Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 847 / 852 ]

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 847 / 852 ]"

Transcrição

1 MARCAS DA LÍNGUA NA AFASIA: NEOLOGISMOS E PARAFASIAS (LANGUAGE MARKS ON APHASIA: NEOLOGISMS AND PARAPHASIAS) Cinthia ISHARA (PG UNICAMP) ABSTRACT: This work discuss productions in posterior aphasias: neologisms and paraphasias. In longitudinal study of subject (JM), it observed different moments in portuguese language marks. Data (register in audio) are organized in table of neurolinguistics data collection (BDN) KEYWORDS: jargonaphasia; morphology; data base; aphasia. Neste trab alho apresento algu mas considerações sobre a notação de dados, a partir da pesquisa de mestrado que desenvolvo, tendo em vista o movimento teoriadado/dado-teoria a que se propõe o Banco de Dados de Neurolingüística (BDN) (Coudry, 2003). Nesta pesquisa, realizo um estudo de caso de um sujeito afásico (JM) que, após lesão em área têmpo ro-p arietal esquerda, passou a apres entar características de um quadro de jargonafasia 1. Nesse estudo, detive-me em analisar aspectos prosódicos e morfológicos de algumas produções, os chamados neologismos e parafasias. A partir de uma perspectiva que considera as relações enunciativas e discursivas como constitutivas dos processos de significação, essas produções do sujeito afásico puderam ser entendidas enquanto funcionamento de linguagem. A própria caracterização do conjunto de sinto mas pôde ser revista, em função da con cep ção de língua e de linguagem sobre a qual se baseia a semiologia das afasias. Os dados de JM foram registrados em áudio, o que exigiu, para suprir a falta da imagem, observações feitas pela investigadora (Imc) no momento da enunciação, que descrevem um pouco das condições de produção, dos gestos realizados. Na tabela do BDN utilizada, foi possível dar visibilidade à característica do registro, incluindo as observações da investigadora na descrição da atividade, na transcrição e organizando-as nas colunas que especificam observações sobre os processos de significação. Nos dados de JM, analisando aspectos morfológicos, várias características foram observadas. Destacarei algumas que revelam marcas da língua em sua fala. No exemplo abaixo, pode se observar a instabilidade presente nas marcaçõ es de gênero e número e as diversas possibilidades da língua que vão se apresentando. Em 16/06/2001, JM e Imc conversam sobre um trabalho que JM fazia antes do AVC. JM era auditora. Nesse cargo, ela mantinha contato com várias pessoas, obtendo informações e acompanhando o andamento dos trabalhos. Imc só sabia de seu trabalho como médica, o que interfere nas suposições que faz. Até o final deste trecho Imc ainda não havia conseguido entender exatamente de qual função JM falava. Pode-se observar 1 O questionamento sobre essa síndrome, dentro de uma perspectiva discursiva foi feito por Novaes-Pinto (1999). Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 847 / 852 ]

2 em sua fala, no entanto, qu e inú meros recursos verbais e não v erbais ap arecem em suas tentativas de se fazer entender. Código de busca Nº Sigla do locutor \her 1 JM eu fui, eu fui pessoas, eu (s.i) das pessoi. 2 Imc ah ahn \aí 3 JM Então, eu era o parabem [παρα βεϕ ] de todi minha cidade. JM tenta contar que é auditora transcrição Obs.sobre processos de signi ficação verbal Enfatizando 4 JM Então, vo cê (s.i ). Narrando 5 JM Então, às v ezes, vo cê vai na cidade. 6 JM Então, tive várias (si ) na cidade que eu bebãe [βε β ϕ ] 7 Imc paciente seu \neg 8 JM Era. N ão. \tom \tom Eu era e vo cê era do bem, ota bebem [βε βε ϕ ]e eu era, eu sou bepanha [βε π α] de todo munda 6 I mc madrinha 7 JM eu sou de bem de todo mundo 8 I mc médica 9 JM é de todas pessois 10 I mc amiga de todo mundo Enu merando Enfatizando \tom 11 JM eu era de todo enfatizando mundo. \tom JM Tudo bem fulano? Conversou isso? Variando tessitura para marcar mudan ça Obs. sobre processos de significação não-verbais Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 848 / 852 ]

3 JM Eu era assim de todo mundo de quem fala \tá \: 12 Imc Tá. Tá. Vo cê ajudava todo mundo. Você: \? Imc é isso? Duvidando de sua interpretação 13 JM É. Eu sei as pessoa de todas 14 I mc Seus p acientes, seus amigos. Vo cê s abe. Vo cê lembra das pessoas. \neg \: 15 JM Não. Mas eu sou: sou eu que bep anhi [βε π Ι], eu que: 16 Imc Hum hum \tom 17 JM Ó, hoje de noite: Não tem nada seu. Você fez isso? Tudo bem. Ah! Tudo bem. Tá tudo bem com R? Bem, bem, tudo bem, tudo bem 18 Imc Hum hum \tom 19 JM Você quer alguma coisa? Vai querer? eu era (s.i.) de mim \tá 20 Imc Tá. Você tinha um monte de g ente ao seu redor 21 JM Eu era o dão [ δ ω] 22 Imc Hum hum \aí 23 JM Então, em cada cidade, eu ficava, conversava com todo mundo 24 Imc no plantão \neg 25 JM não 26 Imc não no plantão \neg 27 JM Não. Eu era da cidade enfatizando Variando tessitura para marcar as diferentes vozes, encenando um encontro. Variando tessitura para mudar da posição de quem narra para quem fala. enfatizando enfatizando narrando Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 849 / 852 ]

