DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO

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1 DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO ESTÁCIO-CERS SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Prof.Danilo Gaspar danilo_gaspar@globo.com 1. Introdução - Suspensão e interrupção do contrato de trabalho x suspensão e interrupção dos efeitos do contrato de trabalho - Efeitos do contrato de trabalho 2. Definição 2.1 Sustação do contrato de trabalho (dos efeitos do contrato de trabalho): a sustação do contrato de trabalho (dos efeitos do contrato de trabalho) constitui a paralisação temporária dos efeitos do trabalho ocorre quando um certo evento (fato juridicamente justificável) possui o condão de sustar, temporariamente, as principais obrigações a cargo de um ou de ambos os sujeitos do contrato de trabalho, mantendo-se, entretanto, preservado o contrato de trabalho. (Danilo Gaspar) 2.2 Interrupção do contrato de trabalho (dos efeitos do contrato de trabalho): (...) paralisação temporária das obrigações principais a cargo do empregado, em virtude de um fato juridicamente justificável, sem ruptura do contrato detrabalho. (Danilo Gaspar) - Suspensão: (...) paralisação temporária das obrigações principais a cargo dos sujeitos do contrato de trabalho, em virtude de um fato juridicamente justificável, sem ruptura docontrato de trabalho. (Danilo Gaspar) 2. Distinções entre Suspensão e Interrupção Interrupção Suspensão Paralisação temporária e unilateral Paralisação temporária e bilateral dos dos efeitos do contrato de trabalho - efeitos do contrato de trabalho - paralisação temporária das paralisação temporária das obrigações obrigações principais a cargo do principais a cargo dos sujeitos do contrato empregado. de trabalho (empregado e empregador). Período de paralisação temporária computado normalmente como tempo de serviço. Período de paralisação temporária não computado, como regra, como tempo de serviço. 1

2 3. Traços Comuns - Paralisação transitória da prestação dos serviços - São assegurados ao empregado afastado, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa (art. 471 da CLT) - Manutenção do vínculo contratual e, portanto, vedação de dissolução do contrato de trabalho por parte do empregador, salvo no caso de justa causa cometida pelo obreiro ou extinção da empresa Interrupção Suspensão Paralisação temporária da prestação dos serviços Paralisação temporária da prestação dos serviços Garantia de recebimento, na ocasião do Garantia de recebimento, na ocasião do retorno do empregado, de todas as retorno do empregado, de todas as vantagens vantagens que, em sua ausência, tenham que, em sua ausência, tenham sido atribuídas sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa art. 471 da CLT à categoria a que pertencia na empresa art. 471 da CLT Manutenção do vínculo contratual (preservação do contrato de trabalho) e, portanto, vedação de resilição do contrato de trabalho por parte do empregador. Manutenção do vínculo contratual (preservação do contrato de trabalho) e, portanto, vedação de resilição do contrato de trabalho por parte do empregador. 4. Hipóteses de Interrupção a)hipóteses Previstas no Artigo 473 da CLT Art O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de ) I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de ) VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de ) VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Incluído pela Lei nº 9.853, de ) IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº , de 2006) I licença luto professor art. 320, 3º I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) Art A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários. 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. 2

