DESIDRATAÇÃO (SECAGEM)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESIDRATAÇÃO (SECAGEM)"

Transcrição

1 FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS ALM 030- Operações Unitárias na Àrea Farmacêutica DESIDRATAÇÃO (SECAGEM) Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 2012 DESIDRATAÇÃO OU SECAGEM: remoção de um líquido de um sólido por evaporação Remoção de líquido de um material pela aplicação de calor, sendo realizada pela transferência de um líquido de uma superfície para uma fase vapor insaturada método de conservação de medicamentos e alimentos: Aumento da vida de prateleira: minimizando o crescimento microbiano (principalmente de bactérias e mofos) reduzindo a velocidade de ocorrência de reações de decomposição química, microbiológica e enzimática DESIDRATAÇÃO OU SECAGEM: A secagem de medicamentos é efetuada para: melhorar a estabilidade (como no extrato de beladona) ou facilitar a elaboração posterior (óxido de zinco, granulados para a obtenção de comprimidos, etc.) método de conservação de drogas de origem animal ou vegetal: minimizando o crescimento microbiano (principalmente de bactérias e mofos) reduzindo a velocidade de ocorrência de reações de decomposição química, microbiológica e enzimática Reduzir peso e volume facilitando o manuseio dos produtos OBJETIVOS DA SECAGEM na indústria de alimentos: aumentar a conservação do produto; reduzir o peso facilitando o transporte, embalagem e manuseio; facilitar a utilização do alimento desenvolvimento de novos sabores e texturas (doces em pasta, ameixas secas, passas, bacalhau, etc.) etapa necessária em alguns processos: assamento de pães, bolos, etc facilita a moagem de matérias-primas por tornar o material mais friável do que o produto úmido. DESIDRATAÇÃO OU SECAGEM: é muito utilizada na indústria farmacêutica principalmente para o preparo de granulados, que podem ser vendidos a granel ou transformados em comprimidos e drágeas. Produtos secos são mais estáveis do que os úmidos como no caso de produtos como sais efervescentes, aspirina, pós higroscópicos, ácido ascórbico e penicilina. A secagem reduz a reatividade química da água remanescente devido à redução da atividade de água do produto. OBJETIVOS DA SECAGEM: aumentar a conservação do produto; reduzir o peso facilitando o transporte, embalagem e manuseio; facilitar a utilização do medicamento etapa necessária em alguns processos: facilita a cominuição de matérias-primas por tornar o material mais friável do que as drogas úmidas. 1

2 INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE DE ÁGUA SOBRE REAÇÕES Influência da atividade de água sobre o crescimento microbiano, reações químicas e bioquímicas Atividade de água aw = n n H 2O H 2O + n solutos Atividade de água influencia as propriedades físicas, químicas e biológicas de fármacos e de outros produtos naturais é mais relevante do que o teor total de água encontrada em produtos Acarretando Mudanças específicas de cor, aroma, sabor, textura, estabilidade e aceitabilidade de produtos naturais ou processados A atividade de água influencia várias reações químicas reações enzimáticas e a proliferação de microrganismos ATIVIDADE DE ÁGUA Os microrganismos necessitam de água para se multiplicar a água total presente em um medicamento nem sempre se encontra disponível pode estar ligada por íons ou colóides hidrofílicos Atividade de água exprime a quantidade de água livre pode ser definida como a relação entre a pressão de vapor da água na solução (P) dividida pela pressão da água pura à mesma temperatura (P 0 ): a w = P P 0 Para um medicamento que está trocando umidade com a atmosfera que o circunda, quando o equilíbrio entre a evaporação e condensação é alcançado tem-se a relação, sendo UR= umidade relativa do ar à temperatura considerada UR a w = 100 Atividade de água e crescimento microbiano 0,90 0,91 Bactérias deteriorantes 0,87 0,88 Leveduras deteriorantes 0,80 Bolores 0,75 Bactérias halofílicas 0,65 Bolores xerofílicos 0,60 Leveduras osmofílicas DIFERENÇA ENTRE OS PROCESSOS SECAGEM (SOLAR) Não há controle das condições DESIDRATAÇÃO Produto sólido ou pastoso T < T ebulição Vapor arrastado pelo ar quente DESIDRATAÇÃO Condições controladas EVAPORAÇÃO Produto líquido T > T ebulição Liquido vapor (evaporação) A desidratação (secagem) difere da evaporação apenas pelas quantidades relativas de líquido removidas do sólido SECAGEM x CONCENTRAÇÃO Secagem: remoção quase que total da água do produto Concentração: operação unitária em que se remove parte da água dos medicamentos (1/3 ou 2/3 da água) com a finalidade de: economia na embalagem, transporte e armazenamento dos medicamentos aumentar a conservação dos medicamentos pela diminuição da atividade de água, etapa prévia (pré-concentração) antes da secagem, congelamento mudança de textura de alguns produtos: xaropes, etc Na concentração a remoção da água na pode ser feita em forma de: vapor: evaporação gelo: crioconcentração ( freezing-concentration ) líquido: ultrafiltração e osmose inversa 2

3 MÉTODOS PARA REMOÇÃO DE ÁGUA DE SÓLIDOS QUE NÃO ENVOLVEM AQUECIMENTO: compressão de um sólido para remover líquidos, a extração de um líquido de um sólido pelo uso de um solvente, a adsorção de água de um solvente pelo uso de dessecantes (tais como cloreto de cálcio anidro) a remoção de umidade de um sólido pela colocação em um recipiente fechado contendo um material que remova umidade (como sílica gel). A SECAGEM TÉRMICA COMPREENDE 1. A mudança da água a vapor ou de gelo a vapor, pela aplicação de calor 2. A remoção do vapor formado; 3. A migração de água até o ponto onde ocorre a formação de vapor transferência de calor e massa; MÉTODOS DE DESIDRATAÇÃO AR QUENTE: o material é colocado em contato com uma massa de ar quente e seco. O calor é transmitido por convecção (formação de correntes de ar) convecção CONTATO COM SUPERFÍCIE AQUECIDA: o material é colocado sobre uma superfície metálica aquecvida (geralmente de aço inox). A transmissão de calor se dá por condução (de molécula). condução APLICAÇÃO DE ENERGIA RADIANTE: microondas, radiação infravermelha radiação LIOFILIZAÇÃO sublimação (água dos medicamentos congelada sublimada): convecção, condução ou radiação. Fundamentos da desidratação TRANSFERÊNCIA DE CALOR Para aquecer o produto calor sensível calor latente de evaporação (secagem convencional) ou de sublimação (liofilização) TRANSFERÊNCIA DE MASSA difusão da água no produto (a pressão de vapor deve ser superior à pressão atmosférica) Difusão do vapor na corrente de ar TRAJETÓRIA DO VAPOR DE ÁGUA DURANTE A SECAGEM 3

