O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) COMO FONTE DE RECEITA MUNICIPAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA MPE FRANCO COELHO RODRIGUES O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) COMO FONTE DE RECEITA MUNICIPAL FORTALEZA CEARÁ 2012

2 FRANCO COELHO RODRIGUES O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) COMO FONTE DE RECEITA MUNICIPAL Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia Mestrado Profissional com Área de Concentração em Economia do Setor Público da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre. Orientador: Prof. Dr. Frederico Augusto Gomes de Alencar FORTALEZA CEARÁ 2012

3 FRANCO COELHO RODRIGUES O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) COMO FONTE DE RECEITA MUNICIPAL Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia Mestrado Profissional com Área de Concentração em Economia do Setor Público da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre Orientador: Prof. Dr. Frederico Augusto Gomes de Alencar Aprovada em: / / BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Frederico Augusto Gomes de Alencar (Universidade Federal do Ceará UFC) Prof. Dr. Marcelo Lettieri Siqueira (Universidade Federal do Ceará UFC) Prof. Dr. Francisco José Silva Tabosa (Universidade Federal do Ceará UFC)

4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por me proporcionar saúde e força para lutar pelo bem de minha família. A minha Esposa Dayane, que me fornece apoio incondicional em todas as etapas e desafios da vida. Ao professor Dr. Frederico Augusto Gomes de Alencar, pela excelente orientação. Aos professores participantes da Banca Examinadora, Dr. Marcelo Lettieri Siqueira e Dr. Francisco José Silva Tabosa. Aos colegas da turma de Mestrado, pelas reflexões, críticas e sugestões recebidas. À Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará (SEFAZ), pelo apoio para com parte da manutenção financeira deste Curso de Mestrado.

5 RESUMO O Governo Federal, dando eficácia ao inciso III do 4 do art. 153 da Constituição Federal, editou a Lei nº , de 27 de dezembro de 2005, que prevê a possibilidade de a União, por meio de convênio, delegar competência de fiscalização e arrecadação para os Municípios e o Distrito Federal, quanto ao Imposto Territorial Rural (ITR). Ao aderirem ao convênio, os municípios apropriam a totalidade da receita de ITR, arcando, porém, com os custos de administrá-los. Sem a adesão, os municípios recebem o repasse equivalente a 50% do arrecadado. Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial arrecadatório do ITR, considerando diversos cenários de custos de administração do tributo, servindo como subsídio para a tomada de decisão do gestor municipal acerca da adesão ao convênio com a União. Para tanto, utilizou-se dados do Censo Agropecuário 2006, para os 184 municípios Cearenses, em modelo de regressão linear de mínimos quadrados ordinários. Como resultado, constatouse que características como o Índice de Gini, a área total dos estabelecimentos (lavoura, pastagem, matas e florestas, sistema agroflorestal e de forma residual), valor dos bens e área de produção animal exercem influência sobre a arrecadação do ITR. Apresenta-se, como consequência, o potencial arrecadatório do tributo para os municípios Cearenses em função dos cenários de custos considerados. Palavras-Chave: Imposto Territorial Rural. Arrecadação. Fiscalização. Municípios.

6 ABSTRACT The Federal Government, giving efficacy to section III of 4 of art. 153 of the Federal Constitution enacted Law No. 11,250, of december 27, 2005, which provides that the Union, through an agreement, delegate responsibility for monitoring and collection for the Municipalities and the Federal District on the Rural Land Tax (ITR). By adhering to the agreement, the cities appropriated the entire revenue of ITR, paying, however, with the cost of administering them. Without membership, municipalities receive the transfer equivalent to 50% of the proceeds. This study aims to evaluate the potential of revenue collection ITR considering various scenarios of tax administration costs, serving as a resource for decisionmaking of the city manager about the adherence agreement with the Union For this, we used data agricultural census 2006 for 184 municipalities in the Ceará linear regression model of OLS. As a result, it was found that characteristics such as the Gini index, the total area of establishments (crop, pasture, woods and forests, agroforestry and so residual) value of goods and livestock area of influence on the collection of ITR. It is presented as a consequence, the potential revenue collection of the tax to municipalities on the basis of the Ceará cost scenarios considered. Key-Words: Rural Land Tax. Collection. Surveillance. Municipalities.

7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CAEN CF CTN EDF GU ha IBGE IN IPECE ITR MPE OLS PA PASEP RFB SEFAZ STN UFC VTN Curso de Pós-Graduação em Economia Constituição Federal Código Tributário Nacional Empirical Density Function (Função Densidade Empírica) Grau de Utilização Hectare Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instrução Normativa Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará Imposto Territorial Rural Mestrado Profissional Em Economia Ordinary Least Squares (Mínimos Quadrados Ordinários) Potencial de Arrecadação Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público Receita Federal do Brasil Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará Secretaria do Tesouro Nacional Universidade Federal do Ceará Valor da Terra Nua

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Relação do Grupo Utilização da Terra com o ITR Gráfico 2 Relação do Grupo Bens e Produção com o ITR Gráfico 3 Relação entre Índice de Gini e ITR Gráfico 4 Relação entre Área de Estabelecimento Lavoura e ITR Gráfico 5 Relação entre Valor dos Bens e ITR Gráfico 6 Visualização 1 da Heteroscedasticidade das Variáveis (resíduos x valores fitados ) Gráfico 7 Visualização 2 da Heteroscedasticidade das Variáveis (quantis dos resíduos x quantis de uma variável normalmente distribuída) Gráfico 8 Visualização 3 da Heteroscedasticidade das Variáveis (função densidade empírica dos resíduos) Gráfico 9 Visualização 1 da Correção da Heteroscedasticidade (resíduos x valores fitados ) Gráfico 10 Visualização 2 da Correção da Heteroscedasticidade (quantis dos resíduos x quantis de uma variável normalmente distribuída) Gráfico 11 Visualização 3 da Correção da Heteroscedasticidade (função densidade empírica dos resíduos) Gráfico 12 Potencial de Arrecadação do ITR (ao custo de 20%) Gráfico 13 Potencial de Arrecadação do ITR (ao custo de 30%) Gráfico 14 Potencial de Arrecadação do ITR (ao custo de 50%)... 50