3 TRT 03 - Trabalhador impedido de participar de enterro da mãe e dispensado no mesmo dia será indenizado (05/07/2013) Nos termos do artigo 473, inciso I, da CLT, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica. Isto, por si só, já garantiria ao reclamante o direito de comparecer aos funerais e enterro de sua mãe. Mas o patrão não o liberou. Mais que descumprir a legislação trabalhista, desrespeitou o momento de luto do empregado, causando-lhe dano moral. Com esse entendimento, a 5ª Turma do TRT-MG, por maioria, manteve a sentença que deferiu ao trabalhador uma indenização no valor de R$ 5 mil reais. relator do recurso, juiz convocado Milton Vasques Thibau de Almeida, baseou a decisão no depoimento da testemunha, que contou que estava próxima do reclamante quando ele recebeu a ligação telefônica informando sobre o falecimento de sua mãe. Segundo a testemunha, o colega pediu ao encarregado a liberação para comparecer no funeral e enterro da mãe, mas o pedido foi negado, sob o argumento de que havia muito serviço. O reclamante, então, procurou o supervisor, mas também não conseguiu a autorização. E o pior: no final da tarde foi mandado embora do emprego. De acordo com a testemunha, o trabalhador ficou muito abalado e chorou com a negativa de liberação de comparecimento ao enterro da mãe. Na avaliação do relator, a situação não se enquadra como mera irregularidade da conduta patronal, que não permitiu que o empregado faltasse do serviço na forma da lei. Isto poderia ser reparado com dinheiro ou com folgas compensatórias. O caso é muito mais grave, pois envolve o desrespeito ao momento de luto do empregado, diante da morte da mãe."na situação em foco, a questão deve ser analisada sob um ponto de vista mais abrangente, pois a empresa desrespeitou o momento de luto do reclamante, ignorando a última oportunidade que ele teria de se despedir da mãe, o que, por certo, aumentou o sofrimento causado pela dor da perda do ente querido", destacou o relator. Neste caso, conforme observou no voto, o dano moral dispensa comprovação, pois é presumido. Por tudo isso, a sentença foi confirmada, inclusive quanto ao valor fixado para a indenização por dano moral. ( RO ) II licença de gala professor art. 320, 3º Art O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) Art A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários. 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. III licença paternidade III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) Art. 7º, XIX, da CRFB/88 - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; Art. 10 do ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: 1º - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias. IV doação de sangue IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) V alistamento eleitoral V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) 3

4 Art. 48 da Lei n /65 (Código Eleitoral). O empregado mediante comunicação com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e por tempo não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor ou requerer transferência. VI apresentação ao serviço militar obrigatório como reservista VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de ) Art 65 da Lei n /64. Constituem deveres do Reservista: c) apresentar-se, anualmente, no local e data que forem fixados, para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista; VII provas de vestibular VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de ) VIII comparecimento em Juízo, como parte ou testemunha > art. 822 da CLT e Súmula n. 155 do TST VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Incluído pela Lei nº 9.853, de ) Art As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas Súmula nº 155 do TST AUSÊNCIA AO SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho não serão descontadas de seus salários (ex-prejulgado nº 30). Art. 419, parágrafo único, do CPC/73 e Art. 463 do CPC/ O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. A testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço. Arts. 441 e 459 do CPP - Art Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri / Art Aplicar-se-á às testemunhas a serviço do Tribunal do Júri o disposto no art. 441 deste Código IX dirigente sindical em reunião de organismo internacional IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº , de 2006) b) Afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho até o 30º dia, inclusive (art. 60, 3º, Lei n 8.213/91 Redação Dada Pela MP 664/2014, com vigência a partir do no primeiro dia do terceiro mês subseqüente à data de publicação, que ocorreu em 30/12/2014, ou seja, 01/03/2015) Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei: I - ao segurado empregado, a partir do trigésimo primeiro dia do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e cinco dias; e II - aos demais segurados, a partir do início da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. 3º Durante os primeiros trinta dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença ou de acidente de trabalho ou de qualquer natureza, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. c) Gozo de Férias (art. 130, 2º, da CLT) 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 4

