CÍCERO RIBEIRO NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO TEORIA, REGIME JURÍDICO DO MILITAR ESTADUAL. 1ª Edição OUT 2012

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1 CÍCERO RIBEIRO NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO TEORIA, REGIME JURÍDICO DO MILITAR ESTADUAL 155 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Cícero Ribeiro Organização e Diagramação: Mariane dos Reis 1ª Edição OUT 2012 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 Lei dos Direitos Autorais). contato@apostilasvirtual.com.br apostilasvirtual@hotmail.com

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3 SUMÁRIO 1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: conceitos e princípios Questões de Provas de Concursos PODERES ADMINISTRATIVOS Questões de Provas de Concursos ATOS ADMINISTRATIVOS: Conceito...22 Questões de Provas de Concursos Requisitos...25 Questões de Provas de Concursos Atributos...28 Questões de Provas de Concursos Classificação e Espécies...31 Questões de Provas de Concursos Extinção...35 Questões de Provas de Concursos ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: Questões de Provas de Concursos Órgãos públicos: conceito e classificação Questões de Provas de Concursos Entidades administrativas: conceito e espécies Questões de Provas de Concursos AGENTES PÚBLICOS: espécies Questões de Provas de Concursos REGIME JURÍDICO DO MILITAR ESTADUAL: Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001) Questões de Provas de Concursos GABARITOS

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5 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: conceitos e princípios. Conceitos ADMINISTRAÇÃO é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. É a atividade concreta do Estado dirigida a satisfazer as necessidades de interesse público. A Administração não pratica atos de governo; pratica, tão-somente, atos de execução ATOS ADMINISTRA- TIVOS. O estudo da expressão Administração Pública deve ser visto sobre duplo aspecto (AMPLO/ESTRITO), de forma a identificar o alcance e a extensão do seu significado, conforme passamos a demonstrar. 1 - EM SENTIDO AMPLO abrange os órgãos governamentais (Governo), no exercício de suas funções políticas (Executivo, Legislativo e Judiciário), e os órgãos administrativos (Administração Pública) no exercício de suas funções administrativas (administração pública). 2 - EM SENTIDO ESTRITO abrange somente os órgãos administrativos no exercício de suas funções administrativas. A Administração Pública em sentido estrito pode ser concebida nas seguintes formas: F1 - EM SENTIDO SUBJETIVO, FORMAL OU ORGÂNICO como as pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos que exercem a função administrativa. Ex.: CF, art. 37, caput. F2 - EM SENTIDO OBJETIVO, MATERIAL OU FUNCIONAL como a atividade administrativa exercida pelos entes públicos. É a própria função administrativa. Como observação final, podemos asseverar que: o Direito Administrativo se dedica apenas ao estudo da Administração Pública em sentido estrito (nos aspectos subjetivo e objetivo). O governo e a função política são objetos do Direito Constitucional. Assim, podemos definir a Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução dos interesses coletivos. Já a Administração Pública em sentido subjetivo, formal ou orgânico significa o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o e- xercício da função administrativa do Estado. Princípios Básicos Princípios Básicos da Administração constituem os fundamentos da ação administrativa, ou, por outras palavras, os sustentáculos da atividade pública; relegá-los é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e olvidar o que há de mais elementar para a boa guarda e zelo dos interesses sociais. A Administração Pública, em suas atividades, é norteada por vários princípios. Nesse trabalho, abordaremos os mais reincidentes nas provas. Não temos, a pretensão de esgotar tal assunto. Isso seria impraticável haja vista a constante evolução doutrinária em tela. Os dois princípios fundamentais que constituem a base estrutural de toda Administração Pública são: 1) SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRI- VADO: é a essência do regime jurídico administrativo da Supremacia do Interesse Público. Também chamado de princípio da finalidade pública. Está presente tanto no momento da elaboração da lei como no momento de sua execução no caso concreto pela Administração Pública. 2) INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO: Significa dizer que o interesse público não está à disposição de interpretações que não sejam de encontro ao interesse da coletividade. Para falarmos em princípios, é necessário viajarmos por diversas normas públicas e ainda assim, não lembraremos de todos. Vamos lá... Outros Princípios: CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO: o serviço público destina-se atender necessidades sociais. É com fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite seja invocada pelo particular a exceção do contrato não cumprido. Nos contratos civis bilaterais pode-se invocar a exceção do contrato não cumprido para se eximir da obrigação. Hoje, a legislação já permite que o particular invoque a exceção de contrato não cumprido Lei 8666/93 Contratos e Licitações, apenas no caso de atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração. A exceção do contrato não cumprido é deixar de cumprir a obrigação em virtude da outra parte não Ter cumprido a obrigação correlata. A existência dessa cláusula decorre da obediência ao Princípio da Continuidade do Serviço Público. 5

