Fonte: open4group. Produção de Café Descafeinado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fonte: open4group. Produção de Café Descafeinado"

Transcrição

1 Equipa604 Fonte: open4group Produção de Café Descafeinado Porto, 21 de Outubro de 2010

2 Produção de Café Descafeinado Relatório realizado no âmbito da Unidade Curricular de Projecto FEUP Mestrado Integrado em Engenharia Química Monitora: Doutora Sofia Sousa Supervisor: Professor Domingos Barbosa Autores: Diana Gomes Daniela Portugal Georgina Pinheiro Inês Ribeiro Rahul Pires Rui Almeida I

3 Resumo Na actualidade, a indústria do café apenas é ultrapassada economicamente pela indústria petrolífera, sendo daí possível concluir a importância económica para os países que detêm grande parte da produção mundial. No entanto, preocupações com os efeitos da cafeína no ser-humano criaram a necessidade da produção de uma bebida que apresentasse o mesmo aroma do café mas que anulasse a presença da cafeína. Os métodos de descafeinação do café são divididos em processos de extracção por solventes (empregando-se como critério de distinção destes a utilização de solventes orgânicos, supercríticos ou de água) e outros métodos. Apesar da indústria do café e do consumo deste produto apresentar valores elevados a nível mundial, em Portugal os índices são relativamente baixos. Palavras-chave: café, descafeinado, descafeinização, cafeína II

4 Agradecimentos Agradecemos à monitora da unidade curricular Projecto FEUP, Doutora Sofia Sousa e ao nosso supervisor, Professor Domingos Barbosa todo o apoio que nos prestaram e a disponibilidade que tiveram para nos ajudar a superar todas as nossas dificuldades. III

5 Índice Resumo... II Agradecimentos... III Índice de Figuras... V 1. Introdução Porquê extrair a cafeína? Processos de produção de café descafeinado Descafeinação por solvente Extracção com recurso a solventes orgânicos Extracção com recurso a água Outros processos de descafeinação Processo de Descafeinação de Café por CO₂ Supercrítico Empresas Nacionais SICAL DELTA CAFÉS O consumo de café em Portugal Conclusão Referências bibliográficas IV

6 Índice de Figuras Figura 1 - Produção Anual de café nos principais países produtores....7 Figura 2 - O nível de importação nos países importadores..8 Figura 3 - Processo de Descafeinação por Solvente Orgânico 9 Figura 4 - Processo de Descafeinação por CO 2 Supercrítico...13 Figura 5 - Percentagens de café torrado e solúvel, em Portugal...15 Figura 6 - Consumo médio de café puro solúvel...16 Figura 7 - Evolução do consumo doméstico de café 18 V

7 1. Introdução O café surgiu no século IX nas terras altas da Etiópia, propagando-se pelo mundo através do Egipto e da Europa [1]. O café possui propriedades antioxidantes, bem como vitamina B, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio [1]. Contudo, um dos principais componentes do café, chá e outras bebidas é um alcalóide de purinas [2] denominado cafeína. Este alcalóide está associado a uma estimulação do sistema nervoso central. Apesar de, não originar resultados nitidamente visíveis existem provas científicas de perturbações geradas pelo consumo excessivo de cafeína como, por exemplo, a nível digestivo e do sono [3]. Para além disso, possui alguns benefícios associados à sua utilização em alguns produtos farmacêuticos e analgésicos (como por exemplo, no tratamento de dores de cabeça) [3]. O café foi-se tornando um hábito diário sendo necessário um novo processo para reduzir a percentagem de cafeína presente no mesmo. A descafeinação é um processo que tem como objectivo reduzir a quantidade de cafeína presente nos grãos de café. Pela legislação da UE, o café descafeinado tem um teor de cafeína reduzido cerca de 0,1% nos grãos de café torrado, e 0,3% no café instantâneo/solúvel [19]. Em 1905, Ludwig Roselius, inventou o primeiro método de descafeinação [1]. Este método consistia na passagem dos grãos verdes de café por vapor de água com sal. Em seguida, os grãos eram passados por benzeno, uma vez que a cafeína se dissolve nesse líquido. Contudo, como o benzeno é uma substância tóxica e a sua exposição permanente provoca problemas de saúde, este método acabou por não ser o pretendido [1]. O café descafeinado constitui uma décima parte do mercado mundial do café e a sua produção requer um processo químico complexo que engloba a extracção de compostos fundamentais para o sabor e aroma [4]. De acordo com a substância utilizada, existem três métodos de descafeinação: métodos de extracção por solventes (directos ou indirectos) e outros métodos (como biológicos e uso de plantas com baixo teor de cafeína). Geralmente, estes métodos são dispendiosos e alguns deles compreendem o uso de solventes orgânicos tóxicos (como, por exemplo, o cloreto de metano e o acetato de etilo). Estudos de investigação têm-se realizado na tentativa de descobrir novas plantas, de modo a produzir uma planta de café com baixo nível de cafeína, mediante o cruzamento de espécies [4]. Assim, poderá acontecer uma produção natural do descafeinado. 6

