II-12 Prática do Reajuste Tarifário

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1 II-12 Prática do Reajuste Tarifário 1

2 SUMÁRIO 1 ASPECTOS GERAIS DO REAJUSTE TARIFÁRIO Aspectos Conceituais e Introdutórios A PRÁTICA DO REAJUSTE TARIFÁRIO Reajuste com inflação sentida pelo usuário Reajuste com inflação sentida pelo prestador Índice específico para o prestador Índice de Saneamento Básico Neutralidade de itens de custos não administráveis FATOR X RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bibliografia Nacional Bibliografia Internacional Documentos Técnicos Outras Referências

3 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Exemplo de Construção do Índice de Saneamento Básico

4 1 ASPECTOS GERAIS DO REAJUSTE TARIFÁRIO ASPECTOS CONCEITUAIS E INTRODUTÓRIOS O reajuste tarifário tem por objetivo ajustar o valor nominal das tarifas devido aos efeitos da inflação. Trata-se de um procedimento mais simples que a revisão tarifária, limitando-se à recomposição do valor real das tarifas, a não ser pela aplicação de um fator corretivo pré-estabelecido na revisão tarifária (Fator X). Geralmente é aplicado por reguladores que adotam o modelo regulatório de Preço Teto (Price Cap) 1 nos anos entre revisões tarifárias. O reajuste tarifário deve ser conduzido de forma a se tornar um procedimento mais simples e seguindo uma regra, sem necessidade de discussões e de construção de novos consensos. Trata-se de continuidade do estabelecido anteriormente na revisão tarifária, apenas restaurando o valor real da tarifa e aplicando o fator corretivo já estipulado. Se o art. 38 da Lei /07, que trata de revisão tarifária, prevê que sejam ouvidos os demais atores (titular, prestador e usuários) quando houver reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas, esse não é o caso do processo do reajuste tarifário. Recomenda-se que o regulador proponha e discuta com a sociedade a definição de uma metodologia de reajuste tarifário, com participação dos atores, a fim de estabelecer a regra de reajuste tarifário em uma resolução. Mas, estabelecida a regra de reajuste tarifário, que seus cálculos e aplicação dos resultados transcorram de maneira natural e automática, sem necessidades de polêmica e poupando esforços do regulador e dos demais atores para discussões que se consolidarão na próxima revisão tarifária, quando haverá a reavaliação das tarifas. A existência de uma resolução com o detalhamento dos procedimentos previstos para o reajuste tarifário contribui para aumento da transparência, redução da insegurança e para evitar interferências políticas. Há duas abordagens para o cálculo do índice de reajuste: 1 O modelo de Regulação por Preço Teto (Price Cap) é discutido no guia II-13: Prática de Revisão Tarifária. 4

5 1) Inflação sentida pelos usuários: captada através de um índice de preços ao consumidor, como o IPCA; 2) Inflação sentida pelo prestador em seus custos: índice próprio. Além da inflação, o reajuste tarifário pode conter um mecanismo de incentivo definido na revisão tarifária: o Fator X. T 1 = T 0 (1 + inflação ± X) Cabe ressaltar que o reajuste tarifário deve se limitar à atualização das tarifas devido à inflação, podendo incluir ajustes em termos reais de acordo com regras pré-definidas (como Fator X) ou devido a correções de custos considerados não administráveis, com regras de tratamento também préespecificadas. A manutenção das tarifas em termos reais por um ciclo (4 anos, por exemplo), a não ser pela aplicação do Fator X ou de custos não administráveis, representa um forte incentivo para o esforço de gestão do prestador. Caso seja necessário atualizar tarifas devido a variação de custos administráveis ou por necessidades não previstas nas regras de reajuste, devese proceder revisão tarifária, seja a periódica ou extraordinária, com os devidos procedimentos previstos no art. 38 da Lei /07. 5