4 28 I mc Vo cê morou em várias cidades 29 JM E eu era g efara [ζε φαρα] 30 I mc médica 31 JM eu era (s.i) 32 Imc você era a cabeça de tudo \her \? 33 JM Era: co mo chama? 34 Imc chefe 35 JM Eu sou o jefão [Ζε φ ω] 36 Imc você era a chefona 37 JM é 38 Imc você tá fazendo assim 39 JM é \né \? 40 Imc para fal ar chefe, né? Botou uma mão na cabeça para falar chefe 41 JM todo mei eu (s.i ). Depoi acab a, eu vou Fornecendo mais detalhes sobre sua função embora dessa cidade. 42 JM bem de todo munda 43 I mc Vo cê ia em outr a cidade 44 JM cidade cobem [ko βε ] de todo mundi. \aí 45 JM Aí, eu vi m pra cá e eu que sô bebenta [βε βε ϕτα] de todo mundo \aí 46 Imc Aí, você fi cav a chefe desse grupo Fonte de da dos: Banco de Da dos em Neurolingüística (BDN) Fazendo gesto de continên cia, co m a mão próxima à cabe ça Imc faz o mesmo gesto Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 850 / 852 ]

5 JM resp eita restrições da língua 2. Em seu processo de formação de palavras, analisando traços, sílabas e organização prosódica, foi possível observar as marcas do português brasileiro. Reconhecem-se essas marcas, mesmo em momentos de maior jargão. Em alguns de seus vocábulos recorrentes, podemos, por exemplo, observar muita nasalidade, característica do português brasileiro. Produções como berão, begani, pepanho, pinaji, bebendi têm características que se repetem, como traços iniciais mais anteriores seguidos de outros com diferentes pontos de articulação, mas quase sempre com nasalidad e presente. A nasalidade tamb ém ap arece para ela como possibilidade para marcar u m au mento d e duração, quando este é marcado por Imc. No trecho acima destacado, aparecem como possibilidades formas com e sem marcação de gênero e plural, mantendo u ma raiz : pessoas, das pessoi, todi minha, todo munda, todo mundo, as pessoa de todas, todo mundi, todo mei, depoi (sendo que, nestes últimos dois exemplos, ela retira o s geralmente, morfema de plural no português em final de palav ra). Muitas outras formas reco rrent es em sua fala tamb ém marcam gênero, número, grau e flexão verbal: ventar, deberandinho, biberandinho, enovada, arrebar, garfar, begãi nho, beg andinho, beguinha, bogoguinha. Assim também ainda no exemplo acima: eu sou bepanha, sou eu que bepanhi, eu era gefara, eu era o dão, eu sou gefão, eu que sou bebenta. A instabilidade observada, por sua vez, é entendida como relacionada à própria natureza d a linguag em, co mo apontado po r Novaes - Pinto (1999). A organização prosódica ap arece co mo fundament al na observ ação das marcas da língua nos dados de JM, mas este aspecto não será tratado neste artigo. Vale apenas assinalar que Scarpa (2000) aponta que é possível entender as parafasias a partir de ajustes prosódicos. Neste sentido, considera-se que, em muitas das alterações observad as, p erceb e-se a predo minân cia de certos asp ectos prosódicos da língua. RESUMO: Esse trabalho discute algumas produções caract erísticas de afasias posteriores: neologismos e parafasias. No acompanhamento longitudinal do sujeito em estudo ( JM), observam-se di ferentes momentos de apro xi mação e afastamento em relação às palavras da língua. Os dados apresentados (registrados em áudio) são dispostos na tabela do Banco de Dados em Neurolingüística (BDN). PALAVRAS-CHAVE: jargonafasia; morfologia; banco de dados. REFE RÊNCIAS BIBLIOG RÁFICA S COUDRY, M.I.H. (2003) Relátorio de atividades do Projeto Integrado em Neurolingüística n a relação d ado/teoria. In: Anais do XXXI Seminários do Gel. São Paulo, SP. FREITAS, M.S. (1997)Em busca do estatuto fonológico da jargonafasia. Anais do XLV Seminário do GEL, nú mero XXVII. Campinas, SP. MORATO, E.M & NOVAES-PINTO, R. (1998). Aspectos enunciativos das jargonafasias. Anais do XLV Seminário do GEL, número XXVII. Campinas, SP. 2 Sobre as restrições fonotáticas na afasia ver Freitas, Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 851 / 852 ]

6 NOVAES-PINTO, R. (1999). A contribuição do estudo discursivo para uma análise crítica das categorias clínicas. Tes e d e Doutoramento. Unicamp. Inédita. SCARPA, E.M. (2000) O recurso a níveis prosódicos superiores na aquisição e na a fasia. Palavra. Vol. II. Rio de Janeiro: Editora Trarepa. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 852 / 852 ]

Palavras e Não-Palavras na Jargonafasia

Palavras e Não-Palavras na Jargonafasia Palavras e Não-Palavras na Jargonafasia Cinthia Ishara 1 1 Universidade Estadual de Campinas (Unicamp PG)/ CNPq cinthia47@ig.com.br Resumo. Este trabalho parte de alguns impasses reconhecidos na literatura

Leia mais

ISSN: AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM ORAL 78

ISSN: AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM ORAL 78 AFASIA: UM OLHAR PARA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAG ORAL 78 Daniela Pereira de Almeida (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO Neste trabalho, temos como objetivo analisar a linguagem em funcionamento

Leia mais

IV SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER E DISNOMIA 1. Kátia Fernandes Bernardo (Uesb)

IV SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER E DISNOMIA 1. Kátia Fernandes Bernardo (Uesb) 153 de 368 CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER E DISNOMIA 1 Kátia Fernandes Bernardo (Uesb) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (Uesb) RESUMO O presente trabalho apresenta as conclusões parciais de uma

Leia mais

PREENCHENDO LACUNAS EM MEIO A AFASIA: NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA EM FOCO 104

PREENCHENDO LACUNAS EM MEIO A AFASIA: NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA EM FOCO 104 Página 535 658 PREENCHENDO LACUNAS EM MEIO A AFASIA: NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA EM FOCO 104 Lucélia Teixeira Santos Santana 105 Daniela Pereira Almeida 106 Tamiles Paiva Novais 107 Nirvana Ferraz Santos

Leia mais

LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1

LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1 159 de 368 LINGUAGEM E AFASIA: CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM EM UM ESTUDO DE CASO 1 Tauana Nunes Paixão (Uesb) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (Uesb) RESUMO Neste trabalho, apresentamos alguns

