T.I.C.E AEP / GABINETE DE INFORMAÇÃO ECONÓMICA

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1 T.I.C.E AEP / GABINETE DE INFORMAÇÃO ECONÓMICA JULHO DE

2 Índice 1. Introdução Alguns dados comparativos entre Portugal e a União Europeia Empresas do setor das TICE Utilização das TIC Utilização das TIC por parte das empresas Utilização das TIC pelos Agregados Domésticos (Famílias) Utilização das TIC pelos Indivíduos Utilização de TIC nos Estabelecimentos Hoteleiros Utilização de TIC nos Hospitais

3 O sector das Tecnologias da Informação e da Comunicação e Eletrónica (TICE) 1. Introdução Todos reconhecemos que as tecnologias de informação e da comunicação (TIC) mudaram a forma como os cidadãos e, também, todos os agentes económicos vivem, trabalham e se relacionam, permitindo estar em contato em qualquer momento e em qualquer lugar. A nível europeu as TIC são uma parte importante da estratégia de crescimento económico da Europa. A sociedade digital integra uma das prioridades estabelecidas no âmbito da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Com efeito, no âmbito da prioridade relativa ao crescimento inteligente, pretende-se a nível europeu desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação de modo a que toda a União possa tirar plenamente partido das TIC. Esta vertente está materializada na Agenda digital para a Europa, lançada em Maio de 2010, onde se define um conjunto de políticas e medidas destinadas a otimizar os benefícios económicos e sociais do mercado único digital. A economia digital da Europa é, assim, tida como vital para o crescimento económico e a prosperidade, a ponto de se considerar que as TIC e a Internet de débito elevado são tão revolucionárias hoje na nossa vida como há mais de um século o foi o desenvolvimento das redes de eletricidade e de transporte. O Relatório da Comissão Europeia sobre a competitividade digital, publicado em Maio de 2010, identifica o sector das TIC como um dos motores-chave da economia europeia, apontando que, desde 1995, as TIC impulsionaram metade dos ganhos de produtividade na União Europeia, graças ao progresso tecnológico e aos investimentos no sector. De acordo com o Relatório, o valor acrescentado do sector das TIC na economia europeia atinge 5% do 3

4 PIB e justifica 25% dos investimentos comerciais totais em I&D na UE. Todavia, os benefícios resultantes das TIC são maiores nos Estados Unidos. O Relatório aponta que cerca de 60% da população usa a Internet regularmente e 48% diariamente. Estas percentagens são comparáveis às dos Estados Unidos, onde 56% usam a Internet diariamente e 65% usaram-na nos últimos três meses. Não obstante, tanto na UE como nos Estados Unidos, cerca de um terço da população (30% e 32%, respetivamente) nunca entrou em linha. Existem clivagens socioeconómicas e geográficas assinaláveis. Em particular, as pessoas idosas, menos instruídas ou com baixos rendimentos usam a Internet mais raramente e têm níveis de competência inferiores. É essencial aumentar as competências em informática para construir uma sociedade digital europeia. Uma vez mais, verifica-se que a União Europeia está em igualdade de circunstâncias com os Estados Unidos, embora a utilização da Web seja superior entre os americanos mais idosos (as pessoas com mais de 55 anos de idade que nunca usaram a Internet são 46% nos Estados Unidos e 59% na UE). Na Coreia e no Japão, as diferenças entre grupos socioeconómicos são menos marcadas. Relativamente ao mercado único em linha, o Relatório refere que além de desempenhar um papel significativo no crescimento da economia europeia, a Internet tem um potencial enorme para reforçar o mercado único. No entanto, o nível de comércio e de negócios por via eletrónica varia de Estado-Membro para Estado-Membro e as transações transfronteiras são limitadas. Se bem que 54% dos cibernautas compram ou vendam bens pela Internet, apenas 22% deles o fazem entre Estados-Membros da UE. Em contraste, nos Estados Unidos, o comércio eletrónico está mais vulgarizado, com 75% dos cibernautas a efetuarem transações em linha. Verifica-se assim que a Europa carece de um genuíno mercado único digital, que é essencial para estimular o crescimento das pequenas e médias empresas europeias e facultar aos consumidores uma escolha mais variada a preços competitivos. Nestes sentido, a Agenda Digital para a Europa enumera como domínios prioritários de ação: criação de um mercado único digital; maior interoperabilidade; reforço da confiança na Internet e da sua segurança; acesso muito mais rápido à Internet; mais investimento na Investigação e Desenvolvimento (I&D); melhoria da literacia, das qualificações e da inclusão digitais e aplicação das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TIC) 4

5 para responder a determinados desafios societais como as alterações climáticas e o envelhecimento da população. Alguns exemplos de benefícios incluem os pagamentos eletrónicos e a faturação eletrónica facilitados, a implantação rápida da telemedicina e os sistemas de iluminação eficientes do ponto de vista energético. O acesso por banda larga à Internet proporciona comunicações rápidas, baratas e permanentes. No âmbito desta Agenda, a Europa estabelece como objetivo para a banda larga a cobertura a 100% da Europa até 2013 e débitos de 30 Mbits/s para todos, com 50% dos agregados familiares a assinarem ligações Internet acima dos 100 Mbits/s até Cerca de 30% dos agregados familiares da UE dispõem de acesso em banda larga. O objetivo é ligar escolas, universidades, bibliotecas, museus e instituições similares a redes de banda larga. Cerca de 96% das escolas na UE estão agora em linha e 67% dispõem de acesso em banda larga de elevado débito. Os governos da UE começam também a proporcionar aos cidadãos serviços de saúde em linha, incluindo informações sobre a prevenção de doenças, processos dos doentes, teleconsultas e reembolso de despesas de saúde por via eletrónica. De acordo com a Comissão Europeia, mais de metade dos cidadãos europeus utilizam a Internet todos os dias, mas, como já referido, uma percentagem de 30% nunca a utilizaram. Considera-se, porém, que todos os europeus, jovens e idosos, independentemente do meio social a que pertencem, devem ter direito ao conhecimento e às competências técnicas que lhes são indispensáveis para se integrarem na era digital, atendendo a que o comércio, as administrações públicas, os serviços sociais e de saúde, a aprendizagem e a vida política são cada vez mais acessíveis em linha. Também a nível nacional, as TIC assumem um papel muito relevante. Com o objetivo de fazer de Portugal, até 2020, uma referência mundial no sector das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) foi constituído o Pólo de Competitividade e Tecnologia das TICE. A missão deste Pólo é a de construir uma plataforma de concertação que envolva e mobilize os principais atores das TICE nos processos de inovação, I&DT, transferência de conhecimento, formação avançada, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos e serviços, marketing e internacionalização. 5