4 Área transversal de uma partícula mostrando o gradiente de umidade e a transferência de massa A força motriz para a evaporação é a diferença entre as umidades relativas (a pressão de vapor de água no produto e a pressão parcial do vapor de água na atmosfera circundante). Aumentando-se a temperatura do sólido úmido aumenta-se a pressão de vapor do sólido Aumentando-se a temperatura do ar decresce a pressão parcial do vapor de água no ar aumenta-se o gradiente de umidade A umidade migra da área de alta pressão de vapor para a de baixa pressão de vapor Umidade relativa do ar é relacionada com a pressão de vapor pode ser expressa em % : Indica a quantidade de água que pode ser absorvida pelo ar de secagem Quanto mais seco o ar maior sua capacidade de secagem É dada pela expressão: P UR = P 0 onde: UR = umidade relativa do ar a uma dada temperatura P 1 = pressão parcial de vapor no ar a uma dada temperatura. P 0 = pressão de vapor no ar saturado à mesma temperatura. Psicrometria ramo da física relacionado com a medida ou determinação das condições do ar atmosférico, particularmente com relação à mistura de ar seco e vapor de água", Diagrama psicrométrico TEMPERATURA DE BULBO SECO. É a temperatura mostrada pelo termômetro. Não é afetada pela quantidade de vapor de água contida no ar. A temperatura de bulbo seco, é a verdadeira temperatura do ar úmido e com freqüência é denominada apenas temperatura do ar, sendo a temperatura do ar marcada por um termômetro comum. A temperatura de bulbo seco: temperatura da mistura vaporgás determinada pela imersão de um termômetro na mistura. UMIDADE ABSOLUTA: massa de vapor de água por massa unitária de gás (ar) seco. kg vapor de água / kg de ar seco. kg vapor de água UA = kg ar sec o UMIDADE DE SATURAÇÃO: é a umidade absoluta na qual a pressão parcial de vapor de água no ar é igual à pressão de vapor da água livre à mesma temperatura. Nessas condições o ar está completamente saturado com a água, e a umidade não varia quando em contato com água líquida à mesma temperatura. PONTO DE ORVALHO ( dew point ): temperatura na qual uma dada mistura de ar e vapor de água precisa ser resfriada para tornar-se saturada (ie, manter a quantidade máxima de umidade sem que ocorra condensação). Quando a mistura ar-vapor de água é resfriada a temperaturas abaixo do ponto de orvalho o vapor de água condensa produzindo um sistema de duas fases: ar saturado e gotículas de vapor de água. 4

5 Temperatura de bulbo úmido. É a temperatura de equilíbrio, alcançada em uma superfície na qual está ocorrendo a evaporação, isto é, quando as velocidades de transferência e de perda de calor são iguais. É chamada temperatura de bulbo úmido porque ela pode ser medida através de um termômetro, cujo bulbo esteja recoberto por uma gaze ou algodão saturado de umidade. Temperatura de bulbo úmido (T*): é a temperatura de equilíbrio alcançada quando a mistura de ar seco e vapor de água passa por um processo de resfriamento adiabático até alcançar a saturação. Balanços de massa e energia Balanços de massa e energia Em qualquer situação a massa e a energia se conservam, isto é, a massa ou energia que entram em qualquer equipamento, são iguais à massa ou energia que saem mais a massa ou energia acumuladas na instalação. Para qualquer processo em estado estacionário o acúmulo é nulo. Balanços de massa Em uma instalação qualquer a quantidade total de matéria que entra é igual é quantidade total de matéria que sai da mesma mais toda a matéria que se acumulou. Por exemplo, quando se adiciona leite a uma centrífuga desnatadeira para separar o leite desnatado do creme, a quantidade total de leite que entra na centrífuga por minuto é igual ao leite desnatado mais o creme que saem da centrífuga por minuto. Balanços de massa A lei da conservação de massa se aplica a cada componente dos produtos que entram; assim, o creme de leite que entra na desnatadeira com o leite é igual ao creme que sai com o leite desnatado mais o creme concentrado que deixa a centrífuga. As etapas fundamentais envolvidas no balanço de massa são: 1- Selecionar um sistema 2- Selecionar uma base Balanços de Energia A lei de conservação de energia estabelece que a energia não pode ser criada nem destruída, mas pode ser transformada uma forma em outra. A energia total contida nas substâncias que entram em um processo mais a energia adicionada é igual à energia que sai mais a energia acumulada na instalação. durante o processamento alguma dessas formas de energia podem se converter em outras 5

