CADERNOS DO IME Série Estatística
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- Ana Lívia Camelo Bastos
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1 CADERNOS DO IME Série Estatística Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Rio de Janeiro RJ - Brasil ISSN / v. 29 p , 21 ANÁLISE DE PARÂMETROS OPERATIVOS DO SISTEMA HIDROTÉRMICO BRASILEIRO Resumo Maria Luiza Viana Lisboa UERJ/CEPEL mlisboa@cepel.br Luiz Guilherme Barbosa Marzano CEPEL marzano@cepel.br Tathiana Conceição Justino CEPEL tathiana@cepel.br Carlos Henrique Medeiros de Sabóia CEPEL saboia@cepel.br Maria Elvira Piñeiro Maceira CEPEL/UERJ elvira@cepel.br Neste trabalho será apresentada uma análise compreensiva das condições operativas do parque gerador brasileiro com um número crescente de usinas hidrelétricas com menor capacidade de regularização e uma maior penetração de usinas eólicas e de usinas termelétricas movidas a bagaço de cana de açúcar. Os fatores de participação térmicos adotados no modelo MELP são parâmetros utilizados para definição dos limites de geração média anual de usinas termelétricas nas condições de hidrologia média e crítica. Estes parâmetros são função da configuração do sistema e de dados econômicos como o custo de operação de usinas termelétricas. Será feita uma análise das possíveis alterações dos valores destes fatores ao longo do horizonte de planejamento até 219, utilizando o programa NEWAVE. Resultados de simulações obtidos com o MELP levando em consideração a característica sazonal da geração serão mostrados e discutidos. Palavras-chave: Planejamento da Expansão da Geração, Perfil Sazonal de Geração, Matriz Elétrica Brasileira.
2 Análise de Parâmetros Operativos Introdução O Brasil é um país com dimensões continentais que possui um parque gerador de eletricidade com predominância hidráulica. Existe ainda um enorme potencial hidrelétrico economicamente viável na região amazônica que deverá ser explorado para atender à demanda crescente do país. Mantida a tendência de se evitar a construção de grandes reservatórios na exploração do potencial hidroelétrico da Amazônia, não será possível mitigar a característica altamente sazonal das afluências dos rios dessa região. Portanto, o perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal das afluências aos reservatórios, o que impactará a operação das usinas hidrelétricas das outras regiões do país e das usinas termelétricas. Usinas eólicas e termelétricas a bagaço de cana também apresentam perfil de geração sazonal, e assim, neste cenário de uma maior participação de fontes de geração sazonais na matriz elétrica brasileira, a análise da operação em base anual em estudos de planejamento de longo prazo torna-se pouco adequada. Um modelo de planejamento da expansão da geração com análise da operação em base sazonal faz-se necessária tanto para determinar a geração adicional requerida pelo sistema elétrico no período de estiagem nos rios da Amazônia, quanto para determinar os reforços de interligação necessários para exportação da energia produzida nesta região no seu período de maiores afluências. A capacidade de operação complementar das usinas a bagaço de cana e usinas eólicas também pode ser melhor avaliada em base sazonal. O programa MELP (TERRY et al., 24), desenvolvido pelo Cepel e utilizado em estudos oficiais do Ministério de Minas e Energia-MME e da Empresa de Pesquisa Energética-EPE, adotava uma análise da operação em base anual em sua versão original. Recentemente, a análise em base sazonal foi incluída no modelo, definindo-se fatores sazonais de geração que limitam a geração das usinas em cada estação do ano de acordo com seus perfis de geração. Estes fatores são calculados com base nos resultados de simulações do programa NEWAVE (MACEIRA et al., 22). Este trabalho tem por objetivo apresentar uma análise compreensiva das mudanças do modo de operação dos diversos tipos de usinas que compõem o parque gerador brasileiro com a evolução da matriz elétrica, em que haverá uma maior participação de usinas hidrelétricas com menor capacidade de regularização, além de uma maior participação de usinas termelétricas a bagaço de cana e usinas eólicas. Será 32