8 2. Porquê extrair a cafeína? O café é a segunda indústria economicamente mais relevante do mundo [6], sendo somente ultrapassada pela indústria petrolífera. Como tal, é um produto de extrema relevância económica - especialmente para os países produtores, quase todos ainda considerados em desenvolvimento, como se pode observar na Figura 1. Produção Anual (tonne x 10 3 ) Países Produtores Figura 1. Produção Anual de café nos principais países produtores Com uma produção mundial de café de cerca de 5,5 milhões de toneladas por ano, estima-se que cerca de 10% do consumo de bebidas à base de café nos EUA e na Europa sejam descafeinadas. A procura de métodos economicamente rentáveis de descafeinização colide, como quase sempre quando se trata da indústria alimentar, com um delicado equilíbrio entre preço e qualidade. Processos de descafeinação por solvente são mais baratos, mas acarretam consigo uma perda de qualidade, por solubilizar para além da cafeína componentes aromáticos do café. Outros processos, como o de CO 2 em estado supercrítico, acarretam custos iniciais aumentados para trazer um processo mais eficiente e com menos perda de aroma e sem utilizar solventes que teriam de ser mais tarde removidos de forma complexa. Comparativamente, este último processo necessita de unidades fabris com capacidade de produção de 6000 toneladas para se verificar rentável, um valor muito superior ao do processo de descafeinação por solvente [6]. É para o mercado Europeu e Americano que este processo se torna viável, devido ao seu elevado consumo de bebidas à base de café, como se pode observar na Figura 2. 7

9 1400 Importações (tonne x 10 3 ) Países Importadores Figura 2: O nível de importação nos países importadores (adaptado de [7]) 8

10 3. Processos de produção de café descafeinado 3.1. Descafeinação por solvente Até meados dos anos 70, apenas era utilizado o processo de extracção por solventes como processo de descafeinação. Alguns desses solventes eram o benzeno, o clorofórmio, éter, álcool, hidróxido de amónio, acetona e o tricloroetileno. Existem dois métodos básicos para produzir café descafeinado usando solventes: extracção directa com solvente do grão de café e a extracção com água do grão seguida da extracção com solvente da cafeína do extracto de água. No caso da extracção directa com solvente, os grãos de café verde são, inicialmente, cozidos a vapor de maneira a fazer aumentar o teor de humidade, para permitir o depósito de cafeína na superfície dos grãos de café. De seguida, são tratados com solvente para remover a maioria da cafeína e são aquecidos para remover o solvente residual e o excesso de humidade Extracção com recurso a solventes orgânicos Nos processos de extracção da cafeína com recurso a solventes orgânicos, existe uma sequência processual básica em que, no recipiente utilizado, se faz circular o solvente orgânico em volta dos grãos de café embebidos em água para extrair a cafeína. Deixa-se escorrer do recipiente a mistura de solvente e cafeína. Assim, depois da extracção da cafeína, os grãos molhados são secos a 100ºC, evaporando então a maior parte do solvente, tal como sugere a figura 3. Grãos de Café (1) Grãos de Café (2) embebidos em água + Cafeína Mistura de solvente e cafeína (3) Grãos de Café descafeinados secos Legenda: (1) Circulação do solvente orgânico em volta dos grãos de café (2) Separação dos grãos de café da mistura de solvente com cafeína (3) Evaporação da humidade dos grãos de café Figura 3 Processo de Descafeinação por Solvente Orgânico Alguns dos solventes orgânicos mais conhecidos, utilizados neste método de extracção, são o dicloreto de metano e o etanoato de etilo. 9

11 O dicloreto de metano é um líquido incolor com um agradável odor adocicado cuja temperatura de ebulição é de 40 ºC. O seu vapor não é inflamável e quando misturado com o ar não é explosivo. Até aos meados dos anos 70, este líquido era considerado o melhor solvente para extracção de cafeína. O Programa Britânico de Toxicologia, após testes em animais, indicou que o dicloreto de metano era um solvente seguro em baixas concentrações. No entanto, ensaios em laboratório mostraram que níveis mais elevados desta substância podiam provocar o aparecimento de cancro. Devido a estes riscos, a Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos da América que faz o controle dos alimentos, medicamentos, equipamentos médicos, entre outros, promulgou regulamentações que exigem níveis de dicloreto de metano inferiores a 10 ppm no café descafeinado. Neste processo, o cloreto de metano extrai a cafeína selectivamente. Para além disso, a torrefacção dos grãos de café também faz diminuir ainda mais os resíduos de solvente. Desta forma, a indústria produz café descafeinado com níveis de dicloreto de metano a rondar os 2 ou 3 ppm. No entanto, as dúvidas sobre o risco para os humanos têm vindo a aumentar nos últimos anos [8]. O etanoato de etilo (CH 3 COOCH 2 CH 3 ) é um éster que se apresenta sobre a forma de um líquido claro, volátil e inflamável com um odor frutado característico e um sabor agradável quando diluído. Este é um componente natural detectado no aroma do café e em algumas frutas como as maçãs, pêras e bananas. Também pode ser produzido sinteticamente através do petróleo. No ano de 1982 o acetato de etilo foi aprovado e escolhido, pelo FDA, como principal solvente para a descafeinação do café, sendo que a sua toxicidade nunca foi questionada devido à sua completa digestão e consumo diário numa larga selecção de frutas. Assim, ao contrário do cloreto de metano, não existe um limite para a quantidade de acetato de etilo que deve ficar nos grãos de café Extracção com recurso a água Jean Maclang, em 1934, foi quem pela primeira vez pensou na possibilidade de remover a cafeína dos grãos de café recorrendo unicamente à água sem ter de utilizar solventes químicos. Este processo de descafeinação tem em consideração a solubilidade da cafeína, presente nos grãos de café, em água, e é dito um método indirecto da extracção da cafeína por meio de solventes. Sabe-se que, de acordo com a temperatura da água, a solubilidade varia, isto é, com esta à temperatura ambiente o seu valor máximo é de 2% e quando a água atinge os 100 ºC, e entra em ebulição, a taxa aumenta para 70%. [9] Assim, este tipo de descafeinação apresenta uma sequência processual específica, onde, após se ter mergulhado os grãos de café em água a elevadas temperaturas, a cafeína (dissolvida na água) é drenada. Os grãos de café são transferidos para tanques de secagem, onde ocorre a evaporação da água e, a par deste passo, a água que havia sido drenada é tratada com um solvente para remover a 10

