Benefícios e Desafios para implantação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e CGHs Smart Energy 2018

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1 Benefícios e Desafios para implantação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e CGHs Smart Energy 2018 Pedro Luiz Fuentes Dias, Cleber Leites e Valmor Alves Curitiba, 07 de novembro de 2018.

2 Micro, pequenas, médias e grandes empresas (construtores, fabricantes, engenharia, desenvolvedores, prestadores serviço, etc.). Frente Parlamentar Mista em Defesa das PCHs, CGHs e Microgeração 170 Deputados e Senadores = 22 partidos Conquistas Recentes: 5MW e Leilões para CGHs; + 30 anos para PCHs; 1º LER para CGHs e PCHs.

3 Criada em 2013; Somos mais de 190 empresas associadas!

4 G E S T Ã O D E R E C U R S O S H Í D R I C O S A água doce é um bem precioso e deve ser melhor cuidado, controlado e entendido pela nação brasileira. Ocorre que, todos os produtos agrícolas, mineração e energia hidráulica, necessitam deste bem, que está cada vez mais escasso para todos. A captação de água em nossos rios, na sua grande maioria, são outorgados. Porém, não há garantias de que as vazões de captação outorgadas sejam efetivamente respeitadas. Entendemos que seja necessária uma atuação implacável da Agência Nacional de Águas (ANA) em um controle on line/on time para toda e qualquer estrutura de captação acima de 10m³/h.

5 G E S T Ã O D E R E C U R S O S H Í D R I C O S Criar um grupo de estudos para avaliar e se possível viabilizar reservatórios, principalmente nas cabeceiras dos rios, para melhor aproveitamento técnico, ambiental e social deste precioso recurso.

6 C A R G A T R I B U T Á R I A S O B R E E N E R G É T I C O S No Brasil, pela facilidade e baixa inadimplência, com o passar do tempo, incrementaram-se os percentuais de ICMS sobre combustíveis, derivados e principalmente energia elétrica. Ocorre que apesar da boa eficiência tributária nesta arrecadação, ela é socialmente injusta e compromete sobre maneira o nosso tão almejado desenvolvimento econômico.

7 C A R G A T R I B U T Á R I A S O B R E E N E R G É T I C O S A excessiva tributação sobre energia, combustíveis e eletricidade, produz em efeito cascata sobre toda sociedade civil e empresas de produção industrial. Tais excessos dificultam sobremaneira nossa capacidade de vender nossos produtos no mercado interno e externo, reduzindo toda e qualquer disponibilidade financeira para reinvestir em aumento da capacidade de produção, novas plantas industriais e consequentemente dificultando a geração de novas vagas de trabalho.

8 L E I K A N D I R A Lei Kandir, lei complementar brasileira nº 87 publicada em 13 de setembro de 1996, entrou em vigor em 01 de novembro de 1996 no Brasil, dispõe sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS). A lei Kandir isenta do tributo ICMS os produtos e serviços destinados à exportação. A lei tem este nome em virtude do seu autor, o ex-deputado federal Antônio Kandir.

9 C A R G A T R I B U T Á R I A S O B R E E N E R G É T I C O S Um pequeno percentual de ICMS nas exportações, não maior do que 8%, permitiria uma redução significativa, do percentual cobrado sobre energia, combustíveis e eletricidade. Com isto, uma excelente oportunidade de superar significativamente a expectativa do cidadãos brasileiros de forma rápida e consistente, em relação ao novo governo que se inicia.

10 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Apesar do potencial existente, a participação de renováveis na matriz energética brasileira vem caindo suscetivelmente, com pequeno crescimento em 2015 em função da queda de oferta de interna de petróleo e derivados; Crescimento na geração termelétrica. Ano % da geração através de termelétricas , , , ,1

11 EXPLOSÃO DE EMISSÕES NO SETOR ELÉTRICO Emissões do SEB crescem 700% de 1990 a 2014; Concentração de CO2 na atmosfera cresceu 40% em 200 anos Mudança Climáticas. Fonte: SEEG - Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa

12 MENOR PEGADA DE CARBONO - FÓSSEIS

13 MENOR PEGADA DE CARBONO - RENOVÁVEIS

14 FONTE MODERNA, COM TECNOLOGIA 100% NACIONAL

15 PCHs tem grades que servem de proteção e retiram toneladas de lixo dos rios.

16 PCHS E CGHS Água é vida! Onde há água a vida sempre é mais presente. vv

17 Tecnologia conhecida; Baixos custos operacionais; Alta eficiência energética; Extensão da vida útil; Conservação da área de entorno do rio.

18 APP Área de Preservação Permanente

19 Geologia Geomorfologia Solos Direitos minerários Água subterrânea Processos erosivos ESPELEOLOGIA Estudo realizado de forma preventiva quando detectado potencial espeleológico no local.

20 ÁGUA Análises diversas em campo e em laboratório; Avaliação de usos da água na bacia.

21 FLORA Análise do bioma; Espécies existentes incluindo ameaçadas; Presença de Unidade de conservação próximas.

22 FAUNA Mamíferos; Aves; Répteis; Anfíbios; Invertebrados aquáticos; Peixes.

23 Peixamento dos reservatórios, monitorando o desenvolvimento da ictiofauna.

24 Incremento às atividades de recreação, esportes e lazer para a população local, criando empregos nas áreas de lanchonetes, bares, restaurantes;

25 PROMOVEM TURISMO E ECOTURISMO

26 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PATRIMONIAL

27 MONITORAMENTO PERMANENTE DA VAZÃO E DA QUALIDADE DA ÁGUA DOS RIOS

28 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL PROCESSO PARTICIPATIVO

29 EVOLUÇÃO DO IDH MUNICÍPIOS SEDE DE CGH/PCH Antes da PCH Depois da PCH Fonte: ANEEL

30 Dificuldade de Licenciamento Ambiental para as Diversas Áreas de Infraestrutura

31 Morosidade de Licenciamentos Ambientais Há casos que ultrapassam 10 anos sem posicionamento; Impossibilita o início das obras ou direcionamento para adequação necessária dos projetos; Alega-se a falta de recursos humanos como fator responsável pela delonga na atuação de institutos e fundações; Não há metas ou prazos estipulados para realização de análises.

32

33 Efeitos econômicos de atrasos nos LA Atraso nos investimentos em infraestrutura nacional; Menor retorno do investimento em infraestrutura nacional; Dificuldades de implementação de infraestrutura no Brasil, pois impactam diretamente nos custos financeiros, sociais e segurança jurídica.

34 Vulnerabilidade jurídica A não liberação de projetos, agrava a situação de insegurança jurídica; Modelo atual de LA impacta na não liberação de projetos, inclusive os de baixo impacto ambiental.

35 Além de todos os benefícios, P C H s e CGHs também geram E NERGIA! Muito Obrigado! V A L M O R A L V E S Presidente do Conselho de Administração P E D R O D I A S Vice-Presidente do Conselho de Administração CLEBER LEITES Vice-Presidente da Diretoria Executiva W W W. A B R A P C H. O R G. B R abrapch@abrapch.org.br (41)

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