasolov Theorem 1.1.1 (Rouché). Let and be polynomials, and γ a closed curve without self-intersections in the complex plane. If for all γ, then inside γ there is an equal number of roots

Leia mais

Frisos imperfeitos de números inteiros

Frisos imperfeitos de números inteiros Frisos imperfeitos de números inteiros Mário Bessa Departamento de Matemática, Faculdade de Ciências Universidade da Beira Interior e-mail: bessa@ubi.pt Maria Carvalho Departamento de Matemática, Faculdade

Leia mais

Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger semilineares em R n

Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger semilineares em R n Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Matemática Doutorado em Matemática Existência e multiplicidade de soluções para sistemas de equações de Schrödinger

Leia mais

MAT Cálculo Avançado - Notas de Aula

MAT Cálculo Avançado - Notas de Aula bola fechada de centro a e raio r: B r [a] = {p X d(p, a) r} MAT5711 - Cálculo Avançado - Notas de Aula 2 de março de 2010 1 ESPAÇOS MÉTRICOS Definição 11 Um espaço métrico é um par (X, d), onde X é um

Leia mais

Nov Chem Problem Set 10: solution to Problem 2 a) Using the given functions S( R), J '( R), K '( R ), a plot of E( R) 1/ 2 (which reach

Nov Chem Problem Set 10: solution to Problem 2 a) Using the given functions S( R), J '( R), K '( R ), a plot of E( R) 1/ 2 (which reach Nov. 26 27 Chem. 4 Problem Set : solution to Problem 2 a) Using the given functions S( ), J '( ), K '( ), a plot of E( ) / 2 (which reaches the asymptotic value of as ) vs. is shown in Fig.. delep( ).5

Leia mais

Fundamentos de Controle Não Linear: Conceitos Matemáticos Importantes (em Progresso)

Fundamentos de Controle Não Linear: Conceitos Matemáticos Importantes (em Progresso) Fundamentos de Controle Não Linear: Conceitos Matemáticos Importantes (em Progresso) Leonardo A. B. Torres PPGEE/UFMG October 2, 2018 Leonardo A. B. Torres (PPGEE/UFMG) FCNL: Conceitos Matemáticos October

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Instituto Tecnológico de Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica Prova de Seleção o semestre de

Leia mais

GUIÃO I. Grupo: Continente e Ilha. 1º Momento. Intervenientes e Tempos. Descrição das actividades

GUIÃO I. Grupo: Continente e Ilha. 1º Momento. Intervenientes e Tempos. Descrição das actividades GUIÃO I Prova construída pelos formandos e validada pelo GAVE, 1/6 Grupo: Continente e Ilha Disciplina: Inglês, Nível de Continuação 11.º ano Domínio de Referência: Um mundo de Muitas Culturas 1º Momento

Leia mais

Produtos de potências racionais. números primos.

Produtos de potências racionais. números primos. MATEMÁTICA UNIVERSITÁRIA n o 4 Dezembro/2006 pp. 23 3 Produtos de potências racionais de números primos Mário B. Matos e Mário C. Matos INTRODUÇÃO Um dos conceitos mais simples é o de número natural e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS. On the inhomogeneous nonlinear Schrödinger equation

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS. On the inhomogeneous nonlinear Schrödinger equation UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PhD Thesis On the inhomogeneous nonlinear Schrödinger equation CARLOS MANUEL GUZMÁN JIMÉNEZ Belo Horizonte 206

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Análise II Professor: Rubens Penha Cysne Lista de Exercícios 5 (Controle Ótimo no Caso Discreto e Programação Dinâmica (PD)) Postada

Leia mais

Study of Systems with Variable Length using Processes Without Collisions C. S. Sousa, A. D. Ramos and A. Toom

Study of Systems with Variable Length using Processes Without Collisions C. S. Sousa, A. D. Ramos and A. Toom 12th Brazilian School of Probability, Minas Gerais, 08/2008 1 Introduction We consider a class of particle processes with a finite number of types of particles, which we call Processes Without Collisions

Leia mais

Convergência em espaços normados

Convergência em espaços normados Chapter 1 Convergência em espaços normados Neste capítulo vamos abordar diferentes tipos de convergência em espaços normados. Já sabemos da análise matemática e não só, de diferentes tipos de convergência