6 Entre os objetivos traçados pelo Pólo destacam-se o de analisar e acompanhar o estado de arte no setor; o de promover projetos nacionais estruturantes e complementares na área das TICE; o de promover a formação avançada e transferência de conhecimento, bem como o de criar condições para o desenvolvimento, atração e fixação de recursos humanos altamente qualificados. Como resultados, pretende-se: i) posicionar Portugal entre os dez primeiros países da UE no que se refere ao peso das TICE no PIB, no emprego, na despesa em I&D e no volume total de exportações; ii) criar emprego qualificado; iii) aumentar a eficiência global e a competitividade do agregado económico das TICE; iv) aumentar o valor económico e a partilha de I&DT e Inovação nas TICE; v) estimular a articulação de interesses entre grandes empresas e PME para a geração de negócios e atividades com escala e capacidade de concorrer em mercados competitivos e contribuir para o reposicionamento das entidades em áreas de negócio que suportam políticas públicas nacionais e europeias. Também a nível regional as TICE são consideradas como uma área essencial no desenvolvimento económico, integrando um Eixo prioritário no âmbito da Estratégia da região Norte de Portugal. No Relatório Norte 2015 Competitividade e Desenvolvimento, Uma Visão Estratégica, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, pode ler-se o seguinte: O Eixo das TICE e Máquinas e Material Elétrico alberga sectores com diferentes níveis de maturação. Existem, deste modo, sectores que correspondem a áreas de negócio bem consolidadas, com uma presença continuada de décadas na Região e com empresas nacionais e estrangeiras de grande dimensão, que, embora enfrentando ameaças sérias em algumas atividades, são competitivas e, por essa razão, conservam as suas operações no Norte. Tem-se presente áreas como, por exemplo, (i) as máquinas elétricas, cabos elétricos, material elétrico e aparelhagem para instalações de baixa, média e alta tensão; (ii) desenvolvimento e fabrico de sistemas eletrónicos; (iii) sistemas de automação, veículos filoguiados e armazéns automáticos; (iv) fabrico de semicondutores, fibra ótica e cabos de fibra ótica e (v) software aplicacional para nichos de mercado (sistema de energia, autarquias, etc.). Existem outros que correspondem a áreas de negócio emergentes, com uma presença, já hoje, muito importante no mercado nacional e com forte expressão no mercado internacional, das quais se pode esperar um potencial de crescimento ainda muito 6

7 considerável, como é o caso de (i) desenvolvimento e fabrico de máquinas CNC, ferramentas, máquinas de corte por jacto de água para sectores como a madeira e mobiliário, metalomecânica, calçado, cortiça e rochas ornamentais; (ii) transportadores automáticos; (iii) desenvolvimento de pacotes de software para gestão empresarial (logística da distribuição e retalho) e de software aplicacional para nichos de mercado; (iv) mobilidade, lazer, posicionamento e cartografia, segurança de sistemas e saúde. Há, por fim, outras áreas de negócio potencialmente emergentes, em que já existe um potencial de acumulação tecnológica muito interessante, suportado por competências técnico-científicas residentes, com as quais se cruzarão, muito em breve, excelentes oportunidades de negócio, de que são exemplos (i) as componentes óticas e microsensores de fibra ótica; (ii) MEMs (Micro Electronic Mechanical Modules) e micromodulação; (iii) instrumentação médica e informatização hospitalar; (iv) tecnologias de suporte ao negócio e transações eletrónicas em sectores como a moda, distribuição e retalho e componentes de automóvel; (iv) sistemas integrados de apoio à mobilidade de pessoas (intermodalidade em áreas urbanas e metropolitanas) e mercadorias (integração de plataformas logísticas). Mas a importância deste Eixo não pode ser aferida, simplesmente, pelas suas áreas de negócio, mais ou menos emergentes, e por tudo o que daqui decorre em termos de produto e emprego regional, mas também pelo facto de estarmos a falar de tecnologias potenciadoras (enabling technologies) do desempenho dos sectores que são seus clientes. Estas tecnologias de informação, comunicação e eletrónica têm, ainda, um potencial significativo de qualificação da atividade económica, em geral, na Região do Norte. 7

8 2. Alguns dados comparativos entre Portugal e a União Europeia Comparando os Estados-Membros da União Europeia, quanto ao indicador referente a Penetrações na População de Banda Larga com velocidade igual ou superior a 10 Mbps, verificamos que os Países Baixos apresentam o valor mais elevado (22%) e o Chipre o menor (1%). Para Portugal, este indicador assumiu um valor de 15%, acima do valor médio da UE (que se situou nos 10%). Penetração na População de Banda Larga 10 Mbps nos Estados Membros da UE, em 2011 (%) Fonte: UMIC Em termos de serviços dedicados a dados, a Finlândia apresenta a maior percentagem (30,6%) enquanto o Chipre registou a menor (2,0%). Portugal alcançou um valor de 12 %, situando-se, assim, acima da média da EU (7,2%). 8