6 AUTOTUTELA: a Administração tem o dever de zelar pela legalidade e eficiência dos seus próprios atos. É por isso que se reconhece à Administração o poder dever de declarar a nulidade dos seus próprios atos praticados com infração à Lei. Em conseqüência desse Princípio da Autotutela, a Administração: a) não precisa ser provocada para reconhecer a nulidade dos seus próprios atos; b) não precisa recorrer ao Judiciário para reconhecer a nulidade dos seus próprios atos. SÚMULA STF 473 : A Administração tem o poder de reconhecer a nulidade dos seus próprios atos. É a Administração zelando pelos seus próprios atos. É, ainda, em conseqüência da Autotutela, que existe a possibilidade da Administração revogar os atos administrativos que não mais atendam às finalidades públicas sejam inoportunos, sejam inconvenientes embora sejam legais. Em suma, a autotutela se justifica para garantir à Administração: a) a defesa da legalidade dos seus atos; b) a defesa da eficiência dos seus atos. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE: Concernente à ideia de descentralização administrativa. Quando o Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas - as autarquias - como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização de função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, de tal modo que não cabe aos seus administradores afastar-se dos objetivos definidos na lei; isto precisamente pelo fato de não terem a livre disponibilidade dos interesses públicos. O Decreto 200/67 enumerou outros princípios. Planejamento Coordenação Descentralização Delegação de competências Controle PRINCÍPIO DO PLANEJAMENTO: Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos: a) plano geral de governo; b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; c) orçamento-programa anual; d) programação financeira de desembolso. PRINCIPIO DA COORDENAÇÃO: Art. 8º As atividades da Administração Federal e, especialmente, a execução dos planos e programas de governo, serão objeto de permanente coordenação. PRINCIPIO DO CONTROLE: Art. 13 O controle das atividades da Administração Federal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente: a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado; b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades auxiliares; c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria. DESCENTRALIZAÇÃO: é a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. A transferência de execução do serviço pode ser feita para entidades de direito público ou privado, diretamente ligadas à Administração, bem como para particulares. São entidades descentralizadas de direito público: Autarquias e Fundações Públicas. São entidades descentralizadas de direito privado: Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista. Pode, inclusive, a execução do serviço ser transferida para entidades que não estejam integradas à Administração Pública, como: Concessionárias de Serviços Públicos e Permissionárias. A descentralização, mesmo que seja para entidades particulares, não retira o caráter público do serviço, apenas transfere a execução. A transferência da execução do serviço público pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO. OUTORGA: implica na transferência da própria titularidade do serviço. Quando, por exemplo, a União cria uma Autarquia e transfere para esta a titularidade de um serviço público, não transfere apenas a execução. Não pode mais a União retomar esse serviço, a não ser por lei. Faz-se através de lei e só pode ser retirada através de lei. Outorga significa, portanto, a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que desenvolve o serviço em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada do ordenamento jurídico. DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: implica na mera transferência da execução do serviço. Realiza-se por ato ou contrato administrativo. São as concessões e permissões do serviço público. Deve ser autorizada por lei. O artigo 37 da Constituição Federal de , estabelece as normas ou regras a serem observadas o- brigatória e permanentemente para que se faça uma boa Administração Pública. Os princípios a serem observados são os seguintes. a) Legalidade. Administrador Público em toda sua trajetória funcional, está sujeito aos ditames da lei e exigências do bem comum. O afastamento desse caminho, expõe o agente, a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. Ao Administrador Público não é lícito a liberdade para agir com vontade pessoal. Deve executar suas ações, desempenhar sua função, conforme determina a lei. Ao agente não é permitido deixar de fazer o que a Lei determina, o que implica em omissão. Em Síntese, se o resultado do ato violou a lei, 6

