Vila Nova de Famalicão - Tribunal Judicial da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão - Juiz 2

Transcrição

1 Peça Processual entregue por via electrónica na data e hora indicadas junto da assinatura electrónica do subscritor (cfr. última página), aposta nos termos previstos na Portaria n.º 280/2013, de 26 de Agosto REFª: RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE CARACTERIZAÇÃO Finalidade: Juntar a Processo Existente Ref. de autoliquidação: Tribunal Competente: Unidade Orgânica: Vila Nova de Famalicão - Tribunal Judicial da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão - Juiz 2 Nº Processo: 4829/16.0T8VNF ADMINISTRADOR JUDICIAL SUBSCRITOR Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva Morada: Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236 Localidade: Código Postal: Castelões Vnf Telefone: Fax: Nº Registo: 366 NIF: /13 Documento processado por computador Relatório do Administrador - 155º CIRE REFª Pág. 1/1

2 Administrador Judicial Economista Contabilista Certificado Escritório: Correspondência: Quinta do Agrelo Apartado 6042 Telefone: Rua do Agrelo, Pousada de Saramagos Fax: Castelões VNF Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão Juiz 2 Processo nº 4829/16.0T8VNF Insolvência de Hunivac 2 - Unipessoal, Lda V/Referência: Data: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº , Administrador da Insolvência nomeado no processo à margem identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º do C.I.R.E., bem como os respectivos anexos (lista provisória de créditos e inventário). P.E.D. O Administrador da Insolvência Nuno Oliveira da Silva Castelões, 30 de março de /13 Página 1

3 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) I Identificação do Devedor Hunivac 2 - Unipessoal, Lda., sociedade comercial unipessoal por quotas, com sede na Praça Cónego Francisco Pacheco Pereira, nº 24, freguesia de Braga (São Vítor), concelho de Braga, com o NIPC , tendo por objecto social a indústria de construção civil e empreitadas de obras públicas designadamente construção, montagem e instalação de infraestruturas para instalação de redes de gás; comércio, importação, exportação e manutenção de equipamentos relacionados com a actividade; actividades de intermediação de agenciamento na contratação de serviços de fornecimento de energias. A sociedade, constituída em 26 de Abril de 2006, encontra-se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Braga sob o número e tem actualmente a seguinte estrutura societária: Sócios Valor da Quota Henrique Gomes de Carvalho ,00 Total ,00 A gerência da sociedade está atribuída a Henrique Gomes de Carvalho desde a sua constituição. A sociedade obriga-se pela assinatura de um gerente. Código de Acesso à Certidão Permanente: II Actividade do devedor nos últimos três anos e os seus estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) O imóvel a que corresponde a sede da sociedade não era sua propriedade e já não está na posse da mesma desde o mês de Março de O estabelecimento da sociedade desde essa data situa-se na Avenida General Norton de Matos, nº 104, 3º andar Sala E, São Vicente, em Braga. Esta morada corresponde ao escritório do seu gerente, pelo que é ocupado a título gratuito pela sociedade insolvente. 3/13 Página 1

4 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) A sociedade insolvente foi criada em 2006 para um concurso a convite da Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A., tendo assinado um contrato de prestação de serviços com esta entidade em 01 de Junho de No âmbito da sua actividade, a insolvente desenvolveu um negócio de concepção, licenciamento e construção de redes de distribuição de gás propano, sendo detentora de um alvará para a exploração de redes de distribuição de gás propano. Este tipo de negócio não se limita apenas à venda destas redes de distribuição de gás esta venda é efectuada através da cessão da posição contratual na licença de exploração das referidas redes, uma vez que o contrato prevê a prestação de todos os serviços de piquete, manutenção e ligação e corte aos clientes. Conforme foi estipulado no contrato de prestação de serviços celebrado entre as partes, a sociedade trabalhava praticamente em exclusivo para a Petrogal 1, e operava em zonas não cobertas pelo Sistema Nacional de Gás Natural, essencialmente nos Municípios de Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Terras do Bouro, Amares e Vila Verde. Pelo quadro a seguir exposto, consegue-se verificar o peso esmagador da Petrogal no volume de negócios da sociedade insolvente nos anos de 2009 a 2013: Rubricas Volume de negócios , , , , ,78 Petrogal, S.A , , , , ,60 Outros clientes , ,18 Nesse seguimento, a Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A., tinha a obrigação contratual de comprar as redes que eram construídas e a sociedade insolvente a obrigação de angariar clientes para essas redes. No entanto, em 03 de Fevereiro de 2014, a sociedade insolvente viu-se obrigada a suspender o contrato de prestação de serviços celebrado com a Petrogal, devido à acumulação de dívida por parte desta entidade, à paragem de processos de investimento e à falta de aprovação de novos projectos. Na sequência dessa suspensão, a Petrogal resolveu o contrato celebrado com a insolvente em 06 de Fevereiro de % a 100% do volume de negócios da insolvente correspondia e vendas e serviços prestados a esta entidade nos anos 2009 a /13 Página 2