6 2 A PRÁTICA DO REAJUSTE TARIFÁRIO A seguir, são discutidas as duas abordagens para o cálculo do índice de reajuste tarifário: 1) Inflação sentida pelos usuários: captada através de um índice de preços ao consumidor, como o IPCA; 2) Inflação sentida pelo prestador em seus custos: índice próprio. REAJUSTE COM INFLAÇÃO SENTIDA PELO USUÁRIO O reajuste é calculado adotando como referência a variação acumulada de um índice de inflação ao consumidor, como o IPCA ou o INPC, desde a última atualização tarifária. Esse método prioriza a simplicidade do procedimento de reajuste, já que permite a adoção de séries históricas acessíveis, e a capacidade de pagamento dos usuários. Como vantagem, esse método apresenta grande simplicidade para o regulador, aceitação mais fácil por parte dos usuários e maior previsibilidade da evolução tarifária nos anos entre revisões tarifárias. Entretanto, há de se reconhecer que os índices de inflação ao consumidor são calculados adotando uma cesta de consumo que difere do perfil de custos incorridos pelo prestador. Os índices de inflação ao consumidor consideram itens como habitação, alimentação, transporte, despesas pessoais, saúde, vestuário, educação, dentre outros. E os pesos desses itens de custo para cálculo da média ponderada são determinados de acordo com a faixa de renda familiar adotada pelo índice. Já as despesas de um prestador de serviços referem-se a outros itens de custo, como pessoal, serviços de terceiros, impostos, energia elétrica, material de tratamento, dentre outros, e com pesos bem diferentes dos adotados em índices ao consumidor. Assim, como o índice adotado não tem relação com os itens de custos incorridos pelo prestador, mas com uma cesta de consumo familiar, pode haver um desequilíbrio entre a evolução dos custos do prestador e o reajuste de suas tarifas. Caso sejam observados desequilíbrios significativos, podem ser necessárias revisões tarifárias extraordinárias. 6

7 REAJUSTE COM INFLAÇÃO SENTIDA PELO PRESTADOR Já a segunda abordagem de reajuste tarifário prioriza equilíbrio do prestador, buscando medir a inflação sentida pelo prestador em seus custos, mas é mais trabalhosa para o regulador. A cada item regulatório de custo do prestador é associado um índice de inflação mais apropriado e é calculada a média ponderada para se chegar ao valor da inflação sentida pelo prestador. Especial atenção deve ser dada ao item energia elétrica, que tem tarifas reguladas pela Aneel sofrendo reajustes, revisões ordinárias e extraordinárias, além da variabilidade devido às bandeiras tarifárias. O ideal é adotar as variáveis físicas de faturamento de energia elétrica de um período de referência (demandas e energia segundo a abertura tarifária: nível de tensão, tipo de tarifa, posto horário) e aplicar as tarifas atuais e anteriores para se captar a variação média das tarifas de energia elétrica segundo o perfil de consumo do prestador. Assim, é criado um mecanismo de incentivo para o prestador adotar medidas de eficiência energética, já que apenas variações de tarifas de energia elétrica são consideradas no cálculo do índice de energia elétrica e não variações de perfil de consumo. Caso o prestador faça gestão de energia, como deslocar o consumo para fora do posto de ponta ou trocar bombas por outras mais eficientes, o índice não captará a redução de custos (já que adota perfil físico de consumo fixo), permitindo apropriação do excedente gerado pela maior eficiência pelo prestador ÍNDICE ESPECÍFICO PARA O PRESTADOR De acordo com esse método, os índices de reajuste são calculados tendo como referência informações específicas a cada prestador. Caso o regulador considere que há itens de custos não administráveis pelo prestador, é preciso garantir a neutralidade da variação desses custos no reajuste. Tributos, impostos e taxas são exemplos de custos não administráveis. Caso haja a criação ou aumento de um tributo ou mesmo de cobrança de outorga de água de comitês de bacias hidrográficas, a variação deve ser integralmente repassada para a tarifa. Variações de tarifas de energia elétrica também afetam os custos do prestador independentemente da gestão. 7

8 Uma das formas de garantir a neutralidade de item de custos não administráveis consiste na separação da receita a ser reajustada em duas partes, chamadas de parcela A e B. A parcela A agrupa itens de custos considerados como não administráveis pelo prestador, enquanto a parcela B consiste no restante da receita tarifária, agregando itens administráveis. Assim, a receita tarifária é separada em duas partes: RT 0 = VPA 0 + VPB 0 Onde: RT0 = Receita tarifária do período anterior ao reajuste (tempo 0) VPA0 = Valor da Parcela A, ou custos não administráveis, do período anterior ao reajuste VPB0 = Valor da Parcela B, ou custos administráveis, do período anterior ao reajuste Os valores da Receita Tarifária do período anterior ao reajuste (RT0) e o valor dos custos não administráveis também do período anterior (VPA0) são obtidos, respectivamente, pelo faturamento (tarifa vezes mercado faturado) e pela contabilidade dos itens que compõem o custo não administrável. Assim, o valor dos custos administráveis do período anterior (VPB0) é obtido por diferença: VPB 0 = RT 0 VPA 0 Para achar o valor dos custos administráveis do próximo período (VPB1), aplica-se o índice de inflação associado à parcela B (IB) e o Fator X, já que o prestador deve ter incentivos para otimizar apenas os custos por ele gerenciáveis: VPB 1 = VPB 0 (1 + IB ± X) Onde: IB = índice inflacionário a ser aplicado sobre a parcela B (custos administráveis) X = Fator X Já a parcela de custos não administráveis do novo período (VPA1) é calculada item a item não administrável conforme o incorrido: 8

