O Processo de Inovação Tecnológica no ONS
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- Ana Laura Furtado
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1 2º Encontro da Inovação no Setor Elétrico O Processo de Inovação Tecnológica no ONS Roberto Fontoura Gerente Executivo de Estratégia e Inovação
2 Notícias recentes...
3 O Globo, Equipe de 25 pesquisadores que digitalizam e organizam dados médicos de 1,6 milhão de pacientes de 24 hospitais públicos de SP. Irá auxiliar a fazer diagnósticos e prever qual a melhor estratégia de tratamento.
4 Reforçando a importância dos dados... Em 2013 Ref: Ark Invest HLI criou a maior Base de Dados hoje existente, relacionando sequência de genomas e traços físicos, riscos de doença. Propõem uma medicina proativa, ao invés de reativa. Ref: Ark Invest
5 The Economist Leilão em Outubro de 2018 Agente: CHRISTIE S, NY Obra: Portrait of Edmond De Belamy, um dos onze retratos da família Belamy. Faixa de preço: 8000 a USD
6 O autor... Que assina como...
7 Compondo esse pano de fundo...
8 NOKIA Janeiro de Steve Jobs anuncia Iphone, lançado seis meses depois. Outubro de Nokia anuncia a compra da Navteq por USD 8,1 bi. Navteq dominava a indústria de sensores de tráfego, cobrindo 400 mil quilômetros em 35 cidades. Na mesma época empresa israelense lança aplicativo utilizando Crowdsourcing de informações de localização dos smartphones.
9 WAZE Junho de 2013 Google adquiriu Waze por USD 1.1 bi, que já possuía 50 milhões de usuários (sensores).. Valorização das informações disponíveis frente à propriedade. Junho de 2012 NOKIA tinha o valor de mercado reduzido de USD 140 bi para USD 8.1 bi.
10 Alguns Componentes Fundamentais: DADOS INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL AÇÕES DISTRIBUÍDAS (AUMENTO DA GRANULARIDADE)
11 NO ONS: DADOS Como insumo (vento, radiação solar, afluências,...) Como produto (geração solar, eólica, carga,..) Como identificador do estado do sistema (MW, Mvar,freq,...) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Otimização, previsão, operação,... AÇÕES DISTRIBUÍDAS Geração eólica, geração solar, carros elétricos, comportamento dos consumidores,...
12 Como tratamos essa nova situação? Como fomentamos a inovação?
13 Ações realizadas no ONS Reestruturação Criação da área de Estratégia e Inovação Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico Planejamento Estratégico
14 Planejamento Estratégico
15 15 ESFORÇO E ENVOLVIMENTO DO ONS 4 meses DE PROJETO MAIS DE HORAS DE 4 REUNIÕES DE DIRETORIA TRABALHO TÉCNICO EMPREGADO PELO ONS... 2 REUNIÕES DE CONSELHO H DE FORMULAÇÃO 7 OFICINAS E CAPACITAÇÕES H DE CAPACITAÇÃO 31 ENTREVISTAS INDIVIDUAIS 6 ENTREVISTAS COLETIVAS COM 50 PESSOAS H DE TRABALHO DE CAMPO H DE DIRETORES E CONSELHEIROS ANÁLISE DOCUMENTAL E TRABALHOS CONSIDERADOS 15
16 Desafios internos e externos IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS RELEVANTES NO HORIZONTE
17 Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. Não é possível exibir esta imagem. A essência da mudança estratégica em curso OPERAÇÃO COM ÊNFASE EM INFRAESTRUTURA OPERAÇÃO COM VISÃO DE MERCADO PARTICIPANTE NAS TRANSFORMAÇÕES PROTAGONISMO NAS TRANSFORMAÇÕES APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS INDUÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA FOCO NOS ESFORÇOS FOCO NOS CUSTOS E RESULTADOS INFORMAÇÕES SOB DEMANDA COMUNICAÇÃO PROATIVA USUÁRIO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ORGANIZAÇÃO DIGITAL
18 Mapa Estratégico IDENTIDADE ORGANIZACIONAL MISSÃO VALORES INTEGRAÇÃO TRANSPARÊNCIA INOVAÇÃO POTENCIAL HUMANO FOCO EM RESULTADOS VISÃO 2030 GARANTIR O SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAÍS, COM QUALIDADE E EQUILÍBRIO ENTRE SEGURANÇA E CUSTO GLOBAL DA OPERAÇÃO. Juntos somos fortes e melhores. Atuamos de forma articulada e colaborativa nas relações entre nossas equipes e com nossos parceiros. Somos francos e contra ambiguidades e manipulações em todas as relações. Divulgamos informações, resultados e práticas relevantes, de forma clara e fidedigna, para nossos parceiros, colaboradores e para a sociedade. Estimulamos iniciativas que geram mais valor para nossos públicos de interesse. Valorizamos a diversidade e o contraditório como indutores da melhoria contínua e das transformações. Valorizamos a competência técnica e estimulamos o potencial humano e a maturidade em todas as nossas relações. Atuamos com empenho, comprometimento, responsabilidade e segurança para a geração de mais e de melhores resultados para a sociedade brasileira. SER PROTAGONISTA NA EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO, COM INDEPENDÊNCIA E ELEVADA CAPACIDADE DE ANTECIPAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS TRANSFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS.
