Anatomia óssea do pé.

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1 2010 Anatomia óssea do pé A estrutura óssea do pé é composta de diversos ossos e articulações, facilitando sua adaptação aos diferentes tipos de terrenos. Sua construção em arco distribui adequadamente as cargas recebidas. Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Apoio: Instituto de Imagem em Saúde - CIMAS 6/9/2010

2 1. FUNCIONALIDADE DO PÉ O pé possui funções importantes como suportar o peso e servir como alavanca para impulsionar o corpo. A construção do pé com vários ossos e articulações, permite a adaptação do pé aos tipos de superfícies, além de aumentar sua ação propulsora. 2. ESQUELETO DO PÉ O esqueleto do pé é formado pelos ossos tarsais, metatarsais e falanges. Quase todos os ossos se unem por articulações sinoviais, conferindo mobilidade necessária para se adaptar a forças longitudinais aplicadas sobre o pé e, se moldar aos diferentes tipos de superfícies durante a marcha. Os ossos do tarso (do grego tarso = superfície plana) a palavra era usada para uma série de estruturas planas. Hipócrates usava a expressão tarsós podós = planta do pé. Galeno utilizou o termo para o esqueleto, envolvendo apenas os ossos cuneiformes e cubóide como parte do tarso. São ossos pares e curtos, totalizando sete ossos em cada pé. O tálus (do latim talus = tornozelo, dado de jogar), articula-se, proximalmente, com a face inferior da tíbia e, as porções articulares dos máléolos (lateral e medial faces articulares), constituindo a articulação talocrural (tornozelo). O tálus repousa sobre o calcâneo. É dividido em três principais porções: tróclea (face articular para o tornozelo), colo (região estreita) e a cabeça (porção que se articula com o navicular). O calcâneo (do latim calx = calcanhar), utilizado por Celso para designar o osso calcâneo. É o maior osso do tarso. Recebe toda a carga proveniente do corpo. Articula-se com os ossos: tálus, navicular e cubóide. Recebe a inserção do músculo tríceps sural (tendão do calcâneo, denominado antigamente como tendão de Aquiles ). Osso cubóide( do grego kúbus = cubo, óides = forma de) articula-se com o calcâneo, navicular e com a base do IVº e Vº metatarsais. Osso navicular (do latim navícula = diminutivo de navio) articula-se com a cabeça do tálus, cubóide e os três cuneiformes. Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 2

3 Ossos cuneiformes (do latim cuneus = cunha, formis = forma de), são nomeados no sentido transversal, sendo, cuneiforme medial, intermédio e lateral. Os cuneiformes se articulam com o osso navicular e com a base do Iº, IIº e IIIº metatarsais. Ossos metatarsais (do grego meta = depois)são em número de cinco ossos, numerados de medial para lateral (desta forma, o Iº está no hálux). São ossos longos e podemos identificar três regiões: base, corpo e cabeça. As bases dos ossos metatarsais se articulam com os ossos tarsais. A base do Iº metatarso se articula com o cuneiforme medial, a base do IIº metatarso se articula com o cuneiforme intermédio, a base do IIIº metatarso se articula com o cuneiforme lateral e, as bases do IVº e Vº metatarsais se articulam co m o osso cubóide (nessa descrição não estamos levando em consideração a articulação entre as bases dos ossos metatarsais e, por motivos didáticos também não descrevemos detalhadamente as articulações entre base dos metatarsos (IIº e IIIº com os ossos cuneiformes). As cabeças dos ossos metatarsais se articulam com a base das falanges proximais, constituindo a articulação metatarsofalangiana. Comumente, na cabeça dos Iº metatarsos estão localizados dois ossos supranumerários, os ossos sesamóides lateral e medial. Em alguns casos a tuberosidade do Vº metatarsal pode desenvolver-se separado, imerso no tendão do músculo fibular longo, formando um osso sesamóide, denominado de osso de Vesalius. As falanges (do grego phalanx = tropa de soldados). A phalanx era uma formação de infantaria grega em fileiras. Aristóteles utilizou o termo para os ossos dos dedos, devido sua disposição em fileiras. São em número de 14 falanges em cada pé formando o esqueleto dos dedos, divididas em proximais, médias e distais, com exceção no hálux (formado pelas falanges proximal e distal). As falanges possuem uma base (articulada com o osso metatarsal correspondente), um corpo e uma tróclea (articula-se com a base da próxima falange correspondente). As articulações entre as falanges são denominadas de articulações interfalangianas (proximal e distal, exceto no hálux). Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 3

