Indicadores Industriais do Espírito Santo

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1 Ano 07 - Jul 2017 Indicadores Industriais do Espírito Santo Faturamento Real Horas Trabalhadas na Produção Emprego Massa Salarial Real Rendimento Médio Real Utilização da Capacidade Instalada

2 FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA CAPIXABA VOLTA A CAIR A maioria dos indicadores variou negativamente em julho, em relação a junho. A queda do faturamento reverteu o acréscimo observado no mês anterior. A massa salarial, o rendimento médio e a UCI também recuaram, enquanto o emprego se manteve estável e as horas trabalhadas na produção se elevaram. Nos demais períodos de comparação prevaleceu queda nos indicadores. O faturamento sofreu influência da menor demanda interna e externa, e de atrasos em embarques de mercadorias, principalmente. Na massa salarial houve menor pagamento de férias e horas extras. A redução de horas extras também justifica, prioritariamente, a queda nas horas trabalhadas. INDÚSTRIA GERAL ¹Deflator: IPA/ OG-FGV - ²Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI Jul 17/ Jun 17 Jul 17/ Jul 16 Variação Percentual Acum 17/ Acum meses/ 12 meses Faturamento Real 1-22,5-7,6 3,4-8,1 Horas Trabalhadas na Produção 1,7-2,7-6,8-10,2 Pessoal Empregado Total 0,1-4,8-7,5-8,0 Massa Salarial Real 2-1,1-11,4-4,1-7,1 Rendimento Médio Real 2-1,1-6,9 3,7 1,0 Percentual Médio INDÚSTRIA GERAL Jul/17 Jun/17 Jul/16 Utilização da Capacidade Instalada 74,9 76,3 77,2

3 1-22,5 % mês/mês anterior FATURAMENTO REAL O faturamento real registrou um decréscimo de 22,5% em julho de 2017, em relação a junho. As principais variações negativas ocorreram nos setores de celulose e papel (-52,9%), metalurgia (-30,1%), alimentos (-25,0%) e confecções (-14,6%). Houve queda também na comparação com julho de 2016 (-7,6%) e no acumulado de 12 meses (-8,1%). O único acréscimo se verificou no acumulado do ano (+3,4%). FATURAMENTO REGISTROU QUEDA EM TODAS AS BASES DE COMPARAÇÃO, EXCETO NO ACUMULADO DO ANO Índice Mensal do Faturamento Real Faturamento Real Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Deflator: IPA/ OG-FGV Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

4 1 3,4 % FATURAMENTO REAL acumulado do ano Principais Influências (p.p) 4,2 3,2 0,3 No acumulado de janeiro a julho, frente ao acumulado do ano anterior, o setor de metalurgia exerceu a maior influência positiva (4,2 pontos percentuais - p.p.) e a maior variação positiva (+18,5%). A indústria extrativa registrou a segunda maior influência positiva (3,2 p.p.) e variação (+11,0%). Já o setor de biocombustíveis (álcool) registrou a maior queda (-25,6%). Metalurgia Indústria Extrativa Alimentos 18,5 11,0 3,4 2,0 0,4 Variação Positiva Variação Negativa -4,3-5,4-7,1-11,9-12,2-15,0-18,5-25,6 Deflator: IPA/ OG-FGV Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

5 2 1,7 % mês/mês anterior HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO DECRESCEM EM TODOS OS PERÍODOS DE COMPARAÇÃO, EXCETO FRENTE AO MÊS ANTERIOR As horas trabalhadas na produção aumentaram 1,7% em julho, em relação a junho. Destacaram-se os setores químicos (+7,6%), confecções (+3,9%), metalurgia (+3,2%), indústria extrativa (+2,6%) e impressão e reprodução (+2,5%). Houve queda na comparação com o mesmo mês de 2016 (-2,7%), no acumulado do ano (-6,8%) e em 12 meses (-10,2%) Índice Mensal das Horas Trabalhadas na Produção Horas Trabalhadas Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

6 2-6,8 % acumulado do ano HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO No acumulado do ano, frente ao mesmo período de 2016, o setor de minerais não metálicos exerceu a maior influência negativa (-3,8 p.p.) e também a maior variação negativa (-20,0%). A segunda maior influência negativa coube ao setor de alimentos (-2,3 p.p.), com a terceira pior variação (-14,0%). O setor moveleiro foi responsável pela segunda maior queda (-19,0%) e o setor de borracha e plástico registrou o maior acréscimo (+14,5%). Principais Influências (p.p.) Minerais Não Metálicos Alimentos Metalurgia -3,8-2,3-0,5 14,5 5,3 1,6 0,5 Variação Positiva Variação Negativa -1,2-3,5-5,2-6,5-6,8-10,3-14,0-19,0-20,0 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

7 3 0,1 % mês/mês anterior EMPREGO EMPREGO REGISTRA QUEDA EM TODAS AS BASES DE COMPARAÇÃO EXCETO EM JULHO DE 2017 EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR O indicador de emprego se manteve estável em julho, em comparação a junho (+0,1%). As principais variações positivas couberam aos setores químicos (+1,7%), borracha e plástico (+1,2%) e metalurgia (+0,4%). Frente a julho de 2016, no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, ocorreram quedas de 4,8%, 7,5% e 8,0%, respectivamente. Índice Mensal do Emprego 125 Emprego Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

8 3 acumulado -7,5 % do ano EMPREGO No acumulado de janeiro a julho, em relação a igual período de 2016, as maiores influências negativas pertenceram aos setores de minerais não metálicos (-2,8 p.p.) e indústria extrativa (-2,4 p.p.). Esses setores registraram, respectivamente, as seguintes variações negativas: 14,2% e 8,2%. No setor de móveis ocorreu a maior queda (-21,0%) e o setor de celulose e papel registrou o único crescimento (+2,7%). Principais Influências (p.p.) Minerais Não Metálicos Indústria Extrativa -2,8-2,4 Alimentos -0,9 2,7-1,5-1,6-2,9-5,1-6,1-6,3-7,2-7,5-7,7-8,2 Variação Positiva Variação Negativa -14,2-21,0 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

9 4 mês/mês -1,1 % anterior MASSA SALARIAL REAL A massa salarial real apresentou redução em julho, frente a junho (-1,1%), tendo as principais variações negativas se verificado nos setores de indústria extrativa (-2,6%), celulose e papel (-2,6%) e confecções (-0,6%). Na comparação com julho de 2016, houve queda de 11,4%. No acumulado do ano e em 12 meses, os decréscimos foram de 4,1% e 7,1%, respectivamente. MASSA SALARIAL REGISTRA DECRÉSCIMO EM JULHO E EM TODAS AS DEMAIS BASES DE COMPARAÇÃO 300 Índice Mensal da Massa Salarial Real Massa Salarial Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

10 4 acumulado -4,1 % do ano MASSA SALARIAL REAL No acumulado do ano, em relação ao acumulado do ano anterior, as maiores influências negativas couberam à indústria extrativa (-3,2 p.p.), minerais não metálicos (-1,1 p.p.) e alimentos (-0,4 p.p.). As principais variações negativas ocorreram nos setores moveleiro (-18,1%), minerais não metálicos (-10,5%) e indústria extrativa (-5,8%). Já os maiores acréscimos ocorreram nos setores de produtos de borracha e plástico (+20,4%) e celulose e papel (+9,8%). Principais Influências (p.p.) Indústria extrativa -3,2 Minerais não metálicos -1,1 Alimentos -0,4 20,4 9,8 5,6 0,0 Variação Positiva Variação Negativa -0,3-1,9-4,1-5,4-5,8-5,8-5,9-10,5 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI -18,1

11 5 mês/mês -1,1 % anterior RENDIMENTO MÉDIO REAL O rendimento médio real caiu 1,1% em julho, frente ao mês anterior. As maiores quedas ocorreram nos setores de celulose e papel (-2,8) e indústria extrativa (-2,3%). Na análise de julho de 2017, em relação a julho de 2016, observa-se queda de 6,9%. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, comparados aos mesmos períodos anteriores, houve acréscimos de 3,7% e 1,0%, respectivamente. Índice Mensal do Rendimento Médio Real RENDIMENTO MÉDIO REAL DECRESCE EM JULHO DEVIDO À REDUÇÃO DA MASSA SALARIAL 250 Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

12 5 acumulado 3,7 % do ano RENDIMENTO MÉDIO REAL No acumulado de janeiro a julho de 2017, em comparação ao mesmo período de 2016, todos os setores da indústria capixaba registraram aumento no rendimento médio real. A indústria geral cresceu 3,7% e as maiores altas ocorreram nos setores de borracha e material plástico (+22,1%), químico (+9,0%), celulose e papel (+7,0%) e biocombustíveis/álcool (+6,4%). Borracha e Material Plástico Químicos Celulose e Papel Derivados de Indústria Petróleo e Transformação Biocombustíveis Minerais não metálicos Indústria Geral Móveis Indústria Extrativa Confecções Metalurgia Alimentos Impressão e Reprodução 22,1 9,0 7,0 6,4 5,7 4,2 3,7 3,5 2,3 2,0 1,6 0,7 0,6 Variação Positiva Variação Negativa Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

13 6 mês/mês -1,4 p.p. anterior UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA A UCI de julho atingiu 74,9%, decrescendo 1,4 p.p. frente a junho. A ociosidade ficou em 25,1%. e as principais quedas ocorreram nos setores de alimentos (-7,9 p.p.), confecções (-1,2 p.p.) e minerais não metálicos (-0,8 p.p.). Também houve queda nos demais comparativos: frente a julho de 2016 (-2,3 p.p.), no acumulado do ano (-1,7 p.p.) e em 12 meses (-2,2 p.p.). UCI CAI EM JULHO FRENTE AO MÊS ANTERIOR E EM TODOS OS DEMAIS PERÍODOS ANALISADOS Utilização da Capacidade Instalada (%) UCI Média Móvel Semestral jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

14 6-1,7 p.p. UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA acumulado do ano No acumulado de janeiro a julho de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, a UCI decresceu 1,7 p.p., tendo as maiores quedas ocorrido nos setores de produtos alimentícios (-12,2 p.p.), biocombustíveis/álcool (-2,6 p.p.) e móveis (-2,5 p.p.). Por outo lado, os maiores acréscimos se verificaram nas indústrias extrativa (+1,7 p.p.) e de metalurgia (+1,4 p.p.). Indústria Extrativa Metalurgia Celulose e Papel Químicos Minerais não metálicos Confecções Impressão e Reprodução Indústria Geral Borracha e Material Plástico Indústria Transformação Móveis Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Alimentos 1,7 1,4 0,3 0,0-0,2-0,2-1,3-1,7-1,9-2,2-2,5-2,6 Variação Positiva Variação Negativa -12,2 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI

15 PERÍODO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES: 02 A 18 DE AGOSTO DE PERFIL DA AMOSTRA: 92 empresas industriais capixabas de extração e transformação. INFORMAÇÕES METODOLÓGICAS: A pesquisa Indicadores Industriais tem o objetivo de monitorar a evolução mensal da atividade da indústria do Espírito Santo. A amostra é selecionada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI e classificada de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0). A série histórica está disponível a partir de 2003, exceto das variáveis massa salarial real e rendimento médio real, com início em 2006, devido a mudanças metodológicas na coleta do indicador de massa salarial.

16 IDEIES - Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, º andar - Santa Lúcia - Vitória/ES CEP: Tel.: (27) Telefax: (27) pesquisaideies@findes.org.br