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Teste de Averiguação de Heteroscedasticidade Quadro 2 Teste de Averiguação de Heteroscedasticidade... 43

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tabela de Alíquotas Tabela 2 Evolução do Montante do ITR Arrecadado e Transferido aos Municípios Cearenses Tabela 3 Quantidade de Municípios por Estado que Celebraram Convênio Tabela 4 Comparação entre Regiões do Brasil Tabela 5 Número de Estabelecimentos Agropecuários por Faixas de Terra CE Tabela 6 Área dos Estabelecimentos Agropecuários por Faixas de Terra CE Tabela 7 Número de Estabelecimentos por Área (ha) Tabela 8 Evolução do Índice de Gini, segundo as Unidades da Federação Tabela 9 Classificação quanto à Concentração Tabela 10 Utilização das Terras (ha) no Estado do Ceará Tabela 11 Descrição dos Dados Tabela 12 Estatística Descritiva Tabela 13 Regressão para o Subgrupo Lavoura Tabela 14 Regressão para o Subgrupo Pastagem Tabela 15 Regressão para o Subgrupo Matas e Florestas Tabela 16 Regressão para o Subgrupo Agroflorestal Tabela 17 Regressão para o Subgrupo Residual Tabela 18 Regressão para o Subgrupo Bens Tabela 19 Regressão para o Subgrupo Produção Animal Tabela 20 Regressão para o Subgrupo Produção Vegetal Tabela 21 Regressão para o Subgrupo Agroindústria Tabela 22 Modelo Econométrico Final Tabela 23 Modelo Econométrico Final Ajustado Tabela 24 Classificação dos Municípios quanto à Potencialidade PA Tabela 25 Classificação dos Municípios quanto à Potencialidade PA Tabela 26 Classificação dos Municípios quanto à Potencialidade PA Tabela 27 Análise Atual dos Municípios Conveniados... 52

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ASPECTOS GERAIS SOBRE O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) O ITR na Constituição Federal Progressividade Imunidade das pequenas glebas Possibilidade de delegação da fiscalização e cobrança Fato gerador, base de cálculo e contribuintes O ITR na Lei Federal n / O processo de repartição da receita tributária Municípios conveniados ASPECTOS GERAIS SOBRE O ESTADO DO CEARÁ Caracterização territorial do Estado do Ceará: limites, regionalizações e meio ambiente Aspectos importantes sobre a estrutura fundiária do Ceará O Índice de Gini no Estado do Ceará Utilização das terras e produção econômica ASPECTOS METODOLÓGICOS E SELEÇÃO DE MODELOS Base de dados Potencial de arrecadação de ITR Modelo econométrico Estudo prospectivo Modelo selecionado RESULTADOS Cenário 1 (custo de 20% da receita arrecadada) Cenário 2 (custo de 30% da receita arrecadada) Cenário 3 (custo de 50% da receita arrecadada) Cenário atual de municípios conveniados no Estado do Ceará CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA APÊNDICE APÊNDICE A RELAÇÃO DE MUNICÍPIOS QUANTO À POTENCILIADADE DE ITR... 58

12 11 INTRODUÇÃO Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o leque de competências que ficaram a cargo dos municípios cresceu substancialmente, basta vermos o art. 29 da Constituição Federal de 1988 que enumera as competências exclusivas atribuídas aos municípios e o art. 23 que enumera as competências comuns a todos os entes federados. Nesse sentido, a própria Carta Magna criou mecanismos na tentativa de financiar as despesas geradas por essas novas atribuições municipais. Exemplificando, a alteração no processo de repartição de receita tributária, aumentou o quinhão municipal e a definição de tributos de competência exclusiva desses entes federativos. Essa tendência de atribuições ao ente municipal, por um lado, permite ao gestor público local, bem mais próximo dos problemas de seu município, empreender políticas públicas eficientes e, no caso do Imposto Territorial Rural (ITR), exercer uma fiscalização mais eficaz. Por outro lado, a previsão constitucional de fortalecimento das receitas municipais não tem sido suficiente para fazer com que os municípios realizem a contento suas novas atribuições, levando, assim, à necessidade constante dos gestores municipais de inovar e fortalecer suas receitas. Nessa esteira, o ITR se apresenta como uma alternativa de incremento das receitas municipais. O Governo Federal, dando eficácia ao inciso III do 4 do art. 153 da Constituição Federal, editou a Lei nº , de 27 de dezembro de 2005, que prevê a possibilidade de a União, por meio de convênio, delegar competência de fiscalização e arrecadação para os Municípios e o Distrito Federal quanto ao ITR. Ao aderirem ao convênio, os municípios apropriam a totalidade da receita de ITR, arcando, porém, com os custos de administrá-los. Sem a adesão, os municípios recebem o repasse equivalente a 50% do arrecadado. Esta dissertação investiga o potencial arrecadatório do ITR nos municípios Cearenses no ano de 2006, a fim de proporcionar subsídios e informações úteis aos gestores públicos municipais que realizaram ou almejam aderir ao convênio com a União, a fim de fiscalizar e arrecadar o ITR. O trabalho está dividido em cinco capítulos. O capítulo inicial discorre sobre a arrecadação do ITR no Estado do Ceará, evidenciando quantitativamente os valores arrecadados e sua evolução no tempo. Conceitua esse imposto e apresenta suas características frente à legislação atual e à forma de distribuição da quota-parte dos municípios.