4 Vista superior do pé direito 3. DIVISÃO CLÍNICA DO ESQUELETO DO PÉ Clinicamente o pé é dividido em três porções: retropé, mediopé e antepé. O retropé: formado pelos ossos tálus e calcâneo. A articulação entre o tálus e calcâneo é denominada de articulação subtalar (articulação de Choupart). O mediopé: formado pelos ossos navicular, cubóide e cuneiformes medial, intermédio e lateral. A principal articulação é entre os ossos navicular (do mediopé) com o tálus e calcâneo (retropé), denominada de articulação taluscalcâneonavicular (local onde tem grande mobilidade para os movimentos de inversão e eversão do pé). O antepé: constituído pelos metatarsos e falanges. A articulação entre o mediopé e antepé, articulação tarsometatarsal, também é conhecida como articulação de Lisfranc. Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 4

5 4. ARCOS DO PÉ Os ossos do pé formam arcos de sustentação e distribuição do peso corpóreo, são divididos em três arcos: longitudinal medial, longitudinal lateral e transversal. O arco longitudinal medial: formado pelos ossos calcâneo, tálus, navicular, Iº e IIº metatarsos. O arco longitudinal lateral: formado pelos ossos calcâneo, cubóide, IIIº, IVº e Vº metatarsos. O arco transversal: constituído pelos ossos cuneiformes (medial, intermédio e lateral), cubóide e base dos cinco ossos metatarsais. Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 5

6 4. ANATOMIA RADIOGRÁFICA DO PÉ Radiografia em perfil do pé. Fonte: Legenda: 1- tróclea do tálus; 2- colo do tálus; 3- cabeça do tálus; 4- sustentáculo do tálus; 5- calcâneo; 6- navicular; 7- cubóide; 8- cuneiformes; 9- base do metartarso; 10- corpo do metatarso; 11- cabeça do metatarso; 12- osso sesamóide; 13- falange proximal; 14- falange distal; seta seio do tarso. Radiografia do pé Fonte: advancedfootandankleclinic.com Legenda: 1- tálus; 2- calcâneo; 3- navicular; 4- cuneiforme medial; 5- cuneiforme intermédio; 6- cuneiforme lateral; 7- cubóide; 8- processo estilóide do Vº metatarso; 9- corpo das falanges; 10- sesamóide; seta osso de Vesalius (sesamóide). Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 6

7 Radiografia do pé Fonte: Legenda: 1- tálus; 2- calcâneo; 3- cubóide; 4-navicular; 5- tuberosidade do osso navicular; 6- cuneiforme medial; 7- cuneiforme intermédio; 8-cuneiforme lateral; 9- tuberosidade do Vº metatarsal; 10- corpo do Iº metatarsal; 11- sesamóide medial; 12- sesamóide lateral; 13- falange proximal do Iº dedo. Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 7

8 5. REFERÊNCIAS DI DIO, John Alphonse Liberato. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. São Paulo: Atheneu, DRAKE, Richard L; VOGL, Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray: anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, FERNANDES, Geraldo José Medeiros. Eponímia: glossários de termos epônimos em anatomia. Etimologia: dicionário etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J; O RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GOSS, Charles Mayo. Gray Anatomia. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F. Clinically Oriented Anatomy. 5.ed. Toronto: Lippincott Williams & Wilkins, PETROIANU, Andy. Anatomia Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SNELL, Richard S. Anatomia Clínica para Estudantes de Medicina. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, TESTUT, Léo. Tratado de Anatomia Humana. Barcelona: Salvat, WILLIAMS, Peter L; WARWICK, Roger; DYSON, Mary; BANNISTER, Lawrence H. Gray Anatomia. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, AUTOR: Prof. Me. Leandro Nobeschi Fisioterapeuta Universidade do Grande ABC (UniABC) Tecnólogo em Radiologia Centro Universitário Anhanguera de Santo André (UniA) Mestre em Morfologia Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) nobeschi@institutocimas.com.br Autor: Prof. Me. Leandro Nobeschi Página 8

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