9 n VPA 1 = VPA 0_i IA i i=1 Onde: VPA0_i = valor do item de custo i no período anterior IAi = índice de variação nominal (inflação e variação real, se houver) do mesmo item Assim, o novo valor da parcela A (VPA1) corresponde ao repasse integral para as tarifas de variações de itens de custos não administráveis. Finalmente, o Valor da Receita Tarifária no próximo período (RA1) equivale à soma das duas parcelas referentes ao próximo período: RT 1 = VPA 1 + VPB 1 E o Índice de Reajuste Tarifário é dado por: IRT = RA 1 RA 0 = VPA 1 + VPB 1 RA 0 Esse método de reajuste é adotado pela Aneel para os reajustes tarifários das distribuidoras de energia elétrica. A Arsae-MG adotou este procedimento em 2011, através da Resolução 003/2011. A Arsae-MG, por exigências da Lei Estadual /09 que a criou, considera como tens de custos não administráveis: energia elétrica, material de tratamento, telecomunicação, combustíveis, lubrificantes, impostos e taxas. Entretanto, caso não haja exigência legal, os itens de custos não administráveis podem se restringir a energia elétrica e impostos e taxas. Os itens de telecomunicação e de combustíveis não são muito significantivos para um prestador a ponto de afetar seu equilíbrio econômico-financeiro, além de esses setores, especialmente o de telecomunicação, permitirem gestão de preços por negociação ou mudança de fornecedores. Já o item de material de tratamento, além de permitir negociação e mudança de fornecedores de acordo com os preços, também permite gestão através da substituição de alguns produtos químicos utilizados no tratamento de água. 9

10 O procedimento de reajuste assim calculado prioriza o efeito inflacionário nos custos do prestador, mantendo incentivos para controle de custos administráveis (parcela B) e garantindo a neutralidade da variação de itens não administráveis (parcela A). Entretanto, é um procedimento que exige esforço por parte do regulador, podendo criar dificuldades para uma agência que regule muitos prestadores ÍNDICE DE SANEAMENTO BÁSICO Em caso de agências que regulam vários prestadores, caso se objetive adotar um índice de reajuste mais aderente à variação de custos sentida pelos prestadores e não pelas famílias, pode-se optar pela construção de um índice de inflação do saneamento. A ponderação entre os itens de custo pode ser definida a partir de um perfil médio dos prestadores regulados, conforme tabela a seguir 2 : Tabela 1 Exemplo de Construção do Índice de Saneamento Básico de mar/2016 mar/2016 a mar/2017 mar/2017 Item Peso T0 Índice % índice Peso T1 Pessoal e Serviços de Terceiros 58,3% IPCA 4,57% 58,0% Energia Elétrica 12,8% IEE 7,16% 12,9% Material de Tratamento 3,0% IGP-M 4,86% 3,0% Tributos 2,0% IRT 5,17% 2,0% Custos de Capital 14,9% INCC 5,86% 15,0% Manutenção 4,0% INCC 5,86% 4,0% Outros 5,0% IPCA 4,57% 5,0% Total 100% IRT 5,17% 100% A geração do índice de saneamento exige, inicialmente, a segregação da receita em itens de custos (operacionais e de capital) e a definição de pesos iniciais de acordo com um perfil médio dos prestadores regulados. Naturalmente, haverá diferentes composições de custos, mas se o objetivo for adotar apenas um índice de saneamento, é preciso definir uma ponderação padrão, que se aproxime tanto da realidade dos prestadores quanto leve em conta os ajustes que esses prestadores devem buscar em seus custos. Por exemplo, se alguns prestadores apresentam custos de pessoal acima do razoável (quando comparado a outros prestadores em análise de eficiência de 2 A tabela apresenta itens de custo, pesos e índices de inflação de cada item apenas para caráter ilustrativo, podendo haver adequações a depender das especificidades. 10