6 FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE SECAGEM: FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE SECAGEM: Velocidade com que se pode transferir calor ao produto A quantidade de calor necessária para evaporar cada quilograma de água A temperatura máxima permissível para o produto A pressão em que ocorre a evaporação Qualquer modificação que ocorra no produto durante o processo de secagem Fatores que afetam a velocidade de desidratação: a) ÁREA SUPERFICIAL. A subdivisão do produto acelera a transferência de calor e a transferência de massa. Maior área superficial: proporciona maior superfície em contato com o meio aquecedor e maior superfície da qual pode-se liberar umidade Partículas menores ou camadas mais finas: reduzem a distância que o calor tem que percorrer até o centro do produto e reduz a distância que a umidade do centro do produto a ser seco tem que percorrer para alcançar a superfície Fatores que afetam a velocidade de desidratação: b) TEMPERATURA. Quanto maior a diferença de temperatura entre o meio de aquecimento e o produto maior será a velocidade de transferência de calor ao produto. à medida que a água é liberada do produto na forma de vapor o vapor deve ser removido para que a atmosfera não fique saturada o que reduziria a velocidade de secagem. Deve-se usar o ar o mais quente possível, para absorver mais umidade Evaporação e temperatura À medida que a água evapora de uma superfície, esta esfria devido à absorção do calor latente de vaporização Superfície atinge a Temperatura de bulbo úmido do ar Fatores que afetam a velocidade de desidratação: c) VELOCIDADE DO AR. O ar em movimento: Recebe a umidade do produto retira-a da superfície do produto impedindo a criação de uma atmosfera saturada Quanto maior a velocidade do ar maior a velocidade de secagem Risco: endurecimento superficial (velocidade de evaporação superficial superior à velocidade de difusão da umidade do interior do produto) Fatores que afetam a velocidade de desidratação: d) TEOR DE UMIDADE DO AR quanto menor a umidade relativa do ar (ar mais seco) maior será a velocidade de secagem. O teor de umidade relativa do ar determina o conteúdo de umidade final no produto desidratado. Umidade relativa de equilíbrio- é característica para cada produto e depende da temperatura e umidade do ar. Determinação da umidade relativa de equilíbrio a diferentes temperaturas ISOTERMAS DE ADSORÇÃO 6

7 Fatores que afetam a velocidade de desidratação: e) PRESSÃO ATMOSFÉRICA E VÁCUO Quanto menor a pressão menor a temperatura de ebulição da água. Mantendo a temperatura constante, à medida que se reduz a pressão, a ebulição prossegue a uma velocidade mais rápida - utilizando-se vácuo pode-se eliminar a umidade do produto a uma temperatura mais baixa (produtos termo sensíveis) Vantagens da secagem à vácuo: possibilita a secagem a baixas temperaturas de produtos sensíveis ao calor como: vitaminas, antibióticos, etc. aumenta a velocidade de evaporação pelo aumento do T (diferença entre as temperaturas do produto e do meio de aquecimento) Fatores que afetam a velocidade de desidratação: g) TEMPO e TEMPERATURA Deve-se procurar otimizar a a velocidade máxima de secagem e a qualidade do produto Tempo de secagem é função: tipo do produto e da quantidade a desidratar Tempo de secagem muito curto: pode ocorrer formação de uma camada muito dura na superfície do produto case hardening O produto apresenta cor, sabor, textura e algumas vezes alteração da efetividade do princípio ativo dificuldades de reidratação g) TEMPO e TEMPERATURA-2 Tempo de secagem muito longo: pode ocorrer contaminação microbiana O produto pode não atingir o nível de desidratação desejado TEMPERATURA CRÍTICA - temperatura máxima que o produto pode suportar sem perder as características desejáveis Curvas de desidratação de sólido úmido em ar em temperatura e pressão constantes. FASE A-B: Período de estabilização FASE B-C: Período de velocidade constante FASE C-D: Período de secagem em velocidade decrescente Wc: conteúdo crítico de umidade TEOR DE UMIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO A VELOCIDADE DE SECAGEM EM FUNÇÃO DO TEOR DE UMIDADE 7

8 FASES DA SECAGEM AB- um curto período de ajustamento onde sua superfície é aquecida, elevando-se até atingir a temperatura do bulbo úmido. No ponto B, enquanto existir o filme de umidade na superfície do produto, a temperatura estabiliza permanecendo constante. Entre os pontos B e C a água em evaporação da superfície é substituída pela difusão da água do interior do sólido a uma velocidade igual a da evaporação. Este período é denominado de período de velocidade constante. FASES DA SECAGEM-2 No ponto C, a água da superfície não é substituída a uma velocidade suficientemente rápida para manter um filme contínuo. Deste modo, algumas zonas secas começam a surgir e a velocidade de secagem diminui. C conteúdo crítico de umidade. Entre os pontos C e D, o número e a área de zonas secas continuam a crescer em paralelo ao decréscimo da velocidade de secagem. FASES DA SECAGEM -3 CD período de velocidade decrescente. Os fatores de controle são semelhantes aos do período de velocidade constante, porém, a velocidade de transferência de massa torna-se um fator importante, a qual dependerá da temperatura do ar e da espessura do produto No ponto D, a película da água da superfície é completamente evaporada e a velocidade de secagem depende da velocidade de difusão da umidade do interior do alimento para a superfície O ponto D é o segundo ponto crítico. FASES DA SECAGEM -4 Entre os pontos D e E a velocidade de secagem decresce mais rapidamente do que inicialmente. DE representa o segundo período de velocidade decrescente Durante o segundo período de velocidade decrescente, a quantidade de água evaporada da superfície do produto decresce, gradativamente, em paralelo ao aumento da temperatura da superfície, até atingir a temperatura do bulbo seco do ar seco. É neste período em que ocorrem as principais mudanças qualitativas dos produtos. Quando a velocidade de secagem é igual a zero, iniciandose no ponto E, a temperatura e o teor de umidade permanecem constantes CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DOS SECADORES: MECANISMO DE MANUSEIO DO PRODUTO: a presença ou ausência de agitação ou movimentação do mesmo: Secadores de leito estático; Secadores de leito com movimento; Secadores de leito fluidizado; Secadores pneumáticos MECANISMO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR : Secadores adiabáticos o meio desidratador é o ar quente e seco Secadores de superfície sólida : o meio desidratador é uma superfície metálica aquecida, geralmente de aço inox CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SECAGEM 1. Secagem por contato com o ar a pressão atmosférica: Transmite-se calor ao medicamento por meio de vapor quente ou superfícies aquecidas, enquanto que o vapor de água é extraído como ar. 2. Secagem a vácuo: a evaporação da água ocorre mais facilmente a pressões reduzidas. A transferência de calor é feita principalmente por condução e algumas vezes por irradiação. 3. Secagem por congelamento (liofilização, freezedrying): O vapor de água é extraído por sublimação, a estrutura do medicamento conserva-se melhor, sendo necessária a manutenção das temperaturas e pressões adequadas para ocorrer a sublimação. 8

