Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN

Transcrição

1 O cenário da formação em saúde no Brasil: a informação como subsídio para o planejamento de RHS Celia Regina Pierantoni PCR. Pós-doutora em Saúde coletiva. Professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tania França Doutora em Saúde coletiva. Professora adjunta do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Dayane Nunes Nascimento Acadêmica de Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de iniciação científica PIBIC na Estação de Trabalho IMS/UERJ, da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Carinne Magnago Mestre em Saúde coletiva. Pesquisadora na Estação de Trabalho IMS/UERJ, da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Rômulo Gonçalves de Miranda Acadêmico do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de iniciação científica na Estação de Trabalho IMS/UERJ, da Rede de Resumo Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Ana Claudia Pinheiro Garcia Doutora em Saúde coletiva. Pesquisadora na Estação de Trabalho IMS/UERJ, da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Trabalho realizado na Estação de Trabalho IMS/UERJ, da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde. Correspondência: Tania França taniaf@ims.uerj.br Rua São Francisco Xavier, 524, 7º andar, Bloco E, sala Maracanã. Rio de Janeiro, RJ. CEP: Telefone: (21) A análise das condições de oferta de trabalhadores para o setor saúde é uma necessidade cada vez mais percebida por planejadores e gestores. Estudos sobre a oferta do sistema educativo na área da saúde tem o objetivo de acompanhar tendências, identificar distorções e propor novos desenhos para a formação em saúde. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar a formação em saúde no Brasil utilizando dados secundários fornecidos pelo Ministério da Educação e processados pelo SIGRAS, ferramenta desenvolvida pela Estação de Trabalho IMS/UERJ da Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde, no período de 2000 a Constitui-se de pesquisa descritiva com cruzamento de diferentes variáveis educacionais das profissões da saúde. Os resultados apontam que o sistema de educação superior do País, no que se refere a essas profissões caracteriza-se pelo crescimento da oferta de cursos e vagas e a predominância de participação importante do segmento privado. Conclui-se que a análise da oferta das graduações em saúde possa ser útil para examinar a oferta e a tendência da formação de profissionais em saúde contribuindo para o seu planejamento e ordenamento. Descritores: Educação Superior, Recursos Humanos em Saúde, Formação de Recursos Humanos, Sistemas de Informação, Mercado de Trabalho. 1

2 Introdução A informação técnico-científica configura-se como um recurso básico da saúde coletiva na medida em que possibilita o conhecimento dos determinantes sociais de saúde, atua como instrumento de análise da produção de ações sanitárias bem como ferramenta de apoio decisório para a (re)planejamento do modelo assistencial 1,2. Em um mundo em constante crescimento e avanço tecnológico, a modernização das atividades tornou-se importante para qualquer área, seja ela privada ou pública. O acesso rápido às informações e a transmissão de conhecimento são resultados diretos dos avanços tecnológicos. Nesse sentido, os sistemas de informação na área de saúde são importantes ferramentas para o gerenciamento das ações. Tais sistemas têm basicamente o objetivo de aquisição do conhecimento que deve fundamentar as atividades dos serviços. A avaliação dos recursos humanos disponíveis, por exemplo, serve como um norteador para todo o trabalho a ser realizado. A comunidade global em saúde pública tem crescentemente reconhecido que as contribuições para o processo de tomada de decisão, sob a forma de conhecimento baseado em evidências, são menores do que deveriam ser. Ao mesmo tempo, existem lacunas na disponibilidade de informações em saúde, especialmente referentes à força de trabalho. A evidente atual fragilidade gerencial de recursos humanos em saúde (RHS), consequência dos desafios gerenciais variados e complexos, sobretudo no que compete a inserção de trabalhadores no serviço, sua distribuição e fixação, tem demandado cada vez mais, análises das condições da oferta de força de trabalho em saúde que subsidiem o planejamento do setor, onde se observam problemas com a disponibilidade de profissionais para o mercado de trabalho (formação). Nesse cenário, a Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde (RORHES), iniciativa da Organização Pan-americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) em parceria com o Ministério da Saúde, têm contribuído de forma importante na melhoria da informação e do conhecimento, e é considerada, portanto, recurso estratégico para a produção, intercâmbio e utilização de informações e evidências sobre a força de trabalho, no processo de implementação e monitoramento das políticas de gestão do trabalho e educação na saúde. Desde a sua criação, em 1999, o observatório do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) vem elaborando sistemas informacionais para apoio à gestão de RHS, dentre eles o Sistema de Informação das Graduações em Saúde (SIGRAS) 1. Este processa dados sobre as graduações da saúde, estruturando informações e possibilitando uma visualização focal e personalizada sobre a quantidade de cursos, vagas, matrículas, ingressos e concluintes, bem como a natureza jurídica (público e privado) dessas instituições de ensino