9 Finlândia Áustria Suécia Dinamarca Irlanda Portugal Itália Polónia Reino Unido UE Espanha Eslováquia Lituânia Alemanha Estónia Hungria Luxemburgo República Checa Roménia França Países Baixos Bulgária Bélgica Eslovénia Grécia Letónia Malta Chipre Penetração na População de Banda Larga Móvel nos Estados Membros da UE - Serviços Dedicados a Dados (placas, modems, chaves), em 2011 (%) Fonte: UMIC A média de utilizadores de Internet da União Europeia no Ensino Básico é de 50%. Neste nível de escolaridade Portugal está abaixo da média Europeia, dado que apenas 37% dos alunos do Ensino Básico utilizam Internet. No Ensino Secundário, Portugal ocupa a terceira posição, a par da França, onde 93% dos alunos eram utilizadores de Internet, muito acima da média da UE (76%). Quanto à utilização de Internet pelos alunos do Ensino Superior podemos concluir que a taxa de utilização é elevada em todos os países que constituem a União Europeia, tendo Portugal uma taxa de 95% de alunos utilizadores de Internet. 9

10 Utilizadores de Internet por nível de escolaridade completo nos Estados Membros da UE, em 2011, (%) Indivíduos entre os 16 e os 74 anos Até ao 3º Ciclo (Educação Básica) Ensino Secundário Ensino Superior Países Baixos Suécia França Portugal Dinamarca Luxemburgo Malta Finlândia Reino Unido Bélgica Espanha Irlanda Alemanha Áustria UE Estónia Hungria Eslováquia Itália Eslovénia República Checa Letónia Grécia Polónia Chipre Lituânia Bulgária Roménia Nota: Dados referentes ao 1.º trimestre do ano Fonte: EUROSTAT Relativamente à repartição dos utilizadores de Internet por escalão etário e nível de escolaridade, podemos concluir que de 2006 para 2011 houve uma evolução positiva em todos os escalões e em todos os níveis de escolaridade, tanto ao nível nacional com da União Europeia. 10

11 Utilizadores de Internet, por escalão etário e nível de escolaridade completo em Portugal e na UE27, (%) População total em cada grupo Total Até ao 3.º ciclo anos Ensino secundário Ensino superior Até ao 3.º ciclo anos Ensino secundário Ensino superior anos Até ao 3.º ciclo Ensino secundário Ensino superior Nota: Dados referentes ao 1.º trimestre do ano Fonte: EUROSTAT 11

12 3. Empresas do setor das TICE De acordo com os dados do INE, o setor 1 das tecnologias da informação e da comunicação e eletrónica era constituído por empresas (1,1% do total), sendo responsável por cerca de pessoas ao serviço (2% do total) e por cerca de 16,1 mil milhões de euros (4,8% do volume de negócios total das empresas). Empresas, volume de negócios e pessoal ao serviço nas empresas do sector das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) Empresas Volume de negócios Pessoal ao serviço Total Sector TIC Sector TIC face ao total de empresas Total Empresas do sector TIC Empresas do sector TIC face ao total de empresas Total Empresas do sector TIC Empresas do sector TIC face ao total de empresas N.º % milhares de euros % N.º % , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Nota: O sector TIC até 2007 é definido pelos seguintes códigos da CAE Rev.2.1: 30, 313, 32, 332, 333, 5184, 5186, 642, 7133 e 72. A partir de 2008 existiu uma redefinição do sector TIC com adoção da versão CAE Rev.3, com os seguintes códigos: 261, 262, 263, 264, 2 68, 465, 582, 61, 62, 631, 951. Fonte: INE, Anuário Estatístico 6 Peso do setor empresarial das TIC no universo empresarial nacional 5 (%) Empresas Volume de Negócios Pessoal ao Serviço Fonte: INE, Anuário Estatístico 1 Integra os seguintes subsetores: CAE Fabricação de componentes e de placas, eletrónicos; Fabricação de computadores e de equipamento periférico; Fabricação de aparelhos e de equipamentos para comunicações; Fabricação de recetores de rádio e de televisão e bens de consumo similares; Fabricação de suportes de informação magnéticos e óticos; Comércio por grosso de equipamento das tecnologias de informação e comunicação; Edição de programas informáticos; 61 - Telecomunicações; 62 - Consultoria e programação informática e atividades relacionadas; Atividades de processamento de dados, domiciliação de informação e atividades relacionadas; portais web; Reparação de computadores e de equipamento de comunicação 12

13 Empresas Volume de Negócios Pessoal ao serviço Variação das variáveis das empresas: setor das TIC versus total nacional -11,4% Sector TIC 3,5% 3,1% 2,1% 7,3% -3,7% Total 0,8% 2,5% 1,6% 2,0% -5,8% -8,1% -8,8% Sector TIC Total 1,9% 2,7% 4,0% 6,8% 4,3% 4,9% 9,1% ,8% -1,7% -4,1% Sector TIC -3,2% -0,5% Total 0,6% 1,2% 1,5% 2,7% 4,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% Fonte: INE, Anuário Estatístico; Cálculos AEP 13