Leia mais

PROGRAMA DE DOUTORADO EM MATEMÁTICA UFPB-UFCG PROPOSTA DE BANCA PARA O SEGUNDO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

PROGRAMA DE DOUTORADO EM MATEMÁTICA UFPB-UFCG PROPOSTA DE BANCA PARA O SEGUNDO EXAME DE QUALIFICAÇÃO PROGRAMA DE DOUTORADO EM MATEMÁTICA UFPB-UFCG Aluno: Diego Ferraz de Souza Programa: Doutorado em Matemática UFPB/UFCG Orientador: João Marcos Bezerra do Ó PROPOSTA DE BANCA PARA O SEGUNDO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Leia mais

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:

Espaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números

Leia mais

Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Exatas. Departamento de Matemática

Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Exatas. Departamento de Matemática Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Existência e Multiplicidade de soluções limitadas para uma classe de equações quasilineares elípticas por Shirley da Silva

Leia mais

Problemas elípticos quasilineares envolvendo não-linearidades interagindo com autovalores de alta energia

Problemas elípticos quasilineares envolvendo não-linearidades interagindo com autovalores de alta energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA JEFFERSON DOS SANTOS E SILVA Problemas elípticos quasilineares envolvendo não-linearidades interagindo com autovalores de alta energia

Leia mais

Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes

Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes b) Para valores C, T, α, β e funções a, b, z escolhidas (inclua um caso C = 1, α = 1, β = 0 com a(t) = b(t) = (t + 1) 1, z(x) = x 2 ), apresente

Leia mais

Equações parciais elípticas com crescimento exponencial. Yony Raúl Santaria Leuyacc

Equações parciais elípticas com crescimento exponencial. Yony Raúl Santaria Leuyacc Equações parciais elípticas com crescimento exponencial Yony Raúl Santaria Leuyacc SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: Assinatura: Equações parciais elípticas com crescimento exponencial

Leia mais

Homework Set #4 Solutions

Homework Set #4 Solutions Exercises 1.4 (p. 46) Homework Set #4 Solutions Assignment: Do #13, 15, 17, 19, 22, 25 13. 2 [ ] 4 + 6 7 [ ] 2 1 [ ] 5 + 0 8 [ ] 9 = 3 [ ] 1 0 15. 4 3 [ ] 2 1 5 x1 = 0 x 4 2 2 3 17. Equivalently, does

Leia mais

Mathematical Foundation I: Fourier Transform, Bandwidth, and Band-pass Signal Representation PROF. MICHAEL TSAI 2011/10/13

Mathematical Foundation I: Fourier Transform, Bandwidth, and Band-pass Signal Representation PROF. MICHAEL TSAI 2011/10/13 Mathematical Foundation I: Fourier Transform, Bandwidth, and Band-pass Signal Representation PROF. MICHAEL TSAI 2011/10/13 Fourier Transform (): a non-periodic deterministic signal. Definition: the Fourier

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Sistemas de Apoio à Decisão

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Sistemas de Apoio à Decisão Número: Nome: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Sistemas de Apoio à Decisão Exame: 6 January 207

Leia mais

1 Álgebra linear matricial

1 Álgebra linear matricial MTM510019 Métodos Computacionais de Otimização 2018.2 1 Álgebra linear matricial Revisão Um vetor x R n será representado por um vetor coluna x 1 x 2 x =., x n enquanto o transposto de x corresponde a

Leia mais

Pedro Paiva Zühlke d Oliveira

Pedro Paiva Zühlke d Oliveira Pedro Paiva Zühlke d Oliveira Homotopies of Curves on the 2-Sphere with Geodesic Curvature in a Prescribed Interval Tese de Doutorado Thesis presented to the Programa de Pós-Graduação em Matemática of

Leia mais

Noções de Álgebra Linear

Noções de Álgebra Linear Noções de Álgebra Linear 1. Espaços vetoriais lineares 1.1. Coordenadas 2. Operadores lineares 3. Subespaços fundamentais 4. Espaços normados 5. Espaços métricos 6. Espaços de Banach 7. Espaços de Hilbert

Leia mais

Topologia. Fernando Silva. (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) 13-agosto-2018

Topologia. Fernando Silva. (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) 13-agosto-2018 Topologia (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) Fernando Silva 13-agosto-2018 A última revisão deste texto está disponível em http://webpages.fc.ul.pt/~fasilva/top/ Este texto é uma revisão do texto

