Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda
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- Neuza Valverde Amaral
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1 IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA Relatório # 05 Publicado em Junho de 2018 IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM JUNHO DE 2018 REPÚBLICA DE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda Resultados das análises de IPC conduzidas em 36 distritos no período de Abril à Maio de 2018 Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM nº 2698 (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo) Tel: Fax: Maputo, Moçambique Contactos para mais informações: Dino Buene Jassebuene@yahoo.com.br Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram
2 DESTAQUES 2 Dados das estimativas de satélite, mostraram que a presente campanha agrícola 2017/18 foi caracterizado por início lento das chuvas seguido de ocorrência de longos períodos de estiagem. Resultados do presente inquérito mostraram que, dos 36 distritos analisado: 62% dos Agregados Familiares (AFs) referiram que a presente campanha agrícola 2017/18 foi afectada por seca ou escassez de chuvas, com maior incidência nos 19 distritos mais críticos das províncias de Gaza, Inhambane, Tete e Sofala. 41% dos AFs tinha reservas de Milho na altura do inquérito e 30% tinha reservas de feijões e amendoim. Dos 41% de AFs que tinham reservas de milho, maior parte deles (78%) de AFs tinha reservas que vão durar no máximo até três meses ou seja, até Junho de % dos AFs nos distritos analisados teve vários tipos de dificuldades no acesso aos alimentos nos últimos 12 meses anteriores a data do inquérito, e os meses de Novembro a Fevereiro são os meses com maiores dificuldades. 43% dos AFs teve um consumo alimentar pobre ou inadequado, ou seja nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito, os AFs consumiram apenas dois grupos de alimentos (cereais e vegetais ou tubérculos e vegetais). 40% da população das áreas afetadas consomem água de fontes não seguras. 53% dos AFs tem latrinas e destes, apenas 33% tem latrinas melhoradas. FACTOS E NÚMEROS DE PESSOAS QUE REQUEREM INTERVENÇÕES IMEDIATAS PERÍODO INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA) INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA) Abril à Setembro de 2018 Abril à Setembro de ,476 Pessoas mais afectadas nos distritos que precisam acção imediata 531,476 Pessoas mais afectadas nos distritos que precisam acção imediata Distrito Chibuto Chicualacuala Chigubo Guija Mandlakaze Mapai Distrito Chiuta Doa Magoe Marara pp.na fase 3 e 4 e % 59,665 / 27% 7,962 / 29% 7,439 / 32% 46,964 / 50% 47,800 / 34% 8,652 / 29% pp.na fase 3 e 4 e % 20,775 / 20% 26,374 / 30% 21,002 / 23% 16,425 / 22% 531, 476 Pessoas mais afectadas nos distritos que precisam acção imediata 531, 476 Pessoas mais afectadas nos distritos que precisam acção imediata Distrito Funhalouro Mabote Panda C. Bassa Changara Chifunde Distrito Moatize Mutarara Chemba Pp na.fase 3 e 4 e % 11,084 / 25% 11,406 / 22% 7,798 / 20% 26,595 / 20% 25,691 / 20% 38,803 / 25% Pp na.fase 3 e 4 e % 85,887 25% 43,571 21% 17,586 20% 0utubro de 2018 a Fevereiro de 2019 A análise de segurança alimentar para este período será atualizada com a avaliação pós colheita de Julho/Agosto