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA SIGNIFICAÇÃO NA AFASIA: PROCESSOS VERBAIS E NÃO-VERBAIS

CONSTITUIÇÃO DA SIGNIFICAÇÃO NA AFASIA: PROCESSOS VERBAIS E NÃO-VERBAIS 201 de 297 CONSTITUIÇÃO DA SIGNIFICAÇÃO NA AFASIA: PROCESSOS VERBAIS E NÃO-VERBAIS Nirvana Ferraz Santos Sampaio * (UESB) RESUMO Neste estudo, investigamos, enfocando as sessões semanais do grupo II do

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 526 / 531 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 526 / 531 ] CARACTERIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DISCURSIVAS ESCRITAS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE AFÁSICOS (CCA) (Describing written practices in Centro de Convivência de Afásicos (CCA)) Heloísa de Oliveira MACEDO (Instituto

Leia mais

A RELAÇÃO FALA E ESCUTA NA CONFABULAÇÃO 50

A RELAÇÃO FALA E ESCUTA NA CONFABULAÇÃO 50 Página 131 315 A RELAÇÃO FALA E ESCUTA NA CONFABULAÇÃO 50 Débora Ferraz Araújo 51 (UESB/Fapesb) Nirvana Ferraz Santos Sampaio 52 (UESB/CNPq) RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados

Leia mais

ESTRATÉGIAS QUE DOIS SUJEITOS AFÁSICOS UTILIZAM COMO PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO.

ESTRATÉGIAS QUE DOIS SUJEITOS AFÁSICOS UTILIZAM COMO PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO. Página 161 de 511 ESTRATÉGIAS QUE DOIS SUJEITOS AFÁSICOS UTILIZAM COMO PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO. Brena Batista Caires (PPGLin/UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (PPGLin/UESB) RESUMO O conceito

Leia mais

O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM DE UM SUJEITO QUE APRESENTA PARAFASIA

O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM DE UM SUJEITO QUE APRESENTA PARAFASIA O FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM DE UM SUJEITO QUE APRESENTA PARAFASIA Brena Batista Caires 1 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 Francielly Neves Nascimento 3 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é mostrar o

Leia mais

REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA

REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Página 167 de 658 REFLEXÕES ACERCA DA AFASIA PROGRESSIVA PRIMÁRIA Débora Ferraz de Araújo (UESB) Co-orientador Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar os danos

Leia mais

ISSN: UM ESTUDO SOBRE A (RE) CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM NA AFASIA: PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO

ISSN: UM ESTUDO SOBRE A (RE) CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM NA AFASIA: PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO UM ESTUDO SOBRE A (RE) CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM NA AFASIA: PROCESSOS ALTERNATIVOS DE SIGNIFICAÇÃO Lucélia Teixeira Santos Santana * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB) RESUMO Objetivamos com

Leia mais

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Laysla Portela da Fé * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB)

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Laysla Portela da Fé * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB) (RE)CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE SUJEITOS COM AFASIA: A INSERÇÃO DO SUJEITO AFÁSICO PRIORIZANDO A RECONSTRUÇÃO DA SUA IDENTIDADE DENTRO DA LINGUAGEM Laysla Portela da Fé * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio

Leia mais

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013 ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM DE RR : A BUSCA PELA (RE)SIGNIFICAÇÃO Tamiles Paiva Novaes* (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB) RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar o estudo do sujeito RR

Leia mais

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA ba boi BE be bebê BI bi Bia BO bo boi BU bu buá Nome: BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA

Leia mais

A LINGUAGEM DISÁRTRICA DO SUJEITO RA E AS SUAS PARTICULARIDADES 119

A LINGUAGEM DISÁRTRICA DO SUJEITO RA E AS SUAS PARTICULARIDADES 119 399 de 665 A LINGUAGEM DISÁRTRICA DO SUJEITO RA E AS SUAS PARTICULARIDADES 119 Daniela Pereira de Almeida Ruas (UESB) 120 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 121 (UESB) RESUMO Buscaremos, neste trabalho, descrever

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 255 / 260 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 255 / 260 ] A INTERPRETAÇÃO DE PROVÉRBIOS EQUIVALENTES POR AFÁSICOS: UM ESTUDO ENUNCIATIVO (INTERPRETATION OF EQUIVALENT P ROVERBS BY APHASICS: A ENUNCIATIVE STUDY) Sandra Elisab ete d e Oliveira CA ZELATO (Univ ersidade

Leia mais

O IDOSO AFÁSICO E SEU COTIDIANO EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA 70

O IDOSO AFÁSICO E SEU COTIDIANO EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA 70 Página 177 de 315 O IDOSO AFÁSICO E SEU COTIDIANO INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA 70 Daniela Pereira de Almeida 71 (UESB/CNPq) Nirvana Ferraz Santos Sampaio 72 (UESB/CNPq) RESUMO O objetivo deste trabalho

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 1157 / 1162 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 1157 / 1162 ] PROCESSOS DE SIGFIGNIFACAÇÃO VERBAIS E NÃO VERBAIS NA AFASIA Luciana Claudia Leite FLOSI (Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP) ABSTRACT: This research demonstrates the oral language relationship

Leia mais

IX COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 5 a 7 de outubro de 2011 ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM NA AFASIA APÓS UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 195

IX COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 5 a 7 de outubro de 2011 ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM NA AFASIA APÓS UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 195 ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM NA AFASIA APÓS UM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 195 Tamiles Paiva Novaes * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB) RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo abordar as

Leia mais

A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS

A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS 141 de 368 A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS Rita de Cássia Silva-Tagliaferre * (Uesb) RESUMO Este estudo tem como objetivo apresentar algumas discussões sobre a noção de fluência/disfluência

Leia mais

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia TENOR Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia q # = 0 # # 4 # c. # n 8. iá. Lá lá lá iá lá iá lá lá iá lá iá lá iá lá iá... A iá Tra -ga me'um co - po dá - gua gan ta pe de'um pou te - nho -

