FASE INSTRUTÓRIA DIREITO DO TRABALHO. Prof. Bianca Bastos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FASE INSTRUTÓRIA DIREITO DO TRABALHO. Prof. Bianca Bastos"

Transcrição

1 FASE INSTRUTÓRIA NO DIREITO DO TRABALHO Aulas 1 a 4 Teoria Geral Prova Oral Prova documental Prof. Bianca Bastos

2 VOCÊ ESTÁ AQUI

3 Prova: definição Prova instrumentos utilizados pelo juiz para conhecimento dos fatos. Ex.: prova documental/pericial É palavra que assume diversas conotações procedimento através do qual os esses instrumentos se formam e são recepcionados. Ex.: produção de prova atividade lógica, celebrada pelo juiz para conhecimento dos fatos (percepção e dedução) procedimento através do qual esses instrumentos se formam e são recepcionados;

4 Prova: definição clássica A ideia de prova está ligada à reconstrução de um fato. Encontrar a verdade esbarra nas limitações da prova, pq é impossível o restabelecimento dos fatos pretéritos. Prova como todos os elementos que poderiam restabelecer a verdade dos fatos (fixar) da hipótese pela parte, para suportar certa consequência jurídica convicção de certeza sobre a ocorrência da verdade varia de pessoa para pessoa, porque concebida no aspecto subjetivo inatingível porque não se pode recuperar o que já passou

5 Art As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. VERDADE REAL VERDADE FORMAL Ao recontar um fato a verdade se torna subjetiva filosofia acerca do conceito de verdade A condenação em relação ao direito disponível se contenta com a presunção de verdade: regra do ônus da prova

6 Prova: definição Marinoni/Arenhart: Michele Taruffo A prova resume-se num aspecto argumentativo-retórico, apto a justificar a escolha de uma das teses apresentadas pelas partes no processo: ela promove uma escolha racional da hipótese destinada a constituir o conteúdo da decisão final sobre o fato Prova é todo meio retórico, regulado por lei, dirigido a, dentro dos parâmetros fixados pelo direito e de critérios racionais, convencer o Estado-juiz da validade das proposições, objeto de impugnação, feitas no processo. Retórica = estudo do uso persuasivo da linguagem. Estudo retórico é dividido em 5 partes: (a) inventio = descoberta dos argumento; (b) dispositio = arranjo das ideias;(c) elocutio = descoberta da expressão apropriada para cada ideia; (d) memória = memorização do discurso; e (e) pronunciatio = apresentação oral do discurso

7 Princípios sobre prova Contraditório e da ampla defesa Proibição da Prova Obtida Ilicitamente Livre Convencimento do Juiz Unidade da Prova Necessidade da Prova Aquisição Oralidade Persuasão Racional Imediação In Dubio Pro Operario Próximo

8 Princípio do contraditório e ampla defesa. Como em todos os atos processuais, estes princípios são igualmente aplicáveis às provas. Consistem na garantia conferida às partes de acompanhar todas as provas dos autos (contraditório) e sobre estas apresentar manifestação (ampla defesa). Ex: Realizar perícia de insalubridade sem permitir a entrada do empregado nas dependências da empresa viola o princípio do contraditório. Juntada de documento nos autos sem vista da parte contrária viola o princípio da ampla defesa. Voltar

9 Princípio da necessidade da prova. É preciso que: a) o fato seja relevante para o deslinde da lide e; b) o fato não tenha sido confessado, não seja incontroverso e nem notório. Art Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. depois

10 Princípio da unidade da prova. A prova deve ser analisada em seu conjunto, ou seja, é a soma dos fatores probantes colhidos nos autos. Não deve ser interpretada isoladamente. Voltar

11 Princípio da Proibição da prova obtida ilicitamente. Art. 5º, LVI, CF: são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Tem aplicabilidade mitigada pelos Princípios Gerais da razoabilidade e proporcionalidade, a ponto de não se invalidar totalmente a prova. Ex: Gravação clandestina feita pela empregada que se destina a provar assédio sexual. Voltar

12 Princípio do livre convencimento do Juiz. As provas não tem valor tarifado e sim aquele que é conferido a elas pelo Juiz quando do julgamento. (Art. 131, CPC). Arts. 371 e 372 do CPC/2015 Art O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. Art O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. (sem correspondente no CPC 1973)

13 Princípio da Persuasão racional. Tem sido confundido com o Princípio do Livre convencimento do Juiz. Não é correto. Livre convencimento é a capacidade que o Juiz tem de atribuir mais valor a uma prova do que a outra, independentemente de sua natureza (oral, documental, pericial). Art. 489, 3º do CPC/2015: 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé.

14 Princípio da Persuasão racional. Persuasão racional é a demonstração lógica do convencimento do Juiz no julgamento da causa. Está mais ligado ao Princípio da Motivação das decisões judiciais. Sempre existiu no ordenamento jurídico brasileiro, mas, o CPC de 2015, no art. 489, estabeleceu rigorosos critérios para tal demonstração, o que será estudado na aula própria.

15 Art São elementos essenciais da sentença: II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

16 Princípio da Oralidade. Trata-se de Princípio Geral do Direito Processual do Trabalho. Art O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.

17 Princípio da Imediação O Juiz, como diretor do processo, colhe direta e imediatamente as provas dos autos, sendo-lhe facultado interrogar os litigantes e determinar a produção de provas. Voltar

18 Princípio da Aquisição. Uma vez produzida, a prova é adquirida pelo processo, sendo irrelevante a parte que a produziu. Art O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. Voltar

19 Princípio in dubio pro operario Grande divergência jurisprudencial e doutrinária: 1ª corrente: É Princípio de Direito Processual que mitiga a teoria do ônus da prova de sorte que havendo prova inconclusiva há que se reconhecer o fato alegado pelo trabalhador. 2ª corrente: É Princípio de Direito Material que orienta a interpretação do direito, restando inabalável a teoria do ônus da prova.

20 IMPORTANTE: definir o fato controvertido e enquadrá-lo como constitutivo ou impeditivo/ modificativo ou extintivo da pretensão Súmula 6 - Equiparação salarial. Art. 461 da CLT. (...) VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção pelo reclamado. (item alterado na sessão do Tribunal Pleno realizada em ) Objeto da prova: fato controvertido VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ ) Caso Eletropaulo: Equiparação em cadeia. Equívoco na execução (confusão de nomes entre eletricista e engenheiro). O fato controvertido é de natureza constitutiva ou impeditiva à aquisição do direito à equiparação?

21 Prova:ônus da prova Art. 818 CLT. A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. A distribuição do ônus da prova está vinculada à argumentação de que a parte que pretende ser beneficiada pelos efeitos de uma norma deve provar os pressupostos fáticos para a sua aplicação. Ex: Alemanha não possui disposição legal e a regra é a mesma

22 Prova:ônus da prova A finalidade da regra do ônus da prova é iluminar o juiz que chega no final do procedimento sem se convencer sobre como os fatos se passaram. dirigida às partes gera ônus processual = risco de julgamento desfavorável/não certeza dirigida ao juiz é regra de julgamento: no caso de dúvida e regra determinante da formação do convencimento judicial

23 Ônus da prova: exemplo Sumula Despedimento. Ônus da prova (Res. 14/1985, DJ ) O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Súmula 16 - Notificação (RA 28/1969, DO-GB Nova redação - Res. 121/2003, DJ ) Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.

24 Onûs da prova Juízo de verossimilhança fase de convencimento Porque é REGRA DE DECISÃO, aplicável quando no final há DÚVIDA! Há casos em que o direito substancial exige que o juízo de convicção se faça através de verossimilhança. Estar convicto que a verossimilhança é o bastante não é o mesmo que estar em dúvida!