3 O mapeamento da formação de recursos humanos para a saúde é uma ferramenta importante e crucial para o conhecimento da realidade e para a busca do equacionamento das assimetrias entre a oferta de profissionais e a distribuição de postos de trabalho do setor que, há longo tempo, vem preocupando educadores, pesquisadores, planejadores e formuladores de políticas públicas para a área da saúde. As apreensões no que se refere à falta de médicos no sistema público de saúde, no aumento das filas de espera, e no aumento das denúncias midiáticas dos erros dos profissionais de saúde e do cenário caótico do sistema nacional de saúde, tem demandado estudos mais aprofundados sobre a formação em saúde. Neste contexto, o presente estudo objetiva discutir sinteticamente, para o período de 2000 a 2010, o panorama nacional as graduações em saúde, quais sejam: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional 2. Material e Métodos Trata-se de um estudo exploratório de caráter descritivo e abordagem qualitativa, que pretende, por meio de dados secundários, expor as principais características do cenário da formação em saúde. Os dados analisados foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do Ministério da Educação (MEC) 3 e processados a partir do SIGRAS, ferramenta on-line que gerencia o Diretório de Instituições de Ensino Superior da área da saúde. O sistema permite filtragens por categoria administrativa e organização acadêmica (faculdade, centro universitário, centro de educação tecnológica e universidade), segundo estados e grandes regiões do país. Possibilita ainda, o cruzamento de variáveis selecionadas e a busca de dados específicos, permitindo, por exemplo, verificar se uma região específica carece, ou não, de determinado grupo de profissionais. Sem pretender ser conclusivo, o estudo destaca, por meio de estatística descritiva com uso de gráficos, tendências observadas ao longo dos últimos dez anos ( ), as quais estão relacionadas à oferta de cursos, vagas e egressos das graduações de saúde segundo a natureza jurídica das instituições. Resultados Panorama Geral no Brasil O sistema de ensino superior no Brasil é predominantemente privado, das Instituições de Ensino Superior (IES) do país, (88%) são privadas (INEP, 2011). Em relação aos cursos de graduação, dados 2 Categorias profissionais de saúde relacionadas na Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 287, de 08 de outubro de O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), constitui se em importante instrumento de obtenção de dados para a geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, bem como os estudos acadêmicos e a gestão das instituições de ensino. O Censo coleta informações sobre as Instituições de Educação Superior (IES), os cursos de graduação e sequenciais de formação específica e sobre cada aluno e docente, vinculados a esses cursos. 3

4 do Censo da Educação Superior de 2010 revelam que dos cursos (presenciais e a distância) existentes no Brasil, 69% (n=20.262) pertencem ao setor privado. A predominância de instituições e de cursos privados também é observada na área da saúde, principalmente nos cursos de biomedicina, fisioterapia e psicologia. Do total de IES do país (n=1.034) que oferecem cursos de graduação em saúde, 76% pertencem ao setor privado, e são responsáveis por 70% dos cursos (n=3.405) no Brasil, como aponta a Tabela 1. Tabela 1- Instituições e cursos da área da saúde segundo natureza jurídica, Brasil Setor Instituições Cursos N % N % Publico Privado Total Fonte: INEP/MEC, SIGRAS/Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH, 2011 Cursos de graduação em saúde Em 2010, o sistema educativo brasileiro ofertava cursos na área da saúde, indicando uma variação positiva em relação ao ano de 2000 e uma tendência de crescimento. O incremento do número de cursos, observado no período, foi de 262%. Verifica-se que apesar do crescimento de 188% no número de cursos oferecidos pelo setor público entre os anos de 2000 e 2010, este seguimento diminuiu sua participação, que de 38% no ano 2000 caiu para 30% em Com uma maior rede de cursos, o setor privado obteve um crescimento de 307% no mesmo período, e foi responsável por 70% do número total de cursos no ano de Tabela 2 Evolução do número de cursos de graduação da área da saúde por natureza jurídica Brasil Natureza Jurídica Privado Público Total Fonte: INEP/MEC, SIGRAS/Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH, 2011 Em relação a participação de cada graduação em função da oferta de cursos em saúde no país no período , observa-se que no ano 2000 a graduação de ciências biológicas (15,8%) era a que tinha a maior participação enquanto o curso de biomedicna (0,4%) a menor. Em 2010, as graduações de enfermagem (15,2%) e de educação física (12,8%) foram as que concentraram um maior percentual da oferta de cursos. 4