Leia mais

AFASIA E A ABORDAGEM DO ERRO NA FALA E NA ESCRITA: UM ESTUDO DE CASO

AFASIA E A ABORDAGEM DO ERRO NA FALA E NA ESCRITA: UM ESTUDO DE CASO 1 AFASIA E A ABORDAGEM DO ERRO NA FALA E NA ESCRITA: UM ESTUDO DE CASO Iva Ribeiro COTA * Nirvana Ferraz Santos SAMPAIO ** Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB ivarcota@gmail.com nirvanafs@terra.com.br

Leia mais

Cláudia Helena Cerqueira MÁRMORA (UNICAMP e UFJF)

Cláudia Helena Cerqueira MÁRMORA (UNICAMP e UFJF) A ABORDAGEM DISCURSIVA NA AVALIAÇÃO DE APRAXIAS: RELAÇÕES ENTRE LINGUAGEM, AFASIA E (A)PRAXIA (THE DISCURSIVE APPROACH IN APRAXIAS ASSESSMENT: RELATIONS BETWEEN LANGUAGE, APHASIA AND (A)PRAXIA) Cláudia

Leia mais

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013 A LINGUAGEM DE OJ: ORALIDADE E ESCRITA Lucélia Teixeira Santos Santana (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar características da afasia do sujeito OJ

Leia mais

6º ENCONTRO MISSÃO DE CASA

6º ENCONTRO MISSÃO DE CASA 6º ENCONTRO Ana Paula d Aquino Carina C.B. Pinheiro Fonoaudiólogas Resumindo... Como as consoantes são produzidas Órgãos da fala passivos e ativos Importância da articulação precisa das consoantes para

Leia mais

Ainda há Tempo, Volta

Ainda há Tempo, Volta Ainda há empo, Volta Letra e Música: Diogo Marques oprano ontralto Intro Envolvente (q = 60) enor aixo Piano Ó Œ. R.. F m7 2 A b 2 E b.. 2 Ó Œ É 2 Ó Œ F m7 2.. 2 2 A b 2 2 Ainda há empo, Volta Estrofe

Leia mais

"Dorme enquanto eu velo"

Dorme enquanto eu velo poesia: Fernando Pessoa q = 60 6 "Dorme enquanto eu velo" para voz e piano legato Dor Patrícia Lopes J - me en. quan - to eu ve - lo Dei - xa me -. - so nhar 11. Na - da'em mim é ri - so - nho. 1. Que

Leia mais

EU VOU PARA O CÉU # # œ. œ. œ nœ nœ. œ œ. œ. œ œ Œ œ œ b œ œ œœœ F Œ. œ œ œ. # œ œ n. œ nœ. œ œ œ œ œ œ œ. j œ. Ó Œ j œ. # œ. œ œ œ œ. œœ œ. J j.

EU VOU PARA O CÉU # # œ. œ. œ nœ nœ. œ œ. œ. œ œ Œ œ œ b œ œ œœœ F Œ. œ œ œ. # œ œ n. œ nœ. œ œ œ œ œ œ œ. j œ. Ó Œ j œ. # œ. œ œ œ œ. œœ œ. J j. EU VOU PR O CÉU Letra e Música: Evaldo Vicente q=90 legre E m F o F 2 m7 7 M7 C 7 3 Vocal 2 3 Piano F n n 2 n.. F.. n n 3 E m9 7 n.. 5 5 5.. 6 Uníssono Ó 1.Po - 6 Ó 7de - mos ver si - nais 8 do im na ter

Leia mais

AS PARAFASIAS DE MB E AS INTERAÇÕES DIALÓGICAS NO ECOA

AS PARAFASIAS DE MB E AS INTERAÇÕES DIALÓGICAS NO ECOA Página 543 de 658 AS PARAFASIAS DE MB E AS INTERAÇÕES DIALÓGICAS NO ECOA Tamiles Paiva Novaes Lucélia Teixeira Santos Santana Daniela Pereira de Almeida Nirvana Ferraz Santos Sampaio RESUMO O objetivo

Leia mais

HÁ LINGUAGEM NA AFASIA: AVALIAÇÃO NEUROLINGÜÍSTICA (THERE IS LANGUAGE IN APHASIA: NEUROLINGUISTIC ASSESSMENT)

HÁ LINGUAGEM NA AFASIA: AVALIAÇÃO NEUROLINGÜÍSTICA (THERE IS LANGUAGE IN APHASIA: NEUROLINGUISTIC ASSESSMENT) HÁ LINGUAGEM NA AFASIA: AVALIAÇÃO NEUROLINGÜÍSTICA (THERE IS LANGUAGE IN APHASIA: NEUROLINGUISTIC ASSESSMENT) Maria Irma Hadler COUDRY (Universidade Estadual de Campinas) ABSTRACT: This paper is to discuss

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E LINGUAGEM: ANÁLISE DOS ASPECTOS APRÁXICOS NA FALA DE UMA CRIANÇA

SÍNDROME DE DOWN E LINGUAGEM: ANÁLISE DOS ASPECTOS APRÁXICOS NA FALA DE UMA CRIANÇA Página 225 de 513 SÍNDROME DE DOWN E LINGUAGEM: ANÁLISE DOS ASPECTOS APRÁXICOS NA FALA DE UMA CRIANÇA Laíse Araújo Gonçalves (LAPEN/UESB/FAPESB) Micheline Ferraz Santos (LAPEN/UESB) Carla Salati Almeida

Leia mais

Trem Bala Ana Vilela Arr. Danilo Andrade/Regina Damiati

Trem Bala Ana Vilela Arr. Danilo Andrade/Regina Damiati core Trem ala na Vilela rr. Danilo ndrade/regina Damiati oprano c D G D G Œ Œ r lto c Não é so bre Œ Œ r aritone c Não é so bre 5. ter to - das as pes - so - as do mun - do pra si é so-bre sa -. ter to

Leia mais

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ αœ œ œ œ œ œ œ œ Υ Β œ œ œ œ αœ

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ αœ œ œ œ œ œ œ œ Υ Β œ œ œ œ αœ ANEXO 12 - TRANSCRIÇÃO DO OFÍCIO «FESTA DE STA. MAFALDA V.» P-AR Res. Ms. 017 Ad Vésperas -Antífona - Modo VII - fl. 003r Copista: Fr. Rodrigues das Dores Transcrição: Cátia Silva Al - le - lú - ia, al

