ABRIL RV0 1º Semana

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Ricardo Franca Weber
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1 ABRIL 2014 RV0 1º Semana

2 Sumário INTRODUÇÃO... 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes Tendência hidrológica para o PMO de abril/2014 (%MLT) Expansão da oferta hidrotérmica Limites de Intercâmbio Despacho antecipado de GNL... 6 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS Climatologia Previsão meteorológica para a próxima semana Expectativas de ENAs... 8 CARGA DE ENERGIA Previsão de carga para abril Atendimento a carga... 9 RESULTADOS DA OPERAÇÃO Custo Marginal de Operação Recuperação dos reservatórios equivalentes dos subsistemas Geração térmica RESUMO... 12

3 INTRODUÇÃO ABRIL 2014 RV0 Na semana entre 22 e 28 de março a passagem de uma frente fria pela região Sudeste e Centro-Oeste ocasionou chuva fraca nas bacias dos rios Tietê, Paraíba do Sul e Paranaíba e chuva fraca e isolada nas bacias dos rios Grande e São Francisco. Houve chuva de fraca a moderada na bacia do rio Tocantins. O mês de março foi caracterizado pela mudança do padrão, observou-se a passagem de uma frente fria por semana pelas regiões Sul e Sudeste. Essas frentes ocasionaram anomalias positivas de precipitação nas bacias do Sul e em menor intensidade no Sudeste/Centro-Oeste, onde as chuvas permaneceram abaixo da média. Comparando com o mês anterior, março apresentou afluências superiores no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte. A expectativa é que março seja o pior mês do histórico no Nordeste e o 6º pior mês no Sudeste/Centro-Oeste. A previsão de vazões e a atualização da função de custo futuro foram os parâmetros que ocasionaram maior impacto na variação dos custos marginais de operação. O valor do CMO médio semanal passou de R$ 1.338,55/MWh para R$ 937,64/MWh no Sudeste e Sul, de R$ 926,31/MWh para R$ 937,57/MWh na região Nordeste e Norte. Em virtude da manutenção da cheia histórica que atinge o Rio Madeira, as UHEs Santo Antônio e Jirau continuam totalmente desligadas. 2 INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO 1 - Armazenamento inicial dos reservatórios equivalentes O gráfico abaixo mostra a evolução em pontos porcentuais de cada subsistema em relação ao mês anterior e que foi utilizado como entrada de dados nos modelos Newave e Decomp para a rodada de abril. Comparando os valores finais de armazenamento de março com as expectativas, somente o submercado Sul atingiu o nível esperado.

MWmed ABRIL 2014 RV0 3 Figura 1 EAR inicial de abril - Fonte ONS Os armazenamentos iniciais equivalentes por subsistema, considerados no modelo Newave, são obtidos a partir dos armazenamentos

4 MWmed ABRIL 2014 RV0 3 Figura 1 EAR inicial de abril - Fonte ONS Os armazenamentos iniciais equivalentes por subsistema, considerados no modelo Newave, são obtidos a partir dos armazenamentos iniciais dos reservatórios individualizados, considerados no modelo Decomp, informados pelos Agentes de Geração, para a elaboração do PMO de abril/ Armazenamento do SIN Norte Nordeste Sul Sudeste Máximo 0 Figura 2 Evolução dos armazenamentos - Fonte ONS 2 - Tendência hidrológica para o PMO de abril/2014 (%MLT) A tendência hidrológica segue um modelo auto-regressivo de ordem (p), onde a ordem máxima da influência de transição da série temporal são seis meses. Os valores da tabela abaixo refletem uma comparação com o histórico de vazão comumente chamado de média de longo termo, onde o valor médio é 100.

5 ABRIL 2014 RV0 Mês SE/CO S NE N out/ nov/ dez/ jan/ fev/ mar/ PAR(p) Tabela 1 Tendência hidrológica - Fonte ONS 3 Expansão da oferta hidrotérmica As alterações no cronograma de expansão hidrotérmica seguiram as determinações da reunião do DMSE de 19/03/2014. Figura 3 Alterações na expansão hidráulica - Fonte ONS

ABRIL 2014 RV0 5 Figura 4 Alterações na expansão térmica - Fonte ONS Figura 5 Evolução das usinas não simuladas - Fonte ONS 4 Limites de Intercâmbio Os cronogramas das obras de transmissão das

6 ABRIL 2014 RV0 5 Figura 4 Alterações na expansão térmica - Fonte ONS Figura 5 Evolução das usinas não simuladas - Fonte ONS 4 Limites de Intercâmbio Os cronogramas das obras de transmissão das interligações regionais são definidos em reunião específica coordenada pelo DMSE/MME. As datas são atualizadas a partir de informações obtidas junto aos Agentes e a ANEEL. Desde fevereiro/2013 o cronograma de entrada em operação comercial das unidades geradoras de Santo Antônio e Jirau são alterados nos modelos de operação de forma a contemplar a restrição de escoamento de energia até a entrada em operação da linha de transmissão.

ABRIL 2014 RV0 6 Tabela 2 Cronograma de escoamento das UHEs Santo Antônio e Jirau - Fonte ONS 5 Despacho antecipado de GNL Conforme metodologia vigente, para o PMO de abril/2014

Melo (UTE Linhares) com geração de 116,4 MWméd em abril e 195,3 MWméd em maio.

