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1 LÍNGUA FALADA O PERÍODO CONDICIONAL NO PORTUGUÊS POPULAR: ORDEM DAS ORAÇÕES, IMPLICAÇÕES SEMÂNTICAS E OS ELEMENTOS SUPRA -SEG ME N TAIS (SPOKEN LANGUAGE CONDITIONAL SENTENCES IN THE VERNACULAR PORTUGUESE: DISPOSITION OF CLAUSES, SEMANTIC IMPLICATIONS AND SUPRA SEGMENTAL E LE MEN TS) Celso Massato KOBASHI (PG Universidade de São Paulo) 1 ABSTRACT: examining the data collected in interviews which register the Vernacular Portuguese spoken in São Paulo, we investigated a possible relation between the clauses disposition (main and subordinate clause) in conditional sentences, its semantic implications cause and effect (or condition and consequence), restriction, necessary and sufficient condition and the intonation. KEYWORDS: conditionals, intonation, Vernacular Portuguese, semantic implications. Introdução As relaçõ es existentes entre a gramática e os elementos supra-segment ais têm sido abordadas em diversos trabalhos. Moraes (1998: p. 189) mostra como a entonação, aliada às noçõ es de tema (a in formação d ada) e rema (a in formação nova), pode ser u m fator decisivo para diferenciar a oração coordenada explicativa e a subordinada causal. Por seu turno, Hopper & Traugott (1993: p. 173) e Gryner (1995) destacam a i mportân cia desse elemento supra-segmental na identi fi cação das ch amadas condicionais justapostas. Nesta co municação, examin aremos alguns mod elos de realização de orações hipotéticas, buscando indícios que mostrem a relação entre a ordem no período condicional, seu significado e a entonação dos falantes, em alguns dados retirados de inquéritos que documentam o português popular falado na capital paulista (cf. Rodrigues, 1987). Eis as informações básicas dos informantes, ambos de nula escolaridade Inf. A: masculino, 44 anos (em 1986); Inf. B: feminino: 34 anos (em 1998). Na analise, não consideramos o período como um todo (condicional + principal), mas apenas a oração subordinada. O trabalho está organizado da seguinte forma: no item (I), tratamos das condicionais ant epostas à oração princip al; no (II), d as estruturas pospostas; o item (III) é reservado às construções justapostas; o (IV) ao esvaziamento da noção de condicionalidade; e o (V) á conclusão. 1 Agradeci mentos à FAPESP, que p ropiciou os recursos necessários para a realização dessa pesquisa e ao Pro f. D r. W aldemar Ferreira N etto por sua fundament al ajud a na elaboração deste texto. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 817 / 822 ]

2 1. A orden ação e as i mplicações s emânticas do p eríodo condicional De acordo com Neves (1999), há uma motivação icônica para a orden ação do período condicional: 1) enuncia-se a existência, não-existência ou provável existência de um estado-de-coisas como preenchimento de uma condição (prótase); 2) a partir daí, enuncia-se um estado-de-coisas (apódose), em conseqüência do preenchimento, não preenchimento ou eventual preenchimento daquela condição. No corpus analisado, são exemplos prototípicos de períodos hipotéticos: (1) Se é pra leva ntá, é tudo, gente (Inf. A) (2) mas se deus m e prepa rá e me dé um pé de pau uns dois comodozinho, eu não vou embora não (Inf. B) Orações 1 e or. 1 or. 2 Nesses dois períodos, as orações subordinadas apresentam características bastantes semelhantes: iniciam com uma maior freqüência 226 Hz e 289 Hz, respectivamente e vão decaindo até o final (18 Hz e 194 Hz). Uma outra realização pode ser definid a co mo ascendente continua, co mo mostra o exemplo abai xo: (3) olha aqui, meu filho, tanto faz sê mulher como sê home se eu disser que não tem que assiná (In f. B) Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 818 / 822 ]

3 oração Ao contrário do que ocorre nos outros exemplos, nessa ocorrência, a oração condicional aparece em meio a u ma seqüênci a discursiva. Este fato, so mado à ên fase da falante na palavra não, talvez explique ess e outro modo de realização enton acional. 2. As orações condicionais pospostas Gryner, Neves, e Dik (1997) atestam que as condicionais pospostas não constituem um desvio ou uma variação da ordem considerada canônica. Elas expressam noções como ressalva ou restrição ao que foi dito na oração principal. São raros os casos de condicionais pospostas entre as ocorrências analisadas. Nos exemplos abaixo, notamos as nuances de ressalva, em (4), e d e condição necess ária e suficiente, em (5 ): (4) e quem é que tem [força] se não sê o governo? (In f. A) (5) eu só posso sair daqui s e eu não co nseg uir uma casin ha (Inf. B) Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 819 / 822 ]