5 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) Por considerar ilícita a resolução do contrato, a sociedade insolvente intentou uma Acção de Processo Comum 2 onde requer o pagamento de serviços prestados e não pagos e o pagamento de uma indemnização 3. Até ao momento ainda não foi proferida qualquer decisão no âmbito da Acção de Processo Comum, estando em curso uma peritagem para apurar que valores serão, ou não, devidos à sociedade insolvente. Desde a resolução do contrato celebrado com a Petrogal, e face à perda do seu maior e principal cliente, a sociedade não conseguiu vender as suas redes de distribuição de gás e viu os seus colaboradores suspenderem os seus contractos de trabalho (Agosto de 2014) e, posteriormente, a resolverem os mesmos por salários em atraso, uma vez que a sociedade não conseguia obter receitas para pagar os vencimentos mensais dos trabalhadores. Assim, a sociedade insolvente desde Agosto de 2014 que não exerce objectivamente qualquer actividade, sendo que para este ano o volume de negócios atingiu apenas o valor de Euros ,16. Para os anos de 2015 e 2016, a contabilidade vai em conta aquilo que foi dito anteriormente: a sociedade esteve praticamente inactiva, não obteve quaisquer receitas e apenas suportou exíguos custos com fornecimentos e serviços externos e gastos com pessoal. A sociedade actualmente não tem quaisquer trabalhadores ao seu serviço, apenas o gerente da sociedade. III Estado da contabilidade do devedor (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Conforme informado anteriormente, os trabalhadores da sociedade insolvente resolveram os contratos de trabalho, incluindo a contabilista da sociedade que era trabalhadora dependente da sociedade. Uma vez que se encontravam salários em atraso 2 Acção de Processo Comum que corre termos sob o nº 2477/16.3T8BRG do Tribunal Judicial da Comarca de Braga - Juízo Central Cível de Braga - Juiz 2 3 A sociedade insolvente peticiona o pagamento do valor total de Euros ,37 5/13 Página 3

6 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) à mesma, apenas no início deste ano é que a sociedade conseguiu proceder à nomeação de um novo contabilista certificado. Perante este imbróglio, a sociedade somente neste mês começou a regularizar a sua situação junto da Autoridade Tributária, nomeadamente no envio das declarações fiscais que se encontravam em falta desde o 3º trimestre do ano de 2014 até à actualidade. O signatário, nesta data, apenas tem acesso aos balancetes disponibilizados pelo contabilista da sociedade insolvente, demonstrando que a contabilidade se encontra processada até ao final do exercício de Uma vez que consultando o Portal das Finanças ainda não há informação quanto ao envio das declarações de IVA do 3º trimestre de 2014 e seguintes nem quanto ao envio da IES (Informação Empresarial Simplificada) do ano de 2016, o signatário não se pode pronunciar quanto ao estado em que se encontra a contabilidade, nem quanto ao cumprimento das obrigações declarativas daí emergentes. IV Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) É pretensão da gerência da sociedade a apresentação de um plano de recuperação que preveja a manutenção da actividade e um plano de regularização do seu passivo. Suportando esta vontade está o facto de que qualquer contrato de venda das redes de distribuição de gás propano prever a prestação de serviços contínua após a venda aos futuros clientes, como, por exemplo, serviços de piquete, manutenção ou ligação e corte aos clientes: a sociedade insolvente actualmente é proprietária de 19 redes construídas, conforme consta no Inventário junto a este relatório. De acordo com a gerência, estão ainda a encetar diligências com uma empresa ligada ao sector e pertencente ao Grupo Teixeira Duarte, SGPS, para uma possível celebração de um contrato de venda das redes de distribuição de gás e prestação de serviços. Caso o processo de insolvência siga para a liquidação do activo da massa insolvente, a venda destas redes de distribuição de gás não garante a prestação de 6/13 Página 4