7 ABRIL 2014 RV0 6 Tabela 2 Cronograma de escoamento das UHEs Santo Antônio e Jirau - Fonte ONS 5 Despacho antecipado de GNL Conforme metodologia vigente, para o PMO de abril/2014 foi instruído o despacho antecipado das UTEs Santa Cruz Nova com valor de 345,0 MWméd em abril e 350 MWméd em maio e UTE Luiz O. R. Melo (UTE Linhares) com geração de 116,4 MWméd em abril e 195,3 MWméd em maio. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEREOLÓGICAS 1 - Climatologia As condições da Temperatura da Superfície do Mar TSM observadas nas últimas semanas verificou-se o aquecimento do oeste do Pacifico, observando-se que as águas frias perdem força. Mesmo com a mudança do padrão, a temperatura do Pacífico Equatorial ainda é considerada neutra.

ABRIL 2014 RV0 7 Figura 6 Anomalia da TSM - Fonte CPTEC A previsão baseada no modelo Climate Forecast System CFS versão 2, do centro Americano, mostra uma condição de mudança no oceano Pacífico, com

8 ABRIL 2014 RV0 7 Figura 6 Anomalia da TSM - Fonte CPTEC A previsão baseada no modelo Climate Forecast System CFS versão 2, do centro Americano, mostra uma condição de mudança no oceano Pacífico, com diminuição das águas frias e aquecimento da porção central do oceano e anomalias de temperatura de aproximadamente 2 graus, o que poderia indicar a formação do El Niño. Figura 7 Previsão de TSM - Fonte National Center for Environmental Prediction 2 - Previsão meteorológica para a próxima semana Na semana entre 29 de março e 04 de abril espera-se que a passagem de uma frente fria ocasione precipitação fraca nas bacias das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

ABRIL 2014 RV0 8 Figura 8 Previsão de Precipitação para o período 29/03 a 04/04 - Fonte ONS 3 - Expectativas de ENAs A partir da previsão meteorológica, prevê-se para a semana operativa vigente o

9 ABRIL 2014 RV0 8 Figura 8 Previsão de Precipitação para o período 29/03 a 04/04 - Fonte ONS 3 - Expectativas de ENAs A partir da previsão meteorológica, prevê-se para a semana operativa vigente o aumento das afluências nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, manutenção das afluências no Norte e recessão nas afluências do Sul e Nordeste. A tabela a seguir apresenta os resultados da previsão de ENA para as próximas semanas e para o mês de abril. Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5 Semana6 Abril Sudeste Sul Nordeste Norte SIN Tabela 3 Expectativa de ENA - Fonte ONS CARGA DE ENERGIA

10 MWmed ABRIL 2014 RV0 1 - Previsão de carga para abril Carga Semanal - MWmed Carga Mensal - MWmed Subsistema var% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5 Mar/14 Abr/14 Abr/13 Sudeste ,40 Sul ,70 Nordeste ,80 Norte ,6 9 SIN ,90 Tabela 4 Previsão de carga - Fonte ONS 2 - Atendimento a carga Com base nas previsões iniciais do ONS de carga e ENA, temos a seguir a expectativa de evolução dos reservatórios do SIN. Atendimento a Carga em MWmed ENA + Geração Térmica Carga Saldo para Armazenamento Saldo para Armazenamento MW/mês Saldo % EARmax 4% Figura 9 Saldo para armazenamento

11 R$/MWh ABRIL 2014 RV0 RESULTADOS DA OPERAÇÃO 1 - Custo Marginal de Operação A tabela a seguir apresenta os CMOs médios por subsistemas, consolidados e previstos para as semanas de abril. Os CMOs em negrito são os realizados e vigentes até o dia 04/04/ Previsão CMO - Abril 2014 Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana5 Sudeste 937,64 930,72 917,00 915,06 918,00 Sul 937,64 930,72 917,00 915,06 918,00 Nordeste 937,57 897,16 743,07 713,96 707,00 Norte 937,57 897,16 708,19 696,08 683,18 Figura 10 CMO realizado e previsto para o mês Fonte ONS 2 Recuperação dos reservatórios equivalentes dos subsistemas Traçada a politica energética é esperado a evolução dos reservatórios conforme segue:

12 MWmed ABRIL 2014 RV0 100% % EARmax dos Subsistemas 90% 80% 70% 86% 91% 60% 50% 40% 30% 48% 45% 41% 43% 38% 41% Sudeste Sul Nordeste Norte 11 20% 10% 00% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Figura 11 Evolução do armazenamento Fonte ONS 3 - Geração térmica A geração térmica está na ordem de MWméd distribuída conforme a tabela abaixo: Geração Térmica Programada - Abril/2014-1ª Semana SE/CO S NE N SIN Restrição Elétrica Garantia Energética Inflexibilidade Ordem de Mérito Figura 12 Programação do despacho térmico Fonte ONS

13 MWmed MWmed ABRIL 2014 RV0 RESUMO ENA e EAR Sudeste - Abril/ % % 60% 85% 92% 84% 77% 74% % 20% 0% 38% 39% 40% 41% 41% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax) ENA e EAR Sul - Abril/ % 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 146% 118% 110% 112% 114% 48% 48% 46% 45% 48% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax)

14 MWmed MWmed ABRIL 2014 RV0 ENA e EAR Nordeste - Abril/ % 40% 30% 20% 43% 44% 46% 42% 41% 42% 42% 43% 43% 25% % 0% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax) 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% ENA e EAR Norte - Abril/ % 101% 96% 95% 103% 86% 88% 89% 91% 92% Semana1 Semana2 Semana3 Semana4 Semana ENA (MWmed) ENA (% MLT) EAR (%EARmax) Figuras 13 até 16 CMO, ENA e EAR Fonte ONS

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