11 benchmarking), pode-se adotar um percentual de custo de pessoal um pouco inferior ao custo médio incorrido entre os prestadores regulados. Caso haja prestadores com composições de custos muito atípicas, como altos custos de energia elétrica devido a topografia acidentada, o regulador pode segregar prestadores em grupos segundo suas características de composição de custos e definir índices de saneamentos de cada grupo. Em um caso extremo, pode ser criado um índice de saneamento específico para um prestador. Após ter definido os itens de custos e suas ponderações, é preciso associar a cada item de custo um índice de inflação mais apropriado, como apresentado na tabela acima. Especial atenção deve ser dada ao item de energia elétrica, por ser um dos itens de custo mais relevantes para os prestadores e por não haver um índice inflacionário disponível para ser consultado e atualizado mensalmente. Para definir o índice de energia elétrica, é preciso conhecer o perfil de consumo de energia elétrica dos prestadores e definir um perfil padrão com as variáveis físicas faturadas (energia e demanda) por nível de tensão, tipo de tarifa e posto horário. Isso porque as tarifas de energia elétrica aprovadas pela Aneel não são alteradas uniformemente, havendo ajustes frequentes na estrutura tarifária. Caso as características dos prestadores regulados sejam semelhantes, e o perfil de consumo de energia elétrica se assemelhe, pode-se simplificar essa estrutura de consumo padronizada que servirá de base para o cálculo do índice de energia elétrica. Geralmente o tipo de tarifa que predomina em prestadores que atuam em municípios pequenos ou médios é a tarifa A4 verde, com um preço de demanda e dois preços de energia (postos horários de ponta e fora de ponta). Também há algum consumo na baixa tensão (tarifa B3) nas áreas administrativas e agências de atendimento. Assim, caso se confirme o predomínio desses tipos de tarifa, pode-se definir uma relação entre esses valores físicos para apurar o índice de energia elétrica a cada alteração tarifária da Aneel. Já prestadores de municípios maiores podem ter sistemas que são tarifados com tarifas de alta tensão (A2 ou A3) azul. 11

12 Por outro lado, se as características de consumo de energia elétrica entre os prestadores forem muito diversas, com significativa diferenciação de montantes físicos faturados entre os subgrupos tarifários, pode ser preciso criar índices de energia elétrica diferentes para grupos de prestadores ou prestador atípico. Cabe ressaltar que o cálculo do índice de energia elétrica deve se restringir ao efeito médio da variação das tarifas de energia elétrica, não dos custos do prestador, já que o montante consumido e sua forma (distribuição entre tipos de tarifa) são gerenciáveis. Assim, preserva-se incentivo à gestão e busca pela eficiência energética. Tendo sido definidos os itens de custos, seus pesos iniciais e os índices de inflação correspondentes, é possível gerar um índice inflacionário de saneamento básico (na verdade de abastecimento de água e esgotamento sanitário) com atualização mensal. Inicia-se com um valor de 100 no mês base. A cada mês, esse índice é atualizado conforme variação dos índices inflacionários de cada item de custo. Assim, a cada mês, o índice de inflação de saneamento básico será atualizado. O prestador manterá a série histórica do índice para definir os reajustes tarifários dos diversos prestadores regulados. Quando for preciso calcular o reajuste tarifário de determinado prestador, basta dividir o último índice de saneamento básico disponível pelo índice de doze meses antes, ou o índice do mês de última atualização tarifária, respeitado o período mínimo de 12 meses, conforme art. 37 da Lei /07. Tem-se, assim uma estimativa do efeito da inflação nos custos dos prestadores. Caso haja Fator X definido para o prestador na última revisão tarifária, aplica-se esse fator de correção para se obter o índice de reajuste a ser aplicado. Cabe uma observação quanto à possível defasagem entre os períodos de cálculo da inflação média e o período de aplicação da tarifa. Como as tarifas devem ser publicadas 30 dias antes de sua aplicação, conforme exigência do art. 39 da Lei /07, o período entre alterações de tarifas aplicadas não coincidirá com os índices de saneamento básico disponíveis. Caberá ao regulador decidir se serão adotados os últimos valores disponíveis ou se serão 12

