O reconhecimento jurídico da multiparentalidade e seus efeitos

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1 O reconhecimento jurídico da multiparentalidade e seus efeitos Talita Freitas Ávila¹, Mariana Araújo Lobato², Joyceane Bezerra de Menezes³. 1 - Curso de Bacharelado em Direito Universidade de Fortaleza. Estudante pesquisadora do Grupo de Pesquisa Direito Constitucional nas relações privadas. 2 Mestrado em Direito Constitucional, Especialização em Responsabilidade civil e Direito do Consumidor - Universidade de Fortaleza. Estudante pesquisadora do Grupo de Pesquisa Direito Constitucional nas relações privadas. 3 Doutora em Direito. Professora titular do Programa de Pós Graduação em Direito Constitucional Universidade de Fortaleza. Líder do Grupo de Pesquisa Direito Constitucional nas relações privadas. talitaavila9@gmail.com, mari.araujo.lobato@hotmail.com, joyceane@unifor.br Abstract. The new understandings about family relationships makes possible a new understanding of the traditional concept of the family that was based on a patriarchal and biological. Multiparentality is an example of the expression of the reconstitution of families, formed by stepfather/stepmother and stepchildren, and the children coming from the new union. The theme of this paper is about the recognition of multiparentality in contemporary Family Law through the analysis of General Repercussion number 622 of the Federal Supreme Court and the main legal effects arising. Resumo. Os novos entendimentos sobre relações familiares possibilitam uma nova compreensão do conceito tradicional de família, com base patriarcal e biológica. A multiparentalidade é um exemplo de expressão das famílias reconstituídas, formadas por padrasto/madrasta e seus enteados, além dos filhos advindos da nova união. O tema desta pesquisa discute sobre o reconhecimento da multiparentalidade no Direito de Família contemporâneo através da análise da Repercussão Geral 622 do Supremo Tribunal Federal e os principais efeitos jurídicos decorrentes.

2 1. Introdução A noção de família baseada nas relações genéticas, biológicas e decorrentes do casamento civil encontra-se ultrapassada, estando atualmente estruturada e constituída das mais variadas formas, prevalecendo o direito de cada componente, e assim, reconhecendo as variadas relações interpessoais existentes (ABREU, 2014). A possibilidade de reconhecimento da multiparentalidade efetiva o princípio da dignidade da pessoa humana e o respeito ao princípio da afetividade, significando um avanço no Direito de Família brasileiro. A dignidade e a afetividade são fundamentos para que o estado de filiação seja estabelecido, de modo que os institutos relacionados à afirmação de vínculos parentais sejam revisitados, agora alicerçados em base principiológica. Com isso, a Constituição Federal assume a opção pela família socioafetiva e entende-se dessa forma que o vínculo afetivo se sobrepõe ao biológico (KIRCH; COPATTI, 2013). Este trabalho busca explicar os efeitos jurídicos decorrentes do reconhecimento da multiparentalidade em Repercussão Geral pelo Supremo Tribunal Federal. O objetivo desta pesquisa é esclarecer que o vínculo biológico não se sobrepõe ao vínculo afetivo, devendo estes serem estabelecidos de uma forma justa, e em alguns casos, prevalece o vínculo construído na essência pelo afeto. 2. Metodologia A metodologia utilizada baseia-se em um estudo descritivo-analítico. Quanto ao tipo: bibliográfica, mediante explicações embasadas em formato de artigos, livros, revistas e dados oficiais publicados na Internet, que abordem diretamente ou indiretamente o tema em análise. Quanto à utilização e abordagem dos resultados: pura, à medida que terá como único fim a ampliação dos conhecimentos e qualitativa, buscando apreciar a realidade do tema no ordenamento jurídico pátrio. Quanto aos objetivos: descritiva, posto que busca descrever, explicar, classificar e esclarecer o problema apresentado e exploratória, objetivando aprimorar as ideias através de informações sobre o tem em foco. 3. Resultados e Discussão 3.1 O conceito de família e as relações familiares O Código Civil Brasileiro de 1916 solenizou o casamento como instituição, e a lei reproduziu o perfil da família existente: matrimonial, patriarcal, hierarquizada, patrimonial e heterossexual, sendo então reconhecida como família a que fosse constituída pela autorização estatal. O Estado sempre resistiu em reconhecer outros vínculos de convivência sem a sua oficialidade, no entanto, vínculos afetivos à margem do casamento sempre existiram (DIAS,

