ANBIMA CONGRESSO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
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- Raphaella da Mota Faro
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2 Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. ANBIMA CONGRESSO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO São Paulo, 10 de maio de 2017
3 Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. Marcus Vinicius de Carvalho Núcleo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo PLDFT Superintendência Geral
4 Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. As opiniões aqui externadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores e não vinculam a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
5 Atuação da CVM na PLDFT Interconexões Estrutura da Supervisão da CVM Controles Internos SMI Sistema Brasileiro de PLDFT Considerações Comunicações de Operações Suspeitas Política Conheça seu Cliente
6 Sistema brasileiro de PLDFT Poder Judiciário; Ministério Público e autoridades policiais; COAF; Reguladores, supervisores e demais autoridades competentes; Participantes dos segmentos econômicos elencados na Lei nº 9.613/98.
7 Interconexões A CVM possui um representante no Conselho do COAF; Membro do GGI-LD da ENCCLA Avaliação Nacional de Riscos; Atuação nos seguintes foros: GAFI/FATF; GAFILAT; CPLDFT no SGT-4, Assuntos Financeiros, MERCOSUL; Fórum Global sobre Transparência e Intercâmbio de Informações para Fins Tributários; Avaliação do Brasil pela OCDE quanto à implementação da Convenção sobre o Combate ao Suborno de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. Participação em diversos cursos, seminários, workshops relacionados ao tema, inclusive no âmbito do PNLD da ENCCLA.
8 Estrutura de Supervisão Estrutura de supervisão Comissão de Valores Mobiliários SMI SIN Mercados de Bolsa e Balcão Organizado B3 Mercados de Fundos de Investimento
9 Estrutura de Supervisão A CVM adota um modelo de supervisão baseada em risco (SBR), destinando maior atenção a mercados, produtos e entidades supervisionadas que demonstrem maior probabilidade de apresentar falhas em sua atuação e representem potencialmente um dano maior para os investidores ou para a integridade do mercado de valores mobiliários. Com base neste modelo, a Autarquia atua nos maiores riscos ao desempenho de suas atribuições legais, racionalizando a utilização de recursos materiais e humanos e buscando uma abordagem mais preventiva do que reativa. As atividades de supervisão incluídas no SBR são conduzidas de acordo com um Plano Bienal de Supervisão e monitoradas por meio de Relatórios Semestrais. A adoção do modelo SBR foi determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por meio da Resolução 3.427/06 (alterada pela Resolução 3.513/07), e disciplinada pela Deliberação CVM 521/07 (alterada pela Deliberação CVM 568/09). Plano Bienal SBR: (i) 2009/2010, (ii) 2011/2012, (iii) 2013/2014, (iv) 2015/2016 e (v) 2017/2018. Desafios para o Bienio 2017/2018: Dar maior visibilidade aos trabalhos de PLDFT, identificando como melhor endereçar nas Ações Gerais da SMI e da SIN os eventos de riscos relacionados ao tema; Ações pontuais de supervisão temática na SMI e na SIN.
10 Controles Internos Lei n.º /15: Disciplina a ação de indisponibilidade de bens, direitos ou valores em decorrência de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas - CSNU. Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 04/15: Novas rotinas na ICVM 301/99 decorrentes da Lei n.º /15; As pessoas obrigadas a que se refere o art. 2º da ICVM 301/99 devem prontamente ajustar suas regras, procedimento e controles de forma a incluir as novas obrigações decorrentes da Lei em suas rotinas de PLDFT. Ofício-Circular CVM/SMI/SIN 05/15: Lista de indivíduos e entidades submetidos às sanções do CSNU Lei n.º /16: Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis nos 7.960, de 21 de dezembro de 1989, e , de 2 de agosto de 2013.
11 Controles Internos Lei n.º /16: Art. 6 o Receber, prover, oferecer, obter, guardar, manter em depósito, solicitar, investir, de qualquer modo, direta ou indiretamente, recursos, ativos, bens, direitos, valores ou serviços de qualquer natureza, para o planejamento, a preparação ou a execução dos crimes previstos nesta Lei: Pena - reclusão, de quinze a trinta anos. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem oferecer ou receber, obtiver, guardar, mantiver em depósito, solicitar, investir ou de qualquer modo contribuir para a obtenção de ativo, bem ou recurso financeiro, com a finalidade de financiar, total ou parcialmente, pessoa, grupo de pessoas, associação, entidade, organização criminosa que tenha como atividade principal ou secundária, mesmo em caráter eventual, a prática dos crimes previstos nesta Lei.
12 Política Conheça seu Cliente Identificação do comitente final Todas as operações com valores mobiliários têm seu comitente final (cliente) identificado no âmbito das entidades administradoras de mercados organizados. Conceito do GAFI/FATF Beneficiário Final Real beneficiário refere-se à pessoa(s) física(s) que efetivamente possua(m) ou controle(m) um cliente e/ou a pessoa física em nome de quem a transação esteja sendo conduzida. Isso inclui também as pessoas que exercem o controle efetivo final de uma pessoa jurídica ou de outra estrutura jurídica. Referências a efetivamente possua oucontrole e controle efetivo final se referem a situações em que a propriedade/controle seja exercido por meio de uma cadeia de propriedade ou por meio de um controle que não seja o controle direto. Esta definição também deverá se aplicar ao titular ou ao beneficiário de seguro de vida ou outro tipo de apólice ligada a seguros.
