Política Industrial e de Comércio Exterior: Comentários
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- Melissa Malheiro Chagas
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1 Política Industrial e de Comércio Exterior: Comentários Jorge Arbache Secretaria de Assuntos Internacionais Ministério do Planejamento 4º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Brasília, 9 de outubro 2016
2 Afinal, a indústria manufatureira ainda é relevante? Estamos fazendo as perguntas mais relevantes em relação à indústria?
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11 O que estamos aprendendo? O que importa não é ter indústria, mas qual indústria se tem e com que objetivo O que importa não é participar da economia global, mas o como participar A indústria está se transformando rapidamente: a separação entre indústria e serviços está perdendo sentido deficiências metodológicas, conceituais e de bases de dados nos levam a conclusões erradas Relação sinergética e simbiótica entre indústria e serviços Firmas: investimentos em capitais físicos estão perdendo preponderância para investimentos em capitais intangíveis
12 Serviços cada vez mais comercializáveis ( tradables ) Já respondem por 54% do comércio global (TiVA); chegarão a 75% até 2025 (OCDE, 2015) 66% dos fluxos de IED (Delloite, 2016) Mercado global de serviços: US$ 5,2 trilhões; pode chegar a US$ 14 trilhões nos próximos 10 anos Fluxo de dados cresceu 45 vezes entre 2005 e 2014 enquanto comércio estagnou Evidências de fim das cadeias globais de valor
13 Políticas industriais voltaram à tona no mundo, mas totalmente repaginadas A nova indústria componente central da moderna atividade econômica e fonte fundamental da geração de riquezas Muito além do debate sobre objetivos e uso de instrumentos convencionais - novas tecnologias e novos padrões de consumo Serviços, fluxos de dados, economia digital, comércio eletrônico, propriedade intelectual e compras públicas...
14 Políticas industriais da nova geração: afastada das intervenções como tarifas, subsídios, conteúdo local, margens de preferência Agenda de custos está deixando de ser o principal determinante da competitividade industrial - evidências empíricas de que essas políticas já deram a sua contribuição Foco em investimentos em áreas prioritárias e nas vantagens comparativas estáticas e dinâmicas, regionais e locais, com maiores potenciais de spillover-effects e com foco em conhecimento e agregação de valor
15 Evidências empíricas para o Brasil e outros 48 países: Serviços de custos não contribuem para o aumento da produtividade na indústria Serviços de agregação e valor e diferenciação de produtos impactam a produtividade
16 Numa economia globalizada, a agenda de custos nos colocarão no jogo, mas já não nos levarão a ganhar o jogo O foco exclusivo na agenda de custos pode nos levar a nos tornar reféns da própria agenda
17 Combinação entre produtividade sistêmica e novas tecnologias de produção: Alta densidade industrial e disponibilidade de serviços e fornecedores sofisticados, mão de obra qualificada, universidades e centros de pesquisa, robôs, internet das coisas, impressoras 3D, novas energias, nanotecnologia Economia digital: aumento da produtividade ao expor empresas a novas ideias, tecnologias e métodos de gestão Os elementos da nova economia precisam ser trazidos para dentro do debate sobre novas políticas industriais
18 E o Brasil? Governo atento às novas tendências, à importância do setor de serviços, à agenda de conhecimento e ao novo padrão de comércio e investimentos Foco na agenda de custos e na de agregação de valor e diferenciação de produtos Nova política comercial e de integração à economia global e regional Nova política de investimentos Políticas de produtividade
19 Obrigado Jorge Arbache Esplanada dos Ministérios - Bloco K 5º andar CEP: Brasília/DF Tel.:
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