12 cafeína, ficando dissolvidos, apenas, os restantes compostos do café que poderiam ter sido perdidos enquanto o café tivesse mergulhado (tais como o aroma) e que são repostos aos grãos ao mesmo tempo que estes são enxaguados com os solventes químicos utilizados. Posteriormente, os grãos de café são lavados para retirar restos do produto químico. Existem algumas variantes deste processo, dentro das quais, as mais conhecidas são Swiss Water Decaffeination e French Water Decaffeination. A variante Swiss Water Decaffeination é caracterizada pela utilização de água concentrada em componentes que promovem o sabor do café para realizar uma descafeinação sem perda de aroma dos grãos de café. Isto é possível devido à concentração da água utilizada para a descafeinação ser superior à concentração interna dos próprios grãos de café, não ocorrendo assim transferência dos componentes do sabor do café para o solvente em causa, mantendo-se a totalidade do sabor original do grão, sem necessidade de se recorrer a compostos químicos. A água concentrada em componentes do sabor do café utilizada nesta variante é obtida após uma primeira descafeinação dos grãos de café em que a cafeína é removida da restante solução ao passar por filtros de carvão activo. A variante French Water Decaffeination é caracterizada pela realização de uma dupla secagem dos grãos do café, após a extracção da cafeína, o que lhes promove uma melhor absorção dos componentes que conferem o sabor ao café Outros processos de descafeinação Actualmente, existem alguns processos que ainda se encontram em fase de estudo. Alguns deles são relativos à degradação e remoção da cafeína dos grãos de café, recorrendo às propriedades biológicas de microrganismos e de enzimas. Por exemplo, a determinação das vias catabólicas de seres Procariontes e Eucariontes (tais como planta) pode ajudar no desenvolvimento de processos enzimáticos de remoção de cafeína em laboratório. No caso das bactérias foi pela primeira vez, na década de 70, que se reportou que estas conseguiam degradar a cafeína. Desde então, os estudos que se têm realizado conduziram à descoberta de que se pode aplicar estes microrganismos na redução de cafeína nas plantas. A fermentação anaeróbia, da polpa do café, pelas bactérias, em 100 dias, leva à redução em cerca de 13% a 63% do teor de cafeína, já a fermentação aeróbia apresenta 100% de eficácia em apenas 14 dias. [10] Também têm sido desenvolvidos estudos sobre enzimas, essencialmente anabólicas que actuam sobre a cafeína e estão naturalmente presentes no reino plantae. Tais estudos têm como objectivo a produção de plantas com baixo teor de cafeína, como já ocorre na natureza com alguma raridade, mas sem perder as características de sabor e aroma desejáveis no café. Todavia alguns cientistas defendem que a cafeína é um meio de defesa das folhas, frutos e outras estruturas, 11

13 contra predadores e que esta pode agir como um inibidor sobre outras plantas, na vizinhança, evitando o crescimento destas e favorecendo a planta que contém cafeína na sua constituição [10]. Assim, este método exige investigação cuidada antes da sua aplicação no mercado. Já foi possível obter sucesso em laboratório com este método. Existem ainda outros estudos, também referentes a enzimas que degradam a cafeína, mas estes com o objectivo da produção de enzimas em reactores e sua aplicação aos grãos de café para eliminação da cafeína. No entanto, tais enzimas são muito instáveis e mais estudos são necessários para melhorar a sua estabilidade, entre outras características, o que promoverá o desenvolvimento de um processo tecnológico eficiente para a degradação da cafeína. 12

14 4. Processo de Descafeinação de Café por CO₂ Supercrítico No processo de extracção de cafeína por CO 2 supercrítico usa-se dois solventes não tóxicos e não inflamáveis que ocorrem naturalmente e em abundância na atmosfera, o CO 2 e a água. O CO 2 não tem propriedades solventes à temperatura e pressão atmosférica e por isso tem que ser convertida a estado supercrítico. Figura 4 Processo de Descafeinação por CO 2 Supercrítico [11] O processo de extracção de cafeína por CO 2 é muito vantajoso porque é um gás não tóxico, barato e não inflamável, que sobre condições normais atmosféricas escapa do produto descafeinado. Outra vantagem deste processo é o facto de não haver outro componente no grão de café que seja solúvel por CO 2. O CO 2 não tem propriedades solventes à temperatura e pressão atmosférica e por isso tem que ser convertido a estado supercrítico, aparecendo sobre a forma de gás liquefeito. Um fluido supercrítico é uma substância cujas temperatura e pressão estão acima do ponto crítico onde não se pode diferenciar as fases da matéria. O fluido pode dissolver como um líquido e por ser um gás não deixa resíduos no solvente final. Assim, no processo de extracção de cafeína por CO 2 supercrítico: Os grãos de café frescos são inicialmente vaporizados e demolhados de maneira a aumentar a percentagem de água contida no grão, entre 40%-50%. Desta forma as células aumentam de volume e abrem, facilitando a extracção de cafeína e reduzindo o tempo de extracção. Seguidamente, são colocados dentro do extractor. CO 2 em Estado Supercrítico a 70 C e a 160atm dá entrada no vaso de pressão que contém água onde fica saturado de água. Depois é bombeado para o extractor onde vai entrar em contacto com os grãos húmidos. Quando o solvente passa pelos grãos a cafeína vai difundir para o solvente. 13