3 Cahora Bassa Changara Chifunde Chiuta Mágoe Moatize Dôa Búzi Caia Chemba Cheringoma Machanga Maringué Marromeu Funhalouro Govuro Homoine Mabote Panda Zavala Chibuto Chicualacuala Chigubo Guijá Mandlakaze Mapai Ancuabe Balama Chiúre Macomia Morrumbala Marara Macossa Namuno Milange Mutarara REPÚBLICA DE 1. SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA No período de Abril a Setembro de 2018, 531,476 pessoas em 19 distritos foram classificadas em situação de crise (mais de 20% em IPC fase 3) nos distritos de Chibuto, Chicualacuala, Chigubo, Guija, Mandlakaze e Mapai na província de Gaza, Funhalouro, Mabote e Panda na Província de Inhambane, Cahora Bassa, Changara, Chifunde, Chiuta, Doa, Magoe, Marara, Moatize e Mutarara na Província de Tete e Chemba na Província de Sofala necessitando de intervenções urgentes para proteger seus meios de vida, reduzir o défice de alimentos e aumentar a sua resiliência aos eventos extremos. Foram apontados como as principais causas, a fraca produtividade agrícola devido a queda irregular e início tardio de chuvas, falta de sementes melhoradas e tolerantes a mudanças climáticas, consumo inadequado de alimentos, insuficiência de reservas alimentares, incidência de pragas e doenças nas culturas e baixo acesso aos serviços de água e saneamento melhorado. 3 No geral, fazendo uma análise dos 36 distritos das 7 províncias, nota-se que, apesar dos restantes distritos não atingirem 20% de pessoas em IPC fase 3, ainda assim, há pessoas em 16 distritos em situação de crise (IPC fase 3) num total de 359,577 pessoas com percentagens que variam de 6 a 17%. Assim, o número total de pessoas em situação de crise é de 891,053, representando 17% da população total dos 36 distritos nas 7 províncias analisadas. Para além da população na fase 3, dos 36 distritos analisados, 13 distritos das províncias de Cabo Delgado (4), Zambézia (2), Manica (1), Sofala (3) e Inhambane (3) foram classificados como estando em situação de estresse (IPC fase 2) e, 3 distritos foram classificados em situação de insegurança alimentar mínima (IPC fase 1). A tabela número 1 na página 5 apresenta o número e a percentagem de pessoas classificadas em cada fase de IPC. Figura 1: Percentagem de Agregados familiares com consumo alimentar inadequado ou pobre 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% De acordo com a figura acima nota-se que maior parte dos agregados familiares dos distritos da província de Gaza, tiveram um consumo alimentar pobre ou inadequado ou seja nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito consumiram apenas dois grupos de alimentos.
4 MAPAS DA SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA ABRIL A SETEMBRO DE
5 Ancuabe 164,114 9,847 6% 141,138 86% 13,129 8% 8,206 5% 1,641 1% Balama 180,957 21,715 12% 112,193 62% 47,049 26% 19,905 11% 1,810 1% Cabo Delgado Chiure 316,267 56,928 18% 177,110 56% 82,229 26% 50,603 16% 6,325 2% Macomia 116,405 11,641 10% 84,976 73% 19,789 17% 11,641 10% - 0% Namuno 247,113 24,711 10% 177,921 72% 44,480 18% 24,711 10% - 0% 1,024, ,842 12% 693,338 68% 206,677 20% 115,065 11% 9,776 1% Zambezia Milange 619,275 74,313 12% 402,529 65% 142,433 23% 68,120 11% 6,193 1% Morrumbala 380,189 53,226 14% 262,330 69% 64,632 17% 49,425 13% 3,802 1% 999, ,539 13% 