3 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira discutida a relevância dos eventuais impactos destas mudanças de modo operativo nas premissas adotadas no modelo MELP. 2. Modelo MELP Trata-se de um modelo de otimização inteira mista que tem por objetivo determinar um cronograma de expansão de usinas geradoras e troncos de interligação capaz de atender a demanda crescente de energia elétrica, de forma econômica e confiável, em um horizonte de longo prazo. O suprimento econômico é obtido pela minimização dos custos de investimento e de operação ao longo do horizonte de planejamento. Os investimentos incluem a construção de usinas geradoras e troncos de interligação. As incertezas das afluências aos reservatórios são consideradas através de restrições operativas para duas condições hidrológicas definidas como média e crítica. Para a condição de hidrologia média, a geração média anual das usinas está limitada ao seu valor médio anual de geração, e na condição de hidrologia crítica, está limitada ao seu valor de energia firme. Os valores de energia média e firme das usinas termelétricas são definidos com base no conceito de fator de participação térmico médio e crítico, que correspondem às probilidades de a usina operar em sua capacidade máxima durante as condições de hidrologia média e crítica, respectivamente. Os fatores podem ser calculados através dos resultados de simulações com o programa NEWAVE para as duas condições de hidrologia (LISBOA et al., 25). O programa MELP encontra-se em constante desenvolvimento, tendo sido recentemente incorporada a representação do sistema de gás natural (LISBOA et al., 28) e a representação da sazonalidade da geração em sua formulação matemática. No último caso, a análise da operação, que originalmente era feita em case anual, é agora feita em base semestral. Em cada estação, os limites de geração em condição de hidrologia média e crítica são definidos aplicando-se fatores sazonais de geração aos valores de energia média anual e firme. Estes fatores são definidos a partir de perfis típicos de geração que também podem ser calculados a partir de resultados de simulações do programa NEWAVE. 3. Análise da Operação Hidrotérmica O programa NEWAVE é a ferramenta computacional utilizada pelo setor elétrico brasileiro em estudos de planejamento da operação energética e estudos de 33
4 Análise de Parâmetros Operativos... planejamentos decenais da expansão do sistema interligado nacional (SIN). É um modelo de otimização baseado na técnica de programação dinânica dual estocástica, que minimiza os custos de operação para uma dada configuração do parque gerador hidrotérmico. Neste trabalho ele será utilizado para analisar as possíveis mudanças do modo operativo de usinas hidráulicas e termelétricas com a participação crescente de usinas geradoras com perfil sazonal na matriz elétrica. As simulações com o programa NEWAVE serão feitas utilizando os arquivos de dados com base naqueles associados ao Plano Decenal de Energia 219 (PDE, 219) disponíveis no portais do MME e EPE (MME/EPE, 21). Para cada ano do horizonte de estudo foram feitas simulações semelhantes àquelas necessárias para o cálculo de energia garantida, ou seja, para cada ano de estudo considerou-se uma configuração estática referente ao seu último mês e simulou-se o programa NEWAVE repetidas vezes, alterando-se em cada simulação os valores de demanda até atingir o critério de convergência de igualdade dos do custo marginal de expansão (CME) e dos valores esperados operação (CMO), com risco de déficit de energia não superior a 5%. Nestas simulações foram considerados 2 séries sintéticas de energia natural afluente, limites de intercâmbios abertos, valor de CMO igual a 113, R$/MWh e período de estudo igual a 1 anos. A análise será feita com base em valores médios mensais e anuais de algumas variáveis como a geração hidráulica e térmica, energia armazenada ao final de mês, vertimentos etc. Estas médias serão calculadas para as condições de hidrologia média e crítica na primeira, as médias serão calculadas considerando os 2 cenários de afluências, e na condição de hidrologia crítica, as médias serão calculadas considerando apenas as séries em que ocorrem um ou mais períodos críticos. A relevância da consideração ou não destas mudanças de modo de operação em estudos de planejamento de longo prazo será então avaliada através de simulações com o programa MELP. 4. Sistema Teste A configuração do sistema elétrico utilizada no PDE 219 considera 9 subsistemas elétricos: Sul (S), Sudeste/Centro-Oeste (SE), Nordeste (NE), Norte (N), Norte-Madeira (MAD), Manaus (MAN), Belo-Monte (BM), Tapajós (TAP) e Itaipu binacional (IT), e os nós fictícios: Ivaiporã (1) e Itacaiunas (2). 34