13 12 No segundo capítulo apresentam-se os aspectos importantes da estrutura fundiária do Estado do Ceará, na qual influencia de forma direita e indireta a arrecadação do ITR. Destacando-se a quantidade de estabelecimentos agropecuários, bem como a dimensão territorial rural destes, o índice de concentração de terra dos estabelecimentos agropecuários no Estado do Ceará e a atividade econômica predominante, como também a forma de utilização da terra. O terceiro apresenta a base de dados, assim como a estatística descritiva das variáveis de interesse. Procede-se, também, um estudo prospectivo acerca da influência dos potenciais variáveis com influência na arrecadação do ITR e a definição do modelo selecionado. Por fim, nos dois últimos capítulos apresentam-se, respectivamente, os resultados estimados do modelo econométrico e as considerações finais acerca do potencial arrecadatório de ITR nos municípios do Estado do Ceará.

14 13 1 ASPECTOS GERAIS SOBRE O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) O Imposto Territorial Rural (ITR) é um tributo de natureza extrafiscal, ou seja, não tem como finalidade primordial a arrecadação. Entretanto, não obsta logicamente ser importante o fruto de sua arrecadação para financiar políticas que promovam o real sentindo de sua implantação ou mesmo como um reforço de receita para os municípios. O Governo Federal editou a Lei nº , de 27 de dezembro de 2005, que deu eficácia ao inciso III do 4o do art. 153 da Constituição Federal, que prevê a possibilidade de a União, por meio de convênio, delegue competência não legislativa, mas sim de fiscalização e arrecadação para os Municípios e o Distrito Federal quanto ao ITR. Motivo este da delegação que pode ser atribuído aos baixíssimos valores arrecadados com este tributo e a ineficiência nos resultados dos projetos de desconcentração de terra e de reforma agrária. Portanto, abriu-se uma oportunidade única para que os municípios possam reforçar suas receitas através da fiscalização e arrecadação deste imposto, que incide sobre a propriedade territorial rural, ficando assim com 100% da arrecadação deste imposto. 1.1 O ITR na Constituição Federal O Imposto Territorial Rural é catalogado originalmente como de competência da União, definido pela Constituição Federal no art. 153, 4º, incisos I, II e III: Art Compete à União instituir impostos sobre: [...] VI propriedade territorial rural; [...] 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: I será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; II não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; III será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal Progressividade A progressividade é a forma de tratar, de maneira diferenciada, as pessoas que se encontrem em situações desiguais, na proporção destas desigualdades ocorridas, ou seja, impondo que as alíquotas do imposto sejam maiores para os proprietários que possuam

15 14 propriedade de maior dimensão territorial rural ou mesmo para que aqueles que as mantenham improdutivas. Conforme descreve o art. 153, 4, inc. I da CF/1998 as alíquotas deste imposto serão fixadas a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas, ou seja, não serão no sentido de otimizar a arrecadação. O que se pretende é tributar de maneira mais progressiva, a fim de tornar inviável a manutenção de propriedades improdutivas. De forma a atender o ímpeto da progressividade deste imposto, o legislador federal editou a Lei n 9.393/96 (que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR, sobre pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá outras providências), no seu art. 11, alíquotas inversamente proporcionais ao grau de utilização de cada imóvel rural, conforme apontado na Tabela abaixo: (Área total do imóvel (em hectares) TABELA 01 TABELA DE ALÍQUOTAS GRAU DE UTILIZAÇÃO GU (EM %) Maior que 80 Maior que 65 até 80 Maior que 50 até 65 Maior que 30 até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00 Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00 Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30 Maior que 500 até ,15 0,85 1,90 3,30 4,70 Maior que até ,30 1,60 3,40 6,00 8,60 Acima de ,45 3,00 6,40 12,00 20,00 Fonte: Lei n 9.393/96 art.11. Como a base de cálculo é o Valor da Terra Nua (VTN), grandeza que não sofre variação em função do grau de utilização, tem como consequência que quem mais utiliza a terra, ou seja, mais produz, paga menos imposto, e quem mantém propriedade improdutiva, paga mais imposto, dependendo da área do imóvel. Conforme a Tabela acima, dependendo do grau de utilização, a alíquota pode variar entre 0,03% a 20% Imunidade das pequenas glebas O legislador constituinte originário, no art. 153, 4, inc. II da CF/1998, em homenagem ao princípio da função social da propriedade, acertadamente optou-se com justiça pela imunidade a pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel.

16 15 A definição do que é pequena gleba consta na Lei n /96, no seu art. 2, com a seguinte redação: Art. 2º Nos termos do art. 153, 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a: I 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III 30 ha, se localizado em qualquer outro município. Desta forma, o legislador garantiu imunidade tributária ao pequeno produtor ou possuidor de imóvel rural, de área considerada de pequena gleba. No caso do Estado do Ceará, cabe destacar que, dos 184 municípios cearenses, 180 estão enquadrados na área considerada de polígono da seca Possibilidade de delegação da fiscalização e cobrança Por fim, a Constituição Federal, por meio da Emenda Constitucional 42/2003, trouxe a possibilidade de que os municípios possam fiscalizar e arrecadar o ITR, possibilidade esta que se tornou realidade com a criação da Lei de 2005, que regulamentou o art. 153, 4º, inc. III da CF/1988. Caso faça a opção, o Município será o titular de toda a arrecadação do ITR incidente sobre os imóveis situados em seu território; caso contrário, a União repassará à municipalidade metade do valor que arrecadar com a cobrança do tributo sobre os imóveis na mesma situação. 1.2 Fato gerador, base de cálculo e contribuintes De acordo com o art. 29, da Lei n /65, do Código Tributário Nacional (CTN), o ITR tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizada fora da zona urbana do município. Assim, são bens imóveis por natureza o solo com a sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. A base do cálculo do ITR é o valor fundiário, conforme o art. 30, do CTN. O valor fundiário significa o Valor da Terra Nua (VTN). Todavia, de acordo com a legislação

