Do contrato social ou Princípios do direito político

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1 Jean-Jacques Rousseau Do contrato social ou Princípios do direito político Publicada em 1762, a obra Do contrato social, de Jean-Jacques Rousseau, tornou-se um texto fundamental para qualquer estudo sociológico, filosófico ou econômico. Na época de composição do tratado, a Europa tomava contato com as ideias do Iluminismo - movimento que conduziria à queda dos regimes monárquicos absolutistas. Rousseau tivera oportunidade de observar os mecanismos de funcionamento da vida política por volta de 1743, quando trabalhou como secretário do inábil conde de Montaigu em Veneza. O período junto ao incompetente embaixador francês permitiu ao filósofo refletir acerca do governo e da política. A partir de então, Rousseau deu início à escrita de um trabalho que resultaria no célebre Do contrato social ou Princípios do direito político. O tratado seria a primeira parte de um conjunto de reflexões sobre as instituições políticas. Sua proposta é considerar a possibilidade de um sistema político alternativo, fundado em um pacto social estabelecido entre os cidadãos. A partir da recusa das liberdades individuais, o modelo abstrato de Rousseau concebe uma sociedade igualitária, legislada pela soberania popular, que garantiria a dignidade moral de todos e a observância da vontade geral do grupo. Não se trata de um trabalho de intervenção direta na realidade, mas do desenvolvimento de uma situação ideal, cuja análise permitiria compreender e questionar as formas de governo existentes. Rousseau apresenta a configuração do Estado resultante do acordo entre os cidadãos e pensa sobre temas como a justiça, a liberdade, os direitos dos cidadãos, as funções legislativa e executiva, a natureza humana, a democracia, a moral e a religião. O mundo contemporâneo, marcado por um cenário de instabilidades políticas e sociais, reflete ainda as inquietações que 1

2 ocuparam a mente do pensador genebrino do século xviii, em uma obra que permanece atual e instigante. 2

3 1. De que modo é estabelecido o pacto social, tal como proposto por Rousseau, e quais são as condições para que esse acordo seja bemsucedido? No início da obra Do contrato social, o autor apresenta o objetivo do tratado: investigar a legitimidade das modificações decorrentes da perda da liberdade individual do homem. Para Rousseau, o poder político decorre do estabelecimento de um acordo entre governados e governantes, a partir de concessões do direito de administração e do dever de obediência. O contrato social é fundamentado em um pacto convencional, por meio do qual os cidadãos, em condições justas, abrem mão de seus direitos individuais e consentem com o poder de uma autoridade na qual depositam confiança. O Estado, resultante desse acordo, tem o dever de proteger os cidadãos. O pacto social supõe um processo que garante a segurança do indivíduo ao privilegiar a comunidade. Uma sociedade política, regida por leis e fundada em um acordo universal e invariável, que beneficia todos igualmente, é organizada com base em deveres mútuos e privilegia a vontade coletiva. (livro i, cap. vi) 2. Em que consiste o chamado estado de natureza e de que modo a sociedade política permite ao homem desenvolver sua natureza? Para Rousseau, o estado de natureza corresponde a um estado original, no qual os homens viveriam sem governo. Os conflitos seriam decorrentes das lutas individuais pela autopreservação. O contrato social constitui o fim desse estado. A concessão dos direitos individuais em nome do bem comum conduz à organização política da sociedade. De acordo com Rousseau, a organização política resulta das necessidades sociais humanas. Desse modo, ao abandonar o estado de 3