15 O CO 2 sai do extractor contendo cafeína e água e volta para o vaso de água onde a cafeína é absorvida do CO 2 pela água. Quando a concentração de cafeína nos grãos equivale aquela na água, a água é substituída. Este tratamento é repetido até que a quantidade de cafeína seja inferior a 0.08% em peso. A cafeína que se encontra dentro da água no fim do processo pode ser removida por destilação, podendo esta ser reutilizada no extractor. [11];[12] 14

16 5. Empresas Nacionais De entre as empresas nacionais produtoras de café foi escolhida para estudo de caso a empresa Nestlé. Este grande Grupo actualmente possui quatro marcas de café: Buondi, Sical, Christina e Tofa, estando as duas primeiras implantadas a nível nacional e as restantes a nível regional (norte e sul, respectivamente). Para diferenciar os dois tipos de consumo existentes designa-se Consumo no Lar (o consumo feito pelos portugueses em suas casas); e o Consumo Imediato/ HORECA (a utilização do café no ramo da hotelaria e restauração). Em relação ao primeiro este garante 22% do mercado, enquanto o Consumo Imediato abrange 78%. [14] Com as quatro marcas de café já referidas, a Nestlé representa 25% do mercado no consumo imediato. Em Portugal, os cafés torrados e os solúveis, representavam em 2006 cerca de 76% e de 24%, respectivamente, do mercado de café, como se pode observar na Figura 5. [15] Figura 5 - Percentagens de café torrado e solúvel, em Portugal. Para além destas empresas nacionais existe também a Delta Cafés e a Nicola, sendo as empresas internacionais a Segafredo Zanetti, Lavazza, Starbucks Coffee, entre outras. 15

17 5.1. SICAL Esta marca de café, com mais de cinquenta anos, em 1988 lançou no mercado o descafeinado. Os grãos de café têm origem no Brasil e Camarões e a extracção da cafeína destes, para a produção de descafeinado, é feita a partir do uso da água como solvente. Esta marca, para atrair cada vez mais consumidores, aposta em produtos que sejam mais práticos e que consigam obter um café descafeinado com a mesma textura e sabor. Assim, em 2001, lançaram um produto em Unidoses sendo mais fácil preparar um café expresso sem ter de sair de casa. [14] Na Figura 6 pode-se observar que o consumo médio de café puro solúvel da Nestlé consumido pelos portugueses, em Figura 6 - Consumo médio de café puro solúvel da Nestlé. Em média, em 2007, os portugueses consumiram 21 cafés por mês, tendo variado entre os 7 e os DELTA CAFÉS Hoje em dia, várias são as empresas nacionais de produção de café que se destacam no mercado. Entre estas realça-se a Delta Cafés pelo cariz de proximidade que estabelece com os seus consumidores e parceiros [16]. Apostando cada vez mais num ambiente equilibrado e sustentável, a Delta Cafés aposta num sistema de recolha de cápsulas de café (o capsulão presente nas lojas DeltaQ). 16

18 Assim, a borra de café é transformada num composto orgânico, utilizado na compostagem; e o plástico inicia um novo ciclo de vida originando novos produtos (reutilização) [17]. Com todos estes objectivos a Delta pretende reduzir a sua pegada ecológica dado que, rentabiliza o processo logístico já existente [17]. Seguidamente, a Delta desenvolveu um projecto denominado ReThink cujo objectivo é uma reciclagem e valorização das borras de café. Para tal, estão envolvidas no processo parcerias com várias entidades como, por exemplo, a UNIDEMI, que realiza a gestão da borra de café de um modo suficiente e sustentável. O objectivo a que se propôs a Delta para o ano 2010 é a recolha de 2000 toneladas de borra de café [18]. 17

19 6. O consumo de café em Portugal Cada português consome, em média, 2 kg/ano de café, o que corresponde a 300 cafés, um valor bastante reduzido, quando comparado com a média dos países nórdicos 10 kg/ano. As vendas em quantidade de café torrado são, em grande parte, efectuadas nos restaurantes, hotéis, bares e cafés. Comprovando assim, que ao contrário do que se possa pensar, os portugueses têm um baixo consumo per capita de café, sendo mesmo um dos mais baixos da Europa. No mercado português, dominado por duas grandes empresas como a Delta Cafés e a Nestlé, estão progressivamente outras empresas como a Unicer ou a Sumolis a incluir café nos seus portefólios. [13] O consumo de café, em Portugal, é feito em grande parte em locais de convívio, contudo o consumo no domicílio sofreu um aumento significativo em Como se pode observar na Figura 7, houve um crescimento no número de vendas nas máquinas de café monodose (máquinas para se usar em casa). Figura 7 - Evolução do consumo doméstico de café. 18

20 7. Conclusão Ao longo do último século, a procura de café descafeinado aumentou de uma forma bastante significativa. Tal facto desencadeou uma grande evolução na indústria do café, o que proporcionou o desenvolvimento de vários processos de descafeinação deste produto, muitos dos quais descritos e desenvolvidos numa grande variedade de patentes, e gerando curiosidade científica ainda hoje. Os processos mais utilizados são os de extracção da cafeína por meio de solventes. De acordo com a quantidade de café sujeita à descafeinação, o processo utilizado industrialmente varia e, de um mesmo modo, as vantagens e desvantagens a estes associados. Em unidades fabris de grande porte (superiores a 6000 toneladas/ano) recomenda-se a utilização de extracção por CO 2 em estado supercrítico por apresentar maior qualidade do produto final. Em Portugal a Nestlé, representada pelas suas 4 marcas Buondi, Sical, Christina e Tofa, possui 25% do mercado de café no ramo da hotelaria e restauração. O consumo nacional de café é feito em grande parte em locais de convívio, contudo o consumo no domicílio sofreu um aumento significativo em 2006, devido a um crescimento no número de vendas nas máquinas de café monodose. 19