17 16 específica (art. 35 do Regulamento do ITR e art. 10, 1, inc. I da Lei n /96), o valor fundiário é o Valor da Terra Nua tributável, que é o valor do imóvel excluído os valores relativos à: (a) construções, instalações e benfeitorias; (b) culturas permanentes e temporárias; (c) pastagens cultivadas e melhoradas; (d) florestas plantadas. O contribuinte do ITR é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título (art. 31, do CTN). O domicílio tributário do contribuinte do ITR é o município de localização do imóvel, vedada à eleição de qualquer outro (art. 4, Parágrafo único, da Lei n /1996). 1.3 O ITR na Lei Federal n /2005 Conforme visto, a Lei n /2005 deu eficácia ao inciso III do 4 do art. 153 da Constituição Federal, para que a União, por meio da Secretaria da Receita Federal do Brasil, realize convênio com os Municípios e o Distrito Federal que assim optarem, visando a delegar as atribuições de fiscalização, inclusive à de lançamento dos créditos tributários e de cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de que trata o inciso VI do art. 153 da CF, sem prejuízo da competência supletiva da Secretaria da Receita Federal. Importante destacar que, na implantação desta Lei, três necessárias condições foram em destaque impostas aos que firmarem convênio: 1. Deverá ser observada a legislação federal de regência do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural; 2. A opção realizada pelos Municípios e o Distrito Federal não poderá implicar redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal; 3. A Secretaria da Receita Federal baixará ato estabelecendo os requisitos e as condições necessárias à celebração dos convênios a serem realizados. Quanto ao primeiro item, revela-se em decorrência de que a União apenas delega a competência de arrecadação e fiscalização, até porque estaria expressamente proibida pelo Código Tributário no seu art. 7 a delegação da competência tributária, que é aquela que compreende a competência legislativa plena: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3º do artigo 18 da Constituição.

18 17 Portanto, os Municípios e o Distrito Federal, ao optarem por realizar convênio com o intuito de arrecadar e fiscalizar o ITR, deverão seguir todas as normas emanadas pela União, ente designado pela Constituição Federal como possuidora de competência tributária privativa referente a este imposto. Quanto ao segundo item, o mesmo repete expressamente parte do art. 153 da CF, no seu 4º, inciso III, vedando que, quando da celebração do convênio, o ente possuidor da competência para fiscalizar e arrecadar use de algum artifício que possa levar à redução do imposto ou a uma renúncia fiscal. A fim de atender ao terceiro item, o Poder Executivo regulamentou a Lei n / 2005, editando o Decreto n /2008 e IN n. 884/2008, que criou condições que devem ser cumpridas pelos entes que optarem formalizar o convênio, para que possa colocar em prática o processo arrecadação e fiscalização. Pode-se constatar um conjunto de obrigações impostas aos Municípios e ao Distrito Federal para firmarem e manterem o Convênio com a União. No caso especial do Estado do Ceará, que possui 184 municípios, sabe-se que a boa parte de deles não tem a mínima estrutura necessária, nem mesmo para serviços essenciais a saúde e educação. Não bastou apenas a União autorizar a celebração de convênio com o ente que assim desejar, é necessário ainda preencher um conjunto de requisitos essenciais, que demandam custos que podem tornar inviáveis a realização do convênio. 1.4 O processo de repartição da receita tributária Ao tratar sobre o ITR como fonte de receita dos municípios, faz-se necessário analisar como é realizado o cálculo da quota-parte que é destinado aos municípios, bem como sua evolução arrecadatória. Tabela 2 Evolução do Montante do ITR Arrecadado e Transferido aos Municípios Cearenses ANO TOTAL TRANSFERIDO , , , , , , , , , , ,05 Fonte: STN (Secretaria do Tesouro Nacional) / RFB (Receita Federal do Brasil).

19 18 As informações da Tabela 2 foram extraídas da Receita Federal do Brasil quanto aos valores arrecadados do ITR no Estado do Ceará e da Secretaria do Tesouro Nacional quanto aos valores transferidos aos municípios referentes à sua quota-parte de 50%. Os dados levantados juntos aos municípios cearenses no ano de 2006 é o resultado da arrecadação total subtraída do montante vinculado constitucionalmente devido à saúde (15%), à educação (25%) e outros condicionantes, posteriormente multiplicado por 50%, a título de transferência ao município. Vinculação esta em consonância com o art. 167, inc. IV da Constituição Federal: Art São vedados: [...] IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ). 1.5 Municípios conveniados É importante que se verifique o interesse por parte dos entes locais quanto à celebração de convênio como a União por meio da Receita Federal do Brasil. Para isso, devese consultar a quantidade de municípios por Estado que celebraram tal convênio, para primeiramente verificar não a viabilidade e resultados, mas sim o interesse quanto à fiscalização e arrecadação do ITR. Nesse sentido, foram extraídos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (quantidade de municípios por Estado) e dados da Receita Federal do Brasil RFB (quantidade de municípios que celebraram convênio), montando-se a seguinte Tabela: Tabela 3 Quantidade de Municípios por Estado que Celebraram Convênio Região Norte Municípios Conveniados % Acre ,00% Amazonas ,45% Amapá ,25% Rondônia ,08% Roraima ,00% Pará ,29% Tocantins ,00% Continua...