Leia mais

ATLAS COLORIDO DE ANATOMIA VETERINáRIA DE EQUINOS (EM PORTUGUESE DO BRASIL) BY STANLEY H. ASHDOWN RAYMOND R. DONE

ATLAS COLORIDO DE ANATOMIA VETERINáRIA DE EQUINOS (EM PORTUGUESE DO BRASIL) BY STANLEY H. ASHDOWN RAYMOND R. DONE Read Online and Download Ebook ATLAS COLORIDO DE ANATOMIA VETERINáRIA DE EQUINOS (EM PORTUGUESE DO BRASIL) BY STANLEY H. ASHDOWN RAYMOND R. DONE DOWNLOAD EBOOK : ATLAS COLORIDO DE ANATOMIA VETERINáRIA

Leia mais

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ

Leia mais

GUIÃO F. Grupo: Minho. 1º Momento. Intervenientes e Tempos. Descrição das actividades

GUIÃO F. Grupo: Minho. 1º Momento. Intervenientes e Tempos. Descrição das actividades GUIÃO F Prova construída pelos formandos e validada pelo GAVE, 1/7 Grupo: Minho Disciplina: Inglês, Nível de Continuação 11.º ano Domínio de Referência: Um Mundo de Muitas Culturas 1º Momento Intervenientes

Leia mais

Problemas Elípticos com Peso e Crescimento Crítico

Problemas Elípticos com Peso e Crescimento Crítico Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Problemas Elípticos com Peso e Crescimento Crítico por Bruno Nunes de Souza Orientador: Prof. Dr. Marcelo Fernandes Furtado

Leia mais

Neste trabalho, mostramos a existência de soluções para a seguinte classe de problemas elípticos. u = λu + p(x, u), x Ω

Neste trabalho, mostramos a existência de soluções para a seguinte classe de problemas elípticos. u = λu + p(x, u), x Ω Resumo Neste trabalho, mostramos a existência de soluções para a seguinte classe de problemas elípticos u = λu + p(x, u), x u = 0, x. As principais ferramentas utilizadas são os Teoremas de Deformação,

Leia mais

Vendors Enquiries for RFP 003/2015

Vendors Enquiries for RFP 003/2015 Date: 22/10/2015 Vendors Enquiries for RFP 003/2015 1) Question I am afraid the terms of the RFP cannot be complied by none of the companies we work with, the terms have limited the underwriters ability

Leia mais

Divisão de Engenharia Mecânica. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica. Prova de Seleção para Bolsas 1 o semestre de 2014

Divisão de Engenharia Mecânica. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica. Prova de Seleção para Bolsas 1 o semestre de 2014 Divisão de Engenharia Mecânica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica Prova de Seleção para Bolsas 1 o semestre de 2014 07 de março de 2014 Nome do Candidato Observações 1. Duração

Leia mais

uma classe de sistemas elipticos envolvendo o operador p-laplaciano em dominio nao limitado

uma classe de sistemas elipticos envolvendo o operador p-laplaciano em dominio nao limitado Seminário Brasileiro de Análise - SBA Instituto de Matemática e Estatatística - USP Edição N 0 68 Novembro 2008 uma classe de sistemas elipticos envolvendo o operador p-laplaciano em dominio nao limitado

Leia mais

ALGEBRA 2 PRACTICE FINAL EXAM

ALGEBRA 2 PRACTICE FINAL EXAM ALGEBRA 2 PRACTICE FINAL EXAM 1) Write the slope-intercept form of the equation of the line through the point (-3, ( -5) with slope. 2) Write the slope-intercept form of the equation of the line through

Leia mais

Parte II. Análise funcional II

Parte II. Análise funcional II Parte II Análise funcional II 12 Capítulo 5 Produto de Operadores. Operadores inversos Neste capítulo vamos introduzir a noção de produto de operadores assim como a de operador invertível. Para tal precisamos

Leia mais

Problemas de equações elípticas do tipo côncavo-convexo

Problemas de equações elípticas do tipo côncavo-convexo Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Matemática Problemas de equações elípticas do tipo côncavo-convexo Gonçalo Santos Montalvão Carvalho Dissertação Mestrado em Matemática Lisboa,