19 Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico (PDDT)
20 Processo de Elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico SPTO (*) (ONS, EPE, Instituições, Agentes, Academia e Estrangeiros) Roadmap (ONS) PDDT (**) (ONS)
21 Seminário de Prospeção Tecnológica do ONS (SPTO 2017) Objetivo: Prospectar cenários, identificando desafios e oportunidade, sem a preocupação neste primeiro momento de fazer o casamento problema-solução. Seminário procurou ser também inspirador e seminal e que fortalecesse a percepção dos profissionais do ONS sobre a importância da inovação. Realizado em maio e junho de 2017, com a participação de: - Palestrantes nacionais e internacionais - Centros de Pesquisa, Universidades, Consultores - Diretoria do ONS
22 SPTO 2017 Expansão de fontes de energia renovável na Alemanha Apresentação SPTO 2017 FortunatoVillela-RES_Integration_EGI
23 SPTO 2017 Apresentação SPTO Alain Steven (Secretário do GO15)
24 SPTO 2017 Apresentação SPTO Suzanna de Graaff (C2 do Cigré/Entso-E)
25 SPTO 2017 Apresentação SPTO Suzanna de Graaff (C2 do Cigré/Entso-E)
26 SPTO 2017 Apresentação SPTO Carlos Batlle (MIT & ITT Comillas University)
27 SPTO 2017 Apresentação SPTO Paulo Cezar Tavares (SOLenergias)
28 Assim, com base no SPTO 2017, relatórios foram feitos com o objetivo de identificar...
29 Categorias MOTORES DE MUDANÇA O que está mudando e o que mudará no contexto de forma relevante, com indicação do momento estimado de ocorrência de pontos críticos para a Operação do SIN DESAFIOS Identificação das questões relevantes derivadas das Mudanças para a Operação do SIN OPORTUNIDADES TECNOLÓGICAS E SISTÊMICAS RELEVANTES Tecnologias avançadas e novos atores/modelos de negócio disponíveis ou em pleno processo de consolidação relevantes para o ONS.
30 E que permitem definir.
31 TECNOLOGIAS / PRODUTOS / SISTEMAS PRIORITÁRIOS Tecnologias e/ou produtos e/ou sistemas os quais o ONS precisa desenvolver/incorporar para poder dispor das Capacidades necessárias para superar os Desafios PROJETOS DE P&D Pesquisas, Estudos e Desenvolvimentos Tecnológicos que o ONS precisa conduzir para dispor no momento adequado das Tecnologias e das Capacidades necessárias para superar os Desafios. Demandas/Orientações para configuração física do SEB Demandas/Orientações para Regulação
32 Roadmapping 16 ago Categorias Hoje (2017) / já em curso e além MOTORES DE MUDANÇA..... DESAFIOS Desafios dados Novos Desafios a ponto de emergir... OPORTUNIDADES TECNOLÓGICAS E SISTÊMICAS RELEVANTES Existentes Prestes a estarem disponíveis NARRATIVA TECNOLOGIAS / PRODUTOS / SISTEMAS PRIORITÁRIOS..... PROJETOS DE P&D Projetos relevantes já em curso Projetos relevantes já definidos para começar; Novos Projetos... Demandas/Orientações para configuração física do SEB Demandas/Orientações para Regulação.....