25 Juízo de verossimilhança Quando o julgamento deva ser feito verossimilhança o juiz não faz juízo de convencimento; Se não passa pela pelo juízo de convencimento, não chega ao estado de dúvida; E isto fundamenta a que o julgamento não se dê pela regra de ônus de prova. Ex.: fatos de impossível esclarecimento; indenização civil e atividades perigosas = substâncias radioativas/químicas e ambiente do trabalho

26 Técnica da verossimilhança O juiz, para decidir, deve passar por um contexto de descoberta! Para iniciar a fase de convencimento é necessário que o juiz saiba não apenas qual o objeto a ser descoberto, mas também se esse objeto pode ser totalmente descoberto. São situações particulares de direito material nas quais o juiz deve reduzir as exigências da prova, contentando-se com uma convicção de verossimilhança;

27 Caso: responsabilidade civil por carcinoma profissional. Dúvida quanto à relação causal da doença com o trabalho executado. Químico que se ativava em indústria multinacional que produzia anilinas para todos os tipos de produtos. Falecimento após ruptura contratual (3 meses após). Cancer detectado em estágio avançado. Ausência de controle da empresa por exames médicos eficientes durante a vigência do contrato. Autuações do MTE quanto a expedição de poluentes no ambiente de trabalho. Laudos médicos respeitáveis acerca da impossibilidade da definição do ambiente de trabalho como causa segura da doença. Juízo verossimilhança: exemplo Solução: aplicação do juízo de verossimilhança. Não se estabelece juízo de dúvida para inverter o ônus da prova (fase conhecimento). A verossimilhança é o bastante. Embora a Medicina não esteja apta a estabelecer a causalidade, para o Judiciário há segurança jurídica para condenação, reduzindo-se a exigência probatória. Para o Judiciário, basta a prova produzida, diante da dificuldade na produção da prova quanto a relação causal.

28 Juízo verossimilhança: exemplo Caso: dispensa discriminatória. Portador de cancer. Empregado a 20 anos de Banco. Alegação de dispensa discriminatória após alta do afastamento médico. Ausência de prova testemunhal. Solução pelo juízo de verossimilhança. A dispensa de empregado que conta com muito tempo de prestação de serviços sem qualquer motivação, quando este funcionário fica gravemente enfermo é presumivelmente discriminatória. Fato de prova difícil.

29 Técnicas para se chegar ao resultado do julgamento CONVICÇÃO FORMADA = percepção/dedução da prova ESTADO DE DÚVIDA= regra do ônus da prova VEROSSIMILHANÇA = objeto da prova impossível de ser demonstrado JULGAMENTO INVERSÃO ÔNUS DA PROVA = qdo a situação de direito material não apenas justifica o juízo de verossimilhança, mas a inversão do ônus da prova. A inversão do ônus da prova é técnica de julgamento que vai além da verossimilhança!

30 Inversão do ônus da prova Além do juízo de verossimilhança, há situações em que não é racional exigir a prova do fato constitutivo, mas sim a de que o fato constitutivo não existe. A inversão do ônus da prova é imperativo do bom senso! E a situação de dúvida quanto ao fato constitutivo não deve ser suportada pelo réu. A inversão do ônus da prova é técnica de julgamento que vai além da verossimilhança Exs.: (1) Art. 461, 2º da CLT; (2) 74, 2º da CLT x S. 338 do TST;

31 Inversão do ônus da prova Por quê se altera o ônus da prova para o demandado? Qual é a causa que o leva a suportar essa alteração? Duas situações (1)Porquê aquele a quem foi imposto tem melhores condições de esclarecer a não existência do fato constitutivo. Se não fosse assim, estar-se-ia impondo perda ao demandado. Então aqui = bom senso. (2)Há casos em que a prova não é mais fácil para o réu, mas parte-se do pressuposto que ele violou uma norma de prevenção ou de proteção, aceitando o risco de produzir o dano (e até a dificuldade na elucidação do fato constitutivo.

32 Súmula 338 do TST Jornada de trabalho. Registro. Ônus da prova. (Res. 36/1994, DJ Redação alterada - Res 121/2003, DJ Nova redação em decorrência da incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A nãoapresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-súmula nº Res 121/2003, DJ ) (...) Ônus e inversão do ônus da prova: jurisprudência Questões: (1) E se o vínculo for controvertido? (2) Quem tem que dizer que não tem mais de 10 empregados? (3) O que justifica a não apresentação de controles de horários? (4) Se não apresenta os controles, há presunção de correção da jornada indicada na prefacial. Como faz para afastar? Qual a prova? E se a jornada for absurda? Há aqui aplicação do juízo de verossimilhança?

33 Inversão da prova Contraprova e prova requerida pelo réu A reclamada requer prova de fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do reclamante. Não houve contestação de fato constitutivo; então, não há se pensar em contraprova Exs.: (1) Art. 461, 2º da CLT; contraprova seria relacionada ao caput do Artigo: no caso, à igualdade funcional, que é ônus do autor. A contraprova se refere ao próprio fato constitutivo contestado e à sua prova. Exs.: (1) prova documental e testemunhal = contraprova para demonstrar o contrário do que essas provas trazem em seu conteúdo

34 Fato incontroverso: prova inadmissível <> presunção relativa de veracidade Súmula Revelia. Atestado médico. (RA 80/1981, DJ Redação alterada pela Res 121/2003, DJ Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 74 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. (Primeira parte - ex-oj nº 74 - Inserida em ; segunda parte - ex- Súmula nº 122, redação dada pela Res 121/2003, DJ ) Competência. Art. 106 Súmula 74 - Confissão (RA 69/1978, DJ Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 184 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-súmula nº 74 RA 69/1978, DJ ) II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-oj nº Inserida em )

35 Questões (1) Súmula 122: O advogado não pode apresentar a defesa e requerer oitiva de testemunhas? Por quê? (2) Os Artigos 843 e 844 da CLT x devido processo legal. Há afronta nessa interpretação? (3) A presunção relativa de veracidade não admite produção probatória em contrário? O que é prova pré-constituída de que trata a Súmula 74 do TST?

36 Na verdade, pela Súmula 122 do TST, a defesa é apresentada pela parte que comparece à audiência. Na ausência, não há defesa. Não há controvérsia quanto a fatos, e não há prova a ser produzida. Há considerável posicionamento doutrinário no sentido de que isto leva à afronta ao princípio do devido processo legal. Suscitar com norma constitucional desde razões finais. 1. Na Súmula 74, item I está dito que a parte que, intimada, não comparece à audiência, será confessa; 2. No item II, há uma orientação de que, no caso de confissão ficta, não se produz prova oral. Prevalece a prova préconstituída; 3. Esse artigo do CPC não trata de confissão ficta, mas de confissão real; 4. É só no caso de confissão real que não se ouvem testemunhas e se considera a prova pré-constituída

37 Fatos que independem de prova: Art. 334 do CPC Art Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos no processo como incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. (artigo com redação idêntica ao do CPC/73)

38 Fatos que independem de prova: Art. 374 do CPC Fatos notórios = são os de conhecimento comum de uma determinada comunidade ou de determinada região, num lapso de tempo; conhecimento faz parte da cultura normal de um determinado segmento social. Pode ser contestado: e se o for, deixa de ser notório; notoriedade contestada Fatos confessados = confissão real. Na confissão ficta, os fatos podem ser demonstrados por outras provas (testemunhal). A confissão real no Direito Alemão (Geständnis) é instituto que exclui a necessidade de prova, tendo ela sido equiparada, no que diz respeito a seus efeitos ao instituto da não contestação (Nichtbestreiten) Fatos incontroversos = é aquele que não é contestado. Quando é admitido pelo réu na confissão, tambéms e torna incontroverso

39 Fatos que independem de prova: Art. 374 do CPC Presunção da existência de veracidade PRESUNÇÃO = DEDUÇÃO A presunção não é meio de prova. É um raciocínio lógico, por meio do qual, a partir da existência de determinada coisa e pela reiteração de sua ocorrência, se passa a acreditar na existência de outras. Pressupõe 3 circunstâncias= (1) fato conhecido; (2) fato desconhecido; (3) relação causal (Adalberto Martins) Não há presunções absolutas no Direito do Trabalho, diante do princípio da primazia da realidade EXEMPLO: Art. 456, parágrafo único da CLT: À falta de prova ou inexistindo cláusula expressa a tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal

40 Poder instrutório do juiz Art Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. (antigo art. 130 do cpc) Art Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas

41 Poder de direção do processo Artigo 765 e direção do processo: não há preclusão para o juiz! A poder de direção do processo não justifica que o juiz indefira prova porque se convenceu da tese de uma das partes. Deve produzir todas as provas cabíveis. Exemplo: impugnação prova pericial. Esclarecimentos. Pedido de prova. A pretensão de prova após perícia deve ser analisada sob o contexto do cabimento e utilidade! (1) Encerramento da instrução x matéria fática subjacente; (2) matéria técnica impugnada com embasamento documental

42 Poder instrutório do juiz/poder de direção do processo O Artigo 370 do CPC se relaciona com o exercício da jurisdição e com seu escopo, que não é apenas a solução do conflito das partes. O cumprimento da função jurisdicional impõe a busca pela solução justa do litígio, aproximando-a da realidade. Efetividade não significa apenas decisão rápida, mas também decisão justa, que se aproxime da verdade. Exemplo: (1)He. Dispensa de testemunha pela parte. Oitiva de 2 testemunhas de cada parte. Prova dividida. O Juiz pode determinar a oitiva da testemunha dispensada; (2)Doença profissional. Ausência de afastamento previdenciário. A parte não requer perícia médica. Juiz determina visando estabelecer convicção quanto à relação causal e dano.