20 19 Região Nordeste Municípios Conveniados % Maranhão ,60% Ceará ,07% Rio Grande do Norte ,78% Pernambuco ,70% Paraíba ,04% Sergipe ,33% Alagoas ,84% Bahia ,51% Piauí ,00% Região Sudeste Municípios Conveniados % Minas Gerais ,44% São Paulo ,70% Rio de Janeiro ,74% Espírito Santo ,79% Região Sul Municípios Conveniados % Rio Grande do Sul ,73% Santa Catarina ,06% Paraná ,87% Região Centro Oeste Municípios Conveniados % Mato Grosso ,25% Mato Grosso do Sul ,20% Distrito Federal 1 0 0,00% Goiás ,67% Total ,43% Fonte: Consulta realizada no dia 29/05/2012 sítio da RFB. Sintetizando por regiões para melhor visualização, assim ter-se-iam: Tabela 4 Comparação entre Regiões do Brasil Regiões do Brasil Total de Municípios Conveniados % Região Norte ,72% Região Nordeste ,53% Região Sudeste ,83% Região Sul ,94% Região Centro Oeste ,24% Fonte: Elaborada pelo autor. Verificando a Região Nordeste, em especial, pode-se observar que apenas 7,53 % dos municípios nordestinos celebraram convênio com a RFB, a fim de fiscalizar e arrecadar o ITR. Um número bastante pequeno se comparado com as demais regiões do Brasil. No Estado do Ceará, com seus 184 municípios, apenas 13 deles oficializaram o convênio, perfazendo uma percentagem de 7,07%, bem próxima da média da Região Nordeste. Com estes dados, fica evidente a necessidade de entender o porquê da Região Nordeste, mais precisamente o Estado do Ceará, possuir números de adeptos tão baixos. Inicialmente pode-se chegar a alguns questionamentos, dentre eles, se haveria potencial arrecadatório deste imposto no Estado do Ceará, se há viabilidade de sua implantação ou mesmo vontade política.

21 20 2 ASPECTOS GERAIS SOBRE O ESTADO DO CEARÁ 2.1 Caracterização territorial do Estado do Ceará: limites, regionalizações e meio ambiente Segundo o informe Ceará em Números (2010), publicado pelo Instituto de Pesquisa do Estado do Ceará (IPECE), o Estado do Ceará possui como limites ao Norte o Oceano Atlântico, ao Sul o Estado de Pernambuco, ao Leste os Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba e a Oeste o Estado do Piauí, possuindo uma área de ,6 km², correspondendo a 9,58% da Região Nordeste e a 1,75% da área do Brasil. Sua posição geográfica privilegiada o favorece devido à proximidade em relação a regiões como o Continente Africano, a América do Norte e a Europa, permitindo excelentes condições para o desenvolvimento do comércio exterior e do turismo internacional. O Ceará apresenta 93% de seu território em região do semiárido nordestino, com clima predominantemente Tropical Quente Semiárido, abrangendo uma área de ,9 km², ou seja, 67,9% do Estado, cobrindo um total de 98 sedes municipais. No que tange à ocorrência dos tipos de solos, o Estado possui três tipos preponderantes de solos, sendo os de maior ocorrência os solos do tipo Neossolos, com cerca de ,5 km² ou 35,96% da área do Estado. O segundo tipo de solo com maior ocorrência são os Argissolos, com ,6 km² ou 24,67% e o terceiro refere-se aos Luvissolos, com 16,72% da área total do Estado ou ,6 km². O conhecimento do local de ocorrência dos diversos tipos de solos é importante, na medida em que apresenta utilidade ao contexto social e econômico, estando ligados aos demais recursos físicos ou quando integrado a um levantamento de recursos naturais. No Ceará, de uma forma geral, os solos apresentam-se com pouca profundidade, deficiências hídricas, pedregosidade e, principalmente, susceptibilidade à erosão, o que exige a prática de ações conservacionistas para melhor aproveitamento de suas potencialidades. Quanto à vegetação, a caatinga é a mais abrangente, ocupando 69,2% da área total do Estado. Além da área litorânea e da caatinga, o Ceará abriga importantes regiões serranas, algumas com picos cujas altitudes excedem os metros, como, por exemplo, o Pico Alto de Guaramiranga, com uma altitude de 1.112m, e o Pico da Serra Branca entre os Municípios de Monsenhor Tabosa e Catunda, com 1.154m. Com relação à evolução político-administrativa, em 1940 existiam 87 municípios, saltando atualmente para 184 municípios, ou seja, um crescimento de 111,5%. Quanto à Região

22 21 Metropolitana de Fortaleza, ao analisar a sua evolução político-administrativa, observa-se que em 1973 existiam 5 municípios, passando, atualmente para 15 municípios, refletindo um crescimento acumulado da ordem de 200%. 2.2 Aspectos importantes sobre a estrutura fundiária do Ceará Iniciando a análise dos dados divulgados pelo IBGE, através dos Censos Agropecuários realizados ao longo dos anos, pode-se verificar, conforme Tabelas 5 e 6, o número de estabelecimentos agropecuários divididos em faixa de hectares (ha), bem como a dimensão do tamanho de suas áreas também classificadas por faixas em hectares (ha), dispostos em uma série histórica de 36 anos (de 1970 a 2006): Tabela 5 Número de Estabelecimentos Agropecuários por Faixas de Terra CE Período Menos de 10 ha 10 a menos de 100 ha 100 a menos de 1000 ha 1000 ha e mais Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1940/1996. Até 1996, dados extraídos de: Estatísticas do Século XX. Rio de Janeiro: IBGE, Tabela 6 Área dos Estabelecimentos Agropecuários por Faixas de Terra CE Período Menos de 10 ha 10 a menos de 100 ha 100 a menos de 1000 ha 1000 ha e mais Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1920/2006. Até 1996 dados extraídos de: Estatísticas do Século XX. Rio de Janeiro: IBGE, Pode-se verificar, conforme a Tabela 5, que existe um aumento contínuo do número de estabelecimentos agropecuários que possui menos de 10 ha. Na verdade, se for considerado em números relativos, verifica-se um aumento de 114,47% de 1970 a Efeito inverso