664,859 67% 207,065 21% 117,545 12% 9,995 1% Cahora-Bassa 132,972 26,594 20% 79,783 60% 26,594 20% 19,946 15% 6,649 5% Changara 128,453 25,691 20% 64,227 50% 38,536 30% 25,691 20% - 0% Chifunde 155,210 38,803 25% 77,605 50% 38,803 25% 23,282 15% 15,521 10% Chiuta 103,875 20,775 20% 51,938 50% 31,163 30% 15,581 15% 5,194 5% Tete Doa 87,913 26,374 30% 35,165 40% 26,374 30% 21,978 25% 4,396 5% Magoe 91,313 21,002 23% 49,309 54% 21,002 23% 18,263 20% 2,739 3% Marara 74,659 16,425 22% 37,330 50% 20,905 28% 14,932 20% 1,493 2% Moatize 343,546 85,887 25% 171,773 50% 85,887 25% 68,709 20% 17,177 5% Mutarara 207,480 43,571 21% 122,413 59% 41,496 20% 22,823 11% 20,748 10% 1,325, ,121 23% 689,542 52% 330,758 25% 231,204 17% 73,917 6% Caia 191,950 28,793 15% 76,780 40% 86,378 45% 9,598 5% 19,195 10% Buzi 177,348-0% 148,972 84% 28,376 16% - 0% - 0% Chemba 87,925 17,585 20% 39,566 45% 30,774 35% 15,827 18% 1,759 2% Sofala Cheringoma 58,542 4,098 7% 28,100 48% 26,344 45% 2,927 5% 1,171 2% Machanga 55,861 4,469 8% 26,255 47% 25,137 45% 2,793 5% 1,676 3% Maringue 98,828 16,801 17% 57,320 58% 24,707 25% 13,836 14% 2,965 3% Marromeu 156,220 12,498 8% 128,100 82% 15,622 10% 7,811 5% 4,687 3% 826,674 84,243 10% 505,094 61% 237,337 29% 52,791 6% 31,452 4% Manica Macossa 48,648 7,784 16% 29,189 60% 11,676 24% 5,838 12% 1,946 4% 48,648 7,784 16% 29,189 60% 11,676 24% 5,838 12% 1,946 4% Funhalouro 44,336 11,084 25% 24,385 55% 8,867 20% 6,650 15% 4,434 10% Govuro 40,739 5,296 13% 23,221 57% 12,222 30% 4,074 10% 1,222 3% Inhambane Homoine 115,122 14,966 13% 82,888 72% 17,268 15% 11,512 10% 3,454 3% Panda 38,989 7,798 20% 21,444 55% 9,747 25% 3,899 10% 3,899 10% Zavala 156,169 12,494 8% 104,633 67% 39,042 25% 7,808 5% 4,685 3% Mabote 51,846 11,406 22% 27,478 53% 12,962 25% 8,814 17% 2,592 5% 447,201 63,043 16% 284,049 60% 100,108 24% 42,758 12% 20,286 4% Chibuto 220,980 59,665 27% 83,972 38% 77,343 35% 59,665 27% - 0% Chicualacuala 27,456 7,962 29% 12,630 46% 6,864 25% 5,491 20% 2,471 9% Gaza Chigubo 23,247 7,439 32% 7,904 34% 7,904 34% 7,439 32% - 0% Guija 93,928 46,964 50% 23,482 25% 23,482 25% 46,964 50% - 0% Mandlakaze 140,588 47,800 34% 57,641 41% 35,147 25% 30,929 22% 16,871 12% Mapai 29,833 8,652 29% 13,723 46% 7,458 25% 5,967 20% 2,685 9% 536, ,481 16% 199,352 60% 158,198 24% 156,455 12% 22,027 4% Nacional 5,208, ,053 17% 3,065,424 59% 1,251,819 24% 721,655 14% 169,397 3% IPC Unidade de Suporte Global Provincia e Districto TABELA 1: ESTIMATIVAS DE INSAN AGUDA PARA O PERÍODO DE ABRIL A SETEMBRO DE 2018 Population (Census 2018) % Pop requiring urgent action to protect livelihoods, decrease food gaps and acute malnutrition (IPC Phase 3+4 or equivalent) HH group is able to meet essential Action required to Build Resilience and for Disaster Risk Reduction Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o IPC Phase 1 IPC Phase 2 IPC Phase 3 IPC Phase 4 HH group has minimally adequate food consumption 5 HH group has food consumption gaps with high Action required for Disaster Urgent Action Required to: Risk Protect livelihoods, reduce Reduction and to Protect food consumption gaps, and Livelihoods reduce acute malnutrition HH group has large food consumption gaps resulting Save lives and livelihoods # people % pop. # people % pop. # people % pop. # people % pop.