5 d) Repouso Semanal Remunerado e nos Feriados Civis e Religiosos (art. 7º, XV, da CRFB/88 e Lei n. 605/49) e) Licença remunerada f) Período em que não houver serviço na empresa, por culpa ou responsabilidade desta (art. 61, 3º, c/c art. 133, III, da CLT) g) Faltas abonadas (art. 131, IV, CLT) h) Representantes nas CCP (art. 625-B, 2º, CLT) 2º O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade. (Incluído pela Lei nº 9.958, de ) i) Trabalho nas eleições (art. 98 da Lei n /97) Art. 98. Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação. j) Representantes dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS Art. 3º, 7º, da Lei 8.036/90 As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores no Conselho Curador, decorrentes das atividades desse órgão, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. l) Redução da jornada em caso de aviso prévio concedido pelo empregador Art. 488 da CLT - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso li do art. 487 desta Consolidação. m) Intervalo dos serviços de mecanografia e digitação Art. 72 da CLT - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. Súmula Nº 346 do TST - DIGITADOR. INTERVALOS INTRAJORNADA. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 72 DA CLT Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo. n) Intervalo do trabalho em minas de subsolo Art Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo. o) Intervalo em câmaras frias Art Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo. Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). SÚM-438 DO TST. INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO TÉRMICA DO EMPREGADO. AMBIENTE ARTIFICIALMENTE FRIO. HORAS EXTRAS. ART. 253 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT. 5

6 p) Intervalo para amamentação Art. 396 da CLT - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. q) Lockout Art. 17 da Lei n /89: a prática do lockout assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação. r) Afastamento por questão de segurança nacional durante os primeiros 90 (noventa) dias Art O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de ) 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrativo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de ) 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de ) 5. Hipóteses de Suspensão 5.1. Por motivo alheio à vontade do empregado a) Afastamento por motivo de doença a partir do 31º dia no caso de empregado comum e a partir do 01º dia no caso de empregado doméstico Empregado Comum Art. 60 da Lei n /91 (com redação dada pela MP 664/2014). O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei: I - ao segurado empregado, a partir do trigésimo primeiro dia do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e cinco dias; e Empregado doméstico Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei: II - aos demais segurados, a partir do início da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. b) Aposentadoria por invalidez Art. 475 da CLT - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. Art. 42 da Lei n /91. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e serlhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. Art. 47 da Lei n /91. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: 6

7 I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses; c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente Súmula n. Nº 160 do TST - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizálo na forma da lei. Ex-prejulgado nº 37. Apenas como registro histórico, importante destacar o teor da Súmula 217 do STF, contemplando entendimento diverso, que não mais prevalece: Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de 5 (cinco) anos a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo. c) Serviço militar obrigatório (art. 472 da CLT) Art O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado Por motivo lícito atribuído ao empregado a) Greve (art. 7º da Lei n /89) Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. b) Encargo público não obrigatório (art. 472 da CLT) Art O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado. 7

8 c) Mandato sindical (art. 543, 2º, CLT) Art O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de ) 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de ) d) Afastamento do cargo efetivo para desempenho de posto de direção de sociedade anônima Súmula n. 269 do TST. Súmula nº 269 do TST - DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO TEMPO DE SERVIÇO - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. e) Licença sem remuneração concedida pelo empregador a pedido do empregado f) Afastamento para qualificação profissional do trabalhador em curso oferecido/custeado pelo empregado, mediante previsão em negociação coletiva (art. 476-A da CLT) > Período de 02 a 05 meses, a depender do tempo do curso (art. 476-A, caput, CLT), prazo máximo este que pode ser prorrogado pelo tempo que durar o curso (art A, 7º, CLT) Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período. > Necessidade de previsão em norma coletiva e autorização por escrito pelo empregado Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) > O empregador deve notificar o Sindicato, com antecedência mínima de 15 dias, da suspensão (art. 476-A, 1º, CLT) 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. > O contrato não poderá ser suspenso mais de uma vez, pelo mesmo motivo, no período de 16 meses (art. 476-A, 2º, CLT) 2o O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses. > O empregador poderá conceder uma ajuda compensatória mensal ao empregado, parcela esta que não possui natureza salarial (art. 476-A, 3º, CLT) 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo. > O empregado recebe, do Estado, uma bolsa qualificação profissional, proveniente de recursos do FAT (art. 2º-A da Lei n /90) Art. 2o-A. da Lei n /90 - Para efeito do disposto no inciso II do art. 2o, fica instituída a bolsa de qualificação profissional, a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, à qual fará jus o trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, em conformidade com o disposto em convenção ouacordo coletivo celebrado para este fim. 8