43 Prova emprestada É a prova de um fato, produzida num processo (documentos/testemunhas/confissão/exame pericial) que pode ser trasladada para outro processo, por meio de certidão extraída dele (Moacir do Amaral Santos) Cândido Rangel Dinamarco sustenta que somente as provas produzidas não processo podem ser objeto de prova emprestada. Isto é: prova oral, pericial e inspeção judicial. Desse modo, cópias de documentos, não se incluem no conceito de prova emprestada. O documento vale por si próprio Ex.: prova pericial quando o local é desativado. A natureza da prova emprestada é de prova documental!

44 Prova ilícita Art As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. Não há critério objetivo para determinar moralidade ou imoralidade da prova. Meios que atentem contra os direitos de personalidade: Intimidade; Privacidade; Liberdade do trabalhador Meios de obtenção sem conhecimento do trabalhador

45 Documentos furtados Prova ilícita: exemplos Pelo trabalhador. Prova comissões. Folha de frequência. É ilícito porque a parte pode requerer exibição em juízo. Questão: vai desentranhar dos autos? Não se trata de documento comum às partes? Interceptação e gravação Interceptação é captação de conversa por terceiro, sem conhecimento dos interlocutores. Gravação, por um dos interlocutores. Interceptação telefônica = grampeamento; Interceptação ambiental = gravação;

46 Prova ilícita: interceptação Art. 5º, XII CF - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Regulamentação da interceptação para fins criminais <> extensão fluxo comunicações em sistemas de informática e telemática Lei 9.296/96, Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.

47 Prova ilícita: gravações Tem se entendido que gravações são lícitas e podem ser produzidas e utilizadas sem autorização judicial. As gravações visuais são lícitas, durante o trabalho. No intervalo, há discussão (Art. 71, 2º), mas a maioria entende que a monitoração do ambiente de trabalho é direito do empregador. s e arquivos: se for corporativo, não é prova ilícita. O computador no caso é instrumento do trabalho, e não há violação do direito à intimidade

48 Prova ilícita:revista pessoal O empregador possui direito de direção da prestação laboral, que inclui o direito de fiscalização (controle, vigilância e fiscalização propriamente dita). A revista é admitida com base no poder diretivo. É melhor que esteja prevista no Regimento Interno da empresa. A revista pessoal deve ser exercida de modo a não afrontar a dignidade da pessoa: no local e horário de trabalho, presença de representante dos empregados (ou um colega de serviço). Não pode ter caráter discriminatório ou persecutório

49 MEIOS DE PROVA

50 MEIOS DE PROVA ADMTIDOS EM DIREITO PROVA ORAL: Depoimento pessoal das partes Oitiva de testemunhas PROVA DOCUMENTAL: Juntada de documentos pelas partes. Exibição de documentos em posse de terceiros. PROVA PERICIAL: Perícia Vistoria FIM

51 DEPOIMENTO PESSOAL É o meio de prova destinado a realizar o interrogatório das partes, no curso do processo. Sua finalidade é dupla: provocar a confissão e esclarecer os fatos. Na audiência os depoimentos serão tomados antes da oitiva das testemunhas, primeiro o autor, depois o réu. Por fim, considerando que o objetivo do depoimento pessoal é a obtenção da confissão, é vedado ao advogado pedir em Juízo o depoimento pessoal do próprio cliente como meio de prova, bem como é vedado ao mesmo inquirir seu cliente quando este está depondo.

52 Se a parte não comparecer, ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão que consiste em admitir como verdadeiros os fatos alegados pela outra parte e contrários ao interesse da parte faltosa. O ônus não é apenas o de depor, mas o de responder a todas às perguntas com clareza e lealdade. Assim, o juiz pode, conforme as circunstancias, considerar como recusa de depoimento, o depoimento prestado com omissões ou evasivas. E a conseqüência será a aplicação da pena de confesso.

53 PROVA TESTEMUNHAL É aquela que se obtém através do relato prestado, em juízo, por terceiro não envolvido no processo, desinteressado, que tem conhecimento do fato litigioso e sob compromisso. A inquirição da testemunha só não terá cabimento naqueles casos em que o próprio Código de Processo Civil veda esse tipo de prova (arts. 443 e 448) O depoimento testemunhal não é uma faculdade, mas um dever (art.380-i do CPC/2015.) vez que é dever de todo o cidadão colaborar com o Poder Judiciário na apuração da verdade. Art. 443 do CPC Art. 448 do CPC Art. 380-I do CPC

54 * Art O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos: I - já provados por documento ou confissão da parte; II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados. Art A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: I - que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo. Art Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa: I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;

55 Até as impedidas ou suspeitas poderão ser ouvidas pelo juiz " sendo estritamente necessário". Mas, seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso e o juiz lhe atribuirá o valor que possam merecer. O compromisso é o ato judicial em que o juiz cientifica a testemunha que deve dizer a verdade, sob pena de incidir no crime de falso testemunho (art.342 do Código Penal) Cada parte poderá arrolar no máximo 03 testemunhas no procedimento ordinário, no máximo 02 no procedimento sumaríssimo e no máximo 06 no inquérito judicial para apuração de falta grave. Art. 342 do CP

56 A substituição de testemunhas depois de arroladas só é permitida por falecimento desta, enfermidade ou tiver mudado de residência e não foi localizada pelo Oficial de justiça. Antes de depor a testemunha será qualificada. Nessa fase é licito à parte contrária contraditar a testemunha. Sobre a contradita o juiz ouvirá a testemunha e a parte que a arrolou. Se reconhecida a procedência da argüição, a testemunha será ouvida como informante. Depois de compromissada a testemunha não mais pode ser contraditada, justamente porque o objetivo da contradita é impedir o compromisso. Se no curso do depoimento surgir fato que torne a testemunha impedida ou suspeita, o Juízo atribuirá ao depoimento o valor que este merecer.

57 No Processo do Trabalho as testemunhas não são arroladas a priori, como ocorre no Processo Civil. Cabe à parte a incumbência de convidar a testemunha a comparecer à audiência. Apenas se a testemunha não atender ao convite é que deve o juiz interromper a audiência, abrir prazo para a parte apresentar o rol de testemunhas e intimar as testemunhas arroladas. No procedimento ordinário basta a parte alegar que convidou a testemunha para obter a suspensão da audiência. No procedimento sumaríssimo a parte deve provar que convidou a testemunha. Voltar

58 Entretanto, a jurisprudência já tem admitido a validade da determinação para que o rol seja apresentado antes da audiência. Não porque se substitui a CLT pelo CPC, mas, sim, em prestígio aos Princípios: Da celeridade: As audiências não são marcadas com a brevidade que a CLT desejava; Da concentação: Evita-se o adiamento da audiência; Da boa-fé: Evita-se atuação de má-fé da parte autora que deseja ter acesso à contestação antes de produzir a prova e da parte ré que deseja adiar e procrastinar a solução do processo. Voltar

59 PROVA DOCUMENTAL 1.Conceito; elementos do documento. 2.Autenticidade do documento. Valor probante. Art. 830 CLT. Jurisprudência. 3.Documento eletrônico. Documento essencial. 4.Falsidade documental. Declaração por incidente. 5.Produção da prova documental. Oportunidade e preclusão. Exceções: contraprova, documento novo 6.Hipóteses previstas na CLT e no CPC; 7. Exibição de documentos

60 PROVA DOCUMENTAL Documento é uma coisa capaz de representar um fato (Carnelutti) Documento é o meio utilizado como prova material da existência de um fato: escritos/gráficos/fotografia/reprodução cinematográfica) Não há hierarquia entre as provas: desse modo não mais se discute a prevalência da prova documental sobre a oral; Há poucas disposições sobre documentos na CLT: 1. Art. 830 = autenticação de documentos; 2. Art. 787 = juntada com inicial; 3. Art. 845 = juntada com a defesa; 4. Arts. 464 e 477, 2º = recibos para salários e rescisão contratual; 5. Art. 456 = anotação da CTPS