7 regulamento ou qualquer ato normativo, caracteriza a ilegalidade da ação. b) Impessoalidade/finalidade. A Constituição Federal estabelece Impessoalidade, entretanto os autores referem Finalidade. A Finalidade estabelece ao Administrador Público, que só execute o ato para o seu fim legal, ou seja, exclusivamente conforme a norma do Direito, e assim pois, de forma impessoal. Implica em excluir a promoção pessoal de autoridade ou servidor de suas realizações administrativas. A finalidade da Administração Pública é o interesse público, e o não cumprimento, implica em desvio de finalidade, condenada como a- buso de poder. c) Moralidade. A validade de todo e qualquer ato administrativo, passa não somente pela distinção do legal, justo, conveniente, oportuno, mas sobretudo deve ser honesto. Assim, o ato administrativo, deverá considerar a norma jurídica e a ética da própria instituição, pois nem tudo que é legal, é honesto. A moral administrativa impõe-se ao agente público como norma de conduta interna. Deve considerar sempre a finalidade de sua a- ção que é o bem comum. A moralidade integra o Direito. Decisões de tribunais, estabelecem que o controle jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato administrativo, o que não significa somente a conformação do ato com a lei, mas também com a moral administrativa e o interesse coletivo. d) Publicidade. É a divulgação do ato para conhecimento de todos. Caracteriza o início da validade para todos os efeitos externos. Leis, atos e contratos administrativos que produzem conseqüências fora do órgão que os pratica, exigem publicidade. É requisito básico de eficácia e moralidade. Ato irregular não se torna válido com a publicação. Nem os regulares dispensam a publicação, se a lei o exige. São admitidas algumas exceções: para os atos relacionados com a segurança nacional; investigações policiais; ou preservação de interesse superior da Administração, declarado previamente como sigiloso. Assegura conhecimento e controle pelos interessados diretos e pelo povo em geral, através da aplicação de instrumentos constitucionais, como mandado de segurança, direito de petição, ação popular. A publicidade também não pode proporcionar promoção pessoal do agente público. e) Dever de eficiência. Reforma da Constituição Federal, incluiu no art. 37, este dever, como Princípio da Administração Pública, a ser observado por toda entidade da Administração Direta e Indireta. É o dever de executar a boa administração. O agente tem o dever de executar suas atividades com presteza, perfeição e rendimento funcional. Vai além do conceito do princípio da legalidade. Exige resultados positivos e satisfatório a- tendimento das necessidades públicas. Entre outras coisas, submete o Executivo ao controle de resultado; fortalece o sistema de mérito; sujeita a Administração Indireta à supervisão ministerial, quanto à eficiência administrativa; recomenda a demissão ou dispensa do servidor comprovadamente ineficiente. O controle deverá a- branger os aspectos qualitativos e quantitativos do serviço, avaliando seu rendimento efetivo, custo operacional, utilidade para a população e para a Administração. Envolve o aspecto administrativo, econômico e técnico. A lei 9784/99 elencou outros princípios. Legalidade Finalidade Motivação Razoabilidade Proporcionalidade Moralidade Ampla defesa Contraditório Segurança jurídica Interesse público Eficiência O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. O Princípio da Segurança Jurídica se encontra intensamente relacionado ao Estado Democrático de Direito, podendo ser considerado inerente e essencial ao mesmo, sendo um de seus princípios basilares que lhe dão sustentação. Desta feita, urge ressaltar que o Princípio da Segurança Jurídica possui conexão direta com os direitos fundamentais e ligação com determinados princípios que dão funcionalidade ao ordenamento jurídico brasileiro, tais como, a irretroatividade da lei, o devido processo legal, o direito adquirido, entre outros. Podemos dizer que a lei vai variando de sentindo em função de múltiplos fatores sendo um deles quando se altera a tábua dos valores de aferição da realidade social. Assim, atualmente, nossos legisladores com a necessidade de adequar o sistema político-econômico adotado pelo Governo com o direito positivado, lançam determinadas propostas (reformas), inclusive constitucionais, que afetam diretamente a população. Não é de se espantar que a população insurja-se contra medidas que a priori prejudiquem seus direitos fundamentais, pressionando o Governo para que sejam mantidos seus direitos adquiridos, acarretando um verdadeiro clamor público pela observância dos princípios que norteiam o Estado Democrático. Nessa ocasião, fica em voga a discussão da importância e observância do Princípio da Segurança Jurídica, principalmente no meio jurídico, já que o mesmo é quem fornece o respaldo legal às inovações trazidas ao ordenamento. Portanto, podemos afirmar que o Princípio da Segurança Jurídica, atualmente, reveste-se de suma importância no atual contexto social do nosso país, já que segundo ele a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Isto posto, colegas, significa dizer que: não é admissível que o administrado tenha seus direitos flutuando ao sabor de interpretações jurídicas variáveis no tempo. Motivação É o fato que autoriza a autoridade à realização do ato administrativo. Pode ser vinculado, quando expresso em lei, ou discricionário, quando a critério do administrador." O ato discricionário, quando motivado, fica vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte, com o que se verificado ser o mesmo falso ou inexistente, deixa de subsistir". RAZOABILIDADE: os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo, sem exacerbações. 7