9 CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DOS PROCESSOS DE SECAGEM a) De acordo com a mudança de estado. EVAPORAÇÃO: de água na presença de outro gás e abaixo do ponto de ebulição da água. VAPORIZAÇÃO: da água em vácuo ou em outro gás acima do ponto de ebulição. SUBLIMAÇÃO: em vácuo ou em presença de outro gás. b) De acordo com a remoção de vapor em ar ou em outro gás: secagem ao ar. em vácuo: secagem à vácuo. em vapor super aquecido: secagem a vapor. CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DOS PROCESSOS DE SECAGEM c) De acordo com o suprimento de calor. por convecção por condução. por aquecimento eletrônico (microondas e infravermelho)). d) De acordo com o modo de operação e tipo de equipamento. modo de operação: - batelada (descontínuo).» contínuo. tipo de equipamento: - atomização (spray), de túnel, em estufas,.liofilização, etc. e)de acordo com o sistema de secagem. natural (ao sol). artificial ou desidratação. DESCONTÍNUOS / EM BATELADA : Usados: quando se necessita modificar a formulação no decorrer do dia ou da semana quando as quantidades produzidas são pequenas quando a produção é irregular durante o ano quando não se dispõe de capital para o alto investimento inicial do equipamento. Vantagens : maior flexibilidade em relação a produtos diversos e / ou ritmos de produção diferentes custo de implantação do equipamento é menor de fácil manuseio e controle. Desvantagens : maior gasto com mão-de-obra custos de operação maiores (água e energia) necessidade de espaço físico maior para instalação do equipamento menor homogeneidade do produto obtido. SECADORES CONTÍNUOS: Usados: quando existe demanda suficiente do produto que permita ritmos de produção elevados durante a maior parte do dia, na maior parte do ano. Vantagens: maior controle de processo produto apresenta maior uniformidade e melhor qualidade economia de energia espaço e mão-de-obra. Desvantagens: menor flexibilidade de operação maior investimento inicial necessidade de ritmos satisfatórios de produção e de utilização da fábrica. SECADORES DE LEITO ESTÁTICO: não há movimentação significativa das partículas sendo desidratadas. A superfície de contato pode ser aumentada reduzindo-se a espessura do leito e permitindo a passagem do ar aquecido através do leito. Exemplos: secadores de armário, ou bandeja ou compartimento de túnel, de esteira, de tambor, de bandeja à vácuo, etc. SECADORES DE LEITO COM MOVIMENTO: ocorre separação parcial entre as partículas, umas fluem sobre as outras. A movimentação pode ocorrer por gravidade ou ser produzida mecanicamente. Exemplos : secadores rotatórios, de torre, de bandejas turbo, de cascata, etc. SECADORES DE LEITO FLUIDIZADO : sistemas onde as partículas são suspensas em uma corrente de ar. A mistura de ar e partículas se movimenta como um líquido em ebulição. Exemplos : secadores de leito vertical e horizontal. SECADORES PNEUMÁTICOS : sistemas onde as partículas são circundadas por uma corrente de ar em alta velocidade, resultando em tempos de secagem muito curtos. Exemplos : spray dryers ou atomizadores, secadores tipo flash 9

10 SECADORES DE CABINE, BANDEJAS OU COMPARTIMENTOS: Secadores de estufa SECADORES DE ESTUFA Secador de cabine ou armário ou de bandejas ou de compartimentos São constituídos por uma câmara que recebe as bandejas com o produto a secar. Em secadores maiores, as bandejas são colocadas sobre vagonetes, facilitando assim o manejo. ar, impulsionado por um ventilador, passa por um sistema de aquecimento (resistência elétrica, por ex., e entra na câmara, passando pelo material que está secando. Convecção natural Convecção forçada Secadores de estufa Substâncias termossensíveis ou que possam ser facilmente oxidadas não podem ser secas por este processo. Para estas substâncias empregase estufas à vácuo. uso de vácuo permite a secagem rápida de materiais termossensíveis à baixas temperaturas SECADORES DE ESTUFA Em geral possuem: um sistema que regula automaticamente a temperatura (termostato) termômetros para indicação da temperatura. Termógrafo para registrar o tempo x temperatura do processo Na câmara interna o ar quente circula entre as bandejas onde o material a secar é colocado. O ar é impulsionado por ventiladores através de aquecedores Os secadores de estufa são usados para a secagem de: ESTUFA DE SECAGEM Granulados Produtos termoestáveis Produtos em pó Grãos FONTE: 10

11 Estufas de laboratório SECADORES DE TÚNEL Consistem de um túnel de comprimento variável pelo qual trafegam vagonetas com bandejas portadoras do material a ser desidratado. O secador de túnel permite secar produtos de forma semi-contínua com grande capacidade de produção. O produto úmido é estendido em camadas uniformes sobre bandejas colocadas em vagonetas ou carrinhos deixando-se espaços vazios entre as bandejas para melhor circulação do ar de secagem. As vagonetas carregadas são colocadas uma a uma no túnel em intervalos regulares. Ã medida que se introduz uma vagoneta no extremo úmido sai outra vagoneta na extremidade seca. 11