7 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) serviços contínua aos compradores, o que, inevitavelmente originaria que a venda destas redes ascendesse a um valor seriamente inferior ao seu valor em situação normal ou, na pior das hipóteses, que as mesmas sejam entregues gratuitamente às câmaras municipais responsáveis. Estamos perante um daqueles casos em que a opção pela liquidação da sociedade poderá ser a opção menos interessante e mais prejudicial para os credores. Assim, entende-se que não resultará prejuízo para os credores (e massa insolvente) que seja: a. Determinada a manutenção da actividade do estabelecimento da sociedade devedora; b. Determinada a suspensão da liquidação e partilha da massa insolvente, c. Cometido ao devedor a administração do estabelecimento compreendido na massa insolvente, d. Cometido ao devedor o encargo de elaborar o plano de recuperação em prazo a fixar na assembleia de credores. Face ao disposto no nº 2 do artigo 209º do CIRE, não deverá ser designada data para a realização da assembleia de credores para discutir e votar a proposta de plano de recuperação a apresentar pela sociedade, pelo facto de a sentença de insolvência ainda não ter transitado em julgado, uma vez que foi interposto recurso da sentença da declaração de insolvência. O Administrador da Insolvência Nuno Oliveira da Silva Castelões, 29 de Março de /13 Página 5

8 (Artigo 154º do C.I.R.E.) 8/13

9 # Identificação do Credor Montante dos Créditos e sua Natureza Valor do Crédito Garantidos Privilegiados Comuns Subordinados Sob Condição C/ Voto S/ Voto % Fundamento Mandatário AGERE Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos AGERE Empresa de Águas, Efluentes e 1 de Braga, EM Resíduos de Braga, EM Praça Conde Agrolongo, nº ,30 526,30 0,2% Serviços Praça Conde Agrolongo, nº Braga Braga NIF / NIPC: NIF: António Miguel Passos da Costa Miguel Torrinha, Dr. Rua S. João, nº 19, Cruto Rua Dr. António Bento Martins Júnior, nº , ,75 6,2% Remunerações Cabanelas, Vila Verde Braga NIF / NIPC: NIF: Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A Rui Louzeiro, Dr. Rua Andrade Corvo, nº 32 Avenida de Paris, nº 14 5º Esquerdo , ,93 0,9% Condenação judicial Lisboa Lisboa NIF / NIPC: NIF: Fazenda Nacional 4 868, , ,65 Insolvência de "Hunivac 2 Unipessoal, Lda." Processo nº 4829/16.0T8VNF da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão Juiz 2 Lista Provisória de Credores (nº 1 do artigo 154º do C.I.R.E.) Ministério Público Procuradoria do Juízo Local Cível de V. N. Famalicão Avenida Engenheiro Pinheiro Braga, nº Vila Nova de Famalicão 5 Fernando Ricardo da Silva Capela Isabel Branco de Moura, Drª Avenida Antero de Quental, nº 93, 5º Direito Trás Despesas Rua D. Afonso Henriques, nº 70, 1º centro 1.381, ,83 0,6% Braga suportadas Braga NIF / NIPC: NIF: Instituto da Segurança Social, I.P. Cristina Máximo, Drª Praça da Justiça Praça da Justiça , ,13 37,3% Contribuições Braga Braga NIF / NIPC: NIF: Novo Banco, S.A. Isabel Câncio Drª Avenida da Liberdade, nº 195 Livranças; Conta Edifício Espaço Castilho, Rua Castilho, nº 13 D 2º A , ,09 17,7% Lisboa D.O Lisboa 8 NIF / NIPC: Petróleos de Portugal Petrogal, S.A. Rua Tomás da Fonseca, Torre C Lisboa NIF / NIPC: , ,26 Condenação judicial Total 868, , , , , ,26 100,0% 30 de março de 2017 O Administrador da Insolvência ,13 37,1% IRC; IRS; IVA; IUC; IMI; Coimas (Nuno Oliveira da Silva) 9/13 Elaborado por Nuno Oliveira da Silva Lista Provisória de Credores (nº 1 do artigo 154º do C.I.R.E.) - Folha 1 de 1