8 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS 1. [Anal. Jud.-(Ár. Adm.)-(CB02)-(T1)-TRE-PR/2012-FCC].(Q.41) Com relação à conceituação da Administração Pública, considere as afirmativas a seguir: I. É o conjunto de órgãos constitucionais responsáveis pela função política do Estado, ou seja, compreende as atividades típicas dos três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. II. A Administração não pratica atos de governo; pratica tão somente atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência dos órgãos e de seus agentes. III. Administração Pública abrange as atividades exercidas pelas entidades, órgãos e agentes incumbidos de atender concretamente às necessidades coletivas. IV. Os poderes da Administração Pública são eminentemente instrumentais, ou seja, são instrumentos conferidos à Administração e utilizados exclusivamente com a finalidade de satisfazer o interesse público. V. À Administração Pública faculta-se agir somente de acordo com a Lei ou maneira a não afrontá-la, isto é, pode fazer tudo aquilo que a Lei não proíbe. Está correto o que se afirma em a) II e V, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) I, III, IV e V, apenas. e) I, II, III e IV, apenas. 2. [Anal. Jud.-(Ár. Adm.)-(CB02)-(T1)-TRE-SP/2012-FCC].(Q.41) Em seu sentido subjetivo, a administração pública pode ser definida como a) a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob o regime de direito público, para a realização dos interesses coletivos. b) o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas ao qual a Lei atribui o exercício da função administrativa do Estado. c) os órgãos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios e secretarias. d) as entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades de Governo de forma descentralizada. São exemplos as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. e) as entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, se federal, criadas para exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa. 3. [Anal. Jud.-APJ-(Jud.-Adm.)-(CAA)-(T1)-TJ-PE/2012-FCC].(Q.36) Dentre as características da Administração Pública, é correto afirmar que esta a) tem amplo poder de decisão, mesmo fora da área de suas atribuições, e com faculdade de opção política sobre qualquer matéria objeto da apreciação. b) não pode ser considerada uma atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica, mas sim atividade política e discricionária. c) comanda os administrados com responsabilidade constitucional e política, mas sem responsabilidade profissional pela execução. d) é dotada de conduta independente, motivo pelo qual não tem cabimento uma conduta de natureza hierarquizada. e) não pratica atos de governo; mas pratica tão somente atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes. 4. [Anal. Jud.-(Ár. Adm.)-(CB02)-(T1)-TRE-SP/2012-FCC].(Q.38) De acordo com a Constituição Federal, constituem princípios aplicáveis à Administração Pública os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais princípios aplicam-se às entidades a) de direito público, excluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuam em regime de competição no mercado. b) de direito público e privado, exceto o princípio da e- ficiência que é dirigido às entidades da Administração indireta que atuam em regime de competição no mercado. c) integrantes da Administração Pública direta e indireta e às entidades privadas que recebam recursos ou subvenção pública. d) integrantes da Administração Pública direta e indireta, independentemente da natureza pública ou privada da entidade. e) públicas ou privadas, prestadoras de serviço público, ainda que não integrantes da Administração Pública. 5. [Anal. Jud.-(Sem Especialidade)-(CAA)-(T1)-TJ-RJ/2012- FCC].(Q.36) O princípio da legalidade, quando dirigido à Administração Pública, expressa-se, entre outras hipóteses, na a) concessão de benefícios a servidores valendo-se como fundamento exclusivamente a analogia. b) restrição à esfera de direitos dos administrados, exceto quando se tratar de poder discricionário, que dispensa previsão legal. c) obrigação de respeitar integralmente os direitos individuais dos administrados, sendo-lhe vedada a imposição de qualquer restrição ou limitação. d) limitação da esfera de atuação da Administração Pública para imposição de restrição aos direitos dos administrados. e) permissão para a Administração Pública praticar todos os atos que a lei não proíba. 8