12 SECADORES DE TÚNEL O ar é movimentado por ventiladores que o fazem passar através de aquecedores e depois flui horizontalmente entre as bandejas As velocidades de ar mais usadas estão no intervalo de 2,5 a 6,0 m/s. ar aquecido é insuflado em direção contrária (secadores em contra-corrente) ou a favor (secadores co-correntes) do movimento do produto a ser seco. As velocidades das vagonetas e do ar bem como a temperatura deste são calculados de modo a permitir que no final do trajeto dos vagonetes no túnel o produto já esteja desidratado. Secador de túnel Secadores de túnel: a) concorrente; b) em contracorrente; c) de saída de ar central; d) de fluxo transversal vagonetas em um túnel Tipos de secadores de túnel ** Túnel em corrente paralela Túnel em contra-corrente Túnel de corrente conjugada 12

13 Túnel de corrente paralela: o sentido de movimentação do produto é o mesmo do ar quente. o ar mais quente e seco entra em contato com o produto mais úmido na saída o ar é mais frio e saturado de umidade. É possível alcançar velocidades de evaporação elevadas na extremidade de entrada de produto úmido com a utilização de temperaturas elevadas, sem o risco de superaquecimento do produto. A alta velocidade inicial de secagem fornece produto de baixa densidade, uma vez que ocorre muito pouca retração de volume.a medida que o produto avança pelo túnel, ocorrer seu contato com uma massa de ar mais frio e úmido com conseqüente abaixamento na velocidade de desidratação.isto evita que o produto sofra danos por ação do calor. É difícil se obter produtos com baixo conteúdo final de umidade, já que na extremidade distal do túnel as condições para dessecação são insatisfatórias. Túnel de corrente paralela: TÚNEL EM CONTRACORRENTE OU CORRENTE OPOSTA TÚNEL EM CONTRACORRENTE OU CORRENTE OPOSTA O sentido de movimentação do ar e do produto são opostos o ar mais quente e seco entra em contato com o produto menos úmido.o produto mais úmido entra em contato com um massa de ar mais úmida e fria. as velocidades iniciais de secagem são baixas, um vez que o ar apresenta-se mais frio e úmido. As condições no extremo seco da túnel permite a obtenção de conteúdo final de umidade baixo, porém existe o risco de superaquecimento do produto. constitui um sistema mais econômico de aproveitamento de calor. Túnel de corrente conjugada para se exercer maior controle sobre as condições de secagem: o produto é desidratado em paralelo no túnel primário, a fim de se aproveitar a alta velocidade inicial de secagem e depois em contra corrente no túnel secundário, com o objetivo de se obter um conteúdo final de umidade mais baixo. Túnel de corrente conjugada SECADOR DE TÚNEL DE CORRENTE CRUZADA 13

14 Secadores de correia transportadora O material a secar percorre o secador suportado por correias de tela metálica, o que permite que o ar quente não só entre em contato com a superfície do material, mas também atravesse-o, entrando pela tela metálica. Para melhor aproveitamento do espaço várias correias são superpostas perfazendo o comprimento necessário. O ar quente pode ser introduzido na extremidade do secador ou por baixo do mesmo. Secadores de correia transportadora Secadores de correia transportadora Opera com princípio similar ao túnel. Os vagonetes são substituídos por uma esteira transportadora onde é depositado o produto úmido. O sentido de movimentação do produto e do ar pode ser em paralelo ou em contra-corrente. O produto deve ser bem subdividido para permitir a boa circulação de ar através das camadas. Não é adequado para a secagem de produtos dotados e elevada higroscopicidade com tendência a se aderirem na esteira. Obtémse altas velocidades de secagem devido à grande superfície de contato do produto com o ar e da pouca distância para migração da umidade interna do produto. O conteúdo final de umidade do produto situa-se entre 10 e 15%. O custo de implantação de uma unidade deste tipo é elevado. Secadores de correia transportadora Secadores de correia transportadora 14

15 Secadores de correia transportadora Secadores de correia transportadora Secadores de correia transportadora Secador de correia Secadores de correia transportadora Secadores de correia transportadora à vácuo 15

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CONTROLE DA UMIDADE 1 Processo no qual a água é removida rápida ou lentamente, envolvendo duas operações fundamentais na indústria de alimentos: transferência de calor e de

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

Janine Coutinho Canuto

Janine Coutinho Canuto Janine Coutinho Canuto Termologia é a parte da física que estuda o calor. Muitas vezes o calor é confundido com a temperatura, vamos ver alguns conceitos que irão facilitar o entendimento do calor. É a

Leia mais

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS ALM 60- Operações Unitárias da Indústria Farmacêutica MISTURA DE SÓLIDOS Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 010 Introdução Mistura de sólidos

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Armazenamento de energia

Armazenamento de energia Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica 3 º. trimestre, 2015 A energia solar é uma fonte de energia dependente do tempo. As necessidades de energia

Leia mais

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO 1- Generalidades PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO Todas as misturas de concreto devem ser adequadamente dosadas para atender aos requisitos de: Economia; Trabalhabilidade; Resistência; Durabilidade. Esses

Leia mais

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR

1. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO DO CALOR UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC FACULDADE DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA 2º/ 4 O PROFA. IVETE ARAKAKI FUJII. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO DIRETO- TÉCNICA GRAVIMÉTRICA COM EMPREGO

Leia mais

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP

'HVFULomRGDSODQWD. 'HVFULomRGRSURFHVVRGHVHFDJHP 'HVFULomRGDSODQWD Neste capítulo, será descrita a planta de produção de vapor para secagem do fermento. Os dados desta descrição correspondem às instalações em funcionamento durante o ano de 2002 de uma

Leia mais

Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas

Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas Exercícios Sobre MudanÇas de estados físicos e diagramas 01. (Uepg) Quanto às características das substâncias puras e das misturas, assinale o que for correto. 01) Misturas sólidas homogêneas não podem

Leia mais

ESTERILIZAÇAO PELO CALOR

ESTERILIZAÇAO PELO CALOR Faculdade de Farmácia da UFMG ESTERILIZAÇÃO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA ESTERILIZAÇAO PELO CALOR CALOR SECO Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano ABRIL 2010 Mecanismo de destruição de microrganismos pelo