Leia mais

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 147 de 368 ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 Marian Oliveira * (UESB/UNICAMP) RESUMO trataremos da relação entre síndrome de down e situação dialógica. foram coletados dados de fala de dois

Leia mais

A INTERRELAÇÃO ENTRE FALA, LEITURA E ESCRITA EM DUAS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN

A INTERRELAÇÃO ENTRE FALA, LEITURA E ESCRITA EM DUAS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN 29 de 119 A INTERRELAÇÃO ENTRE FALA, LEITURA E ESCRITA EM DUAS CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN Carla Salati Almeida Ghirello-Pires (UESB) RESUMO: Este trabalho é uma analise longitudinal da relação linguagem

Leia mais

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013

ISSN: X COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 28 a 30 de agosto de 2013 UMA BREVE ABORDAGEM DO FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM NA DISARTRIA 633 Daniela Pereira de Almeida Ruas * (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** (UESB) RESUMO Neste trabalho, apontaremos algumas considerações

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 477 / 482 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 477 / 482 ] AS VIBRANTES NA FALA DE AMERICANOS APRENDIZES DO PORTUGUÊS (VIBRANTS USED IN THE SPEECH OF A GROUP OF AMERICANS LEARNERS OF PORTUGUESE) Alessandra DUTRA (Universidade Estadual de Londrina) ABSTRACT: In

Leia mais

O QUE É O NORMAL E O QUE É PATÓLÓGICO NA FALA? UMA REFLEXÃO LINGUÍSTICA

O QUE É O NORMAL E O QUE É PATÓLÓGICO NA FALA? UMA REFLEXÃO LINGUÍSTICA VI SEMINÁRIO DE PESQUISA EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS 35 de 119 O QUE É O NORMAL E O QUE É PATÓLÓGICO NA FALA? UMA REFLEXÃO LINGUÍSTICA Emanuelle de Souza S. Almeida (UESB) Ivone Panhoca ** (PUCCamp) RESUMO:

Leia mais

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: The life in Montes Claros, hobbies and life in general. Context: In this conversation André talks to his cousins, Melissa e Larissa. They about their lives, what they like

Leia mais

Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil.

Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil. Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil. Context: In this conversation André talks to his friend Nathanael, who has lived in Brazil

Leia mais

A CARACTERIZAÇÃO DEAPRAXIA EM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN. Laíse Araújo Gonçalves 1 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires 2 INTRODUÇÃO

A CARACTERIZAÇÃO DEAPRAXIA EM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN. Laíse Araújo Gonçalves 1 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires 2 INTRODUÇÃO A CARACTERIZAÇÃO DEAPRAXIA EM UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN Laíse Araújo Gonçalves 1 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires 2 INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta os resultados finais de uma pesquisa

Leia mais

A AQUISIÇÃO DO NOME NU SINGULAR E DO NOME DEFINIDO NA POSIÇÃO PÓS-VERBAL NO PB

A AQUISIÇÃO DO NOME NU SINGULAR E DO NOME DEFINIDO NA POSIÇÃO PÓS-VERBAL NO PB A AQUISIÇÃO DO NOME NU SINGULAR E DO NOME DEFINIDO NA POSIÇÃO PÓS-VERBAL NO PB Luciana Santos Brito (PIBIC/CNPq), Ronald Taveira da Cruz (Orientador: Departamento de Psicologia UFPI) 1 Introdução Este

Leia mais

Aspectos discursivos da narrativa de um sujeito afásico fluente

Aspectos discursivos da narrativa de um sujeito afásico fluente Aspectos discursivos da narrativa de um sujeito afásico fluente (Discursive aspects in the narrative of a fluent aphasic subject) Mirian Cazarotti Pacheco 1, Rosana do Carmo Novaes Pinto 2 1,2 Instituto

Leia mais

O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a:

O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a: FONOLOGIA / ACENTUAÇÃO GRÁFICA O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a: encontros vocálicos encontros consonantais

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

Banco de Dados de Neurolinguística: ver, analisar, intervir, teorizar

Banco de Dados de Neurolinguística: ver, analisar, intervir, teorizar Banco de Dados de Neurolinguística: ver, analisar, intervir, teorizar Fernanda Maria Pereira Freire 1, Maria Irma Hadler Coudry 2 1 Núcleo de Informática Aplicada à Educação, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

LINGUAGEM, EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO: RECONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM A PARTIR DAS PRÁTICAS SOCIAIS NO ECOA

LINGUAGEM, EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO: RECONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM A PARTIR DAS PRÁTICAS SOCIAIS NO ECOA LINGUAGEM, EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO: RECONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM A PARTIR DAS PRÁTICAS SOCIAIS NO ECOA 1 Hortência Pereira 2 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 3 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta aspectos que envolvem

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos SUBJETIVIDADE E AFASIA: A RECONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM DE UM SUJEITO AFÁSICO Raiane Silva Souza (UESB) raianes.souza@hotmail.com Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) nirvanafs@terra.com.br RESUMO A partir

Leia mais

EU VOU PARA O CÉU # # œ œ Œ œ œ b œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ nœ. œ nœ. œ œ œ. # œ œ n. œ œ œ œ j œ. œ. œ. œ œ. Ó Œ j œ. # œ. œœ œ. . œ nœ. J j.