3 2016). Com a entrada em vigor da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226, houve o reconhecimento de outras entidades familiares e assegurou-as especial proteção do Estado. Ainda que essencial para a existência da sociedade e do Estado, a família teve uma completa reformulação do seu conceito, adquirindo a função instrumental para a melhor realização dos interesses afetivos e existenciais de seus componentes (DIAS, 2016). Nesse contexto de novas relações familiares tem-se a necessidade de flexibilizar o termo que identifica a família atual, de modo a abranger todas as outras formas existentes de constituir família. O elemento que diferencia a família, colocando-a sob a proteção judicial, é a presença de um vínculo afetivo que une pessoas com identidade de projetos de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento mútuo (DIAS, 2016). Através da Lei nº /06 (Lei Maria da Penha), que busca coibir a violência doméstica contra a mulher, em seu artigo 5º, inciso terceiro, restou definido como família qualquer relação íntima de afeto, sendo então família um grupo social fundado essencialmente nos laços de afetividade (LÔBO, 2002). A multiparentalidade configura-se na possibilidade jurídica de conferir ao genitor biológico e ao genitor afetivo de invocarem os princípios da dignidade humana e da afetividade para garantir a manutenção ou o estabelecimento de vínculos parentais (ALMEIDA, 2013). Ao invés de proteger o patrimônio, passou-se a prevalecer o direito dos indivíduos, reconhecendo as relações interpessoais existentes na sociedade. 3.2 Repercussão Geral 622, STF Em recente julgado no Supremo Tribunal Federal, por maioria de votos, os ministros negaram provimento ao Recurso Extraordinário , reconhecendo a repercussão geral do tema, em que um pai biológico recorreu contra o acórdão que estabeleceu sua paternidade, com efeitos patrimoniais, independentemente do vínculo com o pai socioafetivo (STF, 2016). O relator, ministro Luiz Fux, considerou que o princípio da paternidade responsável impõe que tanto os vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os envolvidos, quanto os vínculos originados da ascendência biológica, devem ser acolhidos pela legislação, e que não há impedimento do reconhecimento simultâneo de ambas as formas de paternidade, desde que seja este o interesse do filho. Destacou ainda que o reconhecimento no ordenamento jurídico de modelos familiares diferentes do tradicional não cabe optar por filiação afetiva e biológica, quando o melhor interesse do filho for o reconhecimento jurídico de ambos os vínculos (STF, 2016). Ao final de seu voto, o relator propôs a seguinte tese para aplicação em casos semelhantes: A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com todas as

4 suas consequências patrimoniais e extrapatrimoniais (RE SC, rel. Luiz Fux, , v. u., DJ , p. 19). Desta forma, o STF reconheceu o instituto da paternidade socioafetiva, ainda que esteja diante da inexistência de registro; afirmou que não há hierarquia entre a paternidade socioafetiva e a paternidade biológica; e possibilitou a multiparentalidade. 3.3 Efeitos do reconhecimento da multiparentalidade A multiparentalidade é uma forma de reconhecer no âmbito jurídico o que já acontece na realidade fática, afirmando a existência do direito de convivência familiar que a criança e o adolescente exercem pela paternidade biológica conjuntamente com a paternidade socioafetiva (ABREU, 2014). O primeiro efeito se dá na relação de parentesco/filiação, estendendo o vínculo aos demais graus e linhas de parentesco, produzindo efeitos patrimoniais e jurídicos cabíveis. O direito ao uso do nome do pai pelo filho é direito fundamental decorrente do Princípio da Dignidade Humana, presente Constituição Federal em seu artigo 1º, inciso III. Reconhecida a multiparentalidade, o nome do filho, sem qualquer impedimento legal, poderá ser composto pelo prenome da família de todos os genitores. A obrigação alimentar gerada pelo reconhecimento da multiparentalidade é aplicada tanto ao pai biológico quanto ao pai afetivo, observando o disposto no artigo 1696 do Código Civil. Ou seja, os pais/mães biológicos e afetivos seriam credores e devedores de alimentos em relação ao filho, respeitando, obrigatoriamente, o binômio possibilidade/necessidade. No tocante à guarda, fica assegurado o que melhor atender ao princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, previsto na Constituição Federal, em seu artigo 227, caput, e no Estatuto da Criança e do Adolescente em seus artigos 4º, caput, e 5º. Depois de definida a guarda, cabe a fixação do direito de visita em relação aos outros pais, que tem por finalidade estreitar vínculos afetivos. Os poderes de supervisionar e fiscalizar a educação e o desenvolvimento do menor é previsto aos não detentores da guarda, conforme disposto no artigo 1583, 3º, do Código Civil. Em caso de divergências entre os pais biológicos e afetivos é possível pleitear ao Poder Judiciário para solucionar a lide, estabelecido nos artigos 1517 e 1567 do Código Civil. Por fim, quanto aos direitos sucessórios, são reconhecidos entre pais e filhos, observada a ordem de preferência e vocação hereditária disposta nos artigos 1829 a 1847, do Código Civil. As linhas sucessórias aplicam-se tanto ao pai/mãe biológico quanto ao pai/mãe afetivo. 4. Conclusão