10 (Artigo 153ºdo C.I.R.E.) 10/13

11 Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Relação dos bens e direitos passíveis de integrarem a massa insolvente: A Bens Imóveis Verba 1: Prédio Urbano, destinado a habitação: prédio em propriedade total, sem andares nem divisões susceptíveis de utilização independente, composto por prédio de 3 andares (com as seguintes divisões: R/C 2, 1º 2 e 2º 2), sito na Rua de Vila Flor, nº 27, em Guimarães (São Sebastião), com área total do terreno de 40,00 m 2 e área bruta de construção de 120,00 m 2. Imóvel descrito na Conservatória do Registo Predial de Guimarães sob o nº 398 da freguesia de Guimarães (São Sebastião) e inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 835º da união de freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião. Valor patrimonial: Euros ,26. B Bens Móveis 11/13 Verba Descrição da Verba Valor 2 1 veículo ligeiro de mercadorais da marca MERCEDES-BENZ, modelo 110 CDI, com 2.148cc e 75,0kW, com a matrícula RD, de Fevereiro de 2001 a) 3 1 veículo ligeiro de passageiros da marca JEEP, modelo GRAND CHEROKEE (WG), com 3.124cc e 103,0kW, com a matrícula RA, de Janeiro de 2001 a) 4 1 veículo ligeiro de mercadorias da marca NISSAN, modelo AVNULDFD22, com 2.494cc e 76,0kW, com a matrícula SX, de Janeiro de 2002 a) 5 1 veículo ligeiro de mercadorias da marca NISSAN, modelo ALMERA VAN (EVHN16), com 2.184cc e 81,0kW, com a matrícula QZ, de Janeiro de 2001 a) 6 1 veículo ligeiro de mercadorias da marca RENAULT, modelo KANGOO (FC0NAF), com 1.870cc e 40,0kW, com a matrícula UE, de Outubro de 2002 a) 7 1 veículo ligeiro de mercadorias da marca FIAT, modelo 199, com 1.248cc e 55,0kW, com a matrícula 95-MO-98, de Dezembro de 2011 a) 8 Rede de distribuição de gás na Urbanização do Cucos, em Vila Nova de Famalicão 4 320,00 9 Rede de distribuição de gás na Urbanização Conchada, em Vila Verde 8 880,00 10 Rede de distribuição de gás na Urbanização das Cernadas, em Braga ,00 11 Rede de distribuição de gás na Urbanização Leira dos Fojos, em Barcelos 7 080,00 12 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Bouça Bela, em Braga ,00 13 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Cerca Nova, em Cabeceiras de Basto 3 720,00 14 Rede de distribuição de gás na Urbanização do Paçô, em Cabeceiras de Basto 1 320,00 15 Rede de distribuição de gás na Urbanização da Herdade, em Guimarães 1 680,00 16 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Linhares, em Vila Verde ,00 Página 1 de 2

12 Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Verba Descrição da Verba Valor 17 Rede de distribuição de gás na Urbanização da Sobreira, em Cabeceiras de Basto 4 560,00 18 Rede de distribuição de gás na Urbanização Quinta da Lomba, em Valongo do Vouga ,00 19 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Telheiras, em Barcelos 2 880,00 20 Rede de distribuição de gás na Urbanização do Codeçal, em Paredes de Coura 840,00 21 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Via Magnífica, em Santo Tirso 1 200,00 22 Rede de distribuição de gás na Urbanização da Arca de Turiz, em Vila Verde 3 240,00 23 Rede de distribuição de gás na Urbanização de Chapre, em Barcelos 1 200,00 24 Rede de distribuição de gás na Urbanização Quinta Santo António, em Vila do Conde ,00 25 Rede de distribuição de gás na Urbanização do Tárrio, em Santo Tirso 4 920,00 26 Rede de distribuição de gás na Urbanização do Pinheiro, em Póvoa de Lanhoso 1 920,00 27 C Notas Acção de Processo Comum intentada contra a entidade "Petróleos de Portugal - Petrogal, S.A.", que corre termos sob o nº 2477/16.3T8BRG do Tribunal Judicial da Comarca de Braga - Juízo Central Cível de Braga - Juiz ,37 Total dos bens ,37 a) Até ao momento não foi possível atribuir valor às viaturas descritas no Inventário sob as verbas nº 2 a 7, uma vez que o signatário não teve acesso às mesmas. b) O valor indicado na verba descrita sob o nº 27 do Inventário corresponde ao valor peticionado pela sociedade insolvente no âmbito da respectiva acção judicial. c) O valor indicado nas verbas descritas no Inventário sob os nº 8 a 26 (que ascende ao valor total de Euros ,00) corresponde ao valor mínimo expectável de venda das redes de distribuição de gás (ou melhor dizendo, da cessão da posição contratual da exploração das redes) numa situação normal de venda, onde é celebrado também um contrato de prestação de serviços contínua pela sociedade vendedora; d) Em sede de liquidação do activo, não é possível garantir a prestação de serviços contínua, pelo que estas redes de distribuição terão um valor de venda bastante diminuto; e) Na pior das hipóteses, e caso não haja interessados na sua compra sem essas garantias, as mesmas serão entregues às Câmaras Municipais responsáveis a título gratuito. O Administrador da Insolvência Castelões, 30 de Março de /13 Nuno Oliveira da Silva Página 2 de 2

13 Índice da Peça Processual Anexo nº 1 - Requerimento Documento assinado electronicamente. Esta assinatura electrónica substitui a assinatura autógrafa. Quinta-feira, 30 de Março de :25:35 GMT /13