61 PROVA DOCUMENTAL Situações de fato em que a prova documental estão previstas na CLT 1. SALÁRIO (art. 464); 2. ACORDO PRORROGAÇÃO JORNADA (art. 59, 1º); 3. PRORROGAÇÃO CONTRATO A TERMO (arts. 447, 451 e 452); 4. JORNADA DE TRABALHO (art. 74, 2º ); 5. TRABALHO EXTERNO (art. 62, I); 6. CONCESSÃO DE FÉRIAS (art. 135); 7. PEDIDO DE DEMISSÃO (art. 477, 1º); 8. QUITAÇÃO RESCISÓRIAS (art. 477, 1º e 2º)

62 Características e elementos da prova documental A prova DOCUMENTAL é prova pré-constituída, cuja FUNÇÃO é a da ETERNIZAR os atos e fatos jurídicos; A prova DOCUMENTAL possui estabilidade e pode perpetuar a história dos fatos e as cláusulas dos contratos celebrados pelas partes; Sua maior característica é a de demonstrar FATO PRETÉRITO; Nem todo DOCUMENTO representa PROVA DOCUMENTAL. Veja-se que no processo os atos processuais são documentados e não representam prova documental: revestem a forma de prova testemunhal, pericial ou de despachos ou decisões; Então, DOCUMENTO é toda capaz de representar um FATO ELEMENTOS DO DOCUMENTO CONTEÚDO = ideia, aspecto intrínseco do documento SUPORTE = elemento físico do documento elemento material que imprime a ideia transmitida. Ex.:folha de papel, papel fotográfico, CD de computador.

63 Documento público e privado: assinatura Documento é criado por uma pessoa; aquele que cria o documento é chamado de autor; A autoria define o documento como PÚBLICO ou PRIVADO; Público é o documento em que seu autor imediato for agente investido em função pública e a formação do documento se dê no exercício dessa função; Exercem função documentadora ou certificadora, regulada pelo Estado Documento privado é aquele cuja autoria imediata se dê por ação de um particular; Moacir do Amaral Santos diz que não basta que o documento indique quem é seu autor, mas preciso é que se prove a autoria, e isto se faz pela SUBSCRIÇÃO; Sem subscrição, não há documento Exemplos: controles de ponto sem assinatura. Divergência jurisprudêncial

64 Assinatura no controle de ponto Posição do TST Processo: AIRR-RR Data de Julgamento: 04/06/2008, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, 1ª Turma, Data de Publicação: DJ 27/06/2008. (...) HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO. AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO EMPREGADO. ÔNUS DA PROVA. A Jurisprudência majoritária desta Corte superior considera que a ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto configura mera irregularidade administrativa, ante a inexistência de previsão legal para tal exigência. Em circunstâncias que tais, não se transfere o ônus da prova da jornada ao empregador. Precedentes do Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de revista conhecido e provido. (...) A Jurisprudência majoritária desta Corte superior considera que a ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto configura mera irregularidade administrativa, ante a inexistência de previsão legal para tal exigência. Em circunstâncias que tais, não se transfere o ônus da prova da jornada ao empregador. Nesse sentido, encontram-se os seguintes precedentes: "CARTÕES DE PONTO. ASSINATURA DO EMPREGADO. AUSÊNCIA - A ausência de assinatura nos cartões de ponto gera apenas irregularidade administrativa, que não se projeta no campo judicial. Se o empregador anexa, espontaneamente, os cartões de ponto e o TRT entende que a ausência de assinatura do empregado os torna ineficazes, subsiste o ônus do empregado de comprovar o trabalho extraordinário. Precedente: ERR 77657/93, Min. J.L. Vasconcellos, DJ Embargos conhecidos por divergência, no particular e, no mérito provido para excluir da condenação as horas extras e seus consectários" (E-RR /1999, SBDI-I, Relator Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, publicado no DJU de 1º/12/2000).

65 Autenticidade do documento Autêntico é o documento que se tem como certa a sua autoria; atesta a idoneidade da fonte de onde é oriundo; Já se tem maior segurança na transmissão de dados pela via da internet via eletrônica pelas mensagens criptografadas, assinaturas eletrônicas, etc. Art. 411 do CPC. Considera-se autêntico o documento quando: I - o tabelião reconhecer a firma do signatário; II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da lei; III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento.

66 Valor probante das CÓPIAS de DOCUMENTOS CÓPIAS FÍSICAS ou DIGITALIZADAS de DOCUMENTOS são equiparados, para fins probatórios, a DOCUMENTOS ORIGINAIS, desde que obedecidas as formalidades legais; As cópias se classificam em TRASLADO, CERTIDÃO, PÚBLICA-FORMA, REGISTRO, EXTRATO, etc. Tudo é cópia, e cada uma delas tem uma formalidade legal. Uma vez cumprida a formalidade, o documento tem valor probante; Neste sentido o art.425 do CPC, repetindo os artigos 216 e 217 do Código Civil Brasileiro Art Farão a mesma prova que os originais as certidões textuais de qualquer peça judicial, do protocolo das audiências, ou de outro qualquer livro a cargo do escrivão, sendo extraídas por ele, ou sob a sua vigilância, e por ele subscritas, assim como os traslados de autos, quando por outro escrivão consertados. Art Terão a mesma força probante os traslados e as certidões, extraídos por tabelião ou oficial de registro, de instrumentos ou documentos lançados em suas notas.

67 Valor probante das CÓPIAS de DOCUMENTOS = art. 425 do CPC norma de regência atual Art Fazem a mesma prova que os originais: I - as certidões textuais ( certidões = cópias de livros de notas e outras e de processos extraídas por escrivões serventuários autorizados; textuais = completas) de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências ou de outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas; II - os traslados (cópia textual e autêntica feita por oficial público; verdadeira duplicata) e as certidões extraídas por oficial público de instrumentos ou documentos lançados em suas notas; III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em cartório com os respectivos originais; IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade (art. 830 da CLT); V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento público ou particular, quando juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados (PJE), ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. 1º Os originais dos documentos digitalizados mencionados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória. 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria. Existe a pública-forma, que é a cópia de papel avulso, extraída por oficial-público

68 Art. 830 CLT: autenticação pelo próprio ADVOGADO norma própria, que prevalece!! Art O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. Instrução Normativa 16 do TST norma processual sobre o AGRAVO DE INSTRUMENTO TRABALHISTA Item III o agravo não será conhecido se não contiver peças necessárias para julgamento do recurso denegado e do recurso principal; IX As peças trasladadas conterão informações que identifiquem o processo do qual foram extraídas, autenticadas uma a uma, no anverso ou verso. Tais peças poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. Não será válida a cópia de despacho ou decisão que não contenha a assinatura de seu prolator, nem as certidões subscritas por serventuário sem as informações acima exigidas.

69 Jurisprudência: dispensabilidade da autenticação DISPENSA AUTENTICAÇÃO NORMA COLETIVA OJ 36 SDI - 1. Instrumento normativo. Cópia não autenticada. Documento comum às partes. Validade. (Inserida em Nova redação - Res. 129/2005, DJ ) O instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum às partes. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OJ34 SDI-1 - Autenticação. Pessoa jurídica de direito público. Dispensada. Medida provisória nº 1360, de (Inserida em ) São válidos os documentos apresentados, por pessoa jurídica de direito público, em fotocópia não autenticada, posteriormente à edição da Medida Provisória nº 1360/1996 e suas reedições.

70 DOCUMENTO ELETRÔNICO: previsão inicial da Lei /2006 e agora nos incisos V e VI do art. 425 do CPC Art Fazem a mesma prova que os originais: (...) V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração. 1º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória. 2º Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria.

71 DOCUMENTOS ESSENCIAIS : PREVISÃO LEGAL Existem certos negócios jurídicos CLÁUSULAS - que exigem forma prescrita em Lei. Ex.: venda de imóvel= escritura pública; Por isto, nesta situação a única prova aceitável de tal estipulação é aquela prescrita em Lei; O DOCUMENTO ESSENCIAL decorre de previsão de DIREITO MATERIAL, e é CASUÍSTICO CLT - Exemplos Art O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Art A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo Art. 477, 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho, firmado ( é escrito??; sempre???) por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho.