33 Concluindo no.. 1º PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO ONS (PDDT)
34 Conteúdo: 1º PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO ONS PDDT Contexto e Diretrizes Portfolio Priorizado de Projetos Tecnológicos Sistêmicos do ONS Projetos contendo: Produtos, objetivos e metas do projeto Modo de aquisição de tecnologia fontes internas e fontes externas Governança, orçamento estimado e fontes propostas de recursos Estrutura-macro de atividades e de organização do trabalho Estimativa-macro do cronograma
35 E a implementação..
36 PDDT X PROJETOS DE P&D ANEEL ONS - PDDT Desenvolvedores AGENTES P&D
37 PDDT BLOCOS TEMÁTICOS Arquitetura de Dados e Capacidade Analítica Ferramenta de Planejamento e Programação Previsão de Carga Ferramentas de Apoio à Decisão em Tempo Real Ferramentas para Planejamento e Gestão da Rede Elétrica Híbrida Previsão de Insolação e Vento + Meteorologia e Clima Previsão de Chuva e Vazão PMU / Wide Area / Proteção / Controle e Automação CANDIDATOS A PROJETOS DE P&D DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
38 BLOCOS TEMÁTICOS E SEUS ANTEPROJETOS Bloco Temático BT Ouro Arquitetura de Dados e Capacidade Analítica Ferramenta de Planejamento e Programação Catálogo de Dados e Fontes do ONS (interno) Implantação da Arquitetura de Dados e Integração Proposta (interno) Construção da Rede de Dados SIN (P&D) Anteprojetos Modelo de curto prazo, até 168 horas, com detalhamento no curtíssimo prazo, 24 horas Aplicação de PDDE não convexa para representação do risco de racionamento Estudo de alternativas de mecanismos de oferta de preços e seus respectivos impactos na operação do SIN Previsão de Carga Impacto da Tarifa Branca na Curva de Carga Influência da micro e mini geração distribuída no perfil da curva de carga Modelo espaço temporal de previsão de carga por barramento de curto prazo Ferramentas de Apoio à Decisão em Tempo Real Ferramentas para Planejamento e Gestão da Rede Elétrica Híbrida Previsão de Insolação e Vento + Meteorologia e Clima Tecnologias para aprimoramento dos processos de decisão em tempo real Tecnologias para aprimoramento da interface homem-máquina Tecnologias para comando e controle dos equipamentos no SIN Tecnologias para a integração das ferramentas de apoio à decisão Integração de centros remotos de simulação de redes elétricas localizados no estado do RJ Integração de ferramentas de simulação no domínio do tempo para avaliação de transitórios eletromagnéticos e transitórios eletromecânicos Avaliação de impactos e implantação de medidas preventivas e corretivas para sistemas contendo múltiplos elos de CC e equipamentos FACTS: aspectos metodológicos e aplicação ao planejamento do SEB Modelagem meteorológica em múltiplas escalas temporais e regionais Aplicação de técnicas de análise de dados para geração de cenários de vento e melhoria da qualidade de previsão de vento Geração de fonte solar: estudo de variáveis influentes a e desenvolvimento de modelo de previsão Previsão de Chuva e Vazão Ampliação do Horizonte de Uso das Informações Meteorológicas na Representação das Afluências (interno) Previsão de Vazões na Escala Sazonal a Interanual Análise da Não-Estacionariedade das Séries de Vazões e Variáveis Meteorológicas: Mudança e Variabilidade Climática e Uso do Solo PMU / Wide Area / Proteção / Controle e Automação Sistema de identificação automática de distúrbios (SIAD) Requisitos mínimos para os Procedimentos de Rede para sistemas de proteção e controle de instalações digitalizadas Definição de metodologias para ações de controle destinadas a preservar a segurança do SIN utilizando novas tecnologias Validação da metodologia de simulação do comportamento dinâmico do sistema, através de registros do SMSF
39 Conclusões O ONS tem hoje como pilares transparência, integração e inovação. Inovação é fundamental para a organização e ganhou importância ampliada no novo desenho do Operador. Ao concluir este processo de desenvolvimento tecnológico temos identificado, do ponto de vista da operação, possíveis projetos, de alcance para todo o SIN, que naturalmente poderão ser candidatos a projetos de P&D da ANEEL.
40 Conclusões Prospectar significa verificar possibilidades, construir cenários possíveis, avaliar soluções tecnológicas para superar desafios. Na prospecção o futuro não é definido com precisão, porque existe por trás desse conceito o entendimento de que o futuro também é construído por nós. Assim, além da parceria com os Agentes do Setor, é fundamental a participação das universidades, centros de pesquisa, especialistas na superação destes desafios. Pretendemos ampliar esta aproximação.
41 Obrigado! Roberto Fontoura
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