14 4. Utilização das TIC 4.1 Utilização das TIC por parte das empresas Os dados relativos à utilização de TIC por parte do setor empresarial evidenciam uma clara tendência para a sua difusão generalizada, como é possível observar no quadro e gráfico seguintes. Indicadores da sociedade da informação nas empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço Utilização de computador Ligação à Internet Ligação à Internet através de banda larga Empresas Posse de website Utilização de Encomendas eletrónicas recebidas Unidade: % Encomendas eletrónicas efetuadas ,0 81,5 63,0 37,1 81,8 8,6 12, ,6 83,1 66,2 35,5 83,6 7,1 14, ,1 89,8 76,6 42,4 90,1 9,0 12, ,0 91,8 80,8 46,6 90,2 18,6 20, ,3 92,7 81,7 47,3 90,5 15,0 18, ,2 94,1 83,0 52,1 92,4 18,8 22, ,5 95,0 85,7 53,7 94,8 Nota metodológica: Universo de referência: empresas com dez e mais pessoas ao serviço das seguintes secções da CAE Rev.2.1: D, F, G, H ( ), I, J, K, O ( ). Excetuam-se os indicadores relativos às Encomendas recebidas e efetuadas eletronicamente, em que se exclui a secção J da CAE. A partir de 2009 adoção da versão CAE Rev.3, Universo de referência: empresas com dez e mais pessoas ao serviço das seguintes secções da CAE Rev.3: C, D e E, F, G, H, I, J, K (grupos/classes 64.19, 64.92, 65.1, 65.2, 66.12, 66.19), L, M (divisão 69-74), N. Em 2010 passou a incluir-se a secção S (grupo 951). Excetuam-se os indicadores relativos às Encomendas recebidas e efetuadas eletronicamente, em que se exclui a secção K da CAE. Fonte: INE, Anuário Estatístico 14

15 Utilização de TIC (% de empresas) Encomendas electrónicas efectuadas Encomendas electrónicas recebidas Utilização de Posse de website Ligaçao à Internet através de banda larga Ligação à Internet Utilização de computador 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100, Fonte: INE, Anuário Estatístico Assim, segundo o INE, em 2011 a esmagadora maioria das empresas com dez e mais pessoas ao serviço (97,5%) utilizava computador, o que representou um acréscimo de 6,5 pontos percentuais (p.p.) face ao valor registado em Os dados revelam, também, que 95% das empresas dispunham de acesso à internet (+13,5 p.p. face ao ano de 2005), sendo que 85,7% do total poderia fazê-lo através da banda larga (+22,7 p.p. face ao ano de 2005). É, ainda, de realçar que mais de metade das empresas possuía websites próprios, o que correspondeu a um aumento de 16,6 p.p. face à proporção registada em Também a utilização de é feita por uma esmagadora maioria de empresas (94,8% do total, ou seja, +13 p.p. face a 2005). Apesar de menos de um quinto das empresas receberam encomendas por via eletrónica e de menos de um quarto efetuarem encomendas por essa via, é de assinalar uma evolução bastante favorável do comércio eletrónico, com um acréscimo de 10,2 p.p., no primeiro caso, e de 9,9 p.p., no segundo caso, entre 2005 e

16 A intensidade de utilização das TIC parece estar positivamente correlacionada com a dimensão da empresa. Com efeito, por classe de dimensão, é possível verificar que a totalidade das empresas de média e de grande dimensão utilizava computador, dispunha de acesso à internet e utilizava correio eletrónico ( ), o que só acontecia em 97%, 94,2% e 93,9%, respetivamente, das empresas de pequena dimensão (com 10 a 49 pessoas ao serviço). Também nos restantes indicadores (utilização de banda larga, posse de website, troca automática de informação ou comércio eletrónico) a proporção é significativamente mais elevada nas empresas de maior dimensão. Tecnologias da Informação e da Comunicação nas empresas com 10 e mais pessoas ao serviço, por dimensão da empresa, em 2011 (%) Pessoal ao serviço Tecnologias Total 10 a a e mais Utilização de computador 97,5 97,0 100,0 100,0 Utilização de correio eletrónico ( ) 94,8 93,9 100,0 100,0 Acesso à Internet 95,0 94,2 100,0 100,0 Banda larga 85,7 84,3 92,9 98,4 Posse de website (página ou website) 53,7 49,3 78,1 96,5 Troca automática de informação 45,0 41,6 63,8 80,2 Comércio eletrónico (*) 23,7 22,6 27,6 48,0 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC nas Empresas, 2011 Como já referido, a posse de website está menos generalizada (53,7%). Releva-se a significativa presença nas empresas de Atividades financeiras e de seguros (com 94,9%), Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio. Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição (com 92,9%), Outras atividades de serviços (com 92,4%) e nas Atividades de informação e de comunicação (com 92,2%). Abaixo da média nacional encontram-se apenas os setores do Alojamento, restauração e similares e da Construção. É importante realçar a proporção, ainda, relativamente baixa de empresas do setor da indústria transformadora com posse de website (apesar de se situar acima da média nacional, +1,1 p.p.). Por tratar-se de um setor produtor de bens transacionáveis e, sobretudo, atendendo à particular importância da internacionalização da economia portuguesa no atual contexto económico (em que as exportações são a única componente da procura agregada que regista um crescimento positivo e, por essa via, estão a impedir uma quebra ainda mais acentuada do PIB) é desejável que o valor deste indicador venha a registar um acréscimo significativo. 16