72 VALOR PROBANTE e FALSIDADE DO DOCUMENTO NA RELAÇÃO TRABALHISTA O valor probante do DOCUMENTO que prova fatos do contrato de trabalho é RELATIVIZADO porque os documentos são produzidos e guardados no âmbito empresarial; Uma vez IMPUGNADOS, autorizam a DILAÇÃO PROBATÓRIA, com oitiva de testemunhas para desconstituí-los; Qual é a oportunidade para IMPUGNÁ-LOS? E se não forem IMPUGNADOS? O não-reconhecimento em DEPOIMENTO PESSOAL equivale à IMPUGNAÇÃO?? JUNTADA Art A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.

73 FALSIDADE DOCUMENTAL e seu RECONHECIMENTO falsidade material x falsidade ideológica 1. A primeira a falsidade ocorre na formação do documento (assinatura falsa); 2. Na segunda, o documento é verdadeiro em sua forma, mas seu conteúdo é falso 3. O incidente de falsidade se destina à apuração da FALSIDADE MATERIAL Há duas VIAS para se discutir a falsidade de PROVA DOCUMENTAL por ação própria, nos termos do art. 19, II do CPC; incidentalmente, quando a parte alega a falsidade como meio de defesa em relação à prova (art. 430, parágrafo único, e 433); neste último caso, se a parte requerer que a falsidade seja decidida como questão principal, então o juiz disporá a decisão no dispositivo da sentença final e incidirá a coisa julgada.

74 ARGUIÇÃO DE FALSIDADE Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento. Art A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do Art A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.

75 ARGUIÇÃO INCIDENTAL DE FALSIDADE Rito Arts. 430 a 433 do CPC 1. Suscitada na defesa, réplica ou no prazo de 15 dias da intimação da juntada do documento nos autos; 2. A arguição deve conter a exposição dos motivos em que se funda a pretensão declaratória de falsidade e os meios de prova do alegado; 3. Ouvida a parte contrára em 15 dias, será realizado o exame pericial; 4. Não se realizará o exame pericial se a parte que produziu a prova concordar em retirar o documento;

76 PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL Não se confunde a PROVA DOCUMENTAL com o DOCUMENTO INDISPENSÁVEL à propositura da ação; Prova documental não é indispensável à propositura da ação ou à defesa, já que é ônus da parte e se destina à demonstração de fatos alegados pela parte e, normalmente, se não juntada, pode ser substituída por outro tipo de prova (a testemunhal, por exemplo); DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS: prova do salário/ da comunicação de férias e prova documental pré-constituída do mandado de segurança; ação monitória: prova escrita da obrigação sem eficácia de título executivo; ação de consignação em pagamento: prova do depósito Art. 320 do CPC A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.. Art O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

77 PRODUÇÃO DA PROVA DOCUMENTAL A previsão quanto à produção de PROVA DOCUMENTAL no CPC está contida no art. 434, que é a mesma da CLT, arts. 787 e 845 Art. 434 do CPC. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações. Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em audiência, intimandose previamente as partes. CLT Art A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. Prova documental e documentos indispensáveis à propositura da ação = Art. 320 do CPC

78 PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL Arts. 787 e 845 da CLT 1. Documentos devem acompanhar a petição inicial ou defesa. Trata-se de prova pré-constituída 2. A exceção à prova pré-constituída se refere à prova de FATOS ocorridos após propositura da inicial ou apresentação de defesa e a prova referente a documentos novos. 3. Além disto, há direito à CONTRAPROVA DOCUMENTAL decorre da aplicação do princípio do contraditório e ampla defesa na produção da prova documental. Art É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. PROVA DE FATOS OCORRIDOS APÓS INICIAL E DEFESA DOCUMENTOS NOVOS CONTRAPROVA Parágrafo único. documentos novos (...)

79 PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL Arts. 787 e 845 da CLT 5. Não há réplica no rito trabalhista. Mas há o direito de manifestação sobre a prova documental, oportunidade em que poderá produzir a CONTRAPROVA, em homenagem ao contraditório; Art O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação. Parágrafo único. Prazo CPC = 15 dias. Prazo CLT : arbitrado pelo juiz Não é em dia útil, porque o art. 775 da CLT diz que os prazos são contínuos e irreleváveis.

80 Aqui há um documento de fato pretérito, e o autor tem direito à contraprova : juntada da comunicação de dispensa FATOS OCORRIDOS APÓS a DISTRIBUIÇÃO DA INICIAL ou DEFESA Ex.: pedido de rescisão indireta alegado na defesa por falta de cumprimento das obrigações patronais (art. 483, d CLT); Na defesa, empresa promove reconvenção afirmando que houve pedido de demissão escrito dois dias após a distribuição da reclamação trabalhista CONTRAPROVA Reclamante alega que foi imotivamente dispensado, mas não junta comunicação de dispensa na inicial; Na contestação, a reclamada afirma que houve pedido de demissão escrito, e junta documento;

81 DOCUMENTO NOVO Exceção aos arts. 787 e 845 da CLT Documento novo: (a) quando o documento for conhecido pela parte após a oportunidade própria para juntá-lo; (b) quando o documento, embora de ciência da parte, não podia ser obtido a tempo de ser juntado no processo; Necessária a ciência da parte contrária para manifestação Art É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º.

Fase Probatória I Objeto, Conceito e Princípios

Fase Probatória I Objeto, Conceito e Princípios LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Fase Probatória I Objeto, Conceito e Princípios Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela, Advogado Especializado em Direito Empresarial

Leia mais

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES AULA PRÁTICA TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES. Equiparação salarial. Estudo da Súmula 06 do TST. Ônus da prova. Condição personalíssima. Equiparação em cadeia. Cerceamento de defesa; (2) CASO LINDINALVA.

Leia mais

Situações de fato em que a prova documental estão previstas na CLT

Situações de fato em que a prova documental estão previstas na CLT PROVA DOCUMENTAL 1.Conceito; elementos do documento. 2.Autenticidade do documento. Valor probante. Art. 830 CLT. Jurisprudência. 3.Documento eletrônico. Documento essencial. 4.Falsidade documental. Declaração

Leia mais

FASE INSTRUTÓRIA NO DIREITO DO TRABALHO. Aulas 1 a 4 Teoria Geral Prova Oral Prova documental. Prof. Bianca Bastos

FASE INSTRUTÓRIA NO DIREITO DO TRABALHO. Aulas 1 a 4 Teoria Geral Prova Oral Prova documental. Prof. Bianca Bastos FASE INSTRUTÓRIA NO DIREITO DO TRABALHO Aulas 1 a 4 Teoria Geral Prova Oral Prova documental Prof. Bianca Bastos VOCÊ ESTÁ AQUI Prova: definição Prova instrumentos utilizados pelo juiz para conhecimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ÔNUS DA PROVA PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO. Antero Arantes Martins

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ÔNUS DA PROVA PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO. Antero Arantes Martins DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ÔNUS DA PROVA PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO Antero Arantes Martins INTRODUÇÃO VOCÊ ESTÁ AQUI Encerrada a fase postulatória, existe a possibilidade de não haver fase probatória,

Leia mais

Fase Probatória II - Ônus da Prova

Fase Probatória II - Ônus da Prova LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Fase Probatória II - Ônus da Prova Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO MÓDULO III FASE PROBATÓRIA. Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO TEORIA GERAL DA PROVA Prof. Antero Arantes Martins VOCÊ ESTÁ AQUI Fase probatória. Teoria Geral.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde s no Processo do Trabalho Depoimento pessoal; Documental;

Leia mais

AULA 10 - DAS PROVAS A dinâmica do ônus da prova. Entendimentos dos Tribunais Trabalhistas. Meios de provas na atualidade.

AULA 10 - DAS PROVAS A dinâmica do ônus da prova. Entendimentos dos Tribunais Trabalhistas. Meios de provas na atualidade. AULA 10 - DAS PROVAS A dinâmica do ônus da prova. Entendimentos dos Tribunais Trabalhistas. Meios de provas na atualidade. DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO Art.

Leia mais

Aula 12 Meios de prova no Processo do Trabalho.