5 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira Os subsistemas e suas interligações estão ilustrados de forma simplificada na Figura 1-(a) onde as linhas cheias representam as interligações existentes e as linhas pontilhadas as interligações a serem construídas até 219. Na Figura 1-(b) são mostradas as expansões hidráulicas previstas para cada subsistema ao longo do horizonte. Figura 1. Configuração, expansões hidráulicas e térmicas anuais e composição hidrotérmica do sistema elétrico brasileiro Expansões Hidráulicas Anuais Man BM N Mad Tap NE MW IT 1 SE S (a) SE/CO SUL NORDESTE NORTE MAD MAN B.MONTE TAP (b) EXPANSÕES TÉRMICAS ANUAIS COMPOSIÇÃO HIDROTÉRMICA C25+ C25 C2 C15 C1 C5 1% 9% 8% 7% 6% M W % 4% 3% 2% 1% % HIDRO C5 C1 C15 C2 C25 C25+ (c) (d) Por simplicidade, as usinas termelétricas foram agrupadas de acordo com seus custos operacionais em classes com intervalo de 5 R$/MWh, e as expansões anuais previstas para as mesmas são mostradas na Figura 1-(c). A composição da matriz elétrica resultante com as expansões previstas é mostrada, para cada ano do horizonte, na Figura 1-(d). A participação hidráulica, que inicialmente é cerca de 85% ( MW) reduz para 76% em 213, em decorrência das significativas expansões de usinas termelétricas com custos operacionais mais elevados previstas para os primeiros 4 anos 35
6 Análise de Parâmetros Operativos... do horizonte. A participação hidráulica, no entanto, volta a crescer até o valor de 8% em 219, em função das expansões hidráulicas significativas previstas para os subsistemas da região Norte, notadamente no segundo quinquênio do horizonte. Não estão incluídos nestes percentuais as participações das fontes alternativas. 5. Discussão dos Resultados Os resultados das simulações com o programa NEWAVE são aqui analisados através dos valores médios mensais e anuais das principais variáveis do problema. Na Figura 2 são mostrados, para a condição de hidrologia média, os valores médios anuais de geração hidráulica, nível de armazenamento ao final do mês e vertimentos para os diversos subsistemas, e os fatores de participação térmicos para cada classe térmica e configuração, os quais são obtidos a partir dos correspondentes valores de geração térmica. As linhas cheias referem-se aos resultados obtidos com as configurações inicial e final do horizonte, 29 e 219 respectivamente, e as linhas pontilhadas referem-se aos resultados obtidos com as configurações dos anos intermediários. Figura 2. Médias de geração hidráulica, nível de armazenamento, vertimentos dos diversos subsistemas e fatores de participação térmicos - Condição de hidrologia média Geração Média Anual Fator de Participação Térmico - Hidrologia Média MW med FPmed 1,9,8,7,6,5,4, SE/CO SUL NORDESTE NORTE ITAIPU AC/RO M AN/AP B.M ONTE TAP/TPIRES,2, Custo Operativo (R$/MWh) (a) (b) Nível de armazenamento ao final de cada mês Vertimen to s MWmed 15 1 MWmed SE/CO SUL NORDESTE NORTE ITAIPU AC/RO MAN/AP B.MONTE TAP/TPIRES (c) SE/CO SUL NORDESTE NORTE ITAIPU AC/RO MAN/AP B.MONTE TAP/TPIRES (d) 36
7 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira Pode-se observar o crescente aumento de geração hidráulica, principalmente a partir de 212, com início da entrada em operação das usinas hidrelétricas da região Norte. Nota-se também o crescente aumento dos fatores de participação ao longo do horizonte para as usinas termelétricas de classe térmica com custo operacional inferior a 17 R$/MWh. Este aumento se deve ao aumento da participação térmica na matriz elétrica e ao critério de garantia de suprimento adotado nas simulações. Visto que a capacidade instalada aumenta ao longo do horizonte, a convergência para cada configuração estática é obtida com valores crescentes de carga crítica. Com valores mais elevados de carga crítica e de participação térmica na matriz elétrica, será demandada uma maior geração das usinas termelétricas mais baratas. De maneira geral, os gráficos das Figuras 2-(c-d) indicam um decréscimo dos níveis de armazenamento e vertimentos em todos os subsistemas. Estes resultados são consequência direta da construção de usinas com reservatórios de dimensões reduzidas na região Norte, onde os rios apresentam afluências com característica altamente sazonal e distinta das afluências dos rios das demais regiões do país. Para um melhor entendimento das mudanças verificadas, são mostrados nas Figuras 3. (a-b) os gráficos referentes aos valores médios mensais de geração hidráulica dos subsistemas Sudeste e Madeira. Apesar de a análise se restringir a estes dois subsistemas, as observações a respeito do Madeira são pertinentes aos subsistemas da região Norte, e as conclusões obtidas para o subsistema Sudeste são válidas, em menor escala, para os demais subsistemas do país (não localizados na região Norte). As afluências dos rios da Amazônia são significativamente mais elevadas no primeiro semestre do ano, consequentemente, a produção de energia elétrica das usinas desta região também será mais elevada neste período do ano, conforme pode-se verificar no gráfico da Figura 3-(a) referente ao subsistema Madeira. Para acomodar esta oferta de energia e otimizar a operação do sistema elétrico brasileiro, as usinas hidráulicas do Sudeste (e as dos demais subsistemas não localizados na região Norte) que possuem reservatórios com capacidade de armazenamento, irão ajustar seu perfil de geração, passando a gerar mais no segundo semestre. Esta mudança de operação auxilia o atendimento da demanda neste semestre, quando a oferta de energia proveniente do Norte é reduzida, com consequente redução dos níveis de armazenamento de seus reservatórios (Figura 3-(c)). Assim, no primeiro 37