13 usadas previsões de índices inflacionários. Essa última alternativa aumenta a complexidade da metodologia, apesar de propiciar um maior realismo. Além disso, poderá ser necessário fazer correções pelo desvio entre previsões e valores efetivos. Assim, como objetiva-se simplificar o reajuste, aconselha-se adotar os últimos meses já disponíveis. Ressalta-se que é preciso atualizar mensalmente a ponderação conforme evolução da inflação de cada item de custo. Isto é, se um determinado item de custo aumentar acima da média, seu peso será maior no próximo mês. A tabela 1 apresenta o peso inicial (Peso T0) adotado no cálculo do reajuste e o peso final (Peso T1) que deve ser adotado no próximo reajuste devido à evolução diferenciada da inflação de cada item de custo NEUTRALIDADE DE ITENS DE CUSTOS NÃO ADMINISTRÁVEIS A consideração de que parte dos custos não é administrável pelo prestador pode exigir a definição de um mecanismo que compense variações não antecipadas desses custos durante o período em que a tarifa foi aplicada. A compensação pelo desvio entre o incorrido e o previsto de custos não administráveis pode ser calculada a partir da Conta de Variação da parcela A (CVA). Trata-se do cálculo acumulado em base mensal da diferença entre o incorrido e o previsto, atualizando os valores mensais pelo índice da Taxa Selic. A compensação (positiva ou negativa) se dará no próximo período tarifário, mas esta não pode ser incorporada à tarifa, pois deve ser arrecadada apenas uma vez. Assim, devem ser definidas duas tabelas tarifárias: i. Tabela base, sem efeitos de compensações e que servirá de base para os cálculos do próximo reajuste (para cálculo do RA0 do próximo reajuste); ii. Tabela de aplicação, que conterá as tarifas a serem utilizadas no faturamento de usuários e que contêm as compensações a vigorarem por apenas um período. 13

14 A CVA é um procedimento que exige dedicação do regulador, especialmente quanto ao item energia elétrica, e sua compreensão pelo prestador e usuários não é simples. A necessidade de duas tabelas tarifárias produz índices de ajustes tarifários diferentes que dificultam a comunicação. Um índice considerando a relação entre as tabela base, que não contém os efeitos dos ajustes, e outro índice que considera as tarifas de aplicação. Enquanto o primeiro traduz o efeito econômico do reajuste, o segundo representa a alteração média tarifária a ser sentida nas faturas dos usuários. Além disso, caso as compensações sejam relevantes, pode haver maior variabilidade dos índices de reajuste de aplicação com relação aos índices de reajuste base. Outra forma de garantir a neutralidade de variações não previstas de itens não administráveis de uma forma mais simples e direta é adotar uma Conta Seguro, em que é criado um fundo de contingência que poderá ser acessado em caso de desvios entre incorrido e previsto. O regulador estabelece um percentual da receita tarifária que deve ser mensalmente depositado em uma conta vinculada de forma a criar um fundo de contingência que funcionará como seguro em casos de variações de custos excepcionais e não administradas pelo prestador, como elevação de impostos/taxas ou tarifa de energia elétrica em uma revisão extraordinária da Aneel ou devido a bandeira tarifária amarela ou vermelha. Os depósitos efetuados pelo prestador nessa conta vinculada são mensais, conforme percentual pré-estabelecido da receita arrecadada e com aplicação dos recursos de forma a render juros e correções inflacionárias. Se constatado que houve desvio de custo não administrado, o regulador pode autorizar ao prestador que transfira o valor correspondente da conta vinculada para a conta bancária de livre gestão do prestador. Em caso de redução de custo não administrável (redução de tributo, por exemplo) o regulador determinará que o prestador deposite na conta vinculada a diferença que deixou de ser gasta. O controle pode ser feito através de análise do extrato da conta vinculada, devendo o prestador manter uma planilha, sempre atualizada, 14