EU VOU PARA O CÉU # # œ œ Œ œ œ b œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ nœ. œ nœ. œ œ œ. # œ œ n. œ œ œ œ j œ. œ. œ. œ œ. Ó Œ j œ. # œ. œœ œ. . œ nœ. J j. C OVEM 2012 EU VOU PR O CÉU RNE ESPERNÇ Letra e Música: Evaldo Vicente q=90 legre E m F o F 2 m7 7 M7 C 7 3 Vocal 2 3 Piano F n n 2 n.. b F.. n n 3 E m9 7 n.. 5 5 5.. 6 Uníssono Ó 1.Po - 6 Ó 7de - mos

Leia mais

Recuperação de Ácido Láctico por Filtração Tangencial

Recuperação de Ácido Láctico por Filtração Tangencial Recuperação de Ácido Láctico por Filtração Tangencial Júlio Mendes Carvalho Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Química Júri P re sid ente: Prof. João Ca r los Moura Bordado O rientador:

Leia mais

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Página 75 de 315 A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Iany França Pereira 28 (UESB) Cristiane Namiuti Temponi

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de 2015

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de 2015 AFASIA: LINGUAGEM DO AFÁSICO Juliana Alves Santos 1 (UESB) Brena Batista Caires 2 (UESB) RESUMO Neste trabalho, observamos o acompanhamento do sujeito afásico, GB acometido por um Traumatismo Crânio- Encefálico

Leia mais

Real Brazilian Conversations #21 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #21 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: How it is like to live in Uberlândia MG. Context: In this conversation André talks to his aunt Edmárcia, about the city of Uberlândia, in Minas Gerais state. She tells us

Leia mais

Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa. Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano

Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa. Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano Encontros vocálicos Ocorre quando duas vogais ou uma vogal e uma semivogal estão juntas

Leia mais

Apresentação 7 Apresentação

Apresentação 7 Apresentação Apresentação 7 Apresentação Uma pequena síntese para que você, leitor(a), comece a se sentir em casa. A obra abrange todo o conteúdo exigido pela banca CESPE. Uma questão importante, que não deve ser desprezada,

Leia mais

RIMAS E MÉTRICAS EM POEMAS SINALIZADOS

RIMAS E MÉTRICAS EM POEMAS SINALIZADOS RIMAS E MÉTRICAS EM POEMAS SINALIZADOS Rita Maria da Silva (LETRAS-LIBRAS/UFMT) ritha_marya@hotmail.com Claudio Alves Benassi (PPGEL/UFMT) caobenassi@falangemiuda.com.br Resumo: Este pequeno estudo está

Leia mais

Preciso De Ti DIANTE DO TRONO

Preciso De Ti DIANTE DO TRONO Preciso e Ti IANT O TRONO Arranjo or: Marcelo Minal marcelominal@yahoo.com.br Última revisão 26022013 Sorano Andante /F# A /F# A m m Alto Pá á á á Pá á á (C.) m m Pá á á á Pá á á (C.) Tenor m m Pá á á

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA

AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA 195 de 297 AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA Helen Lopes de Sousa * Milca Cerqueira Etinger Silva ** Nirvana Ferraz

Leia mais

Introdução à Morfologia

Introdução à Morfologia Introdução à Morfologia APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com O que é a morfologia? Morfologia e a parte da gramática que descreve a forma das palavras. Ou ainda: morfologia

Leia mais

PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS, PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO E INTERAÇÃO COM AFÁSICOS NO ECOA

PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS, PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO E INTERAÇÃO COM AFÁSICOS NO ECOA PRÁTICAS ENUNCIATIVO-DISCURSIVAS, PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO E INTERAÇÃO COM AFÁSICOS NO ECOA Milena Cordeiro Barbosa 1 Edina Daiane Rosa Ramos 2 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 3 INTRODUÇÃO Neste trabalho,

Leia mais

A linguagem falada e a linguagem escrita na afasia do sujeito RG The spoken and written language in aphasic RG

A linguagem falada e a linguagem escrita na afasia do sujeito RG The spoken and written language in aphasic RG A linguagem falada e a linguagem escrita na afasia do sujeito RG The spoken and written language in aphasic RG Iva Ribeiro Cota Nirvana Ferraz Santos Sampaio ** RESUMO: Este artigo apresenta uma discussão

Leia mais

Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 Universidade Estadual de Sudoeste da Bahia

Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 Universidade Estadual de Sudoeste da Bahia Linguagem e afasia: enfrentamento de dificuldades linguísticas e recomposição da subjetividade no ECOA 1 Language and aphasia: facing diffi culties of language and recomposition subjectivity in the ECOA

Leia mais

Critérios para transcrição da fala espontânea

Critérios para transcrição da fala espontânea Critérios para transcrição da fala espontânea Heloísa Vale Heliana Mello Tommaso Raso UFMG Visão geral desta apresentação O corpus C-ORAL-BRASIL Originalidade e vantagens da transcrição Alguns fenômenos

Leia mais

HOTRICIDADE HUMANA E ESPORTE CONVENCIONAL1- QUESTÕES PARA UNA ANTROPOLOGIA DA CULTURA FÍSICA2

HOTRICIDADE HUMANA E ESPORTE CONVENCIONAL1- QUESTÕES PARA UNA ANTROPOLOGIA DA CULTURA FÍSICA2 K in e s is, 2 (2 ): 161 17 ^4/ j u l - d e z / 1 9 8 6. 161 HOTRICIDADE HUMANA E ESPORTE CONVENCIONAL1- QUESTÕES PARA UNA ANTROPOLOGIA DA CULTURA FÍSICA2 * ÜBIRAJARA ORO 1. IMTRQDUÇÃQ A b o r d a g e

Leia mais

QUAL PALAVRA SELECIONAR E COMO ORGANIZAR?

QUAL PALAVRA SELECIONAR E COMO ORGANIZAR? V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 QUAL PALAVRA SELECIONAR E COMO ORGANIZAR? Thais Regina Santana da Silva ¹; Ana Paula Vila Labigalini² RESUMO: Esta

Leia mais

A REPETIÇÃO NA LINGUAGEM DE UM SUJEITO AFÁSICO. Mariza dos Anjos Lacerda 1 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 INTRODUÇÃO

A REPETIÇÃO NA LINGUAGEM DE UM SUJEITO AFÁSICO. Mariza dos Anjos Lacerda 1 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 INTRODUÇÃO A REPETIÇÃO NA LINGUAGEM DE UM SUJEITO AFÁSICO Mariza dos Anjos Lacerda 1 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 2 INTRODUÇÃO Neste trabalho, apresentamos um recorte do estudo sobre a repetição na linguagem de