6 Distritos Consumo pobre FCS Consumo moderado Alguns Factores Associados a Insegurança Alimentar Consumo_Adequa do reduced CSI categories Livelihood_coping HDDS Phase 1 Phase 2 Phase 3 ou 4 Nao adopta estrategia Estrategia de estresse 6 Estrategia de crise Estrategia de emergencia 5 a 12 grupos de alimentos 3 a 4 grupos 0 a 2 grupos de alimentos Ancuabe 2% 17% 81% 95% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 83% 16% 0% Balama 3% 18% 79% 76% 18% 6% 15% 8% 8% 69% 74% 25% 1% Chiúre 5% 21% 74% 57% 42% 1% 0% 17% 33% 50% 71% 27% 2% Macomia 13% 28% 59% 78% 20% 2% 69% 19% 0% 13% 59% 39% 3% Morrumbala 3% 28% 69% 63% 33% 4% 19% 19% 31% 31% 54% 43% 3% Marara 13% 43% 45% 59% 33% 8% 4% 2% 33% 61% 41% 51% 8% Macossa 8% 25% 68% 59% 35% 6% 10% 20% 10% 60% 61% 38% 1% Namuno 11% 26% 63% 84% 15% 1% 0% 25% 50% 25% 53% 42% 5% Milange 4% 18% 78% 79% 20% 1% 25% 25% 50% 0% 77% 24% 0% Mutarara 4% 26% 70% 73% 27% 1% 33% 18% 14% 35% 60% 39% 1% Cahora Bassa 14% 50% 37% 21% 40% 39% 3% 7% 14% 76% 74% 18% 8% Changara 7% 40% 53% 17% 46% 36% 8% 24% 9% 59% 85% 14% 1% Chifunde 19% 43% 39% 30% 36% 35% 5% 24% 9% 62% 60% 26% 15% Chiuta 21% 47% 33% 23% 41% 36% 0% 13% 11% 77% 53% 29% 19% Mágoe 3% 35% 62% 22% 18% 59% 2% 5% 17% 76% 86% 12% 2% Moatize 13% 40% 47% 30% 34% 35% 4% 19% 4% 73% 74% 14% 12% Dôa 9% 41% 51% 24% 36% 41% 1% 31% 3% 66% 74% 19% 8% Búzi 11% 27% 62% 41% 57% 2% 42% 45% 5% 9% 74% 15% 11% Caia 16% 32% 52% 44% 51% 5% 36% 33% 16% 14% 62% 22% 15% Chemba 11% 32% 57% 43% 48% 10% 39% 28% 18% 15% 68% 20% 11% Cheringoma 9% 42% 50% 35% 59% 7% 37% 44% 10% 10% 65% 28% 8% Machanga 3% 18% 79% 36% 60% 4% 47% 43% 8% 2% 77% 19% 3% Maringué 4% 23% 73% 37% 38% 25% 35% 20% 24% 20% 87% 10% 3% Marromeu 13% 35% 52% 49% 47% 4% 50% 38% 10% 2% 65% 22% 13% Funhalouro 5% 15% 81% 86% 14% 0% 53% 25% 2% 21% 55% 42% 4% Govuro 3% 13% 84% 95% 5% 0% 55% 21% 2% 21% 78% 18% 3% Homoine 13% 18% 70% 90% 8% 3% 60% 22% 7% 12% 55% 38% 8% Mabote 9% 22% 68% 92% 8% 0% 47% 30% 4% 18% 30% 61% 9% Panda 3% 18% 79% 88% 11% 1% 53% 25% 4% 18% 30% 60% 10% Zavala 2% 12% 85% 99% 1% 0% 57% 23% 0% 20% 93% 6% 1% Chibuto 12% 27% 60% 49% 46% 5% 4% 30% 53% 14% 70% 17% 12% Chicualacuala 28% 36% 35% 47% 41% 12% 1% 23% 29% 47% 49% 24% 26% Chigubo 46% 22% 32% 28% 43% 28% 0% 13% 61% 26% 40% 20% 40% Guijá 17% 42% 40% 38% 47% 15% 3% 10% 66% 21% 56% 25% 19% Mandlakaze 13% 23% 63% 62% 31% 7% 33% 18% 36% 12% 71% 18% 11% Mapai 33% 36% 31% 32% 44% 24% 15% 38% 25% 21% 43% 27% 30%
7 IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA 2. RECOMENDAÇÕES DE RESPOSTA Mobilização para a diversificação da produção e consumo alimentar; Construção de sistemas multi-uso com sombrites; Apoio em sementes diversificadas e tolerantes a mudanças climáticas e insumos agrários; Mobilização para o controlo de pragas e doenças; Assistência Humanitária as famílias com deficit alimentar (IPC fase 3); Reforçar acções com vista ao melhoramento das condições de água e saneamento do meio; Monitoria do período de escassez de alimentos (Outubro a Fevereiro) onde prevê-se que a situação deteriore caso ELNINO se confirme; 3. PROCESSO, METODOLOGIA E FONTE DE DADOS O Grupo Técnico Nacional de IPC de Moçambique (GTN), coordenado pelo SETSAN reuniu e conduziu a análise de Insegurança Alimentar Aguda de 28 de Maio a 1 de Junho do ano corrente, com a participação de representantes de todos os distritos analisados, sobretudo os Directores dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE). As equipas das análises foram compostas por diferentes partes interessadas que incluíram o Governo