Leia mais

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR Segunda 15 às 17h IC III sala 16 Turma: 2015/1 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Aula de hoje.. Tratamento Primário Coagulação/Floculação

Leia mais

"A vantagem do alumínio"

A vantagem do alumínio "A vantagem do alumínio" Comparativo entre os Evaporadores para Amônia fabricados com tubos de alumínio e os Evaporadores fabricados com tubos de aço galvanizado Os evaporadores usados em sistemas de amônia

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA

11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA 11º SBA SEMINÁRIO BRASILEIRO AGROINDUSTRIAL 27 E 28 DE OUTUBRO DE 2010 IMPUREZAS DA CANA IMPUREZAS DA CANA SEPARAÇÃO DAS IMPUREZAS EM MESA E ESTEIRA DE CANA PICADA POTÊNCIAS INSTALADAS E CONSUMIDAS EFICIÊNCIA

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM

AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM Procedimento pré-estabelecido para seleção, retirada, preservação, transporte e preparação das porções a serem removidas do lote como amostras, de uma maneira tal que o tratamento matemático dos testes

Leia mais

06/10/2014 UM POUCO DA HISTÓRIA CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS O QUE SÃO MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO?

06/10/2014 UM POUCO DA HISTÓRIA CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS O QUE SÃO MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO? UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UM POUCO DA HISTÓRIA Os alimentos nem sempre estiveram tão disponíveis quanto estão nos dias atuais. 2 UM POUCO DA HISTÓRIA A conservação de alimentos remonta a épocas

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO

4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO 35 4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO Em uma instalação de ar condicionado quando o circuito de refrigeração estiver desligado, teremos uma instalação de ventilação simples, onde são controlados

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano

Motores Térmicos. 9º Semestre 5º ano Motores Térmicos 9º Semestre 5º ano 19 Sistema de Refrigeração - Tópicos Introdução Meios refrigerantes Tipos de Sistemas de Refrigeração Sistema de refrigeração a ar Sistema de refrigeração a água Anticongelantes

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTE 2 CONDICIONAMENTO DE AR E PSICOMETRIA

FENÔMENOS DE TRANSPORTE 2 CONDICIONAMENTO DE AR E PSICOMETRIA FENÔMENOS DE TRANSPORTE 2 CONDICIONAMENTO DE AR E PSICOMETRIA DEFINIÇÃO "Ar condicionado é um processo de tratamento de ar, que visa controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a pureza e a distribuição

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo: - Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão

Leia mais

TORRE DE. Engenharia mecânica. Adriano Beraldo Daniel Alves Danilo Di Lazzaro Diogenes Fernandes Paulo Berbel

TORRE DE. Engenharia mecânica. Adriano Beraldo Daniel Alves Danilo Di Lazzaro Diogenes Fernandes Paulo Berbel TORRE DE RESFRIAMENTO Engenharia mecânica Adriano Beraldo Daniel Alves Danilo Di Lazzaro Diogenes Fernandes Paulo Berbel FIGURA 01: Introdução São equipamentos utilizados para o resfriamento e reaproveitamento

Leia mais

TERMODINÂMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em. Universidade Santa Cecília Santos / SP

TERMODINÂMICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em. Universidade Santa Cecília Santos / SP CONCEITOS FUNDAMENTAIS Sistema termodinâmico: Demarcamos um sistema termodinâmico em Universidade função do que Santa desejamos Cecília Santos estudar / SP termodinamicamente. Tudo que se situa fora do

Leia mais

Processamento de bacalhau salgado seco

Processamento de bacalhau salgado seco Outubro 2007 LEAL Processamento Geral de Alimentos Processamento de bacalhau salgado seco Trabalho elaborado por: João Vaz n.º 20503003 Bruno Lopes n.º 20503026 Joana Sousa n.º 20603070 Introdução Quando

Leia mais

C.(30 20) + 200.1.(30 20) + 125.0,2.(30 130) = + 2000 2500 =

C.(30 20) + 200.1.(30 20) + 125.0,2.(30 130) = + 2000 2500 = PROVA DE FÍSIA 2º ANO - AUMULATIVA - 1º TRIMESTRE TIPO A 1) Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmativas. (F) Os iglus, embora feitos de gelo, possibilitam aos esquimós neles residirem,

Leia mais

Mudanças de Fase. Estado de agregação da matéria

Mudanças de Fase. Estado de agregação da matéria Mudanças de Fase Estado de agregação da matéria Investigando melhor... Para produzirmos gelo é preciso levar água até o congelador. Para produzirmos vapor é preciso levar água à chama de um fogão. Por

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE

FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENTRE HOMEM E MEIO AMBIENTE AMBIENTE TÉRMICO O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém,

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na

Leia mais

FCM 208 Física (Arquitetura)

FCM 208 Física (Arquitetura) Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC FCM 208 Física (Arquitetura) Umidade e Conforto Prof. Dr. José Pedro Donoso O ar atmosférico contém sempre uma certa quantidade de vapor

Leia mais

Módulo VIII Princípios da Psicrometria. Bulbo Seco e Úmido. Cartas Psicrométricas.

Módulo VIII Princípios da Psicrometria. Bulbo Seco e Úmido. Cartas Psicrométricas. Módulo VIII Princípios da Psicrometria. Bulbo Seco e Úmido. Cartas Psicrométricas. Ar Úmido Ar úmido significa uma mistura de ar seco (substância pura) mais vapor d água. É assumida que essa mistura comporta-se

Leia mais

MISTURADORES E AGITADORES ALIMENTÍCIOS

MISTURADORES E AGITADORES ALIMENTÍCIOS MISTURADORES E AGITADORES ALIMENTÍCIOS A mistura de um produto alimentício pode ser definida como uma operação durante a qual se efetua a combinação uniforme de vários componentes de uma formulação. A

Leia mais

PROPRIEDADES DA MATÉRIA

PROPRIEDADES DA MATÉRIA Profª Msc.Anna Carolina A. Ribeiro PROPRIEDADES DA MATÉRIA RELEMBRANDO Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Não existe vida nem manutenção da vida sem matéria. Corpo- Trata-se de uma porção

Leia mais

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios.