13 Política Conheça seu Cliente Ofício Circular nº 05/2015/CVM/SMI e Ofício Circular nº 05/2015/CVM/SMI NECESSIDADE DE ROTINAS ESPECIAIS PARA OS INVESTIDORES PREVISTOS NO ART. 6º, 1º Fundos Exclusivos: 59. Por se tratarem os fundos de investimento exclusivos de veículos de investimento que contam com um único cotista, é natural esperar que eles participem mais ativamente do processo de tomada de decisão de investimentos do fundo, desde que preservadas, em qualquer caso, as responsabilidades do administrador e do gestor nas decisões tomadas em nome do fundo, assim como as estruturas de governança exigidas pela regulação. 60. Assim, na perspectiva das rotinas de PLDFT, tais fundos apresentam contornos que exigem atenção e cuidados particulares por parte dos administradores e gestores do fundo, como, aliás, já abordado também no item NECESSIDADE DE ROTINAS ESPECIAIS PARA OS INVESTIDORES PREVISTOS NO ARTIGO 6º, 1º deste Ofício Circular. 61. Isso porque, nos fundos exclusivos não pode ser deixada de lado, a análise do perfil e objetivos de investimento pessoais de seu cotista exclusivo na verificação geral da regularidade das operações realizadas pelo fundo, diferente de um fundo de investimento com base pulverizada de cotistas, justamente em razão da possibilidade de participação do cotista na gestão do fundo.
14 Comunicação de Operações Suspeitas Quatro ações distintas: Monitorar; Detectar; Analisar, e; Comunicar (se for o caso).
15 Interpretação equivocada do alcance dos incisos I e II, artigo 11 da Lei n.º 9.613/98 Ofícios Circulares nº 05/2015/CVM SMI e SIN, ANEXO I: SOBRE A QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES SUSPEITAS Considerações Nessa linha, cada reporte deverá ser trabalhado individualmente e fundamentado da maneira mais detalhada possível, sendo que dele deverão constar, sempre que aplicável, as seguintes informações: Data de início de relacionamento do cliente com a instituição; Data da última atualização cadastral; Valor declarado pelo cliente da renda e do patrimônio na data da sua última atualização cadastral; Modalidades operacionais realizadas pelo cliente que ensejaram a identificação do evento atípico, quando for o caso; Valor do limite operacional no período em que foram realizadas as operações objeto da comunicação;
16 Interpretação equivocada do alcance dos incisos I e II, artigo 11 da Lei n.º 9.613/98 Ofícios Circulares nº 05/2015/CVM SMI e SIN, ANEXO I: SOBRE A QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES SUSPEITAS Considerações Nessa linha, cada reporte deverá ser trabalhado individualmente e fundamentado da maneira mais detalhada possível, sendo que dele deverão constar, sempre que aplicável, as seguintes informações: No âmbito da política Conheça seu Cliente, eventuais informações suplementares obtidas quando da aplicação do inciso I do art. 3º-A da Instrução CVM 301/99; Dados que permitam identificar a origem e o destino dos recursos que foram objeto dos negócios do cliente comunicado, e de sua contraparte, quando for o caso; Informações adicionais que possam melhor explicar a situação suspeita identificada (sem prejuízo da descrição do inciso do art. 6º da Instrução CVM 301/99 que guarda relação com o evento atípico detectado), ou seja, a razão pela qual o evento foi considerado atípico por parte da instituição.
17 Avaliação da Qualidade das COS Feedback ao comunicante ITEM QUESITOS PARA AVALIAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES PONTUAÇÃO I II Envolvidos e informações substancialmente idênticas a fenômenos já comunicados pela mesma instituição nos últimos seis meses? Comunicação foi motivada exclusivamente pelo recebimento de ofício judicial determinando a quebra do sigilo bancário ou por notícia de mídia, ou apresenta valor simbólico, e não apresenta detalhamento da movimentação que permita identificar a origem/destino dos recursos ou agregar outros dados relevantes? Terminativa Terminativa III IV V VI VII VIII Comunicação recepcionada no Siscoaf em período inferior a três meses da data do final da operação comunicada? Informações adicionais da comunicação apresentam compatibilidade com os enquadramentos, explicando os sinais de alerta identificados? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar a origem de parte relevante dos recursos, inclusive contrapartes? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar o destino de parte relevante dos recursos, inclusive contrapartes? Comunicação apresenta informações adicionais que permitam identificar as características da movimentação financeira informada? Comunicação apresenta elementos derivados do princípio conheça seu cliente, que permitam identificar a situação ou comportamento do cliente? A nota final da comunicação é dada pelo somatório da pontuação (P) atribuída a cada um dos quesitos III a VIII, dividida por dois, exceto no caso de resposta positiva nas questões 1 e/ou 2, quando a nota final será 1 SOMATÓRIO DA PONTUAÇÃO NOTA CONCEITO P/2 1 1 Insuficiente 1 < P/2 2 2 Insuficiente 2 < P/2 3 3 Regular 3 < P/2 5 4 Bom 5 < P/2 < 6 5 Muito Bom P/2 = 6 6 Excelente
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20 Considerações Comunicar a CVM ou comunicar ao COAF? ICVM 505/11 Art. 32: O intermediário deve: (...) IV informar à CVM sempre que verifique a ocorrência ou indícios de violação da legislação que incumba à CVM fiscalizar, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis da ocorrência ou identificação;
21 Considerações Comunicar a CVM ou comunicar ao COAF? Processo de Revisão da ICVM 301/99 Principais Inovações/aprimoramentos: 1) Abordagem Baseada em Risco; 2) Escopo do beneficiário final; 3) Dimensão da responsabilidade da condução das diligências devidas; 4) Leis e
22 Comissão de Valores Mobiliários Protegendo quem investe no futuro do Brasil. Muito obrigado! Marcus Vinicius de Carvalho
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