Leia mais

A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA

A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA Página 173 de 511 A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA Daniely Martins dos Santos Ferraz (PPGLin-UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (PPGLin-UESB) RESUMO Este

Leia mais

Obras Corais para Coro a cappella e Coro com Órgão

Obras Corais para Coro a cappella e Coro com Órgão 2 Reão / Edited by: Gil Miranda José Lourenço San - ta Ce - cí - lia Pa - dro - ei - ra nos - San - ta Ce - cí - lia Pa - dro - ei - ra nos - San San Obras Corais para Coro a cappella e Coro com Órgão

Leia mais

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus da fuvest 009 ª fase - Matemática 08.0.009 MATEMÁTIA Q.0 Na figura ao lado, a reta r tem equação y x no plano cartesiano Oxy. Além dis so, os pontos 0,,, estão na reta r, sendo 0 = (0,). Os pontos A 0,

Leia mais

Questionário sobre o Ensino de Leitura

Questionário sobre o Ensino de Leitura ANEXO 1 Questionário sobre o Ensino de Leitura 1. Sexo Masculino Feminino 2. Idade 3. Profissão 4. Ao trabalhar a leitura é melhor primeiro ensinar os fonemas (vogais, consoantes e ditongos), depois as

Leia mais

Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos

Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos Contribuições dos Estudos Bakhtinianos aos Estudos Neurolinguísticos Thalita Cristina Souza Cruz Neste ensaio, apresentarei brevemente alguns conceitos bakhtinianos relacionadas à discussão sobre a significação

Leia mais

ISSN: O SUJEITO AFÁSICO, NÃO ALFABETIZADO, NA SOCIEDADE DE TRADIÇÃO ESCRITA

ISSN: O SUJEITO AFÁSICO, NÃO ALFABETIZADO, NA SOCIEDADE DE TRADIÇÃO ESCRITA O SUJEITO AFÁSICO, NÃO ALFABETIZADO, NA SOCIEDADE DE TRADIÇÃO ESCRITA Nirvana Ferraz Santos Sampaio (UESB) RESUMO Este artigo apresenta alguns comentários sobre o afásico, não alfabetizado, em uma instituição

Leia mais

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Raiane Silva Souza 5 (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio 6 (UESB)

XI COLÓQUIO DO MUSEU PEDAGÓGICO 14 a 16 de outubro de Raiane Silva Souza 5 (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio 6 (UESB) UM ESTUDO NEUROLINGUÍSTICO DA REORGANIZAÇÃO DA FALA NA AFASIA Raiane Silva Souza 5 (UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio 6 (UESB) RESUMO Este artigo objetiva investigar o funcionamento da linguagem de um

Leia mais

+ Amor - Julgue THAIS KAROLINE

+ Amor - Julgue THAIS KAROLINE + Amor - Julgue THAIS KAROLINE Olá! meu nome é Thais Karoline: Nunca fui boa de escrever algo, mas pelo que sinto demostram tudo rs Sabemos que muitas pessoas gostam de julgar, pelo seus erros mas ninguém

Leia mais

LINGUAGEM E AFASIA: DO ISOLAMENTO À REINSERÇÃO SOCIAL 1. Francielly Neves Nascimento 2 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 3 Brena Batista Caires 4

LINGUAGEM E AFASIA: DO ISOLAMENTO À REINSERÇÃO SOCIAL 1. Francielly Neves Nascimento 2 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 3 Brena Batista Caires 4 LINGUAGEM E AFASIA: DO ISOLAMENTO À REINSERÇÃO SOCIAL 1 Francielly Neves Nascimento 2 Nirvana Ferraz Santos Sampaio 3 Brena Batista Caires 4 INTRODUÇÃO Com base nos estudos sobre afasia e reintegração

Leia mais

Vamos Subir Nova Voz

Vamos Subir Nova Voz c c Vamos Subir Nova Voz 2 Letra e Música: Lucas Pimentel Arr: Henoch Thomas 2 5 2 to Eu-pos tem - po te-nho ou vi - do a pro- 2 g g 8 mes - sa de que vi - rás pra res -ga -tar os fi-lhos Teus Nem sem-pre

Leia mais

Avaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal;

Avaliar o comportamento das crianças DEL no que concerne ao valor dado à informação de pessoa em Dmax e no afixo verbal; 164 9 Conclusão Este estudo focalizou a aquisição de pessoa como traço formal no Português Brasileiro (PB) com o objetivo de caracterizar a manifestação de pessoa no curso normal do desenvolvimento lingüístico

Leia mais

& Q ^` % Q ^`. & Q.# .! 8 .! 10 % Q... .! 15 .! 12 % Q. .! 17 & Q -# .! 23 .! 27 .! 30. Ó Noite Santa

& Q ^` % Q ^`. & Q.# .! 8 .! 10 % Q... .! 15 .! 12 % Q. .! 17 & Q -# .! 23 .! 27 .! 30. Ó Noite Santa 1 ^` Ó Noi Snt Adolphe Am (Músic; Plcide Cppeu (Letr Arrnjdo por J Ashley Hll, 2007 2 3 4 5 % ^` Ó! 6 t sn! 7 de_es tre! ls bri! 8 % 9 s! Em que! 10 ceu! o bom! lhn s Je 11 sus! 12 dor 13 14 Sl v Tris

Leia mais

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez.

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica e acentuação 7º ano Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica Divisão silábica Esta aula tem como objetivo revisar as regras gramaticais sobre a divisão silábica. Faremos

Leia mais

AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA *

AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA * 45 de 297 AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL DOS CORRELATOS ACÚSTICOS DE TONICIDADE DAS VOGAIS MÉDIAS BAIXAS EM POSIÇÃO PRETÔNICA E TÔNICA * Juscélia Silva Novais Oliveira ** (UESB) Marian dos Santos Oliveira ***

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 443 / 448 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 443 / 448 ] AS CONSTRUÇÕES CLIVADAS NA FALA DOS POLÍTICOS: REGUL ARIDADES FO RMAIS E PRA GMÁTICA S Maria do Rosario ROXO (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ABSTRACT: This work investigates the pseudocleft constructions

Leia mais

Cidade Inacabada & 4 2. Œ œ œ. Andante. Manu Lafer. A b 7M/C. A ø /C. intro. 6fr. 7fr. 6fr. 7fr. 6fr.