9 > Se o prazo máximo for prorrogado, o empregador deve arcar com esta bolsa qualificação profissional durante o prazo restante (art. 476-A, 7º, CLT) 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período. > O empregador pode estender a ajuda-alimentação concedida através do PAT pelo período máximo de 05 meses (art. 2º, 3º, da Lei n /76) Art. 2º, 3º, da Lei n /76 - As pessoas jurídicas beneficiárias do PAT poderão estender o benefício previsto nesse Programa aos empregados que estejam com contrato suspenso para participação em curso ou programa de qualificação profissional, limitada essa extensão ao período de cinco meses. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) > Se ocorrer dispensa do empregado no decorrer do curso ou nos 03 meses após o retorno ao trabalho, o empregador pagará, além das parcelas rescisórias, uma multa a ser estabelecida em negociação coletiva, no valor mínimo de 100% do valor da última remuneração antes da suspensão do contrato (art. 476-A, 5º, CLT) 5o Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. > Se durante a suspensão o empregado trabalhar ou não for ministrado o curso, a suspensão fica descaracterizada (art. 476-A, 6º, da CLT) 6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ouacordo coletivo. g) Preservação da integridade física e psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar: art. 9º, 2º, II, Lei n /2006 Lei Maria da Penha Art. 9º, 2º, II, da Lei n / O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica: II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. h) Licença maternidade de 120 dias em caso de parto (evento ocorrido a partir da 23ª semana) - art. 7º, XVIII, C.F 88 > previsão normativa Art. 7º, XVIII, da CRFB/88 XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; Art. 392 da CLT Art A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Redação dada pela Lei nº , ) 1o A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. (Redação dada pela Lei nº , ) 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico.(redação dada pela Lei nº , ) 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº , ) > conceito de parto Art Da IN 45/10 do INSS 3º Para fins de concessão do salário-maternidade, considera-se parto o evento ocorrido a partir da vigésima terceira semana (sexto mês) de gestação, inclusive em caso de natimorto. > pagamento de salário-maternidade 9

10 Empregada comum Empregada doméstica benefício pago diretamente pelo empregador art. 72, 1º, da Lei n /91 Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de ) 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. benefício pago diretamente pelo INSS - art. 73, I, da Lei n /91 Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o saláriomaternidade para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdência Social, consistirá: (Redação dada pela Lei nº , de ) I - em um valor correspondente ao do seu último salário-decontribuição, para a segurada empregada doméstica; Trabalhadora avulsa benefício pago diretamente pelo INSS art. 72, 3º, da Lei n /91 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social. > adoção ou guarda judicial: benefício pago diretamente pelo INSS art. 71-A da Lei n /91; proporcionalidade referida pelo artigo 71-A da Lei n /91 derrubada pela Lei n /2009 que revogou os 1º a 3º do art A da CLT Art. 392-A da CLT Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. (Incluído pela Lei nº , ) 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licençamaternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. Art. 71-A da Lei n /91 Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 1o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº , de 2013) 2o Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. 10