8 Análise de Parâmetros Operativos... semestre do ano seguinte, para recuperar o nível de armazenamento de seus reservatórios e permitir a maximização da geração das usinas do Norte, a geração das usinas do Sudeste será reduzida, conforme pode-se verificar no gráfico da Figura 3-(b). Figura 3. Médias mensais de geração hidráulica, nível de armazenamento e vertimento - Subsistemas Sudeste e Madeira Geração Hidráulica - Madeira Geração Hidráulica - Sudeste MWmed 3 MWmed Jan Fev Mar Abr M ai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez (a) (b) Nível de armazenamento ao final do mês - Sudeste Vertimentos - Sudeste 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% MWmed % 2 1% % Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez (c) (d) Com níveis inferiores de armazenamento em seu período de chuvas, os vertimentos serão consequentemente reduzidos (Figura 3-(d)). Vale ressaltar que, neste cenário de operação, algumas usinas a fio d água, como é o caso de Itaipu, passarão a ter um nível de geração mais elevado. Esta variação de geração pode ser observada no gráfico da Figura 4-(a) e na Tabela 1, que descreve os valores médios anuais de geração hidráulica de todos os subsistemas para as condições de hidrologia crítica e média. A geração média anual de Itaipu passa de 787 MWmed em 29 para 9782 MWmed em 219, um acréscimo de aproximadamente 25%. A Tabela 1 também mostra outra informação relevante, que é não a coincidência dos períodos críticos dos subsistemas Madeira, Belo Monte, Manaus e Tapajós com os dos outros subsistemas situados nas demais regiões do país, os quais definem o período 38
9 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira crítico do sistema elétrico brasileiro. Nas séries em que ocorrem os períodos críticos, os subsistemas anteriormente citados geram em média cerca de 76 Mwmed a mais do que em média nas 2 séries de afluências, o que pode auxiliar na recuperação dos níveis de armazenamento dos reservatórios do Sudeste. Isto se reflete no perfil de geração destes subsistemas, que apresentam um nível de geração um pouco mais elevado na primeiro semestre na condição de hidrologia crítica, conforme pode ser observado no gráfico da Figura 4-(d), referente ao subsistema Madeira (perfis descritos em termos de percentuais da geração média anual). Figura 4. Geração de Itaipu, perfis de geração hidráulica do Sudeste, Sul e Madeira G eração Hidráu lica - Itaipu Perfis de geração hidráulica - Sudeste 14 14% 12 12% 1 1% MWmed Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez (a) 8% 6% 4% 2% % Hidrologia média-219 Hidrologia crítica-219 Hidrologia média-29 Hidrologia crítica-29 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez (b) 16% Perfis de geração hidráulica - Sul Perfil de geração hidráulica - Madeira % 16% 12% 14% Hidrologia média-219 1% 12% Hidrologia crítica-219 8% 1% 6% 4% 2% % Hidrologia média-29 Hidrologia Crítica-29 Hidrologia média-219 Hidrologia Crítica-219 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8% 6% 4% 2% % jan fev mar abr m ai jun jul ago set out nov dez (c) (d) Tabela 1. Sumário de alguns resultados das simulações para as configurações de 29 e 219 Geração hidráulica anual Subsistemas Hidrologia média Hidrologia crítica Hidrologia média Hidrologia crítica (MWmed) (MWmed) (MWmed) (MWmed) SE S NE N IT MAD MAN BM TAP Déficit de energia Número de períodos críticos Risco de déficit máximo -SE 14% 1% % 1.66% 39