Aula 12 Meios de prova no Processo do Trabalho. Aula 12 Meios de prova no Processo do Trabalho. Documental: é a forma de uma coisa poder ser conhecida por alguém, de modo a reproduzir certa manifestação de pensamento. O documento vai representar um

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Razões Finais / Decisões Judiciais / Sentença Coisa Julgada Professor Doutor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado especializado em

Leia mais

Contestação. Conceito: Contestação é o instrumento processual utilizado pelo réu para opor-se, formal ou materialmente, à pretensão deduzida em Juízo

Contestação. Conceito: Contestação é o instrumento processual utilizado pelo réu para opor-se, formal ou materialmente, à pretensão deduzida em Juízo Contestação. Conceito: Contestação é o instrumento processual utilizado pelo réu para opor-se, formal ou materialmente, à pretensão deduzida em Juízo pelo autor. (Humberto Theodoro Júnior). Contestação

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Petição Inicial e Pedido. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Petição Inicial e Pedido. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Petição Inicial e Pedido Prof ª. Eliane Conde Fase postulatória do processo A petição apta deve observar os requisitos previstos no

Leia mais

(29/03 e 03, 10, 12 e 17/04)

(29/03 e 03, 10, 12 e 17/04) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ÔNUS DA PROVA PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO Antero Arantes Martins (29/03 e 03, 10, 12 e 17/04) INTRODUÇÃO VOCÊ ESTÁ AQUI Encerrada a fase postulatória, existe a possibilidade

Leia mais

Aula 07. O preposto da empresa deve ser empregado desta. Exceto quando se tratar de microempresa ou pequeno empresário.

Aula 07. O preposto da empresa deve ser empregado desta. Exceto quando se tratar de microempresa ou pequeno empresário. Turma e Ano: Master B 2015 Matéria / Aula: Direito Processual do Trabalho Professor: Leandro Antunes Monitor: Rafael Felipe G. do Nascimento Aula 07 Assunto: procedimentos 1 O preposto da empresa deve

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Parte 2 Prof ª. Eliane Conde - Forma de comparecimento Independente de notificação

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 08/05/2018). Resposta do réu.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 08/05/2018). Resposta do réu. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 08/05/2018). Resposta do réu. Defesa de mérito. DIRETA A defesa de mérito é o argumento material e se divide em INDIRETA

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROVAS. Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil. Aula 67

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROVAS. Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil. Aula 67 PROVAS Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil Aula 67 1 Objeto da prova: fatos da causa PROVAS Finalidade da prova: convencer o juiz Destinatário: o próprio juiz 2 Notórios Confessados FATOS QUE

Leia mais

Plano de Ensino 13. Teoria geral da prova

Plano de Ensino 13. Teoria geral da prova Plano de Ensino 13. Teoria geral da prova (arts. 369 a 380) Teoria Geral da Prova [Nº 369] Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que

Leia mais

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte I Professor Zulmar Duarte Instaura a relação processual (linear) Apresenta a Demanda (causa de pedir e pedido) Litispendência (art. 312) Fixação da competência (art. 43) Requisitos Art. 319 Competência

Leia mais

AULA 8 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Reclamação Trabalhista DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 8 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Reclamação Trabalhista DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 8 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Reclamação Trabalhista DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AÇÕES TRABALHISTAS DISSÍDIOS INDIVIDUAIS; COLETIVAS CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Provas I. Professor Zulmar Duarte

Provas I. Professor Zulmar Duarte I Professor Zulmar Duarte Direito à Prova Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio individual e Dissídio coletivo Revelia e seus efeitos Prof ª. Eliane Conde Revelia e seus efeitos Art. 844 da CLT - O não-comparecimento do reclamante à audiência

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROVAS. Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil. Aula 68

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PROVAS. Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil. Aula 68 PROVAS Artigos 369 a 380 do Código de Processo Civil Aula 68 1 Objeto da prova: fatos da causa PROVAS Finalidade da prova: convencer o juiz Destinatário: o próprio juiz 2 Notórios Confessados FATOS QUE

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO MÓDULO III FASE PROBATÓRIA. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 13 a 19 DIREITO DO TRABALHO AULA 13 TEORIA GERAL DA PROVA Prof. Antero Arantes Martins VOCÊ ESTÁ AQUI Fase

Leia mais

TWITTS - HERMES CRAMACON (Princípios do Direito do Trabalho, reclamação trabalhista e procedimentos)

TWITTS - HERMES CRAMACON (Princípios do Direito do Trabalho, reclamação trabalhista e procedimentos) TWITTS - HERMES CRAMACON (Princípios do Direito do Trabalho, reclamação trabalhista e procedimentos) 1 - Princípio protetor visa proteção ao empregado, parte hipossuficiente da relação jurídica laboral.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO FASE PROBATÓRIA. Prof. Antero Arantes Martins VOCÊ ESTÁ AQUI Fase probatória. Teoria Geral. Encerrada a fase postulatória, existe a possibilidade de não haver fase probatória,

Leia mais

- TEORIA GERAL DAS PROVAS

- TEORIA GERAL DAS PROVAS Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 21 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Teoria Geral das Provas - Conceito, Objeto de Incidência, Natureza Jurídica das normas sobre prova,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR Aula de n. 65 - Réplica 1 DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO Artigo 347 do Código de Processo Civil Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará,

Leia mais

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES 1 1- COMPETÊNCIA 2 CF Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes

Leia mais

Professor Rogerio Licastro Torres de Mello

Professor Rogerio Licastro Torres de Mello Professor Rogerio Licastro Torres de Mello Doutor e Mestre em Direito Direito Processual Civil pela PUC / SP Facebook: Rogerio Licastro NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Recurso de apelação, agravo e outros

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO ACIDENTÁRIO Decisões Judiciais / Trânsito em Julgado Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial

Leia mais

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO RESPOSTAS DO RÉU CONTESTAÇÃO; EXCEÇÃO (Incompetência relativa, suspeição

Leia mais

ÍNDICE SISTEMÁTICO. Nota à 3ª edição. Apresentação à 1ª edição. Introdução. Capítulo I Petição Inicial

ÍNDICE SISTEMÁTICO. Nota à 3ª edição. Apresentação à 1ª edição. Introdução. Capítulo I Petição Inicial ÍNDICE SISTEMÁTICO Nota à 3ª edição Apresentação à 1ª edição Introdução Capítulo I Petição Inicial 1.1. Requisitos 1.1.1. Petição escrita 1.1.2. Indicação do juiz ou tribunal a que é dirigida 1.1.3. Identificação

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO

FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO CAPÍTULO III FUNDAMENTAÇÃO DA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO 1. INTRODUÇÃO: A fundamentação da sentença é a parte na qual o juiz expõe as razões de sua decisão. E se o dispositivo da sentença

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Ônus da prova. Horas extras. Breves anotações à nova redação da Súmula nº 338 do TST Júlio César Bebber* A Resolução TST n. 121, de 19 de novembro de 2003, deu ciência da revisão

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Provas em espécie parte 8 Prof(a). Bethania Senra Produção da prova documental: CPC, art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados

Leia mais

Profa. Adriana Rodrigues

Profa. Adriana Rodrigues Profa. Adriana Rodrigues Atos acontecimentos voluntários praticados no curso do processo e dependem de manifestação dos sujeitos do processo Termo redução escrita, ou gráfica, de certos atos processuais

Leia mais

PROVAS. DE FATO existência de controvérsia. DE DIREITO vigência e teor do direito municipal; estadual; estrangeiro; consuetudinário (CPC 376).

PROVAS. DE FATO existência de controvérsia. DE DIREITO vigência e teor do direito municipal; estadual; estrangeiro; consuetudinário (CPC 376). DAS PROVAS AULA 04 PROVAS DE FATO existência de controvérsia DE DIREITO vigência e teor do direito municipal; estadual; estrangeiro; consuetudinário (CPC 376). NATUREZA JURÍDICA PROVAS São provas de convencimento

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /2006 Informatização do Processo Judicial Parte 2. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /2006 Informatização do Processo Judicial Parte 2. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Lei nº 11.419/2006 Informatização do Processo Judicial Parte 2 Prof. Antonio Botão 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO FASE PROBATÓRIA. Prof. Antero Arantes Martins TEORIA GERAL DA PROVA Prof. Antero Arantes Martins VOCÊ ESTÁ AQUI Fase probatória. Teoria Geral. Encerrada a fase postulatória,

Leia mais

AULÃO DE PROCESSO DO TRABALHO

AULÃO DE PROCESSO DO TRABALHO AULÃO DE PROCESSO DO TRABALHO Professor Ismar Júnior Petição Inicial Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 1 o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação

Leia mais

JUSTIÇA GRATUITA ATÉ 40% DO TETO DA PREVIDÊNCIA ART. 790, 3º E4º CLT. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA DEVIDOS ENTRE 5% E 15% - ART.