21 8. Referências bibliográficas [1] Wikipédia. (consultado a 9 de Outubro de 2010) [2] S. Gokulakrishnan, K. Chandraraj, and Sathyanarayana N. Gummadi Microbial and enzymatic methods for the removal of caffeine. [3] ANF Associação Nacional de Farmácias. Café perdoa-se o mal que se faz pelo bem que sabe?!. (consultado a 26 de Setembro de 2010) [4] TSF. Café naturalmente descafeinado. (consultado a 26 de Setembro de 2010) [5] ICO (International Coffee Organization). Decaffeination. (consultado a 9 de Outubro de 2010) [6] Ranken, M.D., Kill, R.C and Baker, C.G.J Food Industries Manual, Springer - Verlag [7] - Silvarolla, M. et al Plant biochemistry: A naturally decaffeinated arabica coffee. Nature. 429 (826) (June) [8] Ramalakshmi, K. and Raghavan, B.(1999) 'Caffeine in Coffee: Its Removal. Why and How?', Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 39: 5, 447,448; [9] Ramalakshmi, K. and Raghavan, B Caffeine in Coffee: Its Removal. Why and How?, CriticalReviews in Food Science and Nutrition, 39: 5, 450; [10] S. Gokulakrishnan, K. Chandraraj, and Sathyanarayana N. Gummadi Microbial and enzymatic methods for the removal of caffeine, 37: 7, [11]King, M. B., and Theodore Reginald Bott Extraction of natural products using near critical solvents.bishopbriggs, Glasgow.Blackie Academic and Proffesional. Adaptado. [12] Zosel, Kurt. 1974; Process for recovering caffeine; US Patent 3,806,619, filed May 3, 1972 and issued Apr 23, [13] SGS Société Générale de Surveillance. Qualidade à chávena. (consultado a 10 de Outubro de 2010) [14] Nestlé. Mercado. (consultado a 10 de Outubro de 2010) [15] DN (Diário de Notícias) Portugueses consomem pouco café. (consultado a 10 de Outubro de 2010) [16]Delta. Delta, os consumidores e a comunidade. (consultado a 11 de Outubro de 2010) 20

22 [17] Delta. Processo. (consultado a 11 de Outubro de 2010) [18] Delta. Enquadramento. (consultado a 11 de Outubro de 2010) 21

Seminário "Valorização de Resíduos, o Caminho para o Futuro 22 de Junho de 2011

Seminário Valorização de Resíduos, o Caminho para o Futuro 22 de Junho de 2011 Seminário "Valorização de Resíduos, o Caminho para o Futuro 22 de Junho de 2011 A Delta tem assumido como preocupação permanente construir um modelo de negócio sustentado na justiça social, ambiental e

Leia mais

Produção de Café Descafeinado

Produção de Café Descafeinado Produção de Café Diana Gomes, Daniela Portugal, Georgina Pinheiro, Inês Ribeiro, Rahul Pires, Rui Almeida Mestrado Integrado em Engenharia Química, FEUP Objectivos Contextualização do problema; Importância

Leia mais

Reviva & Brilhe. Acorde revitalizado e brilhe o dia todo com Restretto.

Reviva & Brilhe. Acorde revitalizado e brilhe o dia todo com Restretto. Reviva & Brilhe Restretto é o primeiro tecido ou malha para colchão de alta qualidade feito de S.Café, um fio especial feito a partir da borra de café*. A tecnologia S.Café P4DRY usa as características

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO 1 Introdução A destilação como opção de um processo unitário de separação, vem sendo utilizado pela humanidade

Leia mais

Separação de Misturas

Separação de Misturas 1. Introdução Separação de Misturas As misturas são comuns em nosso dia a dia. Como exemplo temos: as bebidas, os combustíveis, e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 100R RECICLAGEM 100% GARANTIDA EMPRESA A Sociedade Ponto Verde é uma entidade privada sem fins lucrativos que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens

Leia mais

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão

Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Álcool e energéticos. Uma mistura perigosa. José Guerchon Camila Welikson Arnaldo Welikson Barbara Macedo Durão Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.

Leia mais

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje 25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas

Leia mais

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha o hectare Publicação do Ecocentro IPEC Ano 1, nº 3 Pirenópolis GO Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também vai conhecer um pouco mais sobre a suinocultura. Na

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11

25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 PT 25.11.2011 Jornal Oficial da União Europeia L 310/11 DECISÃO DA COMISSÃO de 18 de Novembro de 2011 que estabelece regras e métodos de cálculo para verificar o cumprimento dos objectivos estabelecidos

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Problemas Ambientais

Problemas Ambientais Problemas Ambientais Deflorestação e perda da Biodiversidade Aquecimento Global Buraco na camada de ozono Aquecimento Global - Efeito de Estufa Certos gases ficam na atmosfera (Troposfera) e aumentam

Leia mais

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa

Capitulo 3. Organização, facturação e rede de contactos da empresa Introdução A empresa que eu vou falar é a Delta Cafés uma empresa especializada na torre e comercialização de café, estando esta implementada no seu ramo à 50 anos e sendo também uma empresa portuguesa

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido

SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS. (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (Processos mecânicos de separação) Sistema sólido - sólido Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um dos componentes tem propriedades magnéticas

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos.

Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.1 Objetivo Específico Analisar e aplicar os princípios da extração sólido-líquido e líquido-líquido na separação e purificação de produtos. 12.2 Introdução A extração é uma técnica para purificação

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA. APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica

REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA. APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica SEMINÁRIO ERSE, 5 de Fevereiro de 2009 REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Baptista Pereira 1 A APIGCEE, abrange sectores-chave da indústria portuguesa

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para a navegação

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate)

As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) As matérias-primas alimentares frescas (após a colheita, a captura, a produção ou o abate) são conservadas pela indústria alimentar, de modo a aumentar a sua estabilidade e o seu tempo de prateleira. 1

Leia mais

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial.

Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Lixo reflexo da sociedade Definição Lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora, qualquer material de origem doméstica ou industrial. Todo lixo gerado pode ser classificado em dois tipos:orgânico

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Unidade de BIOENERGIA, LNEG, Est. do Paço do Lumiar, 1649-038 Lisboa, Portugal. (e-mail: santino.diberardino@mail.ineti.pt)

Unidade de BIOENERGIA, LNEG, Est. do Paço do Lumiar, 1649-038 Lisboa, Portugal. (e-mail: santino.diberardino@mail.ineti.pt) Digestão anaeróbia Santino Di Berardino em Porto santo Unidade de BIOENERGIA, LNEG, Est. do Paço do Lumiar, 1649-038 Lisboa, Portugal. (e-mail: santino.diberardino@mail.ineti.pt) 1 1 Introdução O desenvolvimento

Leia mais

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA Todos os organismos necessitam de energia para realizar as suas funções vitais. A energia necessária para a vida na Terra provém praticamente toda do sol. Contudo,

Leia mais

LOWCOST. Qualidade e design num conceito económico. Made in Portugal

LOWCOST. Qualidade e design num conceito económico. Made in Portugal LOWCOST Qualidade e design num conceito económico Made in Portugal distribuidor d Estética do fogo www.herkell.pt Qualidade e design num conceito económico A HERKELL desenvolveu uma linha de produtos LOWCOST,

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

São mais de 80 os serviços que garantem o correcto acondicionamento e encaminhamento do papel/cartão para os respectivos pontos de recolha.

São mais de 80 os serviços que garantem o correcto acondicionamento e encaminhamento do papel/cartão para os respectivos pontos de recolha. A Câmara Municipal procura ser um exemplo de bom desempenho ambiental. A gestão ambiental da autarquia promove, através de um conjunto de projectos, a reciclagem junto dos munícipes e dos seus trabalhadores.

Leia mais

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas

ESTUDO STERN: Aspectos Económicos das Alterações Climáticas Resumo das Conclusões Ainda vamos a tempo de evitar os piores impactos das alterações climáticas, se tomarmos desde já medidas rigorosas. As provas científicas são presentemente esmagadoras: as alterações

Leia mais

Luz verde para a sustentabilidade

Luz verde para a sustentabilidade Luz verde para a sustentabilidade QUEM SOMOS Somos uma empresa de soluções de eficiência energética, com base tecnológica, orientada para o cliente. Desenvolvemos as melhores soluções de eficiência energética,

Leia mais

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias:

nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias: ,1752'8d 2 O gás natural é composto, principalmente, de metano (até 98%) e por alguns hidrocarbonetos de maior peso molecular (de C 2 a C 6 ) além dos diluentes N 2 e CO 2. Com o uso crescente de petróleo

Leia mais

O Caderno da Compostagem

O Caderno da Compostagem O Caderno da Compostagem A publicação do Guia da Compostagem, que colocamos à sua disposição. constitui mais um elemento no domínio da sensibilização e educação ambiental, que procura incentivar uma maior

Leia mais

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa

Do lixo ao valor. O caminho da Logística Reversa Do lixo ao valor O caminho da Logística Reversa O problema do lixo A sociedade, hoje, vive com um grande desafio: o lixo. Calcula-se que, por dia, no Brasil, são gerados 1 Kg de resíduos por habitante.

Leia mais

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis

A evolução no setor da hotelaria e turismo. Qual é o espaço para os websites dos hotéis ÍNDICE Introdução A evolução no setor da hotelaria e turismo Qual é o espaço para os websites dos hotéis Como garantir que o consumidor irá visitar o website de um hotel As vantages que um bom website

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Água como solvente. Objectivos de Aprendizagem. No final desta lição, você será capaz de:

Água como solvente. Objectivos de Aprendizagem. No final desta lição, você será capaz de: Lição N o 3 Água como solvente Objectivos de Aprendizagem No final desta lição, você será capaz de: Mencionar as propriedades físicas da água. Descrever a composição química da água. Material de apoio

Leia mais

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:

Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.