10 Análise de Parâmetros Operativos... Nestes gráficos também são mostrados os perfis de geração para a condição de hidrologia crítica. Para o subsistema Sudeste, na configuração de 29, o perfil de geração na condição de hidrologia crítica difere daquele para a condição de hidrologia média, apresentando um nível de geração quase constante ao longo do ano. Esta diferença de perfis ocorre também para o subsistema Itaipu, que é impactado pelo modo de operação do Sudeste. No entanto, para os demais subsistemas, os perfis para as condições de hidrologia crítica e média são bastante semelhantes, conforme indicam os perfis do subsistema Sul mostrados na Figura 4-(c). Ao final do horizonte, com a entrada em operação das usinas do Norte, pode-se afirmar que os perfis de todos os subsistemas apresentam uma maior sazonalidade, e que os perfis são semelhantes para ambas as condições de hidrológia crítica e média, inclusive os perfis dos subsistemas Sudeste e Itaipu. Ainda, os perfis de geração dos subsistemas são complementares, o que resulta em um bloco de geração hidráulica total do SIN com pequenas flutuações ao longo do ano. Como consequência, os perfis de geração das usinas termelétricas apresentam sazonalidade menos acentuadas. A Figura 5 mostra os fatores de participação térmico de todas as classes térmicas para a condição de hidrologia crítica e para cada configuração considerada. Pode-se observar que, de maneira geral, as usinas termelétricas mais baratas são chamadas a operar igualmente em todas as configurações, e apresentam fatores de participação elevados. Porém, ao final do horizonte, as usinas termelétricas mais caras operam em sua capacidade máxima menos vezes. Estes resultados são consistentes com o menor déficit de energia e períodos críticos observados na configuração de 219 e descritos na Tabela 1. De uma maneira geral, com base nos resultados com o programa NEWAVE, em um cenário com uma maior participação térmica na matriz elétrica brasileira e uma maior participação no parque gerador hidráulico de usinas com reservatórios de pequena capacidade de armazenamento, pode-se afirmar: A oferta significativa de energia elétrica de origem hidráulica com perfil altamente sazonal proveniente dos subsistemas da região Norte resulta em modicações nos níveis de produção e nos perfis sazonais de geração hidráulica dos outros subsistemas. 4
11 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira Os perfis de geração hidráulica para as condições de hidrologia crítica e média são semelhantes para todos os subsistemas; Usinas termelétricas mais baratas apresentam um maior nível de produção de energia elétrica em condição de hidrologia média; Usinas termelétricas mais caras apresentam um menor nível de produção de energia elétrica em condição de hidrologia crítica. Figura 5. Fatores de participação térmico críticos Fator de Participação Térmico - Hidrologia Crítica FP crítico 1,2 1,8,6,4 ano9 ano1 ano11 ano12 ano13 ano14 ano15 ano16 ano17 ano18 ano19, Custo Operatico R$/MWh A produção de energia elétrica dos subsistemas da região Norte será majoritariamente exportada para os demais subsistemas localizados a grandes distâncias. Sendo esta oferta de energia com perfil sazonal, a análise da operação em modelos de planejamento da expansão da geração de longo prazo em base anual pode tornar-se pouco adequada, principalmente no que concerne ao cálculo dos reforços de interligações necessários para escoar os grandes blocos de energia produzidos nesta região no primeiro semestre do ano. Este aspecto será avaliado na seção seguinte comparando os resultados das simulações com o programa MELP com e sem a representação da sazonalidade. Nestas simulações serão considerados perfis de geração nas duas condições hidrológicas idênticos, tendo em vista que os mesmos serão bastante semelhantes no horizonte de longo prazo. 6. Resultados do MELP As simulações do MELP foram feitas utilizando o sistema teste brasileiro descrito em (5) e adotando um gap de convergência igual a,5%. Vale ressaltar que este subsistema teste inclui o nó fictício de Itacaiúnas e apresenta possibilidades de conexões 41
12 Análise de Parâmetros Operativos... entre subsistemas distintas daquelas do PDE 219. Por simplicidade, o horizonte de planejamento foi mantido de 26 a 23. As simulações com representação da sazonalidade foram realizadas assumindo dois semestres que se iniciam em janeiro e julho, os quais refletem os períodos de maior e menor produção de energia elétrica pelas usinas hidráulicas da região Norte. Os fatores de sazonalidade semestrais foram definidos pela relação entre a geração média semestral e a geração média anual, utilizando os resultados do NEWAVE referentes à configuração de 219. Os principais resultados das simulações com o MELP estão sumarizados na Tabela 2. Pode-se observar que ao incluir a representação da sazonalidade, a expansão hidráulica até 23 reduziu cerca de 6694 MW, que é compensada por um acréscimo de expansão térmica de 5 MW. No primeiro caso, sem sazonalidade, a participação hidráulica resultante em 23 é cerca de 77%, que reduz para 74% no resultado da simulação em que a sazonalidade é levada em consideração. Tabela 2. Capacidade instalada em 23 (MW) Esta redução da expansão hidráulica se deve à necessidade de maiores investimentos em interligações para escoar a energia média produzida no primeiro semestre nos subsistemas da região Norte, que é bastante superior à energia média anual. Ao levar em conta estes custos, reduz-se um pouco a competitividade dos projetos de usinas hidráulicas nesta região. 