JUSTIÇA GRATUITA ATÉ 40% DO TETO DA PREVIDÊNCIA ART. 790, 3º E4º CLT. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA DEVIDOS ENTRE 5% E 15% - ART. ACORDO EXTRAJUDICIAL Na CCP EFICÁCIA LIBERATÓRIA GERAL. Art. 625-E DA CLT. Feito diretamente pelas partes com advogados diferentes homologação - art. 855-b da CLT. COMPETÊNCIA MATERIAL: ART. 114 CF Para

Leia mais

Prova Documental e Pericial

Prova Documental e Pericial LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Prova Documental e Pericial Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho,

Leia mais

AULA 11 AUDIÊNCIAS TRABALHSITAS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 11 AUDIÊNCIAS TRABALHSITAS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 11 AUDIÊNCIAS TRABALHSITAS DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AUDIÊNCIAS Públicas; Realizadas em dias úteis; Das 8 às 18h; Duração de no máximo 5 horas seguidas,

Leia mais

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia.

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 7 PETIÇÃO INICIAL. RESPOSTA DO RÉU. REVELIA. Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal! Chegamos

Leia mais

19/02/2019. Professor Hugo Penna Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior

19/02/2019. Professor Hugo Penna Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br Curso de Direito Processual Civil vols 1, 2 e 3 Humberto Theodoro Júnior O Novo Processo Civil Brasileiro Alexandre Câmara Manual de Direito Processual Civil Daniel

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO

FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO CAPÍTULO III FUNDAMENTAÇÃO DA QUESTÕES QUE ANTECEDEM A ANÁLISE DO MÉRITO 1. INTRODUÇÃO: A fundamentação da sentença é a parte na qual o juiz expõe as razões de sua decisão. E se o dispositivo da sentença

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AULA 17 MEIOS DE PROVA. (Prova documental) Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO AULA 17 MEIOS DE PROVA. (Prova documental) Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO AULA 17 MEIOS DE PROVA (Prova documental) Prof. Antero Arantes Martins Prova Documental. PROVA DOCUMENTAL O documento é um instrumento capaz de representar um fato em sentido amplo.

Leia mais

Aula 107. Instrução do processo: Momento de produção das provas.

Aula 107. Instrução do processo: Momento de produção das provas. Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Teoria Geral da Prova: conceito, natureza jurídica, objeto / 107 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 107 Fase instrutória:

Leia mais

Plano de Ensino 1. Petição inicial. Requisitos.

Plano de Ensino 1. Petição inicial. Requisitos. Plano de Ensino 1. Petição inicial. Requisitos. (CPC, arts. 282 a 285-A) Petição Inicial Conceito: petição inicial é o ato formal do autor que introduz a causa em juízo (Vicente, 135). Características:

Leia mais

Impactos do novo Código de Processo Civil na Advocacia Criminal

Impactos do novo Código de Processo Civil na Advocacia Criminal AACRIMESC - Ordem dos Advogados do Brasil e IBCCRIM Impactos do novo Código de Processo Civil na Advocacia Criminal Gustavo Badaró Florianópolis 11.04.2016 PLANO DA EXPOSIÇÃO 1. Simples mudanças de remissão

Leia mais

A PROVA NO PROCESSO DO TRABALHO

A PROVA NO PROCESSO DO TRABALHO A PROVA NO PROCESSO DO TRABALHO - Arts. 818 a 830 da CLT - Instrução Processual: Fase do processo de conhecimento em que são produzidas provas esclarecedoras para possibilitar ao juízo a prolação de decisão.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Provas em espécie parte 6 Prof(a). Bethania Senra - De igual modo, não terá consequência o vício se não tiver sido objeto de impugnação pela parte contrária. - Podem se referir

Leia mais

11/12/2018. Professor Hugo Penna

11/12/2018. Professor Hugo Penna Professor Hugo Penna hugopenna@ch.adv.br 1 Art. 1 o CPC/2015 O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República

Leia mais

SUMÁRIO DESTE MÓDULO

SUMÁRIO DESTE MÓDULO 1. NOTAS INTRODUTÓRIAS 1.1. APRESENTAÇÃO DA PRESENTE PROPOSTA 1.2. INTRODUÇÃO 1.. REVISITANDO ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES DA TEORIA GERAL DOS RECURSOS 1.4. EFEITOS DOS RECURSOS 1.5. NOVIDADES DO CPC DE

Leia mais

RECURSOS ORDINÁRIOS. Prof. Bianca Bastos

RECURSOS ORDINÁRIOS. Prof. Bianca Bastos RECURSOS ORDINÁRIOS Prof. Bianca Bastos Alteração da Lei 13.015/2014 RECURSOS: classificação 1. ORDINÁRIOS revisão do direito material (fatos jurídicos) e do direito processual 2. EXTRAORDINÁRIOS tratam

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Dicas para a Prova Direito Processual do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Direito Processual do Trabalho DICAS FINAIS PROCESSO DO TRABALHO TRT 7ª REGIÃO DICA 1 Princípio

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL O(A) examinando(a) deverá apresentar uma ação de consignação em pagamento endereçada ao juiz do trabalho. Como fundamento, deverá argumentar a rescisão por abandono de emprego, invocando

Leia mais

REVELIA (ART. 319 A 322)

REVELIA (ART. 319 A 322) REVELIA (ART. 319 A 322) Ocorre quando o réu, regularmente citado, deixa de responder à demanda. O CPC regulou esse instituto, considerando revel o réu que deixa de oferecer contestação após regularmente

Leia mais

Para quem recebe até 40% do Teto da Previdência ou comprova insuficiência de recursos (art. 790, 3º e 4º, da CLT)

Para quem recebe até 40% do Teto da Previdência ou comprova insuficiência de recursos (art. 790, 3º e 4º, da CLT) RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - Jus postulandi: possibilidade de a parte estar em juízo sem necessidade de constituir advogado (S. 425 do TST) - Competência material: relação de trabalho, greve, representação

Leia mais

PROCEDIMENTOS APLICADOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO

PROCEDIMENTOS APLICADOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual do Trabalho Objetivo Aula: Procedimentos Aplicados na Justiça do Trabalho Aula 02 Professor (a): Leandro Antunes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins Aula 09

Leia mais

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS Prof. Renato Gama Classificação: Atos processuais Atos processuais postulatórios, de desenvolvimento, de instrução e de provimento. Atos da parte (art. 200

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Das Provas No Processo Trabalhista Suelene Cock Corrêa Carraro* Provar significa formar a convicção do juiz sobre a existência ou não de fatos relevantes no processo. É o conjunto

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais JUSTIÇA TRABALHISTA DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Princípios do Direito Processual do Trabalho. Prof ª.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Princípios do Direito Processual do Trabalho. Prof ª. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Teoria Geral do Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde PRINCÍPIOS GERAIS E SINGULARIDADES DO PROCESSO DO TRABALHO Princípios são proposições genéricas, abstratas, que

Leia mais

TEMA I A PREPARAÇÃO PARA A AUDIÊNCIA. 1) Preparação para o advogado em audiência. 2) Perguntas. 3) Cálculos

TEMA I A PREPARAÇÃO PARA A AUDIÊNCIA. 1) Preparação para o advogado em audiência. 2) Perguntas. 3) Cálculos A AUDIÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO 1 TEMA I A PREPARAÇÃO PARA A AUDIÊNCIA 2 1) Preparação para o advogado em audiência 2) Perguntas 3) Cálculos 3 1 TEMA 2 AS PECULIARIDADES NA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho. Prof ª. Eliane Conde Atos processuais O processo representa um complexo ordenado

Leia mais

AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO... 19

AGRADECIMENTOS INTRODUÇÃO... 19 Sumário AGRADECIMENTOS... 17 INTRODUÇÃO... 19 Capítulo 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO... 23 1. Conceito... 23 2. Autonomia do direito processual do trabalho... 23 3. Fontes do direito processual do trabalho...