5 A multiparentalidade efetiva os princípios da dignidade da pessoa humana, do melhor interesse da criança e do adolescente e da afetividade e reconhece no meio jurídico a filiação já existente no ambiente fático, porém não substitui nenhum dos pais biológicos, mas legitima a paternidade/maternidade que cria, ama e cuida como se seu filho fosse, acrescentando no registro de nascimento o pai/mãe socioafetivo, permanecendo o nome de ambos os pais biológicos, e por meio dele se estabelecem os efeitos decorrentes da filiação. Vínculos biológicos, afetivos, registrais e adotivos são elos de parentesco e encontram a mesma dignidade constitucional. Com a análise de Repercussão Geral 622 do STF compreende-se que o sistema jurídico brasileiro reconheça outras situações de multiparentalidade como forma de efetivação dos direitos dos indivíduos envolvidos. A multiparentalidade afirma a existência do direito a convivência familiar que a criança e o adolescente exercem por meio da paternidade/maternidade biológica em conjunto com a paternidade/maternidade socioafetiva. 5. Referências ABREU, Karina Azevedo Simões de. Multiparentalidade: conceito e consequências jurídicas de seu reconhecimento. Disponível em: < Acesso em 14 ago ALMEIDA, Priscila Araújo de. Efeitos da paternidade socioafetiva no ordenamento jurídico brasileiro. Disponível em: < Acesso em 14 ago BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado BRASIL. Presidência da República. Código Civil Lei nº 6.015, de Institui o sistema de Registros Públicos. Diário Oficial da União. Brasília, DF,. Lei nº 8.213, de Institui a Previdência Social. Diário Oficial de União. Brasília, DF.. Lei nº 8.069, de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 13 de julho de DIAS, Maria Berenice. Tratado de direito das famílias (livro eletrônico). 4ª Ed. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, KIRCH, Aline Taiane; COPATTI, Lívia Copelli. O reconhecimento da multiparentalidade e seus efeitos jurídicos. Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVI, n. 112, maio Disponível em: < Acesso em 14 ago LÔBO, Paulo. Entidades familiares constitucionalizadas para além do numerus clausus. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha (coord.). Anais do III Congresso Brasileiro de Direito de

6 Família. Família e cidadania. O novo CCB e a vacatio legis. Belo Horizonte: Del Rey, p STF. RE SC, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 21/09/2016, Data de Publicação DJ 30/09/2016. TARTUCE, Flávio. STF, Repercussão Geral 622: multiparentalidade e seus efeitos. Disponível em: < Acesso em 14 ago Agradecimentos Aos nossos professores, em especial à professora Joyceane Bezerra de Menezes, responsável pelo Grupo de Pesquisa Direito Constitucional nas relações privadas do qual nós participamos e que nos incentivou a realizar o presente artigo. Agradecemos também à comunidade acadêmica que nos proporcionou o rico material como fonte desta pesquisa. Por fim, todas as pessoas que apoiaram o acontecimento deste esforço.

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