7. Conclusões Sem sazonalidade Capacidade Instalada 23 (MW) Com sazonalidade Capacidade Instalada 23 (MW) Subsistemas Hidráulica Térmica Hidráulica Térmica SE S NE N IT BM MAD MAN TAP Total Participação (%) 77% 23% 74% 26% Este trabalho teve por objetivo fazer uma análise compreensiva das condições operativas do parque gerador brasileiro em um cenário de matriz elétrica com uma maior participação de termelétricas e com uma maior participação de usinas hidrelétricas com menor capacidade de regularização no parque gerador hidráulico. Para 42
13 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira isto foram feitas simulações com o programa NEWAVE utilizando os dados referentes ao Plano Decenal de Expansão de Energia 219. Neste plano, a participação térmica na matriz elétrica cresce de 15% para 2%, e a participação das usinas hidrelétricas da região Norte, que inclui as usinas dos subsistemas Norte, Belo Monte, Manaus, Madeira e Tapajós, cresce de 25% para 44% do parque gerador hidráulico. Para este cenário de matriz elétrica, os resultados das simulações realizadas indicaram que: A oferta significativa de energia elétrica de origem hidráulica com perfil altamente sazonal proveniente dos subsistemas da região Norte resulta em modificações dos perfis sazonais atuais de geração hidráulica dos subsistemas Sul, Sudeste e Itaipu e em menor escala, o do do subsistema Nordeste; O sistema interligado brasileiro opera com níveis menores de armazenamento e de vertimentos; A intensidade dos déficits em perídos críticos reduz a custa de uma geração térmica mais intensa; Os períodos críticos dos subsistemas da região Norte não são totalmente coincidentes com os da região Sul, Sudeste e Nordeste do país; Os perfis de geração hidráulica para as condições de hidrologia crítica e média são semelhantes para todos os subsistemas; Usinas termelétricas mais caras apresentam um menor nível de produção de energia elétrica em condição de hidrologia crítica; Usinas termelétricas mais baratas apresentam um maior nível de produção de energia elétrica em condição de hidrologia média. Foram feitas simulações com o programa MELP para avaliar o impacto no cronograma de investimentos ao adotar uma análise da operação em base semestral na modelagem do problema de planejamento da expansão da geração de longo prazo do sistema elétrico brasileiro. Os resultados indicaram que, devido ao perfil sazonal de geração dos projetos de usinas hidráulicas da regão Norte, o cronograma de investimentos resultante de uma simulação em que a análise da operação é feita em base semestral difere daquele resultante de uma simulação em base anual, apresentando uma redução de investimentos em projetos hidráulicos e aumento de investimentos em projetos termelétricos e projetos de intercâmbios. 43
14 Análise de Parâmetros Operativos... Verificou-se que os fatores de participação térmicos são influenciados pela composição hidrotérmica do parque gerador, em particular pela participação hidráulica. Um aprimoramento do modelo é a possibilidade de se considerar fatores de participação térmicos distintos ao longo do horizonte. Evidentemente, a definição a priori de fatores que são função de uma composição hidrotérmica que, a princípio, deseja-se determinar, só poderá ser feita de forma aproximada, assumindo um cenário provável de evolução da matriz elétrica. Uma análise mais detalhada desta questão deve ser objeto de pesquisa futura. Referências TERRY, L.A., MELO, A. C. G., LISBOA, M. L. V., MACEIRA, M. E. P., SABOIA, C. H. M., SAGASTIZABAL, C., DAHER, M. J., SALES., P.R.H. Application of the MELP Program to Define a Long Term Generation and Interconnection Expansion Plan for the Brazilian System. In: IX Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão Elétrica- SEPOPE, Rio de Janeiro. Anais... RJ, Brasil, 24. MACEIRA, M. E. P., TERRY, L. A., COSTA, F. S., DAMAZIO, J. M., MELO, A. C. G. Chain of Optimization Models for Setting the Energy Dispatch and Spot Price in the Brazilian System. In: 14th Power Systems Computation Conference - PSCC, Sevilha. Anais... Sevilha, Espanha, 22. LISBOA, M. L. V., MACEIRA, M. E. P., MELO, A. C. G., MARZANO, L. G. B., SABOIA, C. H. M., JUSTINO, T. C. A Simplified Approach to Estimate The Energy Producion of Thermal Plants for Long Term Generation Expansion Planning Studies. In: VI Congresso Latino-Americano de Geração e Transporte de Energia Elétrica - CLAGTEE, Mar del Plata. Anais... Mar del Plata, Argentina, 25. LISBOA, M. L. V, SABOIA, C. H. M., MARZANO, L. G. B., DAMAZIO, J. M. Representação do Sistema de Gás Natural no Modelo Computacional MELP. In: XI Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão Elétrica- XI SEPOPE, Belém. Anais... Belém, Brasil, 28. MME/EPE, Plano Decenal de Expansão de Energia