4 Orações 4 e or. 5 or. 4 Os dois modelos mostrados acima não permitem observar uma diferença nítida entre as o rações antepostas e pospostas O gráfi co d a oração (4) é bastante similar aos das orações (1-2). Já (5) inicia-se numa freqüência mais baixa, o que talvez possa ser explicado por sua posição, e, depois de atingir o pico, inicia uma trajetória descendente, à semelhança do que ocorre entre as condicionais antepostas. 3. As orações justapostas Segundo Hopper & Traugott, os períodos realizados sem o conector explícito só podem ser reconhecidas como condicionais por apres entarem uma entonação s emelhante àquelas construções estruturadas a partir da conjunção se. Dizem ainda os autores qu e, sem o traço entonacional, as frases não teriam nenhum sentido. Em nosso corpus, há pequeno número de períodos justapostos. O mais interessante é o que mostramos abai xo: (6) [se] é uma palavra amiga de consideração, nós aceita (In f. B) oração De fato, podemos notar a s emelhança entre (6) e (3), vista mais aci ma, o que é u m leve indício da pertinência da associação entre a entonação e o sentido, ou melhor, a Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 82 / 822 ]

5 relevância semântica (nos termos de Gryner) para o reconhecimento das estruturas condicionais. 4. O esvaziamento da noção de condi cionalidade Embora possuam a forma de subordinada hipotética, algumas orações não expressam propriamente uma condição ou algum valor aproximado (como tempo ou concessão). Esse esvaziamento de sentido pode ser notada também no campo entonacional. Nos exemplos ab aixo, t emos duas estruturas semelhantes, com oraçõ es inseridas : (7) eu sempre tenho vontade, se deus me ajudá, de eu consegui uma casa (Inf. B) (8) Aquelas mãe, se é de cuidá da casa, é ob rigado í trab alhá (Inf. A) orações 7 e 8 Frequência (Hz) or. 8 or. 7 A sobreposição dos gráficos mostra a diferença nas realizações de (7-8). A primeira apresenta um desenho praticamente reto. (8), por outro lado, tem uma curva descend ente, característica de outros mod elos vistos anteriormente, co m u m alçamento na parte final. Do ponto de vista semântico, (7) não exprime condicionalidade, sendo apenas um meio de verbalizar uma imprecação ou desejo. Por outro lado, (8) é uma subordinada condicional padrão. Esse contraste ilustra a importância da entonação no reconhecimento do sentido expresso em uma oração. Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 821 / 822 ]

6 5. Conclusão As repres entações das oraçõ es hipotéticas apresent adas neste trabalham trou xeram algu mas evidênci as do entrel açamento existente entre os asp ectos entonacional e semântico. Dos nossos propósitos iniciais, apenas um não pôde ser concretizado: o de detectar um mod elo de realização característico das orações pospostas, em razão da grande similaridade que os três casos encontrados apresentaram com as condicionais antepostas. É fato que as cerca de vinte ocorrências analisadas não nos permitem nenhuma afirmação categóri ca, mas indicam co mportamentos que t alvez s ejam sistemáticos. E isso está por se verificar, em um estudo de natureza quantitativa, que envolva um número bem mais significativo de informantes e de dados. RESUMO: Examinando dados coletados em inquéritos que documentam o português popular falado na capital paulista, investigamos a possível relação existente entre a ordem das orações (principal e subordin ada) no p eríodo condicional, suas i mplicações semânticas causa e efeito (ou condição e conseqüência), ressalva, condição necessária e su ficiente e a entonação. PALAVRAS-CHA VE: condicion ais entonação, português popular, i mplicações semânticas 6. REFE RÊNCIAS BIBLIOG RÁFICA S: DIK, S.C. (1997) The Theory of Functional Grammar. Dordrecht-Holland/ Providence RI: USA: Foris Publications. GRYNER, H. Graus de vinculação nas cláusulas condicionais. Cadernos de Estudos Lingüísticos, Campinas, (28):69-83, Jan./Jun HOPPER, P & TRAUGOTT, E.C. (1993) Grammaticalization. Cambrige, Cambrige University Press. MORAES, J.A (1998). Intonation in Brazilian Portuguese. In: HIRST, D & DI CRISTO, A. (orgs.) Intonation Systems: A Survey of Twenty Languages. Cambrige, University Press. Pp NEVES, M. H. M. (1999) As construções condicionais. In: NEVES, M.H.N. (org.) Gramática do Português Falado. V. VII: Novos estudos. São Paulo, Humanitas/FFLCH/USP; Campinas, Editora da Unicamp. Pp RODRIGUES, A. C. S. (1987) A Língua Popular. In: A Concordância Verbal no Português Popular em São Paulo. Tese de Doutorado. São Paulo, USP. P Estudos Lingüísticos XXXIII, p , 24. [ 822 / 822 ]

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