23 22 verificou-se nos estabelecimentos agropecuários que possuem mais de 1000 ha, onde se pode constatar um decréscimo relativo de 44,91%. Apenas com a análise desta Tabela 5, se pode verificar uma falsa impressão de desconcentração de terra, pelo fato do aumento do número de pequenos estabelecimentos agropecuários. Entretanto, condensando as Tabelas 5 e 6 em uma só Tabela 7 (abaixo), podese verificar melhor a situação fundiária no Estado do Ceará, no ano de 2006: Tabela 7 Número de Estabelecimentos por Área (ha) Grupo de Área Total (ha) N de Estabelecimentos Área dos Estabelecimentos (ha) Frequência % Frequência % Menos de ,40% ,74% 10 a menos de ,06% ,60% 100 a menos de ,34% ,22% 1000 ha e mais 682 0,20% ,45% TOTAL Fonte: Elaborada pelo autor. Verifica-se, também, que o pequeno proprietário rural que possui menos de 10 ha, representa 75,40% do universo total de estabelecimentos agropecuários, entretanto, a área para si disponível representa apenas 6,74% da área total. Demonstrando, desta forma, muita discrepância entre quantidade de estabelecimentos agropecuários e quantidade de área disponível. Agora visualizando a situação dos grandes estabelecimentos, pode-se concluir que eles são apenas 0,20% do total, possuem área superior a 1000 ha e concentram quase 19% da área total disponível. 2.3 Índice de Gini no Estado do Ceará Partindo desse pressuposto de análise inicial de concentração de terra, é possível verificar, através de índice estatístico (Índice de Gini), o grau de concentração de terra no Estado do Ceará, pois o ITR tem como a base de cálculo o Valor da Terra Nua, grandeza que não sofre variação em função do grau de utilização, tendo como consequência que quem mais utiliza a terra, ou seja, mais produz, paga menos imposto, e quem mantém propriedade improdutiva, paga mais imposto, dependendo do grau de utilização e de concentração. Hoffman (1998) comenta que o Índice de Gini é utilizado quase sempre na análise da distribuição da renda, entretanto, é possível utilizá-lo para medir o grau de desigualdade de

24 23 qualquer distribuição estatística, pois frequentemente, as palavras desigualdades e concentração são utilizadas como sinônimos. No caso específico do estudo da estrutura fundiária, esse índice mede a concentração da posse da terra, ou seja, grandes extensões de terras nas mãos de um número reduzido de proprietários. O valor do Índice de Gini pode variar entre 0 e 1. O valor 0 representa desconcentração total, ou seja, todas as unidades da distribuição possuem o mesmo valor de frequência. Quando igual a 1, ele expressará o grau máximo de concentração, implicando que uma unidade da distribuição é responsável pela totalidade dos recursos, sendo as demais unidades representadas pelo valor 0 de frequência. Nesse sentido, o Censo Agropecuário divulgou o Índice de Gini dos estabelecimentos agropecuários cadastrados no referido Censo conforme Tabela abaixo: Tabela 8 Evolução do Índice de Gini, segundo as Unidades da Federação Estado Brasil 0,857 Rondônia 0,655 Acre 0,619 Amazonas 0,819 Roraima 0,751 Pará 0,827 Amapá 0,864 Tocantins 0,714 Maranhão 0,923 Piauí 0,896 Ceará 0,815 Rio Grande do Norte 0,853 Paraíba 0,842 Pernambuco 0,829 Alagoas 0,858 Sergipe 0,858 Bahia 0,84 Minas Gerais 0,77 Espírito Santo 0,671 Rio de Janeiro 0,815 São Paulo 0,77 Paraná 0,749 Santa Catarina 0,682 Rio Grande do Sul 0,763 Mato Grosso do Sul 0,86 Mato Grosso 0,909 Goiás 0,766 Distrito Federal 0,776 Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1985/ ,856 0,765 0,717 0,808 0,813 0,814 0,835 0,726 0,903 0,873 0,845 0,852 0,834 0,821 0,863 0,846 0,834 0,772 0,689 0,79 0,758 0,741 0,671 0,762 0,822 0,87 0,74 0,801 0,854 0,717 0,716 0,837 0,664 0,822 0,852 0,792 0,864 0,855 0,861 0,824 0,822 0,825 0,871 0,821 0,84 0,795 0,734 0,798 0,804 0,77 0,682 0,773 0,856 0,865 0,776 0,818

25 24 Para efeito de classificação da concentração, medida pelo Índice de Gini, utilizou-se a escala proposta por Câmara (1949) e apresentada na Tabela 9 (abaixo), para classificar o Estado do Ceará. Tabela 9 Classificação quanto à Concentração Índice de Gini De 0,000 a 0,100 De 0,101 a 0,250 De 0,251 a 0,500 De 0,501 a 0,700 De 0,701 a 0,900 Acima de 0,900 Fonte: Câmara (1949). Classificação Concentração nula Concentração nula a fraca Concentração fraca a média Concentração média a forte Concentração forte a muito forte Concentração muito forte a absoluta Com a apresentação da Tabela proposta por Câmara, pode-se observar que o Estado do Ceará se encontra inserido na faixa referente à denominação concentração forte a muito forte, demonstrando assim, por este índice estatístico, que o Estado necessita de políticas públicas que proporcionem uma melhor utilização da terra, para que se possa promover a tão almejada e benéfica desconcentração, seja para fins de reforma agrária ou políticas de incentivo de aumento ao pequeno produtor rural. 2.4 Utilização das terras e produção econômica Conforme dados do Censo Agropecuário, a utilização das terras dos Estabelecimentos Agropecuários no Estado do Ceará no ano de 2006 é caracterizada da seguinte forma: Período Lavouras permanentes Tabela 10 Utilização das Terras (ha) no Estado do Ceará Lavouras temporais Pastagens naturais Pastagens plantadas Matas naturais Matas plantadas Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1920/2006. Até 1996, dados extraídos de: Estatísticas do Século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 2007.

26 25 A utilização da terra pelos estabelecimentos se caracteriza pela predominância de Matas e Pastagens. Pois da área Total de ha, ha (26%) são provenientes da atividade de Lavoura, ha (35%) de Pastagem e ha (39%) pertencente a Matas e Florestas. Quanto ao valor da Produção Econômica que compreende a Animal, Vegetal e Agroindústria no ano de 2006, seus valores foram divulgados respectivamente em R$ ,328, R$ ,996 e R$ ,079. Portanto, na questão econômica, a riqueza maior gerada refere-se à Produção Vegetal.