Leia mais

Um olhar que cura: Terapia das doenças espirituais (Portuguese Edition)

Um olhar que cura: Terapia das doenças espirituais (Portuguese Edition) Um olhar que cura: Terapia das doenças espirituais (Portuguese Edition) Padre Paulo Ricardo Click here if your download doesn"t start automatically Um olhar que cura: Terapia das doenças espirituais (Portuguese

Leia mais

Hiperplano e n-esfera: Posições Relativas

Hiperplano e n-esfera: Posições Relativas Hiperplano e n-esfera: Posições Relativas Joselito de Oliveira, Wender Ferreira Lamounie Departamento de Matemática Universidade Federal de Roraima (UFRR) Boa Vista RR Brazil Escola de Aplicação Universidade

Leia mais

Solving the 15 th Problem of Smale: Navier-Stokes equations Valdir Monteiro dos Santos Godoi

Solving the 15 th Problem of Smale: Navier-Stokes equations Valdir Monteiro dos Santos Godoi Solving the 15 th Problem of Smale: Navier-Stokes equations Valdir Monteiro dos Santos Godoi valdir.msgodoi@gmail.com Keywords: Navier-Stokes equations, Smale s problems, 15 th problem. Abstract: The solution

Leia mais

PLANO DE TRABALHO PARA O BOLSISTA PROJETO DE PESQUISA ANÁLISE FUNCIONAL

PLANO DE TRABALHO PARA O BOLSISTA PROJETO DE PESQUISA ANÁLISE FUNCIONAL PLANO DE TRABALHO PARA O BOLSISTA E PROJETO DE PESQUISA INICIAÇÃO AO ESTUDO DA ANÁLISE FUNCIONAL 1 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1. TÍTULO DO PROJETO: Iniciação ao Estudo da Análise Funcional 2. LOCAL DE

Leia mais

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Apontamentos III Espaços euclidianos Álgebra Linear aulas teóricas 1 o semestre 2017/18 Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Índice Índice i 1 Espaços euclidianos 1 1.1

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas. Estudo de uma Classe de Equações de Schrödinger Quaselineares

Universidade Estadual de Campinas. Estudo de uma Classe de Equações de Schrödinger Quaselineares uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiit Universidade Estadual de Campinas INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Departamento de Matemática Tese de Doutorado Estudo de uma

Leia mais

Os dois últimos exercícios do script Induction.v do livro Software Foundations do Benjamin Pierce: https://softwarefoundations.cis.upenn.edu/lf-current/induction.html É necessário baixar o livro (opção

Leia mais

GABRIEL BUJOKAS

GABRIEL BUJOKAS APLICAÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR À COMBINATÓRIA GABRIEL BUJOKAS (GBUJOKAS@MIT.EDU) A gente vai discutir algumas das aplicações clássicas de álgebra linear à combinatória. Vamos começar relembrando alguns conceitos

Leia mais

A Projeção e seu Potencial

A Projeção e seu Potencial A Projeção e seu Potencial Rolci Cipolatti Departamento de Métodos Matemáticos Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro C.P. 68530, Rio de Janeiro, Brasil e-mail: cipolatti@im.ufrj.br

Leia mais

Elifaleth Rego Sabino

Elifaleth Rego Sabino UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Elifaleth Rego Sabino Problemas elípticos com não linearidade descontínua envolvendo

Leia mais

Física Matemática II: Notas de aula

Física Matemática II: Notas de aula Física Matemática II: Notas de aula Rafael Sussumu Y. Miada Nessas notas, faremos uma introdução à teoria dos espaços métricos e normados, e aos operadores lineares em espaços normados. Os resultados obtidos

Leia mais

MAS111 Strand 1: Solutions to Problems Spring Semester

MAS111 Strand 1: Solutions to Problems Spring Semester MAS Strand : Solutions to Problems Spring Semester 4-5 Week Review. Let A B to get cos cos sin. So cos cos + sin sin sin and cos cos cos + sin cos. Rearranging, we find cos + cos and sin cos. Then π/3

Leia mais

Denotational Semantics

Denotational Semantics October 26, 2018 Syntax of the Imp Language (intexp) e ::= 0 1... x -e e+e e-e... (boolexp) b ::= true false e=e e < e e < e... b b b b b... no quantified terms (comm) c ::= x := e skip c;c if b then c

Leia mais