15 com todas as movimentações (depósitos e transferências) e detalhamento dos motivos do acesso. O regulador acompanhará o saldo da conta vinculada regularmente, podendo ajustar o percentual estabelecido de depósito mensal na conta vinculada pelo prestador a cada revisão tarifária (periódica ou extraordinária) de forma a manter um nível adequado para contingências. A aplicação desse conceito pode ser ilustrada com as bandeiras tarifárias do setor elétrico. Em janeiro de 2015, a Aneel passou a adotar as bandeiras tarifárias como forma de sinalização mensal aos consumidores do custo de geração da energia elétrica, com acréscimo tarifário em caso de bandeiras amarela e vermelha. Assim, as tarifas de energia elétrica podem variar mensalmente e não mais apenas anualmente. Em caso de bandeira tarifária amarela ou vermelha, o prestador seria autorizado a acessar os recursos necessários para cobrir a cobrança da distribuidora de energia elétrica relativa à bandeira tarifária. O prestador seria orientado a preencher uma planilha com os valores necessários para o cálculo do ajuste, enviando-a mensalmente ao regulador. Essa planilha deve considerar a soma da energia (kwh) de todas as faturas de energia elétrica pagas pelo prestador e o valor mensal da bandeira tarifária cobrada. Essa conta seguro pode ser ampliada para absorver outros tipos de ajustes entre previsões e valores efetivos, desde que previstos ou devidamente justificados e homologados pelo regulador, como concessão a benefícios de tarifa social, variações não previstas em impostos ou tarifas de energia elétrica entre revisões ou reajustes tarifários, dentre outros, seja para permitir acesso do prestador aos recursos, como para exigir aumento do depósito mensal. Caso o saldo da conta seguro seja insuficiente, poderá ser preciso realizar uma revisão tarifária extraordinária. 15

16 3 FATOR X O Fator X foi concebido para distribuir parte do ganho de produtividade esperado durante o ciclo tarifário com os usuários, pois o ganho de escala possibilita redução do custo médio mesmo sem esforço de gestão. Mas é possível estender sua aplicação para incorporar mecanismos de incentivo por incremento da qualidade da prestação, intensificação de investimentos ou estipular uma trajetória tarifária que evite choques tarifários. Pode-se, portanto, definir o Fator X como um somatório de Fatores de Produtividade, Qualidade, Trajetória, dentre outros: Fator de Produtividade: Visa distribuir com os usuários parte do ganho de produtividade do prestador ao longo do ciclo tarifário. O Fator de produtividade pode ser calculado pela comparação de desempenho com outros prestadores (benchmarking). A comparação exige tratamento de dados dos diversos prestadores a fim de reduzir interferência de fatores ambientais, inerentes a cada prestador. Se o fator de produtividade for muito alto, o prestador recebe menos incentivo a melhorar a eficiência, pois grande parte do ganho de eficiência não será retida pelo prestador, mas distribuída com os usuários, reduzindo os benefícios da regulação pelo preço teto no longo prazo. Fator de Qualidade: O estímulo à eficiência produzida pela regulação pelo preço (Price Cap) pode resultar em redução da qualidade. O Fator de Qualidade atua como mecanismo de incentivo à manutenção ou melhoria da qualidade do serviço. Pode também induzir direcionamento de esforços do prestador para áreas que o regulador julgar relevante, como controle de perdas ou tratamento de esgoto. Cabe lembrar que o fator de qualidade é um incentivo, a ser adotado quando se deseja estimular uma ação desejável, mas não obrigatória. Caso uma previsão contratual ou legal não seja cumprida, é preciso lançar mão de outro instrumento regulatório: a sanção. Fator Capital: Um dos efeitos colaterais da regulação pelo preço é que pode haver poucos investimentos em ativos no começo do ciclo. Esses 16

17 investimentos são adiados para o final do ciclo, às vésperas da próxima revisão tarifária, quando os novos ativos serão incorporados à Base de Remuneração. O Fator Capital pode contrapor esse efeito, ao incorporar ativos na remuneração e amortização/depreciação nos reajustes, à medida que novos ativos entrarem em operação. Fator de Trajetória: Se o resultado do reposicionamento tarifário tem magnitude alta, pode-se construir um Fator Trajetória que atenue o efeito tarifário aos usuários ao longo dos anos do ciclo tarifário. O Fator X deve ser estabelecido na revisão tarifária, para ser aplicado no reajuste tarifário. Dessa forma, sua elaboração já foi discutida em consulta ou audiência pública quando da revisão tarifária, sendo o reajuste mera aplicação de procedimentos pré-estabelecidos. 17