15 Lisboa, Marzano, Justino, Saboia & Maceira ANALYSIS OF THE BRAZILIAN HYDROTHERMAL SYSTEM OPERATING PARAMETERS Abstract This paper presents a comprehensive analysis of the Brazilian generation system operating conditions with an increasing number of hydroplants with small reservoirs, wind farms and thermal plants using sugarcane bagasse. These kind of plants present a seasonal generation profile that, depending on their future installed capacity, may change the current Brazilian system operation pattern. Thermal participation factors are parameters used in MELP model to define the annual average generation of thermal plants for a given hydrological condition. By definition, this parameter represents the probability of a thermal plant be in operation at its upper limit in a given hydrological condition and it is a function of the system configuration and operating costs. Based on simulation results of the Brazilian system operation using the NEWAVE program, an analysis of the main system operating parameters is carried out for the planning horizon up to 219. The impact of the system configuration evolution over the thermal generation pattern is evaluated. MELP simulation results taking into account the seasonal generation profile are also shown and discussed in this paper. Key-words: Generation Expansion Planning, Generation Seasonal Profile, Brazilian Electrical Matrix. 45
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1. APRESENTAÇÃO Na primeira quinzena de outubro ocorreu chuva fraca a moderada nas bacias dos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Na quarta semana do mês ocorreram totais elevados de precipitação nas
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JANEIRO RV0 1º Semana
JANEIRO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 1 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 1 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica
MARÇO RV0 1ª Semana
MARÇO 2016 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS... 5 1
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1. APRESENTAÇÃO Na semana de 03 a 09/03/18 as bacias dos rios Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins apresentaram chuva fraca. Para a semana de 10 a 16/03/18 prevê-se
ABRIL RV0 1º Semana
ABRIL 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 2 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 2 2 - Tendência hidrológica
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FEVEREIRO RV0 1ª Semana
FEVEREIRO 2016 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS...
42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5
% Armazenamento JUNHO RV0 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 20 56,8 55,7 54,8,2 42,3 42,9 38,5,4 42,6 42,0 43,0,0 34,9 37,0 38,1,3 34,4 35,7 29,0 30,1 32,3 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4
INFORMATIVO MENSAL JUN.2015
JAN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN INFORMATIVO MENSAL.215 Preço de Liquidação das Diferenças 45, 4, 35, 3, 25, 2, PLD Médio /215 PLD TETO 388,48 8 7 6 5 4 PLD Médio Anual - Seco
PMO de Setembro Semana Operativa de 15/09/2018 a 21/09/2018
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MAIO RV0 1º Semana
MAIO 2014 RV0 1º Semana Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 3 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 3 2 - Tendência hidrológica
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1. APRESENTAÇÃO Na semana de 09 a 15/12/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. Para o início da semana de 16 a 22/12/2017 há previsão de pancadas de
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1. APRESENTAÇÃO Na semana operativa de 30/09 a 06/10/2017 ocorreu precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, na calha principal do Paraná, no alto
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1. APRESENTAÇÃO Na semana de 02 a 08/09/2017 ocorreu chuva fraca na bacia do rio Jacuí. Para a semana de 09 a 15/09/2017 há previsão de chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e Paranapanema.