5 O curso de terapia ocupacional, por sua vez, além de diminuir sua participação (1,1%), passou a concentrar a menor oferta. Gráfico 1 - Distribuição dos cursos de graduação em saúde nos anos 2000 e Serviço Social Odontologia Medicina Veterinária Fonoaudiologia Farmácia Educação Física Biomedicina 1,1 1,8 6,5 6,2 0,8 9,0 4,0 9,1 6,7 6,5 3,4 6,2 3,7 6,7 1,9 4,8 9,7 11,1 7,4 8,8 11,7 15,2 5,2 12,8 12,2 15,8 0,4 3, Fonte: INEP/MEC, SIGRAS/Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH, 2011 A oferta de cursos não está distribuída uniformemente pelo país. Os dados confirmam a tendência das regiões sul e sudeste de concentrarem cerca de 70% do total de cursos de graduação em saúde. Porém, cabe destaque para o expressivo aumento percentual das regiões norte (529%) e nordeste (425%) que ampliaram de 57 para 359 e de 172 para 904, respectivamente, o quantitativo de cursos na última década. Oferta de vagas No ano 2000, o país ofertava vagas de graduação em saúde, em 2010 esse quantitativo passou para , o que corresponde a um aumento de 326% na oferta. O incremento observado no período é predominantemente do seguimento privado que obteve um aumento de 4007% na oferta de vagas do país. A participação do seguimento público no número de vagas disponíveis em 2010 foi de apenas 23%. A distribuição da oferta de vagas por curso de graduação, aponta que os cursos de fonoaudiologia (51%) e de odontologia (54%) foram os que obtiveram o menor incremento. O curso de biomedicina destaca-se pelo seu expressivo aumento no período (3.470%). Tabela 3- Variação percentual da oferta de vagas por curso de graduação em saúde no período de 2000 a Vagas Graduação % Biomedicina Ciências Biológicas

6 Educação Física Enfermagem Farmácia Fisioterapia Fonoaudiologia Medicina Medicina Veterinária Nutrição Odontologia Psicologia Serviço Social Terapia Ocupacional Total Fonte: INEP/MEC, SIGRAS/Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH, 2011 A evolução da distribuição regional do número de vagas dos cursos de graduação em saúde também é desigual no país. A região sudeste mantém o maior número de vagas em comparação com as demais regiões, de modo que, em 2010, concentrou 63% das vagas disponíveis no país. A região nordeste apresentou uma tendência crescente, apresentando em 2010 uma variação positiva de 580%. Egressos das Graduações em Saúde A análise do número de concluintes das graduações em saúde reflete a tendência observada em relação aos cursos e vagas e aponta para um aumento significativo de profissionais da saúde no período considerado. No ano 2000 o país formou profissionais, em 2010 se observou um crescimento expressivo de 280% correspondente a profissionais da saúde. A participação da esfera pública em relação à oferta de profissionais no ano de 2000 era de 47%. No ano de 2010, a predominância do setor privado na formação de profissionais de saúde, foi responsável por 75% (n= ) dos graduandos em saúde, enquanto que o setor público foi responsável por apenas 25% (n=51.388) dos concluintes. No que diz respeito aos egressos, nota-se para o ano de 2010, o aumento do quantitativo de concluintes em relação ao ano de 2000, ainda que os números apresentados não espelhem o crescimento total de cursos e vagas. Tabela 4 Variação percentual de concluintes dos cursos de graduação em saúde no período de 2000 e Graduação Concluintes % Biomedicina

7 Ciências Biológicas Educação Física Enfermagem Farmácia Fisioterapia Fonoaudiologia Medicina Medicina Veterinária Nutrição Odontologia Psicologia Serviço Social Terapia Ocupacional Total Fonte: INEP/MEC, SIGRAS/Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH, 2011 Em relação à distribuição de concluintes pelas regiões do Brasil, no período , possui uma evolução desigual. O número de concluintes no ano de 2010 foi maior na região sudeste, seguida das regiões nordeste e sul. A região sudeste é responsável por 53,7% dos concluintes da área da saúde. Destaca-se, porém que a região nordeste apresenta uma tendência crescente na participação de egressos de saúde apresentando um aumento na sua participação de 14%, em 2000, para 18%, em Considerações Os resultados apontam que o sistema de educação superior do País, no que se refere às profissões da área da saúde, caracteriza-se pelo crescimento da oferta de cursos e vagas, e a predominância de participação do segmento privado. No Brasil, em que pese estar havendo uma expansão do ensino superior em saúde de forma bastante acentuada, as desigualdades de oferta no sistema educativo para a formação profissional na saúde, tanto quantitativas (exemplificada por sua concentração regional) quanto qualitativas (o que demonstra a proliferação desordenada de cursos em determinadas áreas de formação e dependências administrativa), constituem-se em graves problemas no âmbito dos Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde. O movimento de expansão tem sido verificado principalmente por Instituições privadas, onde o número de vagas cresceu 372% no período 2000/2010, bem acima do observado no setor público (179%). De maneira geral o estudo demonstrou que a formação em saúde pelas instituições de ensino, públicas e privadas, no país, no período destacado, apresentou as seguintes tendências: forte crescimento na oferta de cursos no país e no estado do Rio de janeiro; responsabilidade da iniciativa privada pelo forte crescimento da oferta de cursos; decréscimo do número de concluintes nas instituições de ensino públicas; liderança da 7