Comparação da câmara de secagem spray de 3 estágios com a câmara tradicional de 2 estágios. Relatórios Técnicos TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE Av. Pueyrredón 524-6to PISO (C1032ABS) Buenos Aires, Argentina Tel/Fax: (54-11) 4963 8282 / 9577 1 TECNOLOGIA DE SECAGEM DE LEITE. CÂMARA DE SECAGEM SPRAY

Leia mais

Ciclo: 3º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química. Atividades / Estratégias. Nº aulas previstas. Avaliação

Ciclo: 3º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química. Atividades / Estratégias. Nº aulas previstas. Avaliação código 171608 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. DOMINGOS JARDO Direção Regional de Educação de Lisboa Ciclo: º Ano: 7º Disciplina: Físico-Química Conteúdos I - O Universo 1. O que existe no Universo 1.1 Estrutura

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR COMET Professor: Ar úmido A água está presente em certo grau em toda atmosfera em três estados: sólido, líquido e gasoso. O estado gasoso, ou vapor de água atmosférico

Leia mais

Sistema de Arrefecimento dos Motores. Sistemas auxiliares dos motores de combustão interna

Sistema de Arrefecimento dos Motores. Sistemas auxiliares dos motores de combustão interna Sistema de Arrefecimento dos Motores Sistemas auxiliares dos motores de combustão interna SISTEMA DE ARREFECIMENTO O sistema de arrefecimento é um conjunto de dispositivos eletromecânicos Tem como função

Leia mais

Raquel P. F. Guiné ESAV

Raquel P. F. Guiné ESAV OS PROCESSOS nas INDÚSTRIAS ALIMENTARES Raquel P. F. Guiné ESAV OS PROCESSOS nas INDÚSTRIAS ALIMENTARES Raquel P. F. Guiné Edição Edição de autor Coordenação editorial Raquel Guiné, ESAV Composição Raquel

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo IV Aula 04 Isolamento térmico AQUECIMENTO DE TUBULAÇÕES Motivos Manter em condições de escoamento líquidos de alta viscosidade ou materiais que sejam sólidos

Leia mais

1 Introdução simulação numérica termoacumulação

1 Introdução simulação numérica termoacumulação 22 1 Introdução Atualmente o custo da energia é um dos fatores mais importantes no projeto, administração e manutenção de sistemas energéticos. Sendo assim, a economia de energia está recebendo maior atenção

Leia mais

Operação Unitária de Centrifugação

Operação Unitária de Centrifugação UFPR Setor de Ciências da Saúde Curso de Farmácia Disciplina de Física Industrial Operação Unitária de Centrifugação Prof. Dr. Marco André Cardoso Centrifugação Operação unitária com a principal finalidade

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 5

Balanço de Massa e Energia Aula 5 Balanço de Massa e Energia Aula 5 Solubilidade, Saturação e Cristalização. Solubilidade: A solubilidade de um sólido (soluto) em uma solução é a quantidade máxima desta substância que pode ser dissolvida

Leia mais

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

Evaporadores. Ciclo de refrigeração

Evaporadores. Ciclo de refrigeração Evaporadores Ciclo de refrigeração Evaporadores Função Extrair calor do meio a ser resfriado (ar, água ou outra substância). Processo Mudança de estado do gás refrigerante, da fase líquida para a fase

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1

c = c = c =4,20 kj kg 1 o C 1 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE INTERMÉDIO - 2014 (VERSÃO 1) GRUPO I 1. H vap (H 2O) = 420 4 H vap (H 2O) = 1,69 10 3 H vap (H 2O) = 1,7 10 3 kj kg 1 Tendo em consideração a informação dada no texto o calor

Leia mais

Funcionamento de uma Torre de Resfriamento de Água

Funcionamento de uma Torre de Resfriamento de Água Funcionamento de uma Torre de Resfriamento de Água Giorgia Francine Cortinovis (EPUSP) Tah Wun Song (EPUSP) 1) Introdução Em muitos processos, há necessidade de remover carga térmica de um dado sistema

Leia mais

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico

Leia mais

Aula 2: Calorimetria

Aula 2: Calorimetria Aula 2: Calorimetria Imagine uma xícara de café quente e uma lata de refrigerante gelada em cima de uma mesa. Analisando termicamente, todos nós sabemos que com o passar do tempo a xícara irá esfriar e

Leia mais

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO

JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO www.sinto.com.br JATEAMENTO - INTRODUÇÃO APLICAÇÃO O Jateamento com abrasivo é um método de trabalho a frio que consiste no arremesso de partículas contra uma determinada superfície, a elevadas velocidades,

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Campus Valença Propriedades da matéria e mudanças de estado físico Professor: José Tiago Pereira Barbosa 1 Propriedades da Matéria A matéria é

Leia mais

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO 4.1 O Processo da Evaporação Para se entender como se processa a evaporação é interessante fazer um exercício mental, imaginando o processo

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

Purgadores da JEFFERSON

Purgadores da JEFFERSON Purgadores da JEFFERSON Purgador Termostasticos Purgador Bimetalico Purgador Balde Invertido Purgador de Boia Purgador Termodinâmico O que é Purgador? Purgadores são válvulas automáticas que abrem para

Leia mais

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados

Melhorar A Eclodibilidade De Ovos Armazenados Melhorar A Eclodibilidade MELHORAR A ECLODIBILIDADE USANDO PERÍODOS DE INCUBAÇÃO CURTOS DURANTE A ARMAZENAGEM DE OVOS (SPIDES) 09 Ovos armazenados por longos períodos não eclodem tão bem quanto os ovos

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO Há certos parâmetros que são desejados em todos os tipos de equipamentos de processo, como: FUNCIONALIDADE EFICÁCIA CONFIABILIDADE