INFORMATIVO MENSAL JUN.2014
JAN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN INFORMATIVO MENSAL.214 Preço de Liquidação das Diferenças 7, 6, PLD Médio /214 PLD TETO = 822,83 8 7 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 5, 6 4, 5
JANEIRO RV0 1º Semana
JANEIRO 2015 RV0 1º Semana JANEIRO RV0 Sumário INTRODUÇÃO... 3 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO... 4 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes... 4 2 - Tendência
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PMO de Março Semana Operativa de 03/03/2018 a 09/03/2018
1. APRESENTAÇÃO Na semana de 24/02 a 02/03/18 ocorreram pancadas de chuva nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins e no trecho incremental à UHE Itaipu. Para o início da
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PMO de Setembro Semana Operativa de 16/09/2017 a 22/09/2017
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INFORMATIVO MENSAL FEV.2014
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PMO de Outubro Semana Operativa de 21/10/2017 a 27/10/2017
1. APRESENTAÇÃO No início da semana de 14 a 20/10/2017 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. No final da semana ocorreu chuva fraca a moderada na bacia do rio Jacuí e precipitação
INFORMATIVO MENSAL MARÇO Preço de Liquidação das Diferenças. Intercâmbio de Energia entre Submercados. Nordeste. Norte SE/CO. Sul
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR R$/MWh R$/MWh R$/MWh Preço de Liquidação das Diferenças 400,00 PLD Médio MAR/2019 800 PLD Médio
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42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5
% Armazenamento 1.1 ARMAZENAMENTO HISTÓRICO DO SISTEMA INTEGRADO NACIONAL 100 60 40 20 56,8 55,7 54,8 53,5 50,2 42,3 42,9 38,5 40,4 42,6 42,0 43,0 40,0 34,9 37,0 38,1 40,3 34,4 35,7 29,0 30,1 32,3 23,4
JULHO RV0 1ª Semana
JULHO 2015 RV0 1ª Semana Sumário INTRODUÇÃO... 3 CONDIÇÕES INICIAIS... 3 1 - Nível dos reservatórios... 3 2 - Expansão da oferta hidrotérmica (MW)... 4 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS... 5 1
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INFORMATIVO MENSAL MAI.2012
R$/MWh R$/MWh R$/MWh Preço de Liquidação das Diferenças PLD Médio MAI/212 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 25, 6 2, 5 15, 4 1, 5, 3 2 1, MÉDIA SEMANA 1 1/ a 4/ NORTE SEMANA 2 5/ a 11/ SEMANA 3 12/ a 18/
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FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ INFORMATIVO MENSAL.211 Preço de Liquidação das Diferenças PLD Médio /211 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 6, 5 5, 4
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1. APRESENTAÇÃO Na semana de 02 a 08/12/2017 ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e Tietê, e precipitação de intensidade fraca a moderada nas bacias dos rios Grande,
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1. APRESENTAÇÃO Em função da implementação, a partir do PMO de Janeiro/2018, de evoluções metodológicas nos modelos de otimização utilizados na elaboração do PMO, neste Sumário Executivo, adicionalmente
Análise PLD 4ª semana operativa de agosto
37,61 13,25 19,3 28,95 67,31 38,73 125,16 97,36 7,28 29,42 35,66 3,42 37,73 49,42 135,43 75,93 61,32 83,43 166,69 117,58 117,44 115,63 94,51 263,6 287, 395,73 689,25 www.ccee.org.br Nº 255 4ª semana de
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INFORMATIVO MENSAL NOV.2012
Preço de Liquidação das Diferenças PLD Médio NOV/212 PLD Médio Anual - Seco x Úmido 5, 6 45, 4, 5 35, 3, 25, 2, 15, 1, 5, 4 3 2 1, MÉDIA SEMANA 1 1/ a 2/ NORTE SEMANA 2 3/ a 9/ SEMANA 3 1/ a 16/ SEMANA
Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação
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Análise PLD 4ª semana operativa de novembro
37,61 13,25 19,3 28,95 67,31 38,73 125,16 97,36 7,28 29,42 35,66 3,42 37,73 49,42 135,43 75,93 61,32 83,43 166,69 115,58 147,5 263,6 287,2,21 233,1 238,84 231,48 24,92 395,73 689,25 www.ccee.org.br Nº
Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Setembro 2015 Semana Operativa de 19/09/2015 a 25/09/2015
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