Leia mais

Lipossomas e as suas aplicações na actualidade

Lipossomas e as suas aplicações na actualidade Universidade de Évora Departamento de Química Célia Antunes Lipossomas e as suas aplicações na actualidade Os lipossomas foram descobertos em 1960 pelo cientista inglês Alec Bangham. No entanto, somente

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Ficha de trabalho de Biologia - 12º Ano Fermentação e actividade enzimática Nome: N º: Turma: Data: 1. A figura 1 representa um tipo de fermentação. Figura

Leia mais

Fração. Página 2 de 6

Fração. Página 2 de 6 1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas

Leia mais

Processamento de bacalhau salgado seco

Processamento de bacalhau salgado seco Outubro 2007 LEAL Processamento Geral de Alimentos Processamento de bacalhau salgado seco Trabalho elaborado por: João Vaz n.º 20503003 Bruno Lopes n.º 20503026 Joana Sousa n.º 20603070 Introdução Quando

Leia mais

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical

Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Mobilidade na FEUP Deslocamento Vertical Relatório Grupo 515: Carolina Correia Elder Vintena Francisco Martins Salvador Costa Sara Palhares 2 Índice Introdução...4 Objectivos...5 Método...6 Dados Obtidos...7

Leia mais

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados

Leia mais

RECICLA e FERTILIZA: dois exemplos de como transformar o lixo em recurso

RECICLA e FERTILIZA: dois exemplos de como transformar o lixo em recurso RECICLA e FERTILIZA: dois exemplos de como transformar o lixo em recurso No âmbito do PROJECTO PILOTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM O ENVOLVIMENTO

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDAPREN FAST - TERRACOTA

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDAPREN FAST - TERRACOTA 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Códigos internos de identificação do produto: 111690, 111691, 121714 e 111689 Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel

Leia mais

Nesse sistema de aquecimento,

Nesse sistema de aquecimento, Enem 2007 1- Ao beber uma solução de glicose (C 6 H 12 O 6 ), um corta-cana ingere uma substância: (A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar o corpo. (B)

Leia mais

Missão Reciclar. Num projeto piloto, realizado no Porto em junho de 2013, dos 4.300 lares visitados, 890 eram não

Missão Reciclar. Num projeto piloto, realizado no Porto em junho de 2013, dos 4.300 lares visitados, 890 eram não Missão Reciclar 1 Missão Reciclar Apesar de a reciclagem estar na ordem do dia, cerca de 30% da população portuguesa ainda não separa as embalagens usadas. A Sociedade Ponto Verde, responsável pela gestão

Leia mais

QUAL O POTENCIAL DE PHARMAFOODS EM PORTUGAL?

QUAL O POTENCIAL DE PHARMAFOODS EM PORTUGAL? QUAL O POTENCIAL DE PHARMAFOODS EM PORTUGAL? SUMÁRIO EXECUTIVO PORTUGALFOODS AGENDA 1. O Shopper e as suas Motivações Como e onde compra?... 3 2. Como está a Saúde em Portugal? Um Retrato sobre a Saúde

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)

Leia mais

Econômico no uso Supersol LG é composto com alto teor de tensoativos, que permite sua utilização em altas diluições para uma limpeza perfeita.

Econômico no uso Supersol LG é composto com alto teor de tensoativos, que permite sua utilização em altas diluições para uma limpeza perfeita. JohnsonDiversey Suma Supersol LG Detergente em pó para limpeza geral. Versátil A formulação balanceada permite que o detergente Supersol LG seja utilizado tanto para limpeza geral, quanto para lavagem

Leia mais

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014

Aluno (a): Nº. Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 Lista de Exercícios Aluno (a): Nº. Professora: Núbia de Andrade Série: 1º ano (Ensino médio) Turma: Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 01) A mudança de fase denominada sublimação ocorre quando a) o

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

O que é Água Filtrada?

O que é Água Filtrada? O que é Água Filtrada? Via Filtros Sistemas Filtrante 2015 Falar de água filtrada interessa a todos, afirmo isso porque eu mesmo já procurei muito sobre esse assunto e queria entender o porquê é importante

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) 1- Leia o texto a seguir e responda: EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) Além de diminuir a poluição ambiental, o tratamento do lixo pode ter retorno econômico e social. a) Cite duas formas de se obterem produtos

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Ministrante: Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida

Leia mais

Intestino delgado. Intestino grosso (cólon)

Intestino delgado. Intestino grosso (cólon) As fibras alimentares estão presentes nos alimentos de origem vegetal, englobando um conjunto de compostos que não podem ser digeridos pelas enzimas do nosso sistema gastrointestinal, não sendo por isso

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo:

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: EXERCÍCIOS DE REVISÃO PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 1- quais os métodos mais indicados para separa os componentes das misturas abaixo: a) areia e ferro na forma de lâmina separação magnética b) água

Leia mais

O interesse da Química é analisar as...

O interesse da Química é analisar as... O interesse da Química é analisar as... PROPRIEDADES CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS TRANSFORMAÇÕES ESTADOS FÍSICOS DOS MATERIAIS Os materiais podem se apresentar na natureza em 3 estados físicos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL No ano de 2000, o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, fixou o objectivo de na próxima década, tornar-se a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica

Leia mais

DATA: 05/05 AUDITÓRIO: OPERAÇÕES TEMA: SUSTENTABILIDADE NAS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS: ONDE ESTAMOS? PALESTRANTE: NATHAN HERSZKOWICZ

DATA: 05/05 AUDITÓRIO: OPERAÇÕES TEMA: SUSTENTABILIDADE NAS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS: ONDE ESTAMOS? PALESTRANTE: NATHAN HERSZKOWICZ DATA: 05/05 AUDITÓRIO: OPERAÇÕES TEMA: SUSTENTABILIDADE NAS ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS: ONDE ESTAMOS? PALESTRANTE: NATHAN HERSZKOWICZ Planejamento Boa Gestão Consciência Política Sustent bilidade Participação

Leia mais

M Pesa. Mobile Banking Quénia

M Pesa. Mobile Banking Quénia M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso

Leia mais

Leis e Modelos Científicos

Leis e Modelos Científicos Leis e Modelos Científicos Pág 2 Antes de existir meios para desenvolver pesquisas em relação à Ciência, a maior parte dos seres humanos tinham a ideia de que o mundo apareceu devido a uma obra divina.