27 26 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS E SELEÇÃO DE MODELOS 3.1 Base de dados Para realizar o estudo proposto neste trabalho, foram obtidos dados referentes à arrecadação do Imposto Territorial Rural no Estado do Ceará junto à Receita Federal do Brasil (RFB), bem como a quantidade e identificação dos municípios optantes por realizar o convênio junto a este órgão federal. Quanto ao valor repassado aos municípios cearenses, referentes à quota-parte que lhe são de direito prevista na Constituição Federal, após as deduções previstas na legislação, foram obtidos dados junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), referentes ao exercício de Os dados agropecuários a nível municipal, referentes ao número de estabelecimentos agropecuários, áreas dos estabelecimentos, utilização da terra, valor da produção, valor dos bens e Índice de Gini, foram obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da publicação do Censo Agropecuário Brasileiro A Tabela 11 a seguir descreve as variáveis utilizadas. Tabela 11 Descrição dos Dados ACRONIMIA DESCRIÇÃO UNIDADE VALORES ASSUMIDOS AR_MUNICIPIO Área do Município Hectares (ha) Valor de medida GINI Índice de Gini Numeral 0 a 1 - conf. Concentração RFB Convênio com a RFB Binária 0 - não conveniado 1 conveniado ITR50 ITR Quota parte 50% Real (R$) Valor monetário NUM_ESTAB Total de Estabelecimentos Numeral Valor numérico AR_ESTAB Área total dos Estabelecimentos Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA Área Média por Estabelecimento Hectares (ha) Valor de medida COBERTURA Índice de Cobertura (área dos estabelecimentos / área município) Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_LAV Total de Estabelecimentos que Utilizam Lavoura Numeral Valor numérico AR_ESTAB_LAV Área Total dos Estabelecimentos que Utilizam Lavoura Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA_LAV Área Média por Estabelecimento que Utilizam Lavoura Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_PAST Total de Estabelecimentos que Utilizam Pastagem Numeral Valor numérico AR_ESTAB_PAST Área Total dos Estabelecimentos que Utilizam Pastagem Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA_PAST Área Média por Estabelecimento que Utilizam Pastagem Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_MATAS Total de Estabelecimentos que Possuem Matas e Florestas Numeral Valor numérico AR_ESTAB_MATAS Área Total dos Estabelecimentos que Possuem Matas e Florestas Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA_MATAS Área Média por Estabelecimento que possuem Matas e Florestas Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_AGROFLO Total de Estabelecimentos que Utilizam Sistema Agroflorestal Numeral Valor numérico Continua...

28 27 ACRONIMIA DESCRIÇÃO UNIDADE VALORES ASSUMIDOS AR_ESTAB_AGROFLO Área Total dos Estabelecimentos que Utilizam Sistema Agroflorestal Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA_AGROFLO Área Média por Estabelecimento que Utilizam Sistema Agroflorestal Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_RES Total de Estabelecimentos que Utilizam a Terra de outra forma Numeral Valor numérico AR_ESTAB_RES Área Total dos Estabelecimentos que Utilizam a Terra de outra forma Hectares (ha) Valor de medida AR_ESTAB_MEDIA_RES Área Média por Estabelecimento que Utilizam a Terra de outra forma Hectares (ha) Valor de medida NUM_ESTAB_BENS Total de Estabelecimentos Com Bens Numeral Valor numérico VL_BENS Valor Total dos Bens Real (R$) Valor monetário VL_BENS_MEDIO-ESTAB Valor Médio dos Bens por Estabelecimentos Real (R$) Valor monetário VL_BENS_MEDIO_AREA Valor Médio dos Bens R$ por ha Real (R$) Valor monetário NUM_ESTAB_PROD_ANIMAL Total de Estabelecimentos com Produção Animal Numeral Valor numérico AREA_PROD_ANIMAL Área Total dos Estabelecimentos de Produção Animal Hectares (ha) Valor de medida VL_PROD_ANIMAL_MEDIO_AREA Valor Médio por Estabelecimento de Produção Animal R$ por ha Real (R$) Valor monetário NUM_ESTAB_PROD_VEG Total de Estabelecimentos com Produção Vegetal Numeral Valor numérico AREA_PROD_VEG Área Total dos Estabelecimentos de Produção Vegetal Hectares (ha) Valor de medida VL_PROD_VEG_MEDIO_AREA Valor Médio por Estabelecimento de Produção Vegetal R$ por ha Real (R$) Valor monetário NUM_ESTAB_PROD_AGROIND Total de Estabelecimentos com produção Agroindustrial Numeral Valor numérico AREA_PROD_AGROIND Área Total dos Estabelecimentos de Produção Agroindustrial Hectares (ha) Valor de medida VL_PROD_AGROIND_MEDIO_AREA Valor Médio por Estabelecimento de Produção Agroindustrial R$ por ha Real (R$) Valor monetário Fonte: Elaborado pelo autor. Na Tabela 12 apresentam-se as estatísticas descritivas da base de dados, composta por 184 observações (número de municípios cearenses). Tabela 12 Estatística Descritiva ACROSSEMIA N MUNICIPIOS MÉDIA DESVIO PADRÃO VLR. MINIMO VLR. MAXIMO AR_MUNICIPIO , , , ,4 GINI 184 0, , ,66 0,97 RFB 184 0, , ITR , , , ,12 NUM_ESTAB , , AR_ESTAB , , , ,9 AR_ESTAB_MEDIA , , ,83 102,38 COBERTURA 184 0, , ,07 2,4 NUM_ESTAB_LAV , , AR_ESTAB_LAV , ,64 375, ,69 AR_ESTAB_MEDIA_LAV 184 3, , ,55 14,85 NUM_ESTAB_PAST , , AR_ESTAB_PAST , ,41 81, ,8 AR_ESTAB_MEDIA_PAST , , , NUM_ESTAB_MATAS , , AR_ESTAB_MATAS , ,54 37, ,38 AR_ESTAB_MEDIA_MATAS , , ,91 166,92 NUM_ESTAB_AGROFLO , , AR_ESTAB_AGROFLO , , ,25 Continua...