18 4 RECOMENDAÇÕES Escopo: Prática do Reajuste Tarifário Versão: 1 Data: 17/09/2018 Objetivos: Apresentar as principais diretrizes para a prática do reajuste tarifário. Principais usos: Diretrizes aplicáveis à prática do reajuste tarifário. Conceitos: Reajuste tarifário: ajuste do valor nominal das tarifas devido aos efeitos da inflação. Trata-se de um procedimento mais simples que a revisão tarifária, limitando-se à recomposição do valor real das tarifas, a não ser pela aplicação de um fator corretivo pré-estabelecido na revisão tarifária (Fator X). O reajuste é realizado com periodicidade definida. Pode ter uma abordagem de inflação sentida pelos usuários, adotando índices ao consumidor, ou abordagem de inflação sentida pelo prestador. Fator X: fator corretivo, pré-estabelecido na revisão tarifária, que altera os valores reais das tarifas. O objetivo principal é distribuir parte do ganho de produtividade com os usuários, mas também pode ser utilizado como mecanismos de incentivo à qualidade dos serviços ou para estabelecer uma trajetória de ajustes tarifários de forma a amortecer impactos. Principais vantagens e desvantagens: No modelo de regulação por Preço Teto (Price Cap), mantém o valor real das tarifas durante o ciclo tarifário, a não ser pelo Fator X, o que representa incentivo para aumento da eficiência do prestador. Outra vantagem diz respeito à maior simplicidade do procedimento, em relação à revisão tarifária, permitindo que o regulador se dedique a temas mais relevantes, como a elaboração da revisão tarifária. Se baseada em metodologia pré-estabelecida e definida em resolução, discutida com a sociedade, contribui para aumento da transparência, redução da insegurança e para evitar interferências políticas em ajustes tarifários regulares. Uma possível desvantagem é a exposição do prestador ao risco de desequilíbrio econômicofinanceiro caso o índice de reajuste calculado não capte variações de custos não administrados pelo prestador. Nessa situação, ou caso haja acontecimentos imprevistos e fora da gestão do prestador, pode ser necessária a adoção de uma revisão tarifária extraordinária. Premissas: Em um ambiente econômico em que há inflação, é preciso haver mecanismos para atualização periódica das tarifas de forma a evitar desequilíbrios econômico-financeiros do prestador que possam afetar a qualidade dos serviços e sua continuidade. A manutenção do valor real das tarifas por um período pré-estabelecido, como ocorre no modelo de regulação por Preço Teto (Price Cap), representa importante incentivo para a adoção de medidas de eficiência pelo prestador, já que este poderá reter por um tempo parte do ganho de eficiência, aumentando seus lucros. O que representa benefícios de curto prazo para o prestador se converte em benefícios de médio e longo prazos para os usuários, já que o ganho de produtividade é revertido em prol da modicidade tarifária nas revisões tarifárias (ou mesmo nos reajustes, em caso de adoção de Fator X). 18

19 Escopo: Prática do Reajuste Tarifário Versão: 1 Data: 17/09/2018 Principais Referências: EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL: Body of Knowledge on Infrastructure Regulation: EXPERIÊNCIAS NACIONAIS: Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): Nota Técnica nº 269/2010-SRE/ANEEL Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica Metodologia e Critérios. Arsae-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais): Nota Técnica 003/2011 Metodologia para o cálculo de reajuste tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário Resolução Normativa 003/2011 Estabelece a metodologia para o cálculo de reajuste tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário sujeitos à regulação pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais - ARSAE-MG Principais Diretrizes: MODELO TARIFÁRIO O reajuste tarifário faz sentido em um modelo de regulação de Preço Teto (Price Cap), em que há manutenção do valor real das tarifas entre revisões tarifárias de forma a permitir que o prestador absorva o ganho de produtividade e tenha incentivos para aumentar a eficiência operacional. Há possibilidade de incorporar no reajuste tarifário mecanismos de incentivo, através de fatores de produtividade, de qualidade, de capital e de trajetória, por exemplo. No modelo de regulação pelo custo, todos os ajustamentos tarifários são revisões tarifárias, já que compreendem a reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas, conforme art. 38 da Lei /07, devendo haver consultas ou audiências públicas. NORMATIZAÇÃO DO REAJUSTE TARIFÁRIO É recomendável que a agência reguladora elabore e publique normativos com as diretrizes básicas para reajuste tarifário de forma a permitir transparência, redução de insegurança e evitar interferências políticas. A metodologia de reajuste tarifário deve ser submetida a consulta ou audiência pública. Por se tratar de aplicação de procedimento pré-definido e aprovado, os resultados do reajuste tarifário não exigem discussão em consulta ou audiência pública. PERIODICIDADE A manutenção da periodicidade constante no reajuste tarifário é essencial ao equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços. O reajuste deve ser realizado, preferencialmente, com periodicidade anual nos anos entre revisões tarifárias. ESCOLHA DA ABORGADEM DE REAJUSTE: INFLAÇÃO AO USUÁRIO OU AO PRESTADOR O regulador deve fazer uma escolha entre simplicidade e precisão. A adoção da abordagem de reajuste com índices de inflação ao consumidor (IPCA, por exemplo) simplifica o processo e facilita o entendimento por outros atores, especialmente usuários. Entretanto, há maior risco de desequilíbrio econômico-financeiro do prestador, o que pode levar à necessidade de adoção de revisão tarifária extraordinária. Já abordagem de reajuste vinculado à inflação sentida pelo prestador tem a vantagem de privilegiar a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do prestador, mas exige mais esforço por parte do regulador no levantamento de informações e na realização de cálculos, além de poder produzir maior dificuldade de explicação aos outros atores. Quanto maior a aderência aos custos do prestador, considerando itens de custo não administrados, por exemplo, maior a complexidade do reajuste tarifário. A adoção de uma cesta de índices de inflação utilizando a ponderação de custos do prestador pode ser uma solução intermediária. 19