Leia mais

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis Engenharia A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis A construção sustentável é um novo conceito que está surgindo dentro da engenharia civil. A construção sustentável além de tornar a obra ecológica,

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTO QUÍMICO. Preparado: Este produto é uma composição de cargas minerais.

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTO QUÍMICO. Preparado: Este produto é uma composição de cargas minerais. FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA SOBRE PRODUTO QUÍMICO UT-X FE POWDER CÓDIGO FISPQ-1616 REVISÃO 0 EMISSÃO 14/08/2012 APROVAÇÃO 14/08/2012 Page 1 of 5 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Leia mais

ATIVIDADE II COLÉGIO TIA IVONE - CTI. PROFESSOR: NEW CRISTIAN SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Aluno(a): 1. Conceitue:

ATIVIDADE II COLÉGIO TIA IVONE - CTI. PROFESSOR: NEW CRISTIAN SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Aluno(a): 1. Conceitue: COLÉGIO TIA IVONE - CTI DISCIPLINA: QUÍMICA Data: / /2012 PROFESSOR: NEW CRISTIAN SÉRIE: 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Aluno(a): ATIVIDADE II 1. Conceitue: a) Matéria b) Energia 2. Qual a relação entre matéria

Leia mais

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos

Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Matéria: Química Assunto: Materiais Prof. Gilberto Ramos Química Materiais, suas propriedades e usos Estados Físicos Estado vem do latim status (posição,situação, condição,modo de estar). O estado físico

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa COMO AUMENTAR AS RECEITAS DE UM NEGÓCIO: O CONCEITO DE GESTÃO DE RECEITAS (revenue management) (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Maio/Junho 2004) por João Gomes, Director Executivo do Instituto

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

O Programa Educativo Apetece-me chegou ao Pré-Escolar.

O Programa Educativo Apetece-me chegou ao Pré-Escolar. O Programa Educativo Apetece-me chegou ao Pré-Escolar. O Programa Educativo Apetece-me é uma iniciativa da Nestlé Portugal que conta com o apoio da Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO Alocução de Sua Excelência Kay Rala Xanana Gusmão Primeiro-Ministro da República Democrática de Timor-Leste por ocasião da Primeira Conferência

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

Roteiro de Estudos 2 trimestre 2015 Disciplina: Química 9º ANOS

Roteiro de Estudos 2 trimestre 2015 Disciplina: Química 9º ANOS Roteiro de Estudos 2 trimestre 2015 Disciplina: Química 9º ANOS Professor: Ricardo Augusto Marques da Costa O que devo saber: UNIDADE 2 Os estados físicos da matéria. Estados físicos da matéria e suas

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt

Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt Biotecnologia e Ana Cristina Rodrigues acrodrigues@esa.ipvc.pt - Imposições legais - Opinião pública - Pressão de competitividade Actualmente: Conceito de adoptado por muitas indústrias/actividades: só

Leia mais

Tecnologia e Sustentabilidade

Tecnologia e Sustentabilidade Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade Robério Fernandes Alves de Oliveira 1 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade As dimensões da sustentabilidade Econômica Social AMBIENTAL 2 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

A EMBALAGEM ALIMENTAR NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL. Raquel P. F. Guiné* * Assistente do 1º Triénio - Dep. Agro-Alimentar, ESAV.

A EMBALAGEM ALIMENTAR NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL. Raquel P. F. Guiné* * Assistente do 1º Triénio - Dep. Agro-Alimentar, ESAV. A EMBALAGEM ALIMENTAR NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL Raquel P. F. Guiné* * Assistente do 1º Triénio - Dep. Agro-Alimentar, ESAV 1 - Introdução A embalagem é hoje em dia uma presença tão constante no

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Ferramentas para a Gestão do Espaço Rural Gestão Agronómica e Energética em duas espécies distintas Capítulo 1 Introdução

Ferramentas para a Gestão do Espaço Rural Gestão Agronómica e Energética em duas espécies distintas Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 1.1. Introdução Para além de uma agricultura não competitiva, os espaços rurais em Portugal confrontam-se hoje com problemas de despovoamento, processos de desertificação e fogos florestais

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Estas informações, elaboradas conforme os documentos do Plano de Financiamento para Actividades Estudantis, servem de referência e como informações complementares. Para qualquer consulta, é favor contactar

Leia mais

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR LAT ENZIM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE GORDURAS LAT - ENZIM é o produto indicado para o tratamento de todos os entupimentos de gordura orgânica em canalizações de esgoto e grelhas

Leia mais

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR?

O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? O Iogurte A ORIGEM DO IOGURTE CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DO IOGURTE TIPOS DE IOGURTE VANTAGENS DO IOGURTE COMO CONSUMIR? ALGUMAS SUGESTÕES CURIOSIDADES: SABIAS QUE A ORIGEM DO IOGURTE No período 10.000

Leia mais

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE?

TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? TIPOS DE SUJIDADES O QUE É SUJIDADE? A sujidade é um residual físico, químico ou biológico considerado estranho ao produto original, que pode ser capaz de provocar efeitos deterioráveis, detectados visualmente

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F

ROTM800GF ROTM1000GF ROTM1500G2F Apresentação Os es de Gorduras e Féculas, tipo EcoAlcance são recipientes estanques, destinados à recepção de águas residuais gordurosas procedentes do uso doméstico ou industrial, originadas pelo manuseamento

Leia mais