17 Tecnologias da Informação e da Comunicação nas empresas com 10 e mais pessoas ao serviço, por actividade económica da empresa, em 2011 (%) Actividade económica Utilização de computador Utilização de Acesso à Internet Posse de website Internet por banda larga fixa ou móvel Total 97,5 94,8 95,0 53,7 85,7 C - Indústrias transformadoras 98,5 94,8 97,3 54,8 86,9 D-E - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio. Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 100,0 100,0 100,0 92,9 89,8 F Construção 94,5 91,8 91,8 36,6 76,8 G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 98,5 97,1 97,1 58,3 88,1 H - Transportes e armazenagem 100,0 100,0 100,0 45,1 99,3 I - Alojamento, restauração e similares 92,5 85,0 79,4 41,6 74,5 J - Actividades de informação e de comunicação 100,0 100,0 100,0 92,2 97,3 K - Actividades financeiras e de seguros (grupos/classes 64.19, 64.92, 65.1, 65.2, 66.12, 66.19) 100,0 100,0 100,0 94,9 97,6 L - Actividades imobiliárias 99,7 99,7 99,7 78,8 89,4 M - Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (divisão 69-74) 100,0 100,0 100,0 73,1 99,4 N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio 100,0 100,0 100,0 75,0 88,8 S - Outras actividades de serviços (grupo 95.1) 100,0 100,0 100,0 92,4 100,0 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC nas Empresas, 2011 Em 45% das empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço, existe troca automática de informação (isto é, realizada do modo que permite o seu processamento automático, ou seja, sem intervenção manual). Nas empresas de grande dimensão, a troca automática de informação ocorria em 80,2% e nas médias empresas esta funcionalidade era utilizada em 63,8% das empresas desta dimensão. Abaixo da média nacional encontram-se as pequenas empresas, grupo onde a troca de informação automática existe em 41,6%. Por setor de atividade económica, a troca automática de informação é mais frequente entre as empresas de Atividades financeiras e de seguros (84,4%), de Outras atividades de serviços (77,1%) e Atividades administrativas e dos serviços de apoio (67%). Abaixo da média nacional encontram-se os setores do Alojamento, Restauração e similares, da Construção e de Transportes e Armazenagem, com respetivamente 33,1%, 34,2%, e 41,2%. Das empresas do setor da Indústria Transformadora, 47,6% efetuaram troca automática de informação (+2,6 p.p. acima da média nacional). 17

18 Empresas que efetuaram troca automática de informação, por dimensão da empresa, em 2011 (%) 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 45,0 41,6 63,8 80,2 Total 10 a 49 pessoas ao serviço 50 a 249 pessoas ao serviço 250 e mais pessoas ao serviço Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC nas Empresas, 2011 Empresas que efetuaram troca automática de informação, por actividade económica da empresa, em 2011 (%) Atividade económica Total 45 C - Indústrias transformadoras 47,6 D-E - Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio. Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 60,4 F Construção 34,2 G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 48,1 H - Transportes e armazenagem 41,2 I - Alojamento, restauração e similares 33,1 J - Atividades de informação e de comunicação 63,5 K - Atividades financeiras e de seguros (grupos/classes 64.19, 64.92, 65.1, 65.2, 66.12, 66.19) 84,4 L - Atividades imobiliárias 65,6 M - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (divisão 69-74) 45,1 N - Atividades administrativas e dos serviços de apoio 67 S - Outras atividades de serviços (grupo 95.1) 77,1 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC nas Empresas, 2011 Das empresas que efetuam troca automática de informação, a maior parte (89,8%) partilha informação com autoridades públicas, 79,8% tem como propósito o envio de instruções de pagamento às instituições financeiras, 69,2% envia ou recebe informação sobre produtos e 39,7% das empresas utiliza troca automática de informação na receção de documentos de transporte. 18

19 Finalidades da troca automática de Informação, em 2011 (%) Enviar ou receber informação para/de autoridades públicas (declarações fiscais, dados estatísticos, etc.) Enviar instruções de pagamento às instituições financeiras Enviar ou receber informação de produtos (catálogos, listas de preços, etc.) 69,2 79,8 89,8 Enviar ou receber documentos de transporte (guia de transporte) 39,

20 Percentagem 4.2 Utilização das TIC pelos Agregados Domésticos (Famílias) O Inquérito do INE à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias fornece informação sobre a relação das famílias e dos indivíduos face às TIC. No que diz respeito ao primeiro segmento, o acesso e utilização das TIC tiveram um contínuo crescimento no número de agregados domésticos com acesso a computador e com acesso à internet em casa. O indicador com maior crescimento é o acesso à internet por banda larga. Em 2003 este indicador apresentava um valor pouco significativo nos agregados domésticos (7,9%) tendo evoluído continuamente, atingindo os 56,6% em Agregados domésticos com acesso a computador, ligação à Internet e ligação através de banda larga em casa, , em % Computador 26,9 38,6 41,3 42,5 45,6 48,3 49, ,5 63,7 Internet 15,1 21,7 26,2 31,5 35,2 39, ,9 53,7 58 Banda larga X 7,9 12,3 19, ,4 39,3 46,2 50,3 56,6 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias ,7 58,0 56, Computador Internet Banda larga Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias 20

21 Analisando os agregados domésticos do território nacional por regiões (NUTS II) verificamos que o acesso a computador, Internet e Internet por Banda Larga apresentava a maior taxa em Lisboa, com 71,4%, 68,0% e 67,2%, respetivamente dos agregados (acima da média nacional nos três indicadores). Agregados domésticos com acesso a computador, ligação à Internet e ligação através de banda larga em casa, total e por regiões NUTS II, em 2011 (%) Computador Internet Banda larga Portugal 63,7 58,0 56,6 Continente 63,8 58,0 56,6 Norte 62,8 55,1 53,3 Centro 58,7 52,5 50,7 Lisboa 71,4 68,0 67,2 Alentejo 53,6 48,8 48,0 Algarve 63,1 58,3 57,1 R. A. dos Açores 64,8 59,6 59,2 R. A. da Madeira 61,5 55,0 54,4 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias 21