29 28 ACROSSEMIA N MUNICIPIOS MÉDIA DESVIO PADRÃO VLR. MINIMO VLR. MAXIMO AR_ESTAB_MEDIA_AGROFLO , , ,48 NUM_ESTAB_RES , , AR_ESTAB_RES , ,501 11, ,57 AR_ESTAB_MEDIA_RES 184 4, , ,19 28,38 NUM_ESTAB_BENS , , VL_BENS , , ,4 VL_BENS_MEDIO-ESTAB , , , ,1 VL_BENS_MEDIO_AREA , , , ,32 NUM_ESTAB_PROD_ANIMAL , , AREA_PROD_ANIMAL , ,27 138, ,9 VL_PROD_ANIMAL_MEDIO_AREA , ,34 448, ,5 NUM_ESTAB_PROD_VEG , , AREA_PROD_VEG , ,97 133, ,7 VL_PROD_VEG_MEDIO_AREA , ,54 517, ,4 NUM_ESTAB_PROD_AGROIND , , AREA_PROD_AGROIND , , ,46 VL_PROD_AGROIND_MEDIO_AREA , , ,71 Fonte: Elaborado pelo autor. Com estes dados se pode inferir que o ITR médio recebido pelos municípios cearenses referentes à sua quota-parte (50%), após as devidas deduções previstas na legislação, ficou em torno de R$ 5.073,38 no ano de Verifica-se, também, que a média em hectares do tamanho dos estabelecimentos agropecuários gira em torno de 21,7 ha. Neste sentido, se tal média fosse utilizada para cálculo do ITR, nenhum estabelecimento no Estado estaria obrigado a recolher este imposto, pois conforme já comentado anteriormente, a Constituição prevê no art. 153, 4º, imunidade à pequena gleba, que conforme disposto em Lei Federal, esta seria caracterizada com área inferior a 30 ha no Estado do Ceará. 3.2 Potencial de arrecadação de ITR A decisão do município em aderir ou não ao convênio com a União para administrar o ITR passa pela seguinte análise: se o produto da arrecadação (receita de arrecadação do ITR), líquido de todos os seus custos administrativos, for maior que o repasse da União relativo àquele tributo (quota-parte da receita de ITR), correspondente a 50% do arrecadado naquele município líquido de destinações à saúde, educação, PASEP e outros condicionantes, então o município deve aderir ao convênio, caso contrário, é melhor permanecer recebendo da União o repasse da quota-parte. A análise acima pode ser sintetizada no diagrama abaixo:

30 29 Figura 1 Diagrama de Adesão I ŷ = ˆ X ẑ = 2 ŷ ẑ liq = ẑ - Custos ẑ liq> ITR50? N NÃO ADERE Rec. Líq. = ITR50 S ADERE AO CONVÊNIO Receita Líquida = Z liq Onde: ŷ = valor estimado para ITR50 ˆ = vetor de coeficientes da estimação X = vetor de variáveis independentes (definidas em 3.3) ẑ liq = ẑ - c c: medida dos custos de administração do tributo arcados pelo município que opte por administrá-lo ẑ: receita bruta da arrecadação de ITR ITR50: quota-parte da receita de ITR repassada pela União ao município que não opte por administrar o tributo. Para uma análise mais clara acerca dos resultados, criou-se uma medida de potencial de arrecadação do ITR definida da seguinte forma: PA = 100 * (ẑ liq /ITR50-1). Assim, PA = 10 significa que, caso haja adesão do Município ao convênio com a União para administrar o tributo, a arrecadação de ITR poderá ser 10% maior que o atual repasse da União para esse Município. Nessa esteira, é vantajoso para o Município aderir ao convênio sempre que PA for maior que zero.

31 30 Na análise desse trabalho consideraram-se três diferentes cenários, em função do custo de administração do tributo arcado pelo município que opte por administrá-lo. Tais cenários consideram custos de 20%, 30% e 50% da receita bruta de arrecadação de ITR, gerando, por consequência, medidas para potenciais de arrecadação para cada cenário (respectivamente PA20, PA30 e PA50). 3.3 Modelo econométrico Utilizou-se neste trabalho, para explicar o potencial arrecadatório dos municípios Cearenses, um modelo econométrico de Mínimos Quadrados Ordinários (OLS), tendo como variável dependente a arrecadação de ITR (quota-parte) dos municípios e como variáveis independentes as prospectadas a seguir Estudo prospectivo Neste estudo inicial se realiza uma discussão de análise gráfica e estatística; para isso, se divide as variáveis em dois grupos, com seus respectivos subgrupos. O primeiro diz respeito à forma de utilização da terra, que pode ser por: Lavoura, Pastagem, Matas e Florestas, Agroflorestal e Residual. Quanto à utilização da terra por meio do subgrupo Lavoura, a regressão apresenta os seguintes resultados: Tabela 13 Regressão para o Subgrupo Lavoura itr50 Coef. Std. Err. t P> t [95% Conf. Interval] num_estab_lav ar_estab_lav ar_estab_media_lav _cons Fonte: Elaborado pelo autor. Constata-se que a variável área dos estabelecimentos que utilizam lavoura (ar_estab_lav) está estatisticamente significante a 5%. Tal variável tem potencial explicativo para a arrecadação do ITR. Quanto à utilização da terra por meio de Pastagem, Matas e Florestas, a regressão apresenta os seguintes resultados por meio das Tabelas abaixo:

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