Leia mais

Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial; II - quando ficar parado durante mais de 1

Art Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial; II - quando ficar parado durante mais de 1 CONTESTAÇÃO PRELIMINARES - requerer extinção sem resolução do mérito (ver se é ação toda ou se apenas alguns pedidos...), nos termos do art.267 do CPC. É a denominada defesa processual. Art. 267. Extingue-se

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Atos Probatórios Parte 5 Prof. Pablo Cruz Precatória a autoridade militar Art. 361. No curso do inquérito policial militar, o seu encarregado poderá expedir carta precatória

Leia mais

DICAS IMPORTANTES PARA A RE

DICAS IMPORTANTES PARA A RE DICAS IMPORTANTES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA: 1. LEIA ATENTAMENTE OS ENUNCIADO!! 2. NA PEÇA, quando for desenvolver as teses: lembre-se de que elas precisam contemplar a informação do enunciado, que você

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Ônus da Prova

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Ônus da Prova DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde Ônus da prova É um dever processual que incumbe ao autor

Leia mais

DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS EM CURSO NO JEF. Dra. Fiorella Ignacio Bartalo.

DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS EM CURSO NO JEF. Dra. Fiorella Ignacio Bartalo. DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS DO NCPC NOS PROCESSOS EM CURSO NO JEF Dra. Fiorella Ignacio Bartalo fiorella@aasp.org.br Artigo 985: Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas Julgado o incidente, a tese jurídica

Leia mais

Sumário CONCEITO, FONTES, PRINCÍPIOS & APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL TRABALHISTA NO TEMPO E NO ESPAÇO ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO...

Sumário CONCEITO, FONTES, PRINCÍPIOS & APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL TRABALHISTA NO TEMPO E NO ESPAÇO ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO... Capítulo 1 CONCEITO, FONTES, PRINCÍPIOS & APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL TRABALHISTA NO TEMPO E NO ESPAÇO... 15 1. Introdução...15 2. Conceito de Direito Processual do Trabalho...15 3. Fontes do Direito Processual

Leia mais

Prova Pericial em Segurança e Higiene Ocupacional

Prova Pericial em Segurança e Higiene Ocupacional Prova Pericial em Segurança e Higiene Ocupacional 1 a edição junho, 2015 2 a edição outubro, 2016 Tuffi Messias Saliba Engenheiro Mecânico. Engenheiro de Segurança do Trabalho. Advogado. Mestre em meio

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 11/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 11/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 11/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

Direito do Trabalho e Processo do Trabalho

Direito do Trabalho e Processo do Trabalho Direito do Trabalho e Processo do Trabalho Procedimentos especiais SUMÁRIO Ações especiais no processo do trabalho Ações especiais e nova competência trabalhista Procedimentos aplicáveis Tipos de ações

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 83

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 83 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 25 1.6 Autonomia...

Leia mais

Fase Probatória IV LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO

Fase Probatória IV LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Fase Probatória IV Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho,

Leia mais

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho SUMÁRIO Direito do Trabalho... 05 Direito Processual Civil... 139 Direito Processual do Trabalho... 195 DIREITO DO TRABALHO ÍNDICE CAPÍTULO 01... 7 Fontes e Princípios de Direito do Trabalho... 7 Surgimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio individual e Dissídio coletivo Dissídio individual e procedimentos aplicáveis Prof. Cláudio Freitas - Procedimentos (i) Ordinário: artigos 843 e seguintes da CLT

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 87

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 87 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 21 1.2 Direito estrangeiro... 24 1.3 Denominação... 27 1.4 Conceito... 27 1.5 Abrangência... 27 1.6 Autonomia...

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL DISPOSIÇÕES GERAIS DA TUTELA PROVISÓRIA Artigos 294 a 299 do Código de Processo Civil Artigo 294 do Código de Processo Civil - urgência Tutela provisória

Leia mais

10.1. Conceito Confissão Documento Testemunha Presunção Perícia. 10. Provas.

10.1. Conceito Confissão Documento Testemunha Presunção Perícia. 10. Provas. 10.1. Conceito. 10.2. Confissão. 10.3. Documento. 10.4. Testemunha. 10.5. Presunção. 10.6. Perícia. 10. Provas. Conceito Prova é o meio empregado para demonstrar a existência do ato ou negócio jurídico.

Leia mais

RECURSOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

RECURSOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual do Trabalho Objetivo Aula: Recursos Professor (a): Leandro Antunes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins 26 RECURSOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Art. 897-A da CLT.

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59

SUMÁRIO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 2.1 Organização da Justiça do Trabalho... 59 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

Capítulo 7 Da Responsabilidade por Dano Processual 7.1 Multa sobre testemunha que Mentir Inconstitucionalidade do Art.

Capítulo 7 Da Responsabilidade por Dano Processual 7.1 Multa sobre testemunha que Mentir Inconstitucionalidade do Art. Sumário Capítulo 1 Procedimentos 1.1. Rito Ordinário 1.2. Rito Sumaríssimo 1.3. Rito Sumário (ou Rito de Alçada ) 1.3.1. Impugnação ao Valor da Causa Capítulo 2 Ajuizamento da Reclamação Trabalhista 2.1.

Leia mais

Simulado Aula 04 TJ-RS PROCESSO CIVIL. Prof. Guilherme Koenig

Simulado Aula 04 TJ-RS PROCESSO CIVIL. Prof. Guilherme Koenig Simulado Aula 04 TJ-RS PROCESSO CIVIL Prof. Guilherme Koenig Processo Civil 1. A audiência de instrução e julgamento pode ser suprimida em demanda na qual. a) Não for necessário provar o direito b) A

Leia mais

Aula 100. Providências preliminares:

Aula 100. Providências preliminares: Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Providências preliminares. Julgamento conforme o Estado do Processo (Parte I) / 100 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

SUMÁRIO. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Capítulo 2 JUSTIÇA DO TRABALHO E MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1.1 Evolução histórica... 19 1.2 Direito estrangeiro... 22 1.3 Denominação... 25 1.4 Conceito... 25 1.5 Abrangência... 26 1.6 Autonomia...

Leia mais

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 SUMÁRIO PARTE 1 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PARTE 2 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 2.1. Gratuidade de justiça...23 2.2. Honorários advocatícios...24 2.3. Homologação

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Utilização das Provas nos diferentes procedimentos Prof ª. Eliane Conde As

Leia mais

Recurso Especial e Recurso Extraordinário

Recurso Especial e Recurso Extraordinário Recurso Especial e Recurso Extraordinário RUBENS KINDLMANN Objetivo Têm por objetivo impedir que as decisões contrariem a Constituição Federal ou as leis federais, buscando a uniformidade de interpretação.

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL Provas em espécie parte 5 Prof(a). Bethania Senra Indivisibilidade do documento particular e da escrituração contábil: CPC, art. 412, parágrafo único. O documento particular admitido

Leia mais

CURSO O NOVO CPC ESA/MT

CURSO O NOVO CPC ESA/MT CURSO O NOVO CPC ESA/MT INOVAÇÕES DIREITO PROBATÓRIO (ARTS. 369 A 484, CPC) E AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Prof. Welder Queiroz do Santos TEORIA GERAL DAS PROVAS CONCEITO DE PROVAS É todo elemento

Leia mais

Prof. Murillo Sapia Gutier

Prof. Murillo Sapia Gutier Prof. Murillo Sapia Gutier www.murillogutier.com.br Objetivo: É o meio considerado idôneo pelo ordenamento jurídico para demonstrar a existência ou inexistência de um fato jurídico. A prova é vista como

Leia mais

O CPC alterou a dinâmica da audiência; sistema de inquirição direta, o que acarretou mudança no comportamento até no MP;

O CPC alterou a dinâmica da audiência; sistema de inquirição direta, o que acarretou mudança no comportamento até no MP; RESUMO DA AULA 15 DE ABRIL DE 2019 AUDIÊNCIA PREVIDENCIÁRIA PROF. RENATO BARTH DOIS PONTOS A SEREM ANALISADOS: - CONHECER A PARTE TÉCNICA, JURÍDICA; - PREPARAÇÃO PARA EVITAR INCIDENTES; O CPC alterou a

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Trata-se de reclamação trabalhista sob o rito ordinário visto que a empresa foi fechada e seus representantes se encontram em local incerto e não sabido, à medida que o art. 825-B, II,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Sistema Recursal Trabalhista Prof ª. Eliane Conde recursais Os ditos princípios recursais são relevantes quanto à aplicação das regras da Consolidação das Leis do Trabalho

Leia mais