de Moçambique, Organizações não-governamentais e Agências das Nações Unidas. Assim, o GTN multissectorial foi composto 45 especialistas, representados no nível central pelo SETSAN, INGC, provincial pelas Direcções Provinciais de Agricultura e Segurança Alimentar DPASA e Delegações Provinciais de INGC e nível distrital pelos Serviços Distritais de Actividades Económicas SDAE e parceiros PMA, FEWSNET, FAO, COSACA, CARE, CVM E JAM. As análises foram realizadas por pessoal técnico já treinado na matéria e facilitadas pelo SETSAN (Segurança Alimentar e IPC Regional) e teve uma duração de 5 dias. O GTN utilizou dados recolhidos no período de Abril a Maio na avaliação quantitativa baseada em inquéritos aos agregados familiares tendo inquirido 4,670 agregados familiares na primeira fase e 5400 agregados familiares na segunda fase. Foi igualmente utilizado relatórios do balanço da campanha agrária dos SDAEs, dados de preços e estimativas de precipitação da FEWSNET. Os agregados familiares foram aleatoriamente seleccionados segundo métodos de amostragem probabilística empregados no desenho do estudo (mais detalhes podem ser encontrados no relatório da avaliação sazonal de nutrição e no relatório da avaliação pós choques de Junho de 2018). 7 P á g i n a
8 IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA Relatório # 05 Publicado em Junho de 2018 FICHA TÉCNICA Editor: Grupo Técnico de IPC Segurança Alimentar Aguda Direcção Central: Cláudia Lopes, Secretária Executiva Interina do SETSAN Facilitação das análises de IPC Dino Buene Facilitador Nacional de IPC Kudzayi Kariri Facilitador Regional da SADC Produção: Dino Buene Alcénia Mondhlane Local das Análises Cidade de Inhambane Período das Analises 28 de Maio à 1 de Junho de 2018 Participantes das análises de IPC: Milagre Simbine Director do SDAE de Chibuto, Acácio Basso Director do SDAE de Guijá, Fernando Matimula Director do SDAE de Chicualacuala, Boaventura Camisa Director do SDAE de Mapai, Nosqueço Armando representante do Director do SDAE de Chigubo, Francisco Cachave representante do Director do SDAE de Mandjacaze, Anánias Ngale Director do SDAE de Homoíne, José Manecas Director do SDAE de Funhalouro, Gomes Mafastela Director do SDAE de Panda, Sérgio Zandamela Director do SDAE de Mabote, Gonçalo Bata Director do SDAE de Zavala, Manuel Carlos representante do Director do SDAE de Govuro, Miguel Rabeca Director do SDAE de Búzi, Lúcio Mamuca Director do SDAE de Machanga, Carlos Coimbra Director do SDAE de Marringué, Emanuel Mandava Director do SDAE de Chemba, Tiago Tomas Director do SDAE de Caia, Bento Filimone Director do SDAE de Changara, Raul Asis Director do SDAE de Chiúta, Nelton Moura Director do SDAE de Cahora Bassa, Bernardino Marizane Director do SDAE de Marara, Jeronimo Constantino Alaue Director do SDAE de Dôa, Hilário Sitoe Ponto Focal do SETSAN de Maputo, Augusto Massolonga Ponto Focal do SETSAN de Inhambane, António Pacheco Ponto Focal do SETSAN de Sofala, Florêncio Alves Ponto Focal do SETSAN de Tete, Bernardo Matavele Ponto Focal do SETSAN de Gaza, António Matsinhe Técnico da DPASA-Ibane, Telma Magno Técnica do INGC-Tete, António Mavie da FEWSNET, Domingos Reane e Nicolas Babu do PMA, Faizal Cader COSACA, Ussene Buleza CARE, Rui Inguane da CVM, Alberto Gonçalves JAM. Contactos para mais informações: Dino Buene Jassebuene@yahoo.com.br Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram
Relatório da Análise de IPC Classificação de Segurança Alimentar Aguda
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