22 4.3 Utilização das TIC pelos Indivíduos Ainda de acordo com o Inquérito do INE à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias, e quanto ao segmento dos indivíduos, em 2011, 58,2% dos que tinham idade entre os 16 e os 74 anos utilizava o computador e 55,3% a Internet. Comparando com 2002, estes níveis de utilização representaram um crescimento médio anual de 9% na utilização de computador e de cerca de 13% na utilização de Internet. Indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam computador e Internet, , em % Computador 27,4 36,2 37,2 39,6 42,5 45,8 45,9 51,4 55,4 58,2 Internet 19,4 25,7 29, ,6 39,6 41,9 46,5 51,1 55,3 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias Por regiões, verifica-se que estas utilizações foram superiores à média do país para os indivíduos residentes nas regiões de Lisboa e do Algarve. Em Lisboa 70% e 68% utilizavam, respetivamente, computador e Internet; no Algarve 62% dos indivíduos utilizavam o computador e 59% a Internet. Indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam computador e Internet, total e por regiões NUTS II, em 2011 (%) Computador Internet Portugal 58,2 55,3 Continente 58,4 55,5 Norte 53,3 49,8 Centro 54,1 50,7 Lisboa 70,1 68,2 Alentejo 51,7 49,1 Algarve 61,9 58,7 R. A. dos Açores 52,4 50,3 R. A. da Madeira 54,8 51,5 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias Por género, a proporção de homens que utilizava, em 2011, estas tecnologias era superior à de mulheres, em, aproximadamente, 6 pontos percentuais em cada caso (61% dos homens utilizaram computador e 58,1% utilizaram Internet, contra 55,5% e 52,5%, respetivamente das mulheres). 22

23 Parece existir uma correlação negativa entre a utilização destas tecnologias e a idade. Foi sobretudo entre os indivíduos dos 16 aos 24 anos que se verificou um maior nível de utilização de computador (95%) e de Internet (92,7%). Inversamente a utilização destas tecnologias está positivamente correlacionada com o nível de escolaridade. No ensino superior, idêntica proporção (95%) utilizava computador e Internet; e entre os que detinham qualificações ao nível do ensino secundário, 95,4% e 93,3% referiram utilizar, respetivamente, computador e Internet. Ao nível da condição perante o trabalho, a utilização de computador e Internet foi mais acentuada no universo dos estudantes e dos empregados. No primeiro caso, a quase totalidade utilizava computador e Internet, enquanto para os indivíduos que tinham um emprego, 68,5% utilizava computador e 64,8% utilizava Internet. Perfis dos indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam computador e Internet, em 2011 (%) Computador Internet Total 58,2 55,3 Sexo Homens 61 58,1 Mulheres 55,5 52,5 Escalões etários 16 a 24 anos 95 92,7 25 a 34 anos 85,2 82,1 35 a 44 anos 72,9 70,6 45 a 54 anos 50,5 45,7 55 a 64 anos 31,3 28,3 65 a 74 anos 13,9 12,5 Nível de escolaridade Até ao 3.º ciclo 40,9 37,3 Ensino secundário 95,4 93,3 Ensino superior 95,4 94,8 Condição perante o trabalho Empregado 68,5 64,8 Desempregado 58,4 55,2 Estudante 99,5 98,9 Outros inativos 21,1 19,1 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias Em 2011, dos utilizadores de computador e internet, aproximadamente três quartos indicavam uma utilização diária ou quase diária (77,1%). 23

24 Do perfil dos indivíduos que realizam comércio eletrónico, podemos concluir que este é semelhante ao verificado na utilização de Computador e Internet, havendo, contudo, diferenças por género, uma vez que 11,2% dos indivíduos do género masculino efetuam comércio eletrónico contra 9,5% das mulheres que efetuam encomendas pela Internet. O comércio eletrónico é maior nos indivíduos com níveis de ensino superior e secundário, com 28,3% e 21,4%, respetivamente. A utilização da Internet para efetuar encomendas é superior à média nacional nos indivíduos dos grupos etários mais baixos, sendo os indivíduos com idade entre os 25 e os 34 anos os que realizam mais encomendas pela Internet (19%). Por condição perante o trabalho, os estudantes (com 16%) e os empregados (com 13%) são os grupos de indivíduos que mais utilizam a Internet para efetuar encomendas. Perfis dos indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam a Internet para efetuar comércio eletrónico Ano: 2011 Unidade: % Total 10,3 Sexo Homens 11,2 Mulheres 9,5 Escalões etários 16 a 24 anos 16,3 25 a 34 anos 19,2 35 a 44 anos 14,9 45 a 54 anos 7 55 a 64 anos 3,3 65 a 74 anos 1,4 Nível de escolaridade Até ao 3.º ciclo 3,8 Ensino secundário 21,4 Ensino superior 28,3 Condição perante o trabalho Empregado 13,3 Desempregado 8,8 Estudante 15,5 Reformados e outros inativos 2,6 24

25 Indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam computador, por frequência de utilização, em 2011 (%) 77,1% Todos os dias ou quase todos os dias Pelo menos uma vez por semana 1,6% 5,7% 15,7% Pelo menos uma vez por mês Menos de uma vez por mês Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias Em 2011, 10,3% dos indivíduos entre 16 e 74 anos utilizaram a Internet para efetuar encomendas de produtos ou serviços. Entre 2002 e 2011, a proporção de indivíduos que efetuaram encomendas pela Internet teve um crescimento médio anual de 23%. Indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam a Internet para efetuar comércio eletrónico, (%) 12 10,3 9,7 10 9, ,6 2,3 2,9 3,7 4,7 5,8 6, Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias 25

26 Por regiões, destacava-se Lisboa, onde 14% dos indivíduos residentes efetuaram encomendas pela Internet. Acima da média nacional encontrava-se, ainda, o Algarve (12%) e as regiões do Alentejo e Centro, com proporções de utilizadores idênticas (11%) Indivíduos com idade entre 16 e 74 anos que utilizam a Internet para efetuar comércio eletrónico, total e por regiões NUTS II, em 2011 (%) ,3 10,4 7,7 10,5 13,5 10,9 11,6 10,1 9,4 5 0 Fonte: INE, Inquérito à Utilização de TIC pelas Famílias 26

27 4.4 Utilização de TIC nos Estabelecimentos Hoteleiros Os dados do Inquérito do INE à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Estabelecimentos Hoteleiros dão conta que o nível de utilização destas tecnologias varia na razão direta da dimensão dos estabelecimentos hoteleiros. Assim a totalidade dos estabelecimentos com 250 ou mais pessoas ao serviço utiliza computador, tem acesso à internet através de banda larga, detém presença na Internet e recebeu reservas online. Nos estabelecimentos com 50 a 249 pessoas ao serviço estas práticas estão também quase generalizadas, com 100% dos estabelecimentos a utilizarem computador, a acederem à internet e com presença na rede. O acesso à internet por banda larga e a viabilização de reservas online constatou-se em 99,1% e 96,5% destes estabelecimentos, respetivamente. Nos estabelecimentos de menor dimensão, (1 a 9 pessoas ao serviço) a utilização de computador, o acesso à internet e a presença na Internet ocorre em menos de três quartos dos estabelecimentos. O acesso através de banda larga e as reservas online ocorreram em 61% e 55% dos estabelecimentos, respetivamente. Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Estabelecimentos Hoteleiros, por dimensão do estabelecimento (%) 2011 Escalão de pessoal ao serviço Utilização de computador Acesso à Internet Banda larga Presença na Internet Reservas online(*) Total 86,5 85,5 77,8 86,6 74,1 250 e mais pessoas ao serviço a 249 pessoas ao serviço , ,5 10 a 49 pessoas ao serviço 98,2 97,8 92,6 98,7 89,4 1 a 9 pessoas ao serviço 73,9 72, ,9 55,3 Por tipo de estabelecimento hoteleiro, a utilização de computadores está praticamente generalizada nas Pousadas (100%), Hotéis-Apartamentos e Hotéis (ambos com cerca de 98%) e Aldeamentos Turísticos (97%) Dos estabelecimentos hoteleiros que utilizam os meios informáticos no exercício das suas atividades, 83% fazem-no na Gestão de reservas e 82% na Gestão de hóspedes. 27

28 Estabelecimentos hoteleiros que utilizam computadores, por tipo de estabelecimento (%) 2011 Tipo de estabelecimento hoteleiro Utilização de computador Total 86,5 Pousadas 100,0 Hotéis-Apartamentos 97,7 Hotéis 97,6 Aldeamentos Turísticos 97,4 Apartamentos Turísticos 84,0 Estalagens, Motéis e Pensões 70,2 Estabelecimentos hoteleiros que utilizam meios informáticos nas atividades desenvolvidas, 2011 (%) Gestão de correspondência 28,7 Planeamento e calendarização de Gestão de stocks Gestão de recursos humanos Gestão de fornecedores Gestão financeira 41,6 47,4 50,1 52,3 61,6 Gestão de hóspedes Gestão de reservas 81,5 82, O acesso à Internet está disponível na totalidade das Pousadas, em 98% dos Hotéis- Apartamentos e em 97% dos Aldeamentos Turísticos e dos Hotéis, perante uma média nacional deste tipo de estabelecimentos de 85,5%. O acesso à Internet está disponível em 68% do conjunto das Estalagens, Motéis e Pensões. 28

29 2011 Estabelecimentos hoteleiros que têm acesso à Internet, por tipo de estabelecimento (%) Tipo de estabelecimento hoteleiro Acesso à Internet Total 85,5 Pousadas 100,0 Hotéis-Apartamentos 97,7 Aldeamentos Turísticos 97,4 Hotéis 97,2 Apartamentos Turísticos 82,3 Estalagens, Motéis e Pensões 68,4 O acesso à Internet é utilizado principalmente para Procura de Informação (96%) e para Monitorização do Mercado (73%), sendo de salientar que 68% dos estabelecimentos hoteleiros utilizam Internet no cumprimento de obrigações fiscais e/ou segurança social. Estabelecimentos hoteleiros que utilizam a Internet, por tipo de actividade, em 2011 Compra de bens e serviços 55,4 Actividades de educação e/ou formação 38,6 Obtenção de serviços bancários e financeiros Cumprimento de obrigações fiscais e/ou segurança social Monitorização do mercado 65,8 67,6 73,3 Procura de informação 96, Os contactos efetuados através da Internet com outras entidades são direcionados, sobretudo, para os Clientes e para os Operadores Turísticos, respetivamente, por 90% e 86% dos estabelecimentos hoteleiros. 29

30 Estabelecimentos hoteleiros que utilizam a Internet para interagir com outras entidades, por tipo de entidade (%), em 2011 Clientes 90,4 Operadores turísticos 86,3 Outros estabelecimentos hoteleiros 71,4 Fornecedores 68,7 Administração Pública 61,6 Rent-a-car s 42,8 Companhias aéreas 41,1 A totalidade dos Aldeamentos Turísticos e Pousadas estão presentes na internet, face à média de 86,6% dos estabelecimentos hoteleiros. Por outro lado, 79% dos estabelecimentos têm presença na Internet através de Website próprio. Com informação sobre o estabelecimento no Website de um portal/diretório turístico e no Website do grupo hoteleiro registam-se 55% e 34% dos estabelecimentos, respetivamente. Estabelecimentos hoteleiros que têm presença na Internet, por tipo de estabelecimento (%) 2011 Tipo de estabelecimento hoteleiro Presença na Internet Total 86,6 Aldeamentos Turísticos 100,0 Pousadas 100,0 Hotéis 98,1 Hotéis-Apartamentos 97,0 Apartamentos Turísticos 86,3 Estalagens, Motéis e Pensões 69,5 Estabelecimentos Hoteleiros que têm presença na Internet, em 2010 (%) 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 79,1 Website próprio 34,2 Website do grupo hoteleiro 54,5 Informação sobre o estabelecimento no website de um portal\directório turístico 30

31 Em 2011, 74% dos estabelecimentos hoteleiros receberam encomendas de alojamento (reservas) através de redes eletrónicas, sendo essa percentagem de 94% nas Pousadas, 90% nos Hotéis, 89% nos Hotéis-Apartamentos e 82% nos aldeamentos Turísticos Tipo de estabelecimento hoteleiro Reservas Total 74,1 Pousadas 94,3 Hotéis 90,4 Hotéis-Apartamentos 88,9 Aldeamentos Turísticos 82,4 Apartamentos Turísticos 69,1 Estalagens, Motéis e Pensões 49,6 Em 2010, 37% dos estabelecimentos hoteleiros efetuaram encomendas de bens e serviços por via eletrónica. Estabelecimentos hoteleiros que efetuaram encomendas de bens e/ou serviços, por tipo de estabelecimento (%) 2010 Total 36,7 Pousadas 77,1 Aldeamentos Turísticos 55,9 Hotéis-Apartamentos 53,8 Hotéis 47,8 Apartamentos Turísticos 34,2 Estalagens, Motéis e Pensões 15,8 31

32 4.5 Utilização de TIC nos Hospitais O sector da saúde tem uma importância especial no âmbito da Sociedade da Informação. É um sector de enorme relevância social e económica, com especificidades próprias, cuja eficiência e racionalidade de gestão são fundamentais. Além disso, tem havido uma enorme evolução nas tecnologias da saúde, muito baseada em tecnologias de informação e comunicação e que, certamente, irá prosseguir no futuro próximo. A utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação está generalizada nos hospitais. De acordo com o Inquérito do INE à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Hospitais, em 2010, 98,7% dos hospitais utilizaram a Internet no exercício da sua atividade, 94,9%, dispunham de ligação através de banda larga e 88,1% tinham presença na Internet. Tecnologias da Informação e da Comunicação nos hospitais, total e por tipo de entidade, em 2010 Unidade: % Tipo de entidade Acesso à Internet Banda Larga Presença na Internet Total 98,7 94,9 88,1 Oficial 97,7 96,9 89,1 Particular ,5 86,9 Quanto à utilização de meios informáticos no contexto das atividades médicas desenvolvidas, constata-se que os processos associados ao Internamento se encontram informatizados em 86,4% dos hospitais, as Consultas Externas em 82,6% e o recurso a meios informáticos nos Blocos Operatórios verifica-se em 62,1% dos hospitais, sendo o processo clínico eletrónico utilizado em 60% dos hospitais portugueses. 32

33 Hospitais que utilizam meios informáticos nas atividades médicas desenvolvidas, por tipo de actividade, em 2010 Outras 31,1 Bloco operatório 62,1 Consulta externa 82,6 Urgência Processo clínico electrónico 52,8 60 Internamento 86, No que se refere às funcionalidades que os hospitais disponibilizam através dos seus sistemas TIC, verifica-se que 39,6% destes estabelecimentos permitem ao pessoal ao serviço aceder ao sistema TIC do hospital a partir do exterior. Proporção de hospitais que disponibilizam funcionalidades do sistema TIC, por tipo de funcionalidade, em 2010 Tipo de funcionalidade Unidade: % Hospitais Acesso do exterior ao sistema TIC do hospital pelo pessoal ao serviço 39,6 Computadores para utilização de doentes internados 31,5 Computadores com ligação à Internet para utilização de doentes internados 27,2 Pontos de acesso à Internet sem fios (hotspots) para os utentes 11,6 Videoconferência para acompanhamento online das atividades curriculares pelas crianças internadas 4,7 Nos hospitais com acesso à Internet, a ligação a esta rede foi utilizada principalmente para Procura e Recolha de Informação (99,6%), Consulta de Catálogos de aprovisionamento (87,9%), Troca de Ficheiros (incluindo imagens médicas) e Comunicação Externa com Outras Unidades de Saúde (86,2% e 81,9%, respetivamente). 33

34 Proporção de hospitais que têm ligação à Internet, por tipo de finalidade de utilização da Internet, em 2010 Finalidade de utilização Unidade: % Procura e recolha de informação 99,6 Acesso a bases de dados 83,6 Consulta de catálogos de aprovisionamento 87,9 Formação de recursos humanos 44,4 Comunicação interna entre os diversos serviços hospitalares 64,2 Comunicação externa com outras unidades de saúde 81,9 Troca de ficheiros com outras unidades de saúde 86,2 Investigação biomédica 27,2 Comunicação através de Pager 7,8 Outras 4,3 Em 2010, a prática da Telemedicina verificou-se em 21,1% dos hospitais. Dos hospitais que utilizaram esta prática, 83,7% fizeram-no na especialidade de Teleradiologia e 53,1% na realização de Teleconsultas. Proporção de hospitais que praticam atividades de telemedicina, total e por tipo de entidade, em 2010 Tipo de entidade Telemedicina Unidade: % Total 21,1 Oficial 33,6 Particular 6,5 Hospitais que praticam actividade de Telemedicina, por tipo de actividade, em 2010 (%) Outras Telepsiquiatria Teleformação Telecirurgia Prescrição electrónica Teledermatologia Telecardiologia Teleconsulta Teleradiologia 18,4 12,2 14,3 14,3 22,4 30,6 32,7 53,1 83,7 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 34

35 Em 2010, 88,1% dos hospitais portugueses tinham presença na Internet. Destes, 76,3% possuíam Website próprio e 31,9% integravam um Website do Ministério ou de um Portal temático de saúde. No que diz respeito ao comércio eletrónico, nesse mesmo ano 35% dos hospitais fizeram encomendas de bens ou serviços através da Internet. 35

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