20 CUSTOS NÃO ADMINISTRÁVEIS O regulador pode considerar que determinados custos não são administráveis pelo prestador, como tributos e energia elétrica (associados à variação de tarifas de energia elétrica). Nesses casos, é possível endereçar o reajuste tarifário em duas partes. A variação referente à parcela do custo não administrável é repassada integralmente à tarifa. A consideração de que existe uma parte dos custos que não são administráveis pelo prestador pode exigir a definição de uma conta de compensação pelos desvios observados entre os valores incorridos e previstos no último reajuste ou revisão. 20

21 Escopo: Prática do Reajuste Tarifário Versão: 1 Data: 17/09/2018 Reajuste Tarifário Histórico de Revisões: Revisado por: Bruno Aguiar Carrara de Melo Data: 17/09/2018 Alteração: Nova redação Revisado por: Data: Alteração: Revisado por: Data: Alteração: 21

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA NACIONAL CARRARA, Bruno; TUROLLA, Frederico. Modelos de Regulação Tarifária e a Lei /2007: as alternativas possíveis. In: GALVÃO JR., A. C.; MELO, A. J. M.; MONTEIRO, M. A. P. Regulação do saneamento básico. São Paulo: Manole, CARRARA, Bruno; DUARTE, Carlos Antônio. Tarifas. Programa Regulasan, julho de BIBLIOGRAFIA INTERNACIONAL ALBON, Robert. Incentive regulation, benchmarking and utility performance. Utility Regulators Forum discussion paper. Australian Competition and Consumer Commission. Australia, ALEXANDER, Ian, IRWIN, Timothy. Price Caps, Rate-of-Return Regulation and the Cost of Capital. Public Policy for the Private Sector. The World Bank Group. September, JAMISON, Mark A. Price Cap and Revenue Cap Regulation. Encyclopedia of Energy Engineering and Technology, Vol. 3, ed., Barney Capehart, pp New York: CRC Press, Taylor and Francis, 2007a JAMISON, Mark A. Rate of Return Regulation. Encyclopedia of Energy Engineering and Technology, Vol. 3, ed., Barney Capehart, pp New York: CRC Press, Taylor and Francis, 2007b. JOSKOW, Paul L. Regulation of Natural Monopolies. Handbook of Law and Economics, KING, Stephen P. Principles of price cap regulation. Infrastructure regulation and market reform: Principles and Practice. Camberra, Australia, DOCUMENTOS TÉCNICOS ANEEL. Nota Técnica nº 269/2010-SRE/ANEEL 3 Ciclo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica Metodologia e Critérios. Brasília, ARSAE-MG. Nota Técnica 003/2011 Metodologia para o cálculo de reajuste tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Belo Horizonte, ARSAE-MG. Resolução Normativa 003/2011. Belo Horizonte, OUTRAS REFERÊNCIAS ACENDE BRASIL. Política Tarifária e Regulação por Incentivos. Cadernos de Política Tarifária. Outubro de 2007 ACENDE BRASIL. Tarifas de Energia e os Benefícos da Regulação por Incentivos. White Paper. Edição nº 3. Janeiro de

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