11 Falecimento e cônjuge sobrevivente Art. 71-B da Lei n /91. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do saláriomaternidade originário e será calculado sobre: (Incluído pela Lei nº , de 2013) I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso; (Incluído pela Lei nº , de 2013) II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico; (Incluído pela Lei nº , de 2013) III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e (Incluído pela Lei nº , de 2013) > Necessidade de afastamento do trabalho IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. (Incluído pela Lei nº , de 2013) 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº , de 2013) Art. 392-B. da CLT - Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licençamaternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. Art. 392-C. da CLT Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. Art. 71-C da Lei n /91. A percepção do salário-maternidade, inclusive o previsto no art. 71-B, está condicionada ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício. > A Lei n /2008 autorizou a prorrogação da licença-maternidade em mais 60 dias, no caso das pessoas jurídicas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã Art. 1º da Lei n /2008 É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art. 7o da Constituição Federal. 1o A prorrogação será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a empregada a requeira até o final do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição da licença-maternidade de que trata o inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição Federal. 2o A prorrogação será garantida, na mesma proporção, também à empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança Por motivo ilícito atribuído ao empregado - Suspensão disciplinar (art. 474 da CLT) - Suspensão do empregado estável para instauração de inquérito para apuração de falta grave, sendo julgada procedente a ação de inquérito (art. 494 da CLT; Súmulas 197 e 403 do STF) 5.4. Exceções quanto aos efeitos da suspensão contratual - Como regra, durante o período de suspensão, susta-se, reciprocamente, as obrigações contratuais principais - Excepcionalmente, a Lei mantém algumas obrigações contratuais principais a cargo do empregador, nos casos a seguir: > Suspensão por acidente de trabalho ou doença ocupacional: manutenção do recolhimento do FGTS (art. 15, 5º, da Lei n /90); contagem do tempo de serviço (art. 4º, par. único, CLT); computo do tempo de afastamento, desde que não superior a 06 meses, no período aquisitivo de férias (art. 133, IV, CLT) > Prestação de Serviço Militar obrigatório: manutenção do recolhimento do FGTS ((art. 15, 5º, da Lei n /90); contagem do tempo de serviço (art. 4º, par. único, CLT); computo para fins de período aquisitivo de férias, desde que o trabalhador retorne ao trabalho dentro de 90 dias da respectiva baixa (art. 132 da CLT) - Licença-maternidade: manutenção do recolhimento do FGTS (art. 28, IV, do Decreto n /90) 11

12 5.5. Prazo para retorno após a suspensão - O retorno deve ser imediato - A Lei não traz um prazo máximo de tolerância, aplicando-se o prazo de 30 dias previsto na Súmula n. 32 do TST e no art. 472, 1º, CLT 6. Suspensão de interrupção nos contratos a termo 6.1. Ausência de Prorrogação do Contrato a Termo - Nem a suspensão nem a interrupção afetam a fluência do prazo do contrato a termo. Logo, o tempo de afastamento só será deduzido da contagem do prazo, para a respectiva terminação, se assim acordarem as partes (art. 472, 2º da CLT) - Para esta linha doutrinária e de acordo com a redação da CLT, os fatores interruptivos e suspensivos não obstam a cessação contratual no termo final preestabelecido - Não há, nesse caso, alargamento do prazo contratual inicial, extinguindo-se o contrato, normalmente, quando do alcance do seu termo final inicialmente fixado 6.2. Prorrogação da cessação do contrato em face dos fatores suspensivos ou interruptivos - Para esta linha interpretativa, as causas interruptivas e suspensivas prorrogam a cessação do contrato a termo para o primeiro dia após a cessação da causa interruptiva ou suspensiva - Busca evitar que o contrato se encerre com o trabalhador ainda afastado - A interpretação decorre da leitura combinada dos arts. 471 e 472, 2º, ambos da CLT 6.3. Ausência de Contagem do prazo de afastamento - Essa possibilidade é trazida pelo art. 472, 2º, da CLT, desde que acordado pelas partes - Nessa hipótese, o prazo de afastamento soma-se ao prazo original do contrato, dilatando-o proporcionalmente após o retorno do trabalhador 6.4. Afastamento em caso de acidente de trabalho ou doença ocupacional O trabalhador, mesmo admitido através de um contrato a termo, é beneficiário inclusive da garantia de emprego prevista no art. 118 da Lei n /91 - Consolidação deste entendimento no item III da Súmula n. 378 do TST (set/2012) - Necessidade de manutenção do plano de saúde (Súmula n Afastamento em caso de gravidez nos contratos a termo - Súmula n. 244, III, TST 7. Prescrição durante a suspensão e a interrupção - OJ n. 375 da SDI-1 do TST OJ-SDI1-375 AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. CONTAGEM (DEJT divulgado em 19, 20 e ) A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade de acesso ao Judiciário. 12

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