Leia mais

A Matéria e Diagrama de Fases. Profº André Montillo www.montillo.com.br

A Matéria e Diagrama de Fases. Profº André Montillo www.montillo.com.br A Matéria e Diagrama de Fases Profº André Montillo www.montillo.com.br Substância: É a combinação de átomos de elementos diferentes em uma proporção de um número inteiro. O átomo não é criado e não é destruído,

Leia mais

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA A matéria pode se apresentar em diferentes estados físicos, como sólido, líquido e gasoso. Algumas propriedades da matéria dependem de seu estado físico. O estado sólido Em determinada

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Início 15.09.11 03.01.12 10.04.12 Final 16.12.11 23.03.12 08.06.12 Interrupções - 20 22 Fev 2012 -

Início 15.09.11 03.01.12 10.04.12 Final 16.12.11 23.03.12 08.06.12 Interrupções - 20 22 Fev 2012 - TOTAL Outras Atividades Tema B: Terra em Transformação Tema A: Terra no Espaço Departamento de Matemática e Ciências Experimentais PLANIFICAÇÃO 7º Ano de Ciências Físico-Químicas Ano Letivo 2011 / 2012

Leia mais

3 conversão térmica da energia solar ÍNDICE

3 conversão térmica da energia solar ÍNDICE ÍNDICE balanço de energia -2 ganho térmico - perdas térmicas -4 aplicações -7 para saber mais... -8-1 balanço de energia A consiste na absorção de radiação numa superfície absorsora e na transferência

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 32

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 32 AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 32 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ANO DO ENSINO MÉDIO OBJETIVO Diversos experimentos, usando principalmente água e materiais de fácil obtenção, são

Leia mais

Atlas Copco. Secadores de ar comprimido por refrigeração. FX1-16 60 Hz

Atlas Copco. Secadores de ar comprimido por refrigeração. FX1-16 60 Hz Atlas Copco Secadores de ar comprimido por refrigeração FX1-16 60 Hz Capacidade total, responsabilidade total A Atlas Copco fornece ar comprimido de qualidade para garantir uma excelente produtividade.

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Áreas de oportunidade para melhorar a eficiência na distribuição de frio Isolamento das tubulações

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 4

Balanço de Massa e Energia Aula 4 Gases e Vapores Na maioria das pressões e temperaturas, uma substância pura no equilíbrio existe inteiramente como um sólido, um líquido ou um gás. Contudo, em certas temperaturas e pressões, duas ou mesmo

Leia mais

Secador e filtros para ar e gases. Garantia de ar comprimido puro e seco, aumento de produtividade e melhora na qualidade do ar na linha de produção.

Secador e filtros para ar e gases. Garantia de ar comprimido puro e seco, aumento de produtividade e melhora na qualidade do ar na linha de produção. Secador e filtros para ar e gases Garantia de ar comprimido puro e seco, aumento de produtividade e melhora na qualidade do ar na linha de produção. Secador e filtros para ar e gases Garantia de ar comprimido

Leia mais

ESTADOS DA MATÉRIA. O átomo é composto por outras partículas ainda menores.

ESTADOS DA MATÉRIA. O átomo é composto por outras partículas ainda menores. ESTADOS DA MATÉRIA A matéria que temos a nossa volta é formada de moléculas que são constituídas por átomos. Uma combinação destes átomos forma as substâncias que conhecemos, porém, devemos salientar que

Leia mais

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO Juntas com excelentes propriedades mecânicometalúrgicas Altas taxas de deposição Esquema básico do processo 1 Vantagens do processo Pode-se usar chanfros com menor área de metal

Leia mais

DEFUMAÇÃO. Aplicação da defumação. Defumação: DEFUMAÇÃO. Efeito conservante da defumação MECANISMO DE AÇÃO DA FUMAÇA

DEFUMAÇÃO. Aplicação da defumação. Defumação: DEFUMAÇÃO. Efeito conservante da defumação MECANISMO DE AÇÃO DA FUMAÇA FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFMG DEPARTAMENTO DE ALIMENTOS ALM024- Processamento de Alimentos DEFUMAÇÃO Accácia Júlia Guimarães Pereira Messano 2011 Defumação: alimentícios Defumação aplicação da fumaça aos

Leia mais

A psicrometria é a parte da termodinâmica que tem por objetivo o estudo das propriedade do ar úmido.

A psicrometria é a parte da termodinâmica que tem por objetivo o estudo das propriedade do ar úmido. 16 3 PSICROMETRIA A psicrometria é a parte da termodinâmica que tem por objetivo o estudo das propriedade do ar úmido. 3.1 CARTA PSICROMÉTRICA É um ábaco que permite representar graficamente as evoluções

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos: UMIDADE EM ALIMENTOS Umidade, ou teor de água, de um alimento constitui-se em um dos mais importantes e mais avaliados índices em alimentos. É de grande importância econômica por refletir o teor de sólidos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? 1 T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? A temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. Ela caracteriza, portanto, o estado térmico de um corpo.. Podemos medi la

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

Refrigerador Frost Free

Refrigerador Frost Free GUIA RÁPIDO Comece por aqui Se você quer tirar o máximo proveito da tecnologia contida neste produto, leia o Guia Rápido por completo. Refrigerador Frost Free Frost Free Seu refrigerador usa o sistema

Leia mais

A TECNOLOGIA APLICADA EM TUBOS E PERFIS WWW.STARTECNOLOGIA.COM.BR. FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES

A TECNOLOGIA APLICADA EM TUBOS E PERFIS WWW.STARTECNOLOGIA.COM.BR. FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES 1 FERRITES Os ferrites são produzidos com óxido de ferro, cobalto, níquel, manganês e zinco. Após misturados são prensados de acordo com o perfil desejado. É sinterizado

Leia mais

Sólidos, líquidos e gases

Sólidos, líquidos e gases Mudanças de fase Sólidos, líquidos e gases Estado sólido Neste estado, os átomos da substâncias se encontram muito próximos uns dos outros e ligados por forças eletromagnéticas relativamente grandes. Eles

Leia mais