8 região Sudeste em números absolutos de cursos, vagas e concluintes no país; significativo crescimento do ensino, apresentando um aumento no número de vagas e de concluintes e; o número de vagas ofertadas, é superior ao de egressos. De acordo com Barros i, a gerência de sistemas e serviços de saúde, assim como, o planejamento de ações e os programas, dependem de informações relevantes e de qualidade para sua execução de forma eficaz. Podemos afirmar que essa necessidade se dá em todos os níveis, de forma que a disponibilidade de informações de âmbito nacional é tão importante quanto às de âmbito local. As análises contidas neste trabalho permitem apoiar o processo de conhecimento, via o acesso, a análise e o acompanhamento das graduações da saúde. Portanto, considera-se que a análise da oferta das graduações em saúde, em conjunto com outras fontes de informação, possa ser útil para examinar a oferta e a tendência da formação de profissionais em saúde contribuindo para o seu planejamento e ordenamento. A formação de profissionais de nível superior nas graduações de saúde mostra-se como um campo que merece um acompanhamento mais próximo dos órgãos responsáveis pelas políticas públicas em saúde. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam não só aprimorar as fontes de informação e aperfeiçoar a tecnologia utilizada; com também para disseminar informações e evidências para a formulação das políticas de formação em saúde. Referências Bibliográficas 1. Carvalho AO, Eduardo MBP. Sistemas de Informação em Saúde para Municípios. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998, vol Barbosa DCM, Foster AC. Sistemas de Informação em Saúde: a perspectiva e a avaliação dos profissionais envolvidos na Atenção Primária à Saúde de Ribeirão Preto, São Paulo. Cad. Saúde Colet., 2010, Rio de Janeiro, 18(3): Magnago C. A gestão do trabalho na Estratégia Saúde da Família em municípios do Estado do Rio de Janeiro com mais de 500 mil habitantes: o caso do Rio de Janeiro e Duque de Caxias [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Fontes A, Chermont I. As Condições da Saúde no Estado do Rio de Janeiro. Análise do Rio de Janeiro a partir do Atlas de Desenvolvimento Humano. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da educação superior Brasília: Ministério da Educação,

9 6. Pierantoni CR et al. Formação, regulação profissional e mercado de trabalho em saúde. In: Fundação Oswaldo cruz. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; p Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Presença do Estado no Brasil. Comunicados do IPEA, nº 129. Brasília: Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; 10 de janeiro de Conselho Federal de Medicina. Demografia Médica no Brasil: dados gerais e descrições de desigualdades. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e Conselho Federal de Medicina, Barros AJD. São grandes os desafios para o Sistema Nacional de Informações em Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2006; 11(4): Ney MS. NEY, Márcia Silveira. Condições de fixação do médico no Programa Saúde da Família [Dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá; Campos CVA, Malik AM. Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família. Rev. Adm. Pública. 2008;42(2): Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. A formação em Medicina e o número de médicos no Brasil. Nota de repúdio. São Paulo: CREMERJ; publicada em 15 de julho de Pierantoni, CR (coord.). Empregabilidade e trabalho dos enfermeiros no Brasil. Relatório de pesquisa. Estação de Trabalho Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro da Rede de Observatório de Recursos Humanos em Saúde Póvoa L, Andrade MV. Distribuição geográfica dos médicos no Brasil: uma análise a partir de um modelo de escolha locacional. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(8): , ago, Girardi SN (Org.). Avaliação nacional da demanda de médicos especialistas percebida pelos gestores de saúde. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina, Núcleo de Educação em Saúde Coletiva - Nescon, Haddad AE, Morita MC, Pierantoni CR, Brenelli SL, Passarella T, Campos FE. Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a Rev. Saúde Pública June; 44(3): Pierantoni CR, Varella TC, Santos MR, França T, Garcia AC. Gestão do trabalho e da educação em saúde: recursos humanos em duas décadas do SUS. Physis. 2008;18(4):

10 i Barros AJD. São grandes os desafios para o Sistema Nacional de Informações em Saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2006, vol.11, n.4, pp