Cidade Inacabada & 4 2. Œ œ œ. Andante. Manu Lafer. A b 7M/C. A ø /C. intro. 6fr. 7fr. 6fr. 7fr. 6fr. Cidade Inacabada Andante intro 4 2 A b M/C A ø /C 5 A b M/C A ø /C A b M/C Œ so - frer 2 A 1 11 E m 11 E ø E o b é da tu - aien - ver - ga - du - 15 D m D m/c Œ - ra lou - cu - B m 11 ra, 1 B ø é vo E

Leia mais

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.)

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.) 32988 Quarta-feira 22 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Ou tu bro de 2003 Art. 3º O Gru po Parlamentar reger-se-á pelo seu regulamento in ter no ou, na falta deste, pela decisão da ma i o ria absoluta de seus mem

Leia mais

O sujeito afásico CN em destaque

O sujeito afásico CN em destaque Estudos da Língua(gem) Estudos em Neurolinguística O sujeito afásico CN em destaque (Focus on aphasic person CN) Cinthia Is h a r a * Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) * Sobre a autora

Leia mais

Leitura e Mediação Pedagógica

Leitura e Mediação Pedagógica Protocolo Colaborador: ######## 66 Leitura e Mediação Pedagógica AC Pesquisador: Paula Maria Cobucci Ribeiro Dias Transcrição (1) P: As coisas mudam ou não mudam? Olha só: tem umas coisas boas. Olha só.

Leia mais

Anexo 2.3- Entrevista G1.3

Anexo 2.3- Entrevista G1.3 Entrevista G1.3 Entrevistado: E1.3 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 44 anos Masculino Cabo-verde (nasceu em São Tomé) 20 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : 4ª classe

Leia mais

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1

A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1 101 de 297 A AQUISIÇÃO DE SUJEITO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB): UM ESTUDO COMPARATIVO 1 Samile Santos Pinto * (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães * (UESB) RESUMO Este trabalho é um estudo comparativo

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 817 / 822 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 817 / 822 ] LÍNGUA FALADA O PERÍODO CONDICIONAL NO PORTUGUÊS POPULAR: ORDEM DAS ORAÇÕES, IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS E OS ELEMENTOS SUPRA -SEG ME N TAIS (SPOKEN LANGUAGE CONDITIONAL SENTENCES IN THE VERNACULAR PORTUGUESE:

Leia mais

A TECNICA DA REDUÇAO DE VELOCIDADE

A TECNICA DA REDUÇAO DE VELOCIDADE A TECNICA DA REDUÇAO DE VELOCIDADE A te cnica mais presente nos livros e nas terapias para melhorar a lue ncia da fala e a reduça o da velocidade, falando mais devagar a gente tem muito mais controle da

Leia mais

Quero um Novo Lar پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 0 پ0 0 پ0 3پ0 0 پ0 3 پ0 0

Quero um Novo Lar پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 3 پ0 0 پ0 0 پ0 3پ0 0 پ0 3 پ0 0 1 3 پ0 7 _ پ0 7 _ پ0 7 _ & 4 7 A. ز E 7 1 j j پ0گ7? 4 n #_ n _ L? Mi - nha ca -sa e -ra ve - ha nپ0ٹ0o po - di - a su - por - tar پ0ˆ7. _ eu me 4 پ0 7 پ0 8 & E 7 G 6 /A A _.. nnn_ n پ0ˆ7_ j j j j G j پ0گ7

Leia mais

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS 221 de 297 APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS Carla da Silva Lima (UESB) RESUMO Inscrito no campo teórico da Análise do Discurso francesa, o objetivo deste trabalho é defender

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA. ESTÁGIO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR 6º ANO Ano Le vo 2018/2019

FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA. ESTÁGIO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR 6º ANO Ano Le vo 2018/2019 FACULDADE DE MEDICINA DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA ESTÁGIO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR 6º ANO Ano Le vo 2018/2019 Coordenadores: Coordenador Pedagógico do Estágio Clínico do 6º Ano: Prof.

Leia mais

MARCADORES CONVERSACIONAIS DO DISCURSO DE AFÁSICOS NÃO AFÁSICOS

MARCADORES CONVERSACIONAIS DO DISCURSO DE AFÁSICOS NÃO AFÁSICOS MARCADORES CONVERSACIONAIS DO DISCURSO DE AFÁSICOS NÃO AFÁSICOS INTRODUÇÃO A afasia é caracterizada por processos lingüísticos de significação de origem articulatória e discursiva (nesta incluídos aspectos

Leia mais

O Regulamento (CE) n.º 1060/2009 e o problema da qualidade e da necessidade das notações de risco: o caso particular da dívida soberana

O Regulamento (CE) n.º 1060/2009 e o problema da qualidade e da necessidade das notações de risco: o caso particular da dívida soberana Revista do Ministério Público 127 : Julho : Setembro 2011 [ p p. 119-177 ] O Regulamento (CE) n.º 1060/2009 e o problema da qualidade e da necessidade das notações de risco: o caso particular da dívida

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

REGULAMENTO DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM No u s o d a c o mp e t ê n c i a p r e v i s t a al í n e a v ) d o n. º 1 d o ar t i g o 64º d o De c r e t o -Le i n. º 1

Leia mais

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 179 / 184 ]

Estudos Lingüísticos XXXIII, p , [ 179 / 184 ] A COMPETÊNCIA ARGUMENTATIVA DE PESSOAS AFÁSICAS: CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA DOS TO POI AOS ESTUDOS NEUROLINGÜÍSTICOS (THE ARGUMENTATIVE COMPETENCE OF APHASIC SUBJECTS: CONTRIBUTION FROM THEORY OF TOPOI TO

Leia mais

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES Letícia Cotosck Vargas (PUCRS/PIBIC- CNPq 1 ) 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem por objetivo examinar um dos processos de sândi externo verificados

Leia mais