9 6. [Téc. Jud.-TPJ-(Jud.-Adm.)-(CTA)-(T1)-TJ-PE/2012-FCC].(Q.30) Tendo em vista os princípios constitucionais que regem a Administração Pública é INCORRETO afirmar que a a) eficiência, além de desempenhada com legalidade, exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. b) lei para o particular significa pode fazer assim, e para o administrador público significa deve fazer assim. c) moral administrativa é o conjunto de regras que, para disciplinar o exercício do poder discricionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus subordinados. d) publicidade não é elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e moralidade. e) impessoalidade permite ao administrador público buscar objetivos ainda que sem finalidade pública e no interesse de terceiros. 7. [Anal. Contr. Ext.-(Ár. Contr. Ext.)-(Espec. Contabilidade)-(CA01)-(T1)-TCE-AP/2012-FCC].(Q.26) De acordo com a Constituição Federal, os princípios da Administração Pública aplicam-se a) às entidades integrantes da Administração direta e indireta de qualquer dos Poderes. b) à Administração direta, autárquica e fundacional, exclusivamente. c) às entidades da Administração direta e indireta, exceto às sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. d) à Administração direta, integralmente, e à indireta de todos os poderes e às entidades privadas que recebem recursos públicos, parcialmente. e) à Administração direta, exclusivamente, sujeitando-se as entidades da Administração indireta ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas. 8. [Anal. Jud.-(Espec. Comis. Just. Inf.-Juv.-Idoso)-(CCM)- (T1)-TJ-RJ/2012-FCC].(Q.45) O princípio da supremacia do interesse público e) está presente na atuação da Administração Pública e se consubstancia na presunção de veracidade dos atos praticados pelo Poder Público. 9. [Anal. Jud.-(Espec. Exec. Mand.)-(CEM)-(T1)-TJ-RJ/2012- FCC].(Q.40) O Poder Público contratou, na forma da lei, a prestação de serviços de transporte urbano à população. A empresa contratada providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação do serviço, mas em determinado momento, interrompeu as atividades. O Poder Público assumiu a prestação do serviço, utilizando-se, na forma da lei, dos bens materiais de titularidade da empresa. A atuação do poder público consubstanciou-se em expressão do princípio da a) continuidade do serviço público. b) eficiência. c) segurança jurídica. d) boa-fé. e) indisponibilidade do interesse público. 10. [Téc. Jud.-(Ár. Adm.)-(CH08)-(T1)-TRE-PE/2011-FCC].(Q.44) Um dos princípios da Administração Pública exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. A função administrativa já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. O conceito refere-se ao princípio da a) impessoalidade. b) eficiência. c) legalidade. d) moralidade. e) publicidade. (Hely Lopes Meirelles. Direito Administrativo Brasileiro) a) informa toda a atuação da Administração Pública e se sobrepõe a todos os demais princípios e a todo e qualquer interesse individual. b) está presente na elaboração da lei e no exercício da função administrativa, esta que sempre deve visar ao interesse público. c) informa toda a atuação da Administração Pública, recomendando, ainda que excepcionalmente, o descumprimento de norma legal, desde que se comprove que o interesse público restará melhor atendido. d) traduz-se no poder da Administração Pública de se sobrepor discricionariamente sobre os interesses individuais, dispensando a adoção de formalidades legalmente previstas. 9

10 GABARITOS (155 QUESTÕES) 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: conceitos e princípios C B E D D E A B A B 2 PODERES ADMINISTRATIVOS B D E E E D D B C C A A E A A E E D D D 3 ATOS ADMINISTRATIVOS: 3.1 Conceito. 3.2 Requisitos. 3.3 Atributos. 3.4 Classificação e Espécies. 3.5 Extinção C B D E E B A B C B D D A B C A B E D C C B E D D D B C C D C C B E C D E A A A A C B B A D D C B A B E B E C E D D B C 4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: 4.1 Órgãos públicos: conceito e classificação. 4.2 Entidades administrativas: conceito e espécies B A B C D A D B D B B D D E E E E C B A A B A B B B C C A C A E A C B A A E D A 5 AGENTES PÚBLICOS: espécies A D C D E E B C C C C C E D C D C C D B A C 6 REGIME JURÍDICO DO MILITAR ESTADUAL: Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001) A C E 102

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