4 natureza, o homem perde a independência, mas alcança uma forma de liberdade superior e elevada. Ao tornar-se cidadão de uma sociedade, ele tem a oportunidade de aprimorar suas potencialidades humanas e, portanto, desenvolver sua natureza e consciência racional. A virtude não é possível no estado de natureza, uma vez que apenas em sociedade os homens podem ter consciência de elementos morais. (livro i, cap. vi) 3. Quais as vantagens da troca dos direitos naturais por direitos civis, de acordo com a teoria da alienação total apresentada por Rousseau? Cada cidadão governado abriu mão de seus direitos individuais e passou a fazer parte de uma coletividade. A alienação total dos direitos individuais, característicos do estado de natureza, e a obtenção dos direitos civis, característicos da sociedade política, resultam em liberdade moral. A passagem dos impulsos naturais às leis que regulamentam a organização social apresenta vantagens. Rousseau observa que o contrato envolve alienação e restituição totais: aos cidadãos são assegurados direitos efetivos, por meio das leis estabelecidas. Tal garantia mostra-se mais vantajosa que a defesa impulsiva dos direitos de cada indivíduo, como ocorria no estado de natureza. A sociedade, ao garantir os direitos dos cidadãos mediante convenções legais, compensa, em forma de segurança e liberdade moral, a perda dos direitos individuais. (livro i, cap. viii) 4. Qual a visão de Rousseau acerca das guerras e das conquistas políticas? O estado de guerra tem origem na relação entre Estados, e não entre indivíduos. Uma guerra privada não seria possível sequer no estado de natureza, na medida em que, na ausência de leis e de organização política, não há propriedade. Disputas particulares entre soberanos, por sua vez, constituem abusos. Os soldados são responsáveis pela defesa da pátria e a disputa apresenta sempre motivações de caráter coletivo. As conquistas têm por base a pretensa lei do mais forte, e as reflexões de Rousseau conduzem ao problema da escravidão e da ilegitimidade do direito de escravatura (não pode haver direito onde há cerceamento coativo da liberdade) (livro i, cap. iv) 5. O que Rousseau entende por soberania e de que modo esse elemento se encontra ligado à função legislativa do governo? A soberania é responsável por delimitar o bem da comunidade, 4

5 em nome do qual os envolvidos no contrato social abriram mão de seus direitos individuais. Expressa pelo governo, ela representa a vontade geral, segundo uma concepção de organização democrática da sociedade política. Todos os cidadãos, no modelo de Rousseau, possuem poder soberano e, dessa forma, não é possível que a soberania seja representada. Os membros da sociedade têm o poder de fazer as leis para promover a segurança e a igualdade do grupo. A função legislativa deve ser exercida por todos, segundo a concepção do governo do povo soberano. Desse modo, a soberania, sob a perspectiva de Rousseau, é caracterizada como indivisível e inalienável por respeitar a vontade comum e objetivar a coesão social. (livro ii, cap. i e ii) 6. De que modo o conceito de vontade geral se relaciona com a teoria apresentada por Rousseau em Do contrato social? A vontade geral está associada à organização política da sociedade e se opõe à vontade própria dos indivíduos no estado de natureza. Segundo Rousseau, deve-se interpretar a vontade geral como expressão da voz da maior parte dos cidadãos. Nota-se o caráter prescritivo do conceito, o qual torna moralmente necessário à minoria aceitar a vontade representativa do grupo. Os desejos individuais dos cidadãos estão em segundo plano em relação à vontade coletiva e as leis estabelecidas pela soberania devem assegurar o respeito a essa vontade geral. 7. Que concepção de democracia pode ser identificada na obra Do contrato social? Rousseau concebe um modelo de democracia direta, não representativa. O governo deve estar nas mãos da soberania popular. As leis estabelecem limites para o bem comum e devem ser compostas com base na vontade geral, e a liberdade moral reside na participação democrática dos cidadãos na sociedade política. O contrato social supõe a liberdade dos membros que compõem a comunidade. De modo rigoroso, Rousseau admite a impossibilidade efetiva da democracia verdadeira, em função da dificuldade de haver uma assembleia popular permanente ou o governo simultâneo de muitas pessoas investidas de um mesmo cargo. Ainda assim, o autor procura conciliar aspectos como a liberdade, o direito e a soberania popular em um modelo ideal de governo originado no pacto entre cidadãos interessados no bem comum e no respeito à vontade da maioria. (livro iii, cap. iii) 5

6 8. Como podem ser definidos, para Rousseau, o legislador e o príncipe? Que funções esses elementos desempenham no modelo de governo apresentado? O príncipe corresponde ao poder executivo do governo. Neste caso, a execução das leis (decididas pela soberania) deve ficar a cargo de um número restrito de cidadãos. A organização social é efetivada pelo decreto das leis, processo necessário para assegurar o bem-estar geral. O sucesso do contrato social está ligado ao grau de patriotismo, envolvimento e compromisso daqueles que o firmam. O legislador é o elemento que garante que os indivíduos se tornarão, após o pacto, verdadeiros cidadãos. A entidade legisladora estabelece, portanto, as condições de existência da sociedade política. 9. Como a liberdade é concebida na teoria política de Rousseau? Em que medida os cidadãos que estabeleceram o contrato social podem ser livres? Uma das questões centrais em Do contrato social é a relação estabelecida entre a liberdade e a organização de uma sociedade política. O conceito de liberdade moral é empregado por Rousseau para explicitar as ações possíveis no âmbito do pacto social. A liberdade efetiva só é possível, de acordo com o autor, no contexto da sociedade civil, ou seja, na organização social que garante que a liberdade esteja unida à virtude, mediante leis estabelecidas com base no acordo que promove o cumprimento da vontade geral. O governo baseado no contrato social não exclui a liberdade; pelo contrário, a garante no nível mais elevado, ao assegurar os direitos civis. Ser livre é diferente da independência característica do estado de natureza: em sociedade, a liberdade e a autonomia dos cidadãos também decorrem das leis que um indivíduo estabelece para as próprias ações, sem desrespeitar aquelas feitas pela soberania popular para a organização da vida em grupo. A passagem do estado de natureza para a sociedade política implica não apenas o abandono dos direitos individuais e a aquisição de direitos civis, mas também a perda da independência individual e a conquista da liberdade civil No modelo ideal de Rousseau, que relações a religião manteria com o Estado? Para o autor, a esfera religiosa deve ser subordinada ao Estado. Os elementos assegurados pelo legislador - concretizados nas virtudes 6

7 dos cidadãos - precisam ser observados pela religião. Assim sendo, o patriotismo, por exemplo, figura entre os valores observáveis no plano religioso. Do ponto de vista das crenças, Rousseau defende a liberdade religiosa, contanto que esta não entre em confronto com a vontade coletiva ou com os valores do Estado. Nenhuma forma de violência contra a sociedade pode ser aceita em uma concepção política preocupada com a liberdade e com a ordem social. (livro iv, cap. viii) 11. O que Rousseau afirma a respeito dos regimes ditatoriais e das práticas de censura? Rousseau nota o perigo das leis rígidas que não acompanham o curso dos acontecimentos. O ditador é um líder que se superpõe às leis estabelecidas pela soberania popular. A ditadura, para o autor, só é legítima por um tempo determinado, com o objetivo de salvar o Estado em contextos de crise. Após a necessidade da concentração do poder nas mãos de um indivíduo, a ditadura converte-se em tirania e seus objetivos se desvirtuam. No caso da censura, o autor defende que, da mesma forma que a vontade geral é garantida pela lei, a censura é administrada à opinião pública em casos particulares. Para que não se desvie dos seus reais objetivos, o censor deve restringir-se à conservação da moral, de acordo com as leis. O objetivo da censura, de acordo com Do contrato social, é evitar a corrupção moral. (livro iv, cap. vi e vii) 12. Quais os posicionamentos religiosos mais criticados por Rousseau em Do contrato social? Em primeiro lugar, Rousseau critica o catolicismo em razão da obediência ao governo do papa e à intolerância manifestada pelos católicos em relação a outras práticas religiosas. Na visão democrática de Rousseau, a defesa de uma verdade absoluta contraria os princípios do Estado. Da mesma forma, uma religião que apregoa que os fiéis devam ser subordinados se opõe a uma teoria da soberania popular, na qual o governo da sociedade é conferido aos cidadãos. Em segundo lugar, para Rousseau, o ateísmo deve ser combatido porque faz com que as pessoas não acreditem em procedimentos de punições e recompensas, presentes nas mais diversas crenças religiosas. A fé na vida após a morte inibiria ações que ferissem os direitos civis. (livro iv, cap. viii) 7

8 13. Na perspectiva de Rousseau, de que maneira a sociedade é capaz de transformar os homens? Rousseau defende que a sociedade opera modificações sobre os homens, que podem ser positivas ou negativas. A partir do contrato social, as ações individuais devem respeitar as leis que levam em consideração a vontade geral. Dessa forma, há normas que regulam e limitam aquilo que os cidadãos podem ou devem fazer. Defensor da simplicidade, Rousseau observa que, quanto mais sofisticada a sociedade se torna, mais os homens tendem a corromper-se. O aprimoramento que a organização social deveria garantir ao assegurar os direitos civis e a liberdade moral pode conduzir à corrupção da natureza humana. Esses aspectos explicitam a visão de Rousseau acerca dos impactos que a vida social exerce sobre os indivíduos que participam da organização social. 8

9 Leituras recomendadas Benichou, Paul. (org.). Pensée de Rousseau. Seuil, Dent, N. J. H. Dicionário Rousseau. Zahar, Derathé, Robert. Rousseau e a ciência política do seu tempo. Barcarolla, Fortes, Luis Roberto Salinas. Rousseau: da teoria à prática. Ática, Machado, Lourival Gomes. Homem e sociedade na teoria política de Jean-Jacques Rousseau. Martins/ Edusp, Simpson, Matthew. Compreender Rousseau. Vozes, 2009.

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