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- Vagner Santiago Eger
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1 A Importância da Medição e Verificação em Projetos de Eficiência Energética
2 - Eficiência Energética: - Medição e Verificação em Projetos de Eficiência Energética: - Disponível também no site:
3 Objetivos da M&V; Legislação; Questão da M&V; Considerações Finais. Apresentar ao consumidor a importância da M&V. Mostrar a complexidade do tema, e porque é necessário profissionais qualificados. 3
4 1. Justificativas para pagamentos de contratos de desempenho 2. Aumentar o financiamento para projetos de eficiência 3. Apoiar a avaliação de programas de eficiência 4. Mostrar aos usuários o impacto que causam no consumo de energia 5. Melhorar a pontuação em sistemas de certificação em sustentabilidade, como o LEED (Leadership in Energy & Environmental Design). 4
5 PROPEE (Módulo 8, ANEEL, 2013) PIMVP (EVO, 2012) Guia de M&V Documento base Planilhas de M&V Planos de M&V Relatórios de M&V Formulários de coleta de dados de M&V 7 AEEs 5
6 Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance Conceitos e Opções para a Determinação de Economias de Energia e de Água Volume 1 Preparado pela Efficiency Valuation Organization (Organização para a Avaliação de Eficiência) Como a eficiência energética não é medida diretamente, há que se estabelecer um modo de fazê-lo que seja acreditado e praticado por todos. O PIMVP vem desempenhando este papel no mundo inteiro há quase vinte anos. Janeiro de
7 Não apresenta medidas prescritivas Define terminologia (conceitos) e estrutura para realizar M&V Define conteúdo para Plano e Relatórios de M&V Permite flexibilidade Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance Conceitos e Opções para a Determinação de Economias de Energia e de Água Volume 1 Preparado pela Efficiency Valuation Organization (Organização para a Avaliação de Eficiência) Janeiro de 2012 Não foi criado para atender ao PEE, por isso precisa ser adequadamente aplicado. 7
8
9 Formulários para coleta de dados; Planilhas para preenchimento; Modelos de Planos de M&V; Modelos de Relatório de M&V.
10 10
11 Mediu a antiga: Ex: 500 kwh/mês Mediu a nova: Ex: 600 kwh/mês A máquina nova consome 100 kwh/mês a mais que a máquina antiga?
12 É preciso entender e modelar matematicamente os fatores que influenciam no consumo do equipamento. Mediu a antiga: Ex: 500 kwh/mês Produziu 40 caixas kwh = *P Mediu a antiga: Ex: 600 kwh/mês Produziu 100 caixas kwh = *P Histórico de produção: 1000 cx Antiga kwh/ano Economia kwh/ano Nova kwh/ano
13 125 kw 32 kw Horário de Ponta da Celesc: Fora de Horário de Verão = 18h30 21h29m59s Horário de Verão = 19h30 22h29m59s
14 Variáveis independentes Fatores estáticos Períodos de medição Modelo de consumo energético Fronteira de medição Efeitos interativos Opções do PIMVP 14
15 Fatores que determinam a variação do uso da energia É preciso estabelecer uma relação matemática com o uso da energia 15
16 Ação: Possíveis VI: - Ocupação; (hotéis, hospitais) - Iluminância externa; (dimerizados) - OBS: Tempo não é variável independente e sim dependente [ Wh = P x t ]. - GDR Graus Dia de Refrigeração; - Número de abertura de porta; - Produção; - GDR - Ocupação Cada caso precisa ser avaliado individualmente. As variáveis independentes listadas são apenas sugestões. Criatividade e Conhecimento
17 Fatores que também afetam o uso da energia, porém... espera-se que não variem Exemplo: ocupação de um shopping, produção de um forno, adição de quartos em um hotel. 4.5 Mencionar no Plano de M&V Ajustes em caso de variação (ALB ajuste do consumo da linha de base) Também chamados de ajustes não de rotina ou ajustes não periódicos 17
18 4.5 Medem-se a energia e as variáveis independentes! Período da linha de base: determinar o modelo de consumo 18
19 4.5.2 vida útil ou contrato ou... períodos de determinação da economia Deve englobar pelo menos um ciclo de funcionamento normal Pode ser um período de teste Considerar duração da AEE e degradação no tempo 19
20 Modelo matemático que correlaciona varáveis independentes com o consumo de energia. Energia E = a vi + b R 2 > 0,75 t > 2 CV < 5% temperatura ocupação produção etc. 20
21 4.5.1 O que se mede. Toda a instalação ou isolada? Considerar: objetivo da AEE responsabilidade da AEE abrangência das medidas, medidas complicadas custo de medição modelos energéticos 21
22 Opção 1 Ex.: Aquecimento de água Hotel. Opção 1: Toda a Instalação Energia e Ocupação. Opção 2: Somente consumo dos quartos. Consumo de água e Energia. Opção 3 Opção 2 Opção 3: Cada banho. Energia e tempo de banho.
23 4.5 Benefícios obtidos indiretamente Exemplo clássico: iluminação e ar condicionado diminuição da carga térmica, causando: Redução de perdas no sistema elétrico; Necessidade de menor uso do ar condicionado; 23
24 4.6 Medição isolada Toda a instalação A B C D Medição e estimativa Medição total Dados de ambos períodos de medição disponíveis Faltam dados de período de medição 24
25 População Ex.: 100 AC 20 Motores 200 Lâmpadas. Amostragem Ex.: X - AC Y - Motores Z - Lâmpadas. Quantas: 10% - Precisão 95% - Confiabilidade CV? (0,5) Medição INICIAL - Consumo (kwh) - Variáveis Independentes (VI); -LINHA DE BASE R² > 75% CV < 10% Estatística t >2 F(VI) = kwh População Nova Ex.: 1 Central AC 20 Motores 150 Lâmpadas. Amostragem Ex.: X - 1 Central Y - Motores Z - Lâmpadas. Quantas: 10% - Precisão 95% - Confiabilidade CV (<0,5 Eq. novo) Medição FINAL -Variáveis Independentes (VI); -Consumo (kwh) ECONOMIA: F(VI) = kwh Consumo
26 A M&V, pelo PIMVP, é a melhor forma de comprovar para a sociedade que investimentos em Eficiência Energética são viáveis. Segurança para novos investimentos; Base para contratos de desempenho; É uma obrigação legal e deve ser aplicada. O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José Martiniano de Alencar ( )
27 